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Resumo Vascularização e Drenagem Cabeça e Pescoço

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CENTRO DE CIENCIAS DA SAÚDE - CCS
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA
CURSO DE BACARELADO EM ODONTOLOGIA
DISCIPLINA: ANATOMIA GERAL PARA ODONTOLOGIA
PROFESSOR: DR. LEONARDO BORGES FERRO
VASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA E DO PESCOÇO
DISCENTES: 
ANA VICTÓRIA
JULIA RAQUEL
MARIA EDUARDA
VANESSA RODRIGUES
WILSON OLIVEIRA
TERESINA – PI
NOVEMBRO - 2019
SUMÁRIO
 VASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA E DO PESCOÇO................................... 3
1. SISTEMA ARTERIAL........................................................................... 3
2. SISTEMA VENOSO ............................................................................ 12
3. SISTEMA LINFÁTICO ........................................................................ 18
4. QUESTIONÁRIO ................................................................................. 25
4.1 Sistema Arterial ...............................................................................25
4.2 Sistema Venoso ..............................................................................26
4.3 Sistema Linfático .............................................................................28
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................32
 
Vascularização da cabeça e do pescoço
SISTEMA ARTERIAL
VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
 Sistema nervoso é formado de estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem para o seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio. O consumo de oxigênio e glicose pelo encéfalo é muito elevado, o que requer um fluxo sanguíneo muito intenso. Quedas na concentração de glicose e oxigênio no sangue circulante ou, por outro lado, a suspensão do fluxo sanguíneo ao encéfalo não é tolerada por um período muito curto.
A parada da circulação cerebral por mais de sete segundos leva o indivíduo a perda da consciência. Após cerca de cinco minutos começam aparecer lesões que são irreversíveis, pois, como se sabe, as células nervosas não se regeneram.
O fluxo sanguíneo cerebral é muito elevado, sendo superado apenas pelo do rim e do coração. Calcula-se que em um minuto circula pelo encéfalo uma quantidade de sangue aproximadamente igual ao seu próprio peso. 
ORIGEM DAS ARTÉRIAS DA CABEÇA 
As artérias carótidas comum e subclávia do lado esquerdo, se originam diretamente da artéria aorta; do lado direito, essas artérias são ramos do tronco braquiocefálico.
A artéria carótida comum tem um trajeto ascendente pelo pescoço lateralmente à traquéia e a laringe, envolta por uma bainha carótica junto com o nervo vago e a veia jugular interna. Antes da bifurcação, a artéria carótida comum apresenta uma dilatação denominada seio carótico.
CARÓTIDA INTERNA
Artéria Carótida Interna (Sistema Carotídeo): É um Ramo de bifurcação da carótida comum. A carótida interna, após um trajeto mais ou menos longo pelo pescoço, penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo do osso temporal. A seguir, perfura a dura-máter e a aracnóide e, no início do sulco lateral, dividi-se em dois ramos terminais: as artérias cerebrais média e anterior. A artéria carótida interna, quando bloqueada pode levar a morte cerebral irreversível. Um entupimento da artéria carótida é uma ocorrência séria, e, infelizmente, comum. Clinicamente, as artérias carótidas internas e seus ramos são freqüentemente referidos como a circulação anterior do encéfalo.
Ela estende-se desde a bifurcação da carótida primitiva até à base do crânio, atravessa o canal carotídeo entrando dentro da caixa craniana. No seu trajecto extra-craniano, a carótida interna situa-se na face lateral do pescoço, atravessando, de baixo para cima, o espaço mandíbulo-faríngeo.
Ela cruza, depois, a face externa do nervo óptico e divide-se em dois ramos terminais que são: 
· Artéria cerebral média
· Artéria cerebral anterior
Ramos colaterais: 
· Artéria oftálmica
· Artéria corióidea anterior
· Artéria comunicante posterior
Carótida externa
A artéria carótida externa segue trajeto ascendente após a bifurcação da artéria carótida comum e saem dela em média oito ramos arteriais menores que vão irrigar a face e estruturas do pescoço, que em geral são: artéria tireoidiana superior (que vai irrigar a glândula tireoide), a artéria lingual (que irriga um importante órgão da mastigação, que é a língua), a artéria facial (que vai irrigar as regiões superficiais da face), a artéria faringéia ascendente (que liga a faringe), a artéria occipital (que irriga a região posterior da nuca), a artéria auricular posterior, a artéria maxilar (que se origina acima da lingual) e a artéria temporal superficial (que irriga a região temporal). 
A artéria carótida interna não emite ramos até entrar no crânio, onde seus ramos irrigam o encéfalo, sobretudo as estruturas anteriores do cérebro.
Artéria tireoídea superior
A artéria tireoídea superior nasce na face anterior da carótida externa, ao nível do grande corno do osso hioide. Quando a bifurcação da carótida ocorre acima do nível normal, essa artéria pode ter origem no bulbo carotídeo. Seguindo um trajeto anterior e profundo e, após inferior, divide-se em ramos menores sobre o polo superior do lobo tireoídeo. Em sua trajetória, a artéria tireoídea superior entra em contato com a faringe e a laringe, achando-se recoberta pelos músculos infra-hioideos. Nesse percurso, vasculariza a glândula tireoide pelos seus ramos terminais (anterior e posterior) e a laringe pelos seus ramos colaterais (laríngica superior e ramo cricotireoideo). Foram identificados os seguintes ramos:
· Ramo sub-hioideo: paralelo à borda inferior do osso hioide, vascularizando os músculos supra e infra-hioideos.
· Ramo da artéria esternomastoide média: de 4 a 6 cm de comprimento, sai e atravessa a carótida primitiva e a jugular interna, adentrando na parte profunda do músculo esternocleidomastoideo, sendo acompanhada por uma espessa afluente da veia jugular interna.
· Artéria laríngea superior: tem origem na tireoidiana superior, seguindo uma trajetória anteroinferior para, a seguir, dividir-se em dois ramos terminais, um externo e um posterior. O ramo externo encontra-se posteriormente aos filetes terminais do nervo laríngeo superior, sendo que a parte superior do ramo está à frente dos feixes nervosos posteriores. O ramo posterior segue posteriormente em íntima relação com a prega aritenoide. 
· Artéria laríngea inferior e posterior: encontram-se em direção vertical posteriormente ao músculo cricoaritenoideo, após anastomosarem-se com a parte posterior do ramo laríngeo superior. Vascularizam os músculos constritores inferior da faringe, os músculos ariaritenoideos, cricoaritenoideos posterior e cricotiroideo. 
· Ramos terminais: um ramo interno, que segue a borda superior do corpo da tireoide e se anastomosa na linha média com o ramo do lado oposto; um externo, que se dirige inferiormente e se ramifica sobre o lado externo do lóbulo da tireoide correspondente; e um posterior, que cruza posteriormente a glândula tireoide entre esta e a traqueia4. 
Artéria faríngea ascendente
A artéria faríngea ascendente é o único ramo que nasce da face posterior da artéria carótida externa, próximo ou no mesmo nível da artéria lingual. Dirige-se superiormente em contato com a parede lateral da faringe e termina na base do crânio, adentrando no forame jugular e no canal do hipoglosso5. 
É responsável pela vascularização da dura-máter da região clival inferior, ao mesmo tempo em que se anastomosa com ramos da artéria meníngea dorsal, que tem sua origem no tronco meningo-hipofisário dentro do seio cavernoso. Esses ramos vascularizam os dois terços superiores do clivo5 (Figuras 3 e 4). 
Artéria lingual
A artéria lingual origina-se na face interna da artéria carótida externa, em média 2 cm acima do bulbo carotídeo, dirigindo-se obliquamente em sentido anterior. Passa adiante e acima do grande corno do osso hioide e penetra sob o músculo hioglosso para atingir a parte anterior da língua pelo seu ramo terminal (artéria profunda da língua)5,6. 
Em seutrajeto, a artéria lingual emite três ramos colaterais importantes:
· Ramo hioide: segue trajetória ao longo do osso hioide, primeiramente acima e após, inferiormente a este. É anastomosado na linha média com o ramo do lado oposto, formando um arco situado entre os músculos genioglosso e gênio-hioideo. Irriga as inserções dos músculos infra-hioideos acima e um ou dois até os ramos estilo-hioideo, a junção do digástrico e milo-hioideo.
· Artéria dorsal da língua: geralmente é pouco calibrosa e foi identificada em somente um cadáver. Tem um ramo ascendente que se dirige inferiormente, alcançando ambos os lados da base da língua e terminando na mucosa das papilas caliciformes, bem como na mucosa que cobre o pilar anterior e a epiglote do palato mole.
· Artéria sublingual: caracteriza-se por ser um vaso flexível nas dissecções anatômicas que corre paralelo ao ducto de Wharton, entre os músculos milo-hioideo e geniogloso. Em seu trajeto, origina ramos para a glândula sublingual e para o músculo hiogloso, ramos superiores ao geniogloso, ramos inferiores ao geni-hioideo para se dividir em ramos terminais: um superior, para a parte média do ramo horizontal do maxilar inferior; outro inferior, que penetra no ducto mentoniano médio pelos forames sub e intrageniano. 
Artéria facial
A artéria facial tem sua origem 1,5 cm, em média, acima da artéria lingual. Segue um trajeto ascendente e oblíquo anteriormente; inicialmente em contato com a parede faringiana, passa sob o ventre posterior do músculo digástrico e do estilo-hioideo, penetrando na loja anterior do músculo masseter e cruzando com o ramo horizontal da mandíbula7. Por fim, dirige-se obliquamente para cima e diante, acompanhando o sulco nasogeniano. Termina ao nível do ângulo interno do olho com o nome de artéria angular, a qual vai se anastomosar com um dos ramos da artéria oftálmica7. A artéria facial emite alguns ramos colaterais, tais como: os cervicais e os faciais (Figuras 5 e 6).
Ramos cervicais
A artéria palatina inferior ascendente nasce da artéria facial 4 a 5 cm distal em relação à sua origem. Dirige-se anterior e superiormente, adentrando entre as fibras do músculo estiloglosso. Ascende pela superfície lateral da faringe, emitindo um ramo para os músculos da língua e distribuindo-se distalmente pela tonsila palatina, músculo constritor superior da faringe e músculo estilo faríngeo. Anastomosa-se com as artérias palatina superior e faríngea inferior.
A artéria do pterigoideo interno nasce da palatina inferior e, raramente, da artéria facial e irriga o músculo pterigoideo interno.
A artéria submentoniana é um vaso mais volumoso, que tem sua origem na artéria facial ao nível da glândula submaxilar. Dirige-se horizontalmente e avança ao longo da borda inferior da maxila inferior entre os músculos milo-hioide e o ventre anterior do digástrico, fornecendo vários ramos a estes músculos em seu trajeto. Termina na região mentoniana, em que anastomosa-se com as ramificações terminais da arcada dentária inferior.
Ramos faciais
A artéria massetérica inferior tem esse nome para se diferenciar da massetérica, que se origina da artéria maxilar interna e é a principal artéria que irriga o músculo masseter.
A artéria labial inferior se origina na face na altura dos lábios. Dirige-se horizontalmente para dentro pelo músculo do lábio inferior. Anastomosa-se na linha média com sua correspondente do lado oposto.
A artéria labial superior nasce ao mesmo nível que a inferior, porém dirige-se ao lábio superior, no qual se anastomosa na linha média com sua homônima do lado oposto.
A artéria da asa do nariz nasce da artéria facial à altura da asa do nariz, dirige-se logo à frente e dentro e divide-se, quase imediatamente depois de sua origem, em um dos três ramos, que resulta em finas ramificações da asa do nariz no dorso e no lóbulo. As ramificações terminais desta artéria se anastomosam com as do lado oposto.
Artéria occipital
Nasce da face posterior da artéria carótida externa, próximo à origem da artéria facial e dirige-se em sentido posterior e ascendente para alcançar a região nucal. 
Os ramos colaterais da artéria occipital são:
· Artéria para o esternocleidomastoideo superior: dirige-se à profundidade do músculo esternocleidomastoideo; 
· Ramos musculares: em número variável que se desprendem a diferentes alturas da artéria occipital e se distribuem pelo músculos vizinhos;
· Artéria estilomastoídea: penetra no forame estilomastoideo, tendo seu trajeto em íntima relação como nervo facial. Seus ramos distribuem-se pela caixa timpânica, cavidade mastoidea e canais semicirculares. 
· Artéria meníngea: penetra no forame mastoideo, indo irrigar a dura-máter da região mastoidea (Figura 7).
Artéria auricular posterior
Também denominada artéria retroauricular, nasce logo acima da artéria occipital, segue em trajeto oblíquo posterossuperior, passando abaixo do ventre posterior do músculo digástrico, alcançando, ao final, a borda posterior da mastoide8,9. Possui os seguintes ramos terminais: um ramo anterior que irriga a face interna da orelha e envia à face externa pequenos ramos distais, chamados perfurantes, destinados à irrigação da pele do hélix, do anti-hélix, da concha e do lóbulo da orelha; um posterior, que se distribui pela região posterior à orelha, anastomosando-se com ramos das artérias occipital e temporal superficial.
Artéria temporal superficial
A artéria temporal superficial é um dos ramos terminais da artéria carótida externa. Nasce logo acima do côndilo da mandíbula, no interior da glândula parótida; e ascende, passando anterior ao trago. Em seu trajeto mais superficial, passa (entre as duas fáscias do músculo temporal) sobre o músculo temporal e auricular anterior, dividindo-se em dois ramos terminais: frontal e parietal. A artéria temporal superficial é acompanhada em seu trajeto pela veia temporal superficial e, em parte do seu trajeto, pelo nervo aurículotemporal5,6 (Figura 8).
Artéria maxilar
A artéria maxilar é o ramo terminal da artéria carótida externa (juntamente com a artéria temporal superficial), que se origina ao nível do colo da mandíbula e tem seu trajeto inicial no interior da glândula parótida5. A artéria maxilar é dividida em três porções: mandibular (ou retromandibular), pterigoide e pterigopalatina. As subdivisões da artéria maxilar são dadas em relação ao músculo pterigoideo lateral5. No sentido lateral para medial, a primeira porção situa-se lateralmente, a segunda ao mesmo nível e a terceira, medialmente ao músculo. Em nossas dissecções, a artéria maxilar posicionou-se lateralmente às artéria bucal e lingual e ao nervo alveolar inferior em todos os espécimes5.
Os ramos da primeira porção caracterizam-se por penetrarem nos forames da base do crânio. Este segmento da artéria maxilar passa entre o côndilo da mandíbula e o ligamento esfenomandibular, correndo adjacente ao nervo auriculotemporal. Seus ramos são os seguintes: a artéria auricular profunda, que está intimamente relacionada à parede do meato acústico externo4; a timpânica anterior, que corre paralela ao nervo corda do tímpano e adentra à fissura petrotimpânica; a meníngea média é o primeiro ramo da artéria maxilar que corre superficial ao músculo pterigoide lateral. Pode ser originada em um tronco comum com a artéria alveolar inferior, mas não foi observado este padrão nas presentes dissecções. Essa se ascendeu para adentrar o forame espinhoso; a artéria meníngea acessória pode ter sua origem na meníngea média e ascende adjacente aos músculos tensor e elevador do véu palatino para alcançar o forame oval, sendo observada em dois cadáveres. A artéria mandibular entra no forame mandibular na superfície medial da mandíbula para suprir a mandíbula e os dentes da arcada inferior10. 
A segunda porção da artéria maxilar situou-se superficialmente ao músculo pterigoide lateral em todos os espécimes. Os ramos anterior e posterior da artéria temporal profunda suprem o músculo temporal. A artéria massetérica corre dentro da incisura mandibular para alcançar o músculo masseter7,9.A artéria pterigoide é variável em número e supre o músculo pterigoide. A artéria bucal corre paralelamente ao ramo bucal do nervo mandibular e supre a pele e a mucosa acima do músculo bucinador7,9
CÍRCULO ARTERIAL CEREBRAL ( POLÍGONO DE WILLIS ) 
O encéfalo é vascularizado através de dois sistemas: Vértebro-basilar (artérias vertebrais) e Carotídeo (artérias carótidas internas). Estas são artérias especializadas pela irrigação do encéfalo. Na base do crânio estas artérias formam um polígono anastomótico, o Polígono de Willis, de onde saem as principais artérias para vascularização cerebral.
Artéria Vertebral e Basilar (Sistema Vértebro-basilar)
As artérias vertebrais seguem em sentido superior, em direção ao encéfalo, a partir das artérias subclávias próximas à parte posterior do pescoço. Passam através dos forames transversos das primeiras seis vértebras cervicais, perfuram a membrana atlanto-occipital, a dura-máter e a aracnoide, penetrando no crânio pelo forame magno. Percorrem a seguir a face ventral do bulbo e, aproximadamente ao nível do sulco bulbo-pontino, fundem-se para constituir um tronco único, a artéria basilar. As artérias vertebrais originam ainda as artérias espinhais e cerebelares inferiores posteriores.
A artéria basilar percorre o sulco basilar da ponte e termina anteriormente, bifurcando-se para formar as artérias cerebrais posteriores direita e esquerda. A artéria basilar dá origem, além das cerebrais posteriores, às seguintes artérias: cerebelar superior, cerebelar inferior anterior e artéria do labirinto, suprindo assim áreas do encéfalo ao redor do tronco encefálico e cerebelo. O sistema vértebro-basilar e seus ramos são freqüentemente referidos clinicamente como a circulação posterior do encéfalo.
 O “Circulo arterial cerebral” ( ou Polígono de Willis ), apresenta seus ramos arteriais divididos em dois grupos: 
· Grupo das artérias centrais: Também, conhecido por: “artérias penetrantes”. Essas artérias centrais, penetram, perpendicularmente, na base do cérebro, distribuindo-se no “diencéfalo, núcleos da base e cápsula interna”. 
· Grupo das artérias corticais: Esse grupo distribui-se na superfície dos hemisférios cerebrais, fornecendo ramos arteriais que, após atravessarem a pia-máter, vascularizam áreas superficiais corticais, bem como, a substância branca adjacente. 
 
 1º) – Grupo de Artérias Centrais: 
 O “grupo de artérias centrais” ou “penetrantes cerebrais”, em geral, é formado, através da participação de “dois ou mais ramos cerebrais” mais significativos. Assim, dentre essas “artérias centrais” ou “penetrantes”, temos:
Resumo simplificado
Sistema Venoso 
Drenagem Venosa Cabeça e Pescoço
 As veias da cabeça e do pescoço se iniciam como vênulas¹ e vão aumentado seu calibre à medida que se aproximam da base do pescoço. (Em trajeto ao coração). As veias da cabeça e da parte superior do pescoço são simétricas quanto à posição. (Apresentando grande variação em relação às artérias). As veias se anastomam² livremente. Normalmente são mais calibrosas (e mais numerosas) que as artérias de uma mesma área.
Veia Facial
Ela se inicia no ângulo medial do olho pela união de veias da região frontal (veias supratrocleares e a veia supra-orbital.) Elas se anastomosa com as veias oftalmológicas superior e inferior que drenam as estruturas da órbita, propiciando uma comunicação com o seio cavernoso. Essa comunicação é um dos seios venosos da dura-máter, também chamados seios venosos durais que são espaços revestidos por endotélio, situados entre as camadas periosteal e meníngea da dura-máter.
Essa anastomose proporciona uma comunicação com o seio cavernoso, que devido a ausência de válvulas na veia facial, pode ser seriamente infectado por uma infecção dentária
Ela também se anastomosa com veias profundas, como o plexo pterigoideo e a veia retromandibular .
A veia facial recebe ramos das mesmas áreas da face supridas pela artéria facial.
 Tributárias da Região Oral:
· Veias labiais superiores (Drena os lábios superiores)
· Veias labiais inferiores (Drena os lábios inferiores)
· Veia submental (Drena a região do mento do bem)
Tributárias: Afluentes das veias
Veia Retromandibular
Essa veia é formada pela união das veias temporal superficial e maxilar, ela emerge da glândula parótida e drena regiões supridas pelas artérias temporal superficial e maxilar.
Se divide nos ramos: anterior e posterior, o ramo anterior se une à veia facial e o ramo posterior se continua inferiormente sobre o músculo esternocleidomastóideo.
Veia Temporal Superficial
Ela drena a parte lateral do couro cabeludo e forma com a veia maxilar, a veia retromandibular.
 
Veia Maxilar
Ela é mais profunda que a veia temporal superficial, se inicia na fossa infratemporal drenando o sangue do plexo pterigoideo e recebe a veia meníngea média, alveolar superior posterior, alveolar inferior e outras veias de áreas supridas pela artéria maxilar. Se une à veia temporal superficial para formarem a veia retromandibular.
Plexo pterigoideo
É um emaranhado de vasos anastomosados localizado ao redor dos músculos pterigoideos que circunda a artéria maxilar na fossa infratemporal. Ele se anastomosa com as veias facial e retromandibular e impede que a artéria maxilar seja comprimida durante a mastigação.
Algumas partes estão associadas à tuberosidade da maxila, refletindo a drenagem das estruturas para o plexo.
Obs: Ao se introduzir uma agulha para realizar o bloqueio do nervo alveolar superior posterior, uma angulação incorreta pode perfurar esse plexo. Um bloqueio alveolar posterior superior praticado de forma incorreta pode propagar uma infecção do plexo, que pode estar envolvido na propagação de infecções para o seio cavernoso.
. Veia Alveolar Superior Posterior
É formada pelos ramos dentais e peridentais, sendo que os ramos dentais drenam a polpa dos dentes e da maxila e os ramos peridentais drenam o processo alveolar, o periodonto e a gengiva. Ela drena para o plexo pterigoideo.
Veia Alveolar Inferior
É formada pela união dos ramos dentais e peridentais. Eles drenam o processo alveolar, o periodonto e a gengiva. Ela drena para o plexo pterigoideo. Seus afluentes penetram no forame mentual. Após drenarem as estruturas dessa região e se anastomosarem com afluentes da veia facial. Ela drena para o plexo pterigoideo
Veia Jugular Interna
Drena a maior parte das estruturas da cabeça e do pescoço. Não apresenta válvulas e afluentes nas regiões da cabeça e pescoço (pelo fato de não apresentar válvulas que previnem o refluxo sanguíneo, pode ser envolvida na propagação de infecções)
Se origina na cavidade do crânio, sai pelo forame jugular e recebe diversas tributárias, incluindo veias da região lingual; sublingual; faríngea; bem como a veia facial, é envolvida pela bainha carótica e acompanha a artéria carótida comum e o nervo vago. Une-se inferiormente à veia subclávia, para formarem a veia braquiocefálica.
 
 
VEIA JUGULAR EXTERNA 
Drena uma pequena parte de estruturas extracranianas. É constituída pelo ramo posterior da veia retromandibular, essa por sua vez é constituída pela união da veia maxilar com a temporal superior. A veia jugular externa diferentemente das outras veias da região da cabeça apresenta válvulas próximo a sua desembocadura na veia subclávia. Ela recebe drenagem da veia jugular anterior que se inicia abaixo do mento.
SEIOS VENOSOS DA DURAMATER 
Estão situados no interior da dura-máter e formam os canais por onde o sangue é conduzido das veias do encéfalo (principalmente a veia jugular interior) para as veias do pescoço. Os seios da dura-máter mais importante para o profissional da odontologia são os seios cavernosos situados um de cada lado no corpo do osso esfenoide eles se comunicam entre si através do plexo pterigoideo e comunicam-se também com a veia oftálmica superior que por sua vez se anastomosa com a veia facial. Esses seios estão relacionados a propagações de infecções provenientes de bactérias dentais ouperiodontais. 
DRENAGEM DAS VEIAS DACABEÇA E DO PESCOÇO PARA O CORAÇÃO 
De cada lado do corpo a veia jugular externa se une a veia subclávia que parte do membro superior e, essa união forma a veia braquiocefálica que irão se unir e formar a veia cava superior que iara desembocar no coração. Devido a localização da veia cava superior (no lado direito) as veias braquiocefálicas serão anatomicamente assimétricas sendo a esquerda longa e transversal enquanto a direita é curta e vertical.
LESÕES DOS VASOS SANGUINEOS 
Os vasos sanguíneos podem ser comprometidos por determinadas doenças, como pressão alta do sangue, infecções, traumas ou patologias de origem endócrina, dessa forma podem estabelecer lesões, por exemplo pode haver a formação de um trombo na parede interna do vaso, esse pode se soltar e percorrer o vaso como um embolo. essas formações nos vasos sanguíneos podem levar a ao fechamento da luz do vaso que pode acabar resultando em um bloquei parcial ou total do fluxo sanguíneo. 
· Bacteremia: presença de bactérias no sangue. As bactérias podem chegar a corrente sanguínea através das veias como resultado de um tratamento dentário. 
· Hemorragia: É quando um vaso sanguíneo e seriamente traumatizado e um grande volume de sangue vai para os tecidos ao redor sem coagular. 
· Hematoma: lesões nos vasos quem= permitem o extravasamento de sangue para outros tecidos, esse sangue que extravasa coagula e determina o amolecimento o inchaço e a descoloração tecidual. Ate que o sangue seja metabolizado pelo corpo.
Sistema Linfático 
Função: É parte do sistema imune e atua nos mecanismos de defesa do organismo, também é responsável pelo retorno do excesso de liquido intersticial e proteínas plasmáticas para a corrente circulatória. 
Definição: Consiste de uma rede de capilares linfáticos, que são mais calibrosos que os capilares sanguíneos, e vasos linfáticos que interconectam linfonodos espalhados pelo corpo.
Divisões: Vasos linfáticos, linfonodos, tecido das tonsilas e ductos linfáticos. 
Vasos Linfáticos: 
· Definição: São um sistema de canais que correm paralelamente ás veias, mas são mais numerosos que elas.
· Linfa: O liquido intersticial é drenado desde a periferia até o interior dos vasos linfáticos.
· Características: Acontecem intercomunicações entre os vasos de diversas regiões, logo uma região não é drenada somente por um vaso. São mais permeáveis que os capilares sanguíneos. Possuem válvulas que garantem um único sentido para o seu fluxo. São encontrados na polpa dos dentes. 
Linfonodos:
· Definição: são estruturas em forma de feijão que se aglomeram ao longo dos vasos linfáticos, aos quais estão conectados. São formados por tecido linfoide organizado, contem linfócitos e glóbulos brancos do sangue pertencentes ao sistema imune. 
· Função: Filtram produtos tóxicos presentes na linfa que circula pelos vasos linfáticos, impedindo a entrada dessas substancias estranhas na corrente sanguínea. 
· Características: Em pacientes saudáveis eles normalmente são pequenos, moles e livres ou moles em relação aos tecidos adjacentes. Em condições normais eles não podem ser observados ou apalpados durante um exame extra-oral.
1. Fluxo da linfa nos linfonodos: a linfa é drenada para os linfonodos pelos vasos aferentes e parte dos linfonodos através de um único vaso eferente, localizado em um hilo. Eles podem ser classificados como primário e secundário, os primários são específicos de uma região e drenam para os secundários.
· Linfonodos da cabeça 
· Apresentam uma situação superficial ou profunda em relação aos tecidos adjacentes.
· Todos os linfonodos da cabeça drenam estruturas de ambos os lados para uma determinada região.
Linfonodos superficiais da cabeça: occipitais, masteoideos, pré-auriculares, parotídeos superficiais e os da face.
Linfonodos occipitais: estão situados bilateralmente, sobre a parte posterior da cabeça, na região occipital e drenam a parte correspondente do couro cabeludo.
Linfonodos mastoideos: são em números de 1 a 3 e estão localizados posteriormente a orelha externa, onde o musculo esternocleidomastóideo se insere, no processo mastoide do osso temporal.
Linfonodos pré-auriculares: em número 1 a 3, estão situados anteriormente a orelha externa.
Linfonodos parotídeos superficiais: estão espalhados na superfície da glândula parótida. 
Obs: as pré-auriculares e os parotídeos superficiais são classificados por alguns anatomistas como um só grupo. Eles drenam a linfa da orelha externa, da glândula parotida e regiões adjacentes do couro cabeludo e face.
· Linfonodos da face
São situados ao longo da veia facial, pequenos e variáveis em número e são subdivididos em: zigomático, nasolabial, bucinatório e mandibular.
· Cada grupo de linfonodos da face drena a pele e a mucosa da região onde se situam e em seguida drenam para linfonodos da face inferiormente situados e assim drenam para os linfonodos submandibulares. 
Linfonodos zigomático: estão situados na região infra-orbital.
Linfonodos nasolabiais: situados próximo ao nariz.
Linfonodos bucinatório: localizam-se próximo ao ângulo da boca e sobre o músculo bucinador.
Linfonodos mandibular: localizados sobre a superfície da mandíbula, anteriores aos músculos masseter.
· Linfonodos profundos da cabeça
São classificados como linfonodos profundos e incluem os linfonodos parotídeos profundos e retrofaríngeos.
Linfonodos parotídeos profundos: estão situados na intimidade da glândula parótida ou em sua face profunda e drenam além da glândula parótida, a orelha média e a tuba auditiva.
Linfonodos retrofaríngeos: estão próximos dos linfonodos parotídeos profundos, no nível da primeira vértebra cervical, eles drenam a linfa da faringe, do palato, dos seios paranasais e da cavidade nasal. 
Obs: na terminologia anatômica inclui os linfonodos retrofaríngeos no grupo dos linfonodos cervicais laterais profundos.
· Linfonodos cervicais: podem ser superficiais ou profundos. Eles drenam as estruturas do lado em que estão situados, com exceção dos linfonodos submentuais que drenam bilateralmente a região onde estão situados.
São classificados em três categorias que se sobrepõem: superior ou inferior, anterior ou posterior e superficial ou profundo.
· Linfonodos cervicais superficiais: são subdivididos em linfonodos submentuais, submandiulares, cervicais laterais superficiais e cervicais anteriores superficiais.
Linfonodos submentuais: localizam-se inferiormente ao mento, no trígono submentual. Eles drenam ambos os lados do mento, do lábio inferior, o soalho da cavidade oral, o ápice da língua, os incisivos inferiores e estruturas associadas.
Linfonodos submandibulares: localizam-se na margem inferior do ramo da mandíbula, superficialmente a glândula submandibular. Eles drenam a bochecha, o lábio superior, o corpo da língua, a parte anterior do palato duro, os dentes e estruturas associadas.
Linfonodos cervicais laterais superficiais: estão situados ao longo da veia jugular externa, superficialmente ao músculo esternomastodeio. Eles drenam nos linfonodos cervicais.
Linfonodos cervicais anteriores superficiais: estão localizados ao longo da veia jugular anterior, anteriormente ao musculo esternocleidomastóideo e drenam as estruturas infra-hióideas. Eles drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores. 
· Linfonodos cervicais profundos
Estão situados ao logo da veia jugular interna, profundamente ao músculo esternocleidomastoideo, são encontrados desde a ase do crânio até a raiz do pescoço. São divididos em: Linfonodos cervicais profundos superiores e inferiores e também acessórios e supraclaviculares.
· Linfonodos cervicais profundos superiores: estão localizados sob o músculo esternocleidomastóideo e superiormente ao ponto onde o músculo omo-hióideo cruza a veia jugular internar. Eles drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores ou diretamente para o tronco jugular.
· Linfonodos cervicais profundos inferiores: são uma continuação dos superiores, estão situados profundamente ao musculo esternocleidomastoideo, inferiormenteao ponto onde o músculo omo-hioideo cruza a veia jugular interna e se estendem-se até a fossa supraclavicular menor. Seus vasos eferentes formam o tronco jugular, um dos tributários do ducto linfático direito e do ducto torácico, eles se comunicam com os linfonodos auxiliares.
· Linfonodos acessórios e supraclaviculares: eles complementam o grupo de linfonodos cervicais profundos. Os acessórios estão situados ao longo do nervo acessório, são linfonodos da parte lateraldo pescoço ecouro cabeludo e drenam para os linfonodos supraclaviculares, estes ficam ao longo da clavícula e são linfonodos da região lateral do pescoço. Podem drenar para um dos troncos jugulares ou diretamente para o ducto linfático direito ou ducto torácico.
Tecido das tonsilas:
· Definição: consistem em massas de tecido linfoide localizados na cavidade oral e na faringe, contem linfócitos capazes de remover toxinas.
· Local: fica nas passagens de ar e alimento.
· Função: proteger o corpo contra doenças provenientes de agentes patológicos e produtos tóxicos presentes no meio.
· Tonsilas
São massas de tecido linfoide situadas na cavidade oral e na faringe, e não estão interconectadas por vasos linfáticos. Todas as tonsilas drenam para os linfonodos cervicais profundos superiores.
· Tonsilas palatinas: são estruturas arredondadas de tamanho variável localizadas entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo.
· Tonsilas lingual: é uma camada irregular de tecido linfoide localizada no terço posterior da língua. 
· Tonsila faríngea: está situada na parede posterior da parte nasal da faringe e é mais volumosa na criança.
· Tonsila tubaria: está localizada na parte nasal da faringe, posteriormente ao óstio faríngeo da tuba auditiva.
 
Ductos linfáticos:
· Definição: os vasos linfáticos convergem para os grandes ductos linfáticos, que desembocam no sistema nervoso, na região do tórax. Que se dividem em direito e esquerdo, para o tronco jugular direito e o tronco jugular esquerdo.
· Tronco jugular direito: se unem aos vasos linfáticos do membro superior direito e da metade direita do tórax para formar o ducto linfático direito que desemboca no sistema venoso.
· Tronco jugular esquerdo: é geralmente curto e este para o ducto torácico que desemboca no sistema venoso.
Linfadenopatia
É quando os linfonodos apresentam um aumento de volume e alterações em sua consistência devido a uma infecção ou em casos mais sérios um câncer. Isso é o resultado de um aumento de tamanho e do número de linfócitos.
Metástase e câncer
Os linfonodos primários representam os sítios secundários iniciais de propagação de um câncer, possibilitado a metástase, que é a propagação do câncer do seu sito de origem para outro. Por isso, quando o câncer é descoberto cedo remove-se o tumor e os linfonodos. 
Questionário sobre a Vascularização da Cabeça e do Pescoço
Sistema Arterial
1. Qual o ramo medial da A. carótida externa? 
a) laríngea ascendente 
b) amigdaliana ascendente 
c) lingual 
d) faríngea anterior 
e) N.R.A.
2. É ramo da artéria facial:
a) artéria labial superior
b) artéria faríngea ascendente
c) artéria auricular posterior
d) artéria facial transversa
e) N.R.A
3. A artéria alveolar superior posterior e seus ramos suprem: 
a) os dentes mandibulares superiores e os processos alveolar, o periodonto e a gengiva
b) os dentes maxilares posteriores e o processo alveolar, o periodonto e a gengiva
c) o músculo esternocleidomastoide e a glândula tireoide
d) o músculo temporal e a glândula parótida
e) N.R.A
4. A língua é irrigada principalmente por um ramo da artéria da artéria
a) carótida interna
b) carótida externa
c) subclávia
d) faríngea ascendente
e) temporal média
5. Quais são os principais ramos terminais da a. carótida externa?
Artéria maxilar e artéria temporal superficial 
6. O que acontece com a parte terminal da artéria maxilar?
Penetra na fossa pterigopalatina e emite seus ramos terminais 
7. Quais são os segmentos de Bouthilier que acontece na carótida interna?
Segmento cervical , petroso, lacerum, cavernoso, clinóideo, oftálmico e comunicante 
 
Sistema Venoso
1. Defina seio venoso durais
São canais venosos encontrados entre as camadas de dura-máter no cérebro recebem sangue das veias internas e externas do cérebro. Recebem, ainda o liquido cefalorraquidiano do espaço subaracnóideo através das granulações aracnoideias.
2. A veia retromandibular se origina da união de quais veias? 
V. temporal superficial e V maxilar 
3. A veia jugular externa é formada pela união de quais tributárias?
a) auricular posterior e retromandibular 
b) auricular posterior e temporal superior 
c) occipital e temporal superior 
d) occipital e retromandibular 
4. Quais as estruturas estão envolvidas na disseminação da infecções orofaciais para o seio cavernoso?
a) Veia jugular interna e veias diploicas 
b) Veia labial superior e veia septal posterior 
c) Veia oftálmica superior e plexo venoso pterigoideo 
d) Veia jugular interna e veia septal posterior 
5. Descreva anatomicamente as veias braquiocefálicas direita e esquerda 
As veias braquicefálicas irão se unir para formar a aveia cava superior que iara desembocar no coração, dessa forma devido a sua localização no lado direito elas serão assimétricas diferentes. Sendo a braqicefálica direita vertical e curta enquanto a braquiocefálica esquerda será transversal e longa.
6. Sobre a drenagem venosa da cabeça e do pescoço assinale a alternativa incorreta
a) As veias da cabeça e do pescoço se iniciam como vênulas e vão aumentando seu calibre à medida que se aproximam da base do pescoço
b) As veias normalmente são mais calibrosas e mais numerosas que as artérias
c) A veia Retromandibular emerge da glândula parótida e se dirige inferiormente, sendo responsável pela drenagem das regiões supridas pelas artérias temporal superficial e maxilar.
d) A veia facial se anastomosa com o plexo pterigoideo e a ampla veia retromandibular, antes de se juntar à veia jugular externa,no nível do osso hioide
e) A veia jugular interna recebe diversas tributárias, incluindo as veias da região lingual,sublingual,faríngea,bem como a veia facial.
7. ’’É um emaranhado de vasos sanguíneos anastomosados que circundam a artéria maxilar,na fossa infratemporal’’. O trecho citado refere-se à seguinte estrutura:
a) Veia Jugular Interna
b) Seio Cavernoso
c) Plexo Pterigóideo
d) Veia Retromandibular
e) Veias Sublinguais
8. Sobre a veia facial, assinale a alternativa correta:
a) Apresenta válvulas que controlam a direção do fluxo sanguíneo
b) Drena para a veia jugular externa
c) Apesar da sua localização, não pode ser relacionada com a propagação de infecções dentárias
d) Se anastomosa com a veia temporal superficial
e) Se inicia no ângulo medial do olho pela união das veias da região frontal, as veias supratrocleares e a veia supra-orbital
9. Defina seio venoso:
São canais situados no interior da dura máter do encéfalo, pelos quais o sangue é conduzido das veias do encéfalo para as veias do pescoço,particularmente a veia jugular interna.
10. Cite 4 fatores que causam lesões nos vasos sanguíneos:
Bacteremia,Hemorragia,Hematoma e Trombo.
Sistema Linfático
01. São considerados linfonodos da face:
a )Sublingual, submandibular, zigomático e bucinatório.
b)Infra-orbital, nasal, bucinatório e submentual.
c) Mandibular, lingual, nasal e zigomático.
d) Zigomatico, bucinatório, nasolabial e madibular.
e) Zigomático, nasolabial, massetérico e submentual.
02. Qual dos linfonodos a seguir frequentemente se torna fácil de ser palpado quando as tonsilas palatinas estão inflamadas?
a) Júgulo-omohióideo
b) Jugulodigástrico
c) Submentuais
d) Faciais
03.Qual grupo de linfonodos drena a pele e a mucosa da parte inferior da face?
a) Linfonodos occipitais
b) Linfonodos zigomáticos
c) Linfonodos submandibulares
d) Linfonodos parótideos superficiais
e) Linfonodos parotídeos profundos
04. Qual dos grupos de Linfonodos a seguir apresenta linfonodos superficiais e profundos?
a) Da face
b) Bucinatórios
c) Parotídeos
d) Occipitais 
e) Submandibulares
05. Sobre a drenagemlinfática das estruturas da cavidade oral, relacione: 
a. Mucosa da cavidade oral
b. Parte anterior do palato duro
c. Tonsila palatina e lingual 
d. Corpo da língua
e. Incisivos mandibulares e estruturas associadas
(A ) Linfonodos bucinatório, mandibular e submandibulares.
(D) Submandibulares e cervicais profundos superiores
(E) Submentuais, submandibulares e cervicais profundos superiores
(C) Cervicais profundos superiores e inferiores
(B) Submandibulares, retrofaríngeo e cervicais profundos superiores.
a) A, B, C, D, E
b) A, D, E, C, B
c) D, A, B, E, C
d) B, E, D, C, A
06.Qual dos seguintes pares de linfonodos pertence ao grupo de linfonodos cervicais superficiais?
R: Linfonodos jugulares externos e linfonodos jugulares anteriores.
07. Descreva as tonsilas palatina e lingual.
R: Tonsilas palatinas: são estruturas arredondadas de tamanho variável localizadas entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo e a Tonsilas lingual: é uma camada irregular de tecido linfoide localizada no terço posterior da língua. 
08. Quais os linfonodos que fazem a drenagem linfática do couro cabeludo, glândula lacrimal, mento, glândula sublingual e glândula submandibular.
R: Linfonodos occipitais, mastoideos, pré-auriculares, parotídeos superficiais, acessórios, cervicais profundos superiores e inferiores, supreclaviculares.
Parótidas superficiais e cervicais profundos superiores.
Submentuais e submandibulares e cervicais profundos.
Submandibulares e cervicais profundos.
Submandibulares e cervicais profundos superiores.
09. Defina os linfonodos cervicais profundos inferiores e superiores.
R: Os Linfonodos cervicais profundos superiores: estão localizados sob o músculo esternocleidomastóideo e superiormente ao ponto onde o músculo omo-hióideo cruza a veia jugular internar. Eles drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores ou diretamente para o tronco jugular e linfonodos cervicais profundos inferiores: são uma continuação dos superiores, estão situados profundamente ao musculo esternocleidomastoideo, inferiormente ao ponto onde o músculo omo-hioideo cruza a veia jugular interna e se estendem-se até a fossa supraclavicular menor. Seus vasos eferentes formam o tronco jugular, um dos tributários do ducto linfático direito e do ducto torácico, eles se comunicam com os linfonodos auxiliares.
10. Discorra sobre a linfadenopatia e o papel dos linfonodos quando o câncer está em metástase. 
R: Lindadenopatia é quando os linfonodos apresentam um aumento de volume e alterações em sua consistência devido a uma infecção ou em casos mais sérios um câncer. Isso é o resultado de um aumento de tamanho e do número de linfócitos e Os linfonodos primários representam os sítios secundários iniciais de propagação de um câncer, possibilitado a metástase, que é a propagação do câncer do seu sito de origem para outro. Por isso, quando o câncer é descoberto cedo remove-se o tumor e os linfonodos. 
Referências 
FEHRENBACH, Margaret J.; HERRING, Susan W.. Anatomia Ilustrada da Cabeça e do Pescoço. 2. ed. Barueri, SP; Manole Ltda, 2005. 
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