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Acqfs Introdução aos estudos literários

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Introdução aos estudos literários
Semana 1
Com base na leitura do texto O que pode a Literatura?, analise as afirmações que seguem:
 
I-   As "palavras do poeta" fazem Todorov sonhar, tremer de inquietude e desesperar.
II-   De acordo com o autor, a Literatura nos torna mais próximos dos outros seres humanos, faz-nos compreender melhor o mundo e nos ajuda a viver.
III-  O leitor proficiente procura na Literatura o que dá sentido/razão à sua vida.
IV-  Não há na Literatura múltiplas interpretações, há uma única análise.
V-  Ao dar forma a um objeto, um acontecimento ou um caráter, o escritor não impõe uma verdade, mas incita o leitor a formulá-la.
 
São verdadeiras as afirmações contidas em: 
I, II, V.
 
I, II, IV.
 
III, IV, V.
 
I, II, III.
 
I, III, V.
Questão 2
Com base na leitura do texto O que pode a literatura?, analise as afirmações que seguem:
 
I-   A "Educação Negativa", expressão usada por Rousseau, sugere que devemos manter os adolescentes longe dos livros, a fim de afastá-los dos mal exemplos.
II-  O leitor do texto científico se arrisca menos a confundir sedução e exatidão.
III- A Literatura, diferente dos discursos religiosos, morais ou políticos, não formula preceitos.
IV- As verdades tidas como desagradáveis, na literatura, têm mais chances de ganhar voz e ser ouvidas do que em uma obra científica.
 
São verdadeiras as afirmações contidas em:
I, II, III, IV.
 
I, III, IV.
 
II, III, IV.
 
I, II, IV.
 
I, II, III.
Semana 2
�Talvez, diz ele, a literatura seja definível não pelo fato de ser ficcional (...), mas porque emprega a linguagem de forma peculiar� (EAGLETON, 1983, p.2).
 
Com base em seus estudos do capítulo �A noção de literatura�, podemos afirmar que essa é a real definição de literatura? Assinale a alternativa CORRETA:
Não, porque essa definição corresponde apenas a uma parte das obras literárias, aquela parte que é designada como poesia.
 
Não, porque essa definição corresponde a todas as partes das obras literárias.
 
Sim, porque essa definição corresponde a todas as partes das obras literárias.
 
Não, porque essa definição engloba vários gêneros como científicos, jornalísticos, publicitários e epistolares.
 
Sim, porque essa definição corresponde apenas a uma parte das obras literárias, aquela parte que é designada como poesia.
Questão 2
Com base nos estudos realizados no capítulo “Noção de Literatura”, analise as afirmativas abaixo:
 
 I-       O fato de nos depararmos com duas definições de literatura prova que o domínio da literatura não é uno, não é homogêneo, mas é um domínio que inclui instâncias de natureza diferente, que são os gêneros, o que faz com que ela só possa ser considerada como uma entidade funcional, nunca como uma entidade estrutural.
II-      Para que uma entidade possa ser considerada “estrutural” é preciso que ela constitua um domínio heterogêneo, ou seja, todas as instâncias que assumem uma mesma função, ou seja, que estão incluídas nessa entidade, têm de possuir uma natureza comum e apresentar as mesmas propriedades.
III-    O que inviabiliza toda e qualquer tentativa de definição da literatura, não é outra coisa senão o caráter heterogêneo deste domínio.
IV-   Na medida em que as características do que se considera como literatura relevam de instâncias ou gêneros diferentes, há como estabelecer um conceito incontroverso de literatura.
 
Estão CORRETAS as afirmativas:
 
II e IV
 
II e III
I e III
 
III e IV
 
I e IV
Semana 3
Quando Eagleton (apud ESCOBAR, 2010, p. 73), ao falar sobre a estética da recepção, afirma que “... o leitor sempre foi o menos privilegiado desse trio – estranhamente, já que sem ele não haveria texto literário”.
 
A que trio Eagleton se refere? Assinale a alternativa CORRETA:
 
Estética da recepção, Formalismo Russo, Fenomenologia.
 
Teorias miméticas, teorias formais, teorias expressivas.
 
Leitor, obra e época.
Autor, obra e leitor.
 
Autor, leitor e época.
Questão 2
De acordo com Abrams, ao longo dos tempos a literatura tem sido estudada a partir de quatro orientações, cada uma delas relacionadas ao privilégio concedido a um dos quatro fatores presentes na situação de uma obra de arte. Assinale a alternativa que representa esses quatro fatores:
emissor, receptor, mensagem, referente.
 
expressiva, pragmática, formal, mimética.
 
Originalidade, complexidade, verdade, instrução.
 
emissor, receptor, formal, expressiva.
 
Prazer, coerência, economia, sinceridade.
Semana 4
Sobre a Estética da Recepção, analise as afirmações que seguem:
 
I-             A teorização sobre o leitor foi recebida como algo que anulasse os estudos historicistas que visam, ainda hoje, relacionar a obra com um dado período histórico.
II-            As correntes que passam a considerar o leitor não impedem que as obras, os autores sejam estudados em relação a seus contextos de origem.  
III-           A tentativa de resgatar o momento inicial da recepção das obras permite ampliar a compreensão sobre o relacionamento entre obra e público, assim como a leitura de obras do passado vão constituir um novo campo de recepção com consequências infinitas para a criação literária.
IV-          A concepção de uma história linear, progressiva é substituída por uma concepção dinâmica em que autores, estilos, épocas vão dialogar entre si, possibilitando sempre novas leituras e novas recepções dos textos.
V-           Foi uma tentativa de, segundo Hans Robert Jauss, “tentar vencer o abismo entre a contemplação histórica (cega para a forma) e a contemplação estética (cega para a história) da literatura.” (JAUSS, 1994, p.74)
São CORRETAS as afirmações contidas em:
 
II, III, IV, V, apenas.
 
I, III, IV, V, apenas.
 
I, II, IV, V, apenas.
I, II, III, IV, V, apenas.
 
I, II, III, IV, apenas.
Questão 2
Sobre a leitura do capítulo �O autor, o contexto e a recepção da obra de arte�, assinale V ou F:
 
(   ) A crítica impressionista baseava-se nas prerrogativas que os críticos tinham, ao opinarem sobre as obras.
(   ) Édouard  Manet alcançou o sucesso com os quadros �Almoço na relva� e �Olímpia�.
(   ) Os formalistas russos contribuíram grandemente para a compreensão da linguagem poética. 
(   ) O leitor sempre foi uma categoria considerada pelos estudos teóricos literários.
(   ) A estética da recepção teve como marco a conferência de Jauss, na universidade de Constance.
(   ) Ao contrário de Flores do mal, de Charles Baudelaire, Madame Bovary, de Flaubert, foi bem recebido pela crítica de seu tempo.
 
A sequência CORRETA é:
 
FFVFVF
VFVFVF
 
VVFFVV
 
FFVVFF
 
FVFVFV
Semana 5
Com base na leitura de Helena, de Machado de Assis, analise as afirmações a seguir e marque a alternativa que indica o fato que instaura o conflito do enredo que impulsiona a ação. 
Estácio e a suposta irmã, Helena, estão apaixonados, e a possibilidade de incesto os coloca em conflito.
 
Helena  não pode declarar-se, porque embora o ame não conta a verdade, sabe que são irmão de verdade e a possibilidade de incesto os coloca em conflito. 
 
Helena se percebe apaixonada por Eustáquio no dia de seu casamento com Inácio, os dois apaixonados fogem e, tomado pela fúria, Inácio os presegue.  
 
O conflito se fortalece no romance quando Helena e  Estácio se apaixonam, mesmo sendo de famílias rivais, que não aceitam relacionamento dos dois.
 
Estácio ão pode declarar o seu amor por Helena, pois  já era noivo de Margarida e estavam com casamento marcado.
Questão 2
Leia a "Advertência", escrita por Machado de Assis para apresentar uma das edições de seu romance Helena, e responda à questão.
Esta nova edição de Helena sai com várias emendas de linguagem e outros, que não alteram a feição do livro. Ele é o mesmo da data em que o compus e imprimi, diverso do que o tempo me fez depois, correspondendo assim história do meu espírito, naquele ano de 1876.
Não me culpeis pelo que lhe achardes romanesco. Dos que então fiz, este me era particularmente prezado. Agora mesmo, que há tanto me fui a outras e diferente páginas, ouço um eco remoto ao reler estas, eco de mocidade e fé ingênua. E claro que,em nenhum caso, lhes tiraria a feição passada; cada obra pertence ao seu tempo.
Com essa apresentação de Helena, Machado de Assis aponta características divergentes do todo de sua produção literária, a qual se inscreve no Realismo brasileiro, inaugurado com a publicação de Memórias póstumas de Bras Cubas, em 1881. São elementos marcantes de seu estilo:
 
 
A crítica da realidade, a metalinguagem e a exaltação do homem brasileiro.
O sarcasmo a ironia e a análise psicológica das personagens.
 
A abjetividade, a espontaneidade da linguagem e a defesa dos interesses nacionais.
 
O bom-humor, a objetividade e o uso de uma linguagem popular.
 
O pessimismo, o subjetivismo e a exploração exagerada do tema "morte".
Semana 6
Sobre a situação do leitor, em relação à leitura do livro Helena, assinale a alternativa CORRETA:
 
A situação do leitor apresenta algumas particularidades: da perspectiva do conhecimento, aparenta-se a Helena; da emoção, a Estácio, com quem compartilha o sofrimento e a infelicidade.
A situação do leitor apresenta algumas particularidades: da perspectiva do conhecimento, aparenta-se a Estácio; da emoção, a Helena, com quem compartilha o sofrimento e a infelicidade.
 
A situação do leitor apresenta algumas generalidades: da perspectiva do conhecimento, aparenta-se a Inácio; da emoção, a Helena, com quem compartilha o sofrimento e a infelicidade.
 
A situação do leitor apresenta algumas particularidades: da perspectiva do conhecimento, aparenta-se a Camargo; da emoção, a Mendonça, com quem compartilha o sofrimento e a infelicidade.
 
A situação do leitor apresenta algumas particularidades: da perspectiva do conhecimento, aparenta-se a Estácio; da emoção, a Eugênia, com quem compartilha. 
Questão 2
Com base na leitura do texto de Regina Zilberman, analise as afirmações que seguem:
 I- Um dos acontecimentos para a institucionalização da crítica foi a mudança de concepção sobre a atividade crítica, classificada como um fazer científico, fundado em princípios e fiel a uma metodologia.
II- Tal mudança refere-se a uma técnica independente do crítico e de validade para além de suas impressões e valores pessoais. O caráter científico da crítica dava-lhe autonomia e universalidade, elevando seu estatuto e delimitando uma área de ação.
III- O crítico não podia ser considerado um profissional e nem um técnico: um expert, dono de uma competência específica, seguidor de uma ortodoxia e diverso do leitor vulgar que, por faltarem-lhe os instrumentos, era incapaz de reelaborar sua compreensão da obra num discurso válido e digno de ser levado a sério, permanecendo preso às suas emoções imediatas.
IV- O segundo acontecimento relaciona-se às mudanças das condições de trabalho intelectual, experimentadas desde a década de 70 e que tomam feição crescentemente moderna após a proclamação da República.
V- O crítico poderia ser um profissional com todo o aparato antes descrito, se lhe faltassem os veículos. O aparecimento de revistas, o aumento do número de jornais e a diversificação do público leitor, fatos observáveis na última década do século passado, forneçam os meios de o crítico desenvolver sua atividade, facultando ao especialista o desempenho de seu papel de um modo relativamente próximo a seu ideal.
 
São CORRETAS as afirmações contidas em:
 
I, II, III.
 
I, III, V.
I, II, IV.
 
III, IV, V.
 
II, IV, V.
Semana 7
Com base na leitura do capítulo "O equipamento cultural do estudioso de literatura o problema da relação entre a crítica e a erudição", assinale a alternativa que mostra a controvérsia que se manifestou desde as primeiras décadas do século XX.
 
A discussão sobre o estruturalismo nas análises literárias.
A discussão sobre o que deve e o que não deve ser levado em conta no estudo da obra literária.
 
Os questionamentos sobre a imitação presente nas obras literárias.
 
O debate sobre questões científicas presentes nos romances de ideias.
 
Os questionamentos sobre a estética da recepção.
Questão 2
Dentre tantos conhecimentos necessários ao estudioso da literatura, podemos dizer que, de acordo com o capítulo estudado, NÃO é conhecimento específico que se deve examinar em uma obra literária:
Análise sintática e morfológica dos elementos essenciais da frase.
 
o ritmo e a harmonia.
 
A relevância dos contextos.
 
Temas principais e temas marginais.
 
Valores conotativos e denotativo das palavras, ambiguidades e tensões dos vocábulos e sintagmas.
Semana 8
Aspirei voluptuosamente essa onda de perfume, que se infiltrou em minha alma como um eflúvio celeste.
Não se admire, minha prima; tenho uma teoria a respeito dos perfumes.
A mulher é uma flor que se estuda, como a flor do campo, pelas suas cores, pelas suas folhas e sobretudo pelo seu perfume.
Dada a cor predileta de uma mulher desconhecida, o seu modo de trajar e o seu perfume favorito, vou descobrir com a mesma exatidão de um problema algébrico se ela é bonita ou feia.
De todos estes indícios, porém, o mais seguro é o perfume; e isto por um segredo da natureza, por uma lei misteriosa da criação, que não sei explicar.
Por que é que Deus deu o aroma mais delicado à rosa, ao heliótropo, à violeta, ao jasmim, e não a essas flores sem graça e sem beleza, que só servem para realçar as suas irmãs?
É decerto por esta mesma razão que Deus só dá à mulher linda esse tato delicado e sutil, esse gosto apurado, que sabe distinguir o aroma o mais perfeito.
Já vê, minha prima, porque esse odor de sândalo foi para mim como uma revelação.
Só uma mulher distinta, uma mulher de sentimento, sabe compreender toda a poesia desse perfume oriental, desse hatchiss do olfato, que nos embala nos sonhos brilhantes das Mil e uma Noites, que nos fala da Índia, da China, da Pérsia, dos esplendores da Ásia e dos mistérios do berço do sol.
O sândalo é o perfume das odaliscas de Stambul e das huris do profeta; como as borboletas que se alimentam de mel, a mulher do Oriente vive com as gotas dessa essência divina.
Seu berço é de sândalo; seus colares, suas pulseiras, o seu leque, são de sândalo; e, quando a morte vem quebrar o fio dessa existência feliz, é ainda em uma urna de sândalo que o amor guarda as suas cinzas queridas. (ALENCAR, José de. Cinco Minutos. São Paulo: Martin Claret, 2006, p.115-116)
 
Com base na leitura do fragmento anterior, em relação à descrição, podemos perceber qual das características a seguir:
 
Crítica social
 
Nacionalismo
 
Exaltação a natureza
Idealização da mulher amada
 
Escapismo
Questão 2
Leia o fragmento a seguir:
 
(...) foi como os críticos chamaram um movimento literário que surgiu aos poucos, lá pela metade do século XIX. Dizem que começou na França, com escritores como Émile Zola, Flaubert (...) uma reação contra o romantismo, que fazia aquelas descrições idealizadas da realidade, criava aquelas donzelas puras, aqueles heróis honrados (...) A ideia era expor às claras o mundo real, sem idealizações nem atenuantes... (JAF, Ivan. Dez dias de cortiço. São Paulo: Ática, 2009, p.22)
 
No fragmento apresentado, Eduardo explica ao filho Sérgio sobre um movimento literário. Assinale a alternativa que representa esse movimento:
 
 
Simbolismo
Realismo/Naturalismo
 
Classicismo
 
Barroco
 
Modernismo
Questão 3
Os ouvintes ou são maus ou são bons; se são bons, faz neles grande fruto a palavra de Deus; se são maus, ainda que não faça neles fruto, faz efeito. A palavra de Deus é tão fecunda, que nos bons faz muito fruto e é tão eficaz, que nos maus, ainda que não faça fruto, faz efeito; lançada nos espinhos não frutificou, mas nasceu até nos espinhos; lançada nas pedras não frutificou, mas nasceu até nas pedras. Os piores ouvintes que há na Igreja de Deus são as pedras e os espinhos. E por quê? - Os espinhos por agudos, as pedras por duras. Ouvintes de entendimentos agudos e ouvintes de vontades endurecidas são os piores que há. Os ouvintes de entendimentos agudos são maus ouvintes, porque vêm só a ouvir sutilezas, a esperar alantarias, a avaliar pensamentos, e às vezes também a picar quem os não pica. Mas os de vontades endurecidas aindasão piores, porque um entendimento agudo pode-se ferir pelos mesmos fios, e vencer-se uma agudeza com outra maior; mas contra vontades endurecidas nenhuma coisa aproveita a agudeza, antes dana mais, porque quanto as setas são mais agudas, tanto mais facilmente se despontam na pedra. E com os ouvintes de entendimentos agudos e os ouvintes de vontades endurecidas serem os mais rebeldes, é tanta a força da divina palavra, que, apesar da agudeza, nasce nos espinhos, e apesar da dureza, nasce nas pedras. (Padre Antônio Vieira, "Sermão da Sexagésima". Texto editado.)
Considere as afirmações seguintes sobre o texto de Vieira. 
I - Trata-se de texto predominantemente argumentativo, no qual Vieira emprega as metáforas do espinho e da pedra para referir-se àqueles em que a palavra de Deus não prospera. 
II - Nota-se no texto a metalinguagem, pois o sermão trata da própria arte da pregação religiosa. 
III - À vista da construção essencialmente fundada no jogo de idéias, fazendo progredir o tema pelo raciocínio, pela lógica, o texto caracteriza-se como conceptista. 
IV - Efeito da Revolução Industrial, que reforçou a perspectiva capitalista e o individualismo, esse texto traduz a busca da natureza (pedras, espinhos, .....) como refúgio para o eu lírico religioso. 
V - Vincula-se ao Barroco, movimento estético entre cujos traços destaca-se a oscilação entre o clássico (de matriz pagã) e o medieval (de matriz cristã), a qual se traduz em estados de conflito religioso. 
 
Estão corretas apenas as afirmações: 
 
II, III, IV e V. 
 
II, III e IV. 
I, II, III e V.
 
I, III e V. 
 
I, II e III. 
Semana 9
ragmento I 
Pálida à luz da lâmpada sombria, 
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
Era a virgem do mar, na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!
 
Fragmento II 
É ela! é ela! — murmurei tremendo,
e o eco ao longe murmurou — é ela!
Eu a vi... minha fada aérea e pura —
a minha lavadeira na janela.
Dessas águas furtadas onde eu moro
eu a vejo estendendo no telhado
os vestidos de chita, as saias brancas;
eu a vejo e suspiro enamorado!
Esta noite eu ousei mais atrevido,
nas telhas que estalavam nos meus passos,
ir espiar seu venturoso sono,
vê-la mais bela de Morfeu nos braços!
Como dormia! que profundo sono!...
Tinha na mão o ferro do engomado...
Como roncava maviosa e pura!...
Quase caí na rua desmaiado!
Afastei a janela, entrei medroso...
Palpitava-lhe o seio adormecido...
Fui beijá-la... roubei do seio dela
um bilhete que estava ali metido...
Oh! decerto... (pensei) é doce página
onde a alma derramou gentis amores;
são versos dela... que amanhã decerto
ela me enviará cheios de flores...
Tremi de febre! Venturosa folha!
Quem pousasse contigo neste seio!
Como Otelo beijando a sua esposa,
eu beijei-a a tremer de devaneio...
É ela! é ela! — repeti tremendo;
mas cantou nesse instante uma coruja...
Abri cioso a página secreta...
Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!
Os fragmentos acima são de Álvares de Azevedo e desenvolvem o tema da mulher e do amor. Caracterizam duas faces diferentes da obra do poeta. Comparando os dois fragmentos, podemos afirmar que,
no segundo, o poeta expressa as condições mais rasteiras de seu cotidiano, porém, atribui à mulher traços de idealização iguais aos do primeiro fragmento. 
no segundo, apesar de haver um tom de humor e sátira, não se caracteriza o rebaixamento do tema amoroso. 
no primeiro, o poeta figura a mulher adormecida e a toma como objeto de amor jamais realizado.
no segundo, ao substituir a musa virginal pela lavadeira entretida com o rol de roupa suja, o poeta confere ao tema amoroso tratamento idêntico ao verificado no primeiro fragmento. 
no primeiro, manifesta-se o desejo de amar e a realização amorosa se dá plenamente entre os amantes. 
Questão 2
 
TEXTO 1: MENINOS DE RUA � Fruto Salgado
 
A visão é trágica, meninos e meninas tontos, embriagados
Perambulando nas esquinas da nossa cidade
Perambulando nas esquinas da nossa cidade
A gente finge que não vê
Todos fingem não ver
Meninos de rua, crianças perdidas
Meninos e ruas perdidas...
Cheirar cola parece ser a única saída
De fugir do abandono
Acaba com a fome, simula aconchego
Acaba com a fome, simula carinho
Pior que assistir essas cenas
É sentir a alienação das pessoas ,  yeeh
São tão poucos os que tentam
Fazer alguma coisa, fazer alguma coisa
Até quando vamos ficar de braços cruzados
Olhos fechados,  meu Deus sem nada fazer?
Braços cruzados, olhos fechados
Sem nada, sem nada  fazer...
 
 
TEXTO 2 : 
 
A voz o chama. Uma voz que o alegra, que faz bater seu coração. Ajudar a mudar o destino de todos os pobres. Uma voz que atravessa  a cidade, que parece vir dos atabaques que ressoam nas macumbas da religião ilegal dos negros. Uma voz que vem com o ruído dos bondes, onde vão os condutores e motorneiros grevistas. Uma voz que vem do cais, do peito dos estivadores, de João de Adão, de seu pai morrendo num comício, dos marinheiros dos navios, dos saveiristas e dos canoeiros. Uma voz que vem do grupo que joga a luta da capoeira, que vem dos golpes que o Querido-de-Deus aplica. Uma voz que vem mesmo do padre José Pedro, padre pobre de olhos espantados diante do destino terrível dos Capitães da Areia. Uma voz que vem das filhas-de-santo do candomblé de Don�Aninha, na noite que a polícia levou Ogum. Voz que vem do trapiche dos Capitães da Areia. Que vem do reformatório e do orfanato. Que vem do ódio do Sem-Pernas se atirando do elevador para não se entregar: Que vem no trem da Leste Brasileira, através do sertão, do grupo de Lampião pedindo justiça para os sertanejos. Que vem de Alberto, o estudante pedindo escolas e liberdade para a cultura. Que vem dos quadros de Professor, onde meninos esfarrapados lutam naquela exposição da rua Chile. Que vem de Boa-Vida e dos malandros da cidade, do bojo dos seus violões, dos sambas tristes que eles cantam. Uma voz que vem de todos os pobres, do peito de todos os pobres. Uma voz que diz uma palavra bonita de solidariedade, de amizade: companheiro.(AMADO, Jorge. Capitães da Areia. Rio de Janeiro: Record, 1992, p. 228)
 
Analisando os dois textos, Meninos de Rua, canção de Fruto Salgado, e o fragmento do livro Capitães da Areia, de Jorge Amado, analise as afirmações que seguem:
I-   Nos textos, percebemos a solidariedade da população com os menores abandonados.
II-  No texto 2, apalavra �voz� reiterada várias vezes serve para fundir diferentes consciências que integram o mundo de Pedro Bala.
III- Em ambos os textos, é visível a preocupação com um assunto totalmente urbano � os meninos de rua que perambulam pelas cidades.
IV- Percebemos em ambos os textos o descaso de muitas pessoas da sociedade em relação aos menores abandonados. 
V-  Apesar de os textos retratarem o cotidiano de um grupo de meninos de rua, procuram mostrar não apenas o lado ruim dos menores abandonados, mas também que são crianças que têm as aspirações e os pensamentos ingênuos, comuns a qualquer um.
São CORRETAS as afirmações contidas apenas em:
I, II, III, V.
I, II, IV, V.
II, III, IV, V.
I, III, IV, V.
I, II, III, IV.
Questão 3
"Vocês mulheres têm isso de comum com as flores, que umas são filhas da sombra e abrem com a noite, e outras são filhas da luz e carecem do Sol. Aurélia é como estas; nasceu para a riqueza. Quando admirava a sua formosura naquela salinha térrea de Santa Tereza, parecia-me que ela vivia ali exilada. Faltava o diadema, o trono, as galas, a multidão submissa; mas a rainha ali estava em todo o seu esplendor. Deus a destinara à opulência". 
 
Do fragmento apresentado depreende-se que 
a personagem feminina foi caracterizada sob a perspectiva idealizadora típica dos autores românticos. 
as obras modernistas têm, entre outros, o objetivo de criticar a submissão da mulher à riqueza material. 
os romances realistas de Aluísio Azevedo denunciam o artificialismo da beleza feminina. 
a linguagem descritiva dos escritores naturalistas caracterizaa sensualidade e a espiritualidade da mulher. 
romances regionalistas, como Senhora, exaltam a beleza natural feminina. 
 FINALIZAR AVALIAÇÃO
· SEMANA ANTERIOR
1 SEMANA:
Parte superior do formulário
Questão ½ No capítulo “A noção de Literatura”, vários teóricos apresentaram seus estudos sobre o conceito de literatura. Tomando por base as afirmações descritas a seguir, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
(1)  Jonathan Culler, 1995.
(2)  Aguiar e Silva, 1973.
(3)  Northrop Fry, 1973.
(4)  Eagleton, 1983.
(5)  Wellek 1962.
(  ) As próprias dificuldades de definição e delimitação inspiram e tornam mais interessante a reflexão acerca da natureza da literatura - reflexão que os teóricos prosseguem.
(   ) Não será possível, todavia, definir o conceito de literatura através de uma fórmula mais ou menos condensada em que se tenha apenas em conta uma das qualidades assinaladas como distintivas do discurso literário. Com efeito, dado o caráter heterogêneo da literatura, nem a ficcionalidade, nem a particular “ordem sobreposta” às exigências da comunicação linguística usual, nem a plurissignificação constituem fatores que, isoladamente, possam definir satisfatóriamente a literariedade.
(   ) A diferença de ênfase que descrevemos como ficcional e temática corresponde a uma distinção entre dois modos de ver a literatura que se têm prolongado através da história da crítica.
(   ) Pensar na literatura como os formalistas o fazem é, na realidade, considerar toda a literatura como poesia. De fato, quando os formalistas trataram da prosa, simplesmente estenderam a ela as técnicas que haviam utilizado para a poesia.
(  ) Em muitas obras de arte (incluindo, evidentemente, obras em prosa) o estrato sonoro atrai a atenção e constitui uma parte integrante do efeito estético. Esta asserção é verdadeira em relação a muita prosa adornada e a todo o verso, o qual, por definição, é uma organização do sistema sonoro de uma linguagem.
A sequência CORRETA é:
	
	5 4 3 2 1
	
	1 2 3 4 5
	
	2 4 5 3 1
	
	4 2 5 3 1
	
	1 3 5 4 2
RESPOSTA: 1 2 3 4 5
Questão 2/2Com base no capítulo A noção de literatura, analise as assertivas a seguir:
I- Apenas por um artificialismo, é possível colocar numa mesma categoria, que chamamos de “Literatura” domínios tão diferentes como Poesia e Ficção.
II- Na obra de vários teóricos do movimento denominado “New Criticism”, dentre eles I. A. Richards e T. S. Eliot, é possível ver claramente a dificuldade de se chegar a uma única definição de literatura.
III- Segundo Eagleton, o termo literatura é puramente estrutural, pois indica o que fazemos e não o estado fixo das coisas, sendo essa a essência da literatura. 
IV- A dificuldade de se encontrar uma definição de literatura que dê conta de explicar todos os seus aspectos cria uma dificuldade par se estabelecer o campo dos estudos literários como campo de conhecimento com determinada especificidade. 
 
São CORRETAS as assertivas: 
	
	I, II, III, IV
	
	I, II, IV
	
	II, III, IV
	
	I, III, IV
	
	II, III
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RESPOSTA: I, II, IV
2° semana: 
Questão 1/2Analise as afirmações que se seguem e identifique se estão Certas ( C ) ou Erradas (E).
(  )       Não há uma única maneira de avaliar uma obra literária e não existe acordo entre os críticos sobre que critérios ou princípios de julgamento adotar.
(  )       O primeiro critério proposto para se julgar uma obra literária é o critério de verdade. Este critério está relacionado à concepção de literatura como imitação da realidade.
(  )       Os critérios do prazer e instrução estão relacionados à concepção expressiva da literatura, ou seja, à concepção que interpreta e avalia a literatura pelo seu efeito sobre o leitor ou espectador.
(  )       Avaliar uma obra literária pelo aperfeiçoamento que possa ou não propiciar a alguém equivale a considerá-la pelo que ela faz e não pelo que ela é.
(  )       Os critérios de originalidade e sinceridade estão relacionados à concepção pragmática de literatura, que interpreta a literatura como o produto do poeta.
Marque a sequência CORRETA:
	
	E E C E C
	
	C C E C E
	
	C C E E C
	
	C E C E C
	
	E C E C E
 
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Questão 2/2 “Talvez a maneira mais antiga e mais venerável de se descrever a literatura como arte seja considerá-la uma forma de imitação”.
 A abordagem da literatura que melhor representa a citação acima é:
	
	Pragmática
	
	Expressiva
	
	Mimética
	
	De efeito
	
	Formal
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INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS 3° semana: 
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	Questão 1/2
	Valor da questão: 2,20 
Sobre o significado da expressão crítica impressionista, analise as afirmações que seguem:
 I - As análises e teorias sobre a literatura nem sempre levaram em conta o processo comunicativo e seus elementos. Em um primeiro momento, categorizavam-se as obras, relacionando-as às biografias dos autores, sem a sistematização teórica proveniente de estudos sobre linguagem.
II - Defendiam um posicionamento crítico que concentrava sua atenção na obra de arte.
III - A crítica impressionista baseava nas prerrogativas que os críticos tinham ao opinarem sobre as obras.
IV - Sem o necessário rigor metodológico, o leitor crítico, muitas vezes também escritor, transmitia as suas impressões sobre o texto, tomando como modelo as grandes obras já consagradas.
V - A opinião impressionista era calcada na sensibilidade do leitor, era marcada pela liberdade, e o crítico acabava por falar mais de si e de suas ideias do que sobre a obra.
São CORRETAS as afirmações contidas em:
	
	I, II, III, IV, apenas.
	
	I, II, III, V, apenas.
	
	I, III, IV, V, apenas.
	
	I, II, IV, V, apenas.
	
	II, III, IV, V, apenas.
 Resposta: I, III, IV, V, apenas.
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	 Questão 2/2
	Valor da questão: 2,20 
Para responder a esta questão, leve em consideração a leitura e os estudos realizados dos poemas: “Os sapos”, de Manuel Bandeira; e “Profissão de Fé”, de Olavo Bilac.
 
Que tipo de diálogo o poema “Os Sapos” mantém com o poema “Profissão de Fé”? A alternativa que melhor responde a este questionamento é:
 
	
	Há um diálogo intertextual em que Bilac retoma as propostas feitas por Mário de Andrade para o fazer poético de forma irônica.  A proposta de uma estátua de Atena com o martelo em Bilac, em Mário de Andrade se transforma, mas no martelar do canto do sapo.
	
	Há um diálogo intertextual em que Manuel Bandeira retoma as propostas feitas por Bilac para o fazer poético de forma irônica.  A proposta de uma estátua de Atena com o martelo em Bilac, em Bandeira se transforma, mas no martelar do canto do sapo.
	
	Há um diálogo intertextual em que Manuel Bandeira e Mário de Andrade retomam as propostas feitas por Bilac para o fazer poético de forma irônica.  A proposta de uma estátua de Atena com o martelo em Bilac, em Bandeira se transforma, mas no martelar do canto do sapo.
	
	Há um diálogo intertextual em que Mário de Andrade retoma as propostas feitas por Bilac para o fazer poético de forma irônica.  A proposta de uma estátua de Atena com o martelo em Bilac, em Mário de Andrade se transforma, mas no martelar do canto do sapo.
	
	Há um diálogo intertextual em que Bilac retoma as propostas feitas por Manuel Bandeira para o fazer poético de forma irônica.  A proposta de uma estátua de Atena com o martelo em Bilac, em Bandeira se transforma, mas no martelar do canto do sapo.
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	Resposta: Há um diálogo intertextual em que Manuel Bandeira retoma as propostas feitas por Bilac para o fazer poético de forma irônica.  A proposta de uma estátua de Atena com o martelo em Bilac, em Bandeira se transforma, mas no martelar do canto do sapo.
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS 4° semana: 
Questão 1/2
	
De acordo com a leitura do texto de Zilberman, assinale a alternativa que apresenta quais os acontecimentos que auxiliaram na institucionalização da crítica literária:
	
	a mudança de concepção sobre a atividade intelectuale a mudança das condições de trabalho crítico.
	
	a permanência da concepção sobre a atividade crítica e a permanência das condições de trabalho intelectual.
	
	a mudança de concepção sobre a atividade crítica e a mudança das condições de trabalho intelectual.
	
	a permanência da concepção sobre a atividade crítica e a mudança das condições de trabalho intelectual.
	
	a mudança de concepção sobre a atividade crítica e a permanência das condições de trabalho intelectual.
Resposta:  a mudança de concepção sobre a atividade crítica e a mudança das condições de trabalho intelectual.
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Questão 2/2 Analise as características a seguir:
I. Prestou-se a uma farsa.
II. Causa da sedução de Estácio.
III. Falsa filiação.
IV. Realização amorosa.
V. Vítima de preconceitos.
São características da heroína Helena, de Machado de Assis, apenas as contidas em:
	
	III, IV, V.
	
	II, III, IV.
	
	I, II, V.
	
	I, II, III, V.
	
	I, II, III, IV.
Resposta: I, II, III, V.Parte inferior do formulário
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS 6° semana: 
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Questão ½ Eva Kushner "reconhece que os três movimentos têm em comum a concentração exclusiva no texto em si". Assinale a alternativa que representa quais são os movimentos que a autora se refere:
	
	Estética da Recepção, New Criticism, Nouvelle Critique.
	
	Romantismo, Realismo, Modernismo.
	
	Formalismo Russo, Estética da Recepção, Nouvelle Critique.
	
	Formalismo Russo, New Criticism, Nouvelle Critique.
	
	Formalismo Russo, New Criticism, Estética da Recepção.
 
Resposta: Formalismo Russo, New Criticism, Nouvelle Critique 
Questão 2/2: Há conhecimentos considerados relevantes para o pronunciamento crítico a respeito de uma obra literária. Assinale a alternativa que apresenta a denominação que recebem estes conhecimentos.
	
	Compreensão ou análise.
	
	Comentário ou interpretação.
	
	Comentário ou explicação.
	
	Crítica ou interpretação.
	
	Crítica ou explicação.
Resposta: Compreensão ou análise.
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS 7° semana: 
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Questão 1/2Leia o trecho a seguir, de José de Alencar. 
Convencida de que todos os seus inúmeros apaixonados, sem exceção de um, a pretendiam unicamente pela riqueza, Aurélia reagia contra essa afronta, aplicando a esses indivíduos o mesmo estalão. Assim costumava ela indicar o merecimento relativo de cada um dos pretendentes, dando-lhes certo valor monetário. Em linguagem financeira, Aurélia contava os seus adoradores pelo preço que razoavelmente poderiam obter no mercado matrimonial. 
O romance Senhora, ilustrado pelo trecho
	
	tematiza o adultério e a prostituição feminina, representados pelo interesse financeiro como forma de se ascender socialmente. Essa obra explora tanto aspectos do regionalismo nacional como os valores da vida urbana. 
	
	representa o romance urbano de Alencar. A reação de ironia e desprezo com que Aurélia trata seus pretendentes, vistos sob a ótica do mercado matrimonial, tematiza o casamento como forma de ascensão social. 
	
	é obra ilustrativa do regionalismo romântico brasileiro. A história de Aurélia e de seus pretendentes mostra a concepção do amor, em linguagem financeira, como forma de privilégio monetário, além de explorar as relações extraconjugais. 
	
	denuncia as relações humanas, em especial as conjugais, como responsáveis por levar as pessoas à tristeza e à solidão dada a superficialidade e ao interesse com que elas se estabelecem. Trata-se de um romance urbano de Alencar. 
	
	mescla o regionalismo e o indianismo, temas recorrentes na obra de Alencar. Nele, o escritor tematiza, com escárnio, as relações sentimentais entre pessoas de classes sociais distintas, em que o pretendente é considerado pelo seu valor monetário. 
 
Resposta: representa o romance urbano de Alencar. A reação de ironia e desprezo com que Aurélia trata seus pretendentes, vistos sob a ótica do mercado matrimonial, tematiza o casamento como forma de ascensão social. Parte inferior do formulário
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Questão 2/2TEXTO I: "O Vale de Santarém é um destes lugares privilegiados pela natureza, sítios amenos e deleitosos em que as plantas, o ar, a situação, tudo está numa harmonia suavíssima e perfeita; não há ali nada grandioso nem sublime, mas há uma como simetria de cores, de sons, de disposição em tudo quanto se vê e se sente, que não parece senão que a paz, a saúde, o sossego do espírito e o repouso do coração devem viver ali, reinar ali um reinado de amor e benevolência. (...) Imagina-se por aqui o Éden que o primeiro homem habitou com a sua inocência e com a virgindade do seu coração. À esquerda do vale, e abrigado do norte pela montanha que ali se corta quase a pique, está um maciço de verdura do mais belo viço e variedade. (...) Para mais realçar a beleza do quadro, vê-se por entre um claro das árvores a janela meio aberta de uma habitação antiga, mas não dilapidada - (...) A janela é larga e baixa; parece mais ornada e também mais antiga que o resto do edifício, que todavia mal se vê..." (Almeida Garrett, "Viagens na minha terra".)
TEXTO II: "Depois, fatigado do esforço supremo, [o rio] se estende sobre a terra, e adormece numa linda bacia que a natureza formou, e onde o recebe como um leito de noiva, sob as cortinas de trepadeiras e flores agrestes. A vegetação nessas paragens ostentava outrora todo o seu luxo e vigor; florestas virgens se estendiam ao longo das margens do rio, que corria no meio das arcarias de verdura e dos capitéis formados pelos leques das palmeiras. Tudo era grande e pomposo no cenário que a natureza, sublime artista, tinha decorado para os dramas majestosos dos elementos, em que o homem é apenas um simples comparsa. (...) Entretanto, via-se à margem direita do rio uma casa larga e espaçosa, construída sobre uma eminência e protegida de todos os lados por uma muralha de rocha cortada a pique." (José de Alencar, "O guarani".)
TEXTO III: "Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço De estar a ela um dia reclinado: Ali em vale um monte está mudado: Quanto pode dos anos o progresso! Árvores aqui vi tão florescentes, Que faziam perpétua a primavera: Nem troncos vejo agora decadentes." (Cláudio Manuel da Costa, "Sonetos-VII".)
 
Em algumas histórias de literatura e, até mesmo, em ensaios críticos sobre poesia brasileira, encontram-se afirmações sobre a presença de características barrocas nos sonetos de Cláudio Manuel da Costa. No texto III, pode-se comprovar, de fato, a existência de algumas características barrocas que, todavia, não poderiam ser comprovadas de modo absoluto com: 
	
	 as antíteses entre os tempos verbais do modo indicativo. 
	
	a colocação dos termos da oração em "Árvores aqui vi tão florescentes".
	
	a antítese entre "vale" e "monte". 
	
	a antítese entre "aqui" e "ali".
	
	a colocação dos termos da oração em "que faziam perpétua a primavera".
RESPOSTA: a colocação dos termos da oração em "que faziam perpétua a primavera".Parte inferior do formulário
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS 8° semana: 
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	Questão 1/2
	
Oh! ter vinte anos sem gozar de leve
A ventura de uma alma de donzela!
E sem na vida ter sentido nunca
Na suave atração de um róseo corpo
Meus olhos turvos se fechar de gozo!
Oh! nos meus sonhos, pelas noites minhas
Passam tantas visões sobre meu peito!
Palor de febre meu semblante cobre,
Bate meu coração com tanto fogo!
Um doce nome os lábios meus suspiram,
Um nome de mulher... e vejo lânguida
No véu suave de amorosas sombras
Seminua, abatida, a mão no seio,
Perfumada visão romper a nuvem,
Sentar-se junto a mim, nas minhas pálpebras
O alento fresco e leve como a vida
Passar delicioso... Que delírios!
Acordo palpitante... inda a procuro;
Embalde a chamo, embalde as minhas lágrimas
Banham meus olhos, e suspiro e gemo...
Imploro uma ilusão... tudo é silêncio!
Só o leito deserto, a sala muda!
Amorosa visão, mulher dos sonhos,
Eu sou tão infeliz, eu sofro tanto!
Nunca virás iluminar meu peito
Com umraio de luz desses teus olhos?
 Os versos acima integram a obra Lira dos Vinte Anos, de Álvares de Azevedo. Da leitura deles podemos depreender que o poema
	
	manifesta o desejo de amar e a realização amorosa se dá concretamente em imagens de sonho. 
	
	ilustra a dificuldade de conciliar a ideia de amor com a de posse física. 
	
	revela sentimento de frustração provocado pelo medo de amar e pela recusa doentia e deliberada à entrega amorosa. 
	
	espiritualiza a mulher e a apresenta em recatado pudor sob “véu suave de amorosas sombras”.  
	
	concilia sonho e realidade e ambos se alimentam da presença sensual da mulher amada. 
Resposta: ilustra a dificuldade de conciliar a ideia de amor com a de posse física. 
Questão 2/2Leia o fragmento que segue e responda ao que se pede: 
"E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, a esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, a multiplicar-se como larvas no esterco." (AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. São Paulo: Ática, 2000, p.26)
O livro de Aluísio Azevedo é considerado uma das grandes representações do Naturalismo no Brasil. Assinale a alternativa que apresenta a característica deste período presente no fragmento anterior:
	
	concepção idealista do universo.
	
	compreensão biológica do mundo.
	
	compreensão psicológica do homem.
	
	Visão sentimental da natureza.
	
	concepção religiosa da vida.
Resposta: compreensão biológica do mundo.Parte inferior do formulário
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS 9° semana:
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Questão ½ Após estudar os capítulos do livro “Introdução aos estudos literários”, analise as assertivas a seguir:
I- O equipamento cultural do estudioso de literatura consiste, primeiramente, nos conhecimentos de tipo mais específico, que se dirigem à estrutura da obra literária e que são os conhecimentos críticos.
II- Além dos conhecimentos mais específicos, o estudioso deve equipar-se de outros conhecimentos que podemos designar pelo termo erudição e que incluem os chamados conhecimentos preliminares ou pré-críticos.
III- São chamados preliminares ou pré-críticos, porque permitem entender a obra de maneira adequada antes de iniciarmos a nossa apreciação.
IV- Os conhecimentos preliminares se dividem em conhecimentos literários e conhecimentos não literários.
São corretas as afirmações contidas em:
	
	II e IV, apenas.
	
	I e III, apenas.
	
	III e IV, apenas.
	
	I, II, III, IV.
	
	I e II, apenas.
Resposta: I, II, III, IV Parte inferior do formulário
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Questão 2/2 Com base nos estudos realizados no capítulo “Noção de Literatura”, analise as afirmações que seguem:
I- A literatura é considerada um domínio heterogêneo e não um domínio complexo, como definido por Wellek.
II- Segundo Wellek, a literatura é um domínio complexo, deixando subentendido que, para defini-lo, seria necessário considerar todos os seus aspectos em conjunto.
III- Culler defende que apesar do caráter manifestamente central do conceito de literatura, deve-se perceber que não há uma definição satisfatória da linearidade para a questão.
IV- A consciência do caráter heterogêneo da literatura fez com que estudiosos preocupados, não somente com a definição da literatura, mas com a sua problematização começassem a discutir a legitimidade desta noção.
V- De acordo com Frye, as exigências da significação das estruturas verbais literárias externas são secundárias, pois as obras literárias não pretendem descrever ou afirmar a realidade.
São corretas as afirmações contidas em:
	
	I, II, III, IV.
	
	I, II, III, V.
	
	I, III, IV, V.
	
	II, III, IV, V.
	
	I, II, IV, V.
 
Resposta: II, III, IV, V.Parte inferior do formulário
Reestudo:
	Questão 2
	Valor da questão: 2,20 sua pontuação é 2,20
	Após estudar os capítulos do livro “Introdução aos estudos literários”, analise as afirmativas a seguir e coloque C para as alternativas que forem corretas e E para as que forem erradas:
 
( ) Os conhecimentos que são relevantes para o pronunciamento crítico devem ser entendidos como conhecimentos preliminares em relação a esse julgamento, ou seja, são aqueles conhecimentos que nos permitem entender a obra de maneira adequada antes de iniciarmos a nossa apreciação, antes de principiarmos a julgá-la.
( ) São esclarecimentos objetivos dos elementos necessários ao entendimento adequado da obra.
( ) Não podemos mais nos voltar exclusivamente para a estrutura interna da obra literária, acreditando que ela possa fornecer ao analista todos os elementos para o seu próprio esclarecimento, e considerar circunstanciais e somenos (no que se refere à interpretação) os elementos dados pela investigação erudita (linguísticos, históricos, biográficos).
( ) O leitor crítico pode desempenhar sua missão restringindo-se ao trabalho de análise literária propriamente dita, sem recurso a uma visão mais ampla. Isto porque a estrutura interna da obra não fornece ao analista todos os elementos para o seu próprio esclarecimento e o estudioso precisa lançar mão dos elementos dados pela investigação erudita (linguísticos, históricos, biográficos).
 
Assinale a sequência CORRETA:
	
	
	C E C E
	
	
	C C E E
	
	
	E C E C
	
	
	C C C E
	
	
	E E E C
Resposta: C C C E

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