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CAP 6 EPISTOLAS PAULINAS

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INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
EXTENSÃO CATAGUASES – SEDE: MURIAÉ
Edições Paulinas – Autoatividade Capítulo 6 		 		 Data 22/11/2016
Prof Gisele Tagliati
Aluna Jane Oliveira Camargo de Almeida
1. Qual é o tema trabalhado por Paulo, na carta estudada, no capítulo 6?
O principal objetivo da carta é justificar sua autoridade apostólica, mas fica evidente que do capítulo 1 ao 9 (Carta Pacífica) , menos o texto contido nos capítulos 6:1 a 7:4 (Exortação à santidade – parece ser um fragmento de outra carta) ele demonstra uma alegria enorme em saber que a igreja havia entendido sua mensagem pois voltaram a amar, a temer e a obedecer. Ele expressou elogios sinceros e falou com serenidade, com grande estima e amor, instruiu-os novamente. Vale lembrar que pediu ajuda financeira, oferta missionária, para a Judéia, porém o assunto principal é a defesa do seu apostolado.
2. Por que este tema foi tratado?
Por causa da atitude de alguns irmãos que estavam cheios de conhecimento humano, porém cegos espiritualmente, Paulo teve a necessidade de lutar para conquistar a confiança da igreja que ele mesmo fundou, tenho por certo que não defendeu sua posição e autoridade por glória humana, mas sim para que a igreja do Senhor não sofresse dano e deixasse de existir por causa de falatórios descabidos dos falsos mestres e até mesmo de alguns membros da congregação. Ele precisou lembrar à igreja de Corinto que o conheciam não apenas por suas palavras, mas por seu modo de viver. Esta é sem dúvida uma carta muito pessoal, aqui ele fala de seu próprio ministério, dando detalhes de suas dores e aflições, das perseguições e sofrimentos, das dificuldades vivenciadas (IICo 11:22-33); destaca ainda que para si próprio, nunca pediu ajuda financeira, pelo contrário quando esteve no meio deles outras igrejas os mantiveram com salário. “Outras igrejas despojei eu para vos servir, recebendo delas salário; e quando estava presente convosco, e tinha necessidade, a ninguém fui pesado”. 2 Coríntios 11:8 – esse parece ter sido um ponto usado pelos falsos mestres para confundir a igreja de Corinto, entende-se que levantaram a questão de que as ofertas pedidas por Paulo eram para suas despesas pessoais, como se Paulo, tirasse vantagem disto quando na verdade eram eles que agiam assim.
3. Dentre os destaques da carta, qual lhe chamou mais atenção. Justifique.
Estudando a vida de Paulo não me admira o fato de ele instruir os irmãos a abraçarem o membro arrependido, nem de se posicionar de forma firme, pois eu não esperava comportamento diferente, mas me surpreendeu a forma como ele fala do ESPINHO NA CARNE (II Co 12.1-10) e é sobre isso que quero escrever, ele não murmurou, nem criou impedimentos, sua fé não foi paralisada, pelo contrário ele disse ter prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias e revela que aceitava por amor a Cristo. Observe que Paulo diz: “1 É necessário gloriar-me, embora não convenha; mas passarei a visões e revelações do Senhor. 2 Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu. 3 Sim, conheço o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei: Deus o sabe), 4 que foi arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir. 5 Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. 6 Pois, se quiser gloriar-me, não serei insensato, porque direi a verdade; 7 E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais; 8 acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; 9 e ele me disse: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte”. Paulo estava falando da mais sublime experiência que ele mesmo teve. Mas ao mesmo tempo em que era tão usado por Deus, aprouve ao Senhor aplicar-lhe um ESPINHO NA CARNE. Lutero, disse: “o que as escrituras não afirmam com clareza, não devemos afirmar com certeza”. Os estudiosos não sabem ao certo do que se trata esse espinho, são apenas ideias e a Bíblia não confirma, mas entende-se que foi permissão de Deus na vida de Paulo para mantê-lo humilde e ao mesmo tempo mostrar-lhe todo o poder de Deus. Essa postura de Paulo me fascina, pois muitas vezes ficamos furiosos quando nos perseguem e gastamos tempo desnecessário explicando o que Deus já sabe e vê. Minha oração é que o Senhor nos capacite a sentir este mesmo prazer, pois vivemos dias trabalhosos e quero e preciso e anseio por ter a mesma postura do apostolo Paulo. Quanta comunhão e intimidade esse homem experimentou ao gastar sua vida em prol das almas.
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
EXTENSÃO CATAGUASES – SEDE: MURIAÉ
Edições Paulinas – Autoatividade Capítulo 6 		 		 Data 22/11/2016
Prof Gisele Tagliati
Aluna Jane Oliveira Camargo de Almeida
Continuação...
Fico avaliando e estudando a vida de Paulo e sinto tanta vergonha por ter tido atitudes que não deveria nunca ter tido, por ter falado o que nunca deveria ter falado. Me arrependo e me constrange, mas estou amadurecendo e experimentando o melhor de Deus no ITQ. 
4. O que você aprendeu e leva para a sua vida através do estudo desta epístola?
Quanto mais aprendo sobre Paulo e observo seu comportamento para com as igrejas fundadas por ele mais me encanto com seu jeito singular de amar e viver por Cristo e em Cristo. Ele gastou literalmente sua vida pelos seus filhos espirituais (assim como nosso pastor faz), ele expressa um amor que até então era desconhecido por mim, pois eu tinha a imagem de um Paulo autoritário e controlador, mas em nada ele foi assim. A forma como ele administra os conflitos dominando suas emoções é fantástico, o homem carnal não conseguiria. Paulo se tornou dependente de Deus em Cristo na presença constante do Espírito Santo até para abrir a boca. Nos capítulos 10 a 13 fiquei boquiaberta, mesmo percebendo que em alguns momentos usou de jactância, senti que falava com temor no Senhor, ele não se portou assim por orgulho próprio, nem por vaidade e sim para de forma inteligente provocar uma reação (temor ao Senhor) na Igreja de Corinto. A forma de se expressar de Paulo é interessante demais para mim, ele não oferece receita, ele dá direção e a escolha final é do leitor. Particularmente aprendi muito com a jactância de Paulo, rs... Destaco estas duas questões como lições pessoais para mim: 1. Se é para falar precisa ser na dependência total do Espírito Santo e não para acusar mas para dar direção; 2. Como líder, tenho que buscar a santidade, uma vida de retidão sendo aperfeiçoada a cada dia, oferecendo a minha melhor versão sendo exemplo diário de conduta cristã no amor e perdão em qualquer um dos âmbitos onde eu esteja inserida e a qualquer momento, seja na família, na igreja ou na sociedade, sou chamada para amar e perdoar, Paulo fez isso muito bem.

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