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ATIVIDADES AQUÁTICAS Ana Paula Maurilia dos Santos Vantagens e desvantagens do exercício na água Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Identificar as vantagens e desvantagens do exercício na água. � Descrever os fundamentos dos efeitos da imersão do corpo humano em meio líquido. � Reconhecer os princípios da biomecânica aplicados aos exercícios aquáticos. Introdução Neste capítulo, você vai conhecer os múltiplos benefícios proporcionados pela imersão do corpo humano em meio líquido quando associado à prática de exercícios aquáticos. Você perceberá que, independentemente da faixa etária, há sempre efeitos positivos dessa prática. As evidências científicas têm reafirmado os fundamentos das ativi- dades aquáticas quanto ao menor estresse nas articulações, músculos e ossos; à tonicidade e resistência muscular; e ao aumento da carga de trabalho, isso sem contar a combinação entre diversão, treinamento e conforto. A atuação das propriedades físicas da água faz com que os exercícios sejam muito diferentes dos realizados em terra. Desse modo, é importante que todo profissional conheça os aspectos biomecânicos que estão envolvidos no movimento realizado nesse meio, na tentativa de propor atividades que potencializem seus efeitos, que vão desde a melhora na qualidade de vida de pessoas com necessidades especiais até a melhoria na performance esportiva de atletas profissionais. Exercícios na água: indicações e contraindicações Para quem busca exercícios para reabilitação, manutenção da saúde ou, ainda, para melhorar o desempenho esportivo, os exercícios aquáticos têm se tornado uma excelente alternativa. Podemos elencar as vantagens das atividades aquáticas em todas as faixas etárias do processo de desenvolvimento humano, como descrito a seguir. � Bebês: as atividades na água auxiliam o desenvolvimento motor e cognitivo dos bebês, fazendo com que os marcos referenciais do de- senvolvimento, como sentar, engatinhar e andar, ocorram dentro do tempo esperado. As atividades auxiliam na manutenção do vínculo afetivo do bebê com os pais, além de favorecer o sistema respiratório, melhorar o sono e o apetite. � Crianças: o aprimoramento das habilidades motoras fundamentais pode ser conquistado através das atividades aquáticas. A prática da natação, por exemplo, está vinculada a melhorias na percepção do corpo, espaço e tempo, e essas habilidades constituem componentes de domínio básico tanto para a aprendizagem motora quanto para as atividades de formação escolar. As atividades aquáticas trazem benefícios cognitivos, afetivos e sociais na infância. � Adolescentes: além das modalidades clássicas como a natação e o polo aquático, esportes radicais como o surf se tornam uma excelente opção aos adolescentes que comumente não se sentem motivados a praticar exercícios físicos com regularidade. O apoio social da família e dos amigos é fundamental para a adesão de um programa de exercícios aquáticos. � Adultos: com a rotina de trabalho e os afazeres domésticos e obrigações familiares, o estresse, comportamento sedentário e a falta de atividade física se fazem presentes. Por esse motivo, algumas doenças começam a surgir, e os exercícios físicos se tornam de grande valia para manutenção dos marcadores de saúde e melhora na qualidade de vida em geral. � Idosos: com o deteriorar das habilidades motoras, os idosos acabam buscando exercícios que facilitem a locomoção independente e que sejam mais prazerosos para realizar. Como muitos idosos apresentam problemas osteomusculares, as atividades aquáticas se tornam a opção mais viável para esse público; além disso, a hidroginástica, por exemplo, promove a socialização, que é fundamental para a saúde mental nessa fase da vida. Vantagens e desvantagens do exercício na água2 Dentro desse contexto, os exercícios aquáticos têm se mostrado ideais e seguros para praticamente qualquer pessoa. Eles podem melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência bem como aprimorar a performance de atletas profissionais de elite. Há ainda muitas outras razões adicionais para tornar os exercícios aquáticos um hábito (BAUN, 2010), tais como: � diminui a compressão da coluna vertebral, comparado à corrida em terra, o que é benéfico para indivíduos que sofrem de lombalgia; � melhora a aptidão física relacionada à saúde; � melhora na saúde mental; � durante a gestação, melhora o desfecho da gravidez, proporcionando parto de bebês mais saudáveis e redução de doenças em mães e bebês; � aumenta o suprimento sanguíneo para os músculos, queima calorias e produz mais energia para os movimentos; � aumenta o uso de oxigênio pelo corpo e reduz a pressão arterial; � reduz o estresse sobre os músculos, ossos, tendões e ligamentos; � torna a prática possível em condições que podem interferir nos exer- cícios: artrite, dor lombar, doença cardíaca, fibromialgia, obesidade, esclerose múltipla ou gestante; � refresca mesmo durante os exercícios mais intensos; � combina diversão, treinamento eficiente e conforto. As contraindicações para a realização de exercícios na água dependerão muito do estado de saúde do aluno. No caso de alguma patologia, por exemplo, o médico pode recomendar que as atividades aquáticas não sejam praticadas por um determinado período, até o total restabelecimento do paciente. No caso de alguma infecção na pele, epilepsia, convulsões descontroladas, insuficiência renal grave, insuficiência cardíaca grave e angina instável, patologia neoplásica em fase avançada e otite media purulenta com perfuração do tímpano, a prática de exercícios aquáticos não é aconselhada. Abrahin et al. (2016) citam que os efeitos da natação como adjuvante na prevenção e no tratamento da osteoporose é um aspecto que tem sido analisado em diversos estudos. Exercícios físicos têm sido recomendados, como abordagem não farmacológica, para a prevenção e o tratamento da osteoporose, e os benefícios dos exercícios físicos sobre a densidade mineral óssea (DMO) se devem em parte à intensidade e ao tipo de exercício e controle dos princípios biológicos do treinamento. Estudos prévios evidenciaram que diferentes tipos de atividades físicas, como natação, ciclismo, bem como a 3Vantagens e desvantagens do exercício na água intensidade (endurance e sprint), podem afetar negativamente a DMO. Como a natação é um exercício sem impacto, as evidências não demonstraram efeitos positivos da atividade sobre a massa óssea (FERRY et al., 2013; KEMPER et al., 2009; MAGKOS et al., 2007; MUDD et al., 2007; VELEZ et al., 2008 apud ABRAHIN et al., 2016). Por outro lado, há também evidências sobre os efeitos positivos da hidro- ginástica sobre a saúde óssea, uma vez que quando há o contato do pé com o chão, mesmo na água, o impacto não é nulo, e sim um pouco menor. Dentro desse contexto, podemos pressupor que para a prevenção da osteoporose, é recomendado exercícios de alto impacto, mas quando o indivíduo já apresenta o problema, é preciso haver uma cautela maior quanto aos exercícios de impacto para que não haja o risco de fraturas. Desse modo, no tratamento, exercícios aquáticos têm sido uma das medidas recomendadas (AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2014). Efeitos das atividades aquáticas: evidências científicas Os programas de exercícios aquáticos oferecem muitas oportunidades para a realização de séries de exercícios que aprimoram as habilidades motoras e os componentes de aptidão física tanto relacionada à saúde quanto ao de- sempenho esportivo. O trabalho corporal no meio líquido consiste em diversos componentes importantes que dizem respeito à força e à tonificação corporal, à resistência e à mobilidade. Para potencializar o trabalho aquático, devemos levar em consideração alguns fundamentos referentes aos efeitos da imersão do corpo humano no meio líquido, os quais são apresentados no Quadro 1. Estudos na área têm buscado averiguar os efeitosdas atividades aquáticas em diferentes amostras, com um crescente número de publicações que con- templam grupos especiais. Em uma meta-análise de estudos randomizados sobre os efeitos da hidro- ginástica, concluiu-se que a prática de hidroginástica é importante na melhora da capacidade funcional de idosos, uma vez que promove o incremento da força resistente, da flexibilidade e do equilíbrio dinâmico. Isso acarreta em melhoria na capacidade de realizar as atividades de vida diária, promovendo, assim, uma maior independência funcional ao idoso (REICHERT et al., 2015). Vantagens e desvantagens do exercício na água4 Fonte: Adaptado de Baun (2010). Fundamentos Efeitos da imersão Menor impacto articular Impacto mínimo, com flutuador praticamente nulo. A flutuabilidade da água retira a pressão da cápsula articular, que, em combinação com a temperatura agradável do meio, aumenta a mobilidade e a flexibilidade. O risco de dor articular é reduzido, e se existe dor, ela pode ser aliviada enquanto se exercita. Menos lesões Minimiza a possibilidade de lesões musculares, ósseas e articulares. Na água, por esta ser mais densa que o ar, o corpo encontra resistência em ambas as direções e viscosidade em todas elas. Isso desenvolve a força equilibrada nos músculos (prevenindo lesões), trabalhando-os em ambos os lados das articulações durante cada repetição do exercício. Tonificação Ao usar o potente efeito de resistência, é possível potencializar o condicionamento e melhorar os resultados de tonificação. Diferente da terra, é possível trabalhar dois grupos musculares opostos simultaneamente, desenvolvendo o tônus muscular com mais eficiência e aumentando o músculo com mais rapidez. Aumento da carga de trabalho É preciso mais energia muscular para empurrar o corpo pela água do que pelo ar, por isso, andar com água até as coxas ou com flutuadores pode proporcionar o dobro da carga e do trabalho em relação ao andar em terra. O sistema de utilização de energia trabalha mais. Queima de calorias É possível queimar até 525 calorias por hora andando na água, em comparação a 240 calorias em terra. Recomenda-se a variação de exercícios (andar de lado, de trás, por exemplo) para aumentar a carga de trabalho e, consequentemente, promover maior queima de calorias. Prevenção de superaquecimento Menor desconforto, não provoca suor. O corpo transmite o calor do exercício à água com mais facilidade para mantê-lo fresco e confortável. Diversão e treinamento Exercícios mais agradáveis, mais confortáveis e muito mais divertidos geram maior satisfação dos participantes. O alto grau de prazer favorece a adesão ao programa de atividades aquáticas. Quadro 1. Principais fundamentos da imersão ao meio líquido 5Vantagens e desvantagens do exercício na água Em uma revisão sistemática sobre os efeitos dos exercícios aeróbicos aquáticos sobre a pressão arterial em adultos hipertensos, verificou-se que, dos cinco estudos com intervenção aguda, 80% demonstraram redução da pressão arterial sistêmica após a sessão de exercícios. Após o período de intervenção crônica, 80% dos estudos incluídos também demonstraram redução da pressão arterial. A intensidade do protocolo variou de moderada à alta. Participaram 377 sujeitos, que realizavam as atividades numa frequência de duas vezes semanais há 12 meses. Os resultados permitiram concluir que os exercícios aquáticos, sobretudo a hidroginástica, atuam positivamente na redução da pressão arterial, sendo uma alternativa eficiente para o auxílio no tratamento de adultos hipertensos (SANTOS; COSTA; KRUEL, 2014). No estudo de Lima, Malheiros e Santos (2018), que teve como objetivo comparar os níveis de flexibilidade e força muscular em mulheres praticantes e não praticantes de hidroginástica, foi constatado que as praticantes de hidro- ginástica apresentaram resultados significativamente mais positivos das que não praticavam, ajudando a melhorar a capacidade funcional dos músculos e aumentando a amplitude articular. Concluiu-se que a prática de hidroginástica é vista como um dos exercícios físicos mais indicados para pessoas no processo de envelhecimento, tornando-as mais aptas e saudáveis. Já no estudo de Leite et al. (2010), cujo objetivo foi verificar os efeitos de exercícios aquáticos e da orientação nutricional de crianças e adolescentes obesos, verificou-se que um programa de caminhada aquática em suspensão, aliado à um programa nutricional, pode resultar em importantes modificações na composição corporal desses indivíduos, pela característica cíclica da ati- vidade em relação ao grupo de aprendizagem da natação. Por fim, no estudo de Pereira et al. (2011), cujo objetivo foi verificar a influência das atividades aquáticas no desenvolvimento motor de bebês, quando comparado a um grupo de bebês não participantes, verificou-se melhor desempenho no grupo que participava, com semelhança entre os sexos e influência do tempo de prática. Biomecânica aplicada aos exercícios físicos Os movimentos corporais realizados no ambiente aquático estão sujeitos às pro- priedades físicas da água, por isso a realização de movimentos em água se difere dos movimentos realizados em terra (Figura 1). Isso se deve às modificações biomecânicas e fisiológicas que ocorrem, e também explica as diferentes sensa- ções vivenciadas pelos indivíduos: parecer estar “mais leve” e ter dificuldade em realizar movimentos rápidos são algumas delas (CORRÊA; MASSETTO, 2010). Vantagens e desvantagens do exercício na água6 Figura 1. Comparação de movimento em água e movimento em terra. Fonte: Wallenrock; MinDof/Shutterstock.com. Para Corrêa e Massetto (2010), a sensação de diminuição do peso corporal (parecer estar “mais leve”) acontece em razão da força de empuxo (força exer- cida sobre um corpo, para cima, igual ao peso do volume de água deslocado por ele). Quanto mais submerso está um corpo, maior será o seu empuxo (LOSS; CASTRO, 2010). Essa força também é responsável pela diminuição da força de reação do solo quando andamos ou saltamos dentro d’água. Essa característica da água justifica a redução do impacto sofrido pelas articulações quando se realiza exercícios em imersão. Por outro lado, a dificuldade em realizar movimentos muito rápidos dentro d’água ocorre em virtude das resistências sofridas pelo corpo quando em movimento. Essas resistências podem ser chamadas de resistência ao avanço, que são resultantes da somatória das resistências de forma, de superfície e de onda (CORRÊA; MASSETTO, 2010). A resistência de forma é a que mais contribui para a resistência total; desse modo, quando um corpo se desloca na água, forma atrás de si uma área de baixa pressão que “suga” o corpo no sentido contrário ao movimento, dificultando sua realização. Por sua vez, a resistência oferecida pelo meio dependerá da forma do objeto; por isso, quanto mais hidrodinâmico for o corpo em movimento, menor será a resistência (CORRÊA; MASSETTO, 2010). Um bom exemplo está na natação, a impulsão da borda, após a virada. Quando o atleta adota uma posição “mais afunilada”, em que há o alongamento dos braços, com a cabeça bem alinhada ao resto do corpo, essa resistência de forma será per- ceptivelmente menor do que se a cabeça fosse “elevada” para acima do nível dos ombros (LOSS; CASTRO, 2010). Os autores chamam essa resistência de força de arrasto, e no caso, arrasto de forma (LOSS; CASTRO, 2010). 7Vantagens e desvantagens do exercício na água Loss e Castro (2010) salientam que atletas de natação reconhecem que a posição descrita anteriormente é a de menor resistência ao avanço. No caso de um aprendiz, ela servirá como referência e pode-se sugerir a posição de “deslize” com variação da profundidade em que o corpo deslizará (na superfície ou logo abaixo, com o corpo completamente imerso durante o “deslize”, sem cortar a superfície da água, por exemplo). Outro fator importante para o aumento da resistência é a viscosidade do líquido: quandomaior a viscosidade, maior a resistência ao avanço (CORRÊA; MASSETTO, 2010). Para os autores, esse tipo de fluxo também interfere na resistência da água, e o arrasto será maior em um fluxo turbulento quando comparado a um fluxo laminar. A velocidade de execução do movimento também influencia na intensidade da resistência, uma vez que quanto mais rápido o movimento, maior será a resistência ao avanço. As forças de resistência ao avanço têm diferentes magnitudes de acordo com as partes do corpo envolvidas durante o movimento. Desse modo, quanto maior a distância em relação ao eixo (articulação), maior será a velocidade e, consequentemente, a resistência (CORRÊA; MASSETTO, 2010). Nos exercícios realizados em piscina profunda, sem o contato dos pés com o solo, ocorre o trabalho em suspensão, o princípio de Bernoulli. Apesar do que o nome sugere, essa força não “sustenta” o corpo; ela não age “de baixo para cima”, mas sim pode agir em qualquer direção, sendo sempre perpendi- cular à direção de propagação (LOSS; CASTRO, 2010), à trajetória do fluxo, à resistência ao avanço e dependendo do ângulo de ataque do pé ou da mão com a direção do fluxo (CORRÊA; MASSETTO, 2010). Os autores ressaltam que esse conceito está relacionado à terceira lei de Newton, pois para toda ação existe uma reação igual e contrária (que depende do ângulo formado pela inclinação do pé/mão com a direção do fluxo). Para eles, de acordo com o ângulo, haverá um maior componente de resistência ao avanço ou de sustentação, o que terá efeitos sobre a propulsão. O princípio de Bernoulli, por sua vez, explica que, conforme a velocidade de um fluído aumenta, a pressão exercida pelo fluído diminui. Na prática, quando um pé se desloca na água, um gradiente de pressão é criado em ambos os lados do pé. Quando o fluxo da água é mais rápido na parte de cima, uma área de baixa pressão é criada nesse local. Há um sistema de baixa pressão na parte de cima do pé e um de alta pressão na parte de baixo, o que fará com o que o pé seja empurrado para cima, ou seja, para a área de menor pressão (CORRÊA; MASSETTO, 2010). Vantagens e desvantagens do exercício na água8 Nesse contexto, podemos ponderar que, na prática, durante um gesto téc- nico, quando o braço de um nadador cruza a água, por exemplo, esse “corpo” está sujeito às forças mencionadas. Tem-se o empuxo atuando de baixo para cima, que será muito próximo ao peso do próprio braço, e também as forças de arrasto e de sustentação. Os pontos do braço que apresentarem maior velocidade estarão sujeitos a forças maiores, sendo que a parte mais distal, no caso a mão, é a porção que recebe os maiores esforços. Nesse sentido, sua forma, direcionamento e posicionamento são fundamentais para uma boa performance (lê-se bom aproveitamento das forças que derivam do movimento relativo com a água) (LOSS; CASTRO, 2010). A leve curvatura dos dedos e da palma da mão como um todo (formato de concha), aumentará a assimetria do corpo, contribuindo para uma maior força de sustentação. Basicamente, um ângulo de pronossupinação, associado às angulações do cotovelo e do ombro, irá fazer com que a força resultante entre a sustentação e o arrasto seja em uma direção favorável ao deslocamento do nadador, influenciando diretamente na sua performance (LOSS; CASTRO, 2010). Trabalhar na água é muito diferente de se trabalhar fora dela. Para que um programa de exercícios aquáticos seja bem-sucedido, esses conceitos são importantes para aumentar a força aplicada na realização do movimento. Uma compreensão básica sobre a análise do movimento é necessária para um programa seguro e eficiente. Um claro entendimento sobre o que cada exercício alcança e por que alguns movimentos são necessários em uma aula potencializa os resultados (AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION, 2014). ABRAHIN, O. et al. Natação e ciclismo não causam efeitos positivos na densidade mineral óssea: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Reumatologia, São Paulo, v. 56, n. 4, p. 345–351, 2016. AQUATIC EXERCISE ASSOCIATION. Fitness aquático: um guia completo para profissionais. 6. ed. Barueri: Manole, 2014. BAUN, M. P. Exercícios de hidroginástica: exercícios e rotinas para tonificação, condicio- namento físico e saúde. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. CORRÊA, S. C.; MASSETTO, S. T. Aplicações de conceitos biomecânicos nas atividades aquáticas: andar, correr e saltar. In: COSTA, P. H. L. (org.). Natação e atividades aquáticas: subsídios para o ensino. Barueri: Manole, 2010. 9Vantagens e desvantagens do exercício na água LEITE, N. et al. Efeitos de exercícios aquáticos e orientação nutricional na composição corporal de crianças e adolescentes obesos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Florianópolis, v. 12, n. 4, p. 232–238, 2010. LIMA, P. T.; MALHEIROS, K. D. M.; SANTOS, M. R. Níveis de flexibilidade e força muscular em mulheres praticantes e não praticantes de hidroginástica. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Taguatinga, v. 26, n. 3, p. 33–38, 2018. LOSS, J. S.; CASTRO, F. A. S. Forças no meio líquido. In: COSTA, P. H. L. (org.). Natação e atividades aquáticas: subsídios para o ensino. Barueri: Manole, 2010. REICHERT, T. et al. Efeitos da hidroginástica sobre a capacidade funcional de idosos: metanálise de estudos randomizados. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, Pelotas, v. 20, n. 5, p. 447–457, set. 2015. PEREIRA, K. R. G. et al. Influência de atividades aquáticas no desenvolvimento motor de bebês. 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