TCC PROJETO - COMUNIDADES QUILOMBOLAS NO BRASIL

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CENTRO UNIVERISTÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
IDENTIFICAÇÃO:
IDELFRAN DE SOUSA PEREIRA
RU: 1393654
TCC - PROJETO
NOVA IORQUE
2019
CENTRO UNIVERISTARIO INTERNACIONAL UNINTER
TCC- Projeto, UTA Formação de Professor De História, apresentado ao curso de Licenciatura em História do Centro Universitário Internacional UNINTER
NOVA IORQUE
2019
SUMÁRIO
1. TEMA___________________________________________________4
1.1. DELIMITAÇÃO DO TEMA______________________________ 4
2. PROBLEMATIZAÇÃO ______________________________________4
3. JUSTIFICATICA ___________________________________________4
4. OBJETIVOS_______________________________________________4
4.1. OBJETIVOS GERAIS _________________________________4
4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS____________________________5
5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA _______________________________5
6. METODOLOGIA ___________________________________________7
7. REFERÊNCIA _____________________________________________7
	Comment by Usuário do Windows: Ótimo tema!!!
1 TEMA
Comunidades Quilombolas no Brasil
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Uma abordagem sobre a sua história e trajetória. 
2 PROBLEMATIZAÇÃO
Como e quando surgiram as comunidades quilombolas no Brasil, e qual a sua trajetória e aspectos relevantes ao longo da história? 
3 JUSTIFICATIVA
O presente trabalho se justifica pelo falo de o estudo da temática ser de fundamental importância por se tratar de um movimento que contribuiu com a luta de direitos humanos, é uma marca do movimento social negro.
A luta contra a escravidão está presente na História brasileira desde o início da colonização portuguesa, antes e depois da abolição o território brasileiro esteve marcado pela presença de comunidades negras. 
Dessa forma esta pesquisa tem por objetivo colaborar com aspectos que levem ao entendimento do surgimento dos movimentos quilombolas no Brasil e de sua importância na construção da história de nosso país. 
4 OBJETIVOS	Comment by Usuário do Windows: Estão bons!!!
4.1 OBJETIVO GERAL
Fazer uma Análise de revisão bibliográfica acerca da construção e evolução das comunidades quilombolas bem como sua importância na história e cultura do Brasil.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Discutir acerca da construção e evolução das comunidades quilombolas
· Analisar os conceitos de Quilombo
· Teorizar os principais aspectos das comunidades quilombolas
5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A escravidão no Brasil começou no século XVI, os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta pratica. Os colonos partiram para suas colônias na África e trouxeram os negros para trabalharem nos engenhos de açúcar. Já nas primeiras décadas, do século XIX, o café passou a se constituir o principal produto de exportação. “A força de trabalho escravo é deslocada para esta atividade, diminuindo, a produção do açúcar”. (PINSKY, 1993. p.21-22) 
Para se compreender quem são essas populações e quais são suas reivindicações junto ao Estado, é preciso que se discuta como se deu o processo de formulação da concepção de quilombo, perpassando àquele oriundo dos tempos coloniais – que contribuiu para constituição do imaginário social sobre a definição dessas populações – ao que vem sendo utilizado nos textos normativos vigentes, o qual está pautado em uma constante tentativa de ressemantização do termo afim de que se consiga expressar a multiplicidade de modos de ser e de resistir que constituem as comunidades quilombolas contemporâneas (SILVA; CARNEIRO, 2016b).
Durante séculos o Brasil utilizou a mão de obra escrava, escravos esses que eram colocados em condições desumanas sofrendo de mão de maus tratos. Devido a isso muitos deles se rebelavam de diferentes formas. As diferentes formas de resistência resultavam das brutalidades a que estavam submetidos, as quais foram muito bem expressas por Clóvis Moura (1987). 
Devido a repressões de formas violentas e agressões a que os escravos eram submetidos muitos deles se refugiavam nas matas para viverem em grupo e resgatarem a sua cultura. Essas fugas eram na verdade uma forma de negação à sociedade que os oprimia. Segundo Edson Carneiro eles tinham como objetivo reproduzir a cultura de sua terra natal, tratava-se de uma forma de restauração de seus antigos valores. Assim começaram a surgir os quilombos. (CARNEIRO 1998) 
Nas comunidades quilombolas não viviam apenas escravos fugitivos, la viviam também indígenas, brancos, mestiços que se organizavam coletivamente para sobreviver da agricultura, pecuária, caça e da caça entre outros meios. Eram pessoas que como uma forma de negação ao sistema existente no Brasil se aliava como forma de protesto. (Reis; Silva,1996) 
No período da instauração dos quilombos existiam várias unidades, pois não havia uma homogeneidade e variavam de todas as formas. Devido a essas variações, cada quilombo possuía suas particularidades conforme afirma Santos Silva: 
Se, do ponto de vista étnico, a experiência quilombola no Brasil comportou africanos de diferentes regiões, negros aqui nascidos, índios e, em alguns casos, brancos, é evidente que esta composição racial teria que repercutir nas formas de organização, na cultura e nas estratégias de ocupação do território engendradas por estes grupos. Às novas condições de composição racial, combinaram-se outras variáveis envolvendo o momento de se empreender as ações e as forças políticas e militares contrárias. Isso quer dizer que cada quilombo tem uma experiência particular de formação, em que os mencionados fatores, e outros, foram com certeza avaliada pelos que desejavam se aquilombar (SANTOS SILVA, 2000, p. 11).
As comunidades quilombolas no Brasil, atualmente, são múltiplas e variadas e se encontram distribuídas em todo o território nacional. Há comunidades que se localizam no campo e outras na cidade, e se constituem por meio de fortes laços de parentesco e herança familiar. Os quilombos, desde Palmares, no passado, até as comunidades quilombolas na atualidade, afirmam a luta pela a liberdade. Podem ser entendidos também como uma forma de instituição, que demonstra a rebeldia e a tenacidade do povo africano e afro descendente na luta contra opressão. Apesar da predominância de negros, os quilombos se constituem como espaço interétnicos habitados por indígenas e até por brancos em situação de extrema pobreza e exclusão. (Freitas, 1984)
6 METODOLOGIA
A presente pesquisa tem por abordagem metodológica uma pesquisa bibliográfica sobre o tema a partir de leituras de livros, periódicos e pesquisa em sites da internet. A pesquisa bibliográfica constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema. (Cervo, Bervian e da Silva 2007)
Pesquisa bibliográfica trata-se de uma revisão da literatura sobre as principais teorias que orientam sobre o tema discutido no trabalho científico. Essa revisão é o que chamamos de levantamento bibliográfico ou revisão bibliográfica que busca a resolução de um problema. Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o tema que foi pesquisado, (Boccato 2006)
A partir de um estudo e revisão da literatura, foi buscado resumir o conhecimento científico antes existente sobre o tema estudado através de uma avaliação síntese e entendimento do assunto.
7 REFERÊNCIAS
NASCIMENTO, Abdias. O Quilombismo. Petrópolis: Vozes, 1980.
PINSKY, Jaime. A Escravidão no Brasil. 12ª ed. São Paulo: Contexto, 1993.
MOURA, C. Quilombos: resistência ao escravismo. São Paulo, Editora Ática, 1987. 
______ Os quilombos e a rebelião negra. 8º Ed. São Paulo, Editora Brasiliense, 2009.
CERBEIRO. EDISON. O QUILOMBO dos PALMARES. 4° Ed. São Paulo : Editora Nacional,19998
BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, 2006
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo:Pearson Prentice Hall, 2007
Freitas, D. (1984). Palmares – A guerra dos escravos. Porto Alegre: Mercado Aberto
REIS, J. J.; GOMES, F. dos S. (Org.). Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
SILVA, A. E. F.; CARNEIRO, L. de O. Políticas públicas e território quilombola: O processo de regularização fundiária de Botafogo (Tabuleiro/MG). In: ENG, ENCONTRO NACIONAL DE GEÓGRAFOS, 18, 2016, São Luís-MA. Anais eletrônicos.... São Luís: AGB, 2016a. Disponível em: . Acesso em: 08 de fevereiro de 2017.
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