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RONALD DWORKIN

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RONALD DWORKIN 
Primeiro pós-positivista 
1) Direito como sistema de regras e princípios 
Diferença em relação à Hart: retorno dos princípios. Estes, conceituados de uma maneira 
distinta em cada autor. 
Hart - princípios: conteúdo não jurídico. Conteúdo moral, ideológico, filosófico 
Dworkin - princípios: significado deontológico. Não visa a produção de um resultado 
específico, sendo, portanto, contrário de teleológico, o qual visa um fim 
Por que o princípio é deontológico? 
Porque tem outras características: 
a) Vem no início (Ex: presunção de inocência, paridade de armas – não importa se você é autor 
ou réu; acusação ou defesa -, contraditório, ampla defesa). Garante a justeza 
b) Não visa um fim objetivo e específico: Não se pode pensar em princípios que só te 
beneficiam. Princípios não admitem serem instrumentalizados (não é possível usá-los). Isto é, 
ou sempre incide ou nunca incide. 
c) Normativo/informador: 
Normativo: Princípio é cogente, imperativo, não é uma mera sugestão. Implica sanções 
Informador: Por trás de toda a regra existe um princípio, ou seja, a regra é informada por um 
princípio. O conteúdo da regra advém de um princípio. Regras fazem desdobramentos dos 
princípios 
Livro: DECISÃO JUDICIAL E O CONCEITO DE PRINCÍPIO (Rafael Tomaz de Oliveira) 
- Princípios Gerais do Direito (LINDB) 
- Princípio em Hart 
- Princípio em Dworkin (+ sofisticado) 
 
2) Teoria da resposta correta ou resposta adequada à Constituição 
- Fundamento para virar a página do positivismo 
a) Justificativa para Dworkin ser pós positivista, uma vez que enfrenta o problema da 
discricionariedade 
- Rompe com as diversas possibilidades de interpretação 
b) Escolher x decidir 
Escolher: Positivista (quem “dribla” a melhor resposta) 
- Optar por uma resposta jurisdicional, o Estado concede uma resposta para as partes (ex: 
sentença) 
Decidir*: É o Juiz de Dworkin. Investiga a fim de encontrar a resposta correta 
*Adotar, não adotar = positivismo normativista 
c) Existem possíveis respostas em Direito? 
Sim. Ex: ação de despejo. Nesse tipo de ação se admite algumas possíveis respostas em Direito: 
Lei, dignidade da pessoa humana, direito social de moradia, reaver coisa imóvel 
Entre elas, é possível escalonar? (Elas têm pesos diferentes?) 
Sim. As respostas são escalonáveis em valor, há uma maior atenção e adequabilidade aos 
pressupostos constitucionais 
Então o que autoriza não decidir com base na melhor? 
Nada autoriza 
 
3) Retorno da moral (Direito x moral) 
a) Moral: 
a.1) Julgamento facultativo 
a.2) Imprevisível: Hoje posso ser julgado por um comportamento, amanhã não mais 
Ex: Ir de biquíni na praia há 40 anos atrás era imoral 
b) Direito: 
b.1) Julgamento vinculante 
b.2) Capacidade de previsão: 
- Mecanismos que protegem de “surpresas” 
Ex: Só posso ser punido por um crime anteriormente previsto em Lei 
Relação entre a.1 e b.1 – Um homem de 60 anos namorar uma mulher de 22 anos. 
Juridicamente é irrelevante, entretanto moralmente é condenável 
Obs: 
Jusnaturalismo: Direito e moral eram praticamente iguais 
Positivismo Exegético: Direito é diferente de moral, não dialogam mais 
EDL e Positivismo Normativista: Moral se assenhora do Direito, é o Juiz que decide por 
argumentos de política. Neste sentido, a moral é o “senhor”, enquanto o Direito é o “escravo” 
 
 
 
4) Decisão por argumentos de política x decisão por argumento de princípios 
a) Por política: 
- Tipo de Juiz que deve ser superado 
- Argumento teleológico (visa um fim). Atende a uma moral individual 
- Alinhada com o positivismo normativista: toma a decisão visando algo, finalidade 
individual/pessoal 
- Problema: O fim acaba sendo individual. Como blindar? Usando os princípios 
- Juiz da EDL e do Positivismo Normativista 
 
b) Por princípios: 
- Juiz ideal para Dworkin 
- Argumento deontológico (não visa um fim específico) 
- Finalidade: reforçar o próprio princípio, característica normativa, informa as regras, tornando-
as possíveis. 
- Chamado de Hércules 
- Não permite que pré-juízos, pré-conceitos influenciem em seu julgamento 
- Não nada a ver com o Juiz que o senso-comum acredita ser 
- Blinda de problemas judiciais 
- Julga conforme o Direito = autônomo 
 
Regra = sistema do tudo ou nada 
Princípio = aplicado por escala, podendo ser ponderado

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