Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tecnologia de comunicação de dados Informação Digital e Redes de Computadores Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi O que é uma rede de computadores •Um grande número de computadores interligados por uma rede de comunicação •Na Internet: milhões de computadores e cobertura mundial •Computadores alojam aplicações, isto é, programas que se comunicam entre si (hosts) •Roteadores: nós da rede que encaminham mensagens •Acesso e núcleo da rede Informação Digital • Dados podem ser definidos como entidades que contém significado. • Sinais são representações elétricas ou eletromagnéticas (rádio -frequência ou óptica dos dados) • Sinalização é a ação de propagar um sinal por um meio físico • Taxa de sinalização é a quantidade de sinais enviados em um meio físico por unidade de tempo. É medida em bauds. • Transmissão é a comunicação de dados através da propagação e processamento de sinais. • O significado que está contido nos dados representa uma forma de informação • A informação é medida em bits. Todo canal possui uma capacidade de informação, medido em bits/s. Taxa de Informação = bauds X bits/signal Redes de Comunicação • Convergência de voz e dados • Acessibilidade e mobilidade • Internet: a força por trás da convergência • 3G, 4G: o caminho para a Internet móvel Regulamentação Participação do Usuário Consolidação Globalização Competição Crescimento de Infraestrutura atrás de novos clientes Crescimento de Serviços O mundo está mudando O Velho Mundo @ Novo Mundo Ericsson Network Concept As telecomunicações estão mudando Análogo Circuito Narrowband Wireline Proprietário Digital Pacote (ATM and IP) Wideband & broadband Wireless & wireline Aberto/ Padrão Network technology “IP, SMTP, FTP .. have swallowed all other protocols…”, Tom Evslin, CEO ITXT Por que redes baseadas no protocolo IP É fácil, é padrão e está por toda a parte Intranets Internet TCP/IP Comunicações Públicas Redes Corporativas Aplicações Ericsson Network Concept Becoming the standard for Dados No sentido mais amplo, dados é um tipo de representação de informação que é criado, armazenado e processado, num sistema computacional Os dados num sistema computacional são representados diretamente num código convencional, tal como ASCII ou EBCDIC, sendo convertidos para uma representação humana no momento da apresentação dos dados Dados podem corresponder a textos, diagramas, músicas e outros tipos de informação que podem ser produzidos por um usuário humano com o auxílio de um computador Por que transmitir dados • Troca de informações entre pessoas • Aplicações com acesso distribuído: reserva de passagens aéreas, transações bancárias • Aplicações distribuídas • Aplicações multimídia: integração de diferentes tipos de informação capturada e sintetizada • etc., etc., etc.... REDES DE COMPUTADORES Um sistema de processamento de informação constituído por computadores autônomos que se interligam por uma rede de comunicação REDE COMUTADA ESTRUTURA INTERNA DA REDE NÓS DE COMUTAÇÃO ACESSOS DE USUÁRIOS Elementos de uma Rede Rede de Computadores Elementos Físicos Elementos Lógicos Enlaces de Comunicação Nós de Comutação Topologia Protocolos Tipos de Redes de Computadores • Quanto aos nós de comutação • Redes comutadas por circuitos, por pacotes e por células • Quanto aos enlaces de comunicação • a) Quanto à distância: LAN, MAN e WAN • b) Quanto à velocidade dos enlaces: alta velocidade: acima de 100 Mbps • Quanto à topologia: bus, anel, irregulares, etc. LAN, MAN e WAN Em função das distâncias envolvidas e da forma de administração, as redes de computadores classificam-se em: a) Redes locais: alcance limitado. Uma única empresa é usuária da rede b) Redes Metropolitanas: alcance limitado. A rede oferece serviços de transmissão para várias empresas c) Redes de Longa Distância: alcance ilimitado. A rede oferece serviços de transmissão para várias empresas PROTOCOLOS • Protocolos são linguagens de comunicação que permitem a comunicação entre entidades numa rede de comunicações • Entidades: elementos ativos numa rede de comunicação (hardware, software, etc.) • São utilizados em redes de dados, de voz e até na comunicação entre seres humanos • Exigem uma definição precisa para permitirem a comunicação entre máquinas: mensagens trocadas, campos das mensagens, instantes em que mensagens são válidas, procedimentos de recuperação de erros, etc. • Formas de especificação: tabelas de estado, linguagens formais, redes de petri, etc. • Princípios gerais: envelopamento e layering ENVELOPAMENTO Endereço de Destino Controle de Trans. Mensagem = Dados + Controle ARQUITETURA DE REDE • Definição do conjunto de funções cujo desempenho garante a interoperabilidade • Divisão do conjunto de funções em camadas • Detalhamento da operação de cada camada • Exemplos: osi, tcp/ip, sna MODELO OSI FÍSICA ENLACE REDE TRANSPORTE SESSÃO APRESENT. APLICAÇÃO SEMÂNTICA DAS OPERAÇÕES EM REDE FORMATAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES SINCRONIZAÇÃO E GERENCIAMENTO DO DIÁLOGO TRANSMISSÃO CONFIÁVEL FIM-A-FIM ACESSO, ROTEAMENTO E ADAPTAÇÃO DA MENSAGEM ÀS DIFERENTES REDE TROCA DE DADOS CONFIÁVEL SOBRE MEIO PASSIVO ASPECTOS MECÂNICOS, ELÉTRICOS, FUNCIONAIS E PROCEDIMENTOS SOBRE MEIO Tecnologia de comunicação de dados Informação Digital e Redes de Computadores Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Princípios básicos da Comunicação de dados Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Tecnologia de comunicação de dados Sinais Analógicos e Digitais Sinal Analógico Sinal Digital Teorema de Nyquist: um sinal analógico limitado em banda pode ser amostrado e convertido em um sinal digital sem perda de informação Conversão de Sinais Conversão de Sinais Sinais Analógicos e Digitais Fonte: Stallings, Transmissão de Dados Digital e Analógico Redes de Acesso e Meios Físicos • Última milha: a parte da rede que chega até às instalações do usuário • Acesso residencial : custo e capilaridade • Acesso comercial: taxa de transmissão e confiabilidade • Acesso móvel: universalidade • Meios dedicados e meios compartilhados Taxa de dados por usuário < Capacidade do meio Nº de usuários Modem de Banda de Voz Acesso Residencial Ponto-a-Ponto • ADSL: Asymetrical Digital Subscriber Line • 576 Kbytes/s para upload, até 7 M para download • Acesso dedicado através da linha telefônica • Não utiliza banda de voz Exemplo de Instalação Cable Modem & HFC CMTS: Cable Modem Termination System Transmissão de Dados em Rede por Cabo residência Headend do cabo Rede de distribuição por cabo canais V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O D A T A D A T A C O N T R O L 1 2 3 4 5 6 7 8 9 FDM: Rede Doméstica • Componentes típicos: • Adsl ou cable modem • Roteador (Firewall, DHCP, NAT, DNS) • Switch Ethernet • Ponto de acesso WiFi wireless access point wireless laptops router/ firewall cable modem cable headend Ethernet Fonte: Redes de Computadores e a Internet; urose, Ross Redes de Acesso Sem fio • Redes de acesso metropolitanas • Tecnologias celulares: GPRS, EDGE, UMTS, LTE • Tecnologias para sensores: 6LoWPAN, Lora, SigFox • Redes Locais Metropolitanas: WIMAX • Redes de acesso local • WiFi: 802.11b, a, g, n, ac • Redes de área pessoal • Bluetooth, ZIgbee Metro Ethernet Multiplexação de serviço Site de assinante Site de assinante Site de assinante Serviços Básicos: E-Line E-LAN E-Tree Ethernet First Mile (padrão 802.11ab) Gerenciamento do provedor UNI Operador de Rede CE Gerenciamento do cliente Metro Ethernet e Tecnologias de Acesso Provedor de Serviços MetroEthernet Par trançado de telefonia Switch óptico Switch PON Switch com portas 802.3ah Passive Splitter Point-to-point (EoVDSL) Point-to point (EFM) Rede Passiva (EPON) Princípios básicosda Comunicação de dados Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Tecnologia de comunicação de dados Meios físicos cabeados metálicos Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Tecnologia de comunicação De dados Generalidades • Os enlaces em uma rede são sempre compostos por meios físicos • Meios guiados: o sinal possui uma região bem definida de propagação: cabos e fibras ópticas • Meios não guiados: o sinal se propaga livremente: ar ou vácuo • Cabos UTP e STP: pares de fio de cobre trançados com ou sem blindagem • Padrão EIA/TIA 568 e ISO 11801 • Categoria 3: 10 Mbits/s • Categoria 5: 100 Mbits/s • Categoria 5E e 6: 1 Gbit/s • Categoria 6A : 10 Gbits/s Cabeamento Estruturado • Definição: é um sistema de cabeamento genérico para telecomunicações para edifícios comerciais que suportam um ambiente multiproduto e multivendor (EIA-TIA - 568) • Cabeamento genérico: suporta serviços de dados, voz, imagem e automação • Padronização: • EIA/TIA 568 - Commercial Building Telecommunications Cabling Standard • EIA/TIA 569 - Commercial Building Standard for Telecommunications Pathway and Spaces • EIA/TIA 570 - Residential and Light Commercial Telecommunications Wiring Standard • EIA/TIA 606 - Administration Standard for the Telecommunications Infrastructure of Commercial Buildings • ISO/IEC 11801:1995 - Information Technology - General cabling for customer premises Padronização Brasileira • NBR 14565 - Julho de 2000 - Procedimentos Básicos para Elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada • “Entende-se por rede interna estruturada aquela que é projetada de modo a prover uma infra- estrutura que permita evolução e flexibilidade para serviços de telecomunicações sejam de voz, dados, imagens, sonorização, controle de iluminação, sensores de fumaça, controle de acesso, sistema de segurança, controles ambientais e outros. Meios Físicos • Cabos Metálicos • Cabos trançados sem blindagem: UTP • Cabos blindados: STP, FTP, ScTP • Cabos Coaxiais • Fibras Óticas • Multimodo (62.5 μm / 125 μm) • Monomodo (9 μm / 125 μm) • Wireless Exemplo de um Sistema de Cabeamento Estruturado PABX SALA DE EQUIP. RISER SALA DE EQUIP. RISER DISTR. HORIZ. Fast Ethernet ATM 36/38 AS/400 3270 32XX 52XX Fast Ethernet ATM UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES Telefonia Conceitos Básicos de Sistema de Cabeamento Estruturado Suporte a Diversos Padrões de Comunicação através de Meio Físico Padronizado. Permitir Flexibilidade na Mudança de Layout através de Interface de Conexão Padronizada. Possuir Arquitetura Aberta possibilitando a Conectividade entre Produtos de Diversos Fabricantes. Aderência aos Padrões Internacionais. Subsistemas do Sistema de Cabeamento Estruturado Cabeamento Horizontal Sala de Equipamentos Subsistemas Área de Trabalho Armário de Telecomunicações Backbone Vertical Campus Backbone Administração Cabo Coaxial Thicknet - Yellow Cable Thinnet - Cabo RG-58 Unshielded Twisted Pair Shielded Twisted Pair Meios físicos cabeados metálicos Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Tecnologia de comunicação De dados Meios físicos cabeados ópticos Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Tecnologia de comunicação De dados O que são fibras ópticas • É uma estrutura flexível composta de dois cilindros concêntricos, feitos de sílica (vidro) e que têm a capacidade de guiar um feixe de luz (visível ou infravermelha). • Possuem alta imunidade a ruídos e grande capacidade de transmissão (maior que 25 Tb/s). • Podem ser instaladas de forma aérea ou enterrada, desde que protegidas por um cabo adequado. Frequências de Utilização • 850 nm sobre fibra multimodo • 1310 nm sobre fibra monomodo • Banda-C: 1550nm sobre fibra monomodo • Banda-L: 1625 nm sobre fibra monomodo Desenvolvimento da fibra Frequência e Comprimento de Onda Os sistemas de comunicação óptica operam na banda do espectro eletromagnético com comprimentos de onda entre os 800 e os 1600 nm, ou seja, na região do infravermelho (não visível pelo olho humano). Bandas para Transmissão Óptica O ITU (International Telecommunications Union) definiu seis bandas passíveis de serem usadas pelos sistemas de comunicação sobre fibra óptica. As bandas mais usadas pelos sistemas comerciais são as bandas O e C. Fibras Ópticas Estrutura Fibra Ótica multimodo Constituição de uma Fibra Óptica Multimodo Fibra Multimodo de Índice Degrau Fibras Ópticas Multimodo Fibras Monomodo (SingleMode) A fibra óptica monomodo é composta por 3 partes: •O núcleo (Core) que é responsável pela transmissão da luz •O índice de refração entre o núcleo e casca (cladding) que mantém a luz no interior da fibra •A capa externa (coating) para a proteção da fibra Fibra Monomodo e Conector ST Propagação na fibra monomodo A luz é transmitida na fibra ( núcleo) e também no cladding, uma vez que o índice de refração entre n1 e n2 permite múltiplas reflexões e minimiza a perda de luz pela casca (cladding) Cabo para Uso Indoor Cabo de Fibra Outdoor Meios físicos cabeados ópticos Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Tecnologia de comunicação De dados TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Modems e Equipamentos de Transmissão de Dados Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Modems – Modulador e Demodulador 2 Exemplos de Modems 3 Sistema de Transmissão Transdutor de Entrada Transmissor Canal de Transmissão Receptor Transdutor de Saída Fonte Destino Mensagem de Entrada Sinal de Entrada Sinal Transmitido Sinal Recebido Sinal de Saída Mensagem de Saída Ruído Interferências Distorção 4 Tipos de Modems de Banda de voz Conexão Modulação Bit rate (kbps) Lançamento Fonte : Wikipedia 5 • Redução de Ruído e de Interferência – Certas técnicas de modulação possuem a propriedade de suprimir tanto ruídos como interferências, por exemplo, utilizando portadoras em frequências bem maiores que o sinal original. MOTIVOS DA MODULAÇÃO • Facilidade de Irradiação – A irradiação eletromagnética necessita de antenas com diâmetros de no mínimo 1/10 do comprimento de onda. Ex: um sinal de 100 Hz necessitaria de uma antena de 300 Km de comprimento aproximadamente. Mas se utilizarmos frequências de FM (faixa de 88 a 108 MHz as antenas tem que ter aproximadamente 1 metro de diâmetro. 6 • Designação de Frequência e Multiplexação – É possível transmitir várias fontes de sinal em um mesmo canal através da modulação em frequências diferentes, e cada sinal pode ser captado separadamente através da designação da frequência de recepção. MOTIVOS DA MODULAÇÃO 7 TIPOS DE MODULAÇÃO • Modulação Analógica ou modulações passa-faixa: é um processo contínuo, onde a portadora varia na proporção direta do sinal modulante. – ASK Amplitude Shift Keying – FSK Frequency Shift Keying – PSK Phase Shift Keing • Modulação Digital ou Codificada por pulsos: é um processo discreto onde o sinal modulante é transmitido por pulsos em intervalos distintos no tempo. – PCM Pulse Code Modulation 8 MODULAÇÃO Sinal Modulante Portadora t Amplitude t Portadora Modulada t Portadora Modulada multinível t ASK: Modulação por Amplitude 9 MODULAÇÃO FSK: Modulação por frequência Sinal Modulante Portadora t Amplitude t Portadora Modulada t 10 MODULAÇÃO PSK: Modulação por fase. Sinal Modulante t Amplitude 1 110 0 1 Portadora Modulada t Portadora t Portadora Modulada t PSK (1 - 0o ; 0 - 180o) DPSK (0 - inversão de 180o 1 - a fase permaneça igual a anterior ) T 11 MODULAÇÃO QPSK Codificação em 4 fases DIBIT Fase da Portadora “00” 0o “01” 90o “10” 180o “11” 270o Sinal Modulante t Amplitude 0 100 1 0 Portadora Modulada t Portadora t PSK 1 1 12 MODULAÇÃO Modulação Multinível: Tipos de Constelações. 4 Fases (V.26 ter) Modulação PSK 3 amplitudes,12 Fases (V.22 bis) Modulação QAM16 13 Velocidade de Operação Versus Velocidade de Sinalização de Linha T bps M T bps M baud taxa de símbolos Velocidade de sinalização de linha taxa de símbolos • Taxa de símbolos : Medida em bits por segundo (bps), representa a quantidade de níveis 1´s e/ou 0´s que podem ser gerados ou recebidos pelo terminal na unidade de tempo definida, no caso segundos; • Velocidade de Sinalização de Linha: Medida em baud, representa a taxa com a qual a linha é sinalizada em função dos dados transmitidos. 14 TRANSMISSÃO BANDA BÁSICA Modem analógico Modem Digital • Transmitem os pulsos dos bits na linha sem a utilização de modulação de alta frequência • Precisam resolver o problema de codificação do zero e manutenção do sincronismo em sistemas síncronos. • Os Modems digitais é que irão resolver esse problema através das técnicas de codificação: manchester, manchester diferencial, NRZ-L, NRZ-I, RZ, etc. 15 CODIFICAÇÃO MANCHESTER • Criada pela IBM para comunicação entre terminais 3270 e controladoras de comunicação. Usada nos padrões IEEE para redes locais Ethernet e Token Ring, • Técnica básica: Bit 1 - transição positiva; Bit 2 - transição negativa. • Problema: Nem toda transição significa um bit. • Solução Preâmbulo de 0’s e 1’s alternados criam uma sequência de transições válidas para recuperação do relógio. As demais transições apenas sincronizam esse relógio, ajustando a fase do sinal. Só serão válidas as transições com fase menor que 180 graus. 16 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 1 0 T t CODIFICAÇÃO MANCHESTER Exemplo 17 NRZ -L NRZI AMI RZ B10 -L 1 0 1 1 0 0 1 0 1 - Nível alto 0 - Nível baixo 1 - Muda nível 0 - Mantém nível 1 - Mantém nível 0 - Muda nível 1 - Pulso 1/2 dígito 0 - Ausência de pulso 1 - Borda negativa 0 - Borda positiva TRANSMISSÃO BANDA BASE • Outras técnicas de codificação: 18 TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Modems e Equipamentos de Transmissão de Dados Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Erros de Transmissão Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi DEGENERAÇÃO DE SINAL • Durante a transmissão de dados, podem ocorrer certos efeitos indesejáveis que provocam a degeneração do sinal transmitido induzindo a ERROS DE TRANSMISSÃO. • Tais Efeitos podem ser classificados da seguinte maneira: – Atenuação: perda de intensidade do sinal transmitido. – Distorção: alteração do sinal devido à resposta imperfeita do sistema ao sinal desejado. Diferentemente do ruído e da interferência, a distorção desaparece com a ausência do sinal. Em princípio, sempre existem maneiras de compensar o sistema de modo a reduzir a distorção. – Interferência: contaminação do sinal por outros sinais estranhos, usualmente do mesmo tipo do sinal transmitido. – Ruído: sinais aleatórios gerados por fontes naturais internas ou externas ao sistema. Tais sinais podem mascarar o sinal transmitido totalmente e são dificilmente eliminados. 2 TIPOS DE DEGENERAÇÃO DE SINAL • Podem-se relacionar os seguintes tipos de degeneração de sinal: – ATENUAÇÃO – DISTORÇÃO DE AMPLITUDE – DISTORÇÃO DE RETARDO – TRANSLAÇÃO DE FREQUÊNCIA – RUÍDO BRANCO – RUÍDO IMPULSIVO – ECO – DISTORÇÃO HARMÔNICA – DROP-OUT 3 ATENUAÇÃO E DISTORÇÃO DE AMPLITUDE • Atenuação é a perda de intensidade do sinal de modo homogêneo para todas as frequências. • Distorção de Amplitude é a alteração da intensidade do sinal de modo diferente ao longo de uma faixa de frequência. No caso da rede telefônica, tem-se um par de fios trançados que apresentam distorção de amplitude dependendo do seu comprimento e espessura. Tais fios, que podem constituir um canal de comunicação, possuem 4 parâmetros primários: • R - Resistência de Enlace por Km, considerando ida e volta. • C - Capacitância por Km, provocada pela proximidade dos fios. • L - Indutância de Enlace por Km, provocada pelo campo magnético entre os fios. • G - Condutância por Km, provocada por fuga de corrente pelos isolantes dos fios. 4 ATENUAÇÃO E DISTORÇÃO DE AMPLITUDE EQUALIZADORES Os Equalizadores de Atenuação são malhas de resistores, capacitores e indutores que inseridos no circuito geram uma atenuação maior para baixas frequências e quase nenhuma atenuação em altas frequências. Ou seja, apresentam um comportamento oposto ao da própria linha. LINHAS CONDICIONADAS OU PUPINIZADAS Para compensar a distorção de amplitude dos pares de fios trançados, Michael Pupin propôs equalizar a resposta em frequência inserindo bobinas regularmente espalhadas ao longo da linha. As bobinas compensam a distorção de amplitude numa certa faixa de frequência, depois disso provocam uma distorção ainda mais acentuada. Esta faixa de frequência situa-se entre 300 Hz e 3.400 Hz, ou seja, na faixa de voz. 5 LINHAS CONDICIONADAS OU PUPINIZADAS Para compensar a distorção de amplitude dos pares de fios trançados, Michael Pupin propôs equalizar a resposta em frequência inserindo bobinas regularmente espalhadas ao longo da linha. As bobinas compensam a distorção de amplitude numa certa faixa de frequência, depois disso provocam uma distorção ainda mais acentuada. Esta faixa de frequência situa-se entre 300 Hz e 3.400 Hz, ou seja, na faixa de voz. ATENUAÇÃO E DISTORÇÃO DE AMPLITUDE 6 TÉCNICAS DE DETECÇÃO DE ERROS • Existem métodos para verificar os dados e sua integridade • Tais métodos variam em complexidade oferecendo ao sistema menor ou maior confiabilidade. Quanto maior a complexidade, maior a confiabilidade (capacidade de detectar erros) e maior o custo • Dentre tais métodos, destacam-se: – PARIDADE PAR OU ÍMPAR – PARIDADE COMBINADA – POLINOMIAL OU CRC – HAMMING – FEC - Forward Error Correction - Algoritmo de Viterbi 7 É o método pela qual se adiciona um bit de paridade, PAR ou ÍMPAR, para cada caracter transmitido. No caso de caracteres ASCII, são utilizados 7 bits para a codificação e 1 bit de paridade. Se a PARIDADE utilizada for PAR, o total de bits 1s mais o bit de paridade devem resultar num número PAR de 1s. Se utilizada a paridade ÍMPAR, esse total deve ser ÍMPAR. Transmissor e receptor devem estar configurados para utilizar a mesma paridade. Ao receber um caracter com seu bit de paridade o receptor verifica se a paridade está sendo respeitada. Se não estiver é porque ocorreu um erro em algum bit. PARIDADE 0 1 1 1 0 1 0 caracter 0 Paridade par 8 Consiste em enviar um conjunto / bloco de caracteres de dados seguido de caracteres especiais, denominados BCC (Block Check Character), que são constituídos dos bits de paridade de cada caracter de dado. Ao chegar a mensagem no destino, o receptor obtém o bit de paridade de cada caracter recebido gerando os BCCs. Ao final da recepção, os BCCs gerados são comparados com aqueles recebidos da linha. Se tais caracteres não coincidirem é sinalizada uma situação de erro. Os BCCs podem ser gerados de duas maneiras: a) horizontalmente, e tem-se o LRC (Longitudinal Redundancy Check) b) verticalmente, e tem-se o VRC (Vertical Redundancy Check) MÉTODO DE PARIDADE COMBINADA 9 MÉTODO DE PARIDADE COMBINADA Exemplo T e x t o T r a n s m i t i d o BIT B l o c o d e M e n s a g e m LRC 1 0 0 1 1 1 0 1 1 0 1 0 1 1 0 0 1 0 0 1 1 0 1 2 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 3 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4 0 1 0 1 1 0 1 0 0 0 1 1 1 1 0 1 1 0 1 1 1 1 5 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 1 1 D A D O 7 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 VRC 0 0 1 0 1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 1 0 0 1 1 1 1 10 Soma Verificadora da Internet Veja mais detalhes: RFC 1071 11 Este método é bastante eficiente e permite detectar quasetodos os tipos de erros. É um dos métodos mais utilizados. MÉTODO POLINOMIAL OU CRC Dados a ser transmitido Polinômio Dados D(x) Polinômio Gerador G(x) Grau de G(x) GG(x) M(x)=D(x)*GG(x) M(x)/G(x) R(x) R(x)D(x) TRANSMISSÃO RECEPÇÃO R’(x) DR(x)/G(x) Se R’(x)=0 não houve erro de transmissão 12 MÉTODO POLINOMIAL Polinômios Geradores Padronizados CÓDIGO CRC Polinômio Gerador G(x) Aplicações Detecção de Erros CRC-16 x16+x15+x2+1 • Sistemas síncronos • Caracteres de 8 bits • 16 erros simultâneos • 99% com + 16 erros simultâneos CRC-12 x12+x11+x8+x+1 • Sistemas síncronos • Caracteres de 6 bits • 12 erros simultâneos CRC-ITU x16+x12+x5+1 • Sistemas síncronos • Caracteres de 8 bits • 16 erros simultâneos • 99% com + 12 erros simultâneos 13 Os métodos de correção de erros podem ser classificados basicamente em: • ECOPLEXING: Os dados transmitidos pelo receptor são comparados com os dados originais. – Vantagem: simplicidade. – Desvantagem: erros na retransmissão; tempo de retransmissão e comparação. • REAÇÃO POR SOLICITAÇÃO: O receptor envia um ACK ao transmissor, quando receber os dados corretamente, e, em caso contrário, envia um NACK solicitando a retransmissão dos dados. – Vantagem: mensagem ACK menor – Desvantagem: método de detecção de erro tempo de verificação e transmissão de ACK MÉTODO DE CORREÇÃO DE ERROS (I) 14 •CORREÇÃO AUTOMÁTICA: O receptor detecta e corrige erros nos dados recebidos. Isso é possível a partir de transmissão de dados a mais, fruto de processamento. – Vantagem: inexistência de mensagem entre receptor e transmissor. – Desvantagem: informação adicional ( em torno de 30%) complexidade dos algoritmos MÉTODO DE CORREÇÃO DE ERROS (II) 15 TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Erros de Transmissão Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Redes de Telefonia Digital Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi 2 REDES COMUTADAS • COMUTAÇÃO É A CAPACIDADE DE COMPARTILHAR UM MEIO FÍSICO ENTRE VÁRIOS USUÁRIOS, NUMA REDE DE COMUNICAÇÃO 3 POR QUE COMUTAÇÃO ? • SEM COMUTAÇÃO SERIA NECESSÁRIO ESTABELECER UM ENLACE ENTRE CADA DOIS USUÁRIOS DA REDE N usuários N 2 = N! 2! (N - 2)! Enlaces O que é comutado? • Na rede de telefonia, o objeto da comutação são os circuitos internos da central telefônica e os canais entre as centrais (troncos) • Antigamente esses troncos eram analógicos e precisavam ser limitados em banda, por causa da modulação de frequência • Hoje esses troncos são digitais, mas precisam ser limitados em banda por causa da taxa de amostragem limitada (8000 amostras/s => 4KHz) • Por isso, os sinais analógicos vindo dos telefones são sempre filtrados antes de serem amostrados 4 MODULAÇÃO DIGITAL • Modulação por Código de Pulsos. (PCM) – Cada amostra da mensagem é codificada em um grupo de pulsos digitais de amplitudes discretas. – Separação suficientemente grande entre pulsos permite uma detecção fácil no receptor. – A característica de amplitudes discretas permite a regeneração de pulsos na transmissão. – Estas propriedades permitem a quase eliminação dos principais efeitos introduzidos nos meios de transmissão: a atenuação e o ruído. 5 Estrutura da Rede de Telefonia 6 MODULAÇÃO DIGITAL • Processo de Modulação e Demodulação PCM. Amostragem Quantização Compressão Codificação MODULAÇÃO Decodificação Expansão Filtragem DEMODULAÇÃO Filtragem 7 EXEMPLO PCM 3 BITS 4.1 6.0 3.0 2.2 5.0 1.5 4.4 1.1 5.0 7.0 5.0 100 110 011 010 101 010 100 001 101 111 101 7 6 5 4 3 2 1 0 Sinal Original Pulsos PAM Pulsos PCM Saída PCM 100110011010101010100001101110101 8 Multiplexação TDM Padrão E1: 32 canais com 8 bits cada em 125ms (total = 2,048 Mbits/s) 9 Hierarquias Digitais em TDM 10 Evolução dos sistemas de transmissão digital • 1960: CRIAÇÃO DO PCM • 1965: PRIMEIRA TRANSMISSÃO T1 (1.544 Mbps) • 24 canais de voz • 56 Kbps por canal de voz • 200 bits por frame de sinalização • 1968: PADRÃO EUROPEU E1 (2.048 Mbps) • 30 canais de voz • 64 Kbps por canal de voz • 2 canais de sinalização • PADRÃO EUROPEU DE MULTIPLEXAÇÃO • 4 E1 FORMA UM CANAL E2 (8 Mbps) • 4 E2 FORMA UM CANAL E3 (34 Mbps) • 4 E3 FORMA UM CANAL E4 (140 Mbps) • 4 E4 FORMA UM CANAL E5 (565 Mbps) 11 TRANSMISSÃO E1 E T1 • BASEADAS EM COMUTAÇÃO ANALÓGICA • SINCRONIZAÇÃO É PLESIOSÍNCRONA • PDH: PLESIOCHRONOUS DIGITAL HIERARCHY bit ou byte de enquadramento 24 ou 30 canais de voz 12 MULTIPLEXAÇÃO SÍNCRONA • PROBLEMAS COM O PDH • Montagem do quadro composto (Add/Drop) • Medição de desempenho, re-roteamento, gerência de elementos remotos são muito difíceis. • NOVO PADRÃO DESENVOLVIDO EM 1980 (EUA) • Opera com redes totalmente sincronizadas • Unifica hierarquias europeias e norte-americanas • Inclui inteligência nos multiplexadores • Torna gerenciáveis redes heterogêneas • É compatível com os padrões PDH anteriores 13 TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Redes de Telefonia Digital Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Multiplexação Síncrona Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Hierarquia do PDH 2 SDH - SONET • SDH: SYNCHRONOUS DIGITAL HIERARCHY • SONET: SYNCHRONOUS OPTICAL NETWORK • PADRÕES DEFINIDOS PELA ANSI • ADOTADOS PELO CCITT (G.707, G.708. G.709) • PERMITE TRANSMISSÃO ACIMA DA TAXA DS-3 (44.736 Mbps) • UTILIZADO EM SISTEMAS DE ATÉ 2,5 Gbits/s • APROVEITA ALTA CAPACIDADE DE TRANSMISSÃO DAS FIBRAS ÓPTICAS 3 Porque SDH? • Altas taxas de Transmissão • Função de adicionar/retirar (add & drop) simplificada • Alta disponibilidade e compatível com diferentes necessidades • Confiabilidade • Capacidade de Evolução • Interconexão de Equipamentos de Diferentes Fornecedores 4 FORMATO DO QUADRO SDH STM-1 FRAMING POINTERS . . . 9 BYTES 261 BYTES DE INFORMAÇÃO 270 BYTES 0 US 125 US 155,520 Mbps = (270x9x8)bits/quadro x 8000 quadros/s Formato do Módulo de Transporte Síncrono STM-1 5 Hierarquia SDH As taxas marcadas com * são pouco usadas 6 Mapeamento de Sinais PDH em SDH 7 Comutação de Proteção Automática (APS) • Proteção Linear • Anéis Unidirecionais • Anéis Bidirecionais 8 Proteção Linear 9 Anel Unidirecional 10 Anel Bidirecional 11 ATM: Transmissão de Células sobre SDH 12 IP Sobre SDH 13 TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Multiplexação Síncrona Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS DWDM Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi O que é DWDM Sistemas DWDM usam dispositivos ópticos para combinar a saída de diversos transmissores ópticos (multiplexação de comprimento de onda). 2 Multiplexação em DWDM Múltiplos canais em uma única fibra • Cada canal transmite em um diferente comprimento de onda que pode ser separado no receptor • 40 x 2.5 Gbps = 2 fibras 3 TDM x DWDM • TDM (SONET/SDH) • Sinal é convertido • E/O e enviado na fibra TDM (SONET/SDH) Sinal é convertido O/E/O e enviado na fibra em diversos canais 4 Multiplexação Óptica • É a característica mais importante a ser definida quando do planejamento de um sistema WDM. De acordo com as necessidades da aplicação, identifica-se o qual tipo de sistema WDM a ser implantado definindo-se o espaçamento entre os canais ópticos, limitando assim a sua capacidade. Este espaçamento, que pode variar de 200 GHz a 12,5 GHz, é padronizado pelas normas G.694.1 (DWDM) e G.694.2 (CWDM) do ITU-T. 5 CWDM x DWDM 6 Geração de Sinais Ópticos • Sinais ópticos são produzidos por diodos emissores de luz. • A luz emitida por um diodo se caracteriza por sua composição espectral. • Os diodos emissores de luz comuns (LEDs) produzem luz com grande largura de banda e, por esse motivo, são usados somente em sistemas de baixo custo com fibra multimodo. • Quando se deseja um sinal de frequência mais pura deve ser usado um diodo laser (LD). • Os LD são uma fonte de luz coerente, mas nem todos os LDs são iguais.• Para ser útil a fonte de luz precisa ser modulada pela informação 7 Laser Fabry-Perot • É um tipo comum de diodo laser, de custo relativamente baixo. • Sua largura espectral limita seu uso em aplicações de alto desempenho O laser FP é conceitualmente um LED com uma cavidade ressonante formada por dois espelhos. O LED injeta luz na cavidade e somente a luz que ressoa com a cavidade consegue sair. 8 Limitações dos Diodos FP • A maior largura espectral implica em dispersão cromática; • O salto de modo induz ruído que limita a taxa de modulação. • A largura espectral (5 a 8 nm) é muito larga para sistemas DWDM A solução é acrescentar uma grade de Bragg na cavidade laser de um diodo FP de índice guiado. Isto dá origem a um diodo DFB (feedback distribuído) 9 Comportamento do laser DFB • O espectro mais estreito é bom para aplicações DWDM. • A largura de linha é muito estreita (50 kHz) • O nível de chirp é menor que o do FP • O nível de ruído relativo (RIN) é baixo 10 Estrutura de um diodo DFB Fonte: Toptica Photonics 11 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=laser+DFB&source=images&cd=&cad=rja&docid=m6QHKsOt5oG4oM&tbnid=C06PTqkPFNQ42M:&ved=0CAUQjRw&url=http://spie.org/x27589.xml&ei=aZ9gUaTyJIia9gTx6oHQCg&bvm=bv.44770516,d.dmQ&psig=AFQjCNEDOdAmu8R7XghGqpCggXFXj6dg_A&ust=1365373069209475 Amplificadores Ópticos • Com taxas de gigabits por segundo, o alcance típico de uma rede óptica é de ordem de 200 Km. • Isso implica no uso de amplificadores para redes de longa distância. • Existem amplificadores puramente ópticos, que não exigem a recuperação do sinal elétrico em pontos intermediários da rede. • Tecnologias principais: Erbium Dopped Fiber Amplifier (EDFA) , Raman Amplifier (RA) e Semiconductor Optical Amplifier (SOA) 12 Tipos de Amplificadores • Amplificadores de potência: são usados antes do sinal entrar na fibra de longa distância. Se caracterizam por alto ganho • Amplificadores de linha: são usados ao longo da fibra óptica para regeneração do sinal • Pré-amplificadores: aumentam o nível de sinal na entrada de um receptor óptico. Se caracterizam por uma baixa figura de ruído. • Podem também ser usados dentro de equipamentos para compensar perdas. 13 EDFA • Apesar do nome, não apenas o érbio pode ser usado como dopante. • Existem amplificadores com praseodímio, neodímio, itérbio e tulio, cada um tem características específicas. • Amplifica uma região de 35nm na faixa de 1550nm. • O amplificador é formado por um cordão de fibra monomodo dopada com érbio. O comprimento deste cordão é de algumas dezenas de metros. • O érbio deve ser excitado a um estado de alta energia por um sinal de bombeamento. 14 Topologia DWDM • Elementos DWDM : Multiplexadores & Demultiplexadores • DWDM Multiplex combina múltiplos canais em uma única fibra • DWDM Demux – separa cada canal na saída 15 OADM – Multiplexador óptico insere-retira • • Multiplexador Óptico adicionar-retirar (add-drop) • • Módulos de OADM permitem Add-Drop de canais específicos em um sistema DWDM • • Requer um bom gerenciamento do canal • • Necessitam de várias partes de peças e estoques 16 ROADM – OADM Reconfigurável • Simplicidade operacional • • Configurável remotamente • • Provisionado por comprimento de onda • • Cabeamento simples • • Implantação mais rápida • • Sem reengenharia • Quando a capacidade é ultrapassada • • Aumento da confiabilidade 17 O que é um ROADM • ROADM é um elemento ótico capaz de retirar ou inserir quaisquer comprimentos de ondas • Um ROADM é tipicamente composto por 2 linhas de interfaces e 2 interfaces Add/Drop 18 TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS DWDM Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Redes ópticas passivas Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Redes PON • PON: Passive Optical Network • Uma rede óptica do tipo ponto-multiponto • Uso crescente em redes de acesso • Combina as vantagens da fibra óptica: alta capacidade de transmissão e imunidade a ruídos elétricos, com um custo menor que o das redes ponto-a-ponto • Utiliza divisores ópticos passivos, isto é, sem alimentação elétrica. 2 Rede Óptica Passiva Sentido: downstream operação broadcast Voz ou dados para 1 usuário Vídeo para todos os usuários 3 Padronização • Existem vários padrões de PON atualmente, mutuamente incompatíveis • Taxas usuais: 1 e 10 Gbits/s • ITU-T: União Internacional das Telecomunicações. Representa provedores de serviço • IEEE: Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletrotécnicos. Representa fabricantes de equipamentos. • SCTE: Society of Cable Telecommunications Engineers. Padroniza sinais HFC sobre PON (Radio Frequency over Glass – RFoG) 4 Evolução no ITU-T • 1995: Full Service Access Network (FSAN) começou trabalhos sobre FTTH – Fiber to the Home. • Padrão G.983: APON – uma rede PON baseada na tecnologia ATM • Evolução do G.983: BPON – Broadband PON • Taxas típicas: 622 Mbits/s no downstream e 155 Mbits/s no upstream • Padrão G.984: GPON – abandona o ATM e permite taxas maiores. • Taxas típicas: 2,488 Gbits/s no downstream e 1,244 no upstream. Outras taxas são possíveis. • G.987: 10 Gbits/s downstream e 2,5 upstream 5 Implementação GPON • Das tecnologias propostas para PON pelo ITU-T, é provável que GPON seja a mais implementada. • Verizon instalou 800.000 linhas até 2008. Provedores: British Telecom, Mobily, Etisalat e AT&T. • Há muita disputa no mercado entre GPON e GEPON (ou EPON) (e muita confusão também) 6 IEEE • Padrão 802.3 ah: 2004 • Taxas simétricas de 1 Gbit/s • Nome popular: EPON ou GEPON • Redes de dados ou de serviços integrados • O documento foi incorporado no padrão 802.3:2012 • Padrão 802.3av: • Taxas de 10 e 1 Gbit/s em diferentes comprimentos de onda • Existem mais de 40 milhões de portas EPON instaladas em todo o mundo • DOCSIS Provisioning of EPON (DPoE) 7 Características Gerais • Embora existam diferenças entre os padrões, algumas características são comuns a todos os sistemas • Uso de uma única fibra (non-zero dispersion-shifted fiber, G.652). • Downstream em 1490 nm e upstream em 1310 nm • 1550 nm usado para serviços de overlay (vídeo analógico) • O orçamento óptico mais comum é 28 dB, o que corresponde a 20 Km com divisão 1:32. • Uso de FEC é comum, mas não obrigatório (2 ou 3 dB extras de perda) 8 Elementos de rede OLT ONT ONT ONU splitter OLT: optical line terminal ONU: optical network unit ONT: single-tenant ONU 9 Exemplo de Rede 10 Alocação de Banda • O grande problema das PON é a alocação justa de banda no sentido upstream • A responsabilidade de alocação é do OLT. • As ONU podem estar a diferentes distâncias da OLT • DBA: dynamic bandwidth allocation • Em GPON há duas formas de DBA: status-reporting (SR) e non-status reporting (NSR) • Em EPON é usado um mecanismos semelhante ao SR. 11 Non-status reporting • O OLT aloca uma pequena parcela de banda extra para cada ONU. • Se a ONU não tem tráfego a enviar ela envia quadros vazios (idle frames) durante esta alocação extra. • Se a OLT verifica que a ONU não está enviando quadros vazios, ela aumenta a alocação de banda para aquela ONU. • Se muitos quadros vazios são observados, a alocação de banda é reduzida. • Vantagem: o processo é transparente para a ONU • Desvantagem: como tratar várias ONU que pedem mais banda? 12 Status Reporting • O OLT pergunta à ONU quanto tráfego ela tem a enviar. • O tráfego é dividido em containers (T-CONT), cada qual com sua prioridade e classe de tráfego. • A alocação de tráfego é feita com base no backlog de tráfego e no contrato de serviço para cada classe de T-CONT na rede. • No caso de EPON é usada uma mensagem chamada MPCP GATE para perguntar à ONU sobre o tráfego pendente. 13 TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Redes ópticas passivas Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOSPROJETO DE RÁDIO-ENLACES Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Projeto de Rádio Enlace • O projeto básico de um rádio-enlace ponto-a-ponto consiste: • Definir a frequência de operação de um sistema • Determinar a taxa de transmissão e a banda necessária para o sistema • Escolher as antenas que serão utilizadas para transmissão e recepção • Determinar a potência recebida e a sensibilidade do receptor • Estimar a taxa de erros em função das interferências previstas. Espectro Eletromagnético 103 106 109 1012 1015 1018 f, Hz AM FM Microondas Visível Faixa TV Infravermelho UV cidadão Raios x e Alocação do Espectro de Rádio Aplicação Frequência Rádio AM 535 - 1635 kHz Telefone sem fio analógico 44 - 49 MHz Televisão 54 - 88 MHz Rádio FM 88 - 108 MHz Televisão 174 - 216 MHz Televisão 470 - 806 MHz Alocação do Espectro de Rádio (2) Aplicação Frequência Dados sem fio 700 MHz Modem de RF sem fio 800 MHz Celular 806 - 890 MHz Telefone sem fio digital 900 MHz Comunicações Pessoais 900 - 929 MHz Paging nacional 929 - 932 MHz Alocação do Espectro de Rádio (3) Aplicação Frequência Uplink de satélite para voz 1610 - 1626,5 MHz Comunicações Pessoais 1850 - 1990 MHz Downlink de satélite para voz 2483,5 - 2500 MHz Satélite de TV - gde. antena 4 - 6 GHz Satélite de TV - peq. antena 11,7 - 12,7 GHz TV por assinatura sem fio 28 - 29 GHz POTÊNCIA EM QUADRIPOLOS Quadripolo Ativo ou Passivo Entrada Saída i1 i1 i2 i2 v1 v2 P v ii = 1 1. Ganho e atenuação Vantagens do uso de decibéis a) A atenuação de quadripolos em série pode ser somada b) Mais fácil de exprimir grandes relações de potência c) O ouvido humano é logarítmico 𝑮𝒒 = 𝟏𝟎𝒍𝒐𝒈 𝑨𝒒 = −𝑮 (𝒅𝑩) 𝑷𝟐 = 𝒗𝟐. 𝒊𝟐 dBm 1pW 10pW 100pW 1nW 10nW 100nW W W 100W 1mW 10mW 100mW 1W 10W 100W +50 +40 +30 +20 +10 0 - 10 - 20 - 30 - 40 - 50 - 60 - 70 - 80 - 90 É a indicação da potência em relação à potência referência de 1 mW Cuidado: níveis de potência em dBm não podem ser somados ou subtraídos dBm é potência dB é relação entre potências P dBm G = 10 log Pq (dBm) Pq expresso em mW Antenas • Podem ser definidas como um condutor ou conjunto de condutores que captam energia do espaço livre ou transmitem energia para o espaço livre. • Em geral a mesma antena é usada para transmissão e recepção. • O modo como uma antena irradia energia para o espaço é chamado diagrama de irradiação. • Uma antena que irradia igualmente em todas as direções é chamada isotrópica. Diagramas de Irradiação 1 1 Antena isotrópica Antena diretiva 0,5 0,5 Largura de feixe Tipos de antenas 143 /f (Mhz) metros Bipolo de meia onda (1-4 Ghz) Tipos de Antenas Tipos de Antenas Faixa de 5 GHz Exemplo de Largura de feixe Diâmetro (m) Largura de feixe (graus) 0,5 3,5 0,75 2,33 1 1,75 1,5 1,116 2 0,875 5 0,35 Antena parabólica, frequência de 12 GHz. Ganho de Antena • É uma medida da diretividade da antena. Quanto mais o feixe de uma antena é dirigido em uma certa direção, maior é o seu ganho. • O ganho da antena em uma certa direção é definido como a relação entre a potência enviada naquela direção e a potência da antena isotrópica em qualquer direção. • O ganho da antena é medido em dBi. • Um ganho de 3dBi significa duas vezes mais potência que a antena isotrópica. Área Efetiva • É uma outra forma de medir o ganho de um antena. Lembre-se que o comprimento de onda é igual à velocidade da luz, dividida pela frequência. Exemplos de Ganho e Área Efetiva Tipo Área Efetiva (m2) Ganho Isotrópíca 1 Bipolo infinitesimal 1,5 Bipolo meia onda 1,64 Chifre, area A 0,81A Parabola, area A 0,56 A Turnstile 1,15 Sistema de Comunicação Via Rádio Transmissor Desvanecimento Multicaminho ReceptorTransmissor Receptor + Canal de rádio Ruído Multipath Fading Modelo do canal de rádio BER = Bit Error Rate Capacidade de Canal • É a taxa com que dados podem ser transmitidos sobre um dado caminho de comunicação, ou canal, sob dadas condições. Capacidade de Canal (2) • Taxa de dados: é a taxa em bps com que se pode fazer a comunicação de dados; • Banda Passante: é a banda passante do sinal transmitido (Hz) restringida pelo transmissor ou pela natureza do meio de transmissão; += N S WC 1log. 2 Capacidade de Canal (3) Capacidade Máxima do Canal Princípio de Shannon W = 3100 Hz; S/N = 1000:1 = 30 dB C = 30.894 bps Perda do Trajeto 𝑃𝑟 = 𝑃𝑡. 𝜆 4𝜋𝑑 𝑛 . 𝑔𝑡 . 𝑔𝑟 Pr: potência recebida Pt: potência transmitida : comprimento de onda da portadora d: distância entre o transmissor e o receptor n: coeficiente de perda do trajeto n = 2: espaço livre 2 < n 6: obstruções Cálculo da Potência Recebida Para f em MHz e d em Km, a potência recebida pode ser escrita como: 𝑃𝑟 𝑑𝐵 = 𝑃𝑡 𝑑𝐵 + 32,44 − 20𝑙𝑜𝑔𝐹 − 20𝑙𝑜𝑔𝑑 + 𝐺𝑇 + 𝐺𝑅 Para f em Hz e d em metros, a potência recebida pode ser escrita como: 𝑃𝑟 𝑑𝐵 = 𝑃𝑡 𝑑𝐵 + 147,55 − 20𝑙𝑜𝑔𝐹 − 20𝑙𝑜𝑔𝑑 + 𝐺𝑇 + 𝐺𝑅 Converter potência em miliWatts para potência em dBm: 𝑷𝒅𝑩𝒎 = 𝟏𝟎𝒍𝒐𝒈𝑷𝒎𝑾 Converter potência em dBm para mW: 𝑃𝑚𝑊 = 10 𝑃𝑑𝐵𝑚 10 Possíveis interferências para Enlaces Diretos • Ruído Térmico • Chuva, nevoeiro, neve e outros fenômenos meteorológicos • Interferência de fontes externas (outros transmissores) • Ruído impulsivo (raios, partida de motores, etc.) • Interferência co-canal TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PROJETO DE RÁDIO-ENLACES Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO VIA SATÉLITE Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Transmissão Via Satélite Fonte: Marco A. Protzek Estudo sobre os Sistemas de Comunicação via Satélites Geoestacionários. REDES DE SATÉLITE TECNOLOGIAS • TECNOLOGIA SCPC (SINGLE CARRIER PER CHANNEL) • RECOMENDADA PARA COMUNICAÇÕES DE MAIOR VELOCIDADE ( A PARTIR DE 64 KBPS) • INDEPENDENTE DE PROTOCOLO DE ACESSO. O HUB DE SATÉLITE RECEBE E MODULA A SAÍDA DO MULTIPLEXADOR • PERMITE INTEGRAÇÃO DE VOZ COM OU SEM COMPRESSÃO • DEPENDE DE ANTENAS GRANDES (4 A 6 METROS) • ALTO CUSTO DE INSTALAÇÃO • AS LIGAÇÕES SÃO PONTO-A-PONTO SERVIÇOS DE SATÉLITE TECNOLOGIAS • TECNOLOGIA VSAT (VERY SMALL APERTURE TERMINAL) • UTILIZA O CANAL DE SATÉLITE COM PROTOCOLO DO TIPO ALOHA PURO OU COMBINADO A ALGUM TIPO DE PRÉ-ALOCAÇÃO DE ACESSO • PERMITE A UTILIZAÇÃO DE ANTENAS MENORES. QUANTO MENOR A BANDA UTILIZADA, MENOR A ANTENA • 19200 ---> 1,2 METROS • T1 ---> 4 METROS • PERMITE INTEGRAÇÃO DE VOZ COM COMPRESSÃO (8 OU 4 KBPS) MAS O CUSTO É ELEVADO • É ECONÔMICO PARA DISTÂNCIAS SUPERIORES A 800 Km, E PARA GRANDE NÚMERO DE PONTOS DE ACESSO • O TAMANHO DA ANTENA TAMBÉM DEPENDE DOS LOCAIS DE INSTALAÇÃO ESTAÇÃO REMOTA PARA DADOS E VOZ PABX MULTIPLEXADOR TRANSCEPTOR LIGAÇÃO PONTO-A-PONTO • USO DEDICADO acesso exclusivo ao canal alta velocidade e disponibilidade os equipamentos são instalados nas dependências do usuário alto custo de instalação LIGAÇÃO PONTO-A-PONTO • USO COMPARTILHADO REDE COMUTADA As instalações de satélite são compartilhadas, reduzindo custos LIGAÇÃO PONTO-MULTIPONTO • USO DEDICADO O canal é dividido entre múltiplas estações O custo das estações secundárias é pequeno A velocidade de transmissão é limitada master • USO COMPARTILHADO LIGAÇÃO PONTO-MULTIPONTO REDE COMUTADA PRESTADORA DE SERVIÇO Nessa forma de instalação o usuário não precisa adquirir a master O uso compartilhado implica em menor velocidade master Compartilhamento de Canal • O canal de satélite deve ser compartilhado por algum tipo de protocolo de acesso. • Utiliza-se um esquema do tipo “slotted-aloha” ou similar. • Trata-se de um protocolo de contenção (= disputa) onde a capacidade de transmissão é dividida em “slots”, cada um com capacidade de conter exatamenteum pacote; • A estação que quer transmitir espera o início de um slot e envia o seu pacote. Se a estação receber um reconhecimento, é porque a mensagem chegou ao destino. • Se o reconhecimento não for recebido, a estação se programa para tentar novamente, após um número aleatório de slots. • Existem muitos vídeos na Web que simulam o funcionamento do protocolo. SATÉLITE BAIXA ALTITUDE • São satélites que operam em altitudes inferiores a 2000 Km, geralmente entre 300 e 1400 Km. • Nessa altitude o satélite se move mais rapidamente que a rotação da Terra. Eles dão uma volta à Terra em cerca de 90 minutos. • São necessários vários satélites para cobertura continuada de uma dada área. • Em 2014, o Google anunciou um investimento de US$ 1 bilhão, para constituir uma rede de satélites própria, de baixa altitude, com 180 satélites. • O sistema consta atualmente de 16 satélites controlados pela O3b, operam em uma altitude de 8000 km e cobrem 40 países. Comparação de Satélites Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b4/C omparison_satellite_navigation_orbits.svg https://upload.wikimedia.org/ Alocação de Frequências Fonte: Marco A. Protzek Estudo sobre os Sistemas de Comunicação via Satélites Geoestacionários. TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS TECNOLOGIAS DE COMUNICAÇÃO VIA SATÉLITE Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS TECNOLOGIA WI-FI Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi Redes Wireless e Móveis Informações Gerais: • Número de telefones sem fio (móveis) excede atualmente o número de assinantes de telefones! • Redes de computadores: laptops, palmtops, PDAs, telefones com habilidades para Internet prometem uma acesso generalizado à Internet em qualquer lugar e momento • Dois importantes, mas diferentes desafios • Comunicação sobre enlaces sem fio • Tratamento de usuários móveis que mudam seu ponto de ligação com a rede Elementos de uma rede sem-fio infraestrutura de rede estação base • tipicamente se conecta à rede cabeada • relay – responsável por enviar pacotes entre a rede cabeada e os hosts wireless na sua “área” – ex., torres de celular – pontos de acesso 802.11 Fonte: Kurose & Ross, Redes de Computadores e a Internet Elementos de uma rede sem fio modo Ad hoc • não há estações base • nós podem transmitir somente para outros nós dentro do alcance do enlace • nós se organizam numa rede: roteiam entre eles próprios Fonte: Kurose & Ross, Redes de Computadores e a Internet Origens e Evolução • O projeto 802.11 é um conjunto de padrões para redes locais sem fio (WLAN). A última revisão do padrão é de 2007 (obtenha uma cópia através do programa “get ieee”) • Wi-Fi é um termo usado pela Wi-Fi Alliance (www.wi-fi.org), um consórcio formado para certificar produtos baseados nos padrões do IEEE. No entanto, nem todas as funcionalidades opcionais do padrão são certificadas e, algumas vezes, produtos são certificados antes do padrão ser aprovado. • O padrão está evoluindo através de “amendments” que introduzem novas tecnologias e facilidades ao padrão original. http://www.wi-fi.org/ Origens e Evolução Wireless networking standards 802.11 Protocol Release Freq. (GHz) Thru. (Mbit/s) Data (Mbit/s) Mod. rin. (m) rout. (m) – 1997 2.4 00.9 2 ~20 ~100 a 1999 5 23 54 OFDM ~35 ~120 b 1999 2.4 4.3 11 DSSS ~38 ~140 g 2003 2.4 19 54 OFDM ~38 ~140 n 2009 2.4, 5 74 248 ~70 ~250 y 2008 3.7 23 054 ~50 ~5000 http://en.wikipedia.org/wiki/IEEE_802.11_(legacy_mode) http://en.wikipedia.org/wiki/IEEE_802.11a-1999 http://en.wikipedia.org/wiki/Orthogonal_frequency-division_multiplexing http://en.wikipedia.org/wiki/IEEE_802.11b-1999 http://en.wikipedia.org/wiki/Direct-sequence_spread_spectrum http://en.wikipedia.org/wiki/IEEE_802.11g-2003 http://en.wikipedia.org/wiki/Orthogonal_frequency-division_multiplexing http://en.wikipedia.org/wiki/IEEE_802.11n http://en.wikipedia.org/wiki/IEEE_802.11y Canais de Transmissão • São usadas duas faixas de frequência: 2,4 GHz (banda ISM em vários países) e 4,9 a 5,7 Ghz com muitas variações entre os países. • Essas faixas dividem-se em canais com espaçamento de 5 MHz. Uma vez que cada banda 802.11 exige uma separação de 25 MHz existe “overlapping” entre os canais, o que implica num projeto mais cuidadoso de reuso de frequência. Canalização em 2.4 GHz canal freqüência (MHz) U.S. e Canada Europa Japão Australia Venezuela Israel 1 2412 Yes Yes Yes Yes Yes No 2 2417 Yes Yes Yes Yes Yes No 3 2422 Yes Yes Yes Yes Yes Yes 4 2427 Yes Yes Yes Yes Yes Yes 5 2432 Yes Yes Yes Yes Yes Yes 6 2437 Yes Yes Yes Yes Yes Yes 7 2442 Yes Yes Yes Yes Yes Yes 8 2447 Yes Yes Yes Yes Yes Yes 9 2452 Yes Yes Yes Yes Yes Yes 10 2457 Yes Yes Yes Yes Yes No 11 2462 Yes Yes Yes Yes Yes No 12 2467 No Yes Yes Yes Yes No 13 2472 No Yes Yes Yes Yes No 14 2484 No No .11b only No No No Para a canalização na faixa de 5 GHz veja: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_WLAN_channels http://en.wikipedia.org/wiki/.11b CANALIZAÇÃO CH 6 CH 11 CH 6 CH 11 CH 6 CH 11 CH 1 O padrão 802.11 permite a montagem de uma rede em células com canais diferentes usados em células vizinhas A troca de mensagens entre células é feita com um servidor de célula, chamado Access Point (AP) O padrão também implementa um roaming automático para usuários móveis Componentes 802.11 Tipos de Rede: IBSS IBSS: Independente Basic Service Set (tipo de rede pouco usada) Componentes 802.11 Rede BSS sem comunicação externa STA: estação wireless AP: access point DS: distribution system: usado para interligar BSS e LANs formando um ESS ESS: Extended service set Componentes 802.11 Rede ESS com comunicação externa 3.42 distribution system service (DSS): The set of services provided by the distribution system (DS) that enable the medium access control (MAC) to transport MAC service data units (MSDUs) between stations (STAs) that are not in direct communication with each other over a single instance of the wireless medium (WM). These services include transport of MSDUs between the access points (APs) of basic service sets (BSSs) within an extended service set (ESS), transport of MSDUs between portals and BSSs within an ESS, and transport of MSDUs between STAs in the same BSS in cases where the MSDU has a multicast or broadcast destination address or where the destination is an individual address and the STA is associated with an AP. DSSs are provided between pairs of IEEE 802.11 MACs. ESS: a rede sem-fio estendida • O BSS e o DS permitem criar redes sem-fio de tamanho e complexidade arbitrários • ESS é a união de BSS’s conectados pelo DS. O ESS não inclui o DS • As estações numa rede ESS aparecem na camada LLC como as estações de uma IBSS, isso é, todas as estações de um ESS podem se comunicar entre si apenas com o conhecimento dos respectivos endereços MAC e estações móveis podem se mover de um BSS para outro de forma transparente ao LLC • Os vários BSS podem ser disjuntos, parcialmente sobrepostos ou ocuparem o mesmo espaço Redes sem fio com QoS • Alguns BSS oferecem serviços com QoS às estações. É o antigo padrão 802.11e. Esses BSS são chamados QoS BSS. • As estações também devem implementar os mecanismos de QoS (QoS STA), mas uma estação desse tipo pode ser associar a um BSS comum. • Primeiro mecanismo: enhanced distributed channel access (EDCA) • Despacha o tráfego com base na prioridade do usuário • Atua em: • Tempo de espera para transmitir • Duração da janela de contenção durante backoff• Tempo que a estação pode transmitir depois de obter o canal • Segundo mecanismo: hybrid coordination function (HCF) controlled channel access (HCCA) • Atua com reservas de oportunidades de transmissão IEEE 802.11 Protocolo MAC: CSMA/CA transmissor 802.11 1 se o canal é percebido quieto (idle) por DIFS então transmite o quadro inteiro(sem CD) 2 se o canal é percebido ocupado então inicia um tempo de backoff aleatório temporizador conta para baixo enquanto o canal está quieto transmite quando temporizador expira Se não vem ACK, aumenta o intervalo de backoff aleatório, repete 2 receptor 802.11 - se o quadro é recebido OK retorna ACK depois de SIFS (ACK é necessário devido ao problema do terminal oculto) transmissor receptor DIFS dados SIFS ACK Fonte: Kurose & Ross, Redes de Computadores e a Internet TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS TECNOLOGIA WI-FI Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS REDES DE SENSORES Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi WSN: Wireless Sensor Networks • Sensores: equipamentos de pequeno porte que são capazes de medir, codificar alguma grandeza física (temperatura, pressão, passagem de veículos, etc.) • Pode haver também “atuadores”: equipamentos de pequeno porte que efetuam alguma ação ao receberem um comando. • Em muitas aplicações sensores a atuadores são móveis. • Sensores são elementos autônomos: sua operação não depende da rede. Em alguns casos podem armazenar dados para posterior transmissão. • Em geral a transmissão ocorre em pequenas distâncias e baixas taxas de transmissão. • Os dados gerados pelos sensores são coletados em algum ponto central. Rede de Sensores (fonte: Wikipedia) Componentes de Sensores • Entende-se sensor como um sistema completo neste contexto: • Antena (externa ou interna) ou Óptica • Circuitos de RF (transmissor / receptor) • Codificador e Modulador • Processador Digital • Memória • Interfaces analógicas (sensor no sentido estrito) Características de WSNs • Limitações de consumo de energia (energia disponível x vida de baterias) • Capacidade de operar com falhas significativas de nós • Mobilidade dos nós e consequente alterações de topologia • Escalabilidade (poucos nós a milhares de nós) • Cobertura variável em função da quantidade de nós • Roteamento multi-hop • Capacidade de trabalho em áreas externas • Facilidade de uso e instalação • Abordagem de comunicação “cross-layer” Programação de Sensores • Sensores comercialmente disponíveis, ou de pesquisa, operam com um sistema operacional simplificado. • Todavia não são sistemas de programação fixa (“embedded systems”) pois um mesmo equipamento pode ser usado em diferentes aplicações. • Não possuem elementos de armazenagem permanente (discos), nem memória virtual ou capacidade de multiprocessamento. Podem possuir uma interface secundária (USB, RS-232) usada principalmente para testes. • TinyOS: • Talvez o primeiro OS desenhado especificamente para sensores • Trabalha com programação orientada a eventos • Eventos recebidos (pacotes, medições) são sinalizados para programas de tratamento • LiteOS: interface Linux e programação em C • Contiki: programação em C com 6LoWPAN Controle de Acesso ao Meio 802.15.4 e ZigBee • O padrão 802.15.4 foi criado para equipamentos de pequeno porte nas faixas de 868MHz, 915MHz e 2,45GHz • Taxas de dados: 20, 40 e 250KHz • ZigBee é um nome comercial para 802.15.4 (ZigBee Alliance) • Duas topologias: estrela e peer-to-peer • Nas configurações em estrela, as transmissões são sempre feitas através de um nó central (PAN Coordinator). • No modo peer-to-peer as estações podem se comunicar diretamente, mas ainda devem se associar ao nó coordenador. Configuração em estrela • A transmissão pode ser sincronizada ou não-sincronizada • Modo sincronizado: • O PAN coordinator envia periodicamente mensagens beacon em broadcast para fins de sincronização e de gerenciamento • A sincronização é usada para acesso ao canal em slots. • O equipamento espera um tempo aleatório (random backoff) antes de ouvir o canal • Se não há atividade no canal, o equipamento espera o próximo slot e ouve o canal novamente até detectar silencia em dois slots consecutivos (depois do tempo de espera inicial) • Se atividade é detectada o procedimento de backoff é repetido, caso contrário o canal pode ser usado • Modo não-sincronizado • A estação pode acessar o meio imediatamente quando não é detectada atividade durante o tempo de backoff inicial. 802.15-1 Bluetooth • Bluetooth é um padrão de baixa taxa de transmissão, baixo custo e uso amplo, para comunicações sem fio de curta distância. • Três classes de operação (100 metros, 10 metros 1 metro) • Opera na faixa de 2,4 GHz mas evita interferências com Wi-Fi Comparação de Tecnologias Técnicas de Modulação TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO DE DADOS REDES DE SENSORES Prof. Dr. Wagner Luiz Zucchi
Compartilhar