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INTRODUÇÃO - DIAGNÓSTICO POR IMAGEM RADIOLOGIA VETERINÁRIA

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INTRODUÇÃO - DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
GABRIELA GARCIA
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM RADIOLOGIA
VETERINÁRIA
Semiologia do sistema ósseo
Tecido ósseo: tecido conjuntivo especializado,
cujo a principal característica é a rigidez.
Osso: órgão e estrutura, composta por muitos
tecidos incluindo vasos e cartilagem, tecido cj e
fibroso, gordura e hematopoiético.
Composição do osso: matriz óssea (colágeno e
proteoglicanos) e matriz mineral (fosfato de
cálcio e magnésio).
Função: sustentação de tecidos moles,
proteção de órgãos vitais, alavanca para
movimentação.
Desenvolvimento
Ossificação endocondral: osso se desenvolve a
partir de uma matriz cartilaginosa pré-formada
Ossificação intramembranosa: osso se
desenvolve a partir de tecido conjuntivo.
TIPOS DE OSSOS
Longos
Curtos
Chatos
Sesamóides
ESTRUTURAS ÓSSEAS
Calcificação: deposição de sais de cálcio nossos
(radiopacos)
Protuberâncias: são as regiões ósseas de maior
espessura que precisam atravessar os feixes
de raio-x.
Periósteo: lâmina de tecido conjuntivo denso,
atado ao osso compacto (cortical).
Endósteo: lâmina sobre a cavidade medular
composta de células osteogênicas e
osteoclastos.
Epífise
Metáfise
Diáfise
TIPOS DE REAÇÃO PERIOSTEAL
a. Reação laminar
b. Reação irregular
c. Reação lisa
d. Reação radiada
INTRODUÇÃO - DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
GABRIELA GARCIA
DETERMINAR AGRESSIVIDADE DA LESÃO
Benigna: transição definida, margens distintas,
bordas escleróticas, cortical intacta, progressão
lenta.
Maligna: transição mal definida, margens
indistintas, bordas desgastadas, cortical
irregular e progressão rápida.
ALTERAÇÕES TRAUMÁTICAS
Fraturas: dissolução de continuidade óssea com
ou sem deslocamento dos fragmentos,
acompanhada de graus de lesão em tecidos
moles.
Classificação de fraturas
Incompletas em galho verde: curvaturas,
imaturas, deformam o osso.
Fissuras: únicas ou múltiplas depressões.
Completas: partidas ao meio
FRATURAS EM ANIMAIS JOVENS
É utilizada a Classificação de Salter-Harris.
São fraturas ósseas que afetam a cartilagem de
crescimento do osso. Após o crescimento completo
do osso essa classificação não será mais utilizada.
ESTÁGIO DE CONSOLIDAÇÃO DA FRATURA
Osteomielite: ausência da formação do calo ósseo
exuberante. É um processo inflamatório da medula
óssea adjacente.
NOMENCLATURA DO POSICIONAMENTO
DV: Dorso ventral (feixe de raios incide no
dorso e emerge no ventre do animal atingindo o
filme);
VD: Ventro dorsal (exatamente o oposto do
item acima);
LL: Latero lateral (incide de um lado e emerge
no outro);
LD ou LE: Latero lateral direto ou esquerdo;
CrCa ou CaCr: Crânio caudal e Caudo cranial
(usados para membros da porção proximal até
o carpo ou tarso)
DP e PD: dorso palmar / planto dorsal (usados
a partir do carpo e tarso).
ML e LM: Médio lateral e Latero medial (usados
para MMAA e MMPP)
PROPRIEDADES DO RAIO X
Propagam-se em linha reta e na mesma
velocidade da luz
• Por não apresentarem carga elétrica não são
desviados por campos elétricos ou magnéticos
• Por não possuírem massa atravessam os
corpos
• Produzem ionização por onde passam e
impressionam filmes fotográficos
• Estimulam substâncias fluorescentes como o
platino cianeto de bário e o sulfato de zinco
• Podem afetar células vivas, produzindo
alterações somáticas e ou genéticas.
INTRODUÇÃO - DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
GABRIELA GARCIA
QUILOVOLTAGEM (Kv)
É a passagem da corrente de alta tensão
através de uma ampola de raio-x, que resulta
na produção de radiação.
MILIAMPERAGEM (mAs)
É a quantidade de corrente que viaja através
de uma ampola durante a exposição.
CÁLCULOS
Para se calcular a técnica radiográfica a ser
utilizada, se usa
E = espessura em centímetros
CF= constante do filme (em média 20)
FÓRMULAS Kv e mAs
Osso: Kv=mA (Kv+10 = mA/2)
Abdome: mAs = Kv x 2
Tórax: mAs = Kv/10
Para calcular o Kv
kV = E x 2 + C.f
O QUE DEVE SE UTILIZAR PARA O
PROCEDIMENTO DE RAIO-X?
Avental e luvas plumbíferas, dosímetro para
medir a radiação recebida, proteger-se atrás do
biombo de chumbo quanto possível.
As radiografias devem ser realizadas durante o
pico de pausa inspiratório para se acentuar o
contraste entre as estruturas.
TÓRAX
Posicionamento: Lateral. ventro-dorsal ou
dorsoventral
COLUNA VERTEBRAL
Laterolateral, Ventrodorsal, Lateral.
CRÂNIO
Área de maior dificuldade radiográfica devido às
variações de raças, imobilização e superposição
de estruturas importantes.
Formatos de cabeça:
Dolicocefálica - Cabeça longa (Collie)
Mestaticefálica - Cabeça média (Pastor)
Braquiocefálica - Cabeça curta (Pug)
Lateral, Ventro Dorsal, Dorso Ventral, Lateral
oblíqua, frontal.
CAVIDADE ABDOMINAL
Latero-lateral: raio incide na lateral e sai na
lateral.
Ventro-dorsal: raio incide na parte ventral e
sai na dorsal.
POSICIONAMENTO DOS MEMBROS ANTERIORES
• Ombro e do braço para projeção mediolateral
• Articulação do ombro para projeção
caudocranial
• Articulação do cotovelo para projeção
mediolateral
• Cotovelo e antebraço em projeção
craniocaudal
• Articulação carpal para projeção mediolateral
• Mediopalmar dorsolateral
• Articulação carpal para projeção dorsopalmar
INTRODUÇÃO - DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
GABRIELA GARCIA
PELVE
Latertolateral, ventrodorsal
POSICIONAMENTO DOS MEMBROS
POSTERIORES
Coxa e articulação do joelho para projeção
mediolateral
• Articulação do joelho em projeção caudocranial
• Articulação tarsal em projeção lateromedial
• Articulação tarsal em projeção dorsoplantar
• Articulação tarsal em projeção
dorsolateral-médio plantar
• Pata traseira em projeção dorsoplantar
EXAMES CONTRASTADOS
● Esofagrama
● Trânsito gastrintestinal e enema opaco
● Urografia excretora, cistografia,
uretrocistografia
● Fistulografias
● Mielografia
MEIOS DE CONTRASTE
Contraste negativo
Contraste positivo
Duplo contraste
APARELHOS DE RADIOLOGIA
Potência: 100kV e 100mA
PROPRIEDADES DOS RAIO-X
Propagam-se em linha reta e na mesma
velocidade da luz
• Por não apresentarem carga elétrica não são
desviados por campos elétricos ou magnéticos
• Por não possuírem massa atravessam os
corpos
• Produzem ionização por onde passam e
impressionam filmes fotográficos
• Estimulam substâncias fluorescentes como o
platino cianeto de bário e o sulfato de zinco
• Podem afetar células vivas, produzindo
alterações somáticas e ou genéticas
EFEITO DE QUILOVOLTAGEM
• Como foi dito, é a passagem da corrente de
alta tensão através de uma ampola de R-X
que resulta na produção de radiação.
• Quanto maior a Kv, mais rapidamente os
elétrons viajam, maior a quantidade de energia
liberada no impacto e menores os
comprimentos de onda dos RX produzidos
• Quanto maior o comprimento de onda, maior
a força de penetração do feixe, afetando a
qualidade da
radiografia.
INTRODUÇÃO - DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
GABRIELA GARCIA
QUALIDADE DOS RAIO-X
• 40 a 60 Kv / 0,5 A = Raios moles
• 60 a 80 Kv / 0,45 A = Raios médios
• 80 a 100 Kv / 0,4 A = Raios duros
Em radiodiagnóstico, os mais utilizados estão
na faixa dos raios médios
EFEITO DA MILIAMPERAGEM
• A quantidade de corrente que viaja através de
uma ampola durante uma exposição depende do
número de elétrons disponíveis
• A corrente da ampola (medida em miliampere)
está diretamente relacionada com a quantidade
de RX produzida
• No entanto, a quantidade de raios X
produzida também depende da duração da
exposição (mAs)
A colimação deve ser a menor possível para se
obter imagens mais nítidas;