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INTEGRANTES DO GRUPO Bianca Souza da Silva RA: 1812754-8 Bruna Furtado da Silva RA: 1812839-7 Eduarda Montoro RA:18202762-3 Emeli Miwa da Silva Yada RA:1815566-3 Gabriella Vasconcelos Felipe RA:1814303-2 Jessyca Inaiê C.Alves RA:1817157-9 Maria Antônia Anastácio Borges RA:1814976-5 Natália Gomes Santos RA:1721853-8 Osvailton de Freitas Silva RA:1815566-3 Simone de Almeida Mendes RA:1722145-8 RESUMO DE CASO CLÍNICO Técnicas Cirúrgicas Periodontais para Recobrimento de Recessões Múltiplas e Controle da Dor Pós-operatória com Laserterapia.T INTRODUÇÃO O deslocamento apical do tecido gengival marginal em direção à junção cemento-esmalte, é chamado de recessão gengival, que pode ser múltipla ou isolada. A recessão gengival pode ser causada por diversos fatores e sua causa pode ser multifatorial, sendo necessário inicialmente tratar a causa do problema e somente depois intervir com cirurgias. A sensibilidade dentinária, cáries radiculares e discrepâncias na margem gengival geradas, podem ser tratadas com a terapia periodontal, como por exemplo a cobertura da recessão gengival. Várias técnicas cirúrgicas têm sido usadas para o recobrimento radicular, como por exemplo as cirurgias mucogengivais, pois, às vezes se faz necessário a associação de tais técnicas para um tratamento periodontal de sucesso. Nesse trabalho foram utilizadas as seguintes técnicas: Enxerto de tecido conjuntivo subepitelial para recobrimento radicular total, RPC para ganho de inserção clínica e o recobrimento radicular e Laser de baixa intensidade para bioestimular e acelerar o reparo de feridas. METODOLOGIA O artigo trata-se de um relato de caso encontrado no Google Acadêmico; publicado em dezembro de 2017 no Braz J Periodontol, o texto conta com o idioma em português e um relato detalhado sobre as técnicas empregadas no tratamento das recessões gengivais múltiplas através de técnicas como o enxerto subepitelial de tecido conjuntivo e tracionamento coronal do retalho, fazendo uso da laserterapia para o controle da dor pós-operatória RESUMO DO CASO CLÍNICO Como relatado no caso, o paciente Y.Y. N, sexo masculino, 24 anos de idade, queixava-se de sensibilidade nos dentes superiores e ao exame clínico inicial, foi contatada a presença de cálculo supra e subgengival no sextante 2. O planejamento inicial foi de raspagem e alisamento coronorradicular, remoção de fatores de retenção de placa e orientação de higiene bucal. Após 1 semana da terapêutica periodontal inicial, não havia sangramento à sondagem e paciente colaborou com a higienização, mas ainda se queixava de sensibilidade. Então, feito o exame periodontal e radiográfico da região, contatou-se recessão gengival nos dentes 11, 12 e 13 com medidas de 5mm na região vestibular, 1mm e 2mm respectivamente (figura 1). Portanto, 21 dias depois dos procedimentos básicos, foi feita a reavaliação para procedimento cirúrgico do recobrimento radicular, onde realizou-se a anestesia dos dentes 11,12 e 13 e região de palato duro com mepivacaína 3%, seguido da preparação do sítio doador com lâmina de bisturi 15, remoção do tecido conjuntivo do palato, sutura da área e armazenamento em soro fisiológico 0,9%.( figura 2) As incisões foram feitas em forma de V e dividiu-se o retalho, permitindo a mobilidade do mesmo para realização do tracionamento, seguido da desepitelização das papilas, aplicação de ácido cítrico à 1% na região cervical das raízes e lavagem com soro fisiológico (figura 3). O tecido conjuntivo foi posicionado e suturado sobre as superfícies radiculares cervicais dos dentes 11 e 12 e o retalho tracionado coronalmente e adaptado sem tensões entre as raízes dos dentes 12 e 13, fez-se a sutura suspensória, tracionando o retalho para coronal contra os dentes (figura 4). Ao término da cirurgia, aplicou-se laser de baixa intensidade e cimento cirúrgico na região, tanto no sítio doador quanto no sítio receptor e acompanhamento do paciente durante 28 dias. Foi prescrito amoxicilina 500mg a cada 8 horas durante 7 dias, bochechos com diglucanato de clorexidina à 0,12% e indicada escova curaprox macia, além de dadas as instruções pós-cirúrgicas. O cimento e a sutura foram removidos após 7 dias e feitas as consultas pós-operatórias com 7, 21 e 28 dias. Após 2 anos, o paciente foi reavaliado e pôde-se confirmar o sucesso da técnica realizada, com o recobrimento total das recessões e ausência de inflamação. A B QUADRO 1: AVALIAÇÃO PERIODONTAL DOS DENTES 11, 12 E 13 (RECESSÃO GENGIVAL, PROFUNDIDADE DE SONDAGEM, MUCOSA CERATINIZADA) ANTES DO TRATAMENTO E APÓS ACOMPANHAMENTO DE 2 ANOS. Dente Recessão inicial Profundidade de sondagem inicial Mucosa ceratinizada inicial DV V MV DV V MV 11 4mm 5mm 4mm 1,0mm 1,0mm 1,0mm 2,0mm 12 1mm 1mm 1mm 1,0mm 1,0mm 1,0mm 5,0mm 13 1mm 2mm 1mm 1,5mm 1,0mm 1,0mm 5,0mm Dente Recessão final Profundidade de sondagem final Mucosa ceratinizada final DV V MV DV V MV 11 0mm 0mm 0mm 2,0mm 1,0mm 1,0mm 7,0mm 12 0mm 0mm 0mm 2,0mm 1,0mm 1,5mm 3,5mm 13 0mm 0mm 0mm 2,0mm 1,0mm 2,0mm 3,0mm DISCUSSÃO Segundo Borghetti & Monnet-Corti (2002) o enxerto de tecido conjuntivo associado a outras técnicas, pode ser indicado para recobrimento de recessões de classe I, II ou III de Miller. Sua principal indicação são os sítios que necessitam de um transplante de tecido conjuntivo e que não possuem tecido ceratinizado. Neste caso clínico, o paciente apresentava no dente 13, uma ampla faixa de mucosa ceratinizada, que favorecia a previsibilidade de recobrimento radicular pela técnica de RPC. Enquanto no incisivo central, a recessão gengival apresentava-se maior tanto em largura como em altura, além de uma estreita faixa de mucosa ceratinizada. Neste sentido, optou-se pela associação entre a técnica de RPC ao enxerto subepitelial de tecido conjuntivo, a fim de aumentar a faixa de mucosa ceratinizada no dente 11. A técnica do enxerto subepitelial de tecido conjuntivo e tracionamento coronal merecem ser consideradas técnicas efetivas em alcançar resultados satisfatórios do ponto de vista clínico, principalmente devido à grandes vantagens provenientes do enxerto, como a similaridade de coloração entre o enxerto e o tecido gengival adjacente, o fornecimento do suporte sanguíneo para o periósteo e para o enxerto no leito receptor, o que minimiza a probabilidade de necrose tecidual e insucesso da técnica, bem como a resolução de problemas estéticos relatados pelos pacientes (Castellanos et al., 2006), como também, o emprego do enxerto pode prevenir a recorrência das recessões (Carvalho et al., 2006; De Lima et al., 2006). O uso da laserterapia de baixa intensidade vem obtendo sucesso quanto ao seu uso no controle da dor pós-operatória em cirurgias plásticas periodontais (Silva et al., 2014; Sobouti et al., 2015). Sua utilização foi satisfatória neste caso clínico, em que o paciente não fez uso de analgésico e após as sessões de laserterapia, não relatou sintomatologia dolorosa. CONCLUSÃO A associação de técnicas cirúrgicas como a do enxerto subepitelial de tecido conjuntivo e tracionamento coronal do retalho merecem ser consideradas técnicas efetivas em obter resultados satisfatórios, tendo em vista a possibilidade de recobrimento radicular total em casos de recessões gengivais múltiplas e que o uso do laser de baixa intensidade foi eficaz no controle da dor pós-operatória. FUNÇÕES DE CADA INTEGRANTE Maria Antônia Anastácio Borges Apresentação Bruna Furtado da Silva Apresentação Bianca Souza da Silva Resumo da Introdução do Artigo Eduarda Montoro Metodologia Natália Gomes Santos Resumo do Caso Clínico Jéssyca Inaiê C. Alves Resumo da Discussão Simone de Almeida Mendes Conclusão Gabriella Vasconcelos Felipe Formataçãodos Slides Emeli Miwa da Silva Yada Citar a função de cada integrante Osvailton de Freitas Silva Organização dos Resumos no Word REFERÊNCIA NELMARA SOUSA E SILVA, JAMESSON DE MACEDO ANDRADE, ANA BEATRIZ RODRIGUES MOURA, J. O. B. M. L. S. B. DE S.; JOÃO NILTON LOPES DE SOUSA, S. R. M. Associação de técnicas cirúrgicas periodontais para recobrimento de recessões múltiplas e controle da dor com laser. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, v. 7, 4 jan. 2019. FIM!!! OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!! A B A B A B Figura 3: Em A – Incisão em “V”. Em B – Divisão do retalho e desepitelização. Em C – Aplicação de ácido cítrico. Em D – Lavagem com soro fisiológico.. C D A B
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