Buscar

Portfólio Fisiologia I - ciclo cardíaco - pressão arterial - ausculta pulmonar - ECG - mecânica da ventilação pulmonar - insuficiência respiratória - escala de coma de glasgow

Prévia do material em texto

Thaísgonzales*
Fisiologia I 
relatório de aulas práticas 
THAÍS SOUZA GONZALES 
Professora Maísa Cristina da Silva 
Centro Universitário São Lucas 
Porto Velho - Rondônia 
AULA 01 - 14/05/2021 
Ciclo cardíaco e os sons do coração 
Identificação dos sons cardíacos normais e 
patológicos; treinamento prático da 
ausculta cardíaca. 
- O ciclo cardíaco é um conjunto de 
atividades que ocorre entre o início de um 
batimento até o próximo. O ciclo cardíaco 
a b r a n g e o p e r í o d o d e d i á s t o l e 
(relaxamento), no qual o coração se enche 
de sangue, e o período de sístole que é de 
contração, onde o sangue é ejetado. 
 
- Os sons cardíacos são transitórios breves e 
são produzidos pela abertura ou pelo 
fechamento das valvas do coração, além de 
serem divididos em sons sistólicos e 
diastólicos. 
- Na sístole a primeira bulha contrai e 
escuta-se o som “TUM”, enquanto que na 
diástole a segunda bulha relaxa e escuta-
se o som “TÁ”. 
- Na ausculta cardíaca além de observar os 
s o n s c a r d í a c o s n o r m a i s t a m b é m 
poderemos escutar os sons patológicos. 
- Atritos são sons estridentes e ásperos, 
geralmente com 2 ou 3 componentes 
separados; durante a taquicardia, o som 
pode ser quase contínuo. 
- Os sopros são provocados pela turbulência 
d o f l u x o s a n g u í n e o e s ã o m a i s 
prolongados que os sons cardíacos, 
podendo ser sistólicos, diastólicos ou 
cont ínuos. São c lass i f icados pela 
intensidade e descritos pela localização e 
pelo momento em que ocorrem no ciclo 
cardíaco. Classificam-se a intensidade dos 
sopros em uma escala de 1 a 6. 
importante 
- Os sopros auscultados durante a sístole 
podem ou não representar alguma 
patologia. 
- Os sopros auscultados durante a diástole 
sempre serão patológicos. 
 de 1 13
Thaísgonzales*
 
(focos para ausculta cardíaca)
- Obs. O osso esterno varia de tamanho de 
pessoa para pessoa, alguns possuem o 
osso mais largo do que outras pessoas. 
 
(ausculta cardíaca na primeira aula)
DEVOCIONAL 
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu 
coração, porque dele procedem as fontes da 
vida. 
Provérbios 4,23 
AULA 02 - 21/05/2021 
Pressão arterial 
Definições , regulação e a fer ição - 
treinamento prático da palpação de pulsos 
e aferição da pressão arterial. 
- A medição da pressão arterial invasiva 
seria por meio de cateter ligado a um 
equipo pressurizado, utilizado por exemplo 
em cirúrgias cardíacas, neurológicas de 
grande porte. 
- Em aula prática, aprendemos a fazer a 
aferição da pressão arterial através de um 
método indireto, ou seja, que não é 
invasivo. 
- P r ime i ramente , a p ro fessora nos 
apresentou os equipamentos necessários, 
sendo eles esfigmomanômetro aneróide 
( a d v é m d a f o r m a d e a n e l ) e o 
estetoscópio. 
- O esfigmomanômetro possui: manguito, 
bulbo, válvula e o manômetro aneróide. 
- Primeiro a professora nos ensinou a palpar 
e sentir a artéria braquial do paciente, que 
é onde deverá ser posicionado o manguito. 
E também a fazer a palpação da artéria 
radial. 
- A pressão é medida em milímetros de 
mercúrio (mm/Hg) e existem dois tipos de 
fluxo: 
 de 2 13
 
Thaísgonzales*
• Fluxo laminar: quando o sangue disposto 
em camadas concêntricas. 
• Fluxo turbilhonado: quando há obstrução 
extrínseca ou obstrução interna (por 
exemplo arterosclerose). 
- Para que seja possível estimar a pressão 
arterial, ao palpar o pulso radial deve-se 
inflar o manguito do esfigmomanômetro 
até não sentir mais o pulso sobre os 
nossos dedos (o valor que parar de sentir 
é o valor da PAS), e, logo após parar de 
s e n t i r d e v e - s e i n s u f l a r o 
esfigmomanômetro por mais 20 a 30mmHg 
e em seguida ir abrindo o manguito de 
forma bem devagar, em torno de 2mmHg/
seg, até voltar a ouvir a pulsação através 
do estetoscópio. 
importante 
- Sinais de Korotkoff: O primeiro som, ou 
primeira fase de Korotkoff (K1), se 
caracteriza como uma “pancada” e irá 
depender da fo rça , ve loc idade e 
quantidade de sangue anterior ao 
manguito. O pulso arterial ainda não é 
palpável nesta fase, tendo em vista que a 
quantidade de sangue transferida pela 
abertura inicial do manguito ainda é 
insuficiente. Em seguida surgem “sons 
sibilantes” ou “sopros” (também referidos 
como “murmúrios”), demarcando a 
segunda fase (K2). Na terceira fase (K3), o 
sopro desaparece e o som se torna mais 
audível. Na quarta (K4), ocorre o 
abafamento das pulsações, que progridem 
para o silêncio completo, sinalizando a 
quinta e última fase (K5). 
• Sistólica = primeiro TUM. 
• Diastólica = quando para completamente 
o som. 
Preparo do paciente: 
- A professora nos ensinou a orientar o 
paciente para a realização do exame: 
devemos explicar o procedimento que será 
realizado e recomendar ao paciente que 
repouse de 3 a 5 minutos antes da 
aferição, em ambientes calmos. 
- O paciente deve ser alertado que não pode 
conversar e o profissional deve questionar 
sobre o consumo de álcool, cafeína e se 
fumou, se alimentou e se fez atividades 
físicas nos últimos 30 minutos, pois isso 
poderá causar alterações na aferição 
arterial. 
Posicionamento do paciente: 
- Durante o procedimento, o posicionamento 
do paciente é um dos importantes pontos 
para a aferição da pressão arterial de 
maneira adequada em que o paciente 
deve-se encontrar sentado, pernas 
paralelas, descruzadas e posicionado no 
chão e o cotovelo deve ficar na altura do 
coração. 
 de 3 13
Thaísgonzales*
AULA 03 E 04 - 04/06/2021 
O eletrocardiograma 
Treinamento prático do traçado normal do 
ECG, análise vetorial das anomalias e 
interpretação eletrocardiográfica das 
principais arritmias cardíacas. 
- O encontro foi online e a sala foi subdivida 
em grupos e cada grupo ficou responsável 
em interpretar um ECG e a responder 
algumas perguntas. 
 
Após a análise do traçado eletrocardiográfico, 
responda: 
1. Identifique a onda P e descreva sua 
morfologia. 
Onda P normal, significa a despolarização dos 
átrios, está com um intervalo normal de 0,10 
segundos por 0,10 milivolts. 
2. O ritmo pode ser considerado sinusal? 
Sim. Porque a onda P é positiva e precede a 
onda QRS, em D1, D2 e aVF. 
3. Qual a frequência cardíaca do paciente 
em questão? 
A f requência cardíaca 1500/40=37,5 
aproximadamente 38 bpm. 
4. Há sinais de sobrecargas atriais? 
Justifique. 
Não, pois a onda P a amplitude e a duração 
estão normais. 
5. A duração do intervalo PR encontra-se 
dentro da normalidade? Justifique. 
Não. Intervalo longo, bloqueio atrioventricular 
total. O intervalo PR sofre um retardo 
progressivo com um tempo de condução ao 
ventrículo, até que o impulso não seja mais 
conduzido. O intervalo PR subsequente será 
m e n o r a o d o b a t i m e n t o c o n d u z i d o 
anteriormente. 
6. Existe desvio de eixo cardíaco? 
Justifique. 
Não. Porque o QRS está normal entre de -30° 
a 120o, compreendido entre DI a aVF positiva. 
7. A duração do complexo QRS encontra-
se dentro da normalidade? Justifique. 
Sim. Pois o tempo QRS está normal, pois tem 
como duração 120ms. 
8. H á s i n a i s d e s o b r e c a r g a s 
ventriculares? Justifique. 
Não. Há uma alteração na duração, mas não 
da amplitude. 
9. Identifique a onda T e descreva sua 
morfologia. Caso haja alterações 
descreva. 
Normal, pois a onda T não está apicoada e 
nem invertida. 
10. Há alterações no segmento ST? 
Justifique. 
Não tem alteração no intervalo ST, não tem 
infra e nem supra. 
DEVOCIONAL 
Bem-aventurados os puros de coração, porque 
verão Deus! 
Mateus 5,8 
 de 4 13
 
Thaísgonzales*
AULA 05 - 11/06/2021 
Mecânica da ventilação pulmonar 
Introdução à espirometria e peek flow: 
identificação das capacidades pulmonares 
e dos distúrbios ventilatórios obstrutivos e 
restritivos. 
- Feita introdução sobre fisiologia pulmonar. 
Destacados os principais pontos: 23 níveis 
de ramificações da árvore respiratória; 
falou-se sobre os pneumócitos, que são as 
cé lu las que compõem o a l véo lo . 
Pneumócitos t ipo 2,que evitam o 
cobalamento do alvéolo, tem função 
surpactante. 
- A professora demonstrou, com a ajuda de 
balões, como funciona a capacidade 
pulmonar, explicando o gráfico a seguir. 
VOLUME PULMONAR: 
- Volume corrente de ar (VC): entra e sai 
automaticamente, em cada respiração 
normal, aproximadamente 500ml. 
- Volume de reserva expiratório (VRE): 
máximo volume extra de ar que pode ser 
expirado em uma expiração forçada após a 
expiração espontânea. 
- Volume de reserva inspiratório (VRI): 
volume máximo de ar que pode ser 
i n s p i r a d o a p ó s u m a i n s p i r a ç ã o 
espontânea, ou seja, volume extra de ar 
inspirado além do volume corrente normal. 
- Volume residual (VR): volume de ar que 
fica nos pulmões após uma expiração 
forçada máxima, fornecendo oxigênio para 
o pulmão não colabar. 
CAPACIDADE PULMONAR 
- Formada pela soma de dois ou mais 
volumes pulmonares 
- Volume de reserva expiratória + volume 
residual = capacidade residual funcional 
(CRF). 
- Volume da reserva inspiratória + volume 
corrente + volume de reserva expiratória = 
capacidade vital (todo ar que a gente é 
capaz de mobilizar em vida). 
- Capacidade inspiratória + capacidade 
residual funcional = capacidade pulmonar 
total. 
PRINCIPAIS MEDIDAS ESPIROMÉTRICAS 
- VEF 1 (volume expiratório forçado no 1º 
segundo). 
- CVF (capacidade vital forçada). 
- VEF 1/ CVF = índice de Tiffenau. 
- Valores de referência: VEF1 > 80%, CVF > 
80%, índice de Tiffenau > 70%. 
PEEK FLOW METER 
- Aparelho utilizado para medir o pico do 
fluxo expiratório. Foi demonstrado em sala 
de aula com alguns alunos como utilizar o 
aparelho. 
 de 5 13
Thaísgonzales*
DOENÇAS OBSTRUTIVAS X DOENÇAS RESTITIVAS 
- A professora mostrou uma imagem 
comparativa dos pacientes que possuem 
doenças pulmonares obstrut ivas e 
doenças pulmonares obstrutivas. 
- Também demonstrou em sala de aula, com 
balões, como na prática funciona o pulmão 
de uma pessoa que tem doença pulmonar 
obstrutiva ou restritiva. 
- Doenças pulmonares obstrutivas (DPOC): 
é um termo genérico para um grupo de 
doenças pulmonares progressivas que 
incluem principalmente bronquite crônica e 
enfisema. A condição causa estreitamento 
dos tubos brônquicos nos pulmões (às 
vezes chamados brônquios ou vias 
aéreas) ou danos aos sacos de ar nos 
pulmões. 
- Doenças pulmonares restritivas: uma 
condição caracterizada pela redução do 
volume pulmonar. Isso pode ser devido a 
perda da elasticidade dos pulmões ou a 
um problema com a parede torácica. Os 
distúrbios pulmonares restritivos mais 
comuns incluem fibrose pulmonar e 
doença pulmonar intersticial. Outras 
condições, como sarcoidose, escoliose e 
algumas formas de doença neuromuscular, 
como ELA, podem causar doença 
pulmonar restritiva. A pessoa com com 
falta de ar crescente (inclusive após um 
esforço mínimo), tosse crônica e fadiga. 
DEVOCIONAL 
O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro 
da terra, e inspirou-lhe nas narinas o sopro da 
vida e o homem se tornou um ser vivente. 
Genesis 2,7 
DOENÇAS 
OBSTRUTIVAS
DOENÇAS RESTRITIVAS
obstrução da via aérea, 
por onde o ar passa.
obstrução do tecido que 
está em volta das vias 
aéreas.
brônquios - bronquíolos - 
alvéolos
limitação da expansão 
p u l m o n a r, o s s o s e 
músculos podem impedir. 
Lesão medular
VEF 1 é muito reduzido CVF reduzida.
D P O C ( e n fi s e m a + 
b r o n q u i t e ) , a s m a , 
bronquiectasias.
escoliose, cifose, 
miastenia gratis.
 de 6 13
 
Thaísgonzales*
AULA 06 - 18/06/2021 
Trocas gasosas, edema pulmonar e 
líquido pleural. 
Identificação dos sons pulmonares normais 
e patológicos, mecanismos de identificação 
das alterações no conteúdo alveolar e 
intersticial. 
- No começo da aula a professora falou 
sobre hematose, que é o processo de 
trocas gasosas que são feitas nos 
capi lares sanguíneos dos alvéolos 
pulmonares através da difusão dos gases 
de oxigênio e do dióxido de carbono. 
- Há três processos undamentais para a 
transferência do oxigênio do ar exterior 
para o sangue passando pelos pulmões, 
que são: 
• Ventilação: processo no qual o ar entra e 
sai dos pulmões. 
• Difusão: movimento espontâneo dos 
gases. 
• Perfusão: processo que o sistema 
cardiovascular bombeia o sangue pelos 
pulmões. 
- Na aula aprendemos a fazer avaliação 
fisiológica pulmonar através da frequência 
e ritmos respiratórios do paciente. 
- Frequência respiratória: quantas incursões 
respiratórias (quantas inspirações e 
expirações) por minuto. Em um adulto 
normal, está entre 12 e 20 incursões por 
minuto. 
- Alterações fisiológicas ou patológicas, pois 
apresentam alteração na frequência: 
• Traquipneia: mais rápida 
• Hiperpineia: mais frequente e mais funda. 
• Bradipneia: mais devagar. 
- Alterações no ritmo, significam que tem 
origem neurológica, portanto é mais grave. 
• Respiração de Biot. 
• Respiração de Cheyne Stokes. 
• Respiração de Kussmaul. 
• Respiração suspirosa. 
 
PERCUSSÃO PULMONAR 
- É feita para avaliar sons normais e 
anormais presentes na região torácica do 
paciente. Deve posicionar o dedo médio 
sobre a parede torácica e percute com o 
dedo médio da mão oposta. 
- São dados dois toques rápidos com o dedo 
da mão oposta (para facilitar a percussão, 
pode usar o dedo indicador e o dedo 
médio da mão esquerda), fazendo 
movimentos com o punho. 
- Os sons ouvidos na percussão podem ser: 
• Som maciço: som mais grave como se 
estiver batendo em algo sólido, pode ser 
ouvido em regiões mais densas, como por 
exemplo em cima do osso esterno, se no 
pulmão, pode indicar a presença de 
massas, indicativas de tumores. 
 de 7 13
Thaísgonzales*
• Som claro pulmonar: é o som da 
percussão pulmonar normal, um tom 
médio, entre o maciço e o timpânico. 
• Som timpânico: som mais agudo, como se 
estivesse batendo em algo oco, um som 
que ressoa mais, pode ser indicativo de 
pneumotórax. 
AUSCULTA PULMONAR 
- É realizada com o objetivo de ouvir os 
ruídos respiratórios. Deve pressionar, 
firmemente, o diafragma do estetoscópio 
contra a parede torácica e move o 
estetoscópio da região torácica superior 
(próximo ao pescoço) em direção à região 
torácica inferior. Ele deve auscultar 
a n t e r i o r m e n t e , l a t e r a l m e n t e e 
posteriormente, sempre que possível. 
 
importante 
- Ausculta pulmonar: para cada ponto de 
ausculta tem que ouvir uma inspiração e 
uma expiração. 
AULA 07 - 25/06/2021 
Insuficiência respiratória. 
Mecanismos fisiológicos e dispositivos de 
oferta suplementar de oxigênio. 
- Pode ser definida como a incapacidade do 
sistema respiratório captar o oxigênio ou 
de remover o gás carbônico do sangue e 
dos tecidos do organismo. 
- Os sintomas podem incluir além da falta de 
ar, pele, lábios e unhas com coloração 
azulada, confusão mental, sonolência e 
batimentos cardíacos anormais. 
- Existem dois tipos de insuficiência 
respiratória e duas classificações em cada 
tipo, que dependendo do tempo pode ser 
grave ou crônica. 
• Tipo I - hipoxêmica: pressão parcial de 
oxigênio (PaO2) é menor a 60mmHg e 
SatO2<90%. 94% va lor l im i te de 
ox i genação , aba i xo d i sso i nd i ca 
insuficiência. 
• Tipo II - hipercápnica: quando a pressão 
parcial de dióxido de carbono (PaCo2) é 
maior a 45mmHg e pH< 7,35. Abaixo de 
60mmHg está em insuficiência. 
- Para fazer a medição do nível de 
oxigenação no sangue, usa-se o aparelho 
oxímetro. A saturação acima de 95% indica 
que os pulmões estão conseguindo 
desenvolver todas as trocas gasosas 
necessárias. 
 de 8 13
Thaísgonzales*
- A gasometria arterial, consegue medir 
tanto o pH quanto a quantidade de dióxido 
de carbono no sangue. 
C A U S A S D E I N S U F I C I Ê N C I A 
RESPIRATÓRIA 
Fatores extrínsecos: 
- Deficiência de oxigênio na atmosfera. 
- H i p o v e n t i l a ç ã o - d i s t ú r b i o s 
neuromusculares. 
- Lesões medulares. 
- Doenças do neurônio motor (esclerose 
lateral amiotrófica). 
- Miastenia gravis. 
Doenças pulmonares: 
- Aumento da resistênciadas vias aérea 
(brônquio normal - bronquiectasias). 
- Redução da complacência das vias 
aéreas. 
- Diminuição da difusão, através da 
membrana respiratória (pode ser aguda ou 
crônica, como por exemplo edema 
pulmonar, pneumonia viral ou bacteriana). 
Shunts cardíacos: 
- Da direita para a esquerda. 
Transporte inadequado de O2 para os 
tecidos, pelo sangue. 
- Anemia ou hemoglobina anormal. 
- Deficiência circulatória generalizada. 
- Def ic iênc ia c i rcu la tór ia loca l izada 
(periférica, cerebral, coronariana). 
- Edema tecidual. 
Capacidade tecidual inadequada de 
utilização de O2. 
T R ATA M E N T O D A I N S U F I C I Ê N C I A 
RESPIRATÓRIA 
- É feita a oferta de oxigênio ao paciente, 
por meio de dispositivos de oxigenação 
dependendo da gravidade do paciente. 
- Utiliza-se primeiro os dispositivos de baixo 
fluxo. 
- A pressão atmosférica é 21%, então é 
necessário ofertar ao paciente mais de 
21% de oxigênio. 
DISPOSITIVOS DE BAIXO FLUXO 
Cateter nasal tipo óculos: 
- Aumenta de 4 em 4 no fluxo de oxigênio 
inspirado ofertada (FiO2 ofertada). 
- No máximo de 6L/min (litros por minuto). 
- A cada litro aumenta 4%, sempre começa 
com 24%. 
Máscara facial simples: 
 
 de 9 13
Thaísgonzales*
- Também vai de 1 a 6 litros e de 21% a 
44% de oferta de oxigênio. 
- Indicado para pacientes respiradores orais. 
Máscara com reservatório não inalante: 
 
- É diferente da máscara de reinalação 
parcial (que vai de 60% a 80%). 
- Pode ser de 6L, 10L, 15L/ por minuto, e vai 
até 80% de oferta de oxigênio. 
Máscara com reservatório reinalante parcial: 
 
- É diferente da máscara não reinante. 
- Vai de 60% a 80%. 
DISPOSITIVOS DE ALTO FLUXO 
M á s c a r a d e V e n t u r i
 
- É não reinalante. 
- Cada cor libera um fluxo de oxigênio 
diferente. 
Dispositivo bolsa valva máscara (ambu) 
 
- Único que chega a 100% de oxigenação. 
- Antes de incubar paciente, lambuza por 3 
minutos para o paciente entrar em “drive" e 
pode fazer a intubação do paciente. 
DISPOSITIVOS SUPRAGLÓTICOS 
Cânula orofaríngea - Guedel 
 
- Dispositivo para manutenção da via aérea 
breve. 
 de 10 13
Thaísgonzales*
Máscara laríngea 
 
- Conecta o ventilador mecânico direto nela. 
- É uma intubação, porém supraglótica. 
- Usado geralmente quando há dificuldade 
de intubação “normal”. 
- O paciente é sedado para evitar respirar 
s o z i n h o - o o b j e t i v o é r e s p i r a r 
mecanicamente. 
DISPOSITIVOS DE VIA AVANÇADA 
Tubo orotraqueal: 
 
- É a intubação “tradicional”. 
Cânula de traqueostomia: 
 
- Quando passa muitos dias é necessário 
mudar pra traqueostomia. 
DEVOCIONAL 
O espírito de Deus me criou e o sopro do Todo-
Poderoso me deu a vida. 
Jó 33,4 
AULA 08 - 02/07/2021 
Sistema nervoso. 
Avaliação neurológica. 
- Te m c o m o o b j e t i v o i d e n t i f i c a r e 
dimensionar transtornos que afetam o 
sistema neurológico. 
- O exame neurológico é composto por uma 
séria de testes físicos que vão analisar as 
funções das estruturas responsáveis pelo 
funcionamento do corpo humano. Consiste 
na avaliação motora, sensitiva, sensoriais 
e superiores. 
- Nível de consciência: mede o grau de 
alerta comportamental do paciente 
verificando se ele está em coma ou a 
gravidade. 
- O protocolo usado nessa parte é a escala 
de coma de Glasgow 15.
 de 11 13
 
Thaísgonzales*
 
- Estado mental: análise de conteúdo da 
consciência que detalha o nível de 
compreensão e elaboração de tarefas 
complexas, como as relativas à linguagem 
e comunicação. 
- Nervos cranianos: verifica a integridade 
examinando a face do paciente, em busca 
de anormalidades ou assimetrias tanto em 
repouso quanto em movimento. 
- Coordenação e equilíbrio: para testar a 
coordenação, é comum que se peça ao 
paciente para tocar um dedo com o 
indicador e, em seguida, o nariz. Ele pode 
repetir esse movimento várias vezes, com 
os olhos abertos e fechados. 
 
- Teste de Romberg: a posição e equilíbrio 
são avaliados por meio do Teste de 
Romberg, no qual o paciente fica de pé, 
parado e com os pés juntos. 
- Marcha: o pac iente fará a lgumas 
atividades incluindo caminhar em linha reta 
com os olhos fechados, colocando um pé à 
frente do outro. Distúrbios na marcha 
podem indicar diversas doenças ou lesões, 
como Parkinson e danos ao cerebelo (área 
do cérebro que coordena o equilíbrio e 
movimentos voluntários). 
- Motricidade: a motricidade voluntária é 
medida, pedindo que o paciente realize 
movimentos em várias partes do corpo, 
contra a resistência do examinador ou da 
gravidade (teste de força) ou com 
sensibilização, mantendo os membros na 
mesma posição por alguns instantes. 
- Reflexos: são reações automáticas 
mediante alguns estímulos. 
- No exame da coluna são feitos os sinais: 
de Brudzinki (coluna cervical), se ao 

realizar este movimento, ocorrer a flexão 
involuntária das pernas e, em alguns 
casos, dor, pode significar que a pessoa 
tem mening i te , o que se deve à 
compressão nervosa causada pela 
doença. 
- No sinal de Kerning para a coluna lombar, 
se no movimento a perna que é esticada 
para cima ocorrer a flexão involuntária da 
cabeça ou a pessoa sentir dor ou 
limitações para executar este movimento, 
pode significar que o paciente tem 
meningite. 
 de 12 13
Thaísgonzales*
 
- Teste de sensibilidade: serve para verificar 
a capacidade do tato em algumas regiões 
da pele, a fim de investigar sintomas como 
formigamento. 
AGRADECIMENTOS 
Professora, só tenho a agradecer por esse 
semestre, nossas aulas foram excelentes, 
dinâmicas e muito didáticas. Obrigada por 
além da fisiologia nos ensinar a ver como a 
vida é preciosa, como ser uma pessoa mais 
grata pelo dom da vida que Deus nos deu. 
Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil 
para ensinar, para repreender, para corrigir e 
para formar na justiça. Por ela, o homem de 
Deus se torna perfeito, capacitado para toda 
boa obra.. 
2 Timóteo 3,16-17 
Thaís Souza Gonzales. 
Porto Velho, 2021. 
 de 13 13

Continue navegando

Outros materiais