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Aula 7- Pesquisa sociológica

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SOCIOLOGIA
3ª Edição
JON WITT
Democracia representativa
Estamos todos incluídos?
Quem são os 1% mais ricos?
O abismo entre ricos e 
pobres pode ser maior 
do que você imagina
Um outro mundo 
é possível?
Sociedades em 
transformação
Novas famílias
10 questões para 
pensar antes de casar
Estude com um livro 
diferente de tudo 
que você já viu.
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
W827s Witt, Jon.
 Sociologia [recurso eletrônico] / Jon Witt ; tradução: 
 Roberto Cataldo Costa ; revisão técnica: Marli Ferreira de 
 Souza. – 3. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2016.
 Editado como livro impresso em 2016.
 ISBN 978-85-8055-532-5
 1. Sociologia. I. Título. 
CDU 316
26 • Sociologia
À medida que 
você for LENDO >>
 • Quais são os passos dos sociólogos quando pretendem responder 
por que as pessoas pensam e agem de determinada maneira?
 • Quais técnicas os sociólogos usam para coletar dados?
 • Quais preocupações éticas os sociólogos devem levar em 
consideração durante a realização da pesquisa?
>> Etapas do processo 
de pesquisa
A sociologia, em sua essência, representa uma conversa en-
tre teoria e pesquisa. Os sociólogos procuram descrever e 
explicar os padrões e as práticas de nossas vidas pela inves-
tigação sistemática do que fazemos e por que o fazemos. 
Se quisermos conhecer as razões dos pensamentos e das 
ações das pessoas, precisamos saber mais sobre como elas 
realmente pensam e agem. Precisamos observá-las, fazer 
perguntas, participar de suas vidas ou, de outras formas, 
compreender suas experiências a partir da perspectiva de-
las. Não podemos nos sentar em uma poltrona e ficar dan-
do palpites.
A sociologia herda esse compromisso, em parte, das pri-
meiras tentativas de alguns sociólogos de emular o método 
científico usado em investigações sobre o mundo natural. 
O método científico é uma série sistemática e organizada de 
passos que garante a máxima 
objetividade e constância ao 
se pesquisar um problema. 
Embora nem todos os soció-
logos atuais vinculem a tarefa 
da sociologia tão fortemente ao modelo das ciências naturais, 
continua havendo um compromisso de entender o mundo 
por meio de um envolvimento com esse mundo.
A realização de pesquisas sociológicas pelo princípio 
do método científico exige a adesão a uma série de passos 
concebidos para garantir a precisão dos resultados. Os so-
ciólogos e outros pesquisadores seguem cinco passos bási-
cos do método científico: (1) definição do problema, (2) 
revisão da literatura, (3) formulação da hipótese, (4) esco-
lha do projeto de pesquisa e, em seguida, coleta e análise 
dos dados, e (5) elaboração da conclusão (ver figura à di-
reita). Para melhor entender o processo, acompanharemos 
um exemplo sobre a relação entre educação e renda do iní-
cio ao fim.
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Fazer faculdade “compensa”? Muitas pessoas fazem grandes 
sacrifícios e trabalham muito para conseguir um diploma 
universitário. Os pais fazem empréstimos para pagar os estu-
dos de seus filhos. Os estudantes têm empregos de meio ex-
pediente ou até trabalham em tempo integral enquanto assis-
tem a aulas à noite ou no fim de semana. Será que compensa? 
Esse diploma dá retorno monetário suficiente?
O primeiro passo em qualquer projeto de pesquisa é de-
clarar o mais claramente possível o que você espera investi-
gar, ou seja, definir o problema. Normalmente, isso significa 
identificar de modo explícito os conceitos sobre os quais es-
tamos interessados em aprender mais e a relação que suspei-
tamos existir entre esses conceitos. Isso é necessário para que 
ocorra a conversa entre teoria e pesquisa.
método científico Série sistemática 
e organizada de passos que garante 
objetividade e constância máximas 
ao se pesquisar um problema.
O método científico
efinirD
o problemao p
InvInvnvInIn estese igar teorias
já já já já áj exexexistentesjá eexxis
Revisar
a literaturaa literat
Formu a umular ummmaaaaa
hippótese testávvvelelelele
Coletar e
nalisar dadosan s
Escolher um desenho de pesquisa
Survey vv • Observação • Experimento • Fontes existentes
EEElaborarEElElaborar a
ccococonclusão
Ideias para
smais pesquisas
Pesquisa Sociológica • 27
A teoria cumpre um papel central em nossa definição 
do problema. As teorias representam nossas explicações 
mais informadas sobre o que acontece e por quê. Quando 
nos deparamos com algo que ainda não entendemos, as 
teorias podem orientar nossa investigação ao sugerirem 
possíveis caminhos de pesquisa. Por exemplo, como vimos 
no Capítulo 1, Émile Durkheim teorizou que a integração 
social influencia a ação individual. Ele foi testar essa teoria 
realizando pesquisas sobre o suicídio, como um exemplo 
da escolha individual mais extrema de todas. Por meio da 
pesquisa, avaliamos e refinamos nossas teorias, de modo 
que nossas explicações e descrições sociológicas do mun-
do sejam mais completas e mais ricas, refletindo de forma 
mais precisa tanto a simplicidade quanto a complexidade do 
comportamento humano.
Em nosso exemplo atual, estamos interessados em saber 
como a educação afeta a posição econômica de uma pessoa. 
Existem várias teorias sociológicas concorrentes sobre essa 
relação. Uma abordagem, que decorre do paradigma funcio-
nalista, pressupõe que, para realizar seu pleno potencial, a 
sociedade precisa que as pessoas reservem um tempo sufi-
ciente para desenvolver suas habilidades. Isso leva à suposi-
ção de que as pessoas que fizerem os sacrifícios necessários 
para desenvolver essas habilidades serão recompensadas por 
isso (Davis e Moore, 1945). Outra teoria, dentro da tradição 
do conflito, sugere que, em vez 
de premiar quem tem habilida-
des, a educação reforça o sistema 
vigente de desigualdade ao pro-
porcionar a ilusão da oportuni-
dade. Segundo essa teoria, as 
pessoas mais ou menos acabam 
na mesma posição econômica 
em que começaram sua jornada educacional (Bowles e Gin-
tis, 1976). A teoria com a qual começamos moldará o tipo de 
dados que coletaremos. Examinaremos ambas as teorias em 
um capítulo posterior, mas, para os propósitos do nosso 
exemplo, vamos nos concentrar na primeira.
Muitas vezes, os conceitos em nossas teorias são abstra-
tos demais para serem observados. Para avaliar essas teorias, 
os pesquisadores das ciências sociais desenvolvem uma defi-
nição operacional de cada conceito a ser estudado. 
Uma definição operacional transforma um con-
ceito abstrato em indicadores observáveis e men-
suráveis. Por exemplo, um sociólogo interessado 
em estudar o status pode usar a participação em 
clubes sociais exclusivos como definição operacional 
de status. Alguém que estude a religiosidade pode 
considerar a frequência de participação de uma 
pessoa em cultos religiosos ou a quantidade de 
oração ou meditação como sua definição 
operacional do quanto essa pessoa é reli-
giosa. Em nosso exemplo, precisamos de 
definições operacionais para educação e 
ganhos. Embora o grau de instrução de 
uma pessoa possa significar mais do que 
apenas seus anos de escolaridade concluí-
dos, convencionou-se operacionalizá-lo as-
sim. Da mesma forma, também usaremos a abordagem co-
mum de operacionalização de ganhos como o total que uma 
pessoa recebeu no ano anterior.
REVISÃO DA LITERATURA
A próxima fase da pesquisa envolve uma revisão da literatura, 
ou seja, investigar pesquisas anteriores realizadas por soció-
logos e outros sobre os concei-
tos que desejamos estudar. 
Analisando como outros au-
tores estudaram esses concei-
tos, os pesquisadores podem 
refinar o problema em estudo, 
esclarecer possíveis técnicas 
de coleta de dados e eliminar 
ou reduzir os erros evitáveis. 
Um excelente material para começar esse tipo de pesquisa são 
as muitas revistas sociológicas que publicam artigos regular-
mente, nos quais os sociólogos documentam cuidadosamen-
te suas conclusões. (Consulte a figura “Encontrar informa-
ções” na página 28, para mais dicas úteis.)
No nosso exemplo, seria preciso buscar pesquisas exis-
tentes sobre a relaçãoentre educação e renda. Nessa literatu-
ra, encontraríamos evidências significativas de que as duas 
coisas estão ligadas. Também 
saberíamos que outros fatores, 
além dos anos de escolarida-
de, influenciam o potencial de 
ganhos. Por exemplo, a catego-
ria profissional de uma pessoa 
(como encanador, operário de 
fábrica, secretário ou professor) 
pode definir sua renda de uma 
forma diferente do que apenas com base no nível educacio-
nal. Também concluiríamos que outros fatores relacionados 
à origem, como classe, gênero e raça, afetam a renda. Por 
exemplo, filhos de pais ricos têm maior probabilidade de ir 
para a faculdade do que os de origem modesta; por isso, po-
demos considerar a possibilidade de que esses mesmos pais 
possam, mais tarde, ajudar seus filhos a garantir empregos 
mais bem remunerados (Walpole, 2007). Isso pode nos le-
var a cogitar a inclusão de outros conceitos em nossa 
definição do problema.
FORMULAÇÃO DA HIPÓTESE
Após definir o problema em um diálogo com teorias 
existentes e o refinar revisando pesquisas anteriores, 
podemos identificar as variáveis que queremos 
estudar e indicar nossas expectativas sobre as 
relações entre elas. Uma variável é um traço 
ou uma característica mensurável que está 
sujeita a mudanças em diferentes condições. 
Renda, religião, ocupação e gênero podem 
servir como variáveis de um estudo. Uma 
hipótese é um enunciado testável sobre a 
relação entre duas ou mais variáveis.
Sem teoria, somos cegos – não 
conseguimos ver o mundo.
Michael Burawoy
definição operacional Transforma-
ção de um conceito abstrato em in-
dicadores observáveis e mensuráveis.
variável Traço ou característica 
mensurável sujeita a mudanças em 
diferentes condições.
hipótese Enunciado testável sobre a 
relação entre duas ou mais variáveis.
28 • Sociologia
Uma hipótese é mais do 
que apenas um palpite in-
formado. Ela representa 
uma tentativa explícita de 
indicar o que achamos que 
está acontecendo e por quê. 
Ela pressupõe que exista ló-
gica causal em atuação, 
ou seja, que haja 
uma relação en-
tre as variá-
veis, na qual a mudança em uma traz mu-
danças na outra. Durkheim, por 
exemplo, formulou a hipótese 
de uma relação de causa e efei-
to entre filiação religiosa e ta-
xas de suicídio. No nosso 
exemplo, a hipótese é de que 
mais educação leva a mais 
renda.
Nas hipóteses, a variável 
causal que gera mudanças é 
chamada de variável indepen-
dente. A variável que é afeta-
da é conhecida como variável 
dependente, pois a mudança nela 
depende da influência da variável 
independente. Em outras palavras, o pes-
quisador acredita que a variável independente pre-
diga ou provoque alterações na variável dependente. Por 
exemplo, um pesquisador em sociologia pode prever que a 
disponibilidade de moradia acessível (a variável independen-
te, muitas vezes chamada de x em equações) afeta o nível de 
falta de moradia em uma comunidade (a variável dependen-
te, normalmente representada como y em equações).
Poderíamos juntar essas peças para gerar um enunciado 
genérico sobre a hipótese: o conhecimento da variável inde-
pendente (x) nos permite explicar ou prever melhor o valor 
ou a posição da variável dependente (y). Poderíamos, então, 
situar as variáveis que estamos inte-
ressados em estudar, como 
aquelas na figura “Lógica 
Encontrar informações
Comece com o material que você já tem, incluindo textos e outros.
Consulte fontes na internet como Wikipédia;
elas podem ser úteis para se começar, mas sempre
confira as afirmações em uma fonte ou
organização confiável.
Use jornais.
Pesquise usando índices eletrônicos de
publicações para encontrar artigos relacionados.
Use o catálogo da biblioteca.
Examine documentos de governos
(incluindo o Censo Brasileiro).
Contate pessoas, organizações e
agências relacionadas a seu tema.
Consulte seu professor, monitor
ou bibliotecário.
lógica causal Há uma relação entre 
as variáveis, na qual a mudança em 
uma causa mudanças na outra.
variável independente Variável, 
em uma relação causal, que gera ou 
influencia mudanças em uma segun-
da variável.
variável dependente Variável, em 
uma relação causal, que está sujeita à 
influência de outra variável.
gica causal em atuação, 
ou seja, que haja 
uma relação en-
tre as variá-
em uma traz mu-
rkheim, por 
pótese 
e efei-
e ta-
osso 
e que 
mais 
riável
nças é 
epen-
afeta-
variável 
dança nela
da variável
s palavras, o pes-
variável independente pre-
ções na variável dependente. Por 
or em sociologia pode prever que a
dia acessível (a variável independen-
a de x em equações) afeta o nível de
ressados em estudar, como 
aquelas na figura “Lógica 
m 
à
Você sabia?
o
ior.
 S undo o Census Bureau,
Fonte: Snyder e Dillow, 2011: Tabela 8;
U.S. Census Bureau, 2011f.
. . . as agências do. . . as agências do. . . as agências do
governo dos Estados Unidosgoverno dos Estados Unidosgoverno dos Estados Unidos
publicam regularmente relatórios sobrepublicam regularmente relatórios sobrepublicam regularmente relatórios sobre
renda, educa o, obreza e saúde.* S gundo renda, educação, pobreza e saúde. Segundo renda, educação, pobreza e saúde. Segundo renda, educação, pobreza e saúde.* Segundo oooo
Departamento de Educação, 87,1% das pessoasDepartamento de Educação, 87,1% das pessoasDepartamento de Educação, 87,1% das pessoas
de 25 anos ou mais receberam seu diplomade 25 anos ou mais receberam seu diplomade 25 anos ou mais receberam seu diploma
do ensino médio ou equivalente, e 29,9%do ensino médio ou equivalente, e 29,9do ensino médio ou equivalente, e 29,9%
têm ptêm pelo menos um curso superior.têm pelo menos um curso superiortêm pelo menos um curso superior.
Segundo o Census Bureau,Segundo o Census Bureau,Segundo o Census Bureau,
a renda mediana para trabalhadores ema renda mediana para trabalhadores ema renda mediana para trabalhadores em
tempo integral, o ano inteiro, detempo integral, o ano inteiro, detempo integral, o ano inteiro, de
25 a 64 anos, foi de 43.990 dólares.25 a 64 anos, foi de 43.990 dólares.25 a 64 anos, foi de 43.990 dólares.
* N. de R. T.: No Brasil, o principal provedor de dados e informações é o 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pesquisa Sociológica • 29
Causal”, à direita, neste enunciado, para apresentar claramen-
te a natureza das relações que esperamos encontrar entre as 
variáveis que desejamos estudar.
No nosso exemplo, a hipótese sugere que saber quantos 
anos de escolaridade uma pessoa concluiu nos permitirá pre-
dizer melhor quanto dinheiro ela vai ganhar. Nossa variável 
independente é o nível de educação, e a variável dependente, 
a renda. Além disso, esperamos que a relação seja positiva, 
isto é, quanto mais a pessoa estudar, mais dinheiro vai ganhar. 
Em uma relação negativa, quando a variável independente 
sobe, a dependente desce, e vice-versa.
Devemos observar que, só porque duas variáveis pare-
cem covariar, não significa que a mudança em uma faça mu-
dar a outra. Essa covariância é conhecida como correlação, 
que é uma relação entre duas variáveis na qual a mudança em 
uma coincide com a mudança na outra. A relação aparente 
pode ser devida ao acaso ou à influência de outros fatores. 
É tarefa do pesquisador demonstrar – baseando-se em dados, 
raciocínio lógico e teoria – que a correlação também é causal. 
Estatísticas não bastam.
Tomemos, por exemplo, o efeito que o divórcio tem so-
bre o bem-estar das crianças. Estudos mostraram que as duas 
variáveis estão correlacionadas – filhos de divórcio exibem 
efeitos nefastos no longo prazo – mas essa relação é causal? 
Antes de chegar a uma conclusão, devemos considerar outros 
fatores. Talvez os resultados negativos para os filhos se devam 
aos níveis de conflito parental, e não ao divórcio em si, nem à 
natureza da relação entre pais e filhos ou a fatores contex-
tuais, como o desemprego ou a mobilidade geográfica 
(Bhrolcháin, 2001; Sun e Li, 2008). Nas palavras do sociólogo 
Pierre Bourdieu, “nada se explicou ao se estabelecer a existên-cia de uma correlação entre 
uma variável ‘independente’ e 
uma variável ‘dependente’” 
(1984:18). Correlação não é 
igual a causação.
Até que ponto você acha que cada uma das variáveis 
independentes listadas na figura “Lógica Causal” contri-
buiria para explicar o desempenho acadêmico? Que ou-
tras variáveis independentes você acha que ajudariam a 
explicar esse desempenho?
PENSAMENTO SOCIOLÓGICO
Correlação
Fonte: http://xkcd.com/552/.
EU ACHAVA QUE
CORRELAÇÃO
ACARRETARIA
CAUSAÇÃO.
AÍ FIZ UMA AULA
DE ESTATÍSTICA.
AGORA EU NÃO
ACHO.
PARECE QUE A
AULA AJUDOU.
BOM, PODE SER.
Variável independente
x
Grau de integração
na sociedade
Variável dependente
y
Nível de renda
Probabilidade
de suicídio
Frequência dos
pais à igreja
Frequência dos
filhos à igreja
Tempo gasto se prepa-
rando para questionário
Desempenho em
questionário
Renda dos pais
Probabilidade dos filhos
fazerem faculdade
Grau de instrução
Disponibilidade de
moradia acessível
Falta de moradia
Lógica causal
correlação A relação entre duas 
variáveis na qual a mudança em uma 
coincide com a mudança na outra.
30 • Sociologia
COLETA E ANÁLISE 
DOS DADOS
Para avaliar suas hipóteses, os sociólo-
gos, como todos os cientistas, 
coletam dados. Há várias 
maneiras, conhecidas como 
desenhos de pesquisa, usadas 
para isso, incluindo surveys, ob-
servação, experimentos e uso de da-
dos existentes. Como o desenho 
escolhido é muito importante 
no processo de pesquisa, 
aprofundaremos a análise 
sobre cada um desses dese-
nhos mais adiante neste ca-
pítulo. Por agora, vamos 
nos concentrar em algu-
mas questões centrais que 
os pesquisadores devem 
abordar, independente-
mente de qual desenho de 
pesquisa eles escolherem.
Seleção da amostra Mui-
tas vezes, principalmente no 
caso de grandes projetos de 
pesquisa, os sociólogos não 
podem realizar um censo, ou 
seja, não podem coletar in-
formações de toda a popula-
ção que estão interessados em 
estudar. Nesses casos, eles fa-
zem uma amostra – uma se-
leção a partir de uma população maior, que é estatisticamen-
te representativa dessa população. Para garantir que uma 
amostra seja representativa, os sociólo-
gos costumam usar uma amostra aleató-
ria, na qual todos os membros de toda a 
população que está sendo estudada têm a 
mesma chance de ser selecionados. 
Assim, se os pesquisadores quiserem 
examinar as opiniões de pessoas listadas 
em um registro municipal (um livro que, 
ao contrário da lista telefônica, traz todos 
os domicílios de uma comunidade), tal-
vez usem um computador para selecio-
nar aleatoriamente os nomes do registro. 
Fazer isso elimina a possibilidade de que 
algum viés ou conveniência afete negati-
vamente quem é incluído.
Quando realizada corretamente, essa 
amostragem permite aos pesquisadores 
estimar estatisticamente quais as proba-
bilidades de seus resultados serem repre-
sentativos. O mesmo não pode ser dito da 
maioria das pesquisas pela internet, como 
no Facebook, no Yahoo ou em páginas de 
notícias, pois esse tipo geralmente não faz controle de quem 
responde, dependendo apenas de quem entra e decide par-
ticipar. Embora essas pesquisas possam ser interessantes, 
divertidas ou provocativas, não há maneira de saber se são 
representativas.
Para melhor entender a relação entre educação e renda, 
pode-se recorrer a pesquisas coletadas pelo National Opinion 
Research Center (NORC) ou pelo U.S. Census Bureau. Essas 
duas organizações são fontes inestimáveis de dados para so-
ciólogos. O NORC já administrou a Pesquisa Social Geral 28 
vezes desde 1972. Nesse levantamento nacional, administrado 
em inglês e espanhol, uma amostra representativa da popu-
lação adulta é entrevistada em profundidade sobre diversos 
tópicos, incluindo renda e educação. Geralmente são feitas 
as mesmas perguntas ao longo de vários anos, permitindo a 
análise de como as respostas mudam com o tempo. No Brasil, 
esse tipo de levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE).
Embora o Census Bureau seja mais conhecido pelo censo 
que realiza a cada dez anos, de toda a população dos Estados 
Unidos (mais recentemente, em 2010), os pesquisadores tam-
bém coletam regularmente dados usando amostras represen-
tativas da população do país. Isso lhes dá atualizações mais 
frequentes e lhes permite coletar informações mais detalha-
das sobre um número maior de variáveis do que é possível 
no censo decenal. Por exemplo, no que diz respeito às nossas 
variáveis de interesse, eles publicam um relatório anual sobre 
renda, pobreza e cobertura de saúde nos Estados Unidos to-
dos os outonos (DeNavas-Walt, Proctor e Smith, 2011).
Garantia de validade e confiabilidade Para ter confian-
ça em suas conclusões, e seguindo o método científico, os 
sociólogos vão em busca de resultados de pesquisa que sejam 
válidos e confiáveis. A validade é o grau em que uma medida 
ou escala reflete verdadeiramente o fenômeno em estudo. No 
nosso exemplo, uma medida válida de renda representaria 
COLETA E A
DOS DADO
Para avaliar s
gos
co
m
des
para is
servação,
dos exi
escol
no
ap
so
nn
p
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amostra Seleção a partir de uma 
população maior, que é estatis-
ticamente representativa dessa 
população.
amostra aleatória Amostra na 
qual todos os membros de toda a 
população que está sendo estudada 
têm a mesma chance de ser sele-
cionados.
validade Grau em que uma medi-
da ou escala reflete verdadeiramen-
te o fenômeno em estudo.
Você
sabia?
. . . Um caso clássico de erro de amostragem ocorreu quando
pesquisadores da Literary Digest declararam que Alf Landon
derrotaria o presidente Franklin Roosevelt em 1936. Eles previram
que Landon teria 55% dos votos, mas ele teve apenas 37%. Embora
tenha entrevistado 2 milhões de pessoas, a Digest as selecionou
a partir de guias telefônicos e registros de automóveis. Com o país
em meio à Grande Depressão, telefones e carros eram luxos que
muitas pessoas não podiam pagar. Como resultado, a pesquisa
sub-representou as pessoas mais pobres, que estavam mais
inclinadas a apoiar Roosevelt (Squirel, 1988).
Você
sabia?
. . . Um caso clássico de erro de amostragem ocorreu quando
pesquisadores da Literary Digest declararam que Alf Landon
derrotaria o presidente Franklin Roosevelt em 1936. Eles previram
que Landon teria 55% dos votos, mas ele teve apenas 37%. Embora
tenha entrevistado 2 milhões de pessoas, a Digest as selecionou
a partir de guias telefônicos e registros de automóveis. Com o país
em meio à Grande Depressão, telefones e carros eram luxos que
muitas pessoas não podiam pagar. Como resultado, a pesquisa
sub-representou as pessoas mais pobres, que estavam mais
inclinadas a apoiar Roosevelt (Squirel, 1988).
Pesquisa Sociológica • 31
precisamente a quantidade de dinheiro que uma pessoa ga-
nhou em determinado ano. Se a pergunta não for elaborada 
de forma clara, alguns indivíduos podem interpretá-la como 
se perguntasse sobre o salário decorrente de um emprego, 
outros podem acrescentar receitas de outras fontes, como 
investimentos, e outros, ainda, podem informar a renda fa-
miliar, incluindo ganhos de um filho ou um cônjuge. Estudos 
mostram que, embora a renda possa ser um assunto delicado, 
as pessoas respondem com precisão quando se faz a pergunta 
clara e inequívoca sobre o quanto ganharam.
A confiabilidade significa até onde uma medida pro-
duz resultados constantes. O uso do mesmo instrumento de 
coleta de dados, das mesmas pessoas, em circunstâncias se-
melhantes deve fornecer os mesmos resultados. Por exemplo, 
se você der às pessoas o mesmo questionário sobre renda e 
educação em dois momentos diferentes, a menos que alguma 
coisa significativa tenha mudado entre as duas vezes, as res-
postas devem ser aproximadamente iguais.
ELABORAÇÃO DA CONCLUSÃO
Após terem coletado os dados e analisado os resultados, os 
sociólogos tiram conclusões sobre o que descobriram. Eles 
usam as informações que coletaram para melhor explicar as 
razões de nossas ações e pensamentos. Os resultados da pes-
quisainformam nossas teorias, o que ajuda a gerar novas per-
guntas, e todo o ciclo começa novamente com uma nova de-
finição do problema.
Sustentação das hipóteses Como se pode ver no gráfico a 
seguir, os dados do Censo dos Estados Unidos sustentam 
nossa hipótese com relação à educação e à renda: as pessoas 
com mais escolaridade formal ganham mais dinheiro do que 
aquelas que estudam menos. Observando, inicialmente, as 
duas categorias superiores de renda, vemos que 47% das que 
têm diploma universitário, em comparação com 16% das que 
não têm, ganham 60 mil dólares por ano ou mais. Examinan-
do as duas categorias inferiores de renda, observamos que 
26% das pessoas com graus de 
instrução mais elevados, com-
paradas com 59% das que só 
têm um diploma do ensino 
médio, ganham menos de 40 
mil dólares por ano. Quando 
se trata de renda, a escolarida-
de é importante.
É claro que isso não se aplica a todos os indivíduos. 
Como podemos ver no gráfico, ter diploma universitário 
não garante renda elevada – 15% das pessoas com curso su-
perior ganham menos de 20 mil dólares por ano. Exceções 
à regra podem ser empresários bem-sucedidos que não têm 
educação formal ou pessoas com doutorado que optam por 
trabalhar para uma instituição sem fins lucrativos que paga 
pouco. Sociologicamente, essas duas informações – de que a 
educação influencia renda e de que a relação não é perfei-
ta – são interessantes. Para entender por que essa variação 
existe, seria preciso considerar os possíveis efeitos que outras 
variáveis têm sobre a renda.
Estudos sociológicos nem sempre geram dados que sus-
tentem a hipótese original. Em muitos casos, os resultados re-
futam a hipótese, e os pesquisadores devem reformular 
suas conclusões. Isso costuma levar a mais pesquisas, 
nas quais os sociólogos reexaminam sua teoria e seus 
métodos, fazendo as alterações necessárias em seu de-
senho de pesquisa.
Controle de outros fatores Dada a complexidade 
do comportamento humano, raramente basta estudar 
apenas uma variável independente e uma dependen-
te. Embora essas análises possam nos dar ideias, tam-
bém precisamos considerar outros fatores causais que 
possam influenciar a variável dependente. Uma ma-
neira de fazê-lo é introduzir uma variável de contro-
le, que é um fator que o pesquisador mantém cons-
tante para testar o impacto relativo de uma variável 
independente. Por exemplo, se os pesquisadores qui-
serem explicar os índices de criminalidade em um 
bairro como variável dependente, eles podem traba-
lhar com a taxa de pobreza do bairro como variável 
independente. É provável, no entanto, que outros fa-
tores influenciem as taxas de criminalidade, de modo 
que eles poderiam acrescentar a familiaridade – o ní-
Impacto de um diploma
universitário sobre a renda
menos de 20.000
20.000 a 39.999
40.000 a 59.999
60.000 a 79.000
80.000 dólares e mais
Ensino médio
ou menos
Curso universitário
ou mais
29%
4%
22%
27%
18%
44%
25%
9%
7%
15%
 Observação: os dados incluem pessoas de 25 a 64 anos, trabalhando em tempo integral, durante
todo o ano. A categoria com ensino médio inclui aqueles com estudo superior incompleto.
 Fonte: U.S. Census Bureau, 2011f: Tabela PINC-03, parte 28.
Embora a educação cumpra um papel importante na 
explicação da renda, algumas pessoas com escolari-
dade mínima têm renda alta e algumas com diplomas 
avançados ganham relativamente pouco. Que outros 
fatores sociais você acha que podem ajudar a explicar a 
renda de uma pessoa? Que efeitos o gênero, a raça, a et-
nia, a religião, a idade e a origem social de uma pessoa 
têm sobre a renda?
PENSAMENTO SOCIOLÓGICO
confiabilidade Até onde uma me-
dida produz resultados constantes.
variável de controle Fator que 
é mantido constante para testar o 
impacto relativo de uma variável 
independente.
32 • Sociologia
vel em que os vizinhos se conhecem e interagem regular-
mente entre si – como variável de controle. Eles constata-
riam que os bairros com alto 
nível de familiaridade têm 
índices de criminalidade 
mais baixos do que aqueles 
com baixo nível de familiari-
dade. A introdução da variá-
vel de controle nos permite 
ver que parte da variação das 
taxas de criminalidade do bairro que inicialmente se supôs 
ser resultado da pobreza se deve, na verdade, à influência da 
variável de controle.
Observando nossas variáveis, não podemos considerar 
apenas o efeito que a educação tem sobre a renda, mas tam-
bém devemos investigar o papel que outras variáveis podem 
cumprir. Uma possibilidade é que “quem você conhece” seja 
tão importante quanto “o que você conhece”. Para estudar 
essa relação, podemos ver como os antecedentes familiares 
ou as conexões na rede social de uma pessoa influenciam a 
renda. Nos próximos capítulos, examinaremos esses outros 
fatores relacionados à origem que ajudam a explicar diferen-
ças de renda, incluindo gênero, raça, etnia e classe social.
EM RESUMO: O PROCESSO DE PESQUISA
Começamos com uma pergunta geral sobre a relação entre 
educação e renda. Seguindo os passos do processo de pes-
quisa – definição do problema, revisão da literatura, formu-
lação da hipótese, coleta e análise dos dados e elaboração da 
conclusão – conseguimos mostrar que a educação compensa, 
sim. Uma das maneiras em que podemos verificar a validade 
de nossas conclusões é compartilhá-las com sociólogos, for-
muladores de políticas e outros em um fórum público, na for-
ma de uma apresentação em uma conferência profissional ou 
um artigo em uma revista acadêmica arbitrada. Ao expormos 
o que fizemos, como o fizemos e o que concluímos, outros 
podem servir como uma verificação útil para nos certificar-
mos de que não deixamos escapar nada e que procedemos de 
modo adequado.
A pesquisa é de natureza cíclica. No final do processo, os 
pesquisadores quase sempre concluem que têm mais pergun-
tas que gostariam de investigar e ideias para novas pesqui-
sas, e a maioria dos trabalhos de pesquisa inclui uma seção 
específica sobre como poderão definir o problema e fazer a 
pesquisa da próxima vez. Ao longo do caminho, os pesquisa-
dores podem ter descoberto novos conceitos que devem levar 
em consideração, maneiras melhores de fazer as perguntas 
para obter as informações de que necessitam, indivíduos ou 
grupos que deveriam incluir no estudo ou uma série de ou-
tras possibilidades. No final, os estudos que os pesquisadores 
produzem passam a fazer parte da revisão da literatura do 
próximo projeto, seja deles ou de outra pessoa.
>> Principais desenhos 
de pesquisa
Como vimos, os sociólogos trabalham na coleta e no enten-
dimento das histórias de nossas vidas de várias maneiras. Às 
vezes, eles querem contar nossa história coletiva maior; ou-
tras vezes, querem contar as histórias de indivíduos e grupos 
que costumam ficar de fora dessas grandes narrações. Há di-
ferentes desenhos de pesquisa disponíveis para contar esses 
diferentes tipos de histórias. Por exemplo, grandes pesquisas 
nacionais nos permitem ter uma ideia da impressão do país 
no que diz respeito a questões como política ou religião, e as 
estatísticas podem dar uma noção sobre onde estamos nessas 
questões, uns em relação aos outros. Para explorar as histó-
rias menores de indivíduos e grupos, os pesquisadores po-
dem empregar métodos como a observação, que enfatizam a 
interação mais direta e pessoal com seus sujeitos.
Os sociólogos contam com quatro tipos principais de 
desenhos de pesquisa quando refletem sobre como coletar os 
dados. Um desenho de pesquisa é um plano 
ou método detalhado para a obtenção cientí-
fica de dados. Muitas vezes, a escolha 
de desenhos de pesquisa baseia-se 
nas teorias e hipóteses com as quais 
o pesquisador começa (Denzin, 
2009; Merton, 1948). A esco-
lha requer criatividade e enge-
nhosidade, pois influencia di-
retamente o custo do projeto e 
o tempo necessário para cole-
tar os dados (Vogt, Gardner e 
Haeffele, 2012). Como obser-
vado anteriormente, os dese-
nhos de pesquisa que os soció-
logos usam regularmente paragerar dados incluem pesquisas, observação, experimentos e 
uso de fontes existentes.
SURVEYS
Quase todos já respondemos a surveys de um tipo ou de outro. 
Podem ter nos perguntado que tipo de detergente usamos, em 
que candidato presidencial pretendemos votar ou qual é nosso 
programa de televisão favorito. Uma survey é um estudo, ge-
ralmente na forma de entrevista ou questionário, que dá aos 
pesquisadores informações sobre como as pessoas pensam e 
agem. As surveys tornam-se particularmente comuns em épo-
ca de eleição, na forma de pesquisas de intenção de voto. Entre 
as principais organizações de pesquisa norte-americanas estão 
Gallup, SurveyUSA, ABC/Washington Post e Rasmussen. To-
das essas empresas procuram usar técnicas cuidadosas para 
garantir a precisão de seus resultados. No Brasil, há institutos 
de pesquisa como Ibope, Datafolha e Vox Populi.
Mantendo a educação como nossa variável indepen-
dente, que outras variáveis dependentes podemos es-
tudar para ver o impacto da educação sobre a socieda-
de? O que esperamos obter da educação, individual e 
coletivamente?
PENSAMENTO SOCIOLÓGICO
desenho de pesquisa Plano ou 
método detalhado para a obtenção 
científica de dados.
survey Estudo, geralmente na forma 
de entrevista ou questionário, que dá 
aos pesquisadores informações sobre 
como as pessoas pensam e agem.
p q q
dados. Um
ou método
fica
de
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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