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Vida e obra dos autores moçambicanos

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Escola Secundaria Geral 25 de Setembro
Trabalho Individual de Português 
Tema: Vida e obras dos Escritores Moçambicanos
Discente:
Rosa Jose Galamucha
Classe: 11ª
Turma:B/B- Sala:14
C/D
Quelimane
Julho
2022
Escola Secundaria Geral 25 de Setembro
Trabalho individual de português 
Tema: Vida e obras dos Escritores Moçambicanos
Discente: 
RosaJosé Galamucha 
Classe: 11ª
Turma:B/B-Sala:14
C/D 
Quelimane
Julho
2022
Índice
1	Introdução	6
1.1	Objectivos	6
Específicos:	6
2	Vida e obras dos Escritores Moçambicanos	8
2.1	Paulina chiziane	8
2.1.1	Vida	8
2.1.2	Obras	8
2.2	José João Craveirinha	9
2.2.1	Vida	9
2.2.2	Obras	9
2.3	Mia Couto	10
2.3.1	Vida	10
2.3.2	Obras	10
2.4	Ungulani Ba Ka Khosa	12
2.4.1	Vida	12
2.4.2	Obras	12
2.5	Albino Magaia	12
2.5.1	Vida	12
2.5.2	Obras	13
2.6	Calane da silva	13
2.6.1	Vida	13
2.6.2	Obras	14
2.7	João Paulo Constantino Borges Coelho	14
2.7.1	Vida	14
2.7.2	Obras	15
2.8	Juvenal Bucuane	15
2.8.1	Vida	15
2.8.2	Obras	16
2.9	Lina Magaia	16
2.9.1	Vida	16
2.9.2	Obras	16
2.10	Marcelino dos Santos	17
2.10.1	Vida	17
2.10.2	Obras	17
2.11	Noemia de sousa	17
2.11.1	Vida	17
2.12	Orlando Marques de Almeida Mendes	18
2.12.1	Vida	18
2.12.2	Obra	19
2.13	Reinildo Fereira	19
2.14	António Rui de Noronha	20
2.14.1	Vida	20
2.14.2	Obras	21
2.15	Suleiman Cassamo	21
2.15.1	Vida	21
2.15.2	Obras	22
2.16	Virgilio de Lemos	22
2.16.1	Obras	23
2.17	Eduardo White	23
2.17.1	Vida	23
2.17.2	Obras	24
2.18	Glória de Sant'Anna	24
2.18.1	Vida	24
2.18.2	Obra	24
2.19	Armando Artur	25
2.19.1	Vida	25
2.19.2	Obras	25
2.20	Lília Momplé	25
2.20.1	Vida	25
2.20.2	Obras	26
3	Conclusão	27
4	Bibliografia	28
Introdução
A Literatura é a arte de compor e expor escritos artísticos, em prosa ou em verso, de acordo com princípios teóricos e práticos, o exercício dessa arte ou da eloquência e poesia, é do nosso agrado falar dos escritores moçambicanos, a nossa gratidão vai a nossa professora que nos ofertou um tema que em comum tínhamos sede de saber mais desses escritores, o presente trabalho abordará especificamente dos escritores Moçambicanos, tendo em conta que iremos falar dos Escritores mais importantes e predominantes no nosso país.
Objectivos
Geral:
· Explicar a essência Vida e obras dos Escritores Moçambicanos.
Específicos:	
· Detalhar Vida e obras dos Escritores Moçambicanos
Vida e obras dos Escritores Moçambicanos
Paulina chiziane
Vida
Paulina Chiziane (Manjacaze, Gaza, 4 de Junho 1955) é uma escritora moçambicana. Paulina Chiziane cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo, anteriormente chamada Lourenço Marques. Nasceu numa família protestante onde se falavam as línguas Chope e Ronga. Aprendeu a língua portuguesa na escola de uma missão católica. Começou os estudos de Linguística na Universidade Eduardo Mondlane sem, porém, ter concluído o curso.
Participou activamente à cena política de Moçambique como membro da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), na qual militou durante a juventude. A escritora declarou, numa entrevista, ter apreendido a arte da militância na Frelimo. Deixou, todavia, de se envolver na política para se dedicar à escrita e publicação das suas obras. Entre as razões da sua escolha estava a desilusão com as directivas políticas do partido Frelimo pós-independência.
Iniciou a sua actividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana. Com o seu primeiro livro, Balada de Amor ao Vento, editado em 1990, tornou-se a primeira mulher moçambicana a publicar um romance.
Obras
· Balada de Amor ao Vento;
· Ventos do Apocalipse;
· O Sétimo Juramento. Lisboa: Caminho, 2000;
· Niketche: Uma História de Poligamia;
· O Alegre Canto da Perdiz. Lisboa: Caminho, 2008;
· Na mão de Deus,2013;
· Por Quem Vibram os Tambores do Além, 2013;
José João Craveirinha
Vida
Lourenço Marques (actual Maputo), 1922 – 2003
Poeta, ensaísta e jornalista. Nasceu em Lourenço Marques (hoje Maputo), filho de pai branco (algarvio) e de mãe negra (ronga). Sendo o pai um modesto funcionário e, ao tempo da opção, já reformado, José Craveirinha teve de ser sacrificado, ficando pela instrução primária, para que seu irmão mais velho fizesse o liceu. Mas Craveirinha, que então já lia muito, influenciado por seu pai, grande apaixonado de Zola, Victor Hugo e Junqueiro, passa a fazer em casa o curso que o irmão fazia no liceu, acompanhando as lições que este ia tendo. Assim, os seus professores foram-no sem o saber ou sabendo-o só mais tarde. Iniciou a sua actividade jornalística no Brado Africano, mas veio a colaborar depois no Notícias, onde foi também revisor, na Tribuna, no Notícias da Beira, na Voz de Moçambique e no Cooperador de Moçambique. Neste último publicou uma série de artigos ensaísticos sobre folclore moçambicano que constituem uma importante contribuição para o tema. Mas foi na poesia que Craveirinha se revelou como um destacado caso nas letras de língua portuguesa, afirmando-se “a incomensurável distância – o maior poeta africano de expressão portuguesa” (Rui Knopfli). Estrear-se-ia como poeta, também no Brado Africano de Lourenço Marques, em 1955, seguindo-se a publicação de poemas seus no Itinerário da mesma cidade e em jornais e revistas de Angola, Portugal (nomeadamente em Mensagem, da Casa dos Estudantes do Império) e Brasil, principalmente. Figura em todas as antologias de poesia africana de língua portuguesa que desde então se publicaram e também em muitas antologias de poesia africana de todas as línguas.
Obras
· Chigubo. Lisboa: Casa dos Estudantes do Império, 1964 (com treze poemas); a 2ª Edição foi rebaptizada Xigubo, com vinte e um poemas (Maputo: INLD, 1980);
· Cantico a un dio di catrane. Milano: Lerici, 1966. Edição bilingue com tradução e prefácio de Joyce Lussu;
· Karingana ua karingana. Lourenço Marques: Académica, 1974. 2ª Edição, Maputo: INLD, 1982. 3ª Edição, Maputo: AEMO, 1996;
· Cela 1. Maputo: INLD, 1980 (Poemas da prisão, ao jeito dos que escreveram os angolanos António Jacinto e António Cardoso);
· Izbrannoe. Moskva: Molodaya Gvardiya, 1984;
· Maria. Lisboa: ALAC (África, Literatura, Arte e Cultura), 1988 (Poemas dedicados à falecida mulher, selecção de entre muitas e muitas dezenas, conforme informação do autor.);
· Babalaze das hienas. Maputo: AEMO, 1996;
· Hamina e outros contos. Maputo: Ndjira, 1997;
· Maria. Vol.2. Maputo: Ndjira, 1998;
· Poemas da Prisão, Lisboa, Texto Editora, 2004;
· Poemas Eróticos. Moçambique Editora/Texto Editores, 2004 (edição póstuma, sob responsabilidade de Fátima Mendonça).
Mia Couto
Vida
Mia Couto, pseudónimo de António Emílio Leite Couto (Beira, 5 de Julho de 1955), é um biólogo e escritor moçambicano.
Mia Couto nasceu e foi escolarizado na Beira, cidade capital da província de Sofala, em Moçambique – África. Adotou o seu pseudónimo porque tinha uma paixão por gatos e porque o seu irmão não sabia pronunciar o nome dele. Com catorze anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal “Notícias da Beira” e três anos depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas instalações em Setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência. Foi nomeado director da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da guerra de libertação. A seguir trabalhou como director da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que, segundo algumas interpretações, inclui poemas contra a propaganda marxista militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de director para continuar os estudos universitários na área de biologia.
Obras
Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e crónicas.
Poesias
· Raiz de Orvalho
· Idades Cidades Divindades· Tradutor de Chuvas
Contos
· Vozes Anoitecidas.
· Caminho, em 1987;
· Cada Homem é uma Raça
· Estórias Abensonhadas
· Contos do Nascer da Terra
· Na Berma de Nenhuma Estrada
· O Fio das Missangas
Crónicas
· Cronicando
· O País do Queixa Andar (2003)
· Pensatempos. Textos de Opinião
· E se Obama fosse Africano? e Outras Interinvenções.
Romances	
· Terra Sonâmbula
· A Varanda do Frangipani
· Mar Me Quer
· Vinte e Zinco
· O Último Voo do Flamingo
· O Gato e o Escuro
· Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra
· A Chuva Pasmada
· O Outro Pé da Sereia
· O beijo da palavrinha
· Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008)
· Jesusalém [no Brasil, o livro tem como título Antes de nascer o mundo] (2009)
· A Confissão da Leoa (2012)
Ungulani Ba Ka Khosa
Vida
Ungulani Ba Ka Khosa (pseudónimo de Francisco Esaú Cossa), (Inhaminga, 1 de Agosto de 1957) é um escritor e professor de Moçambique.
Khosa fez o ensino primário na provincia de Sofala e o ensino secundário, parte em Lourenço Marques e parte na Zambézia. Em Maputo tira o bacharelato em História e Geografia na Faculdade de Educação da Universidade Eduardo Mondlane e exerceu a função de professor do ensino secundário.
Em 1982 trabalha para o Ministério da Educação durante um ano e meio. Seis meses depois de ter saído do Ministério da Educação é convidado para trabalhar na Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO), da qual é membro.
Iniciou a sua carreira como escritor com a publicação de vários contos e participou na fundação da revista Charrua da AEMO.
Foi a realidade vivida em Niassa e Cabo Delgado, onde existiam as zonas de campos de reeducação que eram mal organizadas, que o fez inclinar mais para a literatura e, por isso, sentiu a necessidade de escrever para falar e expor essa realidade para as pessoas.
Obras
· Ualalapi, 1987;
· Orgia dos Loucos, 19902 ;
· Histórias de Amor e Espanto, 1999;
· No Reino dos Abutres, 2002;
· Os sobreviventes da noite, 2007;
· Choriro, 2009;
· Entre as Memórias Silenciadas, 2013.
Albino Magaia
Vida 
Albino Fragoso Francisco Magaia (Lourenço Marques, actual Maputo, 27 de Fevereiro de 1947 - 27 de Março de 2010) foi um jornalista, poeta e escritor moçambicano.
Na sua juventude, foi membro do Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos de Moçambique (NESAM).
Foi director do semanário Tempo e secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos.
Obras
· Assim no tempo derrubado. Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1982. (poesia)[1]
· Yô Mabalane!. Maputo, Cadernos Tempo, 1983. (novela)
· Prefácio de Gilberto Matusse.
· Malungate. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1987. Colecção Karingana. (novela)
Calane da silva
Vida
Raul Alves Calane da Silva (Lourenço Marques, 20 de Outubro de 1945 — Maputo, 29 de janeiro de 2021) foi um poeta, escritor e jornalista moçambicano.[1]
Calane da Silva coordenou a Gazeta Artes e Letras da revista Tempo, em 1985, e foi chefe da redação da Televisão Experimental de Moçambique, em 1987. Foi igualmente membro da direcção da Associação dos Escritores Moçambicanos. Dirigiu, ainda, o Centro Cultural Brasil-Moçambique, em Maputo.[2]
Após alguns dias internado na capital moçambicana em janeiro de 2021, Calane da Silva morreu vítima da COVID-19.[2]
Formação académica
Obteve o grau de mestre em Linguística Portuguesa pela Universidade do Porto, com a dissertação A pedagogia do léxico: as escolhas lexicais bantus, os neologismos luso-rongas e a sua função estilística e estético-nacionalista nas obras Xigubo e Karingana wa Karingana de José Craveirinha,[3] bem como o grau de doutor em Linguística Portuguesa pela mesma universidade com uma tese intitulada Do léxico à possibilidade de campos isotópicos literários.[4]
Actividade académica e cultural
Foi docente de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa da Universidade Maputo e Director do Centro Cultural Brasil-Moçambique em Maputo, sendo responsável pela dinamização das actividades culturais que nos últimos anos se assistem naquele local. Foi embro do Conselho Consultivo do MIL: Movimento Internacional Lusófono.
Prémios e condecorações
Foi condecorado, em 2011, em Maputo, com a Comenda da Ordem de Rio Branco, por ocasião do Dia do Diplomata.
Em 22 de novembro de 2011 foi anunciado como vencedor do Prémio José Craveirinha, o maior galardão literário moçambicano, que distinguiu a sua carreira na literatura e no ensaio.[5]
Obras 
· Dos meninos da Malanga. Maputo: Cadernos Tempo, 1982.
Poesia
· Xicandarinha na lenha do mundo. Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 1988. Colecção Karingana.
Contos. Capa de Chichorro.
· Olhar Moçambique. Maputo: Centro de Formação Fotográfica, 1994
· Gotas de Sol. Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 2006.
João Paulo Constantino Borges Coelho
Vida
Nascido no Porto em 1955, filho de pai transmontano e mãe moçambicana, cedo foi viver com os pais para Moçambique, adquirindo mais tarde a nacionalidade deste país.
Estudou em Moçambique, frequentando o Liceu Pêro de Anaia, na Beira, e obtendo posteriormente um doutoramento em História Económica e Social pela Universidade de Bradford (Reino Unido) e uma licenciatura em História pela Universidade Eduardo Mondlane de Maputo, em Moçambique.
É, acima de tudo, um historiador. Ensina História Contemporânea de Moçambique e África Austral na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, e, como professor convidado, no Mestrado em História de África da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Tem-se dedicado à investigação das guerras colonial e civil em Moçambique e publicou vários textos académicos em Moçambique, Portugal, Reino Unido, Espanha e Canadá.
Como escritor, estreou-se na ficção com ‘As Duas Sombras do Rio’ em 2003. Venceu o Prémio José Craveirinha de 2005, atribuído em 28 de Março de 2006, com o livro ‘As Visitas do Dr. Valdez’. Moçambique é o principal pano de fundo de todo o seu trabalho de ficção.
Recebeu o Prémio Leya, no segundo ano da sua atribuição, pelo romance ‘O Olho de Hertzog’. O prémio foi anunciado a 13 de Outubro de 2009.
Em 2012 recebeu um Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Aveiro[1]
A 9 de junho de 2019, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, de Portugal.[2]
Obras
Banda desenhada
· Akapwitchi Akaporo. Armas e Escravos, Maputo, Ed. do Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1981;
· No Tempo do Farelahi, Maputo, Ed. do Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1984 (o autor assina apenas João Paulo).
Romance e novela
· As Duas Sombras do Rio, Editorial Caminho, 2003, ISBN 972-21-1552-9.
· As Visitas do Dr. Valdez, Editorial Caminho, 2004, ISBN 972-21-1641-X.
· Índicos Indícios I. Setentrião, Editorial Caminho, 2005.
· Índicos Indícios II. Meridião, Editorial Caminho, 2005.
· Crónica da Rua 513.2, Editorial Caminho, 2006, ISBN 972-21-1781-5
· Campo de Trânsito, Editorial Caminho, 2007.
· Hinyambaan, Editorial Caminho, 2008, ISBN 972-21-1972-9.
· O Olho de Hertzog, LeYa, 2010, ISBN 978-989-660-039-6.
· Cidade dos Espelhos, Editorial Caminho, 2011, ISBN 978-972-212-398-3.
· Rainhas da Noite, Editorial Caminho, 2013, ISBN 978-972-212-652-6.
· Água – Uma novela rural, Editorial Caminho, 2016, ISBN 978-972-212-809-4.
· Ponta Gea, Editorial Caminho, 2017, ISBN 978-972-212-866-7.
· Museu da Revolução, Editorial Caminho, 2021, ISBN 978-972-21-3115-5.
Juvenal Bucuane
Vida
 (Xai-Xai, 23 de outubro de 1951) é um escritor e poeta moçambicano.
Estudou linguística na Universidade Eduardo Mondlane. Foi um dos fundadores da revista Charrua, em 1984[2] e secretário-geral da Associação dos Escritores Moçambicanos.
Sua poesia é plácida e romântica, apresentando a mulher amada como refúgio. Também se inspira nas fontes da tradição oral moçambicana.
Obras
· 1985 - A Raiz e o Canto (poesia)
· 1987 - Requiem com os Olhos Secos (poesia)
· 1989 - Xefina (romance)
· 1989 - Segredos da Alma (poesia)
· 1992 - Limbo Verde (poesia)
· 2009 - Desabafo e Outras Estórias (contos)
· 2009 - Xefina e Zevo (contos)
· 2009 - Miliciano e Outros Contos (contos)
· 2012 - Crendices ou Crenças (romance)· 2015 - O Fundo Pardo das Coisas (poesia)
Lina Magaia
Vida 
Lina Júlia Francisco Magaia (Lourenço Marques, 1945 — Maputo, 27 de junho de 2011) foi uma escritora, jornalista e política moçambicana.[1][2]
Fez parte do Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos. Ganhou uma bolsa para estudar economia em Portugal, em 1974.[3] Ao saber, porém, da morte do seu irmão, retornou para a África, juntando-se à Frente de Libertação de Moçambique na Tanzânia, onde ajudou a organizar o Destacamento Feminino na luta pela independência.[4]
Após a independência de Moçambique, elegeu-se deputada e lutou pelo desenvolvimento da agricultura, assim como pelos direitos humanos. Defendia uma "revolução verde", com uma reforma agrária e a substituição da lavoura de cana-de-açúcar pela produção de alimentos. Ao mesmo tempo, escreveu livros que retrataram sua experiência na Guerra Civil Moçambicana.
Foi colunista do jornal Notícias e da revista Tempo.[5] Morreu aos sessenta e seis anos, depois de sofrer um acidente vascular cerebral.[6]
Obras
· 1987 - Dumba-Nengue: Histórias trágicas do Banditismo
· 1989 - Duplo Massacre em Moçambique: Histórias trágicas do Banditismo II
· 1994 - Delehta: Pulos na Vida
· 1994 - A Cobra dos Olhos Verdes[7]
· 2011 - Recordações da Vovó Marta
Marcelino dos Santos 
Vida
(Lumbo, 20 de maio de 1929 - 11 de fevereiro de 2020) foi um político e poeta moçambicano e membro fundador da Frente de Libertação de Moçambique, onde chegou a vice-presidente. Depois da independência de Moçambique, Marcelino dos Santos foi o primeiro Ministro da Planificação e Desenvolvimento, cargo que deixou em 1977 com a constituição do primeiro parlamento do país (nessa altura designado “Assembleia Popular”), do qual foi presidente até à realização das primeiras eleições multipartidárias, em 1994.
Morreu no dia 11 de fevereiro de 2020, aos 90 anos.
Obras
· Com os pseudónimos Kalungano e Lilinho Micaia tem poemas seus publicados no Brado Africano e em duas antologias publicadas pela Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa. Com o seu nome oficial, tem um único livro publicado pela Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1987, intitulado “Canto do Amor Natural".
Noemia de sousa
Vida 
Carolina Noémia Abranches de Sousa Soares (Catembe, 20 de setembro de 1926 — Cascais, 4 de Dezembro de 2002) foi uma poeta, tradutora, jornalista e militante política moçambicana. É considerada a “mãe dos poetas moçambicanos”.
Filha de Clara Brüheim Abranches de Sousa, de uma família de comerciantes com origens germânicas, moçambicanas e goesas, e de António Paulo Abranches de Gama e Sousa, de ascendência goesa, portuguesa e africana, que era alto funcionário do Governo colonial, empregado no Banco Ultramarino. Quando Noémia de Sousa tinha 6 anos, a família mudou-se para Lourenço Marques. Depois da morte do pai em 1932, Noémia de Sousa começou a estudar no curso pós-laboral de comércio na Escola Técnica e publicou os primeiros poemas no jornal da escola.
Noémia de Sousa estudou no Brasil e começou a publicar no jornal O Brado Africano.
Na década de 1940 viveu numa casa de madeira e zinco no bairro da Mafalala, em Maputo. Ali escreveu poemas que se tornariam símbolos nacionalistas africanos como "Deixa passar o meu povo". Só saiu do bairro por motivos políticos, em 1949.[3]
Entre 1951 e 1964 viveu em Lisboa, onde trabalhou como tradutora, mas, em consequência da sua posição política de oposição ao Estado Novo teve de exilar-se em Paris, onde trabalhou no consulado de Marrocos. Começa nesta altura a adoptar o pseudónimo de Vera Micaia.
A sua obra está dispersa por muitos jornais e revistas. Colaborou em publicações como Mensagem (CEI), Mensagem (Luanda), Itinerário, Notícias do Bloqueio (Porto, 1959), O Brado Africano, Moçambique 58; Vértice (Coimbra), Sul (Brasil).
Poeta, jornalista de agências de notícias internacionais, viajou por toda a África durante as lutas pela independência de vários países.
Em 1975 regressou a Lisboa, onde trabalhou na Agência Noticiosa Portuguesa.
Em 2001, a Associação dos Escritores Moçambicanos publicou o livro Sangue Negro, que reúne a poesia de Noémia de Sousa escrita entre 1949 e 1951.
A sua poesia está representada na antologia de poesia moçambicana Nunca mais é Sábado, organizada por Nelson Saúte[4]
Obras
· Sangue Negro, Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 2001.
· Sangue Negro, Maputo, Marimbique, 2011.
· Sangue Negro, São Paulo, Kapulana, 2016, ISBN 978-85-68846-17-9
Orlando Marques de Almeida Mendes 
Vida 
(Ilha de Moçambique, 4 de agosto de 1916 — Maputo, 11 de janeiro de 1990) foi um biólogo e escritor moçambicano.
Licenciou-se em biologia pela Universidade de Coimbra, onde trabalhou como assistente de botânica. De volta a Moçambique, foi fitopatologista e atuou no Ministério da Agricultura como pesquisador de medicina tradicional.[2]
Estreou na literatura sob a influência do neorrealismo e do movimento Presença. Promoveu a literatura moçambicana, à frente da Associação dos Escritores de Moçambique e também com seu trabalho de editor.
Ganhou o Prêmio Fialho de Almeida, o prêmio dos Jogos Florais da Universidade de Coimbra (1946) e o Prêmio de Poesia no concurso literário da Câmara Municipal de Lourenço Marques.
Obra
Poesia
· Trajectórias, Coimbra, 1940
· Clima, Coimbra, edição do autor, 1959
· Depois do 7º Dia, Lourenço Marques, Publicações Tribuna, 1963
· Portanto Eu vos Escrevo, Viseu/Portugal, edição do autor, 1964
· Véspera Confiada, Lourenço Marques, Livraria Académica, 1968
· Adeus de Gutucumbui, Lourenço Marques, Académica, 1974
· A Fome das Larvas, Lourenço Marques, Académica, 1975
· País Emerso I, Lourenço Marques, Empresa Moderna, 1975
· País Emerso II, Maputo, edição do autor, 1976
· Produção Com que Aprendo, Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1978
· As faces visitadas, Maputo, AEMO, 1985
· Lume Florindo na Forja, Maputo, INLD, 1980
Romance
· Portagem, Beira, Notícias da Beira, 1966
Teatro
· Um Minuto de Silêncio, Teatro, Beira, Notícias da Beira, 1970
Ensaios
· Sobre literatura moçambicana, Maputo, INLD, 1982
Infantil
· Papá Operário Mais Seis Histórias, Maputo, INLD, 1980, 2ª ed., 1983
· O menino que não crescia, Maputo, INLD, 1986[3]
Reinildo Fereira 
Vida
Reinaldo Edgar de Azevedo e Silva Ferreira (Barcelona, 20 de março de 1922 — Lourenço Marques, 30 de junho de 1959) foi um poeta português que realizou toda a sua obra em Moçambique.
Filho do célebre Repórter X, Reinaldo Ferreira chega a Lourenço Marques em 1941, finaliza o 7.º ano do liceu e ingressa como aspirante no Quadro Administrativo da Colónia, tendo subido até Chefe de Posto.
Os primeiros poemas começam a ser publicados nos jornais locais ou em revistas de artes e letras. Adapta para a rádio peças de teatro e, mais tarde, colabora no teatro de revista. Autor da letra de canções ligeiras, entre as quais Kanimambo, Uma Casa Portuguesa e Piripiri.
Em 1959 é-lhe detectado cancro do pulmão e morre em junho desse ano. Não editou nenhum livro em vida.
A coletânea dos seus poemas surgiu em 1960.
António José Saraiva e Óscar Lopes compararam-no ao poeta Fernando Pessoa, realçando «o mesmo sentir pensado, a mesma disponibilidade imensamente céptica e fingidora de crenças, recordações ou afectos, o mesmo gosto amargo de assumir todas as formas de negatividade ou avesso lógico».
Obras
Poemas (único livro, publicado postumamente)
· 1ª ed. 1960, Imprensa Nacional de Moçambique, Lourenço Marques;
· 2ª ed. 1962, Portugália, Lisboa;
· 3ª ed. 1998, Assírio Bacelar, Ed. Vega, Lisboa.
António Rui de Noronha 
Vida
António Rui de Noronha nasceu na então Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique a 28 de Outubro de 1909. Mestiço, de pai indiano, de origem brâmane, e de mãe negra, foi funcionário público (Serviço de Portos e Caminho de Ferro) e jornalista. O autor colaborou na imprensa escrita de Moçambique, notadamente em O Brado Africano, com apenas 17 anos de idade. Esta produção inicial, que se reduziram apenas a três contos, e que correspondem ainda a uma fase de afirmação literária, virá a ser prosseguida a partir de1932, com uma intervenção mais activa na vida do jornal, chegando mesmo a integrar o seu corpo directivo.
Uma desilusão amorosa, causada talvez pelo preconceito racial, fez, segundo os seus amigos, com que o escritor se deixasse morrer no hospital da capital de Moçambique, com 34 anos, no dia 25 de Dezembro de 1943.
Sua obra completa está reunida em Os meus versos, publicada em 2006, com organização, notas e comentários de Fátima Mendonça.
Desde logo mostrou e deixou transparecer, na sua vida e na sua escrita, um temperamento recolhido, uma personalidade introvertida e amargurada. Foi, sem dúvida, um homem infeliz. Nunca chegou a concretizar, em vida, o grande sonho de publicar o seu livro de poemas. No entanto, seu professor de francês, Dr. Domingos Reis Costa reuniu, selecionou e revisou 60 poemas para a edição póstuma intitulada Sonetos (1946), editado pela tipografia Minerva Central.
Incluído em inúmeras antologias estrangeiras – na Rússia, na República Checa, na Holanda, na Itália, nos EUA, na França, na Argélia, na Suécia, no Brasil e em Portugal - Rui de Noronha é considerado o precursor (mais jovem) da poesia moderna Moçambicana.
Obras
· Sonetos (1946), editado pela tipografia Minerva Central.
· Os Meus Versos, Texto Editores, 2006 (Organização, Notas e Comentários de Fátima Mendonça)
· Ao mata-bicho: Textos publicados no semanário «O Brado Africano» Pesquisa e Organização de António Sopa, Calane da Silva e Olga Iglésias Neves. Maputo, Texto Editores, 2007
Suleiman Cassamo 
Vida
Suleiman Cassamo (Marracuene, 2 de Novembro de 1962) é um escritor e professor moçambicano.
Licenciado em Engenharia Mecânica, Suleiman Cassamo é membro da Associação dos Escritores Moçambicanos, de que foi secretário-geral entre 1997 e 1999.
Publicou contos e crónicas em revistas como a Charrua, Gazeta de Artes e Letras, Eco, de que foi fundador e membro do Conselho de Redacção, Forja, e no jornal Notícias.
Obras
O regresso do morto. (Contos)
· Prefácio de Marcelo Panguana.
· Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1989. Colecção Karingana.
· Lisboa, Editorial Caminho, 1997. ISBN 972-21-1098-5
· Tradução para francês com o título Le retour du mort. Paris, Chandeigne/Unesco, 1994. ISBN 2-906462-13-6
· São Paulo, Editora Kapulana, 2016. ISBN 978-85-68846-11-7
Amor de Baobá. (Crónicas)
· Lisboa, Editorial Caminho, 1997. ISBN 972-21-1152-3
· Maputo, Ndjira, 1998
Palestra para Um Morto. (Romance)
· Lisboa, Editorial Caminho, 1999. ISBN 972-21-1292-9
· Maputo, Ndjira, 2000
Virgilio de Lemos
Vida 
José Virgílio da Silva Lemos, conhecido por Virgílio de Lemos (Penedo, 27 de julho de 1863 — Salvador, 26 de janeiro de 1926), foi um advogado. jornalista, professor[1], escritor e político brasileiro, imortal fundador da Academia de Letras da Bahia, Cadeira 34.
Filho de Sesóstris da Silva Lemos e de Maria dos Anjos de Farias Lemos. Casado com Maria Carolina de Lemos com quem teve dois filhos. 
Matriculou-se em 1885 na Faculdade de Medicina da Bahia, mas abandonou o curso para se dedicar ao ensino particular e às causas abolicionistas ao lado de Raimundo Bizarria, Eduardo Carigé e de Luís Anselmo da Fonseca 
Tornou-se diretor do Diário de Notícias e fundou o Diário do Povo, no qual fez propaganda do regime republicano a partir de 1888. 
Exerceu o magistério de 1890 a 1895.
Foi eleito deputado estadual para o período de 1892 a 1894 e afastado por acontecimentos políticos e passou a dedicar-se ao direito, ingressando na Faculdade de Direito da Bahia, pela qual se diplomou em 1897.
Em 1900 submeteu-se a concurso, sendo aprovado e nomeado para a cadeira de direito internacional, e transferindo-se depois para a cadeira de filosofia do direito. 
Assumiu uma cadeira no Senado Estadual no lugar de Graciliano Pedreira de Freitas, que havia renunciado no ano de 1909 e foi reeleito na legislatura seguinte (1911-1912). 
Retornou à Câmara dos Deputados em 1924, mas não chegou ao fim da legislatura. Faleceu em Salvador no dia 26 de janeiro de 1926 , no exercício do mandato de deputado federal
 Obras
· A questão da inelegibilidade (1911);
· A língua portuguesa no Brasil (1916); 
· Da classificação das ciências jurídicas (1916); A fantasia da vogal preta (1924). 
Eduardo White 
Vida 
Eduardo White (Quelimane, 1963 - 24 de agosto de 2014) foi um poeta de Moçambique.
Nasceu em Quelimane em 1963, filho de mãe portuguesa e pai de ascendência inglesa.
Foi membro da Associação dos Escritores Moçambicanos - AEMO.
A sua poesia está exposta no museu Val-du-Marne em Paris desde 1989. Em 2001 foi considerado em Moçambique a figura literária do ano.
Em 2013 venceu o Prémio Literário Glória de Sant’Anna.
Perdeu a vida em 24 de Agosto de 2014.
No concerto de comemoração dos 35 anos de carreira de Rui Veloso, realizado a 6 de novembro de 2015, o músico estreeou uma canção chamada Do Meu País com letra do poeta moçambicano Eduardo Costly-White.[1]
Obras
· Amar sobre o Índico (1984)
· Homoíne (1987)
· País de Mim (1990). 
Glória de Sant'Anna
Vida 
Glória de Sant'Anna, (Lisboa, 26 de maio de 1925 — Válega, 2 de junho de 2009) foi uma poeta portuguesa. Casou-se em 1949 com o arquitecto Afonso Henriques Manta Andrade Paes (1924-1987) e viveu em Moçambique de 1951 a 1974,[1] em Porto Amélia (atualmente Pemba) e Vila Pery (hoje Chimoio).[2]
Obra
Poesia
· Distância (1951)
· Música Ausente (1954)
· Livro de Água (1961)
· Poemas do Tempo Agreste (1964)
· Um Denso Azul Silêncio (1965)
· Desde que o Mundo e 32 poemas de intervalo (1972)
· Amaranto (1983)	
· Não eram Aves Marinhas (1988)
· Solamplo (2000)
· Algures no Tempo (2005)
· E nas Mãos Algumas Flores (2007)
· Trinado para a Noite que Avança (2009)
· GRITOACANTO 1970-1974 (2010)
Prosa
· ...Do Tempo Inútil (1975)
· Ao Ritmo da Memória (2002)
Contos
· Chico Simba
· Zum-Zum (1995)	
· O Pelicano Velho (2003)
Armando Artur 
Vida 
Armando Artur (ou Armando Artur João) (Alto Molócuè, Zambézia, 28 de Dezembro de 1962) é um poeta moçambicano.
Nascido em Alto Molócuè, fez ali os estudos primários. Realizou os estudos secundários em Lichinga e Beira. Estudou e abandonou o Instituto Industrial de Maputo.
Obras
· Espelho dos Dias (1986);
· O Hábito das Manhãs (1990);
· Estrangeiros de Nós Próprios (1996);
· Os Dias em Riste (2002) – prémio Consagração FUNDAC;
· A Quintessência do Ser (2004) – Prémio José Craveirinha de Literatura;
· No Coração da Noite (2007);
· Felizes as Águas (antologia de poemas de amor);
· As Falas do Poeta;
· A Reinvenção do Ser e a dor da pedra (2018);
· Muery – Elegia em Si maior (2019);
· O Rosto e o Tempo (antologia - 2021);
· Outras Noites, Outras Madrugadas (2021);
· Minhas Leituras e Outros Olhares (2021)
Lília Momplé 
Vida
Lília Maria Clara Carrière Momplé (Ilha de Moçambique, Nampula, 19 de Março de 1935) é uma escritora moçambicana.
Lília Maria Clara Carrièrre Momplé nasceu em Nampula, Moçambique. A sua descendência familiar é uma mistura de vários elementos étnicos, incluindo macua, francês, indiano, chinês e mauriciano. Frequentou o Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa e terminou com uma Licenciatura em Serviço social. Em 1995, tornou-se secretária-geral da Associação Moçambicana de Autores, cargo que desempenhou até 2001. Representou também Moçambique em várias reuniões internacionais como Membro do Conselho Executivo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (2001-2005).[2]
Carreira Literária
Uma grande parte da futura influência literária de Lília Momplé veio da sua avó, que, embora não soubesse ler nem escrever, sempre lhe contava histórias. As histórias da avó inspiraram a jovem Lília, porque os seus heróis eram muitas vezes criaturas frágeis, em vez dos típicos poderosos. Escritores portugueses, como Eça de Queirós e Fernando Pessoa, também influenciaram o caminho da carreira literária da Lília Momplé. No entanto, foi só com a leitura dos versos do poeta moçambicano José Craveirinha que ela tomou a decisão de se tornar escritora.[3] Craveirinha foi o primeiro escritor moçambicano a retratar personagens africanas como protagonistasna sua poesia. Como Lília Momplé foi professora durante muitos anos, muitos dos temas das suas narrativas focam o tema da educação. Nas suas obras, ela também explora os papéis tradicionais das mulheres e as expectativas que as acompanham na sociedade, juntamente com as dificuldades que elas enfrentam. Ela tende a enfatizar questões relacionadas com a Raça, classe, género, e diferenças de cor e origem étnica.
Prémios
Prémio Caine para Escritores de África com o conto “O baile de Celina” (2001)[4].
Prémio da Novelística (João Dias) no Concurso Literário do Centenário de Maputo com o conto "Caniço".
Prémio José Craveirinha de Literatura (2011)
Obras
· Ninguém matou Suhura. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1988, Colecção Karingana, n.º 7
· Cinco contos baseados em factos verídicos da época colonial[5]
· Neighbours. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1995. 2.ª ed., 1999. Colecção Karingana, n.º 16 [1]
· Ilustração da capa: óleo de Catarina Temporário
Conclusão
Escritor que não lê é como instrutor de academia que não faz exercício: não inspira credibilidade no que faz.
Tendo concluso o trabalho que nos foi atribuído na disciplina de Português com um tema muito interessado, chegamos a conclusão de que José Craveirinha é o Escritor Cheio de Meritos por suas obras e ele tem quase todo tipo de obra, falando de Crónicas, Poesias, Romances e demasiados.
É possível dizer que um escritor é alguém capaz de se deslumbrar. Alguém capaz de conseguir encontrar um fio condutor e daí compor um significado. Um escritor é aquele para quem uma conversa nunca tem um conteúdo singelo.
Bibliografia
https://mendinhoaires.wordpress.com/2015/09/18/lista-e-obra-de-escritores-mocambicanos/.

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