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Introdução ao Direito Público e Privado

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Prévia do material em texto

MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem
	Acadêmico: KARINI DO NASCIMENTO MELO
	R.A. 21185198-5
	Curso: Gestão em Segurança Privada
	 Disciplina: Introdução ao Direito Público e Privado
	Valor da atividade: 3,5
	Prazo: 08/07 23:59
Instruções para Realização da Atividade
1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;
2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho de ambos sofrerá decréscimo de nota;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador, renomeie e envie em forma de anexo;
5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado; 
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da ABNT;
7. No ambiente virtual da disciplina você encontrará orientações importantes para elaboração desta atividade. Confira!
8. Critérios de avaliação: Utilização do template; Atendimento ao Tema; Constituição dos argumentos e organização das Ideias e atendimento às normas ABNT.
9. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da disciplina.
Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.
Bons estudos!
IMPORTANTE:
- Realize uma Leitura da Unidade II do Livro da Disciplina.
- Realize pesquisas complementares sobre os assuntos requisitados para esta atividade.
- Assista ao Vídeo de Orientações gravado pela professora e que estão postados no FÓRUM e na SALA DO CAFÉ.
- Mais importante que o número de linhas é a qualidade da sua resposta, portanto, certifique-se de que está atendendo exatamente e por completo ao que está sendo solicitado no comando de cada etapa.
​- Leia as questões com muita atenção para entender o que é solicitado e facilitar na resolução.
- Ao finalizar a atividade, envie o arquivo FORMULÁRIO PADRÃO preenchido corretamente no campo indicado dentro do ambiente da atividade MAPA (não serão aceitos arquivos fora da data de realização da atividade).​
CUIDADO PARA NÃO INSERIR O ARQUIVO ERRADO. DIANTE DISSO, ANTES DE FINALIZAR A ATIVIDADE, CONFIRA O ARQUIVO INSERIDO.
No campo da Gestão de Segurança Privada é necessário que o profissional tenha, além da formação específica, a noção de direito e responsabilidade civil para que possa evitar, em razão da ocorrência de determinados danos em condomínios, a futura condenação ao pagamento de indenizações. Neste cenário, é possível imaginar uma futura responsabilização, pessoal ou empresarial, pela inexistência de determinadas cautelas? A falta do estudo adequado, especialmente da responsabilidade civil pode gerar situações que você não saberá como resolver? Ou ainda, pode gerar situações em que você poderá conhecer os meios de prevenção de determinados danos ou responsabilização?
O conhecimento sobre o Direito para o Gestor de Segurança Privada é um ponto estratégico para o seu planejamento e organização, especialmente no campo da responsabilidade civil, tendo em vista que, não raro, pela falta de cautelas adequadas ou mesmo pelo desconhecimento acerca dessa possibilidade de responsabilização, o profissional deixa de agir da forma como esperado, experimentando, em consequência, prejuízos de ordem financeira.
Você já percebeu em diversas situações como a falta de conhecimento jurídico trouxe consequências impactantes para sua vida profissional ou de pessoas conhecidas? Já notou em impactos importantes para a sua vida profissional? Observou que precisamos conhecer o Direito para saber aplicar?
 Vejamos a notícia abaixo:
Empresa de vigilância deve indenizar vítima de furto em condomínio, diz 3ª Turma do STJ
Por ter falhado na prestação de serviço, a empresa responsável pela segurança de um condomínio terá indenizar uma moradora que teve dinheiro e joias de valor sentimental furtados de seu apartamento. A decisão é da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. A indenização cobre os danos morais, no valor de R$ 50 mil, e os danos materiais correspondentes ao valor das peças furtadas.
O crime aconteceu em julho de 2002, quando dois homens entraram no condomínio se passando por um corretor e um cliente que queriam ver um imóvel à venda. Na ocasião, os dois entraram no apartamento da vítima e furtaram 70 joias de família, além de US$ 11 mil.
Segundo a vítima, os funcionários da empresa de segurança falharam ao não exigir identificação dos visitantes e não verificar se havia prévia autorização de entrada concedida por algum dos condôminos. Além disso, a empresa teria sido negligente ao não ativar o circuito interno de TV, o que impediu o reconhecimento posterior dos criminosos. A vítima afirmou que precisou recorrer a tratamento psicológico para superar a perda das joias de família.
De acordo com os autos, a empresa admitiu que o circuito interno de TV nunca havia funcionado. No entanto, alegou que não foi provada a existência dos bens furtados e que a vítima teria contribuído para a ocorrência do crime, ao mandar destrancar a porta corta-fogo de seu andar, facilitando a entrada dos assaltantes por meio da escada de serviços.
A empresa argumentou que a decisão de destrancar a porta romperia com o nexo causal e configuraria culpa concorrente. Dessa forma, pediu a redução da indenização pela metade, por considerar exorbitante o valor de R$ 50 mil.
Segundo o relator do processo, ministro Villas Bôas Cueva, a sentença e o acórdão não reconheceram a existência de culpa concorrente e, portanto, a vítima deve receber a indenização integral. De acordo com o ministro, ficou demonstrado no processo que “o acesso dos assaltantes ao condomínio se deu a partir do comportamento negligente do preposto da empresa recorrente” e que não estava em funcionamento o circuito TV, cuja manutenção competia à firma — “o que torna inequívoca a ocorrência não apenas de uma, mas de duas graves falhas no serviço de segurança prestado”.
Quanto à dúvida sobre a existência das joias, o relator afirmou que os autos demonstram a apresentação de provas suficientes de que elas existiam, eram de propriedade da vítima e haviam sido furtadas, faltando apenas definir seu valor, o que será resolvido em fase de liquidação. Em relação ao pedido para reduzir a indenização pela metade, o ministro esclareceu que não cabe o reexame, pelo STJ, do valor a ser pago. “O Superior Tribunal de Justiça, afastando a incidência da Súmula 7, tem reexaminado o montante fixado pelas instâncias ordinárias apenas quando irrisório ou abusivo, circunstâncias inexistentes no presente caso”.
FONTE: CONJUR. Empresa de vigilância deve indenizar vítima de furto em condomínio, diz 3ª Turma do STJ. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2018-fev-11/empresa-vigilancia-indenizar-vitima-furto-condominio>. Acesso em: 27 de mai. de 2022.
O nosso livro didático, as aulas, os materiais extras e projetos de ensino, bem como o texto acimada, poderão auxiliar na realização dessa atividade.
Com base no texto acima, pode-se observar a possibilidade de que o setor de segurança privada responda, judicialmente, por danos causados a moradores de condomínios, inclusive com a imputação de indenização por danos morais. Dessa forma a atividade MAPA consiste em você, como um Gestor de Segurança Privada, considerando o texto acima e o estudado na disciplina, discorrer acerca das respostas das questões abaixo:
a) Explique quantas e quais são as hipóteses de responsabilidade civil disciplinadas no Código Civil Brasileiro e a diferença principal existente.
São quatro: Caso furtuito e força maior, Culpa Exclusiva da vítima, Fato de terceiro e Clausula de não indenizar (contratos). A conduta do agente até pode causar um dano, mas o nexo de causalidade dessa conduta com o resultado será afastado diante da ocorrência de uma excludente.
b) Qual a espécie de responsabilização aplicada nos contratos de segurança privada? Aponte a fundamentação legal para a sua resposta.
Aquele que descumpre sua parte na relação obrigacional,em princípio, será compelido a indenizar o outro pelos prejuízos sofridos em virtude do inadimplemento, como se extrai dos arts. 186, 187 e 927 do Código Civil. Essa espécie de responsabilidade, decorrente da conduta comissiva ou omissiva de um dos contratantes, baseia-se, usualmente, na culpa; cuida-se, portanto, de responsabilidade subjetiva. Em uma relação contratual, presume-se a culpa daquele que descumpre, de forma que cabe ao devedor comprovar a ocorrência de caso fortuito ou de força maior. Ausente a culpa, inexistirá obrigação de indenizar, exceto houver dispositivo contratual que obrigue o contratante inadimplente a indenizar danos decorrentes de caso fortuito e força maior.
c) Quais as falhas que ficam evidenciadas no julgado objeto de estudo? Diante da situação explicitada na notícia e com base ainda no que foi estudado até aqui, quais as providências e medidas que você, enquanto profissional, deve tomar para evitar futura responsabilização em contextos similares?
As falhas evidenciadas podemos citar a não identificação dos indivíduos que vieram a adentrar o condomínio, e a não verificação de autorização previa por parte de algum dos condôminos para entrada dos visitantes e as falhas e falta de funcionamento dos equipamentos de monitoramento interno do prédio, que fazem parte das obrigações da empresa de segurança prestadora de serviço, mantê-los em pleno funcionamento. Sem dúvidas as principais medidas a serem adotadas neste contexto seria, manter o funcionamento e manutenção do sistema de monitoramento interno em dia, ou seja sempre atualizado e em pleno funcionamento, em relação a atuação dos seguranças, os quais tem por dever verificar a identidade dos visitantes do condomínio, promover sessões de treinamento avançado de análise de linguagem corporal e comportamental.
Referências 
GUEDES PINTO. Veículo de comunicação. Guedes Pinto Advogados. A Responsabilidade Civil das Empresas de Segurança Privada. 01 abr. 2019. Disponível em<https://guedespinto.adv.br/responsabilidade-civil-empresas-de-seguranca-privada/> Acesso em 07 jul. 2022.
PEREIRA, Marcos Vinicius Mariot. Veículo de comunicação. JUSBRASIL. Responsabilidade Civil: Resumo Doutrinário e principais apontamentos. 27 jan. 2022. Disponível em <https://marcusmariot.jusbrasil.com.br/artigos/405788006/responsabilidade-civil-resumo-doutrinario-e-principais-apontamentos> Acesso em 07 jul. 2022.

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