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Complexo Dentina-Polpa 1 Complexo Dentina-Polpa A dentina e a polpa originam-se da papila dentária, estão funcionalmente relacionadas, pois é no tecido polpar que as células se diferenciam em odontoblastos para produzir o tecido dentinário. Dentinogênese Ocorre na fase de compânula avançada, é no ponto de dobra inicial que corresponde a futura cuspide que vai começar a dentinogênese. As células do orgão do esmalte vão começar a sua diferenciar em pré-ameloblasto e a mudar a sua polariadade induzino as células da papila dentária a se diferenciarem em odontoblasto, os seus núcleos voltam-se para o centro da papila, o citoplasma aumentam e no polo oposto haverá a secreção da dentina formando a primeira camada de dentina (dentina do manto). Complexo Dentina-Polpa 2 1. Difereciação dos odontoblastos Para que haja esse processo há a associação do orgão do esmalte com a papila em um processo de indução reciproca para a diferenciação citológica e funcional dos ameloblastos e odontoblastos. Nessa indução, as células ectomesenquimais da papila serão diferenciadas em odontoblastos (células com citoplasma alongado, núcleo voltado para o polo proximal e o polo distal único , bifurcado e alongado na dentina do manto), assim começam a seceção da matriz orgânica (dentina). 2. Formação da matriz orgânica A dentina é composta por colágeno do tipo I (85%), colágeno do tipo III e V (5%) e componentes não colágenos (10%). La no RER e o complexo de golge Complexo Dentina-Polpa 3 será secretada a matriz na forma de grânulos por exocitose. A primeira camada de dentina (dentina do manto) é formada por fibrilas de colágeno e vesículas da matriz. 💡 A dentinogênese antecede a amelogênese, pois é a dentina do manto que será um estimulo para a diferenciação dos pré ameloblastos em ameloblastos. Junção da dentina do manto com o esmalte é a denominada amelodentinária. As fibrilas da dentina do manto é disposta de forma perpendicular à superfície dos pré-ameloblastos. Durante a produção da dentina do manto há o deslocamento dos corpos celulares dos odontoblastos em direção a papila dentária e os processos dos odontoplastos que eram multiplos e curtos passarão a ser longo, único com uma bi ou trifurcação terminal na dentina do manto. A mineralização da dentina do manto inicia-se em vesículas de matriz. 3. Formação da dentina circumpulpar Após a diferenciação completa dos dos odontoblastos com seus prolongamentos inseridos no interior da matriz, as vesículas não existem mais, mas sim é secretado as fibrilas e moléculas promotoras de mineralização (moléculas que ao se associar as fibrilas são como propussoras para que hajam a mineralização/ calcificação). O deslocamento do odontoblastos vai continuar a acontecer conforme haja a depocição da dentina (deslocamento de forma centripeta). Mantem-se sempre uma pré-dentina na região do prolongamento (entre o corpo e bifurcação), essa pré dentina não é mineralizada, que vai dando lugar a uma dentina mineralizada. Complexo Dentina-Polpa 4 💡 A produção da dentina circumpulpar ocorre durante toda vida. Haverá uma camada de dentina peritubular (não constituida de fibrilas, hipermineralizada) circundando o prolongamento formando um túbulo dentinário (dentina peritubular + espaço periodontoblastico), quando tiver cerca de 50% da dentina, o prolongamento se retrai o espaço vazio será ocupado fluido dentinário. 💡 A dentina ao redor do túbulo é peritubular, entre os túbulos dentina intertubular. O padrão de mineralização ocorre por meio de glóbulos de mineralização (calcosferitos) que vão se associando, a região em que não há a associação/comunicação entre os glóbulos há a formação de uma dentina interglobular (hipomineralizada). Complexo Dentina-Polpa 5 4. Formação da dentina radicular Ocorre na fase raiz da odontogênese, mas, na fase de campânula, as alças cervicais vão sofrer uma contorção formando a bainha epitelial de hertwig, as células da camada interna da bainha epitelial de hertwig vão se fragmentar e induzir a diferenciação dos odontoblastos. 💡 Os odontoblastos da região raidiocular apresentam seus prolongamentos mais ramificados, são menos alongados, além de que as fibrilas de colágenos estão disposto paralelamente ao longo eixo da raiz. Desenvolvimento da polpa dentária Tem seu início na fase de campânula com a diferenciar dos odontoblasto , há a transformação da papila em polpa dentária, vai até os estágios de erupção dentária. 1. Campânula: Diferenciação dos odontoblastos Complexo Dentina-Polpa 6 2. Início da fase de coroa: penetração de ramos da artéria alveolar para a inervação dessa região. 3. Fase de coroa estabelecida: primeiras fibras nervosas, diminuição na quantidade de células ectomesenquimais, aumento da quantidade de fibroblastos e. logo, aumento da matriz extracelular. 4. Estaagios avançados da erupção dentária: completa a transformação em papila. Tipos de dentina Dentina primária (dentina inicial até a fechamento do ápice radiocular): dentina do manto + circumpulpar Dentina secundária (após o fechamento do ápice radiocular, durnate toda vida): dentina circumpulpar. Dentina terciária (frente a uma agressão. ex: cárie): reacional e reparativa. Dentina primária Dentina do manto Mineralização inicia-se nas vesículas de matriz, dentina menos mineralizada, compões a junção amelodentinária (próxima a dentina), os túbulos dentinários não tem a dentina peritubular, fibrilas colágenas grosseiras paralelas a lâmina basal (fibras de van korff. Dentina circumpulpar Constitui a maior parte da esessura total da dentina, possui os túbulos dentinários e circundamdo eles há a dentina peritubular (hipermineralizada), e entre túbolos a dentina intertubular, possui canalículos dentinários que liga os tubulos. Os túbulos ocupam os espaços periodontoblásticos (epaço virtual), a parede desses túbulos é composta por uma fina matriz não mineralizada (bainha de Neumann), após a retração dos odontoblastos esse espaço é ocpado por fluido dentinário.Os túbulos na região próxima a junção amelodentinária possui menor diâmrtro e são menos numerosos, a dentina próxima a polpa possui maior diâmetro, além de ser mais numerosos. Complexo Dentina-Polpa 7 As fibrilas de colágenas da dentina intertubular é perpendiclar aos túbulos, diferente da dentina do manto, A dentina intergobular é a área de hipomineralização que fica entre os glóbulos de calcificação devido a sua fusão inadequada, mais presente na junção entre a dentina do manto e da dentina circumpulpar. A formação da dentina circumpulpar é rítimica com poucas pausas, por isso há a formação das linhas de von ebner (linhas incrementais perpendiculares ao longo eixo dos túbulos). Complexo Dentina-Polpa 8 Na dentina radiocular, especificamente na porção mais externa, devido a uma intensa ramificação dos prolongamentos odontoblásticos, há uma camada granulosa de tomes. Dentina secundária Estruturamente semelhante a dentina primária, composta pela dentina circumpulpar. Dentina terciária Formada frente a uma agressão e tem estrutura irregular. Pode ser reacional (irregular, não tendo estrutura tubular) e reparativa (dentina tipo osteóide). Pré-dentina Camada não mineralizada que permanece no dente adulto separando os odontoblasto da dentina mineralizada, logo, a polpa do tecido mineralizado. Complexo Dentina-Polpa 9 Constituída por fibras colágenas e contém maior quantidade de proteoglicanos e glicosaminoglicanos que a dentina mieralizada. Estrutura da polpa dentária Formada por tecido conjuntivo frouxo com duas camadas periférica: camad de odontoblastos e região subodontoblástica (região rica em céluas mesenquimais indiferenciada + região pobre contendo os prolongamnetos dessas células) , além disso é composta por uma região central. Camada de odontoblastos: responsável pela formação de dentina e da matriz (colagêno tipo I), constituida pela corpo e prolongamento do odontoblasto com formato cilíndrico,com núcleo polarizado direcionada para o centro da polpa (proximal), organização paliçada (prolongamento se insere na dentina). Na região Complexo Dentina-Polpa 10 da coroa os odontoblastos apresentam-se microscopicamente com aspecto pseudoestratificado. Região subodontoblástica: possui a região rica em células e a região pobre em célula com os prolongamentos das células mesenquimais. Na região pobre em células (zona de weill) chegam vasos sanguíneos e fibras nervosas, já a zona rica em células possui corpos celulares bipolares, rica em células troncos. Região central da polpa: possui um tecido conjuntivo frouxo singular, fibroblasto (mais abundantes) e fibrócitos, células mesenquimais indiferenciadas, macrófagos e linfócitos, além de conter uma matriz extra celular rica em colágeno e substância fundamental. Vacularização da polpa Vem dos ramos das artérias alveolares superior e inferior e atinge a região subodontoblática (plexo vascular), pode ter capilares finos que formam alças entre os odontoblástos, chegam também veias e vasos linfáticos. Inervação da polpa Fibras nervosas vindo do nervo trigêmio que penetram no forame apical. Na região subodontoblástica forma um plexo de raschkow, alguns nervos penetram nos túbulos dentinários. Teorias da sensibilidade dentinária. Mais aceita é a hidrodinâmica, tubo dentinário contém o fluido dentinário que com o contato com o agressor (químico, físico, termico, bacteriano) promove uma movimentação hidrodinâmica que sensibiliza as terminações nervosas que chegam nos túbulos dentinários. Complexo Dentina-Polpa 11
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