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RELATÓRIO DE FORUM DE GESTÃO EDUCACIONAL

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Prévia do material em texto

FACULDADE SUCESSO 
 
 
LINCENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
CLECIOMARIA OLIVEIRA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO DEMOCRATICA DA ESCOLA PUBLICA: BASES LEGAIS E OS 
DESAFIOS 
 
 
 
 
 
 
 
ESTREITO – MA 
2022 
 
 
RELATORIO DO FORUM 
TEMA: ORGANIZAÇÃO DEMOCRATICA DA ESCOLA PUBLICA: BASES LEGAIS E 
OS DESAFIOS. 
 
Resposta: 
A gestão educacional na prática pedagógica do cotidiano de uma escola a onde 
existem diversos desafios para um professor enfrentar todos os dias. É como exercer 
o seu verdadeiro papel de forma correta, mesmo com todos os obstáculos. A 
organização democrática da escola pública: base legais e os desafios, então os 
princípio da Gestão Democrática, na Constituição Federal de 1988, foi considerada 
algo formidável na história da educação brasileira. Aconteceu após o fim do regime 
ditatorial e representou a substituição do autoritarismo pela democracia que trouxe 
para dentro dos muros das escolas diálogo e críticas. 
 
Na Constituição Federal brasileira, promulgada em 1988, no Artigo 205, sobre a 
educação, encontra-se escrito que: “A educação, direito de todos e dever do Estado 
e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando 
ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e 
sua qualificação para o trabalho”. Na sequência no artigo 206, temos determinado: 
 
I- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 
II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte 
e o saber; 
III- Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de 
instituições públicas e privadas de ensino; 
IV- Gratuidade do ensino público e estabelecimentos oficiais; 
V- Valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da 
lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público 
de provas e títulos, aos das redes públicas; 
VI- Gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VII- Garantia de padrão de qualidade; 
VIII- Piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar 
pública, nos termos de lei federal. (Constituição Federal do Brasil, art. 206, 
1988) 
 
A educação no Brasil, passa por um processo dinâmico de execução, onde os 
educadores e profissionais responsáveis pela formação de alunos, e, seres sociais, 
se adaptam as relações sociais, tendo profundo ligamento com a situação política e 
econômica da nação. 
 
Uma sociedade escolarizada tem a educação como pilar central não só nos 
investimentos para a formação do indivíduo como no crescimento social e econômico. 
O público acaba sendo oferecido para as massas e ainda carece de melhorias em sua 
estrutura, onde o privado possui melhores condições para a formação do aluno, sendo 
um dos pontos de discussão da desigualdade. 
 
Por isso, é dever da instituição escolar e do educador, promoverem medidas que 
estimulem seus alunos no aprendizado assim como atividades dinâmicas e 
participativas que poderão desenvolver seu potencial de socialização, indo além 
somente da própria avaliação mas como um preparo para a vida social. Assim, 
o processo de avaliação tem como característica principal a análise do desempenho 
dos alunos a partir de provas e testes divididas bimestralmente com o intuito de obter 
um coeficiente ao final do ano letivo para sua aprovação. 
 
A partir do processo de avaliação democrático, deve auxiliar no desenvolvimento 
cognitivo do aluno, o incluindo e não o diferenciando dos demais. É importante que 
o método de avaliação democrática esteja sempre em proximidade com as escolas 
novas e os novos métodos de didática, onde o professor apresenta o conteúdo e o 
aluno o assimila, não sendo mais o educador o pilar principal na transmissão, devendo 
o aluno está inteirado nesse processo. 
 
De modo, como não é objetivo deste componente curricular detalhar a LDB, destaco 
aqui os Artigos 12, 13 e 14, que destacam que a normatização do nosso Sistema de 
Ensino, deve zelar para que em nossas escolas, ocorra a gestão escolar, de forma 
democrática, deste modo: 
Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu 
sistema de ensino, terão a incumbência de: 
I - elaborar e executar a sua proposta pedagógica; 
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros; 
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas aulas estabelecidas; 
IV – velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; 
V – prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; 
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da 
sociedade com a escola; 
VII – informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, 
bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. 
 
A seguir, o legislador fala das normas do sistema de ensino a que as escolas se 
vinculam podendo ser no âmbito estadual ou no âmbito municipal, de acordo com a 
dependência administrativa do estabelecimento de ensino. A partir do momento que 
o par do corpo normativo ora referido, cada escola tem a prerrogativa legal de um 
conjunto de responsabilidade que envolve desde a proposta pedagógica até o 
conjunto de atores envolvidos no planejamento e execução dos serviços escolares, 
tais como: professores, pessoal técnico administrativo, pais ou responsáveis legais, 
comunidades, sociedade, representantes do estado e da sociedade. 
 
No corpo do art.12 esse processo de gestão, de mecanismos de controle, de 
envolvimento sistemáticos e continuo da comunidade e dos direcionamentos coletivos 
no âmbito de responsabilidades. É na verdade, um instrumento de gestão e de 
realimentação do planejamento escolar. Indica se a escola cumpre legal e socialmente 
o seu papel e aponta caminhos para superação de dificuldades. 
 
 
Percebe se de partida, uma nítida preocupação do legislador em confiar a escola a 
responsabilidade de sua auto condução, a começar pela tarefa de produzir sua 
proposta pedagógica. 
 
Desde modo, pessoas devidamente qualificadas e recursos matérias e financeiros são 
pré requisitos para o adequado funcionamento da escola. Portanto, administrar seu 
pessoal e seus recursos matérias e financeiros, a lei determina que os 
estabelecimentos de ensino, para funcionarem, precisam ter condições de 
autossuficiência dos meios. 
 
De fato, a lei assegura que a escola trabalhar sobre duas perspectivas: da eletividade 
e aprendizagem. Então, o respeito a assegurar o pleno desenvolvimento do educando, 
seu preparo para exercício da cidadania e sua qualificação profissional. 
 
Os docentes não apenas devem participar do planejamento escolar, mais cada um 
tem plano de trabalho cujo acompanhamento é de responsabilidade do coletivo 
escola. De acordo, com o legislador em realçar o projeto pedagógico escola, a luz do 
qual o individualismo do professor é instado a transformar – se em solidariedade dos 
professores. 
 
A questão da recuperação dos alunos é um temas críticos e denunciadores de 
fragilidade da escola básica brasileira. O texto fala também sobre em prover os meios 
ou seja, há um pressuposto de que a escola deve disponibilizar recursos de apoio 
pedagógicos adicionais que possibilitem formas e métodos diferenciados para aluno, 
com mediação do professor, retrabalhar as rotas de aprendizagem. 
 
As ligações escola/ família/ comunidade requerem, para sua consolidação, estratégias 
diferenciadas, dependentes do tempo social e do ritmo cultural de cada contexto. Á 
escola cabe, neste particular, criar mecanismos indutores para um diálogo 
permanente e consequente com o seu entorno. 
 
O aluno vai para escola para estudar e para aprender. Sob esta condição, deverá 
observar certas exigências como frequentar as aulas, apresentar bom rendimento, e 
assim progredir no estudos. Na evolução do processo escola compõemsua proposta 
pedagógica com a participação ampla da comunidade escolar. 
 
Artigo 13. Os docentes incumbir-se-ão de: 
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do 
estabelecimento de ensino; 
III – zelar pela aprendizagem de ensino; 
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; 
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar 
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao 
desenvolvimento profissional; 
VI – Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a 
comunidade. 
 
O docente e seu trabalho constituem questão estratégica de qualquer política de 
educação. O professor de ensino academicamente qualificado, é o por meios do 
professor que o aluno descobre e redescobre a conexão entre a dimensão cientifica, 
dimensão cultural e dimensão subjetiva do conhecimento. 
 
De fato, é um conjunto de responsabilidade impõe a necessidade de uma formação 
inicial especifica, de processos de qualificação continua e de condições de trabalho 
indispensáveis para viabilizar a execução da proposta pedagógica. 
 
Artigo 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do 
ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme 
os seguintes princípios: 
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Pedagógico 
da escola; 
II - participação da comunidade escolar e local em Conselhos Escolares ou 
equivalentes. (LDBEN 9394/96, art. 12, 13 e 14, 1996). 
 
Por fim, é importante ressaltar que a LDB considere a participação dos profissionais 
da educação na elaboração do projeto pedagógico como um princípio porque não tão 
importante quanto o PP é o processo de construção. A participação das comunidades 
escolar e local. 
 
O processo de gestão escolar democrática se estabeleceu no Brasil, em um período 
em que essas discussões chegam ao Brasil, quando já tinham sido muito debatida e 
colocada em prática, em um cenário internacional, as quais foram ser entusiasmadas 
pelas políticas neoliberais nas décadas de 1980 a 1990. Essas discussões 
aconteceram, ainda que de forma muito tímida, nas escolas públicas, na corrida pela 
busca das descentralizações de poderes, com foco no trabalho em equipe, que deve 
adequar a realidade escolar ao contexto social dos educando, sempre de forma 
autônoma, na busca por soluções que estejam dentro da realidade das escolas. 
 
Por isso, afirma-se que a figura do diretor ganha novos contornos, e com isso passa 
a se preocupar com dimensões da gestão, não só administrativa e financeira, mas é 
incluída também a responsabilidade a figura do gestor com a dimensão pedagógica e 
que inclui também as relações interpessoais. 
A gestão escola no ambiente não escolar tendo ambos os espalho o princípio de um 
projeto educativo, que o seu foco de trabalho será o pedagógico. Isto será fundamental 
para o exercício de sua profissão se discute a necessidade de rever o papel e o perfil 
profissional do pedagogo no campo da Pedagogia, uma vez em que muitos espaços 
de atuação no mercado de trabalho estão surgindo ou sendo resinificados. 
 
Compreende-se que é através das discussões que envolvem a ampliação do campo 
de atuação do pedagogo e a sua possibilidade de articular com as diversas áreas do 
conhecimento, que se explica a que a gestão do trabalho do pedagogo, por estar 
atuando em espaços não escolares, não pode de forma alguma relaxar e deixar de 
fazer um planejamento, que sempre deve ser um planejamento interdisciplinar, mas 
trilhar para que sua atuação. 
 
O princípio da gestão democrática, a autonomia e a importância da participação de 
todos os envolvidos na escola no processo de gestão da escola pública. Destaco que 
essa autonomia deve acontecer de forma articulada com a legislação da educação 
brasileira. Para tanto, é preciso organizar ações e processo de tomada de decisões 
internas, com o objetivo de melhor resolver demandas que são particulares a cada 
unidade escola. 
 
A concepção de gestão, acontece para mudar o uso do termo diretor, que vinha 
carregado de sentidos autoritários, agora para gestão que deverá acontecer em 
espaço escolar ou não, mas deve acontecer justamente para garantir na instituição 
educativa, seja ela escolar ou não, o exercício da democracia, e de uma boa gestão 
de práticas pedagógicas, a partir do diálogo e trabalho em equipe, seja qual for a 
instituição em que o pedagogo for trabalhar. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Carneiro, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico – compreensiva, artigo a artigo/ Moaci 
Alves Carneiro. 23. Ed. Revista e Ampliada. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2015. 
 
Santos, Tatiane de Medeiros. Gestão Educacional. Editora Telesapiens. 2022.

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