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Rins e Vias Urinarias - Anatomia - Super Material - SanarFlix

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SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................... 3
2. Rim .................................................................................. 4
3. Ureter ............................................................................14
4. Bexiga urinária ..........................................................17
5. Uretra ............................................................................21
Referências Bibliográficas ........................................25
3RINS E VIAS URINÁRIAS
1. INTRODUÇÃO
O sistema urinário é composto pelos 
rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. 
Os rins produzem a urina e respon-
dem pelas outras funções atribuídas 
ao sistema urinário. Os ureteres con-
duzem a urina dos rins para a bexiga 
urinária, que é um reservatório tem-
porário para a urina. A uretra é uma 
estrutura que conduz a urina da bexi-
ga urinária para fora do corpo.
A função global do sistema uriná-
rio consiste em manter o volume e 
a composição dos líquidos corporais 
dentro dos limites normais. Um as-
pecto desta função é livrar o corpo 
de produtos residuais que se acumu-
lam como resultado do metabolismo 
celular e, por causa disso, o sistema 
urinário é também referido como sis-
tema excretor. 
O sistema urinário também mantém o 
volume líquido adequado, regulando 
a quantidade de água excretada pela 
urina. Outros aspectos de suas fun-
ções incluem a regulação das concen-
trações de vários eletrólitos nos líqui-
dos corporais e a manutenção do pH 
normal no sangue. O sistema urinário 
controla ainda a produção de células 
sanguíneas vermelhas pela secreção 
do hormônio eritropoietina e também 
desempenha uma função na manu-
tenção normal da pressão sanguínea 
pela secreção da enzima renina, que 
ativa a angiotensina II para aumentar 
a pressão sanguínea.
Rim
Ureter
Bexiga 
urinária
Uretra
Figura 1. Componentes do Sistema Urinário. Fonte: 
Gray’s Anatomia Básica, 2013
4RINS E VIAS URINÁRIAS
Na posição supina, os rins se esten-
dem desde próximo da vértebra T12, 
superiormente, à vértebra L3, inferior-
mente, sendo o rim direito levemente 
mais inferior que o esquerdo, devido 
à sua relação com o fígado. Embora 
eles sejam similares em tamanho e 
formato, o rim esquerdo é um órgão 
mais longo e fino do que o rim direito 
e se situa um pouco mais próximo do 
plano sagital mediano.
2. RIM
Os rins são dois órgãos em forma 
de feijão, marrom-avermelhados, si-
tuados no retroperitôneo na parede 
posterior do abdome. Eles se situam 
no tecido conjuntivo extraperitoneal 
imediatamente lateral à coluna verte-
bral. Cada rim possui tipicamente 11 
cm de comprimento, 6 cm de largura 
e 3 cm de dimensão anteroposterior 
(espessura). O peso médio é de 150 
g em homens e 135 g em mulheres. 
MAPA MENTAL: FUNÇÕES DO SISTEMA URINÁRIO
Regulação da 
produção de hemácias 
(produção de eritropoietina)
Regulação do 
metabolismo do cálcio 
(produção de 1,25-OH-2D)
Manutenção da composição 
dos líquidos corporais
Manutenção do 
pH sanguíneo
Regulação da pressão arterial 
(produção de renina)
Excreção de resíduos 
metabólicos
Manutenção do 
volume corporal
SISTEMA 
URINÁRIO
5RINS E VIAS URINÁRIAS
Figura 2. Posição retroperitoneal dos rins na região 
posterior do abdome.Fonte: Gray’s Anatomia Básica, 
2013
Relação com outras estruturas
A face anterior do rim direito relacio-
na-se com várias estruturas, algumas 
das quais estão separadas do rim por 
uma camada de peritônio e outras que 
estão diretamente em contato com o 
rim: uma pequena parte do polo supe-
rior é recoberta pela glândula suprar-
renal direita; a parte superior da face 
anterior está em contato 
com o fígado, separada 
dele por uma camada de 
peritônio; medialmente, 
a parte descendente do 
duodeno é retroperito-
neal e está em contato 
com o rim; a parte late-
ral do polo inferior do rim 
está diretamente asso-
ciado à flexura direita do 
colo.
A parte medial do polo 
inferior do rim é reco-
berto por um segmen-
to do intestino delgado 
intraperitoneal.
A face anterior do rim esquer-
do também se relaciona com vá-
rias estruturas: uma pequena par-
te do lado medial do polo superior é 
recoberta pela glândula suprarrenal 
esquerda; o restante do polo superior 
é recoberto pelo estômago e baço in-
traperitoneais; o pâncreas retroperi-
toneal cobre a parte média do rim; 
O lado lateral da metade inferior do 
rim é recoberto pela flexura esquerda 
do colo e pelo início do colo descen-
dente; o lado medial da metade infe-
rior do rim é recoberto pelas partes 
do jejuno intraperitoneal.
Rim direito
Aorta 
abdominalMargens cortadas do 
peritônio
Rim esquerdo
Glândula 
suprarrenalesquerd
a
Esôfago
Diafragma
Glândula suprarrenal 
direita Veia cava 
inferior
6RINS E VIAS URINÁRIAS
Figura 3. Estruturas relacionadas à face anterior de cada rim. Fonte: Gray’s Anatomia Básica, 2013
Posteriormente, os rins direito e es-
querdo relacionam-se com estrutu-
ras similares. Superiormente está o 
diafragma e, caudalmente a este, na 
EstômagoGlândula suprarrenal 
direita
Glândula suprarrenal 
esquerda
Baço
Pâncrea
s
JejunoIntestino delgado
Flexura 
direita 
do colo
Flexura 
esquerd
a do 
coloColo 
descendent
e
Parte 
descendente do 
duodeno
Fígado
direção de medial para lateral, estão 
os músculos psoas maior, quadrado 
lombar e transverso do abdome.
Rim direitoRim esquerdo
Diafragma
Costela XI
Costela XII Costela XII
Músculo 
transverso do 
abdome
Músculo 
quadrado lombar
Músculo 
psoas maior
Figura 4. Estruturas relacionadas à face posterior de 
cada rim. Fonte: Gray’s Anatomia Básica, 2013
7RINS E VIAS URINÁRIAS
gordura extraperitoneal – a cápsula 
adiposa ou corpo adiposo perirrenal, 
que envolve completamente o rim. 
Envolvendo a cápsula adiposa, há 
uma condensação membranácea de 
fáscia extraperitoneal (a fáscia renal). 
As glândulas suprarrenais também 
estão fechadas nesse compartimento 
fascial, que geralmente está separa-
do dos rins por um septo fino. 
Além da cápsula adiposa e da fáscia 
renal, uma camada final chamada de 
corpo adiposo pararrenal completa a 
gordura e as fáscias associadas ao 
rim. Essa gordura acumula-se poste-
rior e lateralmente a cada um dos rins.
O polo superior do rim direito é ante-
rior à costela XII, enquanto a mesma 
região do rim esquerdo é anterior às 
costelas XI e XII. A cavidade pleu-
ral e, especificamente, os recessos 
costodiafragmáticos, se estendem, 
portanto, posteriormente até os rins. 
Também passam posteriormente aos 
rins os vasos e nervos subcostais e os 
nervos ilio-hipogástrico e ilioinguinal.
Cápsulas (revestimentos) do rim
Os rins estão envolvidos por um ar-
ranjo único de fáscia e gordura as-
sociado a ele. Imediatamente fora 
da cápsula renal, há um acúmulo de 
Ri
m
Músculo psoas 
maior
Peritôni
o
Gordura 
perinéfricaFáscia 
transversal
Fáscia renal
Veia cava 
inferior
Gordura 
paranéfrica
Músculo quadrado lombar
Músculos da parede 
abdominal anterolateral
Figura 5. Organização do tecido adiposo e da fáscia ao redor do rim. Fonte: Gray’s Anatomia Clínica para Estudantes, 
2015
8RINS E VIAS URINÁRIAS
Estrutura do rim
Na margem medial de cada rim está o 
hilo renal, que é uma profunda fenda 
vertical através da qual os vasos re-
nais, linfáticos e nervos entram e saem 
da substância do rim. Internamente, o 
hilo é contínuo com o seio renal. O hilo 
renal transmite, anteroposteriormen-
te, as seguintes estruturas: (1) Veia 
renal; (2) Artéria renal; (3) Pelve renal 
e (4) Artéria renal acessória.
Direção 
anteroposteri
or
Veia renal
Artéria renal
Pelve renal
Artéria renal 
acessória
Veia renal
Artéria renal
Pelve renal
Figura 6. Relação das estruturas que passam pelo hilo 
renal. Fonte: Tratado de Anatomia Humana, 2019
dentro, em direção ao seio renal. A 
projeção apical (papila renal) é envol-
vida por um cálice menor. 
Os cálices menores recebem a urina 
e representam as partes proximais do 
tubo que dará origem ao ureter. No 
seio renal, vários cálices menoresse 
unem, formando um cálice maior, e 
dois ou três cálices maiores se unem, 
formando a pelve renal, que é a ex-
tremidade superior, com formato de 
funil, dos ureteres.
Cada rim consiste em um córtex renal 
externo e uma medula renal interna. 
O córtex é uma faixa contínua de teci-
do mais claro, que envolve completa-
mente a medula renal. Extensões do 
córtex renal (as colunas renais) pro-
jetam-se em direção à face interna 
do rim, dividindo a medula renal em 
agregações descontínuas de tecido 
com formato triangular (as pirâmides 
renais). 
As bases das pirâmides renais apon-
tam para o exterior do rim, em direção 
ao córtex renal, enquanto o ápice de 
cada pirâmide renal se projeta para 
9RINS E VIAS URINÁRIAS
Veia renal
Artéria renal
Pelve renal
Hilo 
renal
Ureter
Cálice 
renal 
maior
Coluna renalPirâmide na medula 
renal
Córtex 
renalPapila 
renal
Seio 
renal
Cálice 
renal 
menor
Figura 7. Estrutura interna do rim. Fonte: 
Gray’s Anatomia Básica, 2013
região cortical, formando estrias radiais, 
denominadas raios medulares.
Papila 
renal
Túbulo 
conector
Medula
Seio 
renal
Cálice menor
Córtex
Túbulo juncional
Túbulo contorcido 
distal
Arteríola aferente
Arteríola eferente
Glomérulo
Cápsula de 
Bowman
Ducto coletor 
(de Bellini)
Alça de Henle
Pirâmide
Figura 8. Estrutura microscópica do rim. Fonte: 
Tratado de Anatomia Humana, 2019
HORA DA REVISÃO!
Histologicamente, cada rim consiste 
em 1 a 3 milhões de túbulos uriníferos. 
Cada túbulo urinífero é constituído por 
dois componentes: o néfron e o túbulo 
coletor.
O néfron é a unidade estrutural e funcio-
nal do rim. Cada néfron consiste em um 
glomérulo e um sistema tubular. O glo-
mérulo consiste em um tufo de capilares 
circundados pela cápsula de Bowman. 
O sistema tubular consiste em túbulo 
contorcido proximal, alça de Henle e tú-
bulo contorcido distal.
Cada túbulo coletor começa como tú-
bulo conector ( juncional) a partir do tú-
bulo contorcido distal. Muitos túbulos 
coletores unem-se para formar o ducto 
coletor (ducto de Bellini), que se abre no 
ápice da papila renal. Os túbulos coleto-
res irradiam-se da pirâmide renal para a 
10RINS E VIAS URINÁRIAS
Artéria mesentérica superior
Rim direito
Veia cava inferior
Artéria renal direita
Veia renal direita Aorta abdominal
Veia renal esquerda
Artéria renal 
esquerda
Rim 
esquerd
o
Vascularização, drenagem 
linfática e inervação
Uma única grande artéria renal, um 
ramo lateral da parte abdominal da 
aorta, supre cada rim. Normalmente, 
esses vasos surgem imediatamen-
te inferiores à origem da artéria me-
sentérica superior entre as vértebras 
LI e LII. A artéria renal esquerda, em 
geral, surge um pouco superior 
à direita; e a artéria renal di-
reita é mais longa e passa 
posteriormente à veia cava 
inferior.
São comuns as artérias 
renais acessórias. Elas 
originam-se da face lateral da par-
te abdominal da aorta, seja acima ou 
abaixo das artérias renais primárias, 
entram no hilo com as artérias pri-
márias ou passam diretamente para 
o rim em algum outro nível e, comu-
mente, são chamadas de artérias 
extra-hilares.
Figura 9. Vascularização renal. Fonte: 
Grays Anatomia Clínica para Estudantes, 
2015
No hilo renal ou próximo a ele, cada 
artéria renal divide-se nos ramos 
anterior e posterior. O ramo anterior 
supre os segmentos apical, superior, 
médio e inferior, enquanto o ramo 
posterior supre apenas o segmento 
posterior. Os ramos que irrigam os 
segmentos são denominados artérias 
segmentares. 
A junção entre as áreas irrigadas pe-
los ramos anterior e posterior da arté-
ria renal é denominada linha de Brödel 
(um importante acidente anatômico), 
que se situa na face posterior do rim, 
na junção dos dois terços mediais e 
no terço lateral. Trata-se de um plano 
avascular funcional entre o segmento 
posterior, medialmente, e os segmen-
tos superior e médio, sendo, portanto, 
um local apropriado para incisão ci-
rúrgica na retirada de cálculos renais 
(nefrolitotomia).
Cada uma das artérias segmentares, 
após suprir o seio renal, divide-se em 
ramos lobares. As artérias lobares 
dividem-se em duas ou três artérias 
11RINS E VIAS URINÁRIAS
dos glomérulos, os quais, em segui-
da, unem-se para formar as arterío-
las eferentes. As arteríolas eferentes 
dividem-se para formar o plexo ca-
pilar peritubular ao redor dos túbulos 
contorcidos. Os capilares drenam nas 
veias interlobulares e, em seguida, 
nas veias interlobares, que seguem 
o seu percurso ao longo das artérias 
correspondentes. As veias interlobu-
lares drenam nas veias arqueadas, as 
quais, por sua vez, drenam nas veias 
interlobares, que passam através do 
tecido renal para o seio renal, onde se 
unem para formar a veia renal. 
interlobares, que passam através das 
colunas renais, entre as pirâmides. 
Quando uma artéria interlobar alcan-
ça a base das pirâmides associadas, 
ela sofre divisão dicotômica nas arté-
rias arqueadas.
As artérias arqueadas seguem um 
percurso paralelo à superfície do rim, 
entre as pirâmides e o córtex acima. 
As artérias renais não se anastomo-
sam com as artérias arqueadas ad-
jacentes, porém emitem ramos que 
passam radialmente em direção à su-
perfície dos rins, denominados arté-
rias interlobulares. 
As arteríolas aferentes das artérias in-
terlobulares passam para os capilares 
Superior
Apica
l
Apica
l
Apica
l
Superior
Superior
Posterio
r
Médio
Médio Médio
InferiorInferiorInferior
Anterio
r
Lateral Posterio
r
Figura 10. Anatomia arterial segmentar do rim direito: os ramos da divisão posterior próximos ao hilo antes da divisão 
anterior se dividem em outras artérias segmentares. Fonte: Gray’s Anatomia, 2010
12RINS E VIAS URINÁRIAS
Cápsula renal
Glomérulo
Artéria 
interlobular
Artéria arqueada
Artéria interlobar
Artéria lobarFigura 11. Distribuição das artérias no rim. 
Fonte: Tratado de Anatomia Humana, 2019
As veias renais direita e esquerda são 
anteriores às artérias renais e drenam 
na veia cava inferior quase em ângulo 
reto. A veia renal esquerda mais lon-
ga cruza a linha mediana anterior em 
direção à parte abdominal da aorta e 
posterior à artéria mesentérica supe-
rior, e pode ser comprimida por um 
aneurisma em um desses dois vasos.
A drenagem linfática de cada rim é 
para os linfonodos aórticos laterais 
(lombares) ao redor da origem da ar-
téria renal. 
Cada rim é inervado pelo plexo re-
nal de nervos que alcançam o rim ao 
longo da artéria renal. O plexo renal 
consiste em fibras tanto simpáticas 
quanto parassimpáticas. As fibras 
simpáticas originam-se dos segmen-
tos espinais T10-L1, enquanto as fi-
bras parassimpáticas derivam de am-
bos os nervos vagos.
13RINS E VIAS URINÁRIAS
MAPA MENTAL: RINS
DIMENSÕES
DRENAGEM INERVAÇÃO
IRRIGAÇÃO ESTRUTURA
11 X 6 X 3 cm
150g ♂ 135g ♀ 
Esquerdo mais 
longo e fino
Cápsula renal
Fáscia renal
Córtex renal
Néfron
Cápsula adiposa
Corpo adiposo 
pararrenal
Medula renal
Túbulo coletor
Revestimentos
Estruturas
Histologia
Plexo renalVenosa: Veia renal
Linfática: linfonodos 
aórticos laterais
LOCALIZAÇÃO
Artéria renal
Artéria 
renais acessórias
Parede posterior 
do abdome
Lateral à 
coluna vertebral
Altura: T12 a L3
Retroperitôneo
Direito mais inferior 
que esquerdo
Túbulo urinífero
14RINS E VIAS URINÁRIAS
3. URETER
Os ureteres são tubos musculares 
que transportam urina dos rins para a 
bexiga urinária. São contínuos supe-
riormente com a pelve renal em forma 
de funil. Cada um mede 25-30 cm de 
comprimento, de paredes espessas e 
estreitos, e possui diâmetro normal-
mente de 3 mm. A urina é propelida 
do rim para a bexiga pelas contrações 
peristálticas do músculo liso da pare-
de do ureter. 
A pelve renal estreita-se à medida 
que passa inferiormente através do 
hilo renal e torna-se contínua com o 
ureter na junção ureteropélvica. In-
feriores a essa junção, os urete-
res descem retroperitonealmente 
sobre a face medial do músculo 
psoas maior. Na margem pélvica, 
os ureteres cruzam o final da ar-
téria ilíaca comum ouo início das 
artérias ilíacas externas, entram 
na cavidade pélvica e continuam 
seu trajeto para a bexiga urinária.
Os ureteres são contraídos em 
três pontos ao longo de seu cur-
so, formando constrições onde 
podem alojar-se cálculos renais: o 
primeiro ponto está localizado na 
junção ureteropélvica; o segun-
do ponto está no local onde os 
ureteres cruzam os vasos ilíacos 
comuns na borda pélvica; o terceiro 
ponto está no local onde os ureteres 
penetram a parede da bexiga urinária.
SE LIGA! Os cálculos do trato urinário 
ocorrem mais frequentemente em ho-
mens do que nas mulheres, são mais co-
muns em pessoas com idades entre os 
20 e os 60 anos, e geralmente estão as-
sociados ao sedentarismo. Os cálculos 
são agregados policristalinos de cálcio, 
fosfato, oxalato, urato e outros sais so-
lúveis dentro de uma matriz orgânica. A 
urina torna-se saturada com esses sais, 
e pequenas variações no pH fazem com 
que os sais precipitem.
Tipicamente, o paciente apresenta 
dor que irradia da região infraescapu-
lar (lombar) até a virilha e, até mesmo, 
o escroto ou os lábios maiores. Sangue 
na urina (hematúria) também pode ser 
observado.
Artéria renal 
direita
Artéria renal 
esquerda
Aorta abdominal
Rim esquerdo
Rim direito
Primeira constrição: 
junção 
ureteropélvica
Segunda constrição: 
entrada pélvica
Segunda constrição: 
entrada da bexiga 
urinária
Bexiga urinária
Ureter
Artérias testiculares
Ureter
Artéria ilíaca comum
Artéria ilíaca 
interna Artéria ilíaca 
externa
Figura 12. Ureteres. Fonte: Grays Anatomia Clínica 
para Estudantes, 2015
15RINS E VIAS URINÁRIAS
A parte superior drena para os linfo-
nodos aórticos laterais (lombares); 
A parte média drena para linfonodos 
associados a vasos ilíacos comuns; 
A parte inferior drena para linfonodos 
associados aos vasos ilíacos externos 
e internos.
A inervação do ureter se dá a partir 
dos plexos renal, aórtico, hipogástrico 
superior e hipogástrico inferior atra-
vés dos nervos que acompanham os 
vasos sanguíneos.
Vascularização, drenagem 
linfática e inervação
Os ureteres recebem ramos arteriais 
dos vasos adjacentes quando eles 
passam para a bexiga urinária. Em to-
dos os casos, as artérias que atingem 
os ureteres dividem-se em ramos as-
cendentes e descendentes, que for-
mam anastomoses longitudinais.
As artérias renais suprem a extremi-
dade superior. 
A parte média pode receber ramos 
da parte abdominal da aorta, das ar-
térias testicula-
res ou ováricas, 
e das artérias 
ilíacas comuns. 
Na cavidade 
pélvica, os ure-
teres são su-
pridos por uma 
ou mais artérias 
a partir dos ra-
mos das artérias 
ilíacas internas.
A drenagem lin-
fática dos ureteres 
segue um padrão 
semelhante àque-
le do suprimento 
arterial. 
16RINS E VIAS URINÁRIAS
MAPA MENTAL: URETER
25-30 cm de 
comprimento
DIMENSÕES
3 mm de diâmetro
DRENAGEM INERVAÇÃO
IRRIGAÇÃO CONSTRIÇÕES
Junção ureteropélvica
Entrada pélvica: cruzamento 
com vasos ilíacos comuns
Entrada na parede da bexiga
Plexo hipogástrico 
superior
Plexo hipogástrico 
inferior
Plexo aórtico
Plexo renal
Linfática
Linfonodos aórticos laterais
Linfonodos associados aos 
vasos ilíacos comuns
Linfonodos associados aos vasos 
ilíacos externos e internos
Artéria renal
Ramos da aorta, das aa. testiculares ou 
ováricas ou das ilíacas comuns
Ramos das aa. ilíacas internas
17RINS E VIAS URINÁRIAS
4. BEXIGA URINÁRIA
A bexiga urinária é um reservatório 
cujo tamanho, posição e relações va-
riam de acordo com seu conteúdo e o 
estado das vísceras vizinhas. Quando 
a bexiga está vazia, localiza-se intei-
ramente na pelve menor, mas quando 
se distende, expande-se anterossu-
periormente na cavidade abdominal. 
A bexiga vazia tem formato tetraédri-
co e apresenta um fundo, um colo, um 
ápice, uma face superior e duas faces 
inferolaterais.
A bexiga urinária está situada na 
parte anterior da pelve menor, ime-
diatamente atrás da sínfise púbica e 
anterior ao reto no homem e do úte-
ro na mulher. Em crianças, a bexiga é 
um órgão abdominopélvico mesmo 
quando está vazia, porque a cavidade 
pélvica é pequena e o colo da bexiga 
se localiza no nível da margem supe-
rior da sínfise púbica.
O ápice da bexiga urinária está vol-
tado para a parte superior da sínfi-
se púbica. Uma estrutura conhecida 
como o ligamento umbilical mediano 
(resquício do úraco embriológico que 
contribui para a formação da bexiga 
urinária) continua a partir dele supe-
riormente pela parede abdominal an-
terior até o umbigo. 
A base da bexiga urinária tem o for-
mato de um triângulo invertido orien-
tado posteroinferiormente. Os dois 
ureteres entram na bexiga nos cantos 
superiores da base, e a uretra drena o 
órgão inferiormente pelo canto inferior 
da base. Na parte interna, o revesti-
mento da mucosa na base da bexiga 
urinária é liso e fixado firmemente à 
camada de tecido muscular liso sub-
jacente, formando pregas irregulares 
(rugas)– ao contrário do que ocorre no 
resto da bexiga, onde a mucosa pos-
sui pregas e é fixada frouxamente à 
parede. A área triangular lisa entre as 
aberturas dos ureteres e da uretra na 
parte interna da bexiga urinária é co-
nhecida como trígono da bexiga. 
As superfícies inferolaterais da be-
xiga urinária estão alojadas entre os 
músculos levantadores do ânus, no 
diafragma pélvico, e o músculo ob-
turador interno adjacente, localizado 
acima da fixação do diafragma pélvi-
co. A superfície superior é levemente 
curvada quando a bexiga está vazia, 
inflando-se para cima conforme o ór-
gão se enche.
18RINS E VIAS URINÁRIAS
Figura 13. Bexiga urinária. A Vista superolateral. B O 
trígono vesical em A e B. Vista anterior com a parte 
anterior da bexiga urinária removida. Fonte: Grays Ana-
tomia Clínica para Estudantes, 2015
O colo da bexiga envolve a origem 
da uretra no ponto em que as duas 
superfícies inferolaterais e a base se 
cruzam. O colo é a parte mais infe-
rior da bexiga e também a parte mais 
“fixa”. Ele está ancorado na posição 
por um par de bandas fibromuscu-
lares rígidas que conectam o colo 
e a parte pélvica da uretra à porção 
posteroinferior de cada osso púbico. 
Nas mulheres, essas bandas fibro-
musculares são denominadas liga-
mentos pubovesicais. Nos homens, 
Ureteres
A
Abertura dos 
ureteres
Trígono
Uretra Óstio interno 
da uretra
Uretra
Base
Ápice
Ureteres
Trígono
Superfície 
superiorLigament
o 
umbilical 
mediano
Superfícies 
inferolaterai
s
B
as bandas fibromusculares em pares 
são conhecidas como ligamentos pu-
boprostáticos, pois eles se unem com 
a cápsula prostática, que envolve o 
colo da bexiga e a parte adjacente da 
uretra.
Ligamento pubovesical
A
B
Ligamento 
puboprostático
Próstat
a
Abertura vaginal no
espaço profundo do
períneo e a membrana
perineal
Figura 14. Ligamentos que ancoram o colo da bexiga 
urinária e a parte pélvica da uretra aos ossos da pelve. 
A. Em mulheres. B. Em homens. Fonte: Grays Anatomia 
Clínica para Estudantes, 2015
Vascularização, drenagem 
linfática e inervação
As principais artérias que fornecem 
sangue à bexiga são as artérias ve-
sicais superiores e inferiores, que são 
os ramos da divisão anterior das arté-
rias ilíacas internas. As outras artérias 
19RINS E VIAS URINÁRIAS
que fazem uma pequena contribuição 
no fornecimento para a parte inferior 
da bexiga são: Artérias glúteas obtu-
radoras e inferiores; e Artérias uteri-
nas e vaginais na mulher.
As veias da bexiga não acompanham 
as artérias. Elas formam um compli-
cado plexo nas superfícies inferola-
terais próximas à próstata, chamado 
plexo venoso vesical. Este plexo pas-
sa por trás dos ligamentos posterio-
res da bexiga urinária para drenar as 
veias ilíacas internas. Ele se comuni-
ca: (1) No homem, com o plexo veno-
so prostático; (2) Na mulher, com as 
veias da base do ligamento largo.
Os vasos linfáticos da bexiga drenam 
principalmente o interior dos linfono-
dos ilíacos externos. Alguns vasos lin-
fáticos drenam também o interior dos 
linfonodos ilíacos internos, incluindo 
os linfonodos da fossa obturadora.A inervação motora é fornecida pelas 
fibras parassimpáticas, simpáticas e 
somáticas. As fibras parassimpáti-
cas (nervos erigentes) são derivadas 
dos segmentos S2, S3, S4 (centro es-
pinhal da micturição) da coluna ver-
tebral. Elas são motoras do músculo 
detrusor e inibidoras do esfíncter ve-
sical (esfíncter interno da uretra). As 
fibras simpáticas são derivadas dos 
segmentos torácicos T11, T12 e lom-
bares L1, L2 da coluna vertebral. Elas 
são inibidoras do detrusor e do motor 
do esfíncter vesical. As fibras somá-
ticas (nervo pudendo) são derivadas 
dos segmentos vertebrais S2, S3, S4. 
Elas são motoras do esfíncter externo 
da uretra.
A maioria das fibras sensoriais corre 
ao longo das fibras parassimpáticas 
(nervos esplâncnicos pélvicos/ner-
vos erigentes; S2, S3, S4). Algumas 
fibras também correm junto às fibras 
simpáticas. 
HORA DA REVISÃO!
A inervação simpática é responsável 
pelo enchimento da bexiga e a inerva-
ção parassimpática pelo esvaziamen-
to da bexiga. A inervação somática é 
responsável pelo controle voluntário da 
micturição.
Músculo 
detrusor
Plexos 
hipogástrico e 
vesical
Esfíncter interno da uretra
Esfíncter externo da 
uretra
Nervo pudendo 
(nervo 
somático)
Nervo esplâncnico 
pélvico
Plexo vesical
S2
S3
S4
T11
T12
L1
L2
Figura 15. Inervação da bexiga urinária (inerva-
ção simpática: linhas azuis; inervação parassim-
pática: linhas vermelhas; inervação somática: 
linhas pretas). Fonte: Tratado de Anatomia 
Humana, 2019
20RINS E VIAS URINÁRIAS
MAPA MENTAL: BEXIGA URINÁRIA
INERVAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
DRENAGEM
IRRIGAÇÃO ESTRUTURA
Bexiga cheia: 
abdominopélvica
Bexiga vazia: pélvica
Crianças: 
abdominopélvica
Posterior à 
sínfise púbica
Anterior ao reto ♂ 
ou ao útero ♀
Ápice
Base
Colo
Ligamentos
Pubovesicais
Puboprostáticos
Parassimpática
Simpática
Venosa: Plexo vesical
Linfática: linfonodos 
ilíacos externos e internos
Aa. Vesicais 
superiores e inferiores
Aa. glúteas 
obturadoras e inferiores
Aa. Uterinas 
e vaginais (♀)
Somática
21RINS E VIAS URINÁRIAS
5. URETRA
A uretra é uma passagem tubular que 
transmite a urina e o líquido seminal 
nos homens e somente a urina nas 
mulheres. Ela se inicia na base da be-
xiga e termina com o óstio externo da 
uretra no períneo. Os caminhos toma-
dos pela uretra diferem significativa-
mente entre homens e mulheres.
Esfíncter interno da uretra 
(músculo liso)
Óstio externo da uretra
Fossa navicular
Pênis
Segunda curvatura 
quando o pênis está 
flácido
A
Esfíncter externo da 
uretra (músculo 
esquelético)
Próstata
Primeira curvatura
Glândula e ducto 
bulbouretrais
Membrana perineal
Espaço profundo do períneo
Bexiga 
urinária
Bexiga 
urináriaEsfíncter externo da uretra
B
Óstio externo da uretra
Glândulas dos ductos 
parauretrais
Glande do clitóris
Membrana perineal
Espaço profundo do períneo
Glândula vestibular maior 
(Glândula de Bartholin)
Glândula vestibular maior
Abertura vaginal no espaço 
profundo do períneo e a membrana 
perineal
Uretr
a
1. Parte pré-
prostática da 
uretra2. Parte 
prostática da 
uretra
3. Parte membranosa 
da uretra
4. Parte esponjosa 
da uretra
Figura 16. Uretra. A. Ureta em mulheres. B. Uretra em homens. Fonte: Grays Anatomia Clínica para Estudantes, 2015
Uretra feminina
Nas mulheres, a uretra é curta, tendo 
cerca de 4 cm de comprimento. Ela se-
gue um curso discretamente curvo à 
medida que passa inferiormente pelo 
assoalho da pelve para o períneo, no 
qual atravessa o espaço profundo do 
períneo e a membrana do períneo an-
tes de se abrir no vestíbulo da vagina.
O óstio externo da uretra é anterior 
ao óstio da vagina. A face posterior 
da uretra é ligada à superfície anterior 
22RINS E VIAS URINÁRIAS
flácido, a uretra faz outra angulação, 
só que agora inferiormente, quando 
passa da raiz para o corpo do pênis. 
Durante a ereção, a angulação entre 
a raiz e o corpo do pênis desaparece. 
Nos homens, a uretra é dividida nas 
partes intramural, prostática, mem-
branácea e esponjosa.
A parte intramural da uretra mede 
cerca de 1 cm de comprimento, se es-
tende da base da bexiga até a prós-
tata e está associada a uma bainha 
de fibras musculares lisas (músculo 
esfíncter interno da uretra). A contra-
ção do esfíncter previne o movimento 
retrógrado do sêmen para a bexiga 
durante a ejaculação.
A parte prostática da uretra tem en-
tre 3 e 4 cm de comprimento e é en-
volvida pela próstata. Nessa região, o 
lúmen da uretra é marcado por uma 
prega longitudinal de mucosa na linha 
mediana (crista uretral). A depressão 
em cada lado da crista é conhecida 
como seio prostático; os óstios dos 
dúctulos prostáticos deságuam nes-
ses dois seios. Na metade de seu 
comprimento, a crista uretral se alar-
ga para formar uma elevação circular 
(colículo seminal). Uma pequena bolsa 
de fundo cego – o utrículo prostático 
(acredita-se que seja o homólogo ao 
útero nas mulheres) – se abre no cen-
tro do colículo seminal. De cada lado 
do utrículo prostático, encontram-se 
os óstios dos ductos ejaculatórios do 
sistema genital masculino. 
da vagina. Duas pequenas glândulas 
mucosas uretrais (glândulas de Ske-
ne) estão associadas à extremidade 
inferior da uretra. Cada glândula faz 
a drenagem através de um ducto que 
se abre na margem lateral do óstio 
externo uretral.
Uretra masculina
Nos homens, a uretra é longa, medin-
do cerca de 20 cm, e apresenta duas 
angulações ao longo de seu curso. 
Começa na base da bexiga e passa 
inferiormente pela próstata, atraves-
sando o espaço profundo do períneo 
e a membrana do períneo e chegando, 
imediatamente, à raiz do pênis. À me-
dida que a uretra deixa o espaço pro-
fundo do períneo, ela se angula para 
a frente para seguir anteriormente na 
raiz do pênis. Quando o pênis está 
23RINS E VIAS URINÁRIAS
Figura 17. Parte prostática da uretra. Fonte: Grays Anatomia Clínica para Estudantes, 2015
Esfíncter interno da uretra 
(músculo liso)
Próstata
Esfíncter externo da 
uretra (músculo 
esquelético)
Utrículo prostático
Abertura dos 
ductos glandulares 
da próstata
Abertura dos 
ductos 
ejaculatórios
Seios prostáticos
Crista uretral
Colículo seminal
Elementos 
glandulares da 
próstata
Estroma 
fibromuscular 
(músculo liso e 
tecido conjuntivo 
fibroso)
Espaço profundo do 
períneoMembrana perineal
C
sistema genital masculino e se abrem 
na região do bulbo do pênis na parte 
esponjosa da uretra. O óstio externo 
da uretra é a fenda sagital existente 
na extremidade do pênis.
A parte membranácea da uretra é es-
treita e passa pelo espaço profundo 
do períneo. Durante seu percurso, por 
meio desse espaço, a uretra, tanto em 
homens como em mulheres, é envol-
vida pelo músculo esquelético do es-
fíncter externo da uretra.
A parte esponjosa da uretra é envolta 
por tecido erétil (corpo esponjoso) do 
pênis. Ela se alarga para formar um 
bulbo na base do pênis e se alarga 
novamente na extremidade do pênis 
para formar a fossa navicular. As duas 
glândulas bulbouretrais no espaço 
profundo do períneo são partes do 
24RINS E VIAS URINÁRIAS
MAPA MENTAL: URETRA
Curta (4cm)
FEMININA Óstio externo: vestíbulo da vagina
Face posterior ligada à 
superfície anterior da vagina
Longa (20cm)
MASCULINA
Subdivisão
Intramural
Prostática
Membranácea
Esponjosa
MAPA MENTAL: VIAS URINÁRIAS
Localização 
retroperitoneal
Estrutura: 
Córtex e medula
VIAS 
URINÁRIAS
RINS
BEXIGA URINÁRIA
URETRA URETERES
Ligamentos: pubovesicais 
e puboprostáticos
Estrutura: 
Ápice, Base e Colo 
Feminina: 
curta (4cm); óstio externo 
(vestíbulo da vagina)
Masculina: 
longa (20cm); intramural, 
prostática, membranácea 
e esponjosa 
Constrição 
entrada pélvica
Constrição 
parede da bexiga
Constrição ureteropélvica
25RINS E VIAS URINÁRIAS
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
Applegata, Edith J. Anatomia e Fisiologia. Rio de Janeiro : Elsevier, 2012.
Singh, Vishram. Tratado de anatomia humana. 2. Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2019.
Drake, Richard L. Vogl, A Wayne. Mitchell, Adam W M. Gray’sanatomia básica. Rio de Ja-
neiro : Elsevier, 2013.
Standring, Susan. Gray’s anatomia. 40. Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.
Drake, Richard L. Vogl, A Wayne. Mitchell, Adam W M. Gray’s anatomia clínica para estu-
dantes. 3. Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2015.
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