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Aula 16 Anestésicos Gerais e Locais

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Anestésicos Gerais 
Estado reversível de depressão do SNC, 
causando perda da percepção e de resposta a 
estímulos. 
 Sedação e diminuição da ansiedade; 
 Relaxamento da musculatura esquelética; 
 Perda da consciência e amnésia; 
 Supressão do reflexos indesejados; 
 Analgesia. 
 
 Nenhum fármaco sozinho provoca os 
efeitos anestésicos desejados. 
 BZP: diminuição da ansiedade. Ex.: 
midazolam e diazepam. 
 Bloqueadores H2: prevenção da secreção 
gástrica. Ex.: famotidina e ranitidina. 
 Anti-histamínicos: evitar reações 
alérgicas. Ex.: difenidramina. 
 Antieméticos: prevenir náuseas. Ex.: 
ondansetrona. 
 AINEs ou opioides: analgésicos. Ex.: 
paracetamol, celecoxibe ou fentanila. 
 Anticolinérgicos: prevenir bradicardia e 
secreção de líquidos no trato respiratório. Ex.: 
glicopirrolato. 
 Bloqueadores neuromusculares: facilitar 
a intubação e o relaxamento. Ex.: cisatrocúrio, 
pancurônio, rocurônio, succinilcolina e vecurônio. 
 
 S. Cardiovascular: suprimem a função 
cardiovascular em graus variados. Hipotensão e 
lesão isquêmica. 
 S. Respiratório: podem deprimir a 
respiração. Hipoventilação. 
 Fígado e Rins: distribuição de longo 
prazo. Depuração dos fármacos. 
 S. Nervoso: distúrbios neurológicos 
influenciam a seleção do anestésico. Epilepsia. 
 Gestação: organogênese fetal. Hipotonia 
temporária e alteração da termorregulação do 
RN. 
 
 Indução: tempo desde a administração de 
um anestésico potente até a instalação de 
anestesia efetiva. 
 Manutenção: assegura a anestesia 
sustentada. 
 Recuperação: tempo desde a interrupção 
do anestésico até o retorno da consciência e dos 
reflexos protetores. 
 
 Quatro estágios sequenciais 
caracterizados por depressão crescente do 
SNC, na medida em que o anestésico acumula no 
cérebro. 
1. Analgesia: perda da sensação de dor, 
sonolência, amnésia e a redução da percepção de 
dor. 
2. Excitação: delírio e possivelmente um 
comportamento combativo, irregularidade na 
pressão arterial e na respiração. 
3. Anestesia cirúrgica: perda gradual do 
tônus muscular e dos reflexos conforme o SNC 
vai sendo deprimido, respiração regular e 
relaxamento do músculo esquelético. 
4. Paralisia bulbar: grave depressão da 
respiração e dos centros vasomotores. 
 
 Gases inalatórios são usados basicamente 
para a manutenção da anestesia após a 
administração de um fármaco por via IV. 
 
 Provável mecanismo de ação: 
o Sem anestésico: a ligação do GABA 
causa abertura do canal de íons 
cloreto, levando à hiperpolarização da 
célula. 
o Na presença de anestésico: a ligação 
GABA é aumentada pelo anestésico 
inalatório, resultando em maior 
entrada de íons cloreto que 
hiperpolariza a célula tornando mais 
difícil a despolarização e, assim, 
reduzindo a excitabilidade neural. 
Anestésicos Gerais e Locais 
Pré-Anestesia 
Escolha dos Anestésicos 
Anestesia 
Estágios da Anestesia 
Anestésicos Inalatórios 
 
 
 Promovem indução rápida = tempo de 
circulação braço-cérebro; 
 A anestesia IV pode ser mantida com um 
fármaco inalatório; 
 Podem ser usados como agentes únicos = 
procedimentos curtos; 
 Administrados como infusão para manter 
a anestesia durante procedimentos longos; 
 Em dosagens baixas, podem ser usados 
para sedação. 
 Propofol: hipnoticossedativo usado na 
indução ou manutenção da ansiedade, não produz 
analgesia, a indução é sua e ocorre de 30 a 40s 
após injeção, pouco solúvel em água, é fornecido 
como uma emulsão. 
 Barbitúricos: precisam de administração 
suplementar de analgésicos durante a anestesia, 
pouco efeito sobre o sistema cardiovascular, 
mas efeitos consideráveis sobre o sistema 
respiratório – asmáticos. Ex.: tiopental e 
metoexital. 
 BZP: sedativo, amnésia enquanto causam 
sedação. Ex.: midazolam. 
 Opioides: analgésicos, usado combinado 
com outros anestésicos. Ex.: fentanila e 
sufentanila. 
 Etomidato: analgésicos. Ex.: paracetamol, 
celecoxibe ou fentanila. 
 Anticolinérgico: prevenir bradicardia e 
secreção de líquidos no trato respiratório. Ex.: 
glicopirrolato. 
 
Anestésicos Locais 
 Os anestésicos locais bloqueiam a 
condução dos impulsos sensoriais e, em 
concentrações mais altas, os impulsos motores 
da periferia ao SNC. 
 Vias de administração: via tópica, 
infiltração, bloqueio de nervo periférico e 
bloqueio neuraxial (espinal, epidural ou caudal). 
 Estrutura: grupo lipofílico unido por uma 
ligação amida ou éster a uma cadeia de carbono 
que, por sua vez, se une a um grupo hidrofílico. 
 Anestésicos locais mais usados: 
bupivacaína, lidocaína mepicavaína, procaína, 
ropivacaína e tetracaína. 
 
Anestésicos Intravenosos

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