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Anestésicos Gerais Estado reversível de depressão do SNC, causando perda da percepção e de resposta a estímulos. Sedação e diminuição da ansiedade; Relaxamento da musculatura esquelética; Perda da consciência e amnésia; Supressão do reflexos indesejados; Analgesia. Nenhum fármaco sozinho provoca os efeitos anestésicos desejados. BZP: diminuição da ansiedade. Ex.: midazolam e diazepam. Bloqueadores H2: prevenção da secreção gástrica. Ex.: famotidina e ranitidina. Anti-histamínicos: evitar reações alérgicas. Ex.: difenidramina. Antieméticos: prevenir náuseas. Ex.: ondansetrona. AINEs ou opioides: analgésicos. Ex.: paracetamol, celecoxibe ou fentanila. Anticolinérgicos: prevenir bradicardia e secreção de líquidos no trato respiratório. Ex.: glicopirrolato. Bloqueadores neuromusculares: facilitar a intubação e o relaxamento. Ex.: cisatrocúrio, pancurônio, rocurônio, succinilcolina e vecurônio. S. Cardiovascular: suprimem a função cardiovascular em graus variados. Hipotensão e lesão isquêmica. S. Respiratório: podem deprimir a respiração. Hipoventilação. Fígado e Rins: distribuição de longo prazo. Depuração dos fármacos. S. Nervoso: distúrbios neurológicos influenciam a seleção do anestésico. Epilepsia. Gestação: organogênese fetal. Hipotonia temporária e alteração da termorregulação do RN. Indução: tempo desde a administração de um anestésico potente até a instalação de anestesia efetiva. Manutenção: assegura a anestesia sustentada. Recuperação: tempo desde a interrupção do anestésico até o retorno da consciência e dos reflexos protetores. Quatro estágios sequenciais caracterizados por depressão crescente do SNC, na medida em que o anestésico acumula no cérebro. 1. Analgesia: perda da sensação de dor, sonolência, amnésia e a redução da percepção de dor. 2. Excitação: delírio e possivelmente um comportamento combativo, irregularidade na pressão arterial e na respiração. 3. Anestesia cirúrgica: perda gradual do tônus muscular e dos reflexos conforme o SNC vai sendo deprimido, respiração regular e relaxamento do músculo esquelético. 4. Paralisia bulbar: grave depressão da respiração e dos centros vasomotores. Gases inalatórios são usados basicamente para a manutenção da anestesia após a administração de um fármaco por via IV. Provável mecanismo de ação: o Sem anestésico: a ligação do GABA causa abertura do canal de íons cloreto, levando à hiperpolarização da célula. o Na presença de anestésico: a ligação GABA é aumentada pelo anestésico inalatório, resultando em maior entrada de íons cloreto que hiperpolariza a célula tornando mais difícil a despolarização e, assim, reduzindo a excitabilidade neural. Anestésicos Gerais e Locais Pré-Anestesia Escolha dos Anestésicos Anestesia Estágios da Anestesia Anestésicos Inalatórios Promovem indução rápida = tempo de circulação braço-cérebro; A anestesia IV pode ser mantida com um fármaco inalatório; Podem ser usados como agentes únicos = procedimentos curtos; Administrados como infusão para manter a anestesia durante procedimentos longos; Em dosagens baixas, podem ser usados para sedação. Propofol: hipnoticossedativo usado na indução ou manutenção da ansiedade, não produz analgesia, a indução é sua e ocorre de 30 a 40s após injeção, pouco solúvel em água, é fornecido como uma emulsão. Barbitúricos: precisam de administração suplementar de analgésicos durante a anestesia, pouco efeito sobre o sistema cardiovascular, mas efeitos consideráveis sobre o sistema respiratório – asmáticos. Ex.: tiopental e metoexital. BZP: sedativo, amnésia enquanto causam sedação. Ex.: midazolam. Opioides: analgésicos, usado combinado com outros anestésicos. Ex.: fentanila e sufentanila. Etomidato: analgésicos. Ex.: paracetamol, celecoxibe ou fentanila. Anticolinérgico: prevenir bradicardia e secreção de líquidos no trato respiratório. Ex.: glicopirrolato. Anestésicos Locais Os anestésicos locais bloqueiam a condução dos impulsos sensoriais e, em concentrações mais altas, os impulsos motores da periferia ao SNC. Vias de administração: via tópica, infiltração, bloqueio de nervo periférico e bloqueio neuraxial (espinal, epidural ou caudal). Estrutura: grupo lipofílico unido por uma ligação amida ou éster a uma cadeia de carbono que, por sua vez, se une a um grupo hidrofílico. Anestésicos locais mais usados: bupivacaína, lidocaína mepicavaína, procaína, ropivacaína e tetracaína. Anestésicos Intravenosos
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