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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Escola Politécnica Unisinos – São Leopoldo Dinâmica das Rotações – 2020/01 TESTE 2 DO GRAU A Professor Diefferson Rubeni GABARITO P1. a) O impulso da força é igual à área sob o gráfico força versus tempo. Assim � = �ΔC = ( 2,5×103 N ) ( 16×10−3 s−15×10−3 s ) = 2,5 N b) Definimos o eixo horizontal como postivo da esquerda para a direita. Como a caixa se movimenta inicial- mente para a direita e a força age da esquerda para a direita, os vetores velocidade inicial e velocidade final apontam para o mesmo sentido. Assim, � = Δ ? = <E 5 −<E8⇒ E 5 = � +<E8 < = 2,5 N+ (2 kg) (5 m/s) 2 kg = 6,25 m/s P2. a) Vamos fixar nosso referencial na margem. Suponha que o movimento da lula é totalmente horizontal. Uma vez que ignoramos quaisquer forças horizontais que atuam sobre a lula, seu momento linear deve ser conser- vado nessa direção. Na situação inicial, a lula está em repouso. Portanto, seu momento linear inicial é nulo. Na situação final, a lula expele uma quantidade <0 de água com uma velocidade E0. A lula, com massa <; , se movimenta com velocidade E; na direção oposta. Assim sendo, %8 = % 5 ⇒ 0 = <0E0 +<; (−E;) ⇒ E0 = <;E; <0 = (4,75 kg) (2,5 m/s) 1,75 kg = 6,79 m/s b) Na situação final, a energia cinética total é a soma da energia cinética da lula e da água expelida: = ; + 0 = 1 2 <;E 2 ; + 1 2 <0E 2 0 = 1 2 (4,75 kg) (2,5 m/s)2 + 1 2 (1,75 kg) (6,79 m/s)2 = 55,18 J P3. Vamos considerar a origem do referencial fixo na Terra. Imediatamente antes do impacto, a sonda possui veloci- dade E(−) e o cometa possui velocidade E�−) , ambos em relação à Terra. Imediatamente depois do impacto, a sonda fica espatifada sobre a superfície do cometa e ambos se deslocam com velocidade +) em relação à Terra. Ignorando qualquer força externa que age sobre o sistema sonda + cometa, o momento linear total do sistema deve ser conservado. Assim: %8 = % 5 ⇒ <�E�−) +<(E(−) = (<� +<()+) ⇒+) = <�E�−) +<(E(−) <� +<( A variação da velocidade do cometa é a diferença entre a velocidade depois do impacto (+) e a velocidade antes do impacto (E� ): ΔE�−) =+) − E�−) = <�E�−) +<(E(−) <� +<( − E�−) = <�E�−) +<(E(−) − E�−) (<� +<() <� +<( = <( (E(−) − E�−) ) <� +<( 1 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Escola Politécnica Unisinos – São Leopoldo Dinâmica das Rotações – 2020/01 A diferença entre a velocidade da sonda e a velocidade do cometa (em relação à Terra) é igual à velocidade relativa entre a sonda e o cometa: E(−) − E�−) = E(−� . Assim, ΔE�−) = <(E(−� <� +<( = 372 kg (37000 km/h) 372 kg+1×1015 kg = 1,3764×10−8 km/h P4. a) A serra apresenta movimento com desaceleração constante. Portanto, sua velocidade angular é l = l0 +UC (1) Para determinar a aceleração angular da serra, vamos utilizar a equação para o deslocamento angular como função do tempo: \ = \0 +l0C + 1 2 UC2⇒ \ − \0 = l0C + 1 2 UC2⇒ U = 2 (\ − \0) −l0C C2 A serra fica desligada por C = 30 s = 1/2 min e, nesse intervalo, têm um deslocamento de 200 rotações. Como a velocidade angular inicial é l0 = 500 rpm, temos U = 2 200 rot− (500 rot/min) (1/2 min) (1/2 min)2 = −400 rot/min2 (2) Substituindo o resultado (2) na equação (1), l = 500 rot/min+ (−400 rot/min2) (1/2 min) = 300 rot/min = 5 rot/s b) Na ausência de energia, a velocidade angular final da serra é nula. A partir da equação 7: C = l−l0 U = 0−500 rot/min −400 rot/min2 = 1,25 min = 75 s Durante este tempo, o deslocamento angular é Δ\ = l0C + 1 2 UC2 = (500 rot/min) (1,25 min) + 1 2 ( −400 rot/min2 ) (1,25 min)2 = 312,5 rot P5. a) Supondo que o cabo não escorrega no cilindro, a velocidade do cabo coincide com a velocidade tangencial do cilindro no ponto de contato entre ambos: E = 'l⇒ ' = E l = 2 cms 7,5 rotmin = 2 cms 7,5 2crad60 s = 2,55 cm Portanto, � = 2' = 5,01 cm b) Pela mesma razão, a aceleração do cabo coincide com a aceleração tangencial do cilindro no ponto de contato entre o cabo e o cilindro: 0 = 'U⇒ U = 0 ' = 0,4 m/s2 0,0255 m = 15,69 rad/s2 P6. A velocidade linear E da correia que liga as rodas dentadas coincide com a velocidade tangencial na borda de cada roda dentada (E = 'l): E = E�) = E��⇒ '�)l�) = '��l��⇒ '�) = '��l�� l�) (3) 2 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Escola Politécnica Unisinos – São Leopoldo Dinâmica das Rotações – 2020/01 onde “�)” significa “dentada traseira” e “��” significa “” dentada dianteira”. Se a velocidade tangencial da roda traseira é E) = 5,0 m/s, sua velocidade angular é E) = ')l) ⇒ l) = E) ') = 5,0 m/s 0,33 m = 15,15 rad/s Uma vez que a roda dentada traseira está fixa à roda, a velocidade angular da roda dentada coincide com a velocidade angular da roda. Assim l�) = l) = 15,15 rad/s (4) Além disso, a velocidade angular da roda dentada dianteira é l�� = 0,6 rot/s = 3,77 rad/s (5) Substituindo os resultados (5) e (4) na equação (3), obtemos '�) = (0,12 m) (3,77 rad/s) 15,15 rad/s = 0,0299 m P7. O momento de inércia total é a soma entre o momento de inércia do aro cirular da roda de raio ' e os momentos de inércia de cada um dos seus 8 raios. Tratando o aro da roda como um anel cilíndrico de massa " e raio ', seu momento de inércia é �aro ="'2 em relação a um eixo de rotação pelo centro. Cada raio pode ser considerado como uma barra delgada de massa < e comprimento ' que gira em relação a um eixo que passa por sua extremidade, cujo momento de inércia é �raio = 13<' 2. Portanto, � = �aro +8�raio = "'2 +8 ( 1 3 <'2 ) = (1,4 kg) (0,3 m)2 + 8 3 (0,28 kg) (0,3 m)2 = 0,1932 kg.m2 P8. a) O momento de inércia total é a soma dos momentos de inércia de cada disco: �� = ��1 + ��2 = 1 2 "1' 2 1 + 1 2 "2' 2 2 = 1 2 [ (0,8 kg) (0,025 m)2 + (1,6 kg) (0,05 m)2 ] = 0,00225 kg.m2 b) Uma vez que não há deformação do fio nem deslizamento entre o fio e o disco, nenhuma energia é dissipada. Portanto, a energia mecânica total do sistema é conservada. Vamos colocar a origem do referencial no solo. Ao liberar o bloco de massa < da altura ℎ, o sistema está em repouso. Portanto, a energia cinética inicial do sistema é nula ( 8 = 0). A energia potencial inicial é igual à soma da energia potencial gravitacional do bloco (= <6ℎ) e a energia potencial gravitacional dos discos (= "6�), onde � é a altura do centro de massa do sistema de discos. Assim, �mec,8 = <6ℎ+"6� Ao atingir o solo, a energia pontencial gravitacional do sistema é "6� (pois os discos não mudam de posição). A energia cinética do sistema, por outro lado, é a soma entre a energia cinética de translação do bloco ( = 12<E 2 ) e a energia cinética rotacional dos discos ( = 12 ��l 2 ) . Logo, �mec, 5 = "6� + 1 2 <E2 + 1 2 ��l 2 Segundo a lei de conservação da energia mecânica, �mec,8 = �mec, 5 ⇒ <6ℎ+���"6� =���"6� + 1 2 <E2 + 1 2 ��l 2 3 UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS Escola Politécnica Unisinos – São Leopoldo Dinâmica das Rotações – 2020/01 Supondo que o fio não deforma e desliza no ponto de contato com o disco de raio '1, a velocidade linear E e a velocidade angular l estão relacionadas pela equação E = '1l⇒ l = E/'1. Assim, <6ℎ = 1 2 <E2 + 1 2 �� ( E '1 )2 = E2 2 ( < + �� '21 ) ⇒ E = √√ 2<6ℎ < + �� '21 (6) Substituindo os valores na Equação 6, finalmente obtemos E = √√√√√√2 (1,5 kg) (9,8 m/s2) (2 m) 1,5 kg+ 0,00225 kg.m 2 (0,025 m)2 = 3,4 m/s c) Se o fio é enrolado no disco de raio '2, a velocidade do bloco é dada pela Equação 6: E = √√ 2<6ℎ < + �� '22 = √√√√√√2 (1,5 kg) (9,8 m/s2) (2 m) 1,5 kg+ 0,00225 kg.m 2 (0,05 m)2 = 4,95 m/s Portanto, o bloco chegará com velocidade maior. P9. O momento de inércia da placa de massa " e dimensões 0 e 1, em relação a um eixo perpendicular ao plano da placa que passa pelo seu centro de massa, é �CM = 1 12" ( 02 + 12 ) . Considere um eixo paralelo a esse, passando pelo vértice da placa, como ilustrado na figura. O teorema dos eixos paralelos nos informa que o momento de inércia em relação a esse eixo é � = �CM +"32, onde 3 é a distância entre o eixo pelocentro de massa e o eixo pelo vértice da placa. Essa distância é encontrada pelo teorema de Pitágoras: 32 = ( 0 2 )2 + ( 1 2 )2 Portanto, � = 1 12 " ( 02 + 12 ) +" [( 0 2 )2 + ( 1 2 )2] = 1 12 "02 + 1 12 "12 + 1 4 "02 + 1 4 "12 = 1 3 " ( 02 + 12 ) 4
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