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Thaísgonzales* Fisiologia I relatório de aulas práticas THAÍS SOUZA GONZALES Professora Maísa Cristina da Silva Centro Universitário São Lucas Porto Velho - Rondônia AULA 01 - 14/05/2021 Ciclo cardíaco e os sons do coração Identificação dos sons cardíacos normais e patológicos; treinamento prático da ausculta cardíaca. - O ciclo cardíaco é um conjunto de atividades que ocorre entre o início de um batimento até o próximo. O ciclo cardíaco a b r a n g e o p e r í o d o d e d i á s t o l e (relaxamento), no qual o coração se enche de sangue, e o período de sístole que é de contração, onde o sangue é ejetado. - Os sons cardíacos são transitórios breves e são produzidos pela abertura ou pelo fechamento das valvas do coração, além de serem divididos em sons sistólicos e diastólicos. - Na sístole a primeira bulha contrai e escuta-se o som “TUM”, enquanto que na diástole a segunda bulha relaxa e escuta- se o som “TÁ”. - Na ausculta cardíaca além de observar os s o n s c a r d í a c o s n o r m a i s t a m b é m poderemos escutar os sons patológicos. - Atritos são sons estridentes e ásperos, geralmente com 2 ou 3 componentes separados; durante a taquicardia, o som pode ser quase contínuo. - Os sopros são provocados pela turbulência d o f l u x o s a n g u í n e o e s ã o m a i s prolongados que os sons cardíacos, podendo ser sistólicos, diastólicos ou cont ínuos. São c lass i f icados pela intensidade e descritos pela localização e pelo momento em que ocorrem no ciclo cardíaco. Classificam-se a intensidade dos sopros em uma escala de 1 a 6. importante - Os sopros auscultados durante a sístole podem ou não representar alguma patologia. - Os sopros auscultados durante a diástole sempre serão patológicos. de 1 13 Thaísgonzales* (focos para ausculta cardíaca) - Obs. O osso esterno varia de tamanho de pessoa para pessoa, alguns possuem o osso mais largo do que outras pessoas. (ausculta cardíaca na primeira aula) DEVOCIONAL Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Provérbios 4,23 AULA 02 - 21/05/2021 Pressão arterial Definições , regulação e a fer ição - treinamento prático da palpação de pulsos e aferição da pressão arterial. - A medição da pressão arterial invasiva seria por meio de cateter ligado a um equipo pressurizado, utilizado por exemplo em cirúrgias cardíacas, neurológicas de grande porte. - Em aula prática, aprendemos a fazer a aferição da pressão arterial através de um método indireto, ou seja, que não é invasivo. - P r ime i ramente , a p ro fessora nos apresentou os equipamentos necessários, sendo eles esfigmomanômetro aneróide ( a d v é m d a f o r m a d e a n e l ) e o estetoscópio. - O esfigmomanômetro possui: manguito, bulbo, válvula e o manômetro aneróide. - Primeiro a professora nos ensinou a palpar e sentir a artéria braquial do paciente, que é onde deverá ser posicionado o manguito. E também a fazer a palpação da artéria radial. - A pressão é medida em milímetros de mercúrio (mm/Hg) e existem dois tipos de fluxo: de 2 13 Thaísgonzales* • Fluxo laminar: quando o sangue disposto em camadas concêntricas. • Fluxo turbilhonado: quando há obstrução extrínseca ou obstrução interna (por exemplo arterosclerose). - Para que seja possível estimar a pressão arterial, ao palpar o pulso radial deve-se inflar o manguito do esfigmomanômetro até não sentir mais o pulso sobre os nossos dedos (o valor que parar de sentir é o valor da PAS), e, logo após parar de s e n t i r d e v e - s e i n s u f l a r o esfigmomanômetro por mais 20 a 30mmHg e em seguida ir abrindo o manguito de forma bem devagar, em torno de 2mmHg/ seg, até voltar a ouvir a pulsação através do estetoscópio. importante - Sinais de Korotkoff: O primeiro som, ou primeira fase de Korotkoff (K1), se caracteriza como uma “pancada” e irá depender da fo rça , ve loc idade e quantidade de sangue anterior ao manguito. O pulso arterial ainda não é palpável nesta fase, tendo em vista que a quantidade de sangue transferida pela abertura inicial do manguito ainda é insuficiente. Em seguida surgem “sons sibilantes” ou “sopros” (também referidos como “murmúrios”), demarcando a segunda fase (K2). Na terceira fase (K3), o sopro desaparece e o som se torna mais audível. Na quarta (K4), ocorre o abafamento das pulsações, que progridem para o silêncio completo, sinalizando a quinta e última fase (K5). • Sistólica = primeiro TUM. • Diastólica = quando para completamente o som. Preparo do paciente: - A professora nos ensinou a orientar o paciente para a realização do exame: devemos explicar o procedimento que será realizado e recomendar ao paciente que repouse de 3 a 5 minutos antes da aferição, em ambientes calmos. - O paciente deve ser alertado que não pode conversar e o profissional deve questionar sobre o consumo de álcool, cafeína e se fumou, se alimentou e se fez atividades físicas nos últimos 30 minutos, pois isso poderá causar alterações na aferição arterial. Posicionamento do paciente: - Durante o procedimento, o posicionamento do paciente é um dos importantes pontos para a aferição da pressão arterial de maneira adequada em que o paciente deve-se encontrar sentado, pernas paralelas, descruzadas e posicionado no chão e o cotovelo deve ficar na altura do coração. de 3 13 Thaísgonzales* AULA 03 E 04 - 04/06/2021 O eletrocardiograma Treinamento prático do traçado normal do ECG, análise vetorial das anomalias e interpretação eletrocardiográfica das principais arritmias cardíacas. - O encontro foi online e a sala foi subdivida em grupos e cada grupo ficou responsável em interpretar um ECG e a responder algumas perguntas. Após a análise do traçado eletrocardiográfico, responda: 1. Identifique a onda P e descreva sua morfologia. Onda P normal, significa a despolarização dos átrios, está com um intervalo normal de 0,10 segundos por 0,10 milivolts. 2. O ritmo pode ser considerado sinusal? Sim. Porque a onda P é positiva e precede a onda QRS, em D1, D2 e aVF. 3. Qual a frequência cardíaca do paciente em questão? A f requência cardíaca 1500/40=37,5 aproximadamente 38 bpm. 4. Há sinais de sobrecargas atriais? Justifique. Não, pois a onda P a amplitude e a duração estão normais. 5. A duração do intervalo PR encontra-se dentro da normalidade? Justifique. Não. Intervalo longo, bloqueio atrioventricular total. O intervalo PR sofre um retardo progressivo com um tempo de condução ao ventrículo, até que o impulso não seja mais conduzido. O intervalo PR subsequente será m e n o r a o d o b a t i m e n t o c o n d u z i d o anteriormente. 6. Existe desvio de eixo cardíaco? Justifique. Não. Porque o QRS está normal entre de -30° a 120o, compreendido entre DI a aVF positiva. 7. A duração do complexo QRS encontra- se dentro da normalidade? Justifique. Sim. Pois o tempo QRS está normal, pois tem como duração 120ms. 8. H á s i n a i s d e s o b r e c a r g a s ventriculares? Justifique. Não. Há uma alteração na duração, mas não da amplitude. 9. Identifique a onda T e descreva sua morfologia. Caso haja alterações descreva. Normal, pois a onda T não está apicoada e nem invertida. 10. Há alterações no segmento ST? Justifique. Não tem alteração no intervalo ST, não tem infra e nem supra. DEVOCIONAL Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! Mateus 5,8 de 4 13 Thaísgonzales* AULA 05 - 11/06/2021 Mecânica da ventilação pulmonar Introdução à espirometria e peek flow: identificação das capacidades pulmonares e dos distúrbios ventilatórios obstrutivos e restritivos. - Feita introdução sobre fisiologia pulmonar. Destacados os principais pontos: 23 níveis de ramificações da árvore respiratória; falou-se sobre os pneumócitos, que são as cé lu las que compõem o a l véo lo . Pneumócitos t ipo 2,que evitam o cobalamento do alvéolo, tem função surpactante. - A professora demonstrou, com a ajuda de balões, como funciona a capacidade pulmonar, explicando o gráfico a seguir. VOLUME PULMONAR: - Volume corrente de ar (VC): entra e sai automaticamente, em cada respiração normal, aproximadamente 500ml. - Volume de reserva expiratório (VRE): máximo volume extra de ar que pode ser expirado em uma expiração forçada após a expiração espontânea. - Volume de reserva inspiratório (VRI): volume máximo de ar que pode ser i n s p i r a d o a p ó s u m a i n s p i r a ç ã o espontânea, ou seja, volume extra de ar inspirado além do volume corrente normal. - Volume residual (VR): volume de ar que fica nos pulmões após uma expiração forçada máxima, fornecendo oxigênio para o pulmão não colabar. CAPACIDADE PULMONAR - Formada pela soma de dois ou mais volumes pulmonares - Volume de reserva expiratória + volume residual = capacidade residual funcional (CRF). - Volume da reserva inspiratória + volume corrente + volume de reserva expiratória = capacidade vital (todo ar que a gente é capaz de mobilizar em vida). - Capacidade inspiratória + capacidade residual funcional = capacidade pulmonar total. PRINCIPAIS MEDIDAS ESPIROMÉTRICAS - VEF 1 (volume expiratório forçado no 1º segundo). - CVF (capacidade vital forçada). - VEF 1/ CVF = índice de Tiffenau. - Valores de referência: VEF1 > 80%, CVF > 80%, índice de Tiffenau > 70%. PEEK FLOW METER - Aparelho utilizado para medir o pico do fluxo expiratório. Foi demonstrado em sala de aula com alguns alunos como utilizar o aparelho. de 5 13 Thaísgonzales* DOENÇAS OBSTRUTIVAS X DOENÇAS RESTITIVAS - A professora mostrou uma imagem comparativa dos pacientes que possuem doenças pulmonares obstrut ivas e doenças pulmonares obstrutivas. - Também demonstrou em sala de aula, com balões, como na prática funciona o pulmão de uma pessoa que tem doença pulmonar obstrutiva ou restritiva. - Doenças pulmonares obstrutivas (DPOC): é um termo genérico para um grupo de doenças pulmonares progressivas que incluem principalmente bronquite crônica e enfisema. A condição causa estreitamento dos tubos brônquicos nos pulmões (às vezes chamados brônquios ou vias aéreas) ou danos aos sacos de ar nos pulmões. - Doenças pulmonares restritivas: uma condição caracterizada pela redução do volume pulmonar. Isso pode ser devido a perda da elasticidade dos pulmões ou a um problema com a parede torácica. Os distúrbios pulmonares restritivos mais comuns incluem fibrose pulmonar e doença pulmonar intersticial. Outras condições, como sarcoidose, escoliose e algumas formas de doença neuromuscular, como ELA, podem causar doença pulmonar restritiva. A pessoa com com falta de ar crescente (inclusive após um esforço mínimo), tosse crônica e fadiga. DEVOCIONAL O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas o sopro da vida e o homem se tornou um ser vivente. Genesis 2,7 DOENÇAS OBSTRUTIVAS DOENÇAS RESTRITIVAS obstrução da via aérea, por onde o ar passa. obstrução do tecido que está em volta das vias aéreas. brônquios - bronquíolos - alvéolos limitação da expansão p u l m o n a r, o s s o s e músculos podem impedir. Lesão medular VEF 1 é muito reduzido CVF reduzida. D P O C ( e n fi s e m a + b r o n q u i t e ) , a s m a , bronquiectasias. escoliose, cifose, miastenia gratis. de 6 13 Thaísgonzales* AULA 06 - 18/06/2021 Trocas gasosas, edema pulmonar e líquido pleural. Identificação dos sons pulmonares normais e patológicos, mecanismos de identificação das alterações no conteúdo alveolar e intersticial. - No começo da aula a professora falou sobre hematose, que é o processo de trocas gasosas que são feitas nos capi lares sanguíneos dos alvéolos pulmonares através da difusão dos gases de oxigênio e do dióxido de carbono. - Há três processos undamentais para a transferência do oxigênio do ar exterior para o sangue passando pelos pulmões, que são: • Ventilação: processo no qual o ar entra e sai dos pulmões. • Difusão: movimento espontâneo dos gases. • Perfusão: processo que o sistema cardiovascular bombeia o sangue pelos pulmões. - Na aula aprendemos a fazer avaliação fisiológica pulmonar através da frequência e ritmos respiratórios do paciente. - Frequência respiratória: quantas incursões respiratórias (quantas inspirações e expirações) por minuto. Em um adulto normal, está entre 12 e 20 incursões por minuto. - Alterações fisiológicas ou patológicas, pois apresentam alteração na frequência: • Traquipneia: mais rápida • Hiperpineia: mais frequente e mais funda. • Bradipneia: mais devagar. - Alterações no ritmo, significam que tem origem neurológica, portanto é mais grave. • Respiração de Biot. • Respiração de Cheyne Stokes. • Respiração de Kussmaul. • Respiração suspirosa. PERCUSSÃO PULMONAR - É feita para avaliar sons normais e anormais presentes na região torácica do paciente. Deve posicionar o dedo médio sobre a parede torácica e percute com o dedo médio da mão oposta. - São dados dois toques rápidos com o dedo da mão oposta (para facilitar a percussão, pode usar o dedo indicador e o dedo médio da mão esquerda), fazendo movimentos com o punho. - Os sons ouvidos na percussão podem ser: • Som maciço: som mais grave como se estiver batendo em algo sólido, pode ser ouvido em regiões mais densas, como por exemplo em cima do osso esterno, se no pulmão, pode indicar a presença de massas, indicativas de tumores. de 7 13 Thaísgonzales* • Som claro pulmonar: é o som da percussão pulmonar normal, um tom médio, entre o maciço e o timpânico. • Som timpânico: som mais agudo, como se estivesse batendo em algo oco, um som que ressoa mais, pode ser indicativo de pneumotórax. AUSCULTA PULMONAR - É realizada com o objetivo de ouvir os ruídos respiratórios. Deve pressionar, firmemente, o diafragma do estetoscópio contra a parede torácica e move o estetoscópio da região torácica superior (próximo ao pescoço) em direção à região torácica inferior. Ele deve auscultar a n t e r i o r m e n t e , l a t e r a l m e n t e e posteriormente, sempre que possível. importante - Ausculta pulmonar: para cada ponto de ausculta tem que ouvir uma inspiração e uma expiração. AULA 07 - 25/06/2021 Insuficiência respiratória. Mecanismos fisiológicos e dispositivos de oferta suplementar de oxigênio. - Pode ser definida como a incapacidade do sistema respiratório captar o oxigênio ou de remover o gás carbônico do sangue e dos tecidos do organismo. - Os sintomas podem incluir além da falta de ar, pele, lábios e unhas com coloração azulada, confusão mental, sonolência e batimentos cardíacos anormais. - Existem dois tipos de insuficiência respiratória e duas classificações em cada tipo, que dependendo do tempo pode ser grave ou crônica. • Tipo I - hipoxêmica: pressão parcial de oxigênio (PaO2) é menor a 60mmHg e SatO2<90%. 94% va lor l im i te de ox i genação , aba i xo d i sso i nd i ca insuficiência. • Tipo II - hipercápnica: quando a pressão parcial de dióxido de carbono (PaCo2) é maior a 45mmHg e pH< 7,35. Abaixo de 60mmHg está em insuficiência. - Para fazer a medição do nível de oxigenação no sangue, usa-se o aparelho oxímetro. A saturação acima de 95% indica que os pulmões estão conseguindo desenvolver todas as trocas gasosas necessárias. de 8 13 Thaísgonzales* - A gasometria arterial, consegue medir tanto o pH quanto a quantidade de dióxido de carbono no sangue. C A U S A S D E I N S U F I C I Ê N C I A RESPIRATÓRIA Fatores extrínsecos: - Deficiência de oxigênio na atmosfera. - H i p o v e n t i l a ç ã o - d i s t ú r b i o s neuromusculares. - Lesões medulares. - Doenças do neurônio motor (esclerose lateral amiotrófica). - Miastenia gravis. Doenças pulmonares: - Aumento da resistênciadas vias aérea (brônquio normal - bronquiectasias). - Redução da complacência das vias aéreas. - Diminuição da difusão, através da membrana respiratória (pode ser aguda ou crônica, como por exemplo edema pulmonar, pneumonia viral ou bacteriana). Shunts cardíacos: - Da direita para a esquerda. Transporte inadequado de O2 para os tecidos, pelo sangue. - Anemia ou hemoglobina anormal. - Deficiência circulatória generalizada. - Def ic iênc ia c i rcu la tór ia loca l izada (periférica, cerebral, coronariana). - Edema tecidual. Capacidade tecidual inadequada de utilização de O2. T R ATA M E N T O D A I N S U F I C I Ê N C I A RESPIRATÓRIA - É feita a oferta de oxigênio ao paciente, por meio de dispositivos de oxigenação dependendo da gravidade do paciente. - Utiliza-se primeiro os dispositivos de baixo fluxo. - A pressão atmosférica é 21%, então é necessário ofertar ao paciente mais de 21% de oxigênio. DISPOSITIVOS DE BAIXO FLUXO Cateter nasal tipo óculos: - Aumenta de 4 em 4 no fluxo de oxigênio inspirado ofertada (FiO2 ofertada). - No máximo de 6L/min (litros por minuto). - A cada litro aumenta 4%, sempre começa com 24%. Máscara facial simples: de 9 13 Thaísgonzales* - Também vai de 1 a 6 litros e de 21% a 44% de oferta de oxigênio. - Indicado para pacientes respiradores orais. Máscara com reservatório não inalante: - É diferente da máscara de reinalação parcial (que vai de 60% a 80%). - Pode ser de 6L, 10L, 15L/ por minuto, e vai até 80% de oferta de oxigênio. Máscara com reservatório reinalante parcial: - É diferente da máscara não reinante. - Vai de 60% a 80%. DISPOSITIVOS DE ALTO FLUXO M á s c a r a d e V e n t u r i - É não reinalante. - Cada cor libera um fluxo de oxigênio diferente. Dispositivo bolsa valva máscara (ambu) - Único que chega a 100% de oxigenação. - Antes de incubar paciente, lambuza por 3 minutos para o paciente entrar em “drive" e pode fazer a intubação do paciente. DISPOSITIVOS SUPRAGLÓTICOS Cânula orofaríngea - Guedel - Dispositivo para manutenção da via aérea breve. de 10 13 Thaísgonzales* Máscara laríngea - Conecta o ventilador mecânico direto nela. - É uma intubação, porém supraglótica. - Usado geralmente quando há dificuldade de intubação “normal”. - O paciente é sedado para evitar respirar s o z i n h o - o o b j e t i v o é r e s p i r a r mecanicamente. DISPOSITIVOS DE VIA AVANÇADA Tubo orotraqueal: - É a intubação “tradicional”. Cânula de traqueostomia: - Quando passa muitos dias é necessário mudar pra traqueostomia. DEVOCIONAL O espírito de Deus me criou e o sopro do Todo- Poderoso me deu a vida. Jó 33,4 AULA 08 - 02/07/2021 Sistema nervoso. Avaliação neurológica. - Te m c o m o o b j e t i v o i d e n t i f i c a r e dimensionar transtornos que afetam o sistema neurológico. - O exame neurológico é composto por uma séria de testes físicos que vão analisar as funções das estruturas responsáveis pelo funcionamento do corpo humano. Consiste na avaliação motora, sensitiva, sensoriais e superiores. - Nível de consciência: mede o grau de alerta comportamental do paciente verificando se ele está em coma ou a gravidade. - O protocolo usado nessa parte é a escala de coma de Glasgow 15. de 11 13 Thaísgonzales* - Estado mental: análise de conteúdo da consciência que detalha o nível de compreensão e elaboração de tarefas complexas, como as relativas à linguagem e comunicação. - Nervos cranianos: verifica a integridade examinando a face do paciente, em busca de anormalidades ou assimetrias tanto em repouso quanto em movimento. - Coordenação e equilíbrio: para testar a coordenação, é comum que se peça ao paciente para tocar um dedo com o indicador e, em seguida, o nariz. Ele pode repetir esse movimento várias vezes, com os olhos abertos e fechados. - Teste de Romberg: a posição e equilíbrio são avaliados por meio do Teste de Romberg, no qual o paciente fica de pé, parado e com os pés juntos. - Marcha: o pac iente fará a lgumas atividades incluindo caminhar em linha reta com os olhos fechados, colocando um pé à frente do outro. Distúrbios na marcha podem indicar diversas doenças ou lesões, como Parkinson e danos ao cerebelo (área do cérebro que coordena o equilíbrio e movimentos voluntários). - Motricidade: a motricidade voluntária é medida, pedindo que o paciente realize movimentos em várias partes do corpo, contra a resistência do examinador ou da gravidade (teste de força) ou com sensibilização, mantendo os membros na mesma posição por alguns instantes. - Reflexos: são reações automáticas mediante alguns estímulos. - No exame da coluna são feitos os sinais: de Brudzinki (coluna cervical), se ao realizar este movimento, ocorrer a flexão involuntária das pernas e, em alguns casos, dor, pode significar que a pessoa tem mening i te , o que se deve à compressão nervosa causada pela doença. - No sinal de Kerning para a coluna lombar, se no movimento a perna que é esticada para cima ocorrer a flexão involuntária da cabeça ou a pessoa sentir dor ou limitações para executar este movimento, pode significar que o paciente tem meningite. de 12 13 Thaísgonzales* - Teste de sensibilidade: serve para verificar a capacidade do tato em algumas regiões da pele, a fim de investigar sintomas como formigamento. AGRADECIMENTOS Professora, só tenho a agradecer por esse semestre, nossas aulas foram excelentes, dinâmicas e muito didáticas. Obrigada por além da fisiologia nos ensinar a ver como a vida é preciosa, como ser uma pessoa mais grata pelo dom da vida que Deus nos deu. Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.. 2 Timóteo 3,16-17 Thaís Souza Gonzales. Porto Velho, 2021. de 13 13
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