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1 
 
 
AUDITORIA GERENCIAL NAS EMPRESAS 
1 
 
 
1. SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 2 
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE AUDITORIA .................................. 5 
3. ORIGEM DA AUDITORIA NO BRASIL............................................... 7 
4. AUDITORIA GERENCIAL ................................................................... 8 
5. AUDITORIA INTERNA ...................................................................... 11 
5.1 Objetivos da Auditoria Interna ..................................................... 12 
5.2 O Auditor ........................................................................................ 14 
5.3 O Programa de Trabalho da Auditoria Interna ................................ 15 
5.4 Os Passos da Auditoria Interna ...................................................... 16 
5.5 Finalização do Trabalho ................................................................. 18 
5.6 Evolução Técnica do Auditor .......................................................... 19 
6. CONTROLES INTERNOS ................................................................. 20 
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................ 28 
Referência ................................................................................................. 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos 
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, 
de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A auditoria de gestão fornece uma análise profunda da empresa ou 
organismo auditor e, o mais importante, determina a aptidão da equipe, incluindo 
uma avaliação individual de cada executivo e sua adequação à estratégia da 
organização. Tal como diz Guzmán1, 
"Os governos e as instituições enfrentam, na atualidade, grandes desafios. 
Garantir que está obtendo o maior benefício possível dos fundos públicos que 
gastam em suas organizações é um deles. Outro, é o de convencer ao público de 
sua transparência e a capacidade de render contas, assim como o uso de 
adequadas práticas administrativas. O governo não só deve ser econômico, 
eficiente e eficaz como deve ser capaz de demonstrá-lo". 
No ambiente atual de agitação e turbulência tanto econômica quanto política, 
a auditoria de gestão deve converter-se em um instrumento ou ferramenta de 
avaliação da direção ou gestão em empresas ou organismos de qualquer natureza, 
setor ou tamanho. 
Às vésperas do fim do segundo milênio, um grupo importante de empresas, 
as públicas e as privadas, tem travado uma incessante luta na busca de um melhor 
posicionamento competitivo nos mercados regionais e internacionais. Em um 
ambiente empresarial sujeito aos efeitos das mudanças das variáveis externas não 
controláveis pela empresa, as organizações estão condicionadas 'a realização de 
revisões periódicas e sistemáticas dos procedimentos gerenciais utilizados, de 
modo que estes sejam adaptados às exigências do novo cenário econômico e 
social. 
O termo gestão pode ser tratado como sinônimo de administrar, envolvendo, 
em alto grau, o processo de tomada de decisões, o que, no setor público 
corresponde a cuidar de bens alheios; não só no que diz respeito ao gestor, senão 
também da organização ou entidade auditada. A distribuição em forma razoável dos 
recursos de que se dispõe, visa obter os melhores resultados da gestão. Para quem 
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-92511999000200002&script=sci_arttext#nota1
4 
 
 
dirige organizações do setor público, a tarefa principal é recolher impostos e, em 
troca, fornecer serviços e obras de caráter público sem desequilibrar a balança das 
receitas e despesas públicas. 
Tudo isso parece ser totalmente oposto ao que têm feito os gestores públicos 
contemporâneos, deixando o erário público em situação, no mínimo, delicada. 
Quando isto ocorre nas empresas do setor privado, produz-se a falência ou quebra, 
o que não pode acontecer no Estado. Este, longe de cumprir a sua missão de gestor 
eficiente e eficaz dos recursos públicos, culmina por ter a imperiosa necessidade de 
reconhecer a sua evidente incapacidade como gestor, dando início ao chamado 
processo de privatização das empresas do Estado como uma clara manifestação 
de inaptidão generalizada para a atividade gerencial ao redor do mundo inteiro, com 
rara exceções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
CONCEITOS E DEFINIÇÕES DE AUDITORIA 
O termo auditoria, que é de origem latina (vem de audire), foi usado pelos 
ingleses para rotular a tecnologia contábil da revisão (auditing), que hoje se tem um 
sentido mais abrangente. 
Definição de Auditoria, segundo Crepaldi: 
De forma bastante simples, pode-se definir auditoria como o levantamento, 
estudo e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, 
rotinas e das demonstrações financeiras de uma entidade. (CREPALDI, 
2002, p. 23). 
Auditoria é uma verificação das transações, operações e procedimentos 
efetuados por uma entidade onde são examinados documentos, livros, registros, 
demonstrações e de quaisquer elementos de consideração contábil, objetivando a 
veracidade desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes e 
visando a apresentação de opiniões, críticas, conclusões e orientações. A auditoria 
consiste em controlar áreas-chaves nas empresas para que se possam evitar 
situações que provoquem fraudes, desfalques e subornos, por meio de verificações 
regulares nos controles internos específicos de cada organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
Figura 1 
 
Fonte: FUNPAI 
O termo auditor de origem latina (aquele que ouve, o ouvinte), que na 
realidade provém da palavra inglesa to audit (examinar, ajustar, corrigir, certificar), 
esse termo não é exclusivo do ramo contábil, usa-se a mesma nomenclatura em 
outras atividades diferentes, porém exercidas com objetivos similares. (WILLIAM, 
1998). O Auditor é aquele que dá opiniões sobre as demonstrações financeiras 
(balanço patrimonial, demonstrações do resultado, entre outras) e que também 
contribui para a continuidade operacional de uma empresa. São trabalhadores que 
tem conhecimentos nas áreas de tesouraria, compras, vendas, custos, fiscal, legal 
e da contabilidade, que opinam sobre a situação da empresa mediante pareceres 
por eles emitidos. 
 
 
 
7 
 
 
 
ORIGEM DA AUDITORIA NO BRASIL 
A auditoria chegou no Brasil por volta da década de 1940, pois com as 
companhias multinacionais que aqui começaram a se instalar, os investidores 
tinham de receber garantias de que seus investimentos estavam sendo verificados 
pelos seus auditores. 
Firmas de auditoria abriram escritórios no Brasil, que foram se 
desenvolvendo junto com as companhias auditadas e tendo cada vez mais 
auditores brasileiros capacitados para o desempenhode suas funções sob a 
supervisão dos auditores estrangeiros. 
Na década de 1960 os auditores se organizaram em associações de classe 
que foi chamado “Instituto dos Contadores Públicos do Brasil”, já com uma estrutura 
respeitável, em 197l, seu nome foi mudado para “Instituto dos Auditores 
Independentes do Brasil”, depois foi legalmente reconhecido como IBRACON 
(Instituto Brasileiro de Contadores), através da Resolução n° 317, do Conselho 
Federal de Contabilidade e da Resolução n° 220, do Banco Central do Brasil, no 
ano de 1972, ambas as Resoluções. (MOTTA, 1992) 
As principais influências que possibilitaram o crescimento da auditoria no 
Brasil foram: 
 Filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras; 
 Financiamento de empresas brasileiras mediante entidades 
internacionais; 
 Crescimento das empresas brasileiras e necessidade de 
descentralização e diversificação de suas atividades econômicas; 
 Evolução do mercado de capitais; 
 Criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do 
Brasil em 1972; e 
 Criação da Comissão de Valores Mobiliários e da Lei das Sociedades 
Anônimas em 1976. 
8 
 
 
 
AUDITORIA GERENCIAL 
A Auditoria Gerencial visa evitar FRAUDES, ERROS, INEFICIÊNCIAS E CRISES nas 
empresas mediante o fortalecimento e verificação dos: 
 Controles internos a serem utilizados pelas empresas para as 
operações envolvendo o ciclo de pagamentos: autorizações, 
solicitações de compras, ordens de compras, recebimentos das 
mercadorias, funções do Contas a Pagar e pagamentos (emissão de 
cheques, segregações de funções, conferências, etc.). 
 Controles internos a serem utilizados pelas empresas para as 
operações envolvendo o ciclo de recebimento: pedido do cliente, 
faturamento, crédito e cobrança, expedição, contas a pagar, 
recebimento, contabilidade e auditoria. 
 Controles internos envolvendo o ciclo de produção da empresa. 
 Controles internos gerais de Contabilidade, Reconciliações bancárias, 
Segurança, Seguros Serviços administrativos e Sistemas. 
 Controles e segurança de informação, medidas a serem tomadas 
objetivando evitar ataques de vírus, códigos hostis, ameaças físicas, 
tornando seguros os dados de informação, bem como medidas de 
segurança de rede, da WEB e de e-mails. 
 Controles internos na área tributária, DCTF, Declaração de Renda, 
Lucro Real e retenções de IRRF, INSS, ISS, PIS e COFINS. 
I. Conceito 
 Auditoria Gerencial consiste em avaliar as ações gerenciais e os 
procedimentos relacionados ao processo operacional das empresas, com a 
finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, 
eficácia, economicidade, efetividade e qualidade, procurando auxiliar a 
administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações que visem 
aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade 
gerencial. 
9 
 
 
Ou seja, a Auditoria Gerencial consiste em avaliar as ações gerenciais, 
financeiras e econômicas, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão 
quanto aos aspectos da eficiência, eficácia, gestão de gestos, efetividade e 
qualidade, procurando auxiliar a administração na gestão dos resultados almejados, 
por meio de recomendações que visem aprimorar as práticas, buscando a melhoria 
de controles evitando desperdícios e perdas. 
 É uma revisão sistemática das atividades de uma organização ou de um 
segmento em relação aos objetivos específicos, para avaliar desempenho; 
identificar oportunidades com vistas a melhoria; e desenvolver recomendações, 
para melhorar ou promover o desempenho. 
II. Objetivos 
 Comprovar a conformidade às diretrizes, políticas, estratégias e ao 
universo normativo; 
 Avaliar os controles internos; 
 Identificar procedimentos desnecessários ou em duplicidade e 
recomendar sua correção; 
 Identificar as áreas críticas e riscos potenciais e proporcionar as bases 
para sua solução; 
 Melhorar o desempenho e aumentar o êxito das organizações por 
meio de recomendações oportunas e factíveis; 
 Avaliar as medidas adotadas para a preservação dos ativos e do 
patrimônio e para evitar o desperdício de recursos; 
 Aferir a confiabilidade, segurança, fidedignidade e a consistência dos 
sistemas administrativos, gerenciais e de informações; 
 Avaliar o alcance dos objetivos e metas identificando as causas de 
desvio do seu atingimento, quando houver; 
 Identificar áreas que concorrem para aumento e/ou diminuição de 
custos e/ou receitas; 
 Recomendar e assessorar a implantação de mudanças. 
 
10 
 
 
III. Natureza da Auditoria 
 A auditoria não usurpa as funções administrativas de planejar, organizar, 
comandar, coordenar e controlar. Mesmo a função administrativa Controle 
permanece sob a responsabilidade do gestor, em face de disponibilidade da 
auditoria. 
Cabe ao administrador verificar o andamento dos trabalhos e das 
realizações, comparado com aquilo que tem em vista: objetivos, metas, orçamentos, 
etc. Detectados resultados inadequados ou menos favoráveis ao alcance daqueles 
objetivos, caberá sempre ao administrador a tomada de medidas corretivas atuais 
e futuras. O controle normalmente se faz mediante avaliação, comparação e 
extrapolações para a verificação de tendências. 
É de se supor que uma atividade de fluxo contínuo, por exemplo, o consumo 
de energia elétrica, ocorra proporcionalmente a um duodécimo do orçamento anual 
a cada mês do exercício contábil. Disparidades observadas por comparação 
poderão ser corrigidas caso existam controles formais. Cabe ao auditor apontar a 
inexistência desses controles, alertando para a impossibilidade de correção quando 
do esgotamento do exercício. 
A auditoria é por natureza uma função de assessoramento, aponta 
independentemente uma falha no sistema, sugestiona, mas não interfere nas 
decisões e atos da empresa. Não pode, portanto ser responsabilizada pelas falhas 
e erros, salvo se não tiver cumprido sua função de alertar sobre a inexistência de 
controle específico. 
A auditoria não tem poder de mando ou de decisão. Expõe, orienta, 
aconselha, emite parecer e opinião abalizada, exclusivamente, sobre o objeto de 
seu trabalho. 
 A Auditoria Gerencial, quer seja exercida por integrantes da organização, 
sem vínculo de subordinação com a área auditada, ou terceirizada, desde que a 
empresa de auditoria não seja economicamente dependente de sua cliente, é um 
instrumento de assessoria ao administrador. 
11 
 
 
A auditoria trabalha totalmente baseada em amostragens estatísticas, 
mediante as quais o exame e a análise de determinado número de transações são 
suficientes para auferir um índice de certeza de correção. A auditoria gerencial 
adianta a tendência de se alcançar ou não os objetivos a despeito da correção 
formal. Leva em conta fatores como desperdício, ausência de controle, ofensas a 
princípios contábeis, tais como o da segregação de funções. 
O Controle Interno é exercido por órgão da estrutura interna, ou mediante 
contratação, com objetivos transcendentes ao cumprimento da lei. Almeja "proteger 
os bens, conferir a exatidão e a fidelidade dos dados contábeis, promover a 
eficiência e estimular a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas", 
conforme preceitua o AICPA. 
Assegurada a existência de controle e a obediência à lei, a Auditoria 
Gerencial concentra-se na economicidade em busca da eficiência e da eficácia. 
Como requisitos da Auditoria Gerencial inclui-se o planejamento adequado, 
a seleção das áreas, setores ou atividades a serem examinados, a escolha correta 
dos indicadores que são formas de representação quantificável de características 
de produtos e processos, utilizados para acompanhar e melhorar resultados ao 
longo do tempo. 
 
AUDITORIA INTERNA 
Há cerca de cinqüenta anos a auditoria interna vem sendo adotada por 
empresas de médio e grande porte como instrumento de gestão nos EstadosUnidos. Contudo, sua existência foi reconhecida por apenas há vinte anos. Na 
Europa, a prática da auditoria interna foi iniciada pelo Reino Unido, seguido pela 
Alemanha. Já as empresas portuguesas só recentemente adotaram esse 
imprescindível meio para melhoria dos seus negócios. 
No Brasil, a auditoria interna vem sendo adotada pelas empresas há anos, 
entretanto o seu reconhecimento deu-se apenas nos últimos anos, durante os quais 
atravessa um processo de transformação e especialização, deixando de adotar uma 
12 
 
 
postura fiscalizadora e punitiva e passando a uma postura técnica e de assistência 
à empresa. 
Outro fator é que o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), aprovou 
apenas em 24 de março de 1995, a Norma Brasileira de Contabilidade da Auditoria 
Interna que tem o objetivo de expor o conhecimento do papel e as responsabilidades 
do auditor interno, além de determinar uma base para orientação e avaliação do 
desempenho dessa atividade. 
Diante do conjunto desses fatos, quanto ao reconhecimento da auditoria 
interna, tivemos a idéia de realizar o presente trabalho com o objetivo de oferecer 
uma visão geral sobre o relevante funcionamento da auditoria em uma empresa 
como meio de estímulo aos profissionais para este ramo da Contabilidade, já que 
esse tema vem ganhando uma crescente importância nos dias atuais. 
Portanto, a missão do auditor interno é proteger e servir organizações, 
público, acionistas, clientes, diretores e a alta administração das empresas. Isso é 
alcançado através do auxílio aos administradores e a empresa em geral, 
identificando as perdas e as suas causas, a falta de controle da qualidade e seus 
efeitos, a visualização das áreas onde a produtividade pode ser melhorada, uma 
análise acurada dos custos, enfim, uma auditoria voltada para a preservação tanto 
dos fatos como da integridade das empresas. 
Apesar da essência da missão corrente da auditoria interna permanecer a 
mesma, a forma como os auditores a cumprirão tende a mudar consideravelmente 
já que o processo evolutivo é algo contínuo. 
 
1. Objetivos da Auditoria Interna 
 
Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, “a auditoria interna constitui 
o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo examinar a integridade, 
adequação e eficácia dos controles internos e das informações físicas, contábeis, 
financeiras e operacionais da Entidade”. 
13 
 
 
Essa atividade tem sua ótica voltada para o que o controle interno representa 
à organização de forma a possibilitar o desenvolvimento harmônico, seguro e 
adequado de todas as ações e permitir o reflexo aos setores e pessoal interessado 
nas informações. 
Vale lembrar que auditoria interna equivale a um trabalho organizado de 
revisão e apreciação dos controles internos, normalmente executado por um 
departamento especializado, ao passo que o controle interno se refere a 
procedimentos de organização adotados como planos permanentes da empresa 
para garantir a continuidade do fluxo de operações e informações proposto através 
do pessoal qualificado. 
Muitas vezes, as conseqüências de controles internos inadequados chamam 
a atenção da administração. As empresas devem ser preventivas e não reativas. 
Prevenção nem sempre é possível, mas minimização pode ser encontrada desde 
que todo o pessoal-chave envolvido na determinação de políticas, práticas e 
procedimentos estejam cientes e empenhados em acreditar nesse caminho. 
Ao concluir o estudo do controle interno, o auditor interno pode vir examinar 
as demonstrações financeiras de apenas uma conta, ou verificar o que as fraquezas 
e aberturas do controle interno permitem em relação a estas. 
Tem por enfoque os princípios de contabilidade aplicados, os aspectos legais 
e fiscais das demonstrações financeiras e os aspectos documentais das transições 
praticadas. 
As demonstrações financeiras devem expor, com clareza, a situação 
patrimonial e financeira da entidade em determinado momento. Cabe à auditoria 
convencer ao mais alto escalão da Entidade que pode auxiliá-la no crescimento dos 
negócios ao identificar os problemas e sugerir correções. Mas, para que isso ocorra 
a auditoria interna necessita: 
 
 
14 
 
 
1. Ter acesso irrestrito ao universo da empresa; 
2. Fazer exames regulares dos segmentos da empresa para averiguação da 
efetividade do cumprimento das suas funções de planejamento, 
contabilização, custódia e controle; 
3. Reportar prontamente ao pessoal que precisa ser informado sobre os 
resultados dos exames praticados pela auditoria e 
4. Corrigir condições apontadas como deficientes até que se atinja 
disposição satisfatória. 
O serviço de auditoria implica o desenvolvimento de um planejamento com 
objetivos definidos, segundo roteiros, métodos, planos e programas a serem 
analisadas por passos e com sólidas bases técnicas. 
 
2. O Auditor 
 
O auditor deve possuir: 
 Capacidade para aplicação de normas, técnicas e procedimentos na 
realização da auditoria interna; 
 Capacidade na área de princípios e técnicas contábeis ao fazer 
registros e relatórios financeiros; 
 Conhecimento dos princípios de administração para verificar a 
relevância e a significação dos eventuais desvios e 
 Conhecimento dos fundamentos de contabilidade, economia, direito 
comercial, impostos, finanças, métodos quantitativos e sistemas de 
processamento eletrônico de dados. 
A contabilidade capta, registra, acumula, resume e interpreta os fenômenos 
que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas da entidade de 
qualquer finalidade. As informações fornecidas pela contabilidade não se limitam à 
apresentação do balanço patrimonial e a demonstração do resultado, mas ao 
fornecimento de um fluxo contínuo de informações dos mais variados aspectos de 
gestão econômica, financeira e gerencial da entidade. 
15 
 
 
A administração dá a capacidade de resolver situações que possam ocorrer, 
reconhecer eventuais desvios relevantes e efetuar a pesquisa necessária para 
chegar a soluções viáveis. 
O planejamento tributário (impostos) passou a ser ponto fundamental para 
permitir o maior benefício à empresa, sendo adequado em função das alíquotas de 
impostos e possíveis reduções para o pagamento de impostos. Isso mostra a 
importância de um auditor ter conhecimento de impostos. 
O processamento eletrônico mostra a maior preocupação em adequar o 
sistema de controles internos de tal forma que os dados computadorizados sejam 
confiáveis e obtidos com critérios adequados, planejados de forma econômica e 
salvaguardos os direitos da própria empresa. 
Além disso, é importante que o auditor conquiste o respeito e confiança das 
pessoas cujo trabalho examina, mantendo relações cordiais e exclusivamente 
profissionais com as mesmas. Ele precisa ser uma pessoa com conduta correta, 
independente, confidente, equilibrada e saber colocar a palavra no tempo e local 
apropriado. 
 
3. O Programa de Trabalho da Auditoria Interna 
 
É importante que o auditor tenha o conhecimento prévio dos itens a serem 
examinados para permitir sua visualização global e desta forma traçar a linha de 
conduta, os parâmetros a serem utilizados e até onde se deve realizar o trabalho. 
A execução do trabalho de auditoria é a parte mais complexa e abrangente 
uma vez que envolve todos os conhecimentos técnicos e administrativos do auditor. 
A mente aberta e a visão panorâmica do problema auxiliam a encontrar o melhor 
caminho e as formas de se atingir o objetivo. 
O auditor deve buscar as causas e as possíveis formas de solucioná-las e 
não se prender apenas aos efeitos. Essas informações serão valiosas e continuarão 
para maior eficiência e controle da entidade. 
16 
 
 
A preparação do programa de trabalho aborda os seguintes aspectos: 
1. A familiarização que visa contemplar uma abordagem geral da tarefa 
através do conhecimento das normas gerais, controle e procedimentodo 
objeto em exame, revisão dos seus trabalhos e relatórios anteriores e 
análise da evolução das atividades; 
2. Em seguida, o auditor deverá selecionar os testes específicos que serão 
aplicados nos itens selecionados, os quais devem ser anotados de 
maneira clara e ordenada nos papéis de trabalho para facilitar a 
execução dos testes e sua revisão; 
3. Tanto os testes quanto os procedimentos a serem executados em 
relação às atividades selecionadas devem ser detalhados 
minuciosamente e 
4. Finalmente, o auditor deverá concluir seu programa de trabalho, 
efetuando comentários sobre a tarefa feita; destacando os pontos 
relevantes de auditoria, elaborando recomendações específicas; 
concluindo sobre os resultados obtidos e evidenciando a revisão e 
atualização do programa. 
Segundo ATTIE (1992), esse “programa de trabalho procura encorajar o 
processamento ordenado do serviço e fornecer registro formal do que se pretende 
executar para chegar ao objetivo final, além disso, contribui para adequada 
supervisão do pessoal, visa também controlar o tempo e evidenciar o trabalho 
realizado”. Para desenvolver um programa de auditoria interna são fundamentais a 
flexibilidade na seleção e aplicação dos procedimentos e técnicas de auditoria e a 
diversificação das operações e atividades da empresa. 
 
4. Os Passos da Auditoria Interna 
 
Os passos da auditoria são constituídos por: 
1. Análise da afirmação 
17 
 
 
Tem o objetivo de identificar a origem e a natureza das afirmações através 
do auxílio de uma revisão analítica, que pode mostrar ao auditor a existência de 
maior importância que mereça maior atenção. 
Inicialmente, deve-se planejar o exame de auditoria onde convém determinar 
o objetivo de todo o conjunto e dos diversos setores detalhadamente. A partir do 
momento que o auditor entende o dado em afirmação, poderá estudar melhor seus 
procedimentos e até idealizar aplicações específicas de acordo com as 
circunstâncias. 
2. Avaliação da afirmação 
O próximo passo é a avaliação da afirmação onde se determina os métodos 
e medidas compatíveis e suficientes para a coleta de provas. 
3. Obtenção de elementos comprobatórios 
A obtenção de elementos comprobatórios implica a escolha e aplicação de 
testes dos procedimentos de auditoria. Os testes classificamse principalmente em 
testes de procedimentos e testes de saldos. 
Os testes de procedimento têm o objetivo provar a credibilidade dos 
procedimentos de controle adotados pela empresa e não a identificação do saldo 
correto das transações. 
E os testes de saldos destinam-se a certificar os seguintes aspectos: da 
existência real das transações e saldos; da correspondência das transações e 
saldos quanto a empresa e da correta avaliação e aferição dos saldos e transações. 
4. Formação de opinião 
A última etapa é a formação de opinião onde o auditor deve estabelecer as 
conclusões sobre cada um dos itens examinados e analisar conjuntamente todas 
as conclusões parciais. Além disso, deve verificar se a conclusão do item em 
questão está correta e se caso não esteja, que perguntas têm de ser respondidas e 
que informação é necessária para ter certeza de que o auditor compreende a 
atividade em exame. 
18 
 
 
 
5. Finalização do Trabalho 
 
A finalização do trabalho compreende o acabamento de um produto final que 
envolve o fechamento dos papéis de trabalho e emissão do relatório de auditoria. 
O fechamento dos papéis de trabalho inclui os seguintes itens: revisão final 
de todo conteúdo; confronto final entre os trabalhos planejado e realizado baseado 
nos objetivos predeterminados e avaliação do pessoal que executou o trabalho. As 
funções do relatório de auditoria são comunicação, persuasão e quando necessário 
causar tomada de decisões corretivas. 
É fundamental que antes de transcrever estes eventos para os papéis de 
trabalho, o auditor tenha obtido e confirmado as informações, e à avaliação destes 
tenham sido pesados, medidos e raciocinados pelo auditor, para evitar informações 
desnecessárias, indevidas e inconseqüentes que redundem um acúmulo de serviço, 
custos inadequados e total falta de visão do objetivo principal. 
A opinião formada pelo auditor precisa estar inquestionavelmente apoiada 
em bases sólidas, alicerçada em fatos comprovados, evidências factuais e 
informações irreplicáveis. 
O relatório emitido deve ser criterioso e apresentado primeiramente aos 
interessados e após uma reunião formal, emitido a quem de direito. Jamais deve-
se perder a chance de apresentá-lo no momento oportuno que cause maior impacto. 
O relatório é a oportunidade que a auditoria tem de mostrar a administração o que 
tem a oferecer a melhoria da empresa. 
Para que o auditor venda seu produto à empresa é preciso visão clara e 
objetiva da entidade, diagnóstico profissional de sua saúde e foco único sobre seus 
problemas. Além disso, tem que conhecer seu próprio produto sabendo do que ele 
é capaz de fazer e o conhecer o cliente e saber o que ele quer. 
Desta forma a administração se tornará dependente dos benefícios trazidos 
pelos novos tipos de relatórios e diagnósticos, elevando a auditoria à posição de 
19 
 
 
membro da administração executiva. A administração também pode aprender 
aceitar a precisão, a objetividade e o bom senso do auditor e a partir de então, 
transformar os relatórios de auditoria em necessidade. 
 
6. Evolução Técnica do Auditor 
 
O processo evolutivo do auditor deve ser constante para não se tornar 
obsoleto em curto espaço de tempo. Essa atualização é obtida através do 
treinamento contínuo que visa o crescimento qualitativo da equipe, fornecendo 
novas habilidades para realizarem um trabalho melhor, ou condições para proceder 
a um novo trabalho. 
Comumente, as formas de educação utilizadas são: participações em 
debates, eventos na empresa, sessões de desenvolvimento técnico e gerencial, 
palestras dadas por outras organizações, exercícios de auto-desenvolvimento (além 
da busca por artigos e livros, tempo para assistir ou ouvir rádio ou fitas de vídeo, 
participação em convenções, livro de exercícios, leituras profissionais, etc). 
Importante estimular a equipe na busca do conhecimento por esforço próprio, 
além do treinamento através da pesquisa, seja beneficiando-se por uma já feita ou 
aperfeiçoandose ao realizar uma nova. A implantação de rodízios de trabalho reúne 
aspectos positivos a todo pessoal para obtenção do grau de conhecimento de maior 
amplitude. Para um plano de carreira é importante associar a experiência 
profissional em conjunto com a evolução técnica. 
Esse plano de carreira permite adicionar aos poucos conhecimento e técnica 
na formação do auditor, concedendo a todos os integrantes do quadro de auditoria 
condições e tempo para que tal evento ocorra. 
 
 
 
 
20 
 
 
 
CONTROLES INTERNOS 
Planejamento organizacional e todos os métodos e procedimentos adotados 
dentro de uma empresa, a fim de salvaguardar seus ativos, verificar a adequação e 
o suporte dos dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a 
aderência às políticas definidas pela direção, com o objetivo de evitar FRAUDES, 
ERROS, INEFICIÊNCIAS e CRISES nas empresas. 
A Auditoria Gerencial avalia o nível de segurança dos controles internos 
existentes na empresa, sugere e recomenda a implementação ou melhoramento de 
mecanismos internos de prevenção. Também, funciona assessorando a 
administração da empresa ao identificar a inexistência, deficiência, falha ou não 
cumprimento do controle interno, para isso o Auditor deverá ter conhecimento da 
funcionabilidade e aplicação desses mecanismos na empresa. Esta obra visa abrir 
o raciocínio do Auditor para avaliar a segurança dos controles internos na 
organização. 
Aspectos Gerais 
1. Devem ser: 
a) Úteis – quando salvaguarda os ativos da empresa e promove o bom 
desenvolvimento dos negócios, protegendo asempresas e as pessoas que nela 
trabalham; 
b) Práticos – quando apropriado ao tamanho da empresa e ao porte das 
operações, objetividade ao que controlar e simples na sua aplicação; 
c) Econômicos – quando o benefício de mantê-lo é maior que o seus custo 
(custo/benefício). 
2. Importância 
21 
 
 
a) Salvaguardar o ativo – proteger os ativos de eventuais roubos, perdas, uso 
indiscriminado ou danos morais (imagem da empresa); 
b) Desenvolvimento do negócio – sistema de controle interno que permita a 
administração agir com a maior rapidez e segurança possível nas tomadas de 
decisões. 
c) Resultado das operações – fornecer à administração, em tempo hábil, 
informações que possibilitem o aproveitamento de todas as oportunidades de bons 
negócios, redução de custo e aumento do nível de confiança dos clientes e 
funcionários da empresa. 
d) Para que a empresa cumpra seus conceitos e finalidades 
Toda e qualquer empresa existe para cumprir com, no mínimo, três grandes fins: 
- cumprir com seu objetivo social – lucro, bem-estar da comunidade, formação 
política, etc; 
- atender às necessidades e expectativas de seus clientes; 
- proporcionar um ambiente rico e saudável para as pessoas que ali trabalhem, 
proporcionando condições para que essas pessoas possam aprimorar 
continuamente suas habilidades técnico profissionais e humanas e 
recompensando-as pelos seus desempenhos (seja mediante elogios, prêmios ou 
promoções). As pessoas devem saber como são avaliadas e participar desse 
processo. 
3. Ambiente propício para existir um bom controle interno inclui: 
 Princípios éticos e retidão e integridade dos funcionários e da empresa; 
 Estrutura organizacional adequada; 
 Comprometimento com a competência e a eficiência; 
 Formação de uma cultura organizacional; 
 Estilo e atitude exemplar dos administradores; 
 Políticas e práticas adequadas de RH; 
 Sistemas adequados. 
22 
 
 
 
4. O controle é exercido por meio de cinco atividades básicas: 
I. Segurança e proteção dos ativos e arquivos de informação. 
II. Documentação e registros adequados. 
III. Segregação de funções. 
IV. Procedimentos adequados de autorizações para o processamento das 
transações. 
V. Verificações independentes. 
5. Tipos de controles internos 
A Exposição de Normas de Auditoria nº 29 (ENA 29) estabelece que o 
sistema de controle interno de uma empresa se decompõe em dois grupos de 
controle: os de natureza contábil e os de natureza administrativa. 
Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os 
sistemas, métodos e procedimentos relativos a: 
A. Salva-guarda dos bens, direitos e obrigações; 
B. fidedignidade dos registros financeiros. 
Exemplos: 
 Sistema de autorização e aprovação de transações 
 Princípios de segregação de tarefas 
 Controles físicos sobre os bens e informações 
 Custódia de bens e direitos. 
Os controles administrativos compreendem o plano de organização, os 
sistemas, métodos e procedimentos pela direção com a finalidade de 
contribuir para: 
 
 
23 
 
 
 Eficiência e eficácia operacional; 
 Obediência a diretrizes, políticas, normas e instruções da 
administração. 
 
Exemplos: 
 Programas de treinamento e desenvolvimento de pessoal; 
 Métodos de programação e controle de atividades 
 Sistemas de avaliação e desempenho 
 Estudos de tempos e movimentos 
Os programas que uma empresa desenvolve para o treinamento e 
desenvolvimento de seu pessoal tem por finalidade contribuir para que tenhamos 
pessoas mais capacitadas, e tais pessoas, sendo mais e melhor capacitadas, 
tendem a provocar menor quantidade de erros durante a execução de suas funções, 
colaborando para maior qualidade do fluxo de transações da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
Figura 2 
 
Fonte: Oliveira, 2012. 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
6. FUNÇÕES DOS GERENTES/ADMINISTRADORES 
Para o bom andamento de uma política de controles internos na empresa é 
imprescindível que os gerentes e administradores, além de estilo e atitude exemplar, 
cumpram suas funções: 
a) Estabelecer objetivos/metas – o que se deseja atingir, em quando tempo e 
a que custos (quais os recursos necessários e suas estimativas de valores). 
Sistemática para o estabelecimento de objetivos/metas: 
 Obter a participação das pessoas que, ao seu ver, estarão envolvidas; 
 Expor as idéias e estar aberto a receber críticas, ponderações, sugestões. 
Pode-se vir a propor objetivos ainda mais audaciosos que aqueles que se 
pretendia atingir. Serão os objetivos de todos e não os seus, e terão 
maiores possibilidades de êxito. 
 Formalizar com clareza, o que se pretende realizar/atingir; 
 Definir em quanto tempo; 
 Estabelecer como serão conduzidas as ações, deixando claro quem será 
responsável por quais ações e onde e quando elas deverão ter lugar; 
 Indicar o custo que está disposto a incorrer para atingir o objetivo ( por 
exemplo deixar de sair de férias); 
 Criar uma sistemática de controle que permita a você e aos demais saber, 
em momentos oportunos, como se estão saindo, possibilitando correções 
de rumo, sempre que necessário; 
 Deixar claro o que dará em troca quando atingir o seu objetivo. 
b) Planejar – que é a determinação, o claro possível, de como iremos agir para 
viabilizar a consecução daqueles objetivos/metas. Planejar é, portanto, estabelecer 
as diretrizes, estratégias e políticas que nortearão o desempenho de todos na 
empresa, responsáveis pelo atingimento dos objetivos/metas. 
 
26 
 
 
c) Organizar – a colocação, a disposição dos recursos, conforme previstos no 
planejamento, para que se possa agir e cumprir com os objetivos-metas. Organizar 
é colocar o recurso certo, no lugar e no momento certo, sempre como determinado 
pelo planejamento. É deixar bem claro quem faz o que, por que, onde, quando e 
como. Compete à função de organizar deixar claro: 
 O que deve ser feito; 
 Quem é responsável pela execução; 
 Quando e onde deverá ser executado; e 
 Como fazer, como devem ser executados os procedimentos. 
d) Comandar – sem ação nada realiza. Assim, o comando é o meio de nos 
assegurarmos de que cada um cumprirá com o quanto lhe tenha sido designado. É 
fazer cumprir ordens dadas. 
e) Coordenar – é o aspecto mais humano do conjunto de funções. É saber 
orientar, ensinar, avaliar, premiar e, quando necessário, punir. É a harmonização do 
trabalho das pessoas, uma forma de transformar um grupo em uma equipe. Um 
grupo de trabalho se transforma em equipe quando o líder possuir for capaz de 
exercer adequada coordenação. 
f) Controlar – é a verificação do andamento dos trabalhos e das realizações, 
comparado com aquilo que tínhamos em vista (nossos objetivos, metas, 
orçamentos, etc.) e, quando detectado que algo se comporta de modo inadequado 
ao que pretendemos e /ou que os resultados menos favoráveis estão sendo 
alcançados, tomar as necessárias medidas de correção de rumo, atual e futuro. O 
Controle normalmente se faz mediante a avaliação, comparação de números ( 
quantidades, valores, percentagens, etc.). 
Existem três formas de controles: 
a) Prévio – controle exercido a partir da projeção dos dados reais e a 
comparação dos resultados prováveis contra aquele que pretendemos atingir; 
b) Durante o fato, é o controle exercido no momento da ocorrência de desvios, 
fraudes ou falhas; 
27 
 
 
c) Após o fato, o máximo que podemos fazer é tomar medidas para que o fato 
semelhante não venha a ocorrer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A auditoria é fundamental nas empresas, pois podem se descobrir fraudes, 
erros, onde são verificados documentos, fichas, arquivos e as anotações que 
comprovem a legitimidade dos atos administrativos, com isso o auditor pode orientar 
e dar seu parecer ao administrador da situação da empresa. 
Existem fatos que apresentam o surgimentoda auditoria como provas 
arqueológicas entre a família real de Urukagina e o templo sacerdotal sobre 
inspeções e verificações de registros realizados e datam de mais de 4.500 anos 
antes de Cristo, como também relatos de práticas de auditoria realizadas nas 
províncias romanas através de cartas enviadas a Trajano (97-117 d.c.) escritas por 
um jovem chamado Plínio (61-112 d.c.). 
O surgimento da auditoria, segundo alguns autores mencionam em seus 
livros, surgiu primeiramente na Inglaterra, pois foi a primeira a criar a taxação do 
imposto de renda, baseados nos ganhos das empresas, era dominadora dos mares 
e controlava o comércio mundial e foi a primeira a possuir as grandes companhias 
de comércio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
3. Referência 
 
ARAÚJO, A. F. de. BARBOZA, R. J. GOMES, E. D. Auditoria: alguns aspectos a 
respeito de sua origem. Revista científica eletrônica de ciências contábeis- 
FAEG/FAEF e Editora FAEF, Ano VII – Número 13 – Maio de 2009. 
 
FRANCO, A. A. D. REIS, J. A. G. O papel da auditoria interna nas empresas. VI 
– Ciências Sociais Aplicadas. VIII Encontro Latino Americano de Iniciação Cientifica 
e IV Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do 
Paraíba. 
 
GRATERON, I. R. G. Auditoria de gestão: utilização de indicadores de gestão 
no setor público. Cad. estud. N°. 21 São Paulo May/Aug. 1999. 
 
____________, Auditoria Gerencial. POLUX Consultoria Empresarial. 
 
____________, Auditoria Gerencial. Portal de auditoria. Pontos retirados da Obra 
Auditoria Gerencial. 
 
____________, Controle interno. Portal de auditoria. Pontos retirados da Obra 
Auditoria Gerencial.

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