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Fluoretos: Fontes e Efeitos

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Fluoretos 1
🥤
Fluoretos
Flúor
É um componente natural, é o 13* elemento mais encontrado na crosta terrestre, 
pertence á família dos halogênios, é o mais eletronegativo e, a temperatura ambiente, o 
flúor é encontrado na forma de gás de cor amarelada. 
Flúor 
Elemento químico flúor, encontrado na 
naturera, geralmente associado a outros 
elementos.
Fluoreto
Flúor na sua forma iônica (F-), 
responsável pelo combate a cárie, ou 
seja, o flúor só previne a cárie na sua 
forma iônica.
Flúorapatita
Os íons de cálcio e fosfato estão presentes no esmalte na forma de Cristais de 
Hidroxiapatita (Ca10 (PO4)6 (OH)2), no entanto, os cristais, nos dentes, não se 
encontram na forma pura, uma vez que sofre a incorporação de outros íons 
durante a mineralização pré erruptiva, como por exemplo F- ou bicarbonato que 
podem substituir a hidroxila. O cristais na forma de flúorapatia apresenta menor 
solubilidade que a hidroxiapatita.
💡 Acreditava-se que o flúoreto incorporado a hidroxipatita durante a 
mineralização substituindo a hidroxila deixaria a estrutura mineral do 
dente menos solúvel quando exposto ao meio ácido, ou seja mais 
resistente ao processo de desmineralização, no entanto, esse efeito não 
é observado dessa forma, pois, apesar dessa incorporação, nunca haverá 
no dente uma flúorapatita pura, assim, a afirmação de que o flúoreto 
incorporado aumenta a resistência do dente à cárie não se justifica, 
embora ocorra uma redução significativa da progressão da cárie, 
mas isso se deve a outros mecanismos de ação do flúor e não pela 
incorporação do íons fluoretos à hidroxiapatita.
Fluoretos 2
💡 Resumo da ópera: O único agente importante no controle da cárie é o 
flúor na forma iônica, ou seja, o fluoreto livre no meio bucal. Assim, o 
fluoreto incorporado na estrutura dental durante o seu desenvolvimento 
(FS, flúor fortemente ligado) não tem efeito anticárie significativo.
Fontes de ingestão de fluoretos
Água fluoretada
Compões o flúor sistêmico, melhor fonte de exposição de flúor, crianças em 
regiões com flúor tendem a apresentar flurose leve sem comprometimento estético
Suplementos fluoretados
Foram criados para crianças residentes em áreas não fluoretadas, quando tiver 
que prescrever esse suplemento todas as fontes de exposição de flúor devem ser 
avaliadas, para que não hava uma sobrecarga de fluoreto e, logo, grande risco de 
fluorose.
Alimentos e bebidas infantis
O leite materno e o bolvino apresenta pouca exposição de flúor, o que não gera um 
grande o risco de fluorose, mas o uso de água aquecida na preparação de leite em 
pó aumenta os riscos de fluorose, uma vez que, ao aquecer a água, as 
concentrações de flúor aumentam, quanto se pensa em fórmulas infantis como fator de 
risco para a fluorose dentária, o grande fator de risco é a água utilizada para prepará-
las, uma vez que quando preparadas com água fluorotedas, elas podem fornecer 
uma concetração de fluoreto acima da dose.
💡 todas essas fontes são sistêmicas.
Dentifrícios fluoretados
Forma de uso tópico, a concentração de flúor no dentifrício depende da idade. 
Dentifrício é qualquer forma utilizada junto com a escova, como pasta, gel, pó (…). 
Durante a escovação, o dentifrício ajuda na desorganização do biofilme, o restante do 
biofilme que não foi retirado fica enriquecido com flúor do dentifrício, o que é um 
fator que favorece a remineralização. No entanto, o tempo que o dentifrício fica na 
Fluoretos 3
boca é pouco, para que o fluoreto tenha ação, assim, é necessário o uso contínuo e 
correto, a fim de que haja efeito.
Classificação
💡 Deve ter no mínimo 1000 ppm tanto pra dentção decídua como 
permanente.
Efeito anticárie do dentifrício fluoretado
No biofilme dental que não foi completamente desorganizado (biofilme 
remanecente), o fluoreto penetram na sua forma iônica e também pode ser ligado 
aos íons cálcio que estão dissolvidos nas superfícies das bactérias, ou ainda, pode 
se ligar a componentes da matriz extra celular.
Fluoretos 4
Tipo de fluoreto X abrasivo
A concetração de flúor deve estar na forma solúvel para reduzir a 
desmineralização e acelerar a remineralização, essa concentração de íons 
solúvel depende da compatibilidade entre o tipo de fluoreto e o tipo de abrasivo 
utilizado nos dentifrícios. Os abrasivos mais disponíveis nos dentifrícios são o 
carbonato de cácio (CaCO3) e a sílica e os tipos de fluoreto os NaF e MFP.
Nas formulações de dentifrícios, o fluoreto de sódio (NaF), o fluoreto está na forma 
de F-, ou seja está solúvel, assim,os abrasivos não pode conter Ca, pois os Ca se 
ligam ao F- se tornando insolúvel, logo, o NaF é utilizado com o sílica. Já o MFP 
(monoflúorfosfato de sódio) pode ser usado com o carbonato de cálcio, já que o 
flúor está ligado covalentemente ao fosfato, ele não reaje imediatamente com o 
cálcio do dentifrício, logo, o MFP pode ser usado com ambos abrasivos.
Metabolismo dos fluoretos
Fluoretos 5
O fluoreto é absorvido pelo trato gastrointestinal, em cerca de 20 à 60 segundo já 
atinge o pico de concentração plasmática, o que não absorvido é excretado 
principalmente na urina e nas feses. O fluoreto absorvido é distribuido para os tecidos 
moles e os tecidos duros, sendo que 99% vai para os tecidos duros.
Absorção dos fluoretos
Cerca de 25% dos fluoretos, no estômago, são absorvidos na forma de HF (ácido 
fluorídrico), dessa forma, ele atravessa a membrana em resposta a um gradiente de 
concentração, indo do meio ácido para o mais alcalino (estômago→sangue), o que não 
é absorvido no estômago é absorvido no intestino, essa absorção não necessita de 
gradiente e independe de pH, passando, assim, o fluoreto pelo espaço entre as células 
da mucosa intestinal.
💡 A absorção do fluoreto depende da dieta, a ingestão de fluoreto com 
cátios (Cálcio, alumínio…) diminui a absorção, uma vez que torna-o 
insolúvel e, logo, é excretado pelas feses.
Excreção renal do fluoreto
Os rins são os responsáveis pela excreção dos fluoretos, o mecanismo de reabsorção 
ocorre pela difusão do HF sendo, assim, um evento pH dependente. Quando o pH do 
fluido tubular se encontra mais alcalino, a maior parte dos fluoretos permanecem 
na forma iônica e fica no interior do túbulo para ser excretado, porém quando o 
pH se encontra ácido a uma grande concentração de HF no interior do túbulo, 
que atravessa a parede do túbulo e, logo, a reabsorção.
Fluoretos 6
💡 Uma urina ácido tende a aumentar a reabsorção de fluoreto e, logo, aumenta 
o risco de fluorose. Uma dieta rica em vegetais aumentam o pH urinário e 
uma rica em proteína tende a diminuir, altas atitudes diminui o pH urinário, 
acidose metabólica também aumenta a absorção.
Toxidade do fluoreto
A ingestão de doses elevadas de fluoretos pode causar efeitos adversos, a 
toxidade pode ser aguda (é aquela em que ocorrem mudanças irreversíveis no 
organismo humano, suficientemente severo para produzirem lesões graves ou a 
morte ou crônica), a toxidade crônica engloba a flurose dentária e a fluorose tóxica.
💡 Dependendo da dose pode ser letal.
A toxidade águda do fluoreto depende do tipo de composto fluoretado, os 
fluoretados insolúveis são menos tóxicos. A idade também influênciam na toxidade, 
uma vez que indivíduos mais jovens tendem a ter uma tolerância maior a fluoreto, já, 
com relação ao pico da concentração plasmáticas, fluoretos em soluções ácidas 
produz picos mais altos na concentração plasmáticas que o em soluções básicas, 
uma vez que o H+ se combina com o F- formando o HF que é altamente absorvido 
pelas membranas.
Com relação aos sinais e sintomas da intoxicação aguda, há uma hipersalivação, 
nalsas, vômito, diarreia e até convulsão, e o agravamento leva a até a morte. No 
tratamento, deve se estimular o vômito, caso não venha naturalmente, e adiministrar 
cálcio, uma vez que esse elemento se liga ao F- e torna-o insolúvel, o tratamento 
deve ser feito rapidamente uma vez que o fluoreto é facilmente absorvido pelo 
estômago e intestino.
💡 Exposição ao fluoreto a partir de produtosodontológicos: há pouco ou 
nenhum risco de toxicidade aguda quando os produtos odontológicos 
são utilizados nas quantidades recomendadas, deve-se manter esses 
produtos longe das crianças.
Toxidade crônica dos fluoretos
A fuorose dentária ocorre durante o periodo de desenvolvimento do dente, 
enquanto que a óssea não necessita de um período específico. A fluorose dentária 
é um distúrbio no esmalte dentário durante o seu desenvolvimento devido a quantidade 
execissiva de flúor, pode atingir tanto a dentição decídua quanto a dentição 
permanente, na dentição permanente, o período de desenvolvimento de distúrbio 
ocorre entre o nascimento até 6 a 8 anos de idade. 
Fluoretos 7
Clinicamente, um dente acometido de fluorose apresenta esmalte poroso, com 
estrias bilaterais, machas brancas (hipominerlização) e dentes mais frágeis sucetíveis 
a quebras, após a errupção, o dente pode apresetar manchas marrom-escurecida 
devido a aborção dos pigmentos dos alimentos na superfície porosa.
Mecanismo de ação dos fluoretos
Para previnir a cárie dentária o fluoreto deve estar livre em baixas concentrações no 
meio bucal.
💡 O CaF2 está presente na fórmula de globulo no esmalte no biofilme após a 
aplicação de produtos fluoretados, quando há a produção de ácido no 
biofilme esse composto é solubilizado liberando fluoreto que passa para o 
fluido do esmalte e pode ficar fracamente ligado em torno dos cristais (FA).
Fluoretos 8
💡 Quando toda superfície do cristal está recorto por uma camada de flúor 
fracamente ligado ela não se dissolve durante uma queda de pH por ácido de 
origem bacteriana (4,5 a 5,5). Assim, o floreto adsorvido em torno dos cristais 
uma estrutura semelhante a fluorhidroxiapatita, diminiu a solubilidade dos 
cristais quando expostos à ácidos.
Fluoretos 9
Ação do fluoreto no metabolismo bacteriano
A principal via do fluoreto na bactéria é pela acidificação do meio extracelular 
permitindo a formação de HF que conseque adentrar no meio intracelular, o fluor 
consegue inibir a enolase, pois ele é capaz de se ligar aos íon de magnésio que é 
um cofator para enzima enolase. Além disso, há a inibição da bomba hidrogênio 
ATPase, uma vez que a bactéria pode capitar glicose pela sua entrada junto com o 
hidrôgenio (a bomba joga H+ para fora deixando o meio externo mais ácido, ou seja, a 
a formação de um gradiente de concentração, assim, ao retorna o H+ traz consigo para 
o maio intracelular bacteriano a glicose)
Mecanismos de ação dos fluoretos na controle da erosão dentária
O efeito do fluoreto na erosão dentária é limitado e não se baseia no mecanismo 
conhecido para a cárie, os ácidos que causam a erosão tem um pH abaixo de 4, ou 
seja, são capazes de solubilizar uma hapatita fluoretada, assim, a hapatita fluoretada 
não tem impacto nenhum sobre a redução da dissolução dos cristais de hapatita 
durante o processo de erosão dentária.
💡 Resumo:

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