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Vasos Sanguíneos e Linfáticos - Anatomia - Super Material - SanarFlix

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SUMÁRIO
SISTEMA ARTERIAL
1. Cabeça, Pescoço e Membros Superiores ......... 7
2. Abdome .......................................................................19
3. Pelve E Membros Inferiores .................................27
SISTEMA VENOSO
1. Cabeça, Pescoço e Membros Superiores: ......34
2. Tórax .............................................................................38
3. Abdome .......................................................................41
DRENAGEM LINFÁTICA
1. Cabeça E Pescoço ...................................................49
2. Tórax E Membros Superiores ..............................51
3. Membros Inferiores E Pelve ...............................52
Referencias Bibliograficas .........................................57
3SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Os sistemas Arterial e Venoso são 
responsáveis pela irrigação e drena-
gem do sangue das estruturas corpó-
reas. Estes sistemas carregam muitas 
características em comum em relação 
a seus trajetos e constituições, po-
rém, do ponto de vista histológico, as 
artérias e veias têm distinções impor-
tantes, relacionadas às suas funções, 
como visto na tabela abaixo: 
CARACTERÍSTICA ARTÉRIA VEIA
Distribuição Artéria → Arteríola → Capilares Capilares → Vênulas → Veias
Túnica Íntima Endotélio Endotélio
Túnica média
Espessa, com abundantes fibras 
elásticas
Delgada, sem fibras elásticas
Túnica adventícia Tecido Conjuntivo Frouxo Tecido Conjuntivo Frouxo
Espessura da Parede Maior, devido a túnica Média Menor
Diâmetro da luz Menor, pela maior pressão Maior, pela menor pressão
Válvulas
Presentes apenas na Aorta e Tronco 
Pulmonar
Presentes
Tabela 1. Arterias x Veias. Fonte: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição. 
Figura 1. Túnicas arteriais Fonte: Retiradas do site https://www.sanarflix.com.br 
4SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 2. Túnicas venosas Fonte: Retiradas do site https://www.sanarflix.com.br
O Sistema Vascular Humano funcio-
na com base num sistema de circula-
ção dupla centrado no coração, um 
sistema de ejeção que conta com 4 
câmaras: Átrio e Ventrículo Direitos 
e Esquerdos. O sangue arterial, sa-
ído do ventrículo esquerdo, vai para 
todas as regiões do corpo na chama-
da circulação Sistêmica, por meio da 
Artéria Aorta, e volta como sangue 
venoso para o átrio direito por meio 
das Veias Cavas, sendo levado, em 
seguida, para ventrículo direito, que 
encaminha o sangue para os pul-
mões pelas Artérias Pulmonares, 
na chamada circulação Pulmonar, 
que visa reestabelecer a oxigenação 
do sangue. Após processo de Hema-
tose (troca de gás carbônico por gás 
oxigênio nos Alvéolos Pulmonares), 
o sangue agora arterial volta para o 
átrio esquerdo por meio das Veias 
Pulmonares, para depois ser levado 
ao ventrículo esquerdo, onde será im-
pulsionado pela artéria aorta e reini-
ciará toda a circulação sistêmica.
5SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 3. Circulação Sistêmica e Pulmonar. Fonte: Retirada do Moore 7ª edição.
SISTEMA ARTERIAL
O Sistema Arterial se inicia na saída 
da Aorta do Ventrículo Esquerdo. Tal 
vaso se divide em 3 porções: Ascen-
dente, Arco da Aorta e Descendente. 
A porção Ascendente é a única par-
te da Aorta revestida por pericárdio, 
localizada no Mediastino Médio, se 
situando até o nível de 2ª articulação 
esternocostal, dando origem às Ar-
térias Coronárias. Em seguida, surge 
o Arco da Aorta, uma porção que se 
situa acima da 2ª articulação esterno-
costal no Mediastino Superior (o Arco 
tem sua origem e seu término neste 
nível), emitindo, de maneira clássica, 
3 ramos: Tronco Braquiocefálico, que 
emite a Artéria Subclávia Direita e a 
Artéria Carótida Comum Direita; Ar-
téria Carótida Comum Esquerda e 
Artéria Subclávia Esquerda. Após tal 
trajeto, o Arco da Aorta se continua 
como Aorta Descendente no Medias-
tino Posterior, que pode ser dividida 
em Aorta Torácica, do nível vertebral 
T4 até o nível T12, e Aorta Abdomi-
nal, que se inicia ao nível vertebral de 
T12 até o nível de L4, onde se bifurca 
em Artérias Ilíacas Comuns.
6SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 4. Aorta. Fonte: Retirada do site https://www.sanarflix.com.br
SAIBA MAIS!
Variações anatômicas do arco da aorta:
Os ramos do Arco da Aorta têm grande variabilidade, de forma que o padrão descrito, no qual 
o Arco dá origem ao Tronco Braquiocefálico, Carótida Comum Esquerda e Subclávia Esquer-
da é encontrado em aproximadamente 65% das pessoas. O segundo padrão mais comum, 
que é encontrado em 27% da população, ocorre com a emissão da Artéria Carótida Esquerda 
do Tronco Braquiocefálico, de forma que o Arco da Aorta só emite dois ramos: Tronco Bra-
quiocefálico e Subclávia Esquerda. O terceiro padrão mais comum é quando o Arco da Aorta 
dá origem a Artéria Vertebral Esquerda, sendo este padrão presente em 5% da população. 
O quarto padrão mais comum ocorre quando o Tronco Braquiocefálico não se forma e o Arco 
da Aorta emite as duas Carótidas Comuns e duas Subclávias. Enquanto que, o quinto padrão 
mais comum é constituído pela saída de dois Troncos Braquiocefálicos. 
7SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 5. Possíveis variações do Arco Aórtico. Fonte: retirada do site https://www.sanarflix.com.br (Adaptada).
1. CABEÇA, PESCOÇO E 
MEMBROS SUPERIORES
A vascularização da região de ca-
beça e pescoço é feita basicamente 
pelas Artérias Carótidas Internas e 
Externas, ramos da Artéria Carótida 
Comum. Há também contribuição da 
Artéria Subclávia, que supre o Mem-
bro Superior em sua totalidade.
Figura 6. Arco da Aorta. Fonte: Retirada do Gray’s 40ª edição
8SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
A Artéria Carótida Interna é en-
volvida pela Bainha Carótica e tem 
sua extensão dividida em 4 porções: 
Cervical, localizada no Pescoço; Pe-
trosa, que passa pelo Canal Carotí-
deo e se insere na parte Petrosa do 
Osso Temporal; Cavernosa, que pas-
sa pelo Seio Cavernoso, juntamente 
ao Nervo Abducente; Cerebral, que 
lança a Artéria Oftálmica e seus ra-
mos: Artéria Central da Retina, que 
emite ramos para dentro da retina; 
Artéria Lacrimal, que emite ramos 
para a Glândula Lacrimal; Artéria Su-
pra-orbital, que irriga o Músculo Le-
vantador da Pálpebra Superior, Seio 
Frontal, Pálpebra Superior, Pele da 
Fronte e Couro Cabeludo; Artéria Et-
moidal Posterior, que irriga Células 
Etmoidais Posteriores e mucosa na-
sal; Artéria Etmoidal Anterior, que 
irriga Células Etmoidais Anteriores 
e mucosa nasal; Artéria Dorsal do 
Nariz, que realiza anastomose com a 
Artéria Angular (Ramo da Artéria 
Facial); e Artéria Supratroclear, que 
irriga Couro Cabeludo e Fronte. Ao 
fim de seu trajeto, a Artéria Carótida 
Interna emite seus ramos terminais: 
Artéria Cerebral Anterior, Cerebral 
Média e Artéria Comunicante Pos-
terior, que contribuem com irrigação 
do Encéfalo. 
Figura 7. Artéria Oftálmica Fonte: Retirada do Moore 7ª edição 
9SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
A Artéria Carótida Externa, respon-
sável pelo suprimento arterial das es-
truturas externas do crânio, emite as 
Artéria Tireóidea Superior, Artéria 
Faríngea Ascendente, Artéria Lin-
gual, Artéria Facial, Artéria Occipi-
tal, Artéria Auricular Posterior, Ar-
téria Temporal Superficial e Artéria 
Maxilar.
SAIBA MAIS!
Bainha carótica
A Bainha Carótica é um revestimento fascial que comunica a região cervical com a região cra-
niana, sendo composta, anteriormente, pela fusão das Lâminas Cervicais Superficial e Pré-
-Traqueal; e, posteriormente, pela Lâmina Cervical Pré-Vertebral, contendo estruturas vascu-
lonervosas como: Artérias Carótida Comum e Interna, Veia Jugular Interna, Nervos Vago, Seio 
Carótico, Fibras Nervosas Simpáticas e Linfonodos Cervicais Profundos.
Figura 8. Vascularização Facial. Fonte: Retirada do Moore 7ª edição
A Artéria Tireóidea Superior emi-
te as Artérias Infra-hioidea, Crico-
tireoidea e Laríngea Superior para 
estruturas homônimas, além dos Ra-
mos Glandulares Anterior, Poste-
rior e Laterais para Glândula Tireoide.
AArtéria Faríngea Ascendente 
emite ramos para Faringe, Múscu-
los Pré-Vertebrais, Orelha Média e 
Meninges, enquanto a Artéria Lin-
gual, que passa profundamente ao 
Músculo Hioglosso, emite as artérias: 
Supra-hioidea, que irriga Músculos 
10SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Supra-hioideos; Artéria Dorsal da 
Língua, que irriga o terço posterior da 
Língua; Artéria Sublingual, que irri-
ga a Glândula Sublingual e tem seu 
trajeto entre os Músculo Genioglosso 
e Milohióideo; e Artéria Profunda da 
Língua (Artéria Ranina), que se lo-
caliza no interior da Língua, irrigando 
corpo desta.
A Artéria Facial origina-se em co-
mum com a Artéria Lingual, cruza a 
Mandíbula, o Músculo Bucinador e a 
Maxila, emitindo como ramos a Arté-
ria Labial Inferior, que irriga o lábio 
inferior; Artéria Labial Superior, que 
irriga o lábio superior; Artéria Nasal 
Lateral, que irriga a pele da asa e dor-
so do Nariz; e Artéria Angular, que 
se anastomosa com a Artéria Dorsal 
do Nariz, ramo da Artéria Oftálmica.
A Artéria Occipital, o 1º ramo pos-
terior, tem seu trajeto superficial e 
termina se ramificando na região do 
Couro Cabeludo, onde faz suprimen-
to arterial.
A Artéria Auricular Posterior, 2º 
ramo posterior, ascende entre o Me-
ato Acústico Externo e o Processo 
Mastoide, suprindo músculos adja-
centes, Glândula Parótida, Orelha e 
Couro Cabeludo.
A Artéria Temporal Superficial emi-
te os ramos: Artéria Facial Trans-
versa, que cruza superficialmente 
o Músculo Masseter para irrigar a 
Glândula Parótida, Ducto Parótico, 
Músculo Masseter e pele da Face; e 
Ramos Frontal e Parietal, respon-
sáveis pelo suprimento do Couro 
Cabeludo.
A Artéria Maxilar origina-se pos-
teriormente ao Colo da Mandíbula, 
emitindo os vasos: Artéria Alveo-
lar Inferior, que adentra no Forame 
Mandibular, irrigando Osso Mandí-
bula, Dentes Mandibulares, Mento e 
Músculo Milo-hioideo; Artéria Me-
níngea Média, que entra pelo Forame 
Espinhoso para suprir os envoltórios 
cefálicos; Artéria Bucal, que entra 
no Músculo Bucinador para irrigá-lo, 
juntamente com as estruturas do Mo-
díolo da Boca; Artéria Infra-Orbital 
que, em sua parte pterigopalatina, 
entra na Fissura Orbital Inferior para 
suprir dentes maxilares, Seio Maxilar, 
região infratemporal da face e mús-
culos extraoculares, como Oblíquo 
Inferior e Reto Inferior; Artéria Es-
fenopalatina, que atravessa o Fora-
me Esfenopalatino para irrigação da 
Cavidade Nasal por meio dos ramos: 
Artérias Nasais Posteriores Late-
rais, Ramos Septais Posteriores e 
Artéria Nasopalatina.
11SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 9. Artéria Carótida Externa. Fonte: Retirada do Moore 7ª edição
O Polígono de Willis é uma estru-
tural arterial, de formato pentagonal, 
responsável pela irrigação dos com-
ponentes intracranianos do Sistema 
Nervoso Central, localizado na base 
do Crânio. Tal estrutura é formada 
pela anastomose de diversos vasos: 
As Artérias Vertebrais direita e es-
querda, originárias da 1ª parte da 
Artéria Subclávia, se unem forman-
do a Artéria Basilar, que emite a Ar-
téria Cerebral Posterior. Além dis-
so, as Artérias Carótidas Internas, 
originárias das Artérias Carótidas 
Comuns, têm 4 ramos terminais: Ar-
téria Cerebral Anterior e Artéria 
Cerebral Média, que se anastomo-
sam no Polígono de Willis; Artéria 
Cerebral Anterior, que origina a Ar-
téria Comunicante Anterior; e Ar-
téria Comunicante Posterior, que 
conecta a Circulação Anterior (Caro-
tídea) com a circulação posterior tam-
bém no Polígono. 
12SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 10. Polígono de Willis. Fonte: Retirada do Netter 6ª edição.
A Artéria Subclávia, derivada do 
Arco da Aorta, supre estruturas situ-
adas nas regiões de Cabeça, Pescoço 
e Membros Superiores. Seu trajeto ini-
cial se dá posteriormente ao Músculo 
Escaleno Anterior, em direção supe-
rior, até o nível da segunda costela, 
quando começa a sua descida em 
direção ao membro superior, poste-
riormente à parte média do Osso Cla-
vícula. O Músculo Escaleno Anterior 
apresenta grande importância para o 
entendimento da Artéria Subclávia, 
visto que a artéria é, didaticamente, 
dividida em 3 partes, medial, poste-
rior e lateral, de acordo com seu posi-
cionamento relativo ao músculo.
A 1ª porção da Artéria Subclávia, 
situada medialmente ao Músculo 
Escaleno Anterior, emite os ramos: 
Artéria Vertebral, Artéria Torácica 
Interna e Tronco Tireocervical.
A Artéria Vertebral pode ser dividida 
em 5 partes, de acordo com a região 
corpórea onde esteja localizada: Cer-
vical; Pré-Vertebral; Transversária, 
ao atravessar os Forames Transver-
sários das vértebras cervicais; Atlân-
tica, durante sua passagem posterior 
pela vértebra cervical C1 (Atlas), em 
direção ao Forame Magno; e Intra-
craniana, após atravessar o Forame 
Magno. Tal artéria emite ramos ape-
nas em sua porção Intracraniana, 
emitindo ramos para Bulbo, Medula 
Espinal e Cerebelo. Após tal trajeto, se 
une a Artéria Vertebral contralateral, 
13SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
formando o Círculo Arterial do Cére-
bro (Polígono de Willis).
A Artéria Torácica Interna tem tra-
jeto descendente pela face interna da 
parede torácica, lateralmente ao Osso 
Esterno, posteriormente aos Múscu-
los Intercostais Internos até a 6ª Car-
tilagem Intercostal, quando a artéria 
sai da Cavidade Torácica, emitindo 
seus ramos terminais. Durante seu 
trajeto, emite as Artéria Intercostais 
Anteriores, que seguem em direção 
lateral do 1º até o 6º Espaço Intercos-
tal Anterior, próximas a margem infe-
rior das costelas, formando um feixe 
vasculonervoso. Tais artérias suprem 
os músculos intercostais, peitorais, 
mamas e pele da região. Ao sair da 
cavidade torácica a Artéria Torácica 
Interna lança seus ramos terminais: 
Artéria Epigástrica Superior e Ar-
téria Musculofrênica. A Epigástrica 
Superior é a continuação direta da 
Torácica Interna e tem seu trajeto si-
tuado internamente à bainha do Mús-
culo Reto do Abdome, estabelecendo 
uma anastomose com a Artéria Epi-
gástrica Inferior, derivada da Arté-
ria Ilíaca Externa, na região umbilical. 
Supre a porção superior do Músculo 
Reto do Abdome. A Artéria Muscu-
lofrênica, por sua vez, desce ao lon-
go da cartilagem costal em direção 
ao Diafragma, terminando perto do 
último espaço intercostal, após lançar 
Artérias Intercostais Anteriores, 
responsáveis pela irrigação dos 7º ao 
9º Espaços Intercostais Anteriores e 
músculos intercostais presentes nes-
sas regiões. A Artéria Musculofrê-
nica supre o Músculo Diafragma e 
músculos intercostais.
O terceiro ramo da 1ª parte da Ar-
téria Subclávia é o Tronco Tireo-
cervical, que emite 3 ramos para a 
região cervical: Artéria Tireóidea In-
ferior, Artéria Cervical Ascenden-
te, Artéria Cervical Transversa; e 1 
ramo para a região do dorso: Artéria 
Supraescapular.
A Artéria Tireóidea Inferior ascen-
de na região cervical em direção a 
Glândula Tireoide e supre a sua por-
ção inferior, assim como as Glându-
las Paratireoides, Traqueia, Esôfago e 
músculos adjacentes a essas estrutu-
ras. Além disso, emite a Artéria La-
ríngea Inferior, que contribui com a 
irrigação da Laringe.
A Artéria Cervical Ascendente envia 
Ramos Musculares para os músculos 
laterais da parte superior do pescoço 
e Ramos Espinhais para os Forames 
Intervertebrais. A Artéria Cervical 
Transversa, em seu percurso, pas-
sa acima do Músculo Omo-hioideo, 
se dividindo em ramos superficial 
e profundo abaixo do Músculo Tra-
pézio; ocasionalmente, pode dar ori-
gem a Artéria Dorsal da Escápula, 
que contribui com a irrigação da face 
posterior do Osso Escápula. A Arté-
ria Supraescapular segue para face 
posterior para irrigação de músculos 
da face posterior do Osso Escápula.
14SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Na 2ª porção da Artéria Subclá-
via, situada posteriormente ao Mús-
culo Escaleno Anterior, há emissão 
do Tronco Costocervical, que emite 
dois ramos terminais: Artéria Cervi-
cal Profunda e Artéria Intercostal 
Suprema. A Artéria Cervical Pro-
funda vai para a região cervicalpos-
terior para suprir os músculos cervi-
cais profundos posteriores. A Artéria 
Intercostal Suprema dá origem as 
duas primeiras Artérias Intercos-
tais Posteriores que irrigam os dois 
primeiros Espaços Intercostais em 
sua porção posterior.
Na 3ª porção da Artéria Subclá-
via, situada lateralmente ao Músculo 
Escaleno Anterior, pode-se originar, 
ocasionalmente, a Artéria Dorsal da 
Escápula. 
Tal artéria continua-se como Artéria 
Axilar ao passar pela Margem Exter-
na da Primeira Costela, sendo dividi-
da pelo Músculo Peitoral Menor em 3 
partes, Medial, Posterior e Lateral, de 
acordo com seu posicionamento rela-
tivo ao músculo.
Figura 11. Artéria Subclávia Fonte: Retirada do site https://www.sanarflix.com.br
A 1ª parte da Artéria Axilar está 
situada entre a Margem Externa da 
Primeira Costela e a Margem Medial 
do Músculo Peitoral Menor, sendo 
envolvida pela bainha axilar, emitin-
do a Artéria Torácica Superior, res-
ponsável pela irrigação dos músculos 
Subclávio, Serrátil Anterior e Peitorais 
Maior e Menor. Geralmente a Toráci-
ca Superior se anastomosa com as 
Artérias Intercostais Anteriores ou 
Torácica Interna.
A 2ª parte da Artéria Axilar está 
situada posteriormente ao Múscu-
lo Peitoral Menor, emitindo dois ra-
mos: Artéria Toracoacromial, que 
perfura a Fáscia Clavipeitoral; e Ar-
téria Torácica Lateral, que segue o 
Músculo Peitoral Menor até a parede 
15SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
torácica, onde irriga os Músculos Pei-
torais Maior e Menor, Serrátil Anterior 
e Intercostais, além da face lateral da 
Mama.
A 3ª parte da Artéria Axilar está 
situada entre a margem lateral do 
Músculo Peitoral Menor e a Margem 
Inferior do Músculo Redondo Maior, 
emitindo 3 ramos: Artéria Subes-
capular e Artérias Circunflexas 
Umerais Anteriores e Posteriores. 
A Artéria Subescapular desce ao 
longo da margem lateral do Osso 
Escápula.
A Artéria Circunflexa Umeral Ante-
rior tem extensão menor, segue em 
sentido lateral, profundamente aos 
músculos Coracobraquial e Bíceps 
Braquial. Já a Artéria Circunflexa 
Umeral Posterior é maior e atraves-
sa o Espaço Quadrangular juntamen-
te com o Nervo Axilar para contribuir 
com a irrigação da Articulação do Om-
bro e músculos da região, como Del-
tóide, Redondos e parte do Músculo 
Tríceps. Ao final de seus percursos, as 
duas artérias se anastomosam.
Figura 12. Artéria Subclávia. Fonte: Retirada do Netter 6ª edição
16SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
A Artéria Braquial, continuação da 
Artéria Axilar, começa na margem 
inferior do Músculo Redondo Maior, 
se estendendo até a Fossa Cubital, 
acompanhando o Nervo Mediano 
cursando com a emissão de Ramos 
Musculares responsáveis pela irriga-
ção dos músculos presentes no bra-
ço. Além disso, tal artéria é a origem 
de diversas outras artérias, como: 
Artéria Profunda do Braço (Bra-
quial Profunda), Artérias Colate-
rais Ulnares Superior e Inferior, e 
seus ramos terminais: Artéria Ra-
dial e Ulnar. A Artéria Profunda do 
Braço acompanha o nervo radial em 
seu trajeto e se divide em ramos co-
laterais médio e radial, que participam 
das anastomoses periarticulares do 
cotovelo. A Artéria Colateral Ulnar 
Superior acompanha o nervo ulnar 
posteriormente ao Epicôndilo Medial 
do Úmero; e a Artéria Colateral Ul-
nar Inferior segue inferomedialmen-
te anterior ao Epicôndilo Medial do 
Úmero.
A Artéria Ulnar inicialmente acom-
panha o Nervo Mediano e, a partir da 
metade distal do antebraço, passa a 
acompanhar o Nervo Ulnar, contri-
buindo para anastomoses periarti-
culares da articulação do cotovelo e 
irrigação dos músculos da região me-
dial e central do antebraço. Além dis-
so, tal artéria emite 3 ramos: Artéria 
Recorrente Ulnar Anterior que faz 
anastomose com a Artéria Colateral 
Inferior; Artéria Recorrente Ulnar 
Posterior que faz anastomose com a 
Artéria Colateral Superior; e Arté-
ria Interóssea Comum, que se divide 
em Artérias Interósseas Anteriores 
e Posteriores, após surgir na Fossa 
Cubital.
SE LIGA! Dica de memorização. A Ar-
téria Colateral Inferior se anastomosa 
com a Artéria Recorrente Ulnar An-
terior. Nesse caso, podemos observar 
que a letra inicial das especificações das 
artérias são vogais. Do mesmo modo, 
a Artéria Colateral Superior se anas-
tomosa com a Artéria Recorrente Ul-
nar Posterior, onde podemos observar, 
também, a mesma relação, visto que 
a letra inicial das especificações são 
consoantes.
A Artéria Radial cruza o assoalho 
da região palmar chamada de Taba-
queira Anatômica, emitindo a Artéria 
Recorrente Radial, que participa das 
anastomoses arteriais periarticulares 
no cotovelo por meio de anastomose 
com a Artéria Colateral Radial.
A vascularização da mão é feita por 
meio de dois sistemas: Arcos Pal-
mares Superficial e Profundo. O 
primeiro, formado pela anastomose 
da Artéria Ulnar com o Ramo Pal-
mar Superficial da Artéria Radial, 
emite as Artérias Digitais Palmares 
Comuns, que formam um par de ar-
térias digitais palmares próprias, que 
seguem ao longo dos 2º e 4º dedos. 
Já o Arco Palmar Profundo, formado 
pela anastomose da Artéria Radial 
17SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
com o Ramo Palmar Profundo da 
Artéria Ulnar, emite as Artérias Me-
tacarpais Palmares.
SE LIGA! Dica de memorização- Para 
memorização da formação dos Arcos 
Palmares, é possível observar que a se-
gunda letra da especificação do arco é a 
letra inicial da principal artéria formado-
ra. Por exemplo, o arco Palmar SUperfi-
cial é formado, principalmente, pela Ar-
téria Ulnar. Assim como, o Arco Palmar 
PRofundo é formado, principalmente, 
pela Artéria Radial.]
Além disso, a vascularização da mão 
conta com a contribuição da Artéria 
Principal do polegar, derivada da 
Artéria Radial, que se prolonga para 
o 5º quirodáctilo, como Artéria Digi-
tal Própria do Polegar; Ramos Car-
pais Dorsais, oriundos das Artérias 
Radial e Ulnar, que se anastomosam 
entre si, com contribuição de ramos 
da Artéria Interóssea Anterior, for-
mando o Arco Carpal Dorsal; Ramos 
Carpais Palmares, oriundos das Ar-
térias Radial e Ulnar, que se anasto-
mosam entre si, com contribuição de 
ramos da Artéria Interóssea Poste-
rior, formando Artérias Metacarpais 
Dorsais, que emitem Artérias Digi-
tais Dorsais.
Figura 13. Irrigação de Membro Superior. Fonte: Retirada do Moore 7ª edição. 
18SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
2. TÓRAX
A parte Torácica da Aorta se situa no 
Mediastino Posterior e emite diversos 
ramos: Bronquiais, Esofágicos, Pe-
ricárdicos, Mediastinais, Intercos-
tais Posteriores, Frênica Superior e 
Subcostal. Se estende desde a Vér-
tebra T4 até a Vértebra T12, quan-
do, ao passar pelo Hiato Aórtico do 
Diafragma, passa a ser chamada de 
Aorta Descendente Abdominal.
Os ramos Bronquiais seguem a Ár-
vore Traqueobronquial, sendo res-
ponsáveis pela irrigação da Pleura 
Visceral e da Árvore Brônquica até os 
Bronquíolos Terminais.
Ramos Esofágicos seguem anterior-
mente ao Esôfago irrigando o órgão 
por sua extensão torácica, com con-
tribuição das artérias Tireóidea Infe-
rior e Gástrica Esquerda, que irriga a 
parte distal do órgão.
Ramos Pericárdicos se originam na 
porção anterior da Aorta Torácica 
e seguem em direção ao pericárdio 
para supri-lo.
SAIBA MAIS!
Teste de Allen
O teste de Allen é um teste feito com o intuito de avaliar a capacidade de suprimento da Ar-
téria Ulnar para irrigação da mão, sem que haja contribuição da Artéria Radial. Tal exame é 
realizado por meio da compressão inicial de ambas artérias até que a mão fique pálida, segui-
da pela descompressão da Artéria Ulnar. Ao descomprimirmos a Artéria Ulnar, será possível 
observar o retorno da coloração normal da mão. Se este retorno da circulação ocorrer em tem-
po satisfatório (menos que 7 segundos), significa que a circulação colateral está adequada e 
que a Artéria Ulnar é capaz de suprir a mão. O teste de Allen é indicado para pacientes com 
necessidade de punção da Artéria Radial para procedimentos. 
Ramos Mediastinais vão em dire-
ção a estruturas subjacentes presen-tes no Mediastino Posterior, como lin-
fonodos e estruturas nervosas.
As Artérias Intercostais Posterio-
res, de seu 3º ao 11º ramos, são de-
rivadas da Aorta Torácica, sendo res-
ponsáveis pela irrigação da porção 
posterior de tais Espaços Intercostais.
A Artéria Subcostal tem seu trajeto 
ao longo da margem inferior da 12ª 
Costela, pelo espaço subcostal, em 
direção aos músculos da parede an-
terolateral do abdome para irriga-los.
A Artéria Frênica Superior origina-
-se no Hiato Aórtico e segue em dire-
ção a face superior do Músculo Dia-
fragma, a quem supre.
19SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 14. Irrigação Torácica. Fonte: Retirada do Gray’s 40ª edição.
2. ABDOME
A porção abdominal da Aorta Des-
cendente se inicia no Hiato Aórtico, 
situado no Músculo Diafragma, ao ní-
vel da vértebra T12, terminando ao 
nível da vértebra L4, onde se bifurca 
em Artérias Ilíacas Comuns Direita 
e Esquerda. Pode-se dividir seus ra-
mos em 3 classes: Ramos Laterais, 
Anteriores e Posteriores.
20SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
MAPA MENTAL: AORTA ABDOMINAL
ARTÉRIAS FRÊNICAS 
INFERIORES
AORTA 
ABDOMINAL
ARTÉRIAS LOMBARES
ARTÉRIAS SUPRARRENAIS 
MÉDIAS
ARTÉRIAS GONADAIS
ARTÉRIA MESENTÉRICA 
SUPERIOR
ARTÉRIA SACRAL 
MEDIANA
ARTÉRIAS RENAIS 
TRONCO CELÍACO
ARTÉRIA MESENTÉRICA 
INFERIOR
ARTÉRIAS SUPRARRENAIS 
SUPERIORES
ARTÉRIAS SUPRARRENAIS 
INFERIORES
RAMOS PARIETAIS 
RAMOS ANTERIORES
RAMOS LATERAIS
Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição. 
21SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
MAPA MENTAL: TRONCO CELÍACO
Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição. 
ARTÉRIAS GÁSTRICAS 
CURTAS
TRONCO 
CELÍACO
ARTÉRIA GASTROMENTAL 
ESQUERDA
RAMOS ESPLÊNICOS
RAMOS ESOFÁGICOS
ARTÉRIA GÁSTRICA 
DIREITA
ARTÉRIA GÁSTRICA 
POSTERIOR
RAMOS PANCREÁTICOS
ARTÉRIA HEPÁTICA 
PRÓPRIA
ARTÉRIA 
GASTRODUODENAL
ARTÉRIA HEPÁTICA 
DIREITA
ARTÉRIA HEPÁTICA 
ESQUERDA
ARTÉRIA ESPLÊNICA
ARTÉRIA HEPÁTICA 
COMUM
ARTÉRIA GÁSTRICA
ESQUERDA
ARTÉRIA 
PANCREATICODUODENAL 
SUPERIOR
ARTÉRIA 
GASTROMENTAL DIREITA
ARTÉRIA CÍSTICA
22SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
MAPA MENTAL: MESENTÉRICA SUPERIOR E INFERIOR
Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição. 
ARTÉRIA 
MESENTÉRICA 
SUPERIOR
ALÇAS ANASTOMÓTICAS
RAMO CÓLICO
RAMO ILEAL ARTÉRIA CECAL POSTERIOR
ARTÉRIA CECAL 
ANTERIOR
ARTÉRIA 
PANCREATICODUODENAL 
INFERIOR
ARTÉRIA CÓLICA MÉDIA
ARTÉRIA CÓLICA DIREITA
ARTÉRIA APENDICULAR
ARTÉRIAS RETASARTÉRIAS JEJUNAIS E ILEAIS
ARTÉRIA ILEOCÓLICA
ARTÉRIA 
MESENTÉRICA 
INFERIOR
ARTÉRIA CÓLICA 
ESQUERDA
ARTÉRIAS SIGMÓIDEAS
ARTÉRIA RETAL SUPERIOR
23SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 15. Aorta Torácica. Fonte: Retirada do Gray’s (40ª edição)
• Ramos Laterais: Dentre os ramos 
laterais da Aorta Abdominal te-
mos as Artérias Renais, Artérias 
Suprarrenais Médias e Artérias 
Gonadais.
• Ramos Anteriores: Dentre os ra-
mos anteriores da Aorta Abdo-
minal temos o Tronco Celíaco, 
Artéria Mesentérica Superior e 
Artéria Mesentérica Inferior
• Ramos Posteriores ou Parietais: 
Dentre os ramos posteriores da 
Aorta Abdominal estão a Artéria 
Frênica Inferior, Artérias Lomba-
res e Artéria Sacral Mediana.
As Artérias Suprarrenais Médias 
originam-se ao nível de L1 e L2, pró-
ximo a origem do Tronco Celíaco, se-
guindo em direção lateral até as Glân-
dulas Suprarrenais, onde contribuem 
com a irrigação da porção média des-
te órgão. As Artérias Renais se ori-
ginam próximo ao local de saída da 
Artéria Mesentérica Superior ao ní-
vel de L1-L2, indo em direção lateral 
para alcançarem os rins. Tais artérias 
emitem as Artérias Suprarrenais In-
feriores, que irrigam a porção inferior 
das Glândulas Suprarrenais. As Ar-
térias Gonadais (conhecidas como 
24SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Artérias Testiculares, nos homens, 
e Artérias Ováricas, nas mulheres) 
cruzam anteriormente os ureteres. As 
Artérias Testiculares atravessam o 
Canal Inguinal para adentrar no Funí-
culo Espermático e Saco Escrotal. 
Irrigam parte abdominal do Ureter, 
Testículo e Epidídimo. As Artérias 
Ováricas descem pelo Ligamento 
Suspensor do Ovário, contribuindo 
com a irrigação da parte abdominal e 
pélvica do Ureter e extremidade pro-
ximal da Tuba Uterina. Termina seu 
trajeto com anastomoses com Artéria 
Uterina, por meio dos ramos Tubári-
cos e Ováricos.
As Artérias Frênicas Inferiores são 
os primeiros ramos da parte Abdo-
minal da Aorta, originados a nível de 
T12, sendo responsáveis pela irriga-
ção da face inferior do Músculo Dia-
fragma. Além disso, tais artérias são 
responsáveis pela origem das Arté-
rias Suprarrenais Superiores, res-
ponsáveis pela irrigação da porção 
superior da Glândula Suprarrenal. As 
Artérias Lombares se originam pos-
terolateralmente, em 4 ramos distri-
buídos entre os níveis L1 a L4, sendo 
responsáveis pela irrigação dos mús-
culos do dorso, vértebras lombares 
e discos intervertebrais. A Artéria 
Sacral Mediana se origina na face 
posterior da Aorta na altura de sua 
bifurcação, seguindo anteriormente 
aos corpos das vértebras lombares 
(L3-L4), sacrais e coccígeas, sendo 
responsáveis pelo suprimento san-
guíneo de tais estruturas e músculos 
subjacentes. Se anastomosam com 
Artérias Sacrais Laterais e Retais Su-
perior e Média.
O Tronco Celíaco se origina a nível de 
T12. L1, emitindo 3 ramos principais: 
Artéria Hepática Comum, Artéria 
Gástrica Esquerda e Artéria Esplê-
nica. A Artéria Hepática Comum 
tende ao lado direito, indo em direção 
ao Fígado, emitindo as artérias Gás-
trica Direita e Gastroduodenal, se 
continuando como Artéria Hepática 
Própria. A Artéria Gastroduode-
nal se divide em Artéria Gastro-o-
mental e Artéria Pancreaticoduo-
denal Superior. A Artéria Hepática 
Própria se ramifica, ao adentrar no 
Fígado, em Artérias Hepáticas Es-
querda e Direita. A Artéria hepática 
Direita dá origem a Artéria Cística, 
responsável pela irrigação da Vesícu-
la Biliar e Ducto Cístico. As Artérias 
Hepáticas Direita e Esquerda são 
responsáveis pela irrigação arterial 
do Fígado, responsável por apenas 
25% do suprimento do órgão, devi-
do as peculiaridades vasculares des-
te órgão. 
25SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 16. Tronco Celíaco. Fonte: Retirada do Moore (7ª edição).
A Artéria Gástrica Direita contribui 
com a irrigação da curvatura menor 
do Estômago, fazendo anastomo-
se com a Artéria Gástrica Esquerda, 
ramo direto do Tronco Celíaco. A Ar-
téria Gastro-omental Direita con-
tribui com a irrigação da curvatura 
maior do Estômago, fazendo anasto-
mose com a Artéria Gastro-omental 
Esquerda, ramo da Artéria Esplênica. 
A Artéria Pancreaticoduodenal Su-
perior irriga a parte proximal do Duo-
deno e cabeça do Pâncreas, fazendo 
anastomose com a Artéria Pancreati-
coduodenal Inferior, ramo da Artéria 
Mesentérica Superior.
SAIBA MAIS!
O Fígado é um órgão de circulação mista, composta por um componente arterial, feito pelas 
Artérias Hepáticas que suprem 25% da irrigação do órgão e um componente venoso, com-
posto pela veia porta que supre 75% da irrigação do órgão.
A Artéria Gástrica Esquerda contri-
bui com a irrigação da porção abdomi-
nal do Esôfago por meio da emissão 
de Ramos Esofágicos para região; 
contribui também com a irrigação da 
curvatura menor do Estômago, se 
anastomosando com a Artéria Gástri-
ca Direita, ramo da Artéria Hepática 
Comum.
A Artéria Esplênica tende ao lado 
esquerdo, em direção ao Baço, emi-
tindo ramos para Estômago como a 
Artéria Gastro-omental Esquerda, 
que contribui com a irrigação da cur-
vatura maior do órgão; Gástrica Pos-
terior que contribui com a irrigação do 
fundo gástrico e parede posterior do 
26SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
órgão; e Gástricas Curtas, que con-
tribuem para irrigação do fundo gás-
trico. Além disso, a Artéria Esplênica, 
em sua trajetória até o Baço, emite 
Ramos Pancreáticos para o Pâncre-
as. Ao chegar ao sítio esplênio, a Ar-
téria Esplênicaemite os Ramos Es-
plênicos, que são responsáveis pela 
irrigação do órgão.
A Artéria Mesentérica Superior sur-
ge ao nível de L1-L2 e, em seu trajeto, 
emite a Artéria Pancreaticoduode-
nal Inferior; Artérias Jejunais e Ileais; 
Artéria Ileocólica; Artérias Cólica 
Direita e Média. A Artéria Pancrea-
ticoduodenal Inferior é responsável 
pela irrigação da porção proximal do 
Duodeno e cabeça do Pâncreas, re-
alizando anastomose com a Artéria 
Pancreaticoduodenal Superior, ramo 
da Artéria Gastroduodenal.
As Artérias Ileais e Jejunais, tam-
bém conhecidas como Artérias In-
testinais, se combinam e se unem 
originando as Alças Anastomóticas, 
que emitem as Artérias Retas, res-
ponsáveis pela irrigação das Alças In-
testinais do Jejuno e Íleo.
A Artéria Ileocólica, o ramo terminal 
da Artéria Mesentérica Superior, se 
divide em um Ramo Ileal e um Ramo 
Cólico, que se anastomosam forman-
do 3 artérias: Artéria Cecal Anterior 
e Artéria Cecal Posterior, responsá-
veis pela irrigação do Ceco; e Artéria 
Apendicular, responsável pela irriga-
ção do Apêndice Vermiforme.
As Artérias Cólica Direita e Média 
são responsáveis pela irrigação do 
Colo Ascendente e Colo Transverso.
SAIBA MAIS!
As Artérias Cólicas Direita, Média, Esquerda e Sigmóideas formam arcos anastomóticos, se-
melhante ao que ocorre com as Artérias Intestinais. Este arco, que participa da irrigação do 
Intestino Grosso, é chamado de Arco Justacólico. Dessa forma, a irrigação do Cólon é mista, 
sendo composta por diversas artérias se anastomosando. Tais sistemas de anastomoses ga-
rantem que estes órgãos tenham garantia de vascularização, mesmo que haja obstrução de 
alguma das artérias constituintes.
A Artéria Mesentérica Inferior surge 
a nível de L3, emitindo a Artéria Cólica 
Esquerda, Artérias Sigmóideas e Ar-
téria Retal Superior. A Artéria Cólica 
Esquerda é responsável pela irriga-
ção do Colo Descendente; as Artérias 
Sigmóideas são responsáveis pela 
irrigação da porção distal do Colo 
Descendente e do Colo Sigmoide; e a 
Artéria Retal Superior, ramo terminal 
da Artéria Mesentérica Inferior, segue 
em direção a Pelve Menor, atraves-
sando superiormente os Vasos Ilíacos 
Comuns Esquerdos, sendo responsá-
vel pela irrigação da porção superior do 
Reto até esfíncter interno do Ânus.
27SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 17. Artérias Mesentéricas Superiores e Inferiores. Fonte: Retirada do Moore 7ª edição.
3. PELVE E MEMBROS 
INFERIORES
Ao alcançar o nível de L4, a Aorta 
Abdominal se divide em seus ramos 
terminais: Artérias Ilíacas Comuns 
Direita e Esquerda. Em seguida, tais 
vasos se subdividem em Artérias Ilí-
acas Interna e Externa.
A Artéria Ilíaca Interna entra na cavi-
dade pélvica e emite, ao longo de sua 
extensão, seus ramos, que podem ser 
divididos em Tronco Anterior e Pos-
terior, sendo o tronco anterior com-
posto pela Artéria Umbilical, Artéria 
Obturatória, Artéria Vesical Inferior 
ou Artéria Vaginal, Artéria Uterina 
ou Artéria do Ducto Deferente, Ar-
téria Retal Média, Artéria Pudenda 
Interna e Artéria Glútea Inferior. O 
Tronco Posterior, por sua vez, é for-
mado pela Artéria Iliolombar, Arté-
rias Sacrais Laterais e Artéria Glú-
tea Superior.
28SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 18. Irrigação Pélvica. Fonte: Retirada do Gray’s 40ª edição.
A Artéria Umbilical é um resquício 
da circulação embriológica, na qual 
era responsável pela condução de 
sangue pobre em nutrientes e oxigê-
nio até a Placenta, para que pudesse 
haver reposição dos componentes. 
Na vida pós-natal, tal artéria se torna 
um resquício embriológico com uma 
porção distal oclusa, formando os Li-
gamentos Umbilicais Medianos. Na 
porção não oclusa, há continuidade 
do fluxo sanguíneo, sendo comumen-
te o local de saída da Artéria Vesical 
Superior e da Artéria do Ducto De-
ferente, nos homens.
A Artéria Obturatória segue su-
periormente à Fáscia Obturatória, 
passando pelo Forame Obturado e 
pelo Músculo Obturatório, compondo 
o feixe vasculonervoso entre nervo e 
a veia Obturatórios, até sua chegada 
no Compartimento Medial da Coxa. 
Tal artéria emite diversos ramos mus-
culares na Pelve e contribui com a 
irrigação dos Músculos Adutores da 
Coxa.
A Artéria Vesical Inferior, presente 
apenas no sexo masculino, é o local 
de saída da Artéria Prostática, que 
irriga Próstata e parte prostática da 
Uretra.
A Artéria Vaginal, presente apenas 
no sexo feminino, é a artéria homóloga 
29SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
da Artéria Vesical Inferior. Tal artéria é 
responsável, por meio de diversos ra-
mos, pela irrigação das faces anterior 
e posterior da Vagina.
A Artéria Uterina, presente apenas 
no sexo feminino, é a artéria homó-
loga da Artéria do Ducto Deferente. 
Tal artéria passa superiormente ao 
ureter em direção a Pelve, se dividin-
do em dois ramos: Ramo Vaginal e 
Ramo Ascendente. O Ramo Vaginal 
segue ao longo da margem lateral do 
Útero, enquanto o Ramo Ascenden-
te bifurca-se em Ramos Ovárico e 
Tubárico, fazendo anastomoses com 
Ramos homônimos, oriundos das Ar-
térias Ováricas.
A Artéria do Ducto Deferente, pre-
sente apenas no sexo masculino, ge-
ralmente deriva da Artéria Umbilical 
e desce em direção ao Funículo Es-
permático para o Ducto Deferente.
A Artéria Retal Média, pode ter sua 
origem isolada na Artéria Ilíaca Inter-
na ou conjunta com a Artéria Puden-
da Interna, sendo responsável pelo 
suprimento arterial da porção média 
do Reto.
A Artéria Pudenda Interna, artéria 
mais importante da Região Perineal, 
segue inferolateralmente ao Múscu-
lo Piriforme e Plexo Sacral, deixando 
a Pelve por meio da parte inferior do 
Forame Isquiático Maior e entrando 
no Períneo por meio do Forame Isqui-
ático Menor, onde lança seus ramos: 
Artéria Retal Inferior, responsável 
pela porção distal do Reto; Artérias 
Dorsais do Pênis ou Clitóris, res-
ponsáveis pela irrigação da porção 
dorsal de tais estruturas; Artéria Es-
crotal, nos homens, ou Artéria La-
bial Posterior, nas mulheres, respon-
sáveis pela irrigação da pele de tais 
regiões; Artéria Perineal, respon-
sável pelo suprimento dos músculos 
superficiais do Períneo; Artéria Pro-
funda do Pênis ou Clitóris, que, por 
meio de Artérias Helicinas, irriga o 
tecido erétil dos corpos cavernosos 
do Pênis ou Clitóris; e Artérias do 
Bulbo do Pênis, no sexo masculino, 
ou Artérias do Bulbo do Vestíbulo, 
responsáveis pela irrigação da Glân-
dula Bulbouretral, nos homens, e Bul-
bo do Vestíbulo e Glândula Vestibular 
Maior, nas mulheres.
Além disso, a Artéria Pudenda In-
terna tem contribuição da Artéria 
Pudenda Externa, derivada da Arté-
ria Femoral, que irriga a Face Anterior 
do Escroto e Pele da Raiz do Pênis, 
nos homens; e Monte Púbico e Face 
Anterior dos Lábios do Pudendo, nas 
mulheres.
A Artéria Glútea Inferior é o ramo 
terminal do Tronco Anterior da Artéria 
Ilíaca Interna, sendo responsável pelo 
suprimento dos músculos e pele das 
Nádegas e face posterior da Coxa.
Quanto ao Tronco Posterior, a Ar-
téria Iliolombar irriga os músculos 
Ilíaco, Psoas Maior e Quadrado Lom-
bar. Enquanto isso, a Artéria Sacral 
30SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Lateral irriga principalmente estrutu-
ras do Canal Sacral. Por último, a Ar-
téria Glútea Superior irriga os Mús-
culos Glúteos nas nádegas.
A Artéria Ilíaca Externa, antes de 
seguir em direção ao Membro Inferior, 
emite dois ramos: Artéria Epigás-
trica Inferior e Artéria Circunflexa 
Ilíaca Profunda. A Epigástrica Infe-
rior origina-se acima do Ligamento 
Inguinal, seguindo superiormente na 
Fáscia Transversal até adentrar na 
parte inferior da Bainha do Músculo 
Reto do Abdome, onde se anastomo-
sa com a Artéria Epigástrica Superior, 
ramo da Artéria Torácica Interna. Já a 
Artéria Circunflexa Ilíaca Profunda 
segue na face profunda do Abdome, 
paralela ao Ligamento Inguinal, para 
irrigar as estruturas: Músculo Ilíaco e 
Fossa Ilíaca.
Figura 19. Irrigação MMII. Fonte: Retirada do Gray’s (40ª edição)
31SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
A Artéria Ilíaca Externa, após emis-são de tais ramos, segue em dire-
ção ao Membro Inferior por meio da 
passagem pelo Hiato Femoral, dan-
do origem a Artéria Femoral, após 
passagem pelo Ligamento Inguinal. 
A Artéria Femoral, encontrada no 
Compartimento Lateral da Bainha 
Femoral, é responsável pela irriga-
ção das faces anterior e anterome-
dial da Coxa e emite ramos em sua 
extensão, que podem ser divididos 
em Ramos Superiores e Ramos na 
Coxa. Os Ramos Superiores são: Ar-
téria Epigástrica Superficial, Arté-
ria Circunflexa Ilíaca Superficial e 
Artéria Pudenda Externa. Enquanto 
os Ramos na Coxa são: Artéria Fe-
moral Profunda e a continuação da 
Artéria Femoral, chamada de Artéria 
Poplítea.
SAIBA MAIS!
O Hiato Femoral é um tubo fascial afunilado, localizado dentro da área do Trígono Femoral, 
dividido em 3 compartimentos: Compartimento Lateral, para Artéria Femoral; Compartimento 
Intermédio para Veia Femoral; e Compartimento Medial, onde se localiza a estrutura chama-
da de Canal Femoral, que abriga tecido conjuntivo frouxo, gordura, alguns Vasos Linfáticos e 
Linfonodos Inguinais Profundos.
A Artéria Epigástrica Superficial 
ascende anteriormente ao ligamento 
inguinal em direção a região umbili-
cal, sendo responsável pela irrigação 
da parede superficial do Abdome nas 
regiões púbica e umbilical inferior. A 
Artéria Circunflexa Ilíaca Superfi-
cial, por sua vez, segue ao longo do 
Ligamento Inguinal, sendo respon-
sável pela irrigação da parede super-
ficial do Abdome na região inguinal. 
Por fim, a Artéria Pudenda Externa 
sobe medialmente até a face ante-
rior do Trígono Urogenital do Períneo, 
sendo responsável, nos homens, pela 
irrigação da face anterior do Escroto e 
pele da raiz do Pênis; enquanto, nas 
mulheres, irriga a região do monte 
púbico e face anterior do Lábios do 
Pudendo.
A Artéria Femoral Profunda, o maior 
ramo da Artéria Femoral, é a princi-
pal artéria da Coxa, dando origem as 
Artérias Circunflexas Femorais Me-
dial e Lateral, que se anastomosam 
na porção superior do Osso Fêmur. A 
Artéria Circunflexa Femoral Medial 
é a artéria responsável pela irrigação 
da Cabeça e Colo do Fêmur. A Ar-
téria Circunflexa Femoral Lateral é 
responsável pela irrigação dos mús-
culos da face lateral da Coxa por meio 
de 3 ramos principais: Ascendente, 
Transverso e Descendente. 
Após a passagem pelo Canal Adutor, 
formado pelo Músculo Adutor Mag-
no, juntamente com o Nervo Safeno e 
32SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Veia Femoral, a Artéria Femoral pas-
sa a ser nomeada Artéria Poplítea. 
Tal artéria emite as Artéria Genicula-
res antes de emitir, na margem infe-
rior do Músculo Poplíteo, seus ramos 
terminais: Artéria Tibial Anterior e 
Artéria Tibial Posterior. As Artérias 
Geniculares são responsáveis pela 
irrigação da Articulação do Joelho.
A Artéria Tibial Anterior, responsá-
vel pela irrigação do Compartimento 
Anterior da Perna, segue em dire-
ção anterior acima da Tíbia, entre os 
Músculos Extensor Longo dos dedos 
e Tibial Anterior, até passar pelo Re-
tináculo dos Músculos Extensores, 
onde passa a ser chamada de Arté-
ria Dorsal do Pé.
A Artéria Tibial Posterior, logo no 
início de seu trajeto, dá origem a Ar-
téria Fibular, descendo, em seguida, 
posteriormente ao maléolo medial, 
terminando no Retináculo dos Mús-
culos Flexores, dividindo-se em Ar-
térias Plantares Medial e Lateral. 
A Artéria Fibular é responsável pela 
irrigação do Compartimento Posterior 
da Perna.
A irrigação dos pés é feita por 2 estru-
turas principais: Artéria Dorsal do Pé 
e Arco Plantar Profundo. A Artéria 
Dorsal do Pé, ramo da Artéria Tibial 
Anterior, localizada entre tendões dos 
Músculo Extensor Longo do Hálux 
e Músculo Extensor Longo dos de-
dos, é responsável pela irrigação dos 
músculos do dorso do Pé. Ao chegar 
no primeiro espaço interósseo, emi-
te dois ramos: 1ª Artéria Metatarsal 
Dorsal e Artéria Arqueada. Esta úl-
tima origina as Artérias Metatarsais 
Dorsais, responsáveis pela formação 
das Artérias Digitais Dorsais, além 
de contribuir com a formação do Arco 
Plantar Profundo, por meio da Arté-
ria Plantar Profunda. 
O Arco Plantar Profundo é composto 
pela Artéria Plantar Lateral (maior 
contribuição) e Artéria Plantar Pro-
funda (menor contribuição), oriunda 
da Artéria Arqueada. 
33SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
MAPA MENTAL: SISTEMA ARTERIAL
ARTÉRIAS:
PAREDE MAIS ESPESSA, 
DEVIDO A TÚNICA MÉDIA
SISTEMA ARTERIAL
AUSÊNCIA DE VÁLVULAS
ARTÉRIA → ARTERÍOLA → CAPILAR
TÚNICA MÉDIA: ESPESSA, COM GRANDE 
QUANTIDADE DE FIBRAS ELÁSTICAS
LÚMEN ESTREITO
CABEÇA E 
PESCOÇO
MEMBROS 
SUPERIORES TÓRAX ABDOME PELVE PERÍNEO
MEMBROS 
INFERIORES
ART. CARÓTIDA 
COMUM ART. SUBCLÁVIA
RAMOS 
TORÁCICOS 
DA AORTA
TRONCO CELÍACO
TRONCO 
ANTERIOR DA ART. 
ILÍACA INTERNA
ART. PUDENDA 
INTERNA ART. FEMORAL
ART. 
MESENTÉRICA 
SUPERIOR
TRONCO 
POSTERIOR DA 
ART. ILÍACA 
INTERNA
ART. 
MESENTÉRICA 
INFERIOR
RAMOS LATE-
RAIS E PARIETAIS 
DA AORTA 
ABDOMINAL
FONTE: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição. 
34SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
SISTEMA VENOSO
O Sistema Venoso é o sistema de re-
captação do sangue arterial. O san-
gue venoso deve seguir dos tecidos 
até chegar ao Átrio Direito Cardíaco, 
onde será conduzido para a circula-
ção pulmonar. As Veias Cavas Su-
periores e Inferiores são as vias de 
chegada até o Átrio Direito. A dre-
nagem venosa da região da Cabeça, 
Pescoço, Membros Superiores e Tó-
rax conflui para a Veia Cava Supe-
rior, formada pela junção das Veias 
Braquiocefálicas Direita e Esquer-
da, com contribuição do Sistema 
Ázigo. As Veias Braquiocefálicas, por 
sua vez, são compostas pela união 
da Veia Jugular Interna com a Veia 
Subclávia.
1. CABEÇA, PESCOÇO E 
MEMBROS SUPERIORES:
A Veia Jugular Interna, responsável 
pela drenagem das estruturas pre-
sentes na região da Cabeça e Pesco-
ço, é originada após a passagem do 
Seio Sigmóideo pelo Forame Jugu-
lar, e recebe como tributárias as veias 
Facial, Lingual, Tireóidea Superior, 
Tireóidea Média e Faríngeas, além 
do Seio Petroso Inferior.
Figura 20. Drenagem venosa de face. Fonte: Retirada do Moore 7ª edição
35SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
A Veia Facial segue a Artéria Facial 
em seu trajeto, realizando a drena-
gem primária da Face. Recebe como 
tributárias a Veia Facial Profunda 
e o Ramo Anterior da Veia Retro-
mandibular. A Veia Lingual, por sua 
vez, é formada pela união das Veias 
Sublinguais e Veias Dorsais da Lín-
gua. As Veias Tireóideas Superior 
e Média drenam as porções média 
e superior da Glândula Tireoide. As 
Veias Faríngeas se originam do Ple-
xo Venoso da parede da Faringe. 
O Seio Petroso Inferior deixa o crâ-
nio por meio do Forame Jugular, após 
receber sangue do Seio Cavernoso, 
para onde drena a Veia Oftálmica 
Superior.
A Veia Retromandibular, composta 
pela junção da Veia Temporal Su-
perficial com a Veia Maxilar, segue 
posterior e profundamente ao Ramo 
da Mandíbula. A Veia Temporal Su-
perficial recebe sangue da região 
temporal da face; enquanto as Veias 
Maxilares recebem o sangue do Ple-
xo Pterigóideo, para onde drenam a 
Veia Facial Profunda e Veia Oftál-
mica Inferior. A Veia Retromandi-
bular divide-se em Ramo Anterior, 
que se une a Veia Facial; e Ramo 
Posterior, que se une a Veia Auricu-
lar Posterior, formando a Veia Jugu-
lar Externa.
A Veia Jugular Externa, formada 
pela união do Ramo Posterior da Veia 
Retromandibular com a Veia Auricu-
lar Posterior, começa perto do ângulo 
da Mandíbula, passando em direção 
oblíqua sobre o Músculo Esternoclei-
domastóideo para desaguar na Veia 
Subclávia. É a veia responsável pela 
drenagem da maior parte do Cou-
ro Cabeludo e região lateral da face. 
Recebe também como tributárias as 
Veias Cervicodorsais, Veia Supra-
escapular e Veia Jugular Anterior. 
Esta última é formada pela confluên-
cia de várias Veias Submandibulares 
Superficiais e, em seu trajeto, desce 
profundamente à Lâmina Superficial 
da Fáscia Cervical.
As Veias Subclávias são o destino 
das drenagensdo Membro Supe-
rior, terminando seu trajeto ao unir-se 
com a Veia Jugular Interna para for-
mação da Veia Braquiocefálica, na 
região posterior à extremidade medial 
do Osso Clavícula, sendo tal união 
conhecida como Ângulo Venoso. A 
Veia Subclávia é a continuação da 
Veia Axilar, após sua passagem pela 
margem externa da primeira coste-
la. Recebe também como tributária a 
Veia Jugular Externa.
36SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 21. Drenagem Venosa MMSS. Fonte: Retiradas do Moore (7ª edição)
A Veia Axilar, por sua vez, é formada 
pela união das Veias Braquiais e Ba-
sílica na margem inferior do Músculo 
Redondo Maior. Recebe como tribu-
tária, antes de sua passagem pela 
primeira costela, a Veia Cefálica. 
As Veias Braquiais são ramos pro-
fundos do sistema de drenagem 
venosa dos membros superiores, 
sendo consideradas do tipo satélite, 
geralmente pares e acompanhando 
as principais artérias do membro, re-
cebendo a mesma denominação des-
tas. Localizam-se profundamente à 
Fáscia Muscular da região.
37SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 22. Drenagem Venosa Profunda MMSS. Fonte: Retirada do Moore (7ª edição)
As Veias Basílica e Cefálica fazem 
parte da drenagem venosa superfi-
cial do membro superior, podendo ser 
utilizadas para inserção de cateteres 
e acessos venosos. A Veia Basílica 
ascende a partir da extremidade me-
dial da Rede Venosa Dorsal da Mão, 
ao longo da face medial do antebraço 
e parte inferior do braço, perfurando 
a fáscia braquial na região conhecida 
como Hiato Basílico. Em sequência, 
segue superiormente paralela à Arté-
ria Braquial para contribuir com a for-
mação da Veia Axilar.
A Veia Cefálica ascende a partir da 
extremidade lateral da Rede Veno-
sa Dorsal da Mão, prosseguindo ao 
longo da margem lateral do punho e 
face anterolateral do braço e antebra-
ço até os músculos Deltóide e Peitoral 
Maior, no sulco deltopeitoral, drenan-
do para parte final da Veia Axilar. Em 
seu percurso recebe como tributárias 
as veias: Veia Mediana do Cotovelo 
(ou Cubital Intermédia), na região da 
Fossa Cubital; e Veia Cefálica Aces-
sória, que se localiza lateralmente no 
antebraço. A Veia Mediana do Coto-
velo estabelece uma anastomose en-
tre as Veias Cefálica e Basílica.
38SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 23. Drenagem venosa da mão. Fonte: Retirada do Moore (7ª edição).
2. TÓRAX
A drenagem venosa do Tórax é re-
alizada pelo Sistema Ázigos, Veias 
Intercostais Posteriores e Torácicas 
Internas, que confluem na Veia Cava 
Superior.
As Veias Intercostais Posteriores, 
responsáveis pela drenagem dos Es-
paços Intercostais Posteriores, acom-
panham Artérias e Nervos Intercos-
tais e têm seus locais de drenagem 
de acordo com o Espaço Intercostal 
onde se originam. A 1ª Veia Inter-
costal Posterior desemboca dire-
tamente na Veia Braquiocefálica do 
lado correspondente. As 2ª e 3ª Veias 
Intercostais Posteriores se unem 
para formar a Veia Intercostal Supe-
rior que drena, na direita, para Veia 
Ázigo, enquanto, na esquerda, drena 
para Veia Braquiocefálica Esquerda. 
As Veias Intercostais Posteriores 
do 4º ao 11º Espaços Intercostais 
desaguam no Sistema Ázigos. Já as 
Veias Intercostais Anteriores desa-
guam nas Veias Torácicas Internas, 
que drenam para a Veia Cava Supe-
rior, após trajeto conjunto com a Arté-
ria Torácica Interna.
39SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 24. Drenagem Venosa Tórax. Fonte: Retirada do Gray’s (40ª edição).
O Sistema Ázigo é um sistema de 
drenagem existente no Tórax, res-
ponsável pela drenagem das pare-
des posteriores do Tórax e Abdome, 
formando uma via colateral das Veias 
Cavas Superior e Inferior. Tal siste-
ma é composto pela Veia Ázigo, 
Veia Hemiázigo e Veia Hemiázigo 
Acessória.
A Veia Ázigo se forma ao nível de L1. 
L2, a partir da união da Veia Subcos-
tal Direita com a Veia Ascendente 
Direita, recebendo sangue da 4ª a 
11ª Veias Intercostais Posteriores, 
Veias Mediastinais, Veias Esofági-
cas, Veias Bronquiais, Plexo Veno-
so Vertebral, Veia Hemiázigo e Veia 
Hemiázigo Acessória. Em seu traje-
to, ascende no Mediastino Posterior 
e curva sobre a face superior da Raiz 
do Pulmão para unir-se a Veia Cava 
Superior.
A Veia Hemiázigo é a principal con-
tribuinte da Veia Ázigo, sendo com-
posta pela união da Veia Subcos-
tal Esquerda com a Veia Lombar 
40SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Ascendente Esquerda. Recebe 
como tributárias as Veias Esofágicas 
Inferiores, Veias Mediastinais e Veias 
Intercostais Posteriores, cruzando o 
Tórax ao nível de T8, posteriormente 
à Aorta e Esôfago, para desembocar 
na Veia Ázigo.
A Veia Hemiázigo Acessória, ori-
ginada no 4º ou 5º Espaço Intercos-
tal, cruza o Tórax ao nível de T7 ou 
T8 para se unir com a Veia Ázigo ou 
Veia Hemiázigo. Recebe como tribu-
tárias as Veias Bronquiais Esquerdas 
e Veias Intercostais Posteriores do 4º 
ao 8º Espaços Intercostais.
Figura 25. Sistema Ázigo. Fonte: Retirada do Gray’s (40ª edição)
41SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
3. ABDOME
A drenagem venosa da região do 
Abdome, Pelve e Membros Inferio-
res conflui para a Veia Cava Inferior, 
com contribuição do Sistema Porta 
do Fígado.
A Veia Cava Inferior começa ante-
riormente a vértebra L5 pela junção 
das Veias Ilíacas Comuns levemen-
te a direita da linha mediana, e segue 
superiormente até o Forame da Veia 
Cava no Músculo Diafragma ao nível 
de T7, onde adentra ao Tórax. Suas 
tributárias podem ser divididas em 
grupo de Veias Parietais: Veias Frê-
nicas Inferiores e as 3ª e 4ª Veias 
Lombares; e Veias Viscerais: Veia 
Suprarrenal Direita, Veia Gonadal 
Direita e Veias Renais. Além des-
tas, também recebe as Veias Hepá-
ticas, derivadas do Sistema Porta 
do Fígado. As Veias Suprarrenal 
Esquerda e Gonadal Esquerda dre-
nam para Veia Renal Esquerda. As 
duas primeiras Veias Lombares se 
unem, formando a Veia Lombar As-
cendente, responsável pela forma-
ção das Veias Ázigo e Hemiázigo. A 
Veia Sacral Mediana drena para Veia 
Ilíaca Comum Esquerda.
O Sistema Porta do Fígado é com-
posto pela Veia Porta, formada pela 
união da Veia Esplênica com a Veia 
Mesentérica Superior, ao nível da 
vértebra L2. A Veia Mesentérica Su-
perior recebe sangue da Veia Gas-
tro-omental Direita, que drena a 
curvatura maior do Estômago. A Veia 
Esplênica recebe sangue da Veia 
Mesentérica Inferior e Veia Gas-
tro-omental Esquerda. A Veia Porta 
recebe também como tributárias as 
Veias Gástricas Direita e Esquer-
da, Veia Cística e Ramo Posterior 
da Veia Pancreaticoduodenal Su-
perior. Ao adentrar o Fígado, a Veia 
Porta se divide em Veias Hepáticas 
Direita e Esquerda, que drenam para 
Veia Cava Inferior.
Figura 26. Drenagem abdome, Fonte: Retiradas do site https://www.sanarflix.com.br
42SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
4. PELVE E MEMBROS 
INFERIORES
A drenagem venosa das estruturas 
pélvicas é feita por meio de Plexos Ve-
nosos Pélvicos, formados por veias 
que se anastomosam circundando 
vísceras pélvicas. Os Plexos locali-
zados na Pelve Menor são os Plexos 
Venosos Retal, Vesical e Prostáti-
co, no sexo masculino; ou Plexos Ve-
nosos Retal, Uterino e Vaginal, no 
sexo feminino. Tais plexos se unem 
para drenar para as Veias ilíacas In-
ternas, que recebem também veias 
homônimas às artérias pélvicas que 
as acompanham no trajeto.
SE LIGA! As Veias Pélvicas Sacrais La-
terais estabelecem anastomoses com o 
Plexo Venoso Vertebral Interno, estabe-
lecendo uma via colateral para as Veias 
Cavas Inferior e Superior. Tal ligação é a 
explicação para as comuns metástases 
prostáticas e ováricas para áreas verte-
brais ou cerebrais.
A drenagem das estruturas do Perí-
neo é feita por meio das Veias Pu-
dendas Internas, que acompanham 
o trajeto das Artérias Pudendas Inter-
nas, e desaguam como um vaso úni-
co na Veia Ilíaca Interna, recebendo 
como tributárias as Veias do Bulbo 
do Pênis e da Bolsa Escrotal, nos 
homens; e Veias do Clitóris e dos 
Grandes Lábios, nas mulheres.
SAIBA MAIS!
Existem ligações entre a Veia Cava Inferior e o SistemaPortal do Fígado, chamadas de Anas-
tomoses Portossistêmicas, que servem como uma via alternativa de circulação em casos de 
Hipertensão Portal, onde há estase sanguínea na Veia Porta. Dentre tais anastomoses, ou 
shunts, estão: Shunt Esofágico, feito entre os Ramos Esofágicos da Veia Gástrica Esquerda 
e Ramos Esofágicos do Sistema Ázigo; Shunts Paraumbilicais, entre a Veia Epigástrica Su-
perior e Veia Toracoepigástrica, que drena para Veia Axilar; e Shunts Retais, entre as Veias 
Retais Inferiores e Médias, que drenam para a Veia Cava Inferior; e Veia Retal Superior, que 
drena para Veia Porta por meio da Veia Mesentérica Inferior.
Na Hipertensão Portal, há um aumento da pressão sanguínea na Veia Porta, secundário a 
fibrose do Parênquima Hepático, ocasionando aumento do fluxo dentro das Anastomoses 
Portossistêmicas, levando a dilatação destas veias, formando varizes. Tais varizes, quando 
localizadas nos Shunts Esofágicos, são denominadas varizes esofágicas, que são muito pro-
pensas a sangrar quando não tratadas, ocasionando um quadro de hemorragia digestiva 
alta. Quando se localizam nos Shunts Paraumbilicais, formam varizes na parede anterior do 
Abdome, conhecidas pelo nome de “Cabeça de Medusa”.
43SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 27. Drenagem Venosa Pelve. Fonte: Retirada do Gray’s (40ª edição)
A drenagem dos membros inferiores 
é feita por Veias Profundas e Veias 
Superficiais. Dentre as Veias Super-
ficiais estão a Veia Safena Magna e a 
Veia Safena Parva, que fazem anas-
tomoses entre si, confluindo para a 
Veia Ilíaca Externa. As veias profun-
das são homônimas às artérias.
SAIBA MAIS!
O sistema venoso é constituído por dois componentes paralelos: Sistema de Drenagem Su-
perficial, acima da fáscia; e Sistema de Drenagem Profunda, que caminha ao longo da mus-
culatura, acompanhando a Artéria correspondente, em pares, sendo chamadas de Veias 
Satélites. Tais sistemas se comunicam por meio de Veias Perfurantes, que estabelecem a 
drenagem do Sistema Superficial para o Sistema Profundo. Quando existe alguma deficiência 
valvular nas Veias Perfurantes, há um refluxo do sangue, que leva a formação de varizes no 
Sistema Superficial. 
44SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 28. Sistemas Venosos. Fonte: Retirado do site https://www.sanarflix.com.br
A Veia Safena Magna, composta pela 
Veia Dorsal do Hálux e Arco Dor-
sal do Pé, ascende anteriormente ao 
maléolo medial, depois se anastomo-
sa com a Veia Safena Parva e passa 
posteriormente ao Côndilo Medial do 
Fêmur até o Hiato Safeno, localizado 
na Fáscia Lata, para desembocar na 
Veia Femoral. Recebe como tributá-
rias as Veias Cutâneas Lateral e An-
terior, que se originam das redes ve-
nosas da parte inferior da Coxa; Veia 
Safena Acessória, que se origina nas 
faces medial e posterior da Coxa, ser-
vindo como comunicação entre a Veia 
Safena Magna e Veia Safena Parva; 
Veia Circunflexa Ilíaca Superficial; 
Veia Epigástrica Superficial e Veia 
Pudenda Externa.
A Veia Safena Parva, composta pela 
união da Veia Dorsal do 5º dedo com 
o Arco Venoso Dorsal, ascende pos-
teriormente ao maléolo lateral, depois 
segue ao longo da margem lateral do 
Osso Calcâneo até a Veia Poplítea 
na Fossa Poplítea, entre as cabeças 
do Músculo Gastrocnêmio.
As Veias profundas se localizam in-
ternamente à Fáscia Muscular, acom-
panham artérias homônimas e pos-
suem um número maior de válvulas 
do que as veias superficiais. As 3 
veias profundas da perna confluem 
para a Veia Poplítea, que, por sua 
vez, drena para a Veia Femoral. Den-
tre elas estão a Veia Tibial Anterior, 
localizada no Compartimento Ante-
rior da Perna; Veia Tibial Posterior, 
formada pela Veia Plantar Medial; 
e Veia Fibular, formada pela Veia 
Plantar Lateral.
45SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 29. Drenagem MMII. Fonte: Retirada do Gray’s (40ª edição).
46SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
MAPA MENTAL: SISTEMA VENOSO
VEIAS:
PAREDE MAIS DELGADA, 
DEVIDO A TÚNICA MÉDIA
SISTEMA VENOSO
PRESENÇA DE VÁLVULAS
CAPILAR → VÊNULA → VEIA
TÚNICA MÉDIA: DELGADA, PELA 
AUSÊNCIA DE FIBRAS ELÁSTICAS
LÚMEN DILATADO
CABEÇA E 
PESCOÇO
MEMBROS 
SUPERIORES TÓRAX ABDOME PELVE PERÍNEO
MEMBROS 
INFERIORES
VEIA JUGULAR 
INTERNA
VEIAS BRAQUIAIS, 
RADIAIS, ULNARES SISTEMA ÁZIGOS
VEIA CAVA 
INFERIOR
PLEXOS VENOSOS 
PÉLVICOS
VEIAS PUDENDAS 
INTERNAS VEIAS FEMORAIS
VEIA PORTA VEIA ILÍACA INTERNA
SHUNTS 
PORTOSSIS-
TÊMICOS
VEIA JUGULAR 
EXTERNA VEIA CEFÁLICA
VEIA BASÍLICA
VEIA CAVA 
SUPERIOR
VEIA SAFENA 
MAGNA
VEIA SAFENA 
PARVA
FONTE: Moore, 7ª edição; Gray’s, 40ª edição; 
Prometheus 3ª edição; Netter, 6ª edição. 
47SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
DRENAGEM LINFÁTICA
O Sistema Linfático é parte do sis-
tema de defesa, sendo responsável 
pela drenagem do líquido intersticial 
e de possíveis invasores encontra-
dos na linfa e por sua consequente 
“filtragem” por meio da apresentação 
destes antígenos a Linfócitos presen-
tes nos Linfonodos. A estrutura do 
linfonodo é formada por um Ducto 
Linfático Aferente, que traz a linfa 
até o Linfonodo, um Ducto Linfático 
Eferente, que leva a linfa até a pró-
xima estrutura; e por uma Cápsula 
que reveste e estrutura o órgão, com 
a emissão de Trabéculas, responsá-
veis pela divisão dos Folículos, re-
giões onde as células de defesa se 
encontram. Quanto aos Ductos Lin-
fáticos, pode-se observar a presença 
de válvulas, assim como nas veias, 
para evitar refluxo de linfa. Além dis-
so, há presença de poros na parede 
dos vasos para entrada de líquido 
intersticial. 
Figura 30. Estrutura Linfonodal. Fonte: Retirada do site https://www.sanarflix.com.br.
Figura 31. Estrutura do Vaso Linfático. Fonte: Retirada do site https://www.sanarflix.com.br.
48SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Os Linfonodos e Ductos Linfonodais 
se direcionam, ao final de seu per-
curso, para duas estruturas linfáti-
cas: Ducto Linfático Direito e Ducto 
Torácico. O Ducto Linfático Direito é 
responsável pela drenagem do lado 
direito da Cabeça, Pescoço, Tórax e 
Membro Superior direito, sendo com-
posto pelos Troncos Jugular, Sub-
clávio e Broncomediastinal Direi-
tos. Tal ducto drena para o Ângulo 
Venoso Direito, formado pela junção 
das Veias Jugular Interna e Subclávia. 
SAIBA MAIS!
As características morfológicas dos Linfonodos podem ajudar a distinguir a etiologia de um 
aumento linfonodal. Tipicamente, se consideram duas condições básicas etiológicas: Neopla-
sia Maligna, em processo de metástase linfogênica e Inflamação. Devem ser analisadas as 
características como número, sensibilidade, volume, consistência, mobilidade, alterações lo-
cais de pele e localização do linfonodo acometido. Os linfonodos reacionais, oriundos de uma 
inflamação, têm sensibilidade aumentada (dor), volume levemente aumentado (< 2cm), con-
sistência fibroelástica, mobilidade preservada e alterações de pele típicas de uma inflamação, 
como rubor e calor. Enquanto linfonodos malignos geralmente têm sensibilidade reduzida, 
volume muito aumentado (> 2cm), consistência endurecida, mobilidade reduzida e normal-
mente não estão associados à alterações locais de pele.
O Ducto Torácico é responsável pela 
drenagem linfática de todo o resto 
do corpo: lado esquerdo da Cabeça, 
Pescoço, Tórax, Membro Superior 
esquerdo, Membros Inferiores, Ab-
dome e Pelve. Este é formado pela 
Cisterna do Quilo e seus componen-
tes que incluem Tronco Intestinal, 
Tronco Lombar e Tronco Torácico 
Descendente. A Cisterna do Qui-
lo se prolonga como Ducto Torácico, 
ascendendo em direção a região to-
rácica para receber linfa dos Tronco 
Jugular, Tronco Subclávio e Tronco 
Broncomediastinal Esquerdos. Tal 
Ducto drena para o Ângulo Venoso 
Esquerdo, formado pela junção das 
Veias Jugular Interna e Subclávia. 
49SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 32. Ângulos Venosos. Fonte: Retirados do Gray’s (40ª edição)
 
SE LIGA! Na pesquisa clínica por metás-
tases linfogênicas é importante conhecer 
a drenagem linfática do órgão acometi-
do em buscado Linfonodo Sentine-
la. Tal estrutura é o primeiro linfonodo 
da cadeia de drenagem do órgão, para 
onde as primeiras células metastáticas 
iriam se espalhar. A inspeção do Linfo-
nodo Sentinela ajuda no planejamento 
cirúrgico, visto que auxilia o cirurgião a 
escolher sua conduta quanto a retirada 
das cadeias linfonodais. Além disso, a 
descoberta de acometimento do Linfo-
nodo Sentinela é de grande importância 
para o estadiamento da neoplasia. 
1. CABEÇA E PESCOÇO
A drenagem linfonodal da região da 
cabeça e pescoço conflui, direta ou 
indiretamente, para os Linfonodos 
Cervicais Profundos, tendo como 
contribuintes os Linfonodos Faciais; 
Mandibulares; Júgulo-digástricos 
ou Cervicais Profundos Superio-
res, que drenam a Raiz da Língua e o 
Palato mole; Linfonodos Omo-hioi-
deos ou Cervicais Profundos Infe-
riores, relacionados a drenagem do 
Músculo Omo-hioideo e estruturas 
subjacentes; Linfonodos Submen-
tuais, que drenam linfa do Mento, 
parte central do Lábio Inferior e ápi-
ce da Língua; Linfonodos Subman-
dibulares, responsáveis pela drena-
gem do Lábio Superior, partes laterais 
do Lábio Inferior e margem lateral da 
Língua; Linfonodos Parotídeos, que 
drenam linfa da parte lateral da Face 
e Couro Cabeludo; Linfonodos Mas-
toideos, que drenam linfa da Orelha e 
50SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
da porção superior da Região Tempo-
roparietal; e Linfonodos Occipitais, 
responsáveis pela drenagem do Cou-
ro Cabeludo da região Occipital. Os 
Linfonodos Cervicais Superficiais, 
que se localizam superficialmente 
ao Músculo Esternocleidomastói-
deo, situados ao longo da Veia Jugu-
lar Externa, drenam para Linfono-
dos Cervicais Profundos Inferiores 
(Linfonodos Omo-hioideos), que têm 
seus vasos eferentes direcionados 
para os Linfonodos Cervicais Pro-
fundos. Os Linfonodos Cervicais Pro-
fundos, que se situam profundamente 
ao Músculo Esternocleidomastóideo, 
localizados ao longo da Veia Jugular 
Interna, formam os Troncos Linfáti-
cos Jugulares.
Figura 33. Drenagem Linfática da cabeça. Fonte: Retirada do Gray’s (40ª edição).
51SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
2. TÓRAX E MEMBROS 
SUPERIORES
A drenagem linfática da região do Tó-
rax é realizada por Linfonodos Pa-
rietais e Viscerais. Os Linfonodos 
Parietais, divididos entre os grupos 
Paraesternais, Intercostais e Dia-
fragmáticos Anteriores, Médios 
e Posteriores, drenam diretamen-
te para o Ducto Torácico ou Ducto 
Linfático Direito. Enquanto os Lin-
fonodos Viscerais são divididos em 
dois grupos: Mediastinais, compos-
tos pelos subgrupos Mediastinais 
Anteriores e Posteriores; e Tra-
queobronquiais, compostos pelos 
subgrupos Traqueais, Bronquiais, 
Broncopulmonares e Pulmonares. 
O grupo Mediastinal drena para o gru-
po Traqueobronquial, que desembo-
cam no Tronco Broncomediastinal.
NA PRÁTICA!
Neoplasias malignas podem levar a processos de metástase linfogênica, na qual os linfo-
nodos são acometidos por células cancerosas, desenvolvendo características típicas de 
atividade maligna. Nesse sentido, deve-se analisar características como baixa sensibili-
dade a dor, falta de mobilidade, consistência pétrea e volume severamente aumentado. 
Dentro desse contexto, a localização da linfadenopatia também é de grande importância, 
visto que a depender de qual cadeia linfonodal for acometida, existe um direcionamen-
to para o raciocínio clínico. Por exemplo, um aumento dos Linfonodos Supraclaviculares 
Esquerdos, conhecido como Linfonodo de Virchow, é um sinal típico de acometimento 
maligno na cavidade abdominal. Assim como, o aumento linfonodal na região umbilical, 
conhecido como Linfonodo de Sister Mary Joseph, é indicativo de neoplasia abdominal 
disseminada.
Os Linfonodos Axilares são respon-
sáveis pela drenagem da linfa dos 
Membros Superiores e Porção Su-
perior do Tórax. Dentre tais linfo-
nodos estão os Supraescapulares, 
Peitorais, Umerais, Centrais e Api-
cais. Os Linfonodos Supraescapu-
lares, localizados ao longo da Prega 
Axilar Posterior e Vasos Supraescapu-
lares, recebem linfa da face posterior 
da parte superior do Tórax e Região 
Escapular. Os Linfonodos Peitorais, 
localizados na parede medial da axila, 
ao redor da Veia Torácica Lateral e da 
margem inferior do Músculo Peitoral 
Menor, recebem linfa da parede to-
rácica anterior, incluindo Mamas. Os 
Linfonodos Umerais, localizados ao 
longo da parede lateral da Axila, me-
diais e posteriores à Veia Axilar, são 
responsáveis pela drenagem linfáti-
ca de quase todo Membro Superior, 
por receber os Linfonodos Cubitais 
e Plexos Linfáticos Profundos do 
Membro Superior. Os Linfonodos 
Centrais, localizados profundamente 
52SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
ao Músculo Peitoral Menor, próximos 
a segunda parte da Artéria Axilar, re-
cebem vasos linfáticos que acompa-
nham a Veia Cefálica. Os Linfonodos 
Apicais são o destino de drenagem 
de todos os grupos de linfonodos, 
e seus vasos eferentes atravessam 
o Canal Cervicoaxilar para formar o 
Tronco Linfático Subclávio. 
3. MEMBROS INFERIORES E 
PELVE 
A drenagem linfática dos Membros In-
feriores é feita por meio dos Linfono-
dos Profundos denominados Linfo-
nodos Poplíteos, responsáveis pela 
drenagem de estruturas profundas, 
que drenam para os Linfonodos In-
guinais Profundos; e por meio de um 
Plexo Linfonodal Superficial que dre-
na para os Linfonodos Inguinais Su-
perficiais, após receber linfa de estru-
turas superficiais do Membro Inferior. 
Figura 34. Drenagem Linfática MMII. Fonte: Retirada do site https://www.sanarflix.com.br
53SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Os Linfonodos Inguinais são dividi-
dos em grupo Profundo e grupo Su-
perficial, que ainda é subdividido em 
grupo Vertical e grupo Horizontal. 
Os Linfonodos Superficiais estão 
localizados superiormente à Fáscia 
Lata e recebem linfa oriunda da região 
do Pênis, Escroto ou Vagina e Vúlva, 
além de receber drenagem linfáti-
ca de Vasos Linfáticos Superficiais 
do Membro Inferior. Os Linfonodos 
Inguinais Superficiais drenam para 
Linfonodos Inguinais Profundos. 
Os Linfonodos Inguinais Profun-
dos, que se localizam profundamente 
à Fáscia Lata e medialmente à Veia 
Femoral no Canal Femoral da Bainha 
Femoral, recebem linfa da Veia Po-
plítea, oriunda do Membro Inferior e 
Períneo, Glúteos e Parede Abdominal 
inferior, e drenam para Linfonodos 
Ilíacos Externos. 
Figura 35. Linfonodos Inguinais Profundos. Fonte: Retirado do site https://www.sanarflix.com.br
 Os Linfonodos Ilíacos Internos, lo-
calizados ao longo da Artéria Ilíaca In-
terna, recebem linfa das Vísceras Pél-
vicas Inferiores, do Períneo Profundo 
e da Região Glútea. Enquanto os 
Linfonodos Ilíacos Externos, locali-
zados ao longo dos Vasos Ilíacos Ex-
ternos, recebem linfa dos Linfonodos 
Inguinais e das partes superiores de 
Órgãos Pélvicos Médios e Anteriores. 
Tais Linfonodos drenam para os Lin-
fonodos Ilíacos Comuns, localiza-
dos próximos a Artéria Ilíaca Comum, 
que enviam linfa para os Linfonodos 
Lombares. 
54SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 36. Drenagem Pélvica. Fonte: Retirada do site https://www.sanarflix.com.br
Os Linfonodos Lombares recebem 
linfa da parede posterior do Abdo-
me, Rins, Ureteres, Testículos ou 
Ovários, Útero e Tubas Uterinas. Tal 
grupo linfonodal ainda recebe a linfa 
oriunda dos Linfonodos Ilíacos Co-
muns e Mesentéricos Inferiores, 
que drenam Colo Descendente, par-
te da Pelve e Membros Inferiores. Os 
vasos eferentes deste grupo formam 
o Tronco Linfático Lombar, consti-
tuinte da Cisterna do Quilo. 
Os Linfonodos Retroperitoneais 
drenam a linfa da região do Fígado, 
Baço e Pâncreas, além do Sistema 
Digestório. Os vasos eferentes de tal 
sistema formam o Tronco Linfático 
Intestinal, constituinte da Cisterna do 
Quilo.
55SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Figura 37. Drenagem Linfática Abdominal. Fonte: Retirada do site https://www.sanarflix.com.br
NA PRÁTICA!
O principal exame de imagem relacionado ao Sistema Linfático é a Linfografia, que con-
siste na injeção de contrasteradiopaco em regiões moles, para que sejam drenados pelos 
linfonodos. Em seguida, o paciente é submetido a uma Radiografia Simples, que per-
mitirá a observação de características da cadeia linfonodal, como tamanho e forma dos 
componentes. 
Figura 38. Linfografia. Fonte: etirada do site https://www.sanarflix.com.br
56SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
Os Linfonodos também podem ser observados por meio da técnica da Ultrassonografia, 
devido a localização superficial de algumas cadeias, sendo possível observar suas carac-
terísticas como tamanho, forma e conteúdo. Para observação de Linfonodos mais profun-
dos, existe a possibilidade de realização de uma Tomografia Computadorizada. 
Figura 39. USG Linfonodal, Fonte: Retirada do site https://www.sanarflix.com.br
57SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
MAPA MENTAL: SISTEMA LINFATICO
LADO DIREITO – DUCTO LINFÁTICO DIREITO
DUCTOS 
LINFÁTICOS:
SISTEMA LINFÁTICO
DUCTO AFERENTE → LINFONODO → 
DUCTO EFERENTE
PAREDE DELGADA E FRENESTRADA
CABEÇA E 
PESCOÇO
MEMBROS 
SUPERIORES TÓRAX ABDOME PELVE PERÍNEO
MEMBROS 
INFERIORES
LINF. CERVICAIS 
PROFUNDOS
LINF. AXILARES 
APICAIS
LINF. 
MEDIASTINAIS LINF. LOMBARES
LINF. INGUINAIS 
PROFUNDOS E 
SUPERFICIAIS 
LINF. ILÍACOS 
INTERNOS LINF. POPLÍTEOS
CISTERNA 
DO QUILO
LINF. ILÍACOS 
EXTERNOS
TRONCO 
LINFÁTICO 
JUGULAR
TRONCO 
LINFÁTICO 
SUBCLÁVIO
LINF. TRAQUEO-
BRONQUIAIS
LINF. 
SUPERFICIAIS 
LINF. INGUINAIS 
PROFUNDOS E 
SUPERFICIAIS
FONTE: Moore, 7ª edição; Gray’s, 
40ª edição; Prometheus 3ª edição; 
Netter, 6ª edição. 
LINF. ILÍACOS 
COMUNS
LINF. LOMBARESLINF. PARIETAIS
TRONCO BRONCO-
MEDIASTINAL
PRESENÇA DE VÁLVULAS
LINFONODOS
PRESENÇA DE CÁPSULA
PRESENÇA DE TRABÉCULAS
FOLÍCULOS LINFÓIDES
FILTRAGEM DE LINFA
LINF. ILÍACOS 
EXTERNOS
LADO ESQUERDO – DUCTO TORÁCICO
58SISTEMAS ARTERIAL, VENOSO E LINFÁTICO
REFERENCIAS 
BIBLIOGRAFICAS
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
GRAY, Henry. Gray’s anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan S.A., 2010.
Prometheus atlas de anatomia: órgãos internos. 2. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2013. 3 v. Volume 1
MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado. Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: 
Atheneu, 2006
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J.; ABRAHAMSOHN, P. Histologia básica: texto e atlas. 13. ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
BATES, Barbara; BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 10. ed. Rio de 
Janeiro, RJ
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