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Intestino Posterior - Embriologia - Super Material - SanarFlix

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EMBRIOLOGIA DO INTESTINO 
POSTERIOR
SUMÁRIO
1. Introdução ..................................................................... 3
2. Cloaca ............................................................................. 5
3. Canal Anal .................................................................... 6
4. Anomalias Do Intestino Posterior ........................ 9
5. Anomalias Anorretais .............................................11
Referências Bibliograficas .........................................16
3EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
1. INTRODUÇÃO
O intestino posterior é a estrutura 
embriológica que dá origem ao terço 
esquerdo da metade do colo trans-
verso, colo sigmoide, reto, e a parte 
superior do canal anal. Além dessas 
estruturas, dá origem também ao epi-
télio da bexiga urinária e a maior parte 
da uretra. Essas estruturas derivadas 
do intestino posterior são irrigadas 
pela artéria mesentérica inferior. Vale 
lembrar que o outro segmento do 
colo transverso, dois terços mais à di-
reita, é derivado do intestino médio. 
A junção desses dois segmentos do 
colo transverso é indicada pelo supri-
mento sanguíneo, que passa ser da 
artéria mesentérica superior para um 
ramo da artéria mesentérica inferior. 
MAPA MENTAL
INTESTINO 
POSTERIOR
1/3 do colo transverso
Colo sigmoide
Reto
Parte superior do canal anal
Epitélio da bexiga 
urinária e da uretra
4EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
Figura 1. Estágios da divisão da cloaca. São originados dela o reto e seio urogenital com mudança do septo urorretal. 
A, C, e E, Vistas a partir do lado esquerdo em 4, 6 e 7 semanas. B, D e F são aumentos da região cloacal. B1 e D1, 
Secções transversais da cloaca nos níveis mostrados em B e D. Fonte: MOORE KL; PERSAUD TVN; TORCHIA MG. 
Embriologia clínica. 10ª ed, Elsevier, 2016
Alantoide
Cloaca
Septo urorretal
Intestino 
posterior
Intestino 
médio
Ducto onfaloentérico
(ducto vitelínico)
Intestino pós-anal Membrana 
cloacal
Alantoide
Septo urorretal
Intestino 
posterior
Septo urorretal
Membrana cloacal
Falo
Fosseta anal
Septo urorretal
Septo urogenital
Reto
Nível da secção em B1
Nível da secção em D1
BA
C D
Nível da secção em F1
Septo urorretal
Septo urogenitalMembrana urogenital
Fosseta anal
Septo urorretal
Reto
Fosseta anal
Mesênquima
B1
Invaginação
da parade
cloacal
Canal anal
D1
E F
F1
Períneo
Reto
Invaginação da 
parede lateral da 
cloaca
Bexiga urinária em 
desenvolvimento
5EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
2. CLOACA
Cloaca é uma câmara revestida por 
endoderma que fica em contato com 
a superfície ectodérmica da mem-
brana cloacal (figura 1 A e B). Essa 
membrana cloacal é composta de 
endoderma da cloaca e de ectoder-
ma da fossa anal. A cloaca é uma câ-
mara em que o intestino posterior e o 
alantoide desembocam em embriões 
iniciais. Nos embriões iniciais, a cloa-
ca recebe o alantoide ventralmente, e 
é também onde o intestino posterior 
desemboca. 
SE LIGA! O alantoide é um pequeno di-
vertículo da parede caudal da vesícula 
umbilical. É uma estrutura que aparece a 
partir do 16º dia, e permanece pequena, 
entretanto, seu mesoderma se expande, 
formando vasos sanguíneos que supri-
rão a placenta. Esses vasos sanguíneos 
do alantoide se transformam nas arté-
rias umbilicais.
A cloaca divide-se em: parte dorsal e 
ventral. Essa divisão é feita pelo sep-
to urorretal, que é uma cunha de me-
sênquima que surge no ângulo entre 
o alantoide e o intestino superior. O 
septo urorretal cresce em direção a 
membrana cloacal e desenvolve bi-
furcações que produzem invagina-
ções das paredes laterais da cloaca, 
formando pregas. Essas pregas se 
fundem e dividem a cloaca em: reto, 
parte cranial do canal anal e o seio 
urogenital (figura 1 D e E).
SAIBA MAIS!
O crescimento do septo urorretal se dá com sinalização endodérmica da β-catenina. A β-ca-
tenina é uma proteína que é codificada pelo gene CTNNB1. Ela atua principalmente como um 
fator de transcrição, com um papel clássico na via de sinalização de Wnt, uma via de proces-
sos de desenvolvimento embrionário como migração, diferenciação celular e organogênese
Portanto, a cloaca desempenha uma 
função muito importante no desen-
volvimento anorretal. Com a ruptura 
da membrana cloacal por mecanis-
mo de apoptose, um tampão epitelial 
oclui a luz anorretal, que é rodeado 
por projeções mesenquimais. A luz 
é desocluída com apoptose do tam-
pão anal, e assim é formada a fosseta 
anal, que é o proctodeu.
6EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
3. CANAL ANAL
A parede do canal anal tem epitélio 
queratinizado, e as outras camadas 
da parede do canal surgem a partir do 
mesênquima esplâncnico. O esfíncter 
anal está sob controle do gene Hox D. 
Com a desoclusão da luz anorretal, a 
fosseta anal surge e dá origem ao ter-
ço inferior do canal anal. Os dois ter-
ços mais craniais surgem do intestino 
posterior. A região de junção entre os 
dois terços superiores e o terço infe-
rior é vista pela linha pectínea que é 
grosseira e irregular. O epitélio deri-
vado da fosseta nasal é ectodérmi-
co e o derivado do intestino médio é 
endodérmico. Outra linha que marca 
divisões territoriais é a linha branca, 
que fica situada 2cm a cima do ânus, 
e essa linha é o ponto em que o epi-
télio anal muda de colunar para pavi-
mentoso estratificado.
MAPA MENTAL
Cloaca
Câmara de 
endoderma
Origina
Onde o intestino 
posterior e o alantoide 
desembocam
Reto Seio urogenital Parte do canal anal Membrana cloacal
7EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
Figura 2. Legenda Reto e canal anal e suas origens de desenvolvimento. Os dois terços superiores do canal anal são 
derivados do intestino posterior, e o terço inferior do canal é derivado da fosseta anal. Essa divisão é deliitada pela 
linha pectinada. Fonte: MOORE KL; PERSAUD TVN; TORCHIA MG. Embriologia clínica. 10ª ed, Elsevier, 2016
A irrigação do segmento superior do 
canal anal é feita pela artéria retal su-
perior que é a continuação da mesen-
térica inferior, enquanto a drenagem 
venosa dessa região é feita pela veia 
retal superior, que é uma das tributá-
rias da veia mesentérica superior e a 
drenagem linfática segue para os lin-
fonodos mesentérios inferiores. Esse 
segmento é inervado pelo sistema 
nervoso autônomo. 
Já o terço inferior do canal anal é su-
prido pelas artérias retais inferiores, 
que é um ramo da artéria pudenda 
interna, enquanto a drenagem veno-
sa dessa região é feita pela veia retal 
inferior, que é uma tributária da veia 
pudenda interna e a drenagem linfáti-
ca segue para os linfonodos inguinais 
superficiais. O terço inferior do canal 
anal é sensível à dor, à temperatura, 
ao tato e à pressão por ser inervado 
pelo nervo retal inferior.
8EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
DOIS TERÇOS SUPERIORES TERÇO INFERIOR
Primórdio embriológico Intestino posterior Fosseta anal
Suprimento arterial A. retal superior A. retal inferior
Drenagem venosa V. retal superior V. retal inferior
Drenagem linfática Lnn. Mesentéricos inferiores Lnn. Inguinais superficiais
Inervação Sistema nervoso autônomo N. retal inferior
Epitélio Pavimentoso estratificado Maior parte é colunar
Tabela 1. Comparação das características dos segmentos do canal anal.
SAIBA MAIS!
As diferenças na irrigação arterial, drenagem venosa e linfática das porções do canal anal é 
importante para o raciocínio clínico no contexto de neoplasias do canal anal. As características 
dos tumores, que surgem no tecido epitelial, são diferentes no segmento superior do canal 
anal em relação ao inferior. Geralmente, as neoplasias que acometem os 2/3 superiores são 
os carcinomas espinocelulares, e que os acometem o 1/3 inferior é os adenocarcinomas. Na 
porção superior, geralmente são indolores e surgem a partir do epitélio colunar. Já os tumores 
que acometem a porção inferior causam dor e surgem do epitélio pavimentoso estratificado
MAPA MENTAL
Canal anal
Mesênquima 
esplâncnico 
Epitélio queratinizado
Aa. Mesentérica 
superior e inferior
Vv. Retalsuperior e inferior
1/3 inferior
Lnn. Mesentéricos inferiores 
e inguinais superficiais
2/3 superior
Derivada da 
Fosseta anal
Derivado do 
intestino médio
Parede
Irrigação e 
drenagem
Dois segmentos
9EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
4. ANOMALIAS DO 
INTESTINO POSTERIOR
Megacólon congênito
O megacólon é uma doença hereditá-
ria congênita que afeta a inervação do 
intestino grosso. É uma doença mul-
tigênica, e até então sabe-se que o 
protoncogene RET é o principal gene 
associado a causa da maioria dos ca-
sos. Tem uma incidência de 1/5.000 
nascidos vivos e acometem mais 
indivíduos do sexo masculino (4:1). 
Nessa anomalia, as células ganglio-
nares estão ausentes (aganglionose) 
em segmentos do cólon, portanto, 
crianças acometidas não possuem 
células autônomas do plexo mioen-
térico no segmento afetado do cólon. 
Proximal ao segmento aganglionar, 
o colo dilata, e essa dilatação é re-
sultante da falha de relaxamento do 
segmento sem gânglios, assim o con-
teúdo intestinal não se movimenta e 
gera dilatação. 
Figura 3. Radiografia do colo após um enema de bário, em um bebê de 1 mês de idade com megacolo (doença de 
Hirschsprung). O segmento distal aganglionar (reto e colo sigmoide distal) é estreito, com o intestino ganglionar normal 
distendido, proximal, repleto de material fecal. Observe a zona de transição (seta). Fonte: MOORE KL; PERSAUD TVN; 
TORCHIA MG. Embriologia clínica. 10ª ed, Elsevier, 2016
Os segmentos mais afetados são o 
reto e colo sigmoide. Também conhe-
cida como doença de Hirschsprung. o 
megacólon é a causa mais comum de 
obstrução de cólon neonatal. Ocorre 
por um defeito embriogênico em que 
neuroblastos da crista neural falham 
ao migrar para parte interna da pare-
de do cólon. Essa falha na migração 
ocorre entre a quinta e a sétima sema-
na de desenvolvimento, o que resulta 
em um desenvolvimento inadequado 
10EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
dos plexos de Auerbach e Meissner. 
Assim, o peristaltismo no segmento 
envolvido está ausente ou anormal, 
com consequente obstrução parcial 
ou completa devido ao acúmulo de 
conteúdo intestinal e dilatação do in-
testino proximal.
É comum que pacientes com a do-
ença de Hirschsprung tenham ou-
tras doenças associadas como outras 
anomalias congênitas, síndrome de 
Down, síndrome da hipoventilação 
central congênita. Cerca de 50 a 90% 
dos bebês que nascem com megacó-
lon congênito não eliminam mecônio 
nas primeiras 48 horas de vida. A clí-
nica é de obstipação, distensão abdo-
minal e vômitos. Posteriormente, em 
crianças mais velhas, a clínica pode 
ter anorexia, obstipação, dificuldade 
de ganho ponderal, fezes palpáveis 
na parte alta do cólon e sinal da ex-
plosão. O tratamento é cirúrgico com 
a ressecção do segmento não funcio-
nante com a reconstrução do trânsito 
intestinal.
11EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
MAPA MENTAL 4
Megacólon 
congênito
Mutação no protoncogene RET
Aganglionose de 
segmentos do cólon e reto
Reto
Cólon sigmoide
Lnn. Mesentéricos inferiores 
e inguinais superficiais
1/5.000 nascidos vivos
Cirúrgico
Atraso na eliminação 
do mecônio
Distensão abdominal, 
sinal da explosão
Obstipação, vômitos,
Dificuldade de ganho ponderal
Patogênese
Segmentos mais afetados
Epidemiologia
Tratamento
Clínica
5. ANOMALIAS 
ANORRETAIS
As anomalias anorretais acontecem 
devido ao desenvolvimento inade-
quado do septo urorretal. Com isso, 
ocorre uma separação incompleta 
da cloaca nas porções urogenitais e 
anorretais (Parte A da figura 4). Com 
foi explicado anteriormente, o cres-
cimento do septo urorretal é media-
do pela sinalização da b-catenina, e 
a ruptura dessa via de sinalização, 
e também da via Shh e FGF-10 es-
tão associadas ao surgimento dos 
12EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
defeitos congênitos do intestino 
posterior. 
As anomalias anorretais são classifi-
cadas em alta e baixa com base na 
posição do reto. Se ele termina su-
perior ao músculo puborretal, é uma 
anomalia alta, e baixa quando ele ter-
mina inferiormente. 
Útero
Reto
Reto
Reto Reto
Reto
Reto proximal
Reto 
distal
Canal 
anal
Canal 
anal
Fosseta anal
Reto
Fosseta anal
Fosseta anal 
persistente
Fosseta analFosseta anal
Canal 
anal
Atresia 
retal
Fístula 
anoperineal
Fístula 
retocloacal
Estenose 
anal
Bexiga urinária
Cloaca 
persistente
Uretral
Fístula 
retouretral
B
A C
D E F
G H
Fístula 
vaginal
I
Figura 4. Vários defeitos congênitos anorretais. A, Cloaca persistente. Observe a saída comum dos tratos intestinal, 
urinário e reprodutivo. B, Estenose anal. C, Atresia anal. D e E, Agenesia anal com uma fístula perineal. F, Agenesia 
anorretal com uma fístula retovaginal. G, Agenesia anorretal com uma fístula retouretral. H e I, Atresia retal. Fonte: 
Fonte: MOORE KL; PERSAUD TVN; TORCHIA MG. Embriologia clínica. 10ª ed, Elsevier, 2016
13EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
As principais anomalias congênitas 
baixas são o ânus imperfurado, es-
tenose anal e atresia membranosa. 
A incidência do ânus imperfurado 
é de 1/5.000 nascidos vivos e mais 
comum no sexo masculino. É carac-
terizado pelo canal anal com fundo 
cego ou há presença um ânus ectó-
pico ou uma fístula anoperineal, com 
abertura de uma passagem anormal 
pelo períneo (Parte D e E da figura 
4). É comum a fistulização do canal 
anormal para vagina e para uretra. 
A estenose anal é marcada por um 
ânus em posição normal, porém, com 
um estreitamento do ânus e do canal 
anal. Ocorre devido a um desvio dor-
sal durante o crescimento caudal do 
septo urorretal. Na atresia membra-
nosa o ânus também está em uma 
posição normal, porém, uma película 
de tecido separa o canal anal do ex-
terior. Essa fina camada de tecido é 
remanescente do tampão anal, e esse 
defeito ocorre porque houve falha na 
perfuração do tampão epitelial no fi-
nal da oitava semana.
Figura 5. Recém-nascido do sexo feminino com ânus imperfurado. Uma fina camada de tecido epitelial separa o canal 
anal do exterior. Fonte: MOORE KL; PERSAUD TVN; TORCHIA MG. Embriologia clínica. 10ª ed, Elsevier, 2016
Já as principais anomalias congênitas 
altas do ânus são agenesia anorre-
tal, agenesia anorretal com fístula 
e atresia retal. A agenesia anorretal 
é o tipo mais comum de defeito anor-
retal e nela o reto termina superior ao 
músculo puborretal. Normalmente 
há uma fístula do reto para a bexiga 
(fístula retovesical), uretra (fístula re-
touretral, para vagina (fístula retova-
ginal) ou para o vestíbulo da vagina 
(fístula retovestibular) (Parte F e G da 
figura 4). Quando fistuliza, é porque 
houve a separação incompleta da 
cloaca com seio urogenital pelo septo 
urorretal, e clinicamente observa-se 
14EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
eliminação de mecônio na urina nos 
meninos, e presença de mecônio no 
vestíbulo da vagina. E já na atresia 
retal (Parte H e I da figura 4), o reto 
e o canal anão anal estão presentes, 
mas anatomicamente separados. A 
recanalização anormal do cólon ou 
um suprimento sanguíneo defeituoso 
podem estar envolvidos na patogê-
nese da atresia retal.
MAPA MENTAL
Anomalias 
anorretais
Desenvolvimento defeituoso 
do septo urorretal
Sinalização inadequada das vias 
da b-catenina, Shh e FGF-10
Agenesia anorretal
Agenesia anorretal com fístula
Atresia retal
Atresia membranosa
Estenose anal
Ânus imperfurado
Patogênese
Alta
Baixas
15EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
MAPA MENTAL FINAL
Intestino 
posterior
Megacólon congênito
Baixas
Anomalias 
congênitas Irrigação e drenagem
Parede
Dois segmentos
Mesênquima 
esplâncnico 
Epitélio queratinizado
Aa. Mesentérica 
superior e inferior
Vv. Retal 
superior e inferior
Lnn. Mesentéricos 
inferiores e inguinais 
superficiais
1/3 inferior
2/3 superior
Derivada da 
fosseta anal
Derivado do 
intestino médio
Atresia membranosa
Estenose anal
Ânus imperfurado
Agenesia anorretal
Agenesia anorretal 
com fístula
Atresia retal
Alta
Anomalias anorretais
16EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRAFICASMOORE KL; PERSAUD TVN; TORCHIA MG. Embriologia clínica. 10ª ed, Elsevier, 2016
COCRHAN, J William. Megacólon congênito. Manual MSD, 2019.
17EMBRIOLOGIA DO INTESTINO POSTERIOR
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