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Aula Extra
INSS (Técnico do Seguro Social) Direito
Administrativo - 2022 (Pré-Edital)
Autor:
Herbert Almeida, Equipe Direito
Administrativo
20 de Junho de 2022
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1 Sumário 
Questões para fixação .................................................................................................................................. 2 
Princípios .................................................................................................................................................... 2 
Estado ........................................................................................................................................................ 5 
Organização Administrativa (p1) ............................................................................................................... 6 
Organização Administrativa (p2) ............................................................................................................... 6 
Poderes ...................................................................................................................................................... 9 
Atos ......................................................................................................................................................... 11 
Controle da Administração ...................................................................................................................... 15 
Responsabilidade Civil ............................................................................................................................. 15 
Lista de Questões ........................................................................................................................................ 20 
Gabarito ..................................................................................................................................................... 26 
Referências .................................................................................................................................................. 26 
 
Olá pessoal, tudo bem? 
Nessa aula extra trouxemos as questões mais atuais da banca Cespe devidamente comentadas, para 
auxiliar em seus estudos nessa fase! 
Espero que gostem! 
Aos estudos, aproveitem! 
 
 
Herbert Almeida, Equipe Direito Administrativo
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Princípios 
1. (Cebraspe – PC RJ/2022) Os princípios constitucionais do direito administrativo 
a) podem ser aplicados diretamente pelo gestor público, mas não em sentido contrário à lei (contra legem), 
ainda que o interesse público aponte neste sentido. 
b) podem justificar decisões administrativas sem a intermediação da lei, tal como aconteceu com a 
interpretação feita pelo Conselho Nacional de Justiça acerca de nepotismo. 
c) são enumerados taxativamente no caput do art. 37 da CF, que define seus limites e possibilidades. 
d) não se limitam à lista do art. 37 da CF, embora impliquem, ontologicamente, comandos genéricos 
incapazes de vincular positivamente a ação administrativa. 
e) são imponderáveis, porquanto enunciam máximas fundamentais para a compreensão do direito 
administrativo. 
Comentário: 
a) esse tema que não é pacífico e, no meu ponto de vista, a banca acabou seguindo uma corrente que não 
é a principal. Ampla corrente doutrinária defende a ideia de legalidade estrita, no sentido de que a 
Administração Pública não pode se desbordar da lei. O agente público somente pode fazer o que a lei 
determina ou autoriza, não lhe sendo autorizado agir de forma contrária (contra legem) ou quando faltar 
autorização legal sobre o tema (praeter legem). 
Creio que a questão considerou a interpretação do STF na ADI 3745, que tratou sobre o nepotismo. 
Posteriormente, o STF usou entendimento semelhante ao elaborar a Súmula Vinculante 13. O Supremo 
entendeu que os princípios constitucionais são autoaplicáveis e, portanto, independem de edição de lei 
formal. 
Isso, porém, não significa que o agente está atuando de forma contrária à lei (afinal, não havia nenhuma 
lei determinando que se “cometesse nepotismo”, certo?). 
Acrescenta-se que vivemos em um Estado Democrático de Direito (ou seja, um Estado que elabora 
democraticamente as suas leis e, que, ao mesmo tempo, está sujeito às suas normas). Por fim, o conceito 
de “interesse público” possui bastante subjetividade, ao ponto que poderia ser usado simplesmente para 
deixar de seguir as leis, em benefício de interesses ou meras opiniões de cada gestor. 
O assunto merece muito debate, mas uma questão objetiva não seria o melhor lugar para tratar do assunto. 
Por isso, não concordo com o gabarito, ainda que entenda que existem situações (muito excepcionais) que 
poderiam defender que o interesse público poderia justificar uma atuação em desconformidade com as 
leis – ERRADA; 
b) o Conselho Nacional de Justiça – CNJ editou a Resolução 7/2005, vedando a prática do nepotismo nos 
órgãos do Poder Judiciário. Na ocasião, entidades questionaram a Resolução, alegando que não havia 
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vedação ao nepotismo na Constituição Federal (pois é, teve gente que apresentou esse argumento, rs.) e 
que o assunto dependia de lei em sentido formal. Contudo, o STF entendeu, no RE 579.951 (julgado em 
2008), que a vedação do nepotismo não exige a edição de lei formal para coibir a prática, uma vez que a 
proibição que decorre diretamente dos princípios contidos no art. 37, caput, da Constituição Federal. 
Assim, os princípios constitucionais podem justificar as decisões administrativas independentemente de 
lei, pois são autoaplicáveis – CORRETA; 
c) o art. 37 não é taxativo, pois existem outros diversos princípios previstos tanto na CF/88 quanto no 
ordenamento jurídico brasileiro – ERRADA; 
d) os princípios vinculam sim a atuação administrativa, conforme vimos no fundamento da edição da 
Súmula Vinculante 13 (vedação ao nepotismo), pautada nos princípios da moralidade e da impessoalidade 
– ERRADA; 
e) em caso de conflito, é possível sim a ponderação dos princípios, com base no que estiver sendo analisado 
no caso concreto. Assim, pela “ponderação”, a autoridade vai definir qual princípio deverá prevalecer em 
cada condições. Exemplo: se o ato é nulo, ele (em regra) será anulado (prevalece o princípio da legalidade), 
mas se foi praticado há muito tempo será possível realizar a sua manutenção (prevalece o princípio da 
segurança jurídica) – ERRADA. 
Gabarito: alternativa B. 
2. (Cebraspe – MPE TO/2022) Quanto aos princípios da administração pública, assinale a opção 
correta. 
a) O acesso à informação é faceta do princípio da publicidade, cuja concretização se esgota no direito a 
obter certidões e na ação de habeas data. 
b) Uma das facetas do princípio da legalidade, a reserva de lei para reger determinadas matérias nem 
sempre implica necessidade absoluta de lei ordinária, pois, mesmo em áreas de aplicação rigorosa do 
princípio, como o direito tributário, admite-se, por exemplo, instituição de tributo por medida provisória. 
c) A adequação, um dos elementos que conformam o princípio da proporcionalidade, significa que o ato 
administrativo será inválido, por ofensa a esse princípio, se o próprio ato não for apto a atingir, por inteiro, 
a finalidade à qual se dirija. 
d) Em decorrência do princípio da segurança, candidatos empossados em cargo público em virtude de 
tutela de urgência não devem ser afastados do cargo caso o Poder Judiciário leve tempo demasiado para 
julgar o processo, mesmo que a tutela seja revogada. 
e) O princípio da supremacia do interesse público implica que o interesse privadoé intrinsecamente oposto 
ao interesse público, pois, em sua atuação, o poder público limita a esfera privada de direitos e impõe-lhe 
ônus como, por exemplo, o de pagar tributos. 
Comentário: 
a) a publicidade não se esgota por aí. É desse princípio que decorre a exigência de publicação em órgãos 
oficiais, a transparência ativa, o direito de peticionar entre outros – ERRADA; 
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b) algumas matérias devem ser necessariamente tratadas por meio de lei (em sentido formal e material), 
enquanto a própria Constituição autoriza que outros temas sejam tratados por medidas provisórias (que 
têm força de lei), por exemplo, sem que isso viole o princípio da legalidade. Com efeito, há autores que 
denominam a medida provisória como “restrição excepcional do princípio da legalidade” – CORRETA; 
c) a doutrina “separa” a proporcionalidade (ou a razoabilidade, conforme o autor) em três aspectos: 
(i) adequação (pertinência, aptidão): significa que o meio empregado deve ser compatível com o fim 
desejado. Os meios devem ser efetivos para os resultados que se deseja alcançar (ex.: não adianta 
desapropriar um terreno para construir uma escola se ele não serve para este fim). 
(ii) necessidade (exigibilidade): não deve existir outro meio menos gravoso ou oneroso para alcançar 
o fim público, isto é, o meio escolhido deve ser o que causa o menor prejuízo possível para os 
indivíduos (ex.: às vezes, ao invés de desapropriar todo o terreno, a desapropriação parcial poderá 
ser suficiente); 
(iii) proporcionalidade em sentido estrito: a vantagens a serem conquistadas devem superar as 
desvantagens (ex.: dissolver uma empresa que descumpre normas pode gerar muito desemprego, 
logo essa medida deve ser excepcional, para não gerar mais prejuízos do que benefícios). 
A adequação, portanto, significa que o meio deve ser compatível com os fins. Porém, nem sempre a 
Administração poderá alcançar integralmente o fim desejado (e isso não vai gerar a nulidade do ato). 
Exemplo: um terreno foi desapropriado para a construção de uma escola e de um terminal rodoviário. 
Contudo, faltou dinheiro para finalizar parte do terminal rodoviário (o fim foi parcialmente alcançado). Isso 
não vai gerar a nulidade do ato de desapropriação – ERRADA; 
d) nada disso. Em caso de decisão precária que determine a posse em cargo público, não se fala em 
segurança jurídica ou fato consumado, pois não se pode invocar esses princípios como fundamento para 
permanência de pessoas não aprovadas em concurso. No caso, o interessado não pode alegar “boa-fé” ou 
“fato consumado”, pois tem ciência de que a decisão judicial é precária e poderá ser revertida no futuro: 
Não é compatível com o regime constitucional de acesso aos cargos públicos a 
manutenção no cargo, sob fundamento de fato consumado, de candidato não aprovado 
que nele tomou posse em decorrência de execução provisória de medida liminar ou outro 
provimento judicial de natureza precária, supervenientemente revogado ou modificado. 
Igualmente incabível, em casos tais, invocar o princípio da segurança jurídica ou o da 
proteção da confiança legítima. 
STF. Plenário. RE 608482/RN, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 7/8/2014 (repercussão 
geral) (Info 753). 
Contudo, caso o servidor já tenha se aposentado, reconhece-se o fato consumado (STJ. 1ª Seção. MS 
20.558-DF, j. 22/2/2017) – ERRADA; 
e) o princípio da supremacia do interesse público não implica que o interesse privado é sempre oposto ao 
público, como diz a assertiva. O princípio prevê que, em caso de conflito entre interesse público e privado, 
o primeiro deve prevalecer – ERRADA. 
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Gabarito: alternativa B. 
Estado 
3. (Cebraspe – DPE RO/2022) O Estado é formado pela junção de três elementos originários e 
indissociáveis, que são 
a) território, autonomia e Constituição Federal. 
b) autonomia, povo e governo. 
c) Constituição Federal, governo e autonomia. 
d) território, povo e governo. 
e) povo, Constituição Federal e território. 
Comentário: o Estado é constituído de três elementos originários e indissociáveis: o povo, que é o seu 
componente humano, demográfico; o Território, a sua base física, geográfica; por fim, o Governo 
soberano, que é o elemento condutor do Estado, que detém e exerce o poder absoluto de 
autodeterminação e auto-organização emanado do Povo. 
Gabarito: alternativa D. 
4. (Cebraspe – DPE RO/2022) O direito administrativo é um conjunto de normas e princípios que 
rege a atuação da administração pública. Assinale a opção que indica apenas as fontes do direito 
administrativo. 
a) lei, jurisprudência, normas e regras 
b) costumes, regras, jurisprudência e normas 
c) jurisprudência, costumes, lei e doutrina 
d) normas, lei, doutrina e regras 
e) lei, normas, jurisprudência e doutrina. 
Comentário: as principais fontes do direito administrativo são: leis (sentido amplo); jurisprudência; 
costumes e doutrina. 
A lei (em sentido amplo) é a fonte principal do direito administrativo brasileiro, uma vez que a 
administração se submete ao princípio da legalidade. Nessa linha, os agentes públicos e a administração 
pública como um todo somente podem agir quando houver lei determinando a sua aplicação. O sentido 
amplo abrange as seguintes espécies principais: a CF; as leis em sentido estrito e os atos normativos 
administrativos. 
A jurisprudência é o conjunto de decisões de mesmo teor em relação à determinada matéria exaradas 
pelos tribunais. São decisões reiteradas, repetitivas, sobre determinado assunto. Em geral, não tem força 
vinculante nem para a administração pública nem para o próprio Poder Judiciário. Contudo, atualmente, 
existem alguns entendimentos judiciais com efeitos vinculantes para todos, ou seja, que obrigam a 
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administração a decidir nos termos do entendimento judicial. Nesses casos excepcionais, a jurisprudência 
será fonte primária ou principal do direito administrativo: nas decisões em controle concentrado de 
constitucionalidade (CF, art. 102, § 2º) e nas súmulas vinculantes (CF, art. 103-A). 
Os costumes são o conjunto de regras informais observadas de forma uniforme e constante pela 
consciência de sua obrigatoriedade. São considerados fontes quando aplicados durante um longo período 
de tempo; não forem contrários à lei e existir uma consciência coletiva de sua obrigatoriedade. 
Por fim, a doutrina constitui os trabalhos dos estudiosos do direito, apresentando-se por meio de livros, 
publicações, trabalhos de pesquisa, etc., possuindo caráter apenas orientativo, de fundamentação, não 
sendo vinculante. 
As normas são gênero que abrangem as regras (como as leis) e os princípios. Até seria possível discutir, 
nessa linha, se uma “norma” não seria uma fonte do direito administrativo. Porém, esse debate caberia aos 
“doutrinadores”. Por ora, para acertar as questões, devemos considerar o entendimento dominante, ou 
seja, as fontes são a lei, a jurisprudência, a doutrina e os costumes. 
Então, nosso gabarito está na alternativa C. 
Gabarito: alternativa C. 
Organização Administrativa (p1) 
5. (Cebraspe – DPE DF/2022) Considera-se descentralizada a atividade exercida pelos diversos 
órgãos integrantes da administração direta em âmbito federal, estadual ou municipal. 
Comentário: os órgãos integrantes da administração direta em âmbito federal, estadual ou municipal 
exercem duas atividades de maneiradesconcentrada. Nesse sentido, a desconcentração ocorre 
exclusivamente dentro de uma mesma pessoa jurídica, constituindo uma técnica administrativa utilizada 
para distribuir internamente as competências. 
A descentralização, por sua vez, ocorre quando o Estado não executa o serviço por meio de sua 
administração direta. Envolve, portanto, duas pessoas distintas: o Estado – União, estados, Distrito Federal 
e municípios – e a pessoa que executará o serviço (administração indireta ou entidade delegada). 
Então, a assertiva se refere à desconcentração, e não à descentralização. 
Gabarito: errado. 
Organização Administrativa (p2) 
6. (Cebraspe – DPE TO/2022) Submetem-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, 
inclusive no que tange aos direitos e às obrigações de natureza civil, comercial, tributária e trabalhista, 
a) sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. 
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b) sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos. 
c) fundações públicas. 
d) autarquias. 
e) agências reguladoras. 
Comentário: as fundações públicas, autarquias e agências reguladoras, com personalidade de direito 
público não se submetem ao regime próprio das empresas privadas, pois não são entidades empresariais, 
então já podemos descartar as alternativas C, D e E. 
Em relação às empresas públicas e às sociedades de economia mista, estas sim se submetem ao regime 
jurídico próprio das empresas privadas, inclusive no que tange aos direitos e às obrigações de natureza civil, 
comercial, tributária e trabalhista, mas somente quando exploradoras de atividade econômica, nos termos 
do art. 173, § 1º, da CF/88. 
Portanto, nosso gabarito é a alternativa A. 
Gabarito: alternativa A. 
7. (Cebraspe – FUNPRESP-EXE/2022) As fundações públicas de direito privado, por sua natureza 
jurídica, podem desempenhar atividades que exijam o exercício do poder de império, assim como ocorre 
com as fundações públicas de direito público. 
Comentário: as fundações públicas de direito privado possuem natureza jurídica de direito privado, de 
forma que não possuem atribuições para exercer o poder de império, atribuído às entidades 
administrativas sob regime de direito público. 
Gabarito: errado. 
8. (Cebraspe – DPE RO/2022) A Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados do Estado de 
Rondônia (AGERO), criada mediante lei específica, possui personalidade jurídica própria de direito 
público, patrimônio e receita próprios, capacidade específica e restrita à sua área de atuação, bem como 
autonomia administrativa e financeira. A essa agência compete o poder de regulação, controle e 
fiscalização de serviços públicos delegados, permissionados ou autorizados. 
Com base no texto anterior, é correto afirmar que a AGERO é exemplo de 
a) fundação pública. 
b) fundação autárquica. 
c) consórcio público. 
d) autarquia. 
e) empresa pública. 
Comentário: 
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a) as fundações públicas, na forma como previsto na Constituição Federal, tem sua criação autorizada por 
lei. Apenas quando são criadas sob regime de direito público é que são criadas diretamente pela lei e se 
assemelham às autarquias – ERRADA; 
b) as fundações públicas de direito público (fundações autárquicas) são criadas para o desempenho de 
atividades do Estado de ordem social, com capacidade de autoadministração e mediante controle da 
Administração Pública, nos limites da lei. De fato, podemos aplicar às funções autárquicas o regime das 
autarquias, mas historicamente as agências reguladoras são constituídas como autarquias e não como 
fundações – ERRADA; 
c) o consórcio público é a pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na forma da Lei 
no 11.107, de 2005, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos 
de interesse comum – ERRADA; 
d) a agência reguladora é entidade da Administração Indireta, em regra autarquia de regime especial, com 
a função de regular a matéria que se insere em sua esfera de competência, outorgada por lei. Então, a 
AGERO é um exemplo de autarquia – CORRETA; 
e) as empresas públicas são dotadas de personalidade jurídica de direito privado – ERRADA. 
Gabarito: alternativa D. 
9. (Cebraspe – DPE PI/2022) Assinale a opção correta, a respeito da administração indireta. 
a) É permitida a criação de autarquias por medida provisória, se houver urgência em descentralizar o poder 
estatal e formalizar atividades administrativas em caráter emergencial. 
b) Os bens de fundação pública que sejam advindos de entes privados são considerados bens privados. 
c) Agências reguladoras só podem ser criadas na esfera federal. 
d) Sociedades de economia mista são, obrigatoriamente, organizadas sob a forma de sociedade anônima. 
e) A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são exemplos de empresas públicas. 
Comentário: 
a) sinceramente, não vejo erro nesta questão. A Constituição Federal, expressamente, exige lei específica. 
No caso, a doutrina define a lei específica como uma lei ordinária. Entretanto, a medida provisória tem 
força de lei e não existe vedação, na CF, de utilização desse instrumento para os casos que exigem lei 
ordinária (e vedação é para matérias que exigem lei complementar – CF, art. 62, III). Há alguns casos de 
utilização de medida provisória para a criação de entidades administrativas, como ocorreu com a 
Autoridade Nacional de Proteção de Dados, que foi criada pela MP 1.124/2022 (inicialmente, ela foi criada 
como órgão, pela Lei 13.709/2018, mas depois foi “transformada” em autarquia). A banca marcou o item 
como errado, mas não vou defender o gabarito da avaliadora – ERRADA; 
b) os bens que passem a integrar o patrimônio de uma fundação pública são afetados ao regime público e 
considerados bens públicos – ERRADA; 
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c) não há impedimento para criação das agências reguladoras em âmbito estadual, municipal ou distrital – 
ERRADA; 
d) exatamente. Nos termos do art. 4º da Lei n° 13.303/16, sociedade de economia mista é a entidade 
dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de 
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta – CORRETA. 
Gabarito: alternativa D. 
Poderes 
10. (Cebraspe – DPE RO/2022) A respeito do uso e do abuso de poder, assinale a opção correta. 
a) O abuso de poder somente pode revestir-se de forma comissiva. 
b) A prática de ato administrativo com abuso de poder será sempre passível de convalidação. 
c) Incorrerá em excesso de poder o administrador público que, buscando prestigiar interesse particular, 
decretar a desapropriação de determinado imóvel rural sob a alegação de interesse social. 
d) A invalidação da conduta abusiva deve ser realizada por meio de ação judicial, não cabendo a autotutela 
da administração pública. 
e) A falta de motivo de ato administrativo revela elemento indiciário do desvio de poder. 
Comentário: 
a) o abuso de poder pode se manifestar por meio de condutas comissivas (fazer) e também por condutas 
omissivas (não fazer) – ERRADA; 
b) o abuso é o gênero, do qual excesso e desvio são espécies. O desvio de finalidade não é passível de 
convalidação – ERRADA; 
c) nesse caso, teríamos um exemplo de desvio de finalidade– ERRADA; 
d) a administração pode anular seus próprios atos, através de seu poder de autotutela – ERRADA; 
e) motivo é a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. 
A falta desse pressuposto se relaciona com o desvio de poder, na medida em que não se explicita a 
finalidade implícita ou explícita da lei que determinou ou autorizou o ato – CORRETA. 
Gabarito: alternativa E. 
11. (Cebraspe – DPE RO/2022) A respeito do poder de polícia, julgue os itens subsecutivos, de acordo 
com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. 
I Não é válida a instituição de tarifa para remunerar atos administrativos praticados no âmbito do poder de 
polícia. 
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II A aplicação e cobrança de multa revelam exemplo de exercício do poder de polícia caracterizado pela 
autoexecutoriedade. 
III A administração pública pode exercer o poder de polícia tanto por meio de atos normativos, tais quais 
os atos de consentimento denominados licença e autorização, quanto mediante atos concretos, como no 
caso das resoluções e instruções. 
IV É constitucional a atribuição, às guardas municipais, do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive 
para imposição de sanções administrativas legalmente previstas. 
Estão certos apenas os itens 
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I, II e III. 
e) I, II e IV. 
Comentário: 
I – os atos administrativos decorrentes do poder de polícia são remunerados por taxa, e não tarifa. A taxa 
é uma espécie tributo cujo fundamento encontra-se no art. 145, II, da Constituição Federal, que estabelece 
que os entes da Federação poderão instituir “taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela 
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou 
postos a sua disposição”. As tarifas, por sua vez, são cobradas pela exploração de serviços públicos, como 
é o caso dos valores cobrados pelas concessionárias de serviços públicos – CORRETA; 
II – a aplicação sim, mas a cobrança da multa não possui autoexecutoriedade – ERRADA; 
III – licença e autorização são atos negociais, e não normativos. Além disso, o poder de polícia se manifesta 
através de atos gerais e abstratos – ERRADA; 
IV – esse é o entendimento do STF (RE 658570/MG). Nesse julgado, o Supremo destacou que “o poder de 
polícia não se confunde com segurança pública. O exercício do primeiro não é prerrogativa exclusiva das 
entidades policiais, a quem a Constituição outorgou, com exclusividade, no art. 144, apenas as funções de 
promoção da segurança pública. A fiscalização do trânsito, com aplicação das sanções administrativas 
legalmente previstas, embora possa se dar ostensivamente, constitui mero exercício de poder de polícia, 
não havendo, portanto, óbice ao seu exercício por entidades não policiais. Além disso, o Código de Trânsito 
Brasileiro estabeleceu a competência comum dos entes da federação para o exercício da fiscalização de 
trânsito, o que autoriza que os Municípios determinem que o poder de polícia que lhe compete seja 
exercido pela guarda municipal. Por fim, a própria CF não impede que a guarda municipal exerça funções 
adicionais à de proteção dos bens, serviços e instalações do Município. Assim, ficou firmada a tese de 
repercussão geral, que diz que “é constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder 
de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas” – 
CORRETA. 
Portanto, apenas I e IV estão corretas, conforme alternativa A. 
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Gabarito: alternativa A. 
12. (Cebraspe – MPE TO/2022) A respeito do poder de polícia, assinale a opção correta. 
a) A discricionariedade, um dos atributos do poder de polícia, não está necessariamente presente em todas 
as suas manifestações. 
b) O poder de polícia é prerrogativa exclusiva do Poder Executivo, para a garantia do interesse público. 
c) O poder de polícia difere da atividade de investigação criminal por possuir natureza exclusivamente 
preventiva. 
d) A motivação do exercício do poder de polícia, por constituir aspecto discricionário, não é passível de 
controle judicial. 
e) Devido às situações de urgência que demandam exercício da autoexecutoriedade do poder de polícia, 
esse atributo não se sujeita ao devido processo legal. 
Comentário: 
a) isso mesmo. Existem situações em que o poder de polícia será vinculado, como ocorre na concessão de 
uma licença para construir – CORRETA; 
b) não é exclusividade do poder executivo, podendo estar presente nos demais poderes – ERRADA; 
c) o poder de polícia possui natureza preventiva e repressiva também, além de fiscalizatória – ERRADA; 
d) a motivação não é ato discricionário, e, além disso, os atos administrativos sempre serão passíveis de 
controle judicial – ERRADA; 
e) mesmo quando dotados de autoexecutoriedade, os atos administrativos devem observar o devido 
processo legal – ERRADA. 
Gabarito: alternativa A. 
Atos 
13. (Cebraspe – FUNPRESP-EXE/2022) A incompetência é um vício que pode comprometer os atos 
administrativos, sendo caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o 
praticou. 
Comentário: a competência se relaciona com as atribuições dos agentes públicos e está sempre prevista 
em norma. Logo, podemos dizer que é o “poder legal para exercer o ato”. A incompetência é um vício que 
ocorre quando as atribuições legais do agente não são observadas na prática de um ato. Logo, o agente 
público prática o ato, sem ter fundamento em norma para isso. Ainda que, em regra, seja um vício sanável, 
a incompetência poderá comprometer o ato, ensejando a sua nulidade. 
Gabarito: correto. 
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14. (Cebraspe – FUNPRESP-EXE/2022) A função de fato ocorre quando o agente público que pratica o 
ato administrativo está irregularmente investido no cargo, emprego ou função, mas toda a situação tem 
aparência de legalidade, o que torna o ato válido, especialmente para proteger a boa-fé do administrado. 
Comentário: agente de fato é aquele agente público que teve algum “problema” na sua investidura, como 
um servidor efetivo que não prestou concurso público. O vício, nesse caso, está na investidura do agente, 
mas não nos atos por ele praticados. 
Nessa linha, os atos praticados por agentes de fato que atinjam terceiros de boa-fé, ou seja, pessoas que 
não tiverem qualquer contribuição para a ocorrência da irregularidade na investidura, devem ser 
convalidados, preservando-se os seus efeitos. Logo, tais atos são considerados válidos. 
Essa é a aplicação da chamada teoria da aparência, em decorrência dos princípios da impessoalidade (o 
ato é imputável ao Estado) e da segurança jurídica (no aspecto subjetivo: proteção à confiança). 
Gabarito: correto. 
15. (Cebraspe – FUNPRESP-EXE/2022) Os atos administrativos complexos resultam da manifestação 
de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação à do outro, que pratica um 
ato dito principal. 
Comentário: o ato complexo é o que necessita da conjugação de vontade de dois ou mais diferentes 
órgãos ou autoridades. Apesar da conjugação de vontades, trata-se de ato único. 
Por outro lado, o ato que necessita de outro ato que o aprove para produzir seus efeitos jurídicos é 
classificado como composto. Por exemplo: imagine que a concessão de férias para um servidordependa 
do “visto” de sua chefia. A concessão é o ato principal, o visto é o ato acessório. 
Portanto: (i) ato complexo: um só ato, dois ou mais órgãos; (ii) ato composto: dois atos, um principal e 
outro acessório/instrumental. 
Gabarito: errado. 
16. (Cebraspe – DPE RO/2022) Acerca da extinção dos atos administrativos, assinale a opção correta. 
a) A anulação retira do mundo jurídico atos com defeito, produzindo efeitos prospectivos (ex nunc). 
b) A revogação é um ato discricionário, produzindo efeitos ex tunc. 
c) A revogação de um ato administrativo somente é possível por intermédio do Poder Judiciário. 
d) A cassação é a extinção do ato administrativo por descumprimento na sua execução. 
e) A anulação tem como motivo a conveniência e a oportunidade, enquanto a cassação funciona como uma 
espécie de sansão para aqueles que tenham deixado de cumprir as condições determinadas pelo ato. 
Comentário: 
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a) a anulação tem efeitos ex tunc, ou seja, retroativos, anulando o ato desde a data em que foi praticado – 
ERRADA; 
b) a revogação de fato é discricionária, mas possui efeitos ex nunc, ou seja, dali para a frente – ERRADA; 
c) o Judiciário não pode revogar atos administrativos praticados pela administração pública, já que a 
revogação incide sobre atos válidos, mas que se tornaram inconvenientes ou inoportunos para a 
administração. Logo, trata-se de juízo de mérito, que não pode ser realizado pelo Judiciário – ERRADA; 
d) a cassação ocorre quando o destinatário do ato deixar de atender aos requisitos legais, funcionando 
como uma sanção. Um exemplo é a cassação do direito de dirigir – CORRETA; 
e) a anulação tem como motivo a ilegalidade. É a revogação que se baseia em motivos de conveniência e 
oportunidade – ERRADA. 
Gabarito: alternativa D. 
17. (Cebraspe – DPE RS/2022) Na delegação e na avocação de competência administrativa, é 
imprescindível a existência de vínculo formal de hierarquia entre os órgãos administrativos envolvidos. 
Comentário: delegar é atribuir o exercício de uma competência a terceiro (exemplo: um secretário delega 
a competência para concessão de férias dos servidores da secretaria para um dos seus subsecretários). A 
avocação, por outro lado, ocorre quando a autoridade atrai para si a competência de um subordinado 
(exemplo: o ministro avoca a competência de um subordinado para decidir sobre um processo 
administrativo). 
A avocação, de fato, pressupõe relação hierárquica (o superior avoca a competência do subordinado). 
Contudo, na delegação, não é necessária a hierarquia, pois se pode delegar para subordinados ou não 
subordinados. 
Essa é a conclusão que tiramos ao ler os arts. 12 e 15 da Lei n° 9.784/99: 
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, 
delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam 
hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole 
técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. 
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente 
justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente 
inferior. 
Portanto, está errada a assertiva. 
Gabarito: errado. 
18. (Cebraspe – DPE RS/2022) A validade de um ato administrativo se vincula, entre outros aspectos, 
à existência e à veracidade dos motivos apontados como fundamento para a tomada de decisão do gestor 
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público, sejam razões de fato, sejam razões de direito, inclusive para demonstrar qual seria a melhor 
alternativa no caso concreto. 
Comentário: se o motivo for falso, inexistente ou juridicamente inadequado, isso levará à nulidade do ato. 
Nos dois primeiros casos, o motivo indicado ou não existiu (inexistente) ou é outro (falso). Exemplo: a 
autoridade exonera um servidor por suposta falta de recursos, mas no dia seguinte nomeia outro servidor 
par ao seu lugar (logo, não era por falta de recursos). O motivo será juridicamente inadequado quando, 
ainda que existente, não pudesse justificar o ato que foi editado. Por exemplo: a autoridade demite um 
servidor de mais de dois metros de altura sob alegação de que ele era alto demais. De fato, o servidor é 
muito alto (o cara tem mais de dois metros!), mas tal motivo não é razão para demiti-lo. 
Ademais, o motivo é a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato 
administrativo. O pressuposto de direito do ato é o conjunto de requisitos previsto na norma jurídica (o 
que a lei determina que deva ocorrer para o ato ser realizado). O pressuposto de fato é a concretização do 
pressuposto de direito. 
Gabarito: correto. 
19. (Cebraspe – DPE RS/2022) Como decorrência natural do princípio da legalidade, presume-se a 
legitimidade de todos os atos administrativos; por outro lado, o atributo da imperatividade (ou 
coercibilidade), além de nem sempre se fazer presente, tem perdido, nos tempos atuais, espaço para a 
consensualidade. 
Comentário: a legalidade se relaciona com a presunção de que todos os atos administrativos são editados 
em conformidade com a lei. Isso porque a administração deve seguir a lei, logo devemos presumir que os 
seus atos foram editados conforme o ordenamento jurídico (presunção de legitimidade). 
A imperatividade, por outro lado, quer dizer que a administração poderá impor obrigações a terceiros, 
ainda que estes não concordem. Exemplo: um guarda de trânsito pode mandar um motorista parar, mesmo 
que este esteja atrasado para o trabalho. De fato, a imperatividade não se encontra presente em todos os 
atos administrativos, mas apenas nos atos que impõem obrigações. 
Há autores que utilizam o termo coercibilidade para citar a capacidade do Estado de impor as suas decisões 
a terceiros, ora com sentido de imperatividade (como na questão) ora com sentido de autoexecutoriedade. 
Outra coisa interessante é que a sociedade moderna vem dando prioridade para mecanismos consensuais, 
pois possuem maior efetividade. Assim, ao invés de mandar um cidadão construir compulsoriamente uma 
calçada, o Estado poderá definir com o cidadão a melhor forma de construção do passeio. Assim, o “acordo” 
terá chances maiores de concretização. 
Gabarito: correto. 
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==f7b01==
 
 
 
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Controle da Administração 
20. (Cebraspe – DPE TO/2022) Acerca do controle da atividade desempenhada pela administração 
pública, assinale a opção correta. 
a) O controle de legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário revela-se incompatível com o 
princípio da separação dos Poderes. 
b) O controle de mérito dos atos administrativos é atribuído exclusivamente ao Poder Judiciário. 
c) O controle de legalidade dos atos administrativos pelo Poder Legislativo revela-se incompatível com o 
princípio da separação dos Poderes. 
d) O controle de legalidade dos atos administrativos é adstrito ao Poder Legislativo. 
e) O controle de mérito dos atos administrativos cabe à própria administração pública. 
Comentário: 
a) o controle de legalidade pode ocorrer dentro do exercício da função jurisdicional, que é função típica do 
Poder Judiciário. Logo, não existe ofensa ao princípio da separação dos Poderes, pois o fundamento está 
na Constituição Federal – ERRADA; 
b) o controle de mérito é feito por cada poder, em relação aos seus próprios atos. Assim, oJudiciário não 
pode analisar o mérito dos atos dos demais poderes – ERRADA; 
c) não é incompatível, assim como explicamos na alternativa A – ERRADA; 
d) todos os poderes podem exercer o controle de legalidade sobre seus próprios atos, cabendo ainda ao 
Poder Judiciário realizar esse controle como parte de sua função típica. Normalmente, limitamos o controle 
de legalidade à própria administração pública (autotutela) e ao Poder Judiciário (função jurisdicional). O 
Legislativo, por sua vez, exerce mais controle político (você não vai ver o Legislativo “anulando” um ato do 
Poder Executivo, por exemplo. Por fim, cabe lembrar que os tribunais de contas exercem controle de 
legalidade (mas não anulam atos), mas nesse caso não seria o Legislativo propriamente dito – ERRADA; 
e) a própria administração pode, com base no seu poder de autotutela, realizar o controle de mérito sobre 
seus próprios atos, avaliando os aspectos de conveniência e oportunidade – CORRETA. 
Gabarito: alternativa E. 
Responsabilidade Civil 
21. (Cebraspe – DPE DF/2022) A responsabilização civil do Estado pressupõe, conjunta e 
necessariamente, as implicações penais e administrativas decorrentes do dano. 
Comentário: em regra, as responsabilidades civil, penal e administrativa são independentes. Então, não é 
correto afirmar que a responsabilidade civil do Estado pressupõe necessariamente e conjuntamente as 
implicações penais e administrativas. 
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Ademais, a responsabilidade pessoal do agente público depende de elemento subjetivo (dolo ou culpa), 
enquanto a responsabilidade civil do Estado é objetiva. Logo, uma não depende da outra. 
Gabarito: errado. 
22. (Cebraspe – DPE TO/2022) Os atos emanados da administração pública que produzam danos 
estarão sujeitos à responsabilidade civil. No que tange aos atos legislativos, 
a) a responsabilidade civil é atribuída ao Estado em relação aos danos gerados por ato praticado com base 
em lei inconstitucional, sendo a lei, e não o ato, causa direta da responsabilidade. 
b) é vedada a atribuição de responsabilidade civil ao Estado, uma vez que atos legislativos não produzem 
danos indenizáveis aos indivíduos. 
c) a responsabilidade civil atribuída ao Estado é circunscrita aos atos legislativos emanados do Poder 
Executivo. 
d) a responsabilidade civil é atribuída ao Estado quando a lei, objeto de declaração de 
inconstitucionalidade, produz danos aos particulares. 
e) é vedada a atribuição de responsabilidade civil ao Estado, porque a responsabilidade é restrita aos atos 
administrativos. 
Comentário: 
a) a lei inconstitucional poderá ensejar responsabilidade civil do Estado. Para isso, é necessário que a lei 
seja declarada inconstitucional em controle concentrado e que atos concretos tenham sido editados com 
base nessa lei. Exemplo: uma lei proíbe uma empresa de comercializar um produto. A prefeitura, com base 
na referida lei, desfaz a licença de comercialização do produto, motivo pelo qual a empresa passa a ter 
prejuízos. Se a lei for declarada inconstitucional, a empresa poderá reclamar a indenização. Porém, perceba 
que o verdadeiro fundamento da indenização foi o ato da prefeitura, pois este que efetivamente gerou o 
dano. Assim, a lei, por si só, não gerou prejuízos, mas os atos editados com base na norma inconstitucional 
sim – ERRADA; 
b) em regra, as leis não são fundamento para indenização, exceto quando: (i) a lei for inconstitucional; ou 
(ii) a lei gerar efeitos concretos (confundindo-se com os atos administrativos) – ERRADA; 
c) os atos legislativos, em regra, são emanados do Poder Legislativo. Conforme vimos, eles podem gerar 
responsabilidade, nas hipóteses citadas no comentário da letra “b” – ERRADA; 
d) isso aí. As leis declaradas inconstitucionais podem, em período anterior à declaração de 
inconstitucionalidade, produzir danos aos indivíduos. São dois requisitos, portanto: (i) a declaração de 
inconstitucionalidade em controle concentrado; (ii) o dano concreto, decorrente de um ato que aplicou a 
lei inconstitucional. Nesse caso, será cabível a responsabilização civil estatal – CORRETA; 
e) o Estado responde também quando atos legislativos causem prejuízos aos indivíduos – ERRADA. 
Gabarito: alternativa D. 
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23. (Cebraspe – DPE PI/2022) Considerando a jurisprudência majoritária do STF a respeito da 
responsabilidade civil do Estado pela morte de detento, assinale a opção correta. 
a) Aplica-se, nesse caso, a teoria do risco integral. 
b) O nexo de causalidade só deve ser verificado se a conduta estatal for comissiva. 
c) Nos casos em que não é possível o Estado agir para evitar a morte do detento, rompe-se o nexo de 
causalidade. 
d) A responsabilidade civil estatal somente se submete à teoria do risco administrativo nos casos de 
responsabilidade por conduta estatal omissiva. 
e) Somente há responsabilidade do Estado pelas condutas comissivas, nunca pelas omissivas. 
Comentário: 
a) não se fala em risco integral nesse caso, mas sim em responsabilidade civil objetiva, pela teoria do risco 
administrativo – ERRADA; 
b) haverá verificação do nexo de causalidade tanto nas condutas comissivas quanto nas omissivas. Em 
outras palavras, a morte deve ter correção com uma ação (fazer) ou uma omissão (deixar de fazer) do 
Estado, pois o poder público não pode ser responsabilizado quando não poderia evitar a morte (exemplo: 
no caso de um infarto) – ERRADA; 
c) nessas situações, é possível que o Estado comprove que era impossível evitar o dano, como em um 
infarto ou em um suicídio “repentino” (sem que houvesse qualquer sinal de que o preso pretendia se matar 
e sem que o Estado pudesse fazer nada para evitá-lo). Nesses casos, estaria rompido o nexo de causalidade, 
e o Estado se eximiria de responder – CORRETA; 
d) a teoria do risco administrativo se relaciona com a responsabilidade estatal por atos comissivos, como 
regra – ERRADA; 
e) o Estado responde tanto pelas condutas comissivas quanto pelas omissivas praticadas por seus agentes 
– ERRADA. 
Gabarito: alternativa C. 
24. (Cebraspe – DPE RS/2022) Cada um do próximo item apresenta uma situação hipotética seguida 
de uma assertiva, a ser julgada de acordo com o entendimento dos tribunais superiores acerca da 
responsabilidade civil do Estado. 
Um detento em cumprimento de pena em regime fechado empreendeu fuga do estabelecimento penal. 
Decorridos aproximadamente três meses da fuga, ele cometeu o crime de latrocínio, em conjunto com 
outros agentes. Sabendo da fuga, a família da vítima ingressou com ação para processar o Estado. Nessa 
situação hipotética, há responsabilidade estatal, haja vista a omissão na vigilância e na custódia de 
pessoa que deveria estar presa, além da negligência da administração pública no emprego de medidas 
de segurança carcerária. 
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Comentário: sobre a fuga do preso, o STF entende que somente haverá responsabilidade civil do Estado se 
houver nexo causal entre a fuga e o dano. Exemplo: o preso pula o muro do xadrez e furta uma moto para 
se evadir do local. No caso, o furto foi realizado para consumar a fuga. Há, assim, nexo causal entre a fuga 
e o dano, ensejando a responsabilidade civil do Estado. 
Nesses termos, o STF fixou a seguinte tese no julgamento do RE 608.880 (Tema 362): 
Nos termos do artigo 37 §6º da Constituição Federal, não se caracteriza a 
responsabilidade civil objetivado Estado por danos decorrentes de crime praticado por 
pessoa foragida do sistema prisional, quando não demonstrado o nexo causal direto entre 
o momento da fuga e a conduta praticada. 
Se o preso, dias depois, matar uma pessoa, não haverá responsabilidade civil do Estado, uma vez que estará 
ausente o nexo causal com a fuga. 
Gabarito: errado. 
25. (Cebraspe – DPE RS/2022) Cada um do próximo item apresenta uma situação hipotética seguida 
de uma assertiva, a ser julgada de acordo com o entendimento dos tribunais superiores acerca da 
responsabilidade civil do Estado. 
O Estado foi condenado ao pagamento de indenização a particular, por ato culposo praticado por 
tabelião. Nessa situação hipotética, o agente estatal competente tem a obrigação de ingressar com ação 
regressiva em desfavor do tabelião causador do dano ao particular, sob pena de caracterização de 
improbidade administrativa, já que o direito de regresso é indisponível e obrigatório. 
Comentário: o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que o Estado tem responsabilidade civil objetiva 
para reparar danos causados a terceiros por tabeliães e oficiais de registro no exercício de suas funções 
cartoriais. No Recurso Extraordinário (RE) 842.846, com repercussão geral reconhecida, assentou que o 
Estado deve ajuizar ação de regresso contra o responsável pelo dano, nos casos de dolo ou culpa, sob pena 
de improbidade administrativa. 
Assim, o Estado possui responsabilidade civil direta e primária pelos danos que tabeliães e oficiais de 
registro, no exercício de serviço público por delegação, causem a terceiros. Essa responsabilidade é 
objetiva, nos termos do art. 37, §6º da CF/88. 
Portanto, o entendimento que prevalece é o de que o Estado responde, objetivamente, pelos atos dos 
tabeliães e registradores oficiais que, no exercício de suas funções, causem dano a terceiros, assentado o 
dever de regresso contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa, sob pena de improbidade 
administrativa. 
Gabarito: correto. 
26. (Cebraspe – DPE RS/2022) Cada um do próximo item apresenta uma situação hipotética seguida 
de uma assertiva, a ser julgada de acordo com o entendimento dos tribunais superiores acerca da 
responsabilidade civil do Estado. 
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Uma professora da rede estadual de ensino recebia, havia meses, ofensas e ameaças de agressão e morte 
feitas por um dos alunos da escola. Em todas as oportunidades, ela reportou o ocorrido à direção da 
escola, que, acreditando que nada ocorreria, preferiu não admoestar o aluno. Em determinada data, 
dentro da sala de aula, esse aluno desferiu um soco no rosto da professora, causando-lhe lesões 
aparentes, o que a motivou a ingressar com demanda judicial indenizatória contra o Estado. 
Nessa situação hipotética, não há responsabilidade do Estado, já que o dano foi provocado por terceiro. 
Comentário: o STJ entende que, se a professora foi agredida dentro do estabelecimento educacional, houve 
inequívoco descumprimento do dever legal do Estado na prestação efetiva do serviço de segurança, uma 
vez que a atuação diligente impediria a ocorrência da agressão física perpetrada pelo aluno. A falta do 
serviço decorre do não-funcionamento, ou então, do funcionamento insuficiente, inadequado ou tardio do 
serviço público que o Estado deve prestar. Assim, a responsabilidade é objetiva do Estado, a quem incumbe 
garantir a segurança da direção e do corpo docente, por inteiro, de qualquer estabelecimento (RE-AgR 
633.138). 
Gabarito: errado. 
É isso pessoal! Finalizamos o nosso conteúdo. 
Foi um prazer trabalhar com vocês! 
Sucesso e bons estudos. 
HERBERT ALMEIDA. 
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1. (Cebraspe – PC RJ/2022) Os princípios constitucionais do direito administrativo 
a) podem ser aplicados diretamente pelo gestor público, mas não em sentido contrário à lei (contra legem), 
ainda que o interesse público aponte neste sentido. 
b) podem justificar decisões administrativas sem a intermediação da lei, tal como aconteceu com a 
interpretação feita pelo Conselho Nacional de Justiça acerca de nepotismo. 
c) são enumerados taxativamente no caput do art. 37 da CF, que define seus limites e possibilidades. 
d) não se limitam à lista do art. 37 da CF, embora impliquem, ontologicamente, comandos genéricos 
incapazes de vincular positivamente a ação administrativa. 
e) são imponderáveis, porquanto enunciam máximas fundamentais para a compreensão do direito 
administrativo. 
2. (Cebraspe – MPE TO/2022) Quanto aos princípios da administração pública, assinale a opção 
correta. 
a) O acesso à informação é faceta do princípio da publicidade, cuja concretização se esgota no direito a 
obter certidões e na ação de habeas data. 
b) Uma das facetas do princípio da legalidade, a reserva de lei para reger determinadas matérias nem 
sempre implica necessidade absoluta de lei ordinária, pois, mesmo em áreas de aplicação rigorosa do 
princípio, como o direito tributário, admite-se, por exemplo, instituição de tributo por medida provisória. 
c) A adequação, um dos elementos que conformam o princípio da proporcionalidade, significa que o ato 
administrativo será inválido, por ofensa a esse princípio, se o próprio ato não for apto a atingir, por inteiro, 
a finalidade à qual se dirija. 
d) Em decorrência do princípio da segurança, candidatos empossados em cargo público em virtude de 
tutela de urgência não devem ser afastados do cargo caso o Poder Judiciário leve tempo demasiado para 
julgar o processo, mesmo que a tutela seja revogada. 
e) O princípio da supremacia do interesse público implica que o interesse privado é intrinsecamente oposto 
ao interesse público, pois, em sua atuação, o poder público limita a esfera privada de direitos e impõe-lhe 
ônus como, por exemplo, o de pagar tributos. 
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3. (Cebraspe – DPE RO/2022) O Estado é formado pela junção de três elementos originários e 
indissociáveis, que são 
a) território, autonomia e Constituição Federal. 
b) autonomia, povo e governo. 
c) Constituição Federal, governo e autonomia. 
d) território, povo e governo. 
e) povo, Constituição Federal e território. 
4. (Cebraspe – DPE RO/2022) O direito administrativo é um conjunto de normas e princípios que 
rege a atuação da administração pública. Assinale a opção que indica apenas as fontes do direito 
administrativo. 
a) lei, jurisprudência, normas e regras 
b) costumes, regras, jurisprudência e normas 
c) jurisprudência, costumes, lei e doutrina 
d) normas, lei, doutrina e regras 
e) lei, normas, jurisprudência e doutrina. 
5. (Cebraspe – DPE DF/2022) Considera-se descentralizada a atividade exercida pelos diversos 
órgãos integrantes da administração direta em âmbito federal, estadual ou municipal. 
6. (Cebraspe – DPE TO/2022) Submetem-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, 
inclusive no que tange aos direitos e às obrigações de natureza civil, comercial, tributária e trabalhista, 
a) sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica. 
b) sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos. 
c) fundações públicas. 
d) autarquias. 
e)agências reguladoras. 
7. (Cebraspe – FUNPRESP-EXE/2022) As fundações públicas de direito privado, por sua natureza 
jurídica, podem desempenhar atividades que exijam o exercício do poder de império, assim como ocorre 
com as fundações públicas de direito público. 
8. (Cebraspe – DPE RO/2022) A Agência de Regulação de Serviços Públicos Delegados do Estado de 
Rondônia (AGERO), criada mediante lei específica, possui personalidade jurídica própria de direito 
público, patrimônio e receita próprios, capacidade específica e restrita à sua área de atuação, bem como 
autonomia administrativa e financeira. A essa agência compete o poder de regulação, controle e 
fiscalização de serviços públicos delegados, permissionados ou autorizados. 
Com base no texto anterior, é correto afirmar que a AGERO é exemplo de 
a) fundação pública. 
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b) fundação autárquica. 
c) consórcio público. 
d) autarquia. 
e) empresa pública. 
9. (Cebraspe – DPE PI/2022) Assinale a opção correta, a respeito da administração indireta. 
a) É permitida a criação de autarquias por medida provisória, se houver urgência em descentralizar o poder 
estatal e formalizar atividades administrativas em caráter emergencial. 
b) Os bens de fundação pública que sejam advindos de entes privados são considerados bens privados. 
c) Agências reguladoras só podem ser criadas na esfera federal. 
d) Sociedades de economia mista são, obrigatoriamente, organizadas sob a forma de sociedade anônima. 
e) A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil são exemplos de empresas públicas. 
10. (Cebraspe – DPE RO/2022) A respeito do uso e do abuso de poder, assinale a opção correta. 
a) O abuso de poder somente pode revestir-se de forma comissiva. 
b) A prática de ato administrativo com abuso de poder será sempre passível de convalidação. 
c) Incorrerá em excesso de poder o administrador público que, buscando prestigiar interesse particular, 
decretar a desapropriação de determinado imóvel rural sob a alegação de interesse social. 
d) A invalidação da conduta abusiva deve ser realizada por meio de ação judicial, não cabendo a autotutela 
da administração pública. 
e) A falta de motivo de ato administrativo revela elemento indiciário do desvio de poder. 
11. (Cebraspe – DPE RO/2022) A respeito do poder de polícia, julgue os itens subsecutivos, de acordo 
com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. 
I Não é válida a instituição de tarifa para remunerar atos administrativos praticados no âmbito do poder de 
polícia. 
II A aplicação e cobrança de multa revelam exemplo de exercício do poder de polícia caracterizado pela 
autoexecutoriedade. 
III A administração pública pode exercer o poder de polícia tanto por meio de atos normativos, tais quais 
os atos de consentimento denominados licença e autorização, quanto mediante atos concretos, como no 
caso das resoluções e instruções. 
IV É constitucional a atribuição, às guardas municipais, do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive 
para imposição de sanções administrativas legalmente previstas. 
Estão certos apenas os itens 
a) I e IV. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I, II e III. 
e) I, II e IV. 
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12. (Cebraspe – MPE TO/2022) A respeito do poder de polícia, assinale a opção correta. 
a) A discricionariedade, um dos atributos do poder de polícia, não está necessariamente presente em todas 
as suas manifestações. 
b) O poder de polícia é prerrogativa exclusiva do Poder Executivo, para a garantia do interesse público. 
c) O poder de polícia difere da atividade de investigação criminal por possuir natureza exclusivamente 
preventiva. 
d) A motivação do exercício do poder de polícia, por constituir aspecto discricionário, não é passível de 
controle judicial. 
e) Devido às situações de urgência que demandam exercício da autoexecutoriedade do poder de polícia, 
esse atributo não se sujeita ao devido processo legal. 
13. (Cebraspe – FUNPRESP-EXE/2022) A incompetência é um vício que pode comprometer os atos 
administrativos, sendo caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o 
praticou. 
14. (Cebraspe – FUNPRESP-EXE/2022) A função de fato ocorre quando o agente público que pratica o 
ato administrativo está irregularmente investido no cargo, emprego ou função, mas toda a situação tem 
aparência de legalidade, o que torna o ato válido, especialmente para proteger a boa-fé do administrado. 
15. (Cebraspe – FUNPRESP-EXE/2022) Os atos administrativos complexos resultam da manifestação 
de dois ou mais órgãos, em que a vontade de um é instrumental em relação à do outro, que pratica um 
ato dito principal. 
16. (Cebraspe – DPE RO/2022) Acerca da extinção dos atos administrativos, assinale a opção correta. 
a) A anulação retira do mundo jurídico atos com defeito, produzindo efeitos prospectivos (ex nunc). 
b) A revogação é um ato discricionário, produzindo efeitos ex tunc. 
c) A revogação de um ato administrativo somente é possível por intermédio do Poder Judiciário. 
d) A cassação é a extinção do ato administrativo por descumprimento na sua execução. 
e) A anulação tem como motivo a conveniência e a oportunidade, enquanto a cassação funciona como uma 
espécie de sansão para aqueles que tenham deixado de cumprir as condições determinadas pelo ato. 
17. (Cebraspe – DPE RS/2022) Na delegação e na avocação de competência administrativa, é 
imprescindível a existência de vínculo formal de hierarquia entre os órgãos administrativos envolvidos. 
18. (Cebraspe – DPE RS/2022) A validade de um ato administrativo se vincula, entre outros aspectos, 
à existência e à veracidade dos motivos apontados como fundamento para a tomada de decisão do gestor 
público, sejam razões de fato, sejam razões de direito, inclusive para demonstrar qual seria a melhor 
alternativa no caso concreto. 
19. (Cebraspe – DPE RS/2022) Como decorrência natural do princípio da legalidade, presume-se a 
legitimidade de todos os atos administrativos; por outro lado, o atributo da imperatividade (ou 
coercibilidade), além de nem sempre se fazer presente, tem perdido, nos tempos atuais, espaço para a 
consensualidade. 
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20. (Cebraspe – DPE TO/2022) Acerca do controle da atividade desempenhada pela administração 
pública, assinale a opção correta. 
a) O controle de legalidade dos atos administrativos pelo Poder Judiciário revela-se incompatível com o 
princípio da separação dos Poderes. 
b) O controle de mérito dos atos administrativos é atribuído exclusivamente ao Poder Judiciário. 
c) O controle de legalidade dos atos administrativos pelo Poder Legislativo revela-se incompatível com o 
princípio da separação dos Poderes. 
d) O controle de legalidade dos atos administrativos é adstrito ao Poder Legislativo. 
e) O controle de mérito dos atos administrativos cabe à própria administração pública. 
21. (Cebraspe – DPE DF/2022) A responsabilização civil do Estado pressupõe, conjunta e 
necessariamente, as implicações penais e administrativas decorrentes do dano. 
22. (Cebraspe – DPE TO/2022) Os atos emanados da administração pública que produzam danos 
estarão sujeitos à responsabilidade civil. No que tange aos atos legislativos, 
a) a responsabilidade civil é atribuída ao Estado em relação aos danos gerados por ato praticado com base 
em lei inconstitucional, sendo a lei, e nãoo ato, causa direta da responsabilidade. 
b) é vedada a atribuição de responsabilidade civil ao Estado, uma vez que atos legislativos não produzem 
danos indenizáveis aos indivíduos. 
c) a responsabilidade civil atribuída ao Estado é circunscrita aos atos legislativos emanados do Poder 
Executivo. 
d) a responsabilidade civil é atribuída ao Estado quando a lei, objeto de declaração de 
inconstitucionalidade, produz danos aos particulares. 
e) é vedada a atribuição de responsabilidade civil ao Estado, porque a responsabilidade é restrita aos atos 
administrativos. 
23. (Cebraspe – DPE PI/2022) Considerando a jurisprudência majoritária do STF a respeito da 
responsabilidade civil do Estado pela morte de detento, assinale a opção correta. 
a) Aplica-se, nesse caso, a teoria do risco integral. 
b) O nexo de causalidade só deve ser verificado se a conduta estatal for comissiva. 
c) Nos casos em que não é possível o Estado agir para evitar a morte do detento, rompe-se o nexo de 
causalidade. 
d) A responsabilidade civil estatal somente se submete à teoria do risco administrativo nos casos de 
responsabilidade por conduta estatal omissiva. 
e) Somente há responsabilidade do Estado pelas condutas comissivas, nunca pelas omissivas. 
24. (Cebraspe – DPE RS/2022) Cada um do próximo item apresenta uma situação hipotética seguida 
de uma assertiva, a ser julgada de acordo com o entendimento dos tribunais superiores acerca da 
responsabilidade civil do Estado. 
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Um detento em cumprimento de pena em regime fechado empreendeu fuga do estabelecimento penal. 
Decorridos aproximadamente três meses da fuga, ele cometeu o crime de latrocínio, em conjunto com 
outros agentes. Sabendo da fuga, a família da vítima ingressou com ação para processar o Estado. Nessa 
situação hipotética, há responsabilidade estatal, haja vista a omissão na vigilância e na custódia de 
pessoa que deveria estar presa, além da negligência da administração pública no emprego de medidas 
de segurança carcerária. 
25. (Cebraspe – DPE RS/2022) Cada um do próximo item apresenta uma situação hipotética seguida 
de uma assertiva, a ser julgada de acordo com o entendimento dos tribunais superiores acerca da 
responsabilidade civil do Estado. 
O Estado foi condenado ao pagamento de indenização a particular, por ato culposo praticado por 
tabelião. Nessa situação hipotética, o agente estatal competente tem a obrigação de ingressar com ação 
regressiva em desfavor do tabelião causador do dano ao particular, sob pena de caracterização de 
improbidade administrativa, já que o direito de regresso é indisponível e obrigatório. 
26. (Cebraspe – DPE RS/2022) Cada um do próximo item apresenta uma situação hipotética seguida 
de uma assertiva, a ser julgada de acordo com o entendimento dos tribunais superiores acerca da 
responsabilidade civil do Estado. 
Uma professora da rede estadual de ensino recebia, havia meses, ofensas e ameaças de agressão e morte 
feitas por um dos alunos da escola. Em todas as oportunidades, ela reportou o ocorrido à direção da 
escola, que, acreditando que nada ocorreria, preferiu não admoestar o aluno. Em determinada data, 
dentro da sala de aula, esse aluno desferiu um soco no rosto da professora, causando-lhe lesões 
aparentes, o que a motivou a ingressar com demanda judicial indenizatória contra o Estado. 
Nessa situação hipotética, não há responsabilidade do Estado, já que o dano foi provocado por terceiro. 
 
 
 
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1. B 11. A 21. E 
2. B 12. A 22. D 
3. D 13. C 23. C 
4. C 14. C 24. E 
5. E 15. E 25. C 
6. A 16. D 26. E 
7. E 17. E 
8. D 18. C 
9. D 19. C 
10. E 20. E 
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19ª Ed. Rio de Janeiro: 
Método, 2011. 
ARAGÃO, Alexandre Santos de. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 2012. 
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 31ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2014. 
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo: teoria e questões. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas, 2014. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas, 2014. 
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JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014. 
MEIRELLES, H.L.; ALEIXO, D.B.; BURLE FILHO, J.E. Direito administrativo brasileiro. 39ª Ed. São Paulo: 
Malheiros Editores, 2013. 
 
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