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História e Historiografia do Brasil Império

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Questão 1/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Observe a seguinte figura: 
Poder Executivo: do centro às províncias 
 
 
Após esta avaliação, caso queira observar a figura, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 
2018. p. 112. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre Estado unitário, Estado 
federal e as principais instituições políticas no Brasil do século XIX, assinale a 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O chefe do poder executivo provincial foi um cargo eletivo durante o século XIX. 
 
B O presidente de província era escolhido, no século XIX, da mesma forma como 
escolhemos, atualmente, os governadores dos Estados. 
 
C O presidente de província, no século XIX, era considerado um delegado do poder 
central nas diversas regiões do império. 
Você acertou! 
No livro-base, consta como a Constituição de 1824 estabeleceu um sistema que concedia ao 
poder central a nomeação dos presidentes de província, sendo o imperador o responsável por 
nomear os ministros, e o ministro do império nomeava o chefe do poder executivo provincial. 
O presidente de província era, assim, o delegado do poder central nas províncias, não sendo 
escolhido por processo eleitoral. Tal desenho institucional centralizava o poder no ministério, 
que, por efeito cascata, interferia na nomeação uma série de funcionários públicos nas diversas 
localidades do imenso território brasileiro (livro-base, p. 111-126). 
 
D O imperador estava excluído da participação no processo de decisão sobre quem 
deveria exercer o poder executivo nas províncias do império. 
 
E O sistema de nomeação dos presidentes de província no Brasil do século XIX reforçou 
a descentralização do poder político e o federalismo, bem como a autonomia provincial. 
Questão 2/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte trecho do Manifesto Republicano de 1870: 
“A autonomia das províncias é, pois, para nós, mais do que um interesse imposto pela 
solidariedade dos direitos e das relações provinciais; é um princípio cardeal e solene 
que inscrevemos na nossa bandeira. O regime da federação [...] é aquele que adotamos 
no nosso programa”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MACHADO, L. T. Formação do Brasil e unidade nacional. São Paulo: Ibrasa, 1980. p. 151. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de história sobre o movimento republicano, assinale 
a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O movimento republicano teve como uma de suas principais bandeiras a defesa de um 
Estado unitário. 
 
B Desde a independência do Brasil, em 1822, o movimento republicano representou um 
papel político decisivo para os rumos da nação. 
 
C O movimento republicano foi eminentemente urbano, contando com pouca adesão dos 
cafeicultores paulistas. 
 
D Os republicanos, que passaram a ter uma atuação mais relevante a partir de 1870, 
criticavam o excesso de autonomia das províncias. 
 
E O federalismo foi uma das pautas centrais do movimento republicano, o qual passou a 
ter maior importância política a partir da década de 1870. 
Você acertou! 
O movimento republicano se fortaleceu no Brasil a partir da década de 1870. Tendo em vista 
que, antes disso, apesar de existirem republicanos no Brasil, tratava-se de um ideário 
relativamente fraco em termos de capacidade de promover mudanças históricas. O 
republicanismo brasileiro da época vinculava-se ao federalismo, conclamava por mais 
autonomia às províncias, era crítico a adoção de um Estado unitário e teve como principais 
lideranças cafeicultores paulistas (livro-base, p. 221-226). 
 
 
Questão 3/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Nas últimas décadas da escravidão, movimentos abolicionistas e projetos de lei foram 
acompanhados tanto por um processo de fuga em massa dos escravos como por 
intensa mobilização popular, principalmente nas cidades. Essa é uma história que ainda 
não foi escrita”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GOMES, Flávio. Negros e política (1888-1937). Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. p. 9,10. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre a abolição da escravidão, assinale 
a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Os historiadores, desde o início do século XX, consideraram a resistência escrava 
como o fator preponderante para a abolição da escravidão. 
 
B A historiografia, atualmente, entende que abolição da escravidão foi um ato de 
benevolência da princesa Isabel para com os escravizados. 
 
C As explicações sobre as causas da abolição da escravatura, em 1888, permaneceram 
as mesmas ao longo do tempo. 
 
D Nas décadas de 1960 e 1970, existia uma tradição historiográfica que entendia que o 
mundo capitalista industrial seria incompatível com o trabalho escravo. 
Você acertou! 
No livro-base, consta uma síntese das vertentes historiográficas que buscaram explicar as 
causas da abolição da escravidão em 1888, mostrando que entre as décadas de 1960 e 1970 
preponderaram explicações que incompatibilizavam o mundo capitalista industrial com a 
existência de trabalho escravo. A partir da década de 1990, houve um movimento de revisão 
historiográfica, que passou a enxergar o papel central dos principais interessados na abolição, 
os escravos, no movimento abolicionista (livro-base, p. 164-168). 
 
E A atuação de escravizados e homens livres nos movimentos abolicionistas é um objeto 
de pesquisa desvalorizado desde a década de 1990. 
 
Questão 4/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Atente para a seguinte citação: 
“Dale Tomich chama a escravidão do século XIX de segunda escravidão. Para o autor, 
não se tratava exatamente da mesma coisa que havia acontecido entre os séculos XV 
e XVIII. No século XIX, ela coexistiu com o mundo industrial. Por isso mesmo, a segunda 
escravidão foi diferente, pois o uso do trabalho escravo persistiu após a Revolução 
Industrial. Apenas três regiões continuaram com a escravidão após a Era da 
Revoluções: Brasil, o Sul dos Estados Unidos e Cuba”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 
2018. p. 147. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
historiografia e ensino de História sobre a escravidão no século XIX, assinale a 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O quadro do sistema escravista colonial permaneceu inalterado com as 
independências nas Américas. 
 
B O Brasil, Cuba e os Estados Unidos constituem-se exceções ao que ocorreu no 
restante do continente americano, pois mantiveram a escravidão. 
Você acertou! 
No livro-base, consta como a escravidão, a despeito de ter entrado em crise na maioria do 
continente americano nas primeiras décadas do século XIX, permaneceu sendo uma 
instituição central em Cuba (ainda colônia espanhola), no Sul dos Estados Unidos da América 
e no Brasil. Diferentemente de Cuba, que ainda era uma colônia espanhola, sem 
representação no parlamento espanhol e sem imprensa livre, no Brasil, a escravidão coexistiu 
com liberdade de imprensa e representação política. Nos Estados Unidos, a escravidão 
permaneceu até a Guerra de Secessão (1861-1865), mas o tráfico transatlântico foi abolido 
em 1807. O historiador Dale Tomich critica os pressupostos da incompatibilidade do 
capitalismo industrial com a escravidão (livro-base, p. 146-151). 
 
C Os Estados Unidos continuaram a praticar o tráfico transatlântico de escravos ao longo 
do século XIX. 
 
D Em Cuba,assim como no Brasil, a escravidão coexistiu, no século XIX, com instituições 
representativas, imprensa livre e eleições periódicas. 
 
E Há um consenso na historiografia de que o capitalismo industrial é incompatível com o 
trabalho escravo, pois depende de mão de obra assalariada para fomentar o consumo. 
 
Questão 5/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o que escreveu, em 1977, o ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique 
Cardoso: 
“No caso da escravidão [...], o movimento global do sistema não decorreu da dinâmica 
interna do sistema capitalista-escravista brasileiro apenas. Foi o fim do tráfico de 
escravos que pôs um limite à condição básica da reprodução do sistema (o 
abastecimento contínuo e economicamente viável da mão de obra). Aquele, por sua 
vez, decorreu da vitória política e econômica dos setores capitalistas-industriais 
manchesterianos contra o capitalismo mercantil escravista inglês e mundial. Existiu, 
portanto, uma sobredeterminação ao escravismo brasileiro no sistema capitalista 
mundial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do 
Rio Grande do Sul. 5 ed. rev. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 20,21. 
Considerando esse extrato de texto e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre o debate historiográfico acerca da 
abolição da escravidão segundo Fernando Henrique Cardoso, assinale a alternativa 
correta: 
 
Nota: 10.0 
 
A Fernando Henrique Cardoso vincula-se à vertente historiográfica que entende que a 
abolição da escravidão foi causada, sobretudo, pela atuação do movimento 
abolicionista brasileiro. 
 
B Para Fernando Henrique Cardoso, a abolição da escravidão foi uma revolução social 
interna ao Brasil. 
 
C Segundo Fernando Henrique Cardoso, o escravo foi o principal protagonista da 
abolição da escravidão. 
 
D Fernando Henrique Cardoso despreza a dinâmica do capitalismo industrial 
internacional no processo de abolição da escravidão no Brasil. 
 
E De acordo com Fernando Henrique Cardoso, o desenvolvimento do capitalismo 
industrial a nível global foi determinante para o fim da escravidão no Brasil. 
Você acertou! 
No livro-base (p. 164-168) consta uma síntese do debate historiográfico das últimas décadas 
em relação à abolição da escravidão no Brasil. Nas décadas 1960 e 1970, predominou uma 
visão segundo a qual as transformações estruturais da economia mundial, isto é, o 
desenvolvimento do capitalismo industrial, foram determinantes para o fim do trabalho 
escravo no Brasil. A análise de Fernando Henrique Cardoso, publicada originalmente em 
1977, está inserida dentro dessa vertente historiográfica, no livro-base, denominada 
de estruturalista. A partir da década de 1990, houve um movimento de revisão historiográfica, 
que passou a enxergar o papel central dos principais interessados na abolição, os escravos, 
no movimento abolicionista (livro-base, p. 164-168). 
 
Questão 6/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte excerto de texto: 
“Talvez não seja mera coincidência que o primeiro golpe de estado que provocou a 
abolição de um regime e a revogação de uma constituição no Brasil tenha ocorrido 
apenas um ano após a Lei Áurea (1888)”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARRON, T. (Org.); ALENCAR, J. de. Cartas a favor da escravidão. São Paulo: Hedra, 2008, p. 35,36. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre a Proclamação da República, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A É equivocado um historiador estabelecer relações entre o movimento abolicionista, a 
abolição da escravidão e a Proclamação da República. 
 
B Os militares permaneceram fiéis à monarquia, defendendo-a até o último momento. 
 
C A historiografia, atualmente, concorda que a instauração da república ampliou 
consideravelmente a participação do povo no processo político e decisório. 
 
D A tese de que a Proclamação da República não contou com apoio popular foi elaborada 
meio século depois do 15 de novembro de 1889, ou seja, quase na metade do século XX. 
 
E A Proclamação de República foi um momento histórico relevante para a separação entre 
Igreja e Estado no Brasil. 
Você acertou! 
A primeira constituição republicana, de 1891, oficializou a separação entre Igreja e Estado no 
Brasil, sendo que a Proclamação da República se constituiu, dessa forma, em um momento 
relevante no processo de laicização do Estado brasileiro. A despeito de não ser possível uma 
associação mecânica entre abolição e proclamação da República, é inegável que o movimento 
abolicionista contribuiu no processo de enfraquecimento das instituições monárquicas. Além 
disso, a derrubada da monarquia foi realizada pelos militares, sendo que a tese de que o 15 de 
novembro de 1889 foi uma atitude isolada de lideranças do exército, sem nenhum respaldo 
popular, foi formulada por monarquistas nos primeiros anos do período republicano. Por fim, 
conforme José Murilo de Carvalho, influente historiador da atualidade, a república não trouxe 
aquilo que ela havia prometido trazer, isto é, o aumento da participação popular no processo 
político e decisório (livro-base, p. 227-232). 
 
Questão 7/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Observe o quadro abaixo, que apresenta o poder legislativo na corte e nas 
províncias: 
 
 Assembleia Ano de criação 
Responsável 
por elaborar 
Poder Legislativo Central 
Assembleia Geral (Senado + Câmara dos 
Deputados) 
1824 
(Constituição) 
Leis gerais 
Poder Legislativo 
Provincial 
Assembleia Provincial 
1834 (Ato 
Adicional) 
Leis 
provinciais 
 Após esta avaliação, caso queira observar o quadro, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Intersaberes, 2018. p. 
115. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
historiografia e ensino de História sobre Estado unitário, Estado federal e as 
principais instituições políticas, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Desde a outorga da constituição de 1824 as províncias tiveram autonomia para legislar, 
criar tributos e instituir um corpo de funcionários públicos. 
 
B O ato adicional, em 1834, criou o poder legislativo provincial, os quais foram mantidos a 
partir de então até a Proclamação da República. 
Você acertou! 
Depois do Ato Adicional (1834), as províncias passaram a contar com as Assembleias 
Provinciais, responsáveis por elaborar leis provinciais, isto é, validas apenas para determinada 
província. As Assembleias Provinciais existiram até 1889 (livro-base, p. 114,115). O Ato 
Adicional, portanto, estabeleceu um Estado federal no Brasil, tendo em vista que o federalismo 
pode ser definido como “um sistema de governo que divide atribuições entre o centro e as 
partes” (livro-base, p. 113). A Constituição de 1824, na sua formulação original, desenhou um 
Estado unitário, pois as províncias não tinham autonomia para legislar e tributar. O poder 
legislativo central sempre foi bicameral. Por fim, há discordância entre historiadores sobre a 
definição do tipo de Estado instituído no Brasil ao longo do século XIX (livro-base, p. 115,116). 
 
C Durante todo o século XIX, qualquer lei elaborada no território nacional teria validade 
para todo o Brasil. 
 
D O poder legislativo central, sediado no Rio de Janeiro, era unicameral. 
 
E A historiografia concorda, sem questionamentos, que o Estado nacional brasileiro foi 
unitário durante o século XIX. 
 
Questão 8/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Em diversas províncias, republicanos evitaram tomar uma decisão clara sobre a 
abolição. Na décadade 1880, quando o abolicionismo e o movimento republicano 
ganharam mais envergadura, peso político e maior capacidade de mobilização, 
mantiveram-se separados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOLHNIKOFF, Miriam. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, 2017. p. 163. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre o movimento republicano, assinale 
a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A Desde a independência do Brasil, em 1822, o movimento republicano foi hegemônico 
e consensual na sociedade brasileira. 
 
B O fato de o Partido Republicano Paulista ter sido fundado, essencialmente por 
cafeicultores do oeste paulista, aproximou o movimento republicano do abolicionista. 
 
C O movimento republicano, que ganhou força no Brasil a partir da década de 1870, 
era contrário ao federalismo. 
 
D Era vetada, no movimento republicano, a participação de políticos vinculados à causa 
abolicionista. 
 
E O movimento republicano era crítico à existência de cargos vitalícios, como o de 
senador do império, pois acreditava que isso prejudicaria a representatividade das 
intuições. 
No livro-base, consta uma síntese das principais ideias do movimento republicano, o qual se 
fortaleceu no Brasil a partir da década de 1870, tendo em vista que, antes disso, apesar de 
existirem republicanos no Brasil, tratava-se de um ideário relativamente fraco em termos de 
capacidade de promover mudanças históricas. O republicanismo brasileiro da época 
vinculava-se ao federalismo, criticava a existência de cargos vitalícios, como o de senador, 
e, no princípio, manteve-se afastado do movimento abolicionista, pois suas principais 
lideranças eram cafeicultores paulistas que ainda dependiam, em alguma medida, do 
trabalho escravo. Contudo, existiram importantes políticos republicanos e, ao mesmo tempo, 
abolicionistas, como José do Patrocínio (livro-base, p. 221-226). 
 
Questão 9/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia a seguinte afirmação, supostamente dita por um político do século XIX: 
“Não há nada mais parecido com um Saquarema [conservador] do que um Luzia [liberal] 
no Poder”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NABUCO, Joaquim. Um estadista do Império. 5. ed., v. 1. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. p. 172. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre Estado e classe social de acordo 
com Ilmar R. Mattos, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Para o historiador Ilmar R. Mattos, os liberais eram exatamente iguais aos 
conservadores. 
 
B Segundo o pesquisador Ilmar R. Mattos, escravidão e política foram aspectos que 
permaneceram separados no século XIX. 
 
C De acordo com Ilmar R. Mattos, independente de quem estivesse no poder, o projeto 
político do Partido Conservador seria implementado. 
Você acertou! 
No livro-base (p. 141-146) há uma síntese das ideias de Ilmar R. Mattos em sua obra O 
Tempo Saquarema: a formação do Estado imperial. Mattos interpreta de forma particular a 
famosa afirmação, a qual afirma que “não há nada mais parecido com um Saquarema 
[conservador] do que um Luzia [liberal] no Poder” (livro-base, p. 143). Segundo Mattos, havia 
uma relação de poder entre os dois principais grupos políticos do império, pois os liberais, 
mesmo que no poder, implementariam as diretrizes políticas dos conservadores. Liberais, 
portanto, não seriam, segundo Mattos, iguais aos conservadores, mas subordinados. Mattos 
entende, inspirando-se nas ideias de Antônio Gramsci, que as lideranças saquaremas 
exerceram uma direção moral e intelectual sobre a sociedade, criando um consenso sobre a 
importância da manutenção da escravidão no Brasil, tendo sido o convencimento tão 
importante quanto o uso da força e da coerção física (livro-base, p. 141-146). 
 
D Ilmar R. Mattos refuta a teoria de Antônio Gramsci segundo a qual grupos políticos 
poderiam exercer uma direção moral e intelectual sobra a sociedade. 
 
E Segundo Ilmar R. Mattos, os conservadores exerceram sua dominação política e 
social principalmente por meio do uso da força e da coerção. 
 
Questão 10/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte trecho de um catecismo político, que circulou em Salvador em 1821: 
“P [pergunta]. Que são Cortes? 
R [resposta]. Um Congresso Nacional convocado [...] para promover o bem e a 
felicidade da nação. [...] 
P. Que diferença há entre as Cortes antigas e as que agora se convocam? 
R. Em que agora não se convoca arbitrariamente certa parte da nação, porém todo 
o povo concorre para nomear sujeitos que o representem, confiando-lhes o poder 
soberano que reside na nação, para que disponham e estabeleçam o que é mais 
conducente ao bem público. [...] 
P. Serão grandes as faculdades destas Cortes? 
R. Serão ilimitadas, porque residirá nelas em toda a sua extensão a autoridade 
soberana. [...] 
P. Qual é o governo Constitucional? 
R. É aquele no qual um rei governa segundo as leis fundamentais estabelecidas 
pelo Congresso da nação, a que chamam Cortes”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, M. R. S. Independência ou morte em Salvador: o cotidiano da capital da Bahia no contexto do 
processo de independência brasileiro (1821-1823). Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012, p. 27,28. 
Considerando esse extrato de documento histórico e os conteúdos do livro-base Brasil 
Império: história, historiografia e ensino de História sobre a revolução liberal e 
constitucional luso-brasileira, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O catecismo político defendia a manutenção do absolutismo no Brasil e em Portugal. 
 
B O documento histórico propagandeava que o rei estaria hierarquicamente acima da lei 
constitucional, podendo descumpri-la. 
 
C O catecismo político preocupa-se em mostrar as semelhanças das Cortes que se reuniam 
durante 1821 em Lisboa com as Cortes antigas. 
 
D Segundo o extrato de documento histórico, o Brasil deveria se separar imediatamente de 
Portugal. 
 
E Trata-se de um documento histórico que demonstra preocupação em explicar as 
novidades políticas da revolução liberal e constitucional à população. 
Você acertou! 
Durante a revolução liberal e constitucional luso-brasileira, com a liberdade de imprensa recém-
decretada, circularam diversos jornais que tinham a preocupação em explicar as novidades 
políticas à população. Esse documento histórico, em um formato didático de perguntas e 
respostas, explicava ao leitor que as Cortes que se reuniam em Lisboa em 1821 eram diferentes 
das tradicionais Cortes anteriormente convocadas pela monarquia portuguesa, pois, em 1821, a 
lei fundamental, isto é, a Constituição, estaria acima do rei. Em outros termos, a soberania da 
nação, expressa em um conjunto de leis redigido por representantes da vontade nacional, 
subordinaria e limitaria o poder do monarca, suplantando os pressupostos básicos do absolutismo 
(livro-base, p. 64-76). O extrato do documento (catecismo político) não faz menção à separação 
entre Brasil e Portugal, tendo em vista que, em 1821, essa ideia ainda era incipiente no debate 
público. 
 
Questão 1/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte trecho do Manifesto Republicano de 1870: 
“A autonomia das províncias é, pois, para nós, mais do que um interesse imposto pela 
solidariedade dos direitos e das relações provinciais; é um princípio cardeal e solene 
que inscrevemos na nossa bandeira. O regime da federação [...] é aquele que adotamos 
no nosso programa”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MACHADO, L. T. Formação do Brasil e unidade nacional. São Paulo: Ibrasa, 1980. p. 151.Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de história sobre o movimento republicano, assinale 
a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A O movimento republicano teve como uma de suas principais bandeiras a defesa de um 
Estado unitário. 
 
B Desde a independência do Brasil, em 1822, o movimento republicano representou um 
papel político decisivo para os rumos da nação. 
 
C O movimento republicano foi eminentemente urbano, contando com pouca adesão dos 
cafeicultores paulistas. 
 
D Os republicanos, que passaram a ter uma atuação mais relevante a partir de 1870, 
criticavam o excesso de autonomia das províncias. 
 
E O federalismo foi uma das pautas centrais do movimento republicano, o qual passou a ter 
maior importância política a partir da década de 1870. 
O movimento republicano se fortaleceu no Brasil a partir da década de 1870. Tendo em vista que, 
antes disso, apesar de existirem republicanos no Brasil, tratava-se de um ideário relativamente 
fraco em termos de capacidade de promover mudanças históricas. O republicanismo brasileiro da 
época vinculava-se ao federalismo, conclamava por mais autonomia às províncias, era crítico a 
adoção de um Estado unitário e teve como principais lideranças cafeicultores paulistas (livro-
base, p. 221-226). 
 
 
Questão 2/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Em diversas províncias, republicanos evitaram tomar uma decisão clara sobre a 
abolição. Na década de 1880, quando o abolicionismo e o movimento republicano 
ganharam mais envergadura, peso político e maior capacidade de mobilização, 
mantiveram-se separados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOLHNIKOFF, Miriam. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, 2017. p. 163. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre o movimento republicano, assinale 
a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A Desde a independência do Brasil, em 1822, o movimento republicano foi hegemônico e 
consensual na sociedade brasileira. 
 
B O fato de o Partido Republicano Paulista ter sido fundado, essencialmente por 
cafeicultores do oeste paulista, aproximou o movimento republicano do abolicionista. 
 
C O movimento republicano, que ganhou força no Brasil a partir da década de 1870, era 
contrário ao federalismo. 
 
D Era vetada, no movimento republicano, a participação de políticos vinculados à causa 
abolicionista. 
 
E O movimento republicano era crítico à existência de cargos vitalícios, como o de senador 
do império, pois acreditava que isso prejudicaria a representatividade das intuições. 
No livro-base, consta uma síntese das principais ideias do movimento republicano, o qual se 
fortaleceu no Brasil a partir da década de 1870, tendo em vista que, antes disso, apesar de 
existirem republicanos no Brasil, tratava-se de um ideário relativamente fraco em termos de 
capacidade de promover mudanças históricas. O republicanismo brasileiro da época vinculava-
se ao federalismo, criticava a existência de cargos vitalícios, como o de senador, e, no princípio, 
manteve-se afastado do movimento abolicionista, pois suas principais lideranças eram 
cafeicultores paulistas que ainda dependiam, em alguma medida, do trabalho escravo. Contudo, 
existiram importantes políticos republicanos e, ao mesmo tempo, abolicionistas, como José do 
Patrocínio (livro-base, p. 221-226). 
 
Questão 3/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia a seguinte afirmação, supostamente dita por um político do século XIX: 
“Não há nada mais parecido com um Saquarema [conservador] do que um Luzia [liberal] 
no Poder”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NABUCO, Joaquim. Um estadista do Império. 5. ed., v. 1. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. p. 172. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre Estado e classe social de acordo 
com Ilmar R. Mattos, assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A Para o historiador Ilmar R. Mattos, os liberais eram exatamente iguais aos conservadores. 
 
B Segundo o pesquisador Ilmar R. Mattos, escravidão e política foram aspectos que 
permaneceram separados no século XIX. 
 
C De acordo com Ilmar R. Mattos, independente de quem estivesse no poder, o projeto 
político do Partido Conservador seria implementado. 
No livro-base (p. 141-146) há uma síntese das ideias de Ilmar R. Mattos em sua obra O 
Tempo Saquarema: a formação do Estado imperial. Mattos interpreta de forma particular a 
famosa afirmação, a qual afirma que “não há nada mais parecido com um Saquarema 
[conservador] do que um Luzia [liberal] no Poder” (livro-base, p. 143). Segundo Mattos, havia 
uma relação de poder entre os dois principais grupos políticos do império, pois os liberais, 
mesmo que no poder, implementariam as diretrizes políticas dos conservadores. Liberais, 
portanto, não seriam, segundo Mattos, iguais aos conservadores, mas subordinados. Mattos 
entende, inspirando-se nas ideias de Antônio Gramsci, que as lideranças saquaremas 
exerceram uma direção moral e intelectual sobre a sociedade, criando um consenso sobre a 
importância da manutenção da escravidão no Brasil, tendo sido o convencimento tão 
importante quanto o uso da força e da coerção física (livro-base, p. 141-146). 
 
D Ilmar R. Mattos refuta a teoria de Antônio Gramsci segundo a qual grupos políticos 
poderiam exercer uma direção moral e intelectual sobra a sociedade. 
 
E Segundo Ilmar R. Mattos, os conservadores exerceram sua dominação política e 
social principalmente por meio do uso da força e da coerção. 
 
Questão 4/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte excerto de texto: 
“Talvez não seja mera coincidência que o primeiro golpe de estado que provocou a 
abolição de um regime e a revogação de uma constituição no Brasil tenha ocorrido 
apenas um ano após a Lei Áurea (1888)”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PARRON, T. (Org.); ALENCAR, J. de. Cartas a favor da escravidão. São Paulo: Hedra, 2008, p. 35,36. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre a Proclamação da República, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A É equivocado um historiador estabelecer relações entre o movimento abolicionista, a 
abolição da escravidão e a Proclamação da República. 
 
B Os militares permaneceram fiéis à monarquia, defendendo-a até o último momento. 
 
C A historiografia, atualmente, concorda que a instauração da república ampliou 
consideravelmente a participação do povo no processo político e decisório. 
 
D A tese de que a Proclamação da República não contou com apoio popular foi elaborada 
meio século depois do 15 de novembro de 1889, ou seja, quase na metade do século XX. 
 
E A Proclamação de República foi um momento histórico relevante para a separação entre 
Igreja e Estado no Brasil. 
A primeira constituição republicana, de 1891, oficializou a separação entre Igreja e Estado no Brasil, 
sendo que a Proclamação da República se constituiu, dessa forma, em um momento relevante no 
processo de laicização do Estado brasileiro. A despeito de não ser possível uma associação 
mecânica entre abolição e proclamação da República, é inegável que o movimento abolicionista 
contribuiu no processo de enfraquecimento das instituições monárquicas. Além disso, a derrubada 
da monarquia foi realizada pelos militares, sendo que a tese de que o 15 de novembro de 1889 foi 
uma atitude isolada de lideranças do exército, sem nenhum respaldo popular, foi formulada por 
monarquistas nos primeiros anos do período republicano. Por fim, conforme José Murilo de Carvalho, 
influente historiadorda atualidade, a república não trouxe aquilo que ela havia prometido trazer, isto 
é, o aumento da participação popular no processo político e decisório (livro-base, p. 227-232). 
 
Questão 5/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Atente para a seguinte citação: 
“Dale Tomich chama a escravidão do século XIX de segunda escravidão. Para o autor, 
não se tratava exatamente da mesma coisa que havia acontecido entre os séculos XV 
e XVIII. No século XIX, ela coexistiu com o mundo industrial. Por isso mesmo, a segunda 
escravidão foi diferente, pois o uso do trabalho escravo persistiu após a Revolução 
Industrial. Apenas três regiões continuaram com a escravidão após a Era da 
Revoluções: Brasil, o Sul dos Estados Unidos e Cuba”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 
2018. p. 147. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
historiografia e ensino de História sobre a escravidão no século XIX, assinale a 
alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A O quadro do sistema escravista colonial permaneceu inalterado com as independências 
nas Américas. 
 
B O Brasil, Cuba e os Estados Unidos constituem-se exceções ao que ocorreu no restante 
do continente americano, pois mantiveram a escravidão. 
No livro-base, consta como a escravidão, a despeito de ter entrado em crise na maioria do 
continente americano nas primeiras décadas do século XIX, permaneceu sendo uma instituição 
central em Cuba (ainda colônia espanhola), no Sul dos Estados Unidos da América e no Brasil. 
Diferentemente de Cuba, que ainda era uma colônia espanhola, sem representação no 
parlamento espanhol e sem imprensa livre, no Brasil, a escravidão coexistiu com liberdade de 
imprensa e representação política. Nos Estados Unidos, a escravidão permaneceu até a Guerra 
de Secessão (1861-1865), mas o tráfico transatlântico foi abolido em 1807. O historiador Dale 
Tomich critica os pressupostos da incompatibilidade do capitalismo industrial com a escravidão 
(livro-base, p. 146-151). 
 
C Os Estados Unidos continuaram a praticar o tráfico transatlântico de escravos ao longo 
do século XIX. 
 
D Em Cuba, assim como no Brasil, a escravidão coexistiu, no século XIX, com instituições 
representativas, imprensa livre e eleições periódicas. 
 
E Há um consenso na historiografia de que o capitalismo industrial é incompatível com o 
trabalho escravo, pois depende de mão de obra assalariada para fomentar o consumo. 
 
Questão 6/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Observe a seguinte figura: 
Poder Executivo: do centro às províncias 
 
 
Após esta avaliação, caso queira observar a figura, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 
2018. p. 112. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre Estado unitário, Estado federal e 
as principais instituições políticas no Brasil do século XIX, assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A O chefe do poder executivo provincial foi um cargo eletivo durante o século XIX. 
 
B O presidente de província era escolhido, no século XIX, da mesma forma como 
escolhemos, atualmente, os governadores dos Estados. 
 
C O presidente de província, no século XIX, era considerado um delegado do poder central 
nas diversas regiões do império. 
No livro-base, consta como a Constituição de 1824 estabeleceu um sistema que concedia ao poder 
central a nomeação dos presidentes de província, sendo o imperador o responsável por nomear os 
ministros, e o ministro do império nomeava o chefe do poder executivo provincial. O presidente de 
província era, assim, o delegado do poder central nas províncias, não sendo escolhido por processo 
eleitoral. Tal desenho institucional centralizava o poder no ministério, que, por efeito cascata, 
interferia na nomeação uma série de funcionários públicos nas diversas localidades do imenso 
território brasileiro (livro-base, p. 111-126). 
 
D O imperador estava excluído da participação no processo de decisão sobre quem deveria 
exercer o poder executivo nas províncias do império. 
 
E O sistema de nomeação dos presidentes de província no Brasil do século XIX reforçou a 
descentralização do poder político e o federalismo, bem como a autonomia provincial. 
 
Questão 7/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Observe o quadro abaixo, que apresenta o poder legislativo na corte e nas 
províncias: 
 
 Assembleia Ano de criação 
Poder Legislativo Central Assembleia Geral (Senado + Câmara dos Deputados) 1824 (Constituição) 
Poder Legislativo Provincial Assembleia Provincial 1834 (Ato Adicional) 
 Após esta avaliação, caso queira observar o quadro, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Intersaberes, 2018. p. 
115. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, 
historiografia e ensino de História sobre Estado unitário, Estado federal e as 
principais instituições políticas, assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A Desde a outorga da constituição de 1824 as províncias tiveram autonomia para 
legislar, criar tributos e instituir um corpo de funcionários públicos. 
 
B O ato adicional, em 1834, criou o poder legislativo provincial, os quais foram 
mantidos a partir de então até a Proclamação da República. 
Depois do Ato Adicional (1834), as províncias passaram a contar com as Assembleias 
Provinciais, responsáveis por elaborar leis provinciais, isto é, validas apenas para 
determinada província. As Assembleias Provinciais existiram até 1889 (livro-base, p. 
114,115). O Ato Adicional, portanto, estabeleceu um Estado federal no Brasil, tendo em 
vista que o federalismo pode ser definido como “um sistema de governo que divide 
atribuições entre o centro e as partes” (livro-base, p. 113). A Constituição de 1824, na sua 
formulação original, desenhou um Estado unitário, pois as províncias não tinham autonomia 
para legislar e tributar. O poder legislativo central sempre foi bicameral. Por fim, há 
discordância entre historiadores sobre a definição do tipo de Estado instituído no Brasil ao 
longo do século XIX (livro-base, p. 115,116). 
 
C Durante todo o século XIX, qualquer lei elaborada no território nacional teria validade 
para todo o Brasil. 
 
D O poder legislativo central, sediado no Rio de Janeiro, era unicameral. 
 
E A historiografia concorda, sem questionamentos, que o Estado nacional brasileiro 
foi unitário durante o século XIX. 
 
Questão 8/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o que escreveu, em 1977, o ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique 
Cardoso: 
“No caso da escravidão [...], o movimento global do sistema não decorreu da dinâmica 
interna do sistema capitalista-escravista brasileiro apenas. Foi o fim do tráfico de 
escravos que pôs um limite à condição básica da reprodução do sistema (o 
abastecimento contínuo e economicamente viável da mão de obra). Aquele, por sua 
vez, decorreu da vitória política e econômica dos setores capitalistas-industriais 
manchesterianos contra o capitalismo mercantil escravista inglês e mundial. Existiu, 
portanto, uma sobredeterminação ao escravismo brasileiro no sistema capitalista 
mundial”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, F. H. Capitalismo e escravidão no Brasil meridional: o negro na sociedade escravocrata do 
Rio Grande do Sul. 5 ed. rev. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 20,21. 
Considerando esse extrato de texto e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre o debate historiográfico acerca da 
abolição da escravidão segundoFernando Henrique Cardoso, assinale a alternativa 
correta: 
 
Nota: 0.0 
 
A Fernando Henrique Cardoso vincula-se à vertente historiográfica que entende que a 
abolição da escravidão foi causada, sobretudo, pela atuação do movimento abolicionista 
brasileiro. 
 
B Para Fernando Henrique Cardoso, a abolição da escravidão foi uma revolução social 
interna ao Brasil. 
 
C Segundo Fernando Henrique Cardoso, o escravo foi o principal protagonista da abolição 
da escravidão. 
 
D Fernando Henrique Cardoso despreza a dinâmica do capitalismo industrial internacional 
no processo de abolição da escravidão no Brasil. 
 
E De acordo com Fernando Henrique Cardoso, o desenvolvimento do capitalismo industrial 
a nível global foi determinante para o fim da escravidão no Brasil. 
No livro-base (p. 164-168) consta uma síntese do debate historiográfico das últimas décadas em 
relação à abolição da escravidão no Brasil. Nas décadas 1960 e 1970, predominou uma visão 
segundo a qual as transformações estruturais da economia mundial, isto é, o desenvolvimento do 
capitalismo industrial, foram determinantes para o fim do trabalho escravo no Brasil. A análise de 
Fernando Henrique Cardoso, publicada originalmente em 1977, está inserida dentro dessa 
vertente historiográfica, no livro-base, denominada de estruturalista. A partir da década de 1990, 
houve um movimento de revisão historiográfica, que passou a enxergar o papel central dos 
principais interessados na abolição, os escravos, no movimento abolicionista (livro-base, p. 164-
168). 
 
Questão 9/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte trecho de um catecismo político, que circulou em Salvador em 1821: 
“P [pergunta]. Que são Cortes? 
R [resposta]. Um Congresso Nacional convocado [...] para promover o bem e a 
felicidade da nação. [...] 
P. Que diferença há entre as Cortes antigas e as que agora se convocam? 
R. Em que agora não se convoca arbitrariamente certa parte da nação, porém todo 
o povo concorre para nomear sujeitos que o representem, confiando-lhes o poder 
soberano que reside na nação, para que disponham e estabeleçam o que é mais 
conducente ao bem público. [...] 
P. Serão grandes as faculdades destas Cortes? 
R. Serão ilimitadas, porque residirá nelas em toda a sua extensão a autoridade 
soberana. [...] 
P. Qual é o governo Constitucional? 
R. É aquele no qual um rei governa segundo as leis fundamentais estabelecidas 
pelo Congresso da nação, a que chamam Cortes”. 
 
 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, M. R. S. Independência ou morte em Salvador: o cotidiano da capital da Bahia no contexto do 
processo de independência brasileiro (1821-1823). Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2012, p. 27,28. 
Considerando esse extrato de documento histórico e os conteúdos do livro-base Brasil 
Império: história, historiografia e ensino de História sobre a revolução liberal e 
constitucional luso-brasileira, assinale a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A O catecismo político defendia a manutenção do absolutismo no Brasil e em Portugal. 
 
B O documento histórico propagandeava que o rei estaria hierarquicamente acima da lei 
constitucional, podendo descumpri-la. 
 
C O catecismo político preocupa-se em mostrar as semelhanças das Cortes que se reuniam 
durante 1821 em Lisboa com as Cortes antigas. 
 
D Segundo o extrato de documento histórico, o Brasil deveria se separar imediatamente de 
Portugal. 
 
E Trata-se de um documento histórico que demonstra preocupação em explicar as 
novidades políticas da revolução liberal e constitucional à população. 
Durante a revolução liberal e constitucional luso-brasileira, com a liberdade de imprensa recém-
decretada, circularam diversos jornais que tinham a preocupação em explicar as novidades 
políticas à população. Esse documento histórico, em um formato didático de perguntas e 
respostas, explicava ao leitor que as Cortes que se reuniam em Lisboa em 1821 eram diferentes 
das tradicionais Cortes anteriormente convocadas pela monarquia portuguesa, pois, em 1821, a 
lei fundamental, isto é, a Constituição, estaria acima do rei. Em outros termos, a soberania da 
nação, expressa em um conjunto de leis redigido por representantes da vontade nacional, 
subordinaria e limitaria o poder do monarca, suplantando os pressupostos básicos do absolutismo 
(livro-base, p. 64-76). O extrato do documento (catecismo político) não faz menção à separação 
entre Brasil e Portugal, tendo em vista que, em 1821, essa ideia ainda era incipiente no debate 
público. 
 
Questão 10/10 - História e Historiografia do Brasil Império 
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Nas últimas décadas da escravidão, movimentos abolicionistas e projetos de lei foram 
acompanhados tanto por um processo de fuga em massa dos escravos como por 
intensa mobilização popular, principalmente nas cidades. Essa é uma história que ainda 
não foi escrita”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GOMES, Flávio. Negros e política (1888-1937). Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. p. 9,10. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: 
história, historiografia e ensino de História sobre a abolição da escravidão, assinale 
a alternativa correta: 
Nota: 0.0 
 
A Os historiadores, desde o início do século XX, consideraram a resistência escrava 
como o fator preponderante para a abolição da escravidão. 
 
B A historiografia, atualmente, entende que abolição da escravidão foi um ato de 
benevolência da princesa Isabel para com os escravizados. 
 
C As explicações sobre as causas da abolição da escravatura, em 1888, permaneceram 
as mesmas ao longo do tempo. 
 
D Nas décadas de 1960 e 1970, existia uma tradição historiográfica que entendia que o 
mundo capitalista industrial seria incompatível com o trabalho escravo. 
No livro-base, consta uma síntese das vertentes historiográficas que buscaram explicar as 
causas da abolição da escravidão em 1888, mostrando que entre as décadas de 1960 e 1970 
preponderaram explicações que incompatibilizavam o mundo capitalista industrial com a 
existência de trabalho escravo. A partir da década de 1990, houve um movimento de revisão 
historiográfica, que passou a enxergar o papel central dos principais interessados na 
abolição, os escravos, no movimento abolicionista (livro-base, p. 164-168). 
 
E A atuação de escravizados e homens livres nos movimentos abolicionistas é um 
objeto de pesquisa desvalorizado desde a década de 1990.

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