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Prova-Anglo-EF-2-9o-Ano-P-3-Multidisciplinar-2022

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NÚMERO:
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IP
O
 F
-5
INSTRUÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA PROVA
1. Esta prova contém 30 questões, cada uma com 5 alternativas, das quais somente uma é correta, e 
uma Proposta de Produção de Texto. Assinale, no cartão de respostas, a alternativa que você 
julgar correta.
2. O cartão de respostas será entregue com o caderno de questões. Ele deve ser preenchido e devolvido 
ao examinador ao término da prova.
3. Assinale apenas uma alternativa para cada questão. Será anulada a questão em que for assinalada 
mais de uma alternativa ou que estiver em branco.
4. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta preta, o respectivo alvéolo, com o cuidado de 
não ultrapassar o espaço dele. Não assinale as respostas com “X”, pois essa sinalização não será 
considerada. Não use, em hipótese alguma, lápis ou caneta vermelha para assinalar a resposta.
EXEMPLO DE PREENCHIMENTO
5. Preencha os campos “nome” e “número” cuidadosamente para não ultrapassá-los.
6. Não rasure, não dobre nem amasse o cartão de respostas.
7. Não escreva nada no cartão de respostas fora dos campos reservados.
Língua Portuguesa, História, Geografia 
e Produção de Texto
Ensino Fundamental II – 9º ano
Prova Bimestral
P-
3 
• 
TI
PO
 E
F-
9
PROVA BIMESTRAL 2 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
LÍNGUA PORTUGUESA
 Leia o poema abaixo para responder às questões 1 a 3:
A flor e a náusea
Preso à minha classe e a algumas roupas,
vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjoo?
Posso, sem armas, revoltar-me?
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
[...]
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. São Paulo, 1945.
PROVA BIMESTRAL 3 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
1 O trecho do poema que apresenta um período composto por orações coordenadas assindéticas é
A) Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
B) Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
C) Façam completo silêncio, paralisem os negócios.
D) O sol consola os doentes e não os renova.
E) Melancolias, mercadorias espreitam-me.
2 Nas duas estrofes iniciais, apresenta-se uma ambientação pessimista, por meio da modalização do 
discurso, que utiliza:
A) os verbos “vou”, “devo” e “chegou”. 
B) os substantivos “poema”, “rua” e “classe”. 
C) os adjetivos “pobre”, “cinzenta”, “maus” e “sujos”. 
D) os advérbios “realmente” e “lentamente”. 
E) as expressões adverbiais “da tarde”, “no mar” e “em vão”.
3 No verso “O sol consola os doentes e não os renova”, a colocação do pronome se justifica
A) pelo emprego de uma palavra no sentido negativo. 
B) pela decisão do autor, que poderia optar livremente entre próclise e ênclise. 
C) pelo efeito sonoro produzido pelos elementos que compõem o poema.
D) pela aplicação de licença poética por parte do autor. 
E) pelo uso de pronome indefinido no enunciado
 Leia os textos abaixo para responder às questões 4 a 7: 
Texto I: 
Tragédia anunciada na educação
Número de crianças fora da escola sobe 171,1% em dois anos e revela consequências 
da forma desastrosa como o governo lidou com a pandemia
A pandemia de covid-19 está longe de ser uma tragédia superada, mas é inegável que 
o avanço da vacinação no Brasil tem diminuído as infecções e o número de mortes. Nada 
trará de volta as mais de 615 mil vítimas do novo coronavírus. O luto das famílias deve ser 
respeitado e o surgimento de novas variantes deve manter todos em alerta. Ao mesmo 
tempo, o País precisa voltar os olhos para o futuro antes que o retrocesso promovido pelo 
desgoverno nos últimos três anos seja irreversível. É urgente, portanto, conter o avanço da 
evasão escolar.
A partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do 
IBGE, o movimento Todos pela Educação conseguiu traduzir em números uma catástrofe 
mais do que anunciada. Cerca de 244 mil crianças e adolescentes com idade entre 6 e 
14 anos estavam fora da escola no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 171,1% 
em relação ao mesmo período de 2019. Isso significa que 1% deles não estava matriculado 
em nenhuma instituição, ante 0,3% em 2019. É a maior taxa dos últimos seis anos. No Ensino 
Fundamental ou Médio, a taxa de atendimento dos estudantes recuou de 98% em 2019 para 
96,2% neste ano, a pior desde 2012.
PROVA BIMESTRAL 4 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
Mesmo com o retorno presencial das aulas em todo o País, a expectativa para os últimos 
meses deste ano não é de melhora. O líder de Políticas Educacionais do Todos pela Educa-
ção, Gabriel Corrêa, explicou ao Estado que o fechamento prolongado das escolas criou um 
preocupante desengajamento, principalmente entre os alunos mais pobres. O resultado 
dessa mazela social é evidente. Basta frequentar as ruas para perceber onde estão essas 
crianças: trabalhando para tentar ajudar suas famílias a trazer comida para dentro de suas 
casas. Na Bahia, por exemplo, a quantidade de pedidos para estudar à noite disparou, já 
que os interessados assumiram outras atividades econômicas durante o dia. [...]
No Brasil, porém, o governo fez ouvidos moucos às previsões e continua a ignorar indi-
cadores que apenas confirmam essa calamidade. [...] Depois de três péssimos ministros, 
cortes em verbas para bolsas e demissões coletivas em órgãos vinculados à pasta, a dúvida 
que remanesce é quando a crise na Educação brasileira encontrará o fundo do poço, de for-
ma que o estrago possa finalmente começar a ser revertido. É mais do que necessária uma 
articulação entre União, Estados e municípios para promover a busca ativa dos estudantes 
e trazê-los de volta para a sala de aula, tarefa que hoje tem sido desempenhada apenas por 
professores e diretores. É algo desafiador e que, no caso das crianças carentes, passa pelo 
básico: oferecer refeições àquelas que têm fome.
Disponível em: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,uma-tragedia-anunciada-na-educacao,70003923373. 
Acesso em: 21 dez. 2021.
Texto II: 
“Qual a relação de causa e efeito, por favor?”
Anônimo. Disponível em: https://www.instagram.com/estadao/p/CXYaICxoau7/?utm_medium=copy_link. 
Acesso em: 21 dez. 2021.
4 Uma formulação adequada para a tese defendida pelo editorial (Texto I) se encontra em: 
A) o fechamento prolongado das escolas criou um preocupante desengajamento, principalmente 
entre os alunos mais pobres.
B) o Brasil encontra-se no fundo do poço em função da pandemia de covid e da suspensão prolonga-
da das aulas presenciais. 
C) a evasão escolar gerada pela suspensão das aulas não será recuperada pelo retorno às aulas pre-
senciais, mas pela ação governamental de reduzir desigualdades sociais e econômicas. 
D) a relação de causa-consequência entre a pandemia e a evasão escolar só pode ser definitivamente 
entendida enquanto problema pedagógico: é tarefa de professores e diretores trazerem crianças e 
jovens de volta à sala de aula. 
E) a tradução dos dados do Pnad feita pelo Todos pela Educação não é necessária, já que as informa-
ções divulgadas apenas reforçam o que é conhecidopor todos, como uma tragédia anunciada. 
PROVA BIMESTRAL 5 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
5 O texto II foi postado como comentário de um leitor à publicação do texto I no perfil do jornal Estadão 
em uma rede social. Nesta publicação, uma imagem apresentava o subtítulo do editorial, em itálico. 
Ao questionar sobre a relação de causa e efeito, o autor do comentário posiciona-se
A) de forma isenta, por não compreender o que é proposto pelo texto. 
B) a favor da ideia de que a evasão é consequência da má gestão do governo. 
C) contrariamente ao editorial, por não reconhecer a gestão do governo como causa da evasão escolar. 
D) a favor do posicionamento do editorial, embora exija uma explicação mais clara a respeito das 
relações de causa e efeito. 
E) contrariamente ao editorial, por inverter a ordem proposta, considerando os problemas educacio-
nais como causa da má gestão do governo e não consequência. 
6 Releia o trecho do Texto I:
“No Brasil, porém, o governo fez ouvidos moucos às previsões e continua a ignorar in-
dicadores que apenas confirmam essa calamidade. [...] Depois de três péssimos ministros, 
cortes em verbas para bolsas e demissões coletivas em órgãos vinculados à pasta, a dúvida 
que remanesce é quando a crise na Educação brasileira encontrará o fundo do poço, de for-
ma que o estrago possa finalmente começar a ser revertido. É mais do que necessária uma 
articulação entre União, Estados e municípios para promover a busca ativa dos estudantes 
e trazê-los de volta para a sala de aula, tarefa que hoje tem sido desempenhada apenas por 
professores e diretores. É algo desafiador e que, no caso das crianças carentes, passa pelo 
básico: oferecer refeições àquelas que têm fome.” 
A modalização do discurso no trecho deve-se
A) às expressões compostas pelo verbo ser + adjetivo, como em “É mais do que necessária”, que 
demonstra dúvida. 
B) aos substantivos e verbos que trazem impessoalidade e distanciamento entre o autor e o objeto da 
análise. 
C) às perguntas retóricas, que indicam a opinião do autor em relação ao assunto do texto. 
D) ao uso de primeira pessoa, como é comum em textos de opinião. 
E) aos substantivos, adjetivos e verbos que denotam juízo de valor. 
7 O texto I é um Editorial do Jornal Estadão. Nele, o autor defende que
A) é necessário que o governo leve a sério a gravidade da situação e tome medidas efetivas para evitar 
a evasão escolar. 
B) o prejuízo causado à educação brasileira é inevitável, pelo uso de termos como “tragédia anuncia-
da” e “irreversível”. 
C) a responsabilidade pelo avanço da evasão escolar é exclusivamente da pandemia, como se percebe 
no primeiro parágrafo. 
D) o avanço na vacinação contra covid-19 é suficiente para a superação do aumento da evasão esco-
lar, como informa o primeiro parágrafo. 
E) é preciso que o governo trabalhe para que a educação no Brasil atinja o fundo do poço e possa 
enfim se recuperar, como informa o último parágrafo. 
PROVA BIMESTRAL 6 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
8 Leia a letra de música:
Chove lá fora
E aqui ‘tá tanto frio
Me dá vontade de saber
Aonde está você?
Me telefona
Me chama me chama
Me chama
Nem sempre se vê
Lágrima no escuro
Lágrima no escuro
Lágrima
[...]
LOBÃO. Disponível em: https://www.letras.mus.br/lobao/47036/. 
Acesso em: 2 mar. 2022.
Nos versos em destaque, o uso dos pronomes pessoais oblíquos no português falado, Brasil, é peculiar
A) à linguagem coloquial, mas contraria a norma-padrão do português escrito. 
B) à linguagem coloquial e respeita a norma-padrão do português escrito.
C) à linguagem formal e respeita a norma-padrão do português escrito. 
D) à norma-padrão do português escrito, principalmente nos textos poéticos. . 
E) à norma-padrão do português escrito, principalmente nos textos em prosa.
 Leia o trecho do texto “Entre a Rosa e a Espada” para responder as questões 9 a 11: 
Qual é a hora de casar, senão aquela em que o coração diz “quero”? A hora que o pai 
escolhe. Isso descobriu a Princesa na tarde em que o Rei mandou chamá-la e, sem rodeios, 
lhe disse que, tendo decidido fazer aliança com o povo das fronteiras do Norte, prometera 
dá-la em casamento ao seu chefe. Se era velho e feio, que importância tinha frente aos sol-
dados que traria para o reino, às ovelhas que poria nos pastos e às moedas que despejaria 
nos cofres? Estivesse pronta, pois breve o noivo viria buscá-la.
De volta ao quarto, a Princesa chorou mais lágrimas do que acreditava ter para chorar. 
Embolada na cama, aos soluços, implorou ao seu corpo, à sua mente, que lhe fizessem 
achar uma solução para escapar da decisão do pai. Afinal, esgotada, adormeceu. 
E na noite sua mente ordenou, e no escuro seu corpo fiou. E ao acordar de manhã, os 
olhos ainda ardendo de tanto chorar, a Princesa percebeu que algo estranho se passava. 
Com quanto medo correu ao espelho! Com quanto espanto viu cachos ruivos rodeando-lhe 
o queixo! Não podia acreditar, mas era verdade. Em seu rosto, uma barba havia crescido.
PROVA BIMESTRAL 7 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
Passou os dedos lentamente entre os fios sedosos. E já estendia a mão procurando a 
tesoura, quando afinal compreendeu. Aquela era a sua resposta. Podia vir o noivo buscá-la. 
Podia vir com seus soldados, suas ovelhas e suas moedas. Mas, quando a visse, não mais a 
quereria. Nem ele nem qualquer outro escolhido pelo Rei.
Salva a filha, perdia-se, porém, a aliança do pai, que tomado de horror e fúria diante da 
jovem barbada, e alegando a vergonha que cairia sobre seu reino diante de tal estranheza, 
ordenou-lhe abandonar o palácio imediatamente.
A Princesa fez uma trouxa pequena com suas joias, escolheu um vestido de veludo cor 
de sangue. E, sem despedidas, atravessou a ponte levadiça, passando para o outro lado do 
fosso. Atrás ficava tudo o que havia sido seu, adiante estava aquilo que não conhecia.
Na primeira aldeia aonde chegou, depois de muito caminhar, ofereceu-se de casa em 
casa para fazer serviços de mulher. Porém ninguém quis aceitá-la porque, com aquela bar-
ba, parecia-lhes evidente que fosse homem. 
Na segunda aldeia, esperando ter mais sorte, ofereceu-se para fazer serviços de ho-
mem. E novamente ninguém quis aceitá-la porque, com aquele corpo, tinham certeza de 
que era mulher. [...]
COLASSANTI, Marina. Entre a Rosa e a Espada. Melhoramentos; 1ª edição.
9 O período que apresenta orações conectadas que expressam ideia de explicação é:
A) “Qual é a hora de casar, senão aquela em que o coração diz “quero”?”
B) “E na noite sua mente ordenou, e no escuro seu corpo ficou.”
C) “Estivesse pronta, pois breve o noivo viria buscá-la.”
D) “Nem ele nem qualquer outro escolhido pelo Rei.”
E) “Afinal, esgotada, adormeceu.”
10 A partir da leitura do trecho do conto, uma hipótese plausível para a continuação do enredo é que a 
Princesa
A) venda suas joias para comprar um disfarce. 
B) retorne ao reino e peça ao pai que a aceite de volta. 
C) se case com o homem a quem o rei a tinha prometido. 
D) procure empregos associados a papéis femininos em um novo lugar. 
E) procure empregos associados a papéis masculinos em um novo lugar.
11 O texto acima é parte de um conto contemporâneo. Dos elementos estruturais do enredo, o que se 
apresenta no trecho é
A) a motivação do conflito. 
B) o desenlace da narrativa. 
C) o clímax da história narrada. 
D) um flashback com função explicativa. 
E) uma análise do narrador sobre os fatos da narrativa. 
PROVA BIMESTRAL 8 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
12 Leia o texto:
Trânsito exige cuidado
A imprudência dos motoristas responde pelo maior número de desastres nas estradas, 
mesmo nas vias em bom estado de conservação
[...] 
Por ser a forma de ir e vir mais utilizada pela maioria dos brasileiros, o modal rodoviário 
responde pela quase totalidade dos acidentes, que roubam vidas, deixam sequelas e in¬-
capacitam para o trabalho. Em 2017, o ano mais recente com dados disponíveis, morreram 
mais de 35 mil pessoas nas vias – 50,2% entre adultos e jovens(15 a 39 anos).
[...] 
Aliadas às humanas, as causas relacionadas à infraestrutura formam o cenário perfeito 
para tornar as vias a segunda causa de morte no país (entre as causas externas). A impru¬-
dência dos motoristas responde pelo maior número de desastres nas estradas, mesmo nas 
vias em bom estado de conservação. 
O comportamento irresponsável sobretudo de jovens e adultos de 20 a 29 anos trans¬-
forma as estradas em palco de tragédias. Além da alta velocidade e das manobras perigo¬-
sas [...], especialistas apontam outros fatores que põem em risco a vida de condutores e 
passageiros. Um deles é a falta de manutenção dos veículos. Poucos proprietários se preo-
cupam em submeter o carro à indispensável revisão. [...] 
Outro é a imprudência dos condutores. O consumo de álcool e de drogas ilícitas 
com¬promete os reflexos e a necessária atenção. [...] O uso do celular com o carro em mo-
vimento é outro assassino: quadruplica o risco de colisões e atropelamentos. 
É claro que quem sai de casa [...] quer ir e voltar. Precisa estar ciente da responsabili¬-
dade tanto consigo mesmo quanto com os que tomam a estrada com o mesmo propósito 
ou com outro. Espera-se que encontre fiscalização eficaz apta a interromper a marcha dos 
insensatos que transformam o volante em arma. 
Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/opiniao/2019/12/24/interna_opiniao,1110268/transito-exige-cuidado.shtml. 
Acesso em: 27 dez. 2020.é
A tese desse editorial é: 
A) Os jovens de 20 a 29 anos são irresponsáveis no trânsito. 
B) Os proprietários não fazem revisões periódicas em seus veículos. 
C) A imprudência de motoristas é a maior causa de acidentes nas estradas. 
D) O governo deve investir na conservação das estradas para evitar acidentes. 
E) Os modais de transporte precisam ser diversificados para tirar o foco do modal rodoviário. 
PROVA BIMESTRAL 9 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
 Leia os textos abaixo para responder às questões 13 e 14.
Texto I
Nise da Silveira foi uma renomada psiquiatra brasileira que, indo contra a comunidade 
médica tradicional da sua época, lutou a favor de um tratamento humanizado para pessoas 
com transtornos psicológicos. No contexto nacional atual, indivíduos com patologias men-
tais ainda sofrem com diversos estigmas criados. Isso ocorre, pois faltam informações cor-
retas sobre o assunto e, também, existe uma carência de representatividade desse grupo 
nas mídias.
Primariamente, vale ressaltar que a ignorância é uma das principais causas da criação 
de preconceitos contra portadores de doenças psiquiátricas. Sob essa ótica, o pintor holan-
dês Vincent Van Gogh foi alvo de agressões físicas e psicológicas por sofrer de transtornos 
neurológicos e não possuir o tratamento adequado. O ocorrido com o artista pode ser pre-
senciado no corpo social brasileiro, visto que, apesar de uma parcela significativa da po-
pulação lidar com alguma patologia mental, ainda são propagadas informações incorretas 
sobre o tema. 
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/enem/2021/noticia/2021/05/28/enem-leia-redacoes-nota-mil-em-2020.ghtml. 
Acesso em: 20 dez. 2021.
Texto II
A Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo 
Ministério da Saúde, que compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo país para 
organizar a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e cuidados específicos 
em saúde mental. Abrange a atenção a pessoas com necessidades relacionadas a transtor-
nos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno afetivo bipolar, trans-
torno obsessivo-compulsivo etc., e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de 
substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras drogas.
Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental. Acesso em: 20 dez. 2021.
Texto III
Mas a ciência tem o inefável dom de curar todas as mágoas; o nosso médico mergulhou 
inteiramente no estudo e na prática da medicina. Foi então que um dos recantos desta lhe 
chamou especialmente a atenção, — o recanto psíquico, o exame de patologia cerebral. 
Não havia na colônia, e ainda no reino, uma só autoridade em semelhante matéria, mal 
explorada, ou quase inexplorada. Simão Bacamarte compreendeu que a ciência lusitana, e 
particularmente a brasileira, podia cobrir-se de “louros imarcescíveis”, — expressão usada 
por ele mesmo, mas em um arroubo de intimidade doméstica; exteriormente era modesto, 
segundo convém aos sabedores. [...] A vereança de Itaguaí, entre outros pecados de que 
é arguida pelos cronistas, tinha o de não fazer caso dos dementes. Assim é que cada louco 
furioso era trancado em uma alcova, na própria casa, e, não curado, mas descurado, até que 
a morte o vinha defraudar do benefício da vida; os mansos andavam à solta pela rua.
ASSIS, Machado de. O alienista. In: Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II.
PROVA BIMESTRAL 10 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
13 O texto I, em comparação ao texto II, adota
A) a função de explicar e interpretar conceitos e ideias, por meio de informações,. 
B) uma postura de isenção, utilizando a linguagem em terceira pessoa. 
C) uma função narrativa, encadeando fatos que ocorreram às personagens. 
D) uma intenção persuasiva, defendendo um ponto de vista.
E) uma posição distanciada de juízos de valor. 
14 Os trechos acima abordam, com intenções e formatos distintos, a mesma temática: a saúde e as pato-
logias mentais. A respeito de gênero e função, o texto I
A) difere do texto III, que é narrativo. 
B) se distancia do texto III, por ter caráter ficcional. 
C) se aproxima do texto III, cujo caráter é argumentativo. 
D) coincide com o texto III, pois objetiva apresentar personagens. 
E) compartilha o gênero com o texto III, mas difere em sua função. 
PROVA BIMESTRAL 11 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
HISTÓRIA
15 Analise a imagem a seguir.
Membros da milícia paramilitar nazista (SA) segurando cartazes com os 
dizeres “Alemães! Defendam-se! Não comprem dos judeus!”.
VÍTIMAS do período nazista. Enciclopédia do Holocausto. Disponível em: https://encyclopedia.ushmm.org/ 
content/pt-br/article/antisemitism. Acesso em: 5 jan. 2022.
A imagem traz membros do nazismo alemão empunhando cartazes que revelam 
A) o antissemitismo propagado e defendido pelo regime.
B) o anticomunismo como elemento central do nazismo.
C) o pacifismo como forma justa de manifestação social.
D) a defesa do capitalismo contra o comunismo judeu.
E) o forte teor nacionalista dos judeus e a sua luta.
16 O texto a seguir traz o relato de Ítalo Balbo, combatente italiano da Primeira Guerra Mundial, chefe 
de uma esquadra fascista e colaborador próximo a Mussolini.
Quando retornei da guerra, como tantos, eu possuía um ódio à política e aos políticos, 
que ao meu ver haviam traído as esperanças dos combatentes, reduzindo à uma paz vergo-
nhosa a Itália e a uma humilhação sistemática os italianos que mantinham o culto aos he-
róis. Lutar e combater para retornar ao país [...] que fazia mercado dos ideais? Não. Melhor 
negar tudo, destruir tudo, para tudo renovar desde as bases.
BALBO, Ítalo, apud CANTARELLI, Augusto; PEREZ, Reginaldo. Primeira Guerra Mundial e sua influência para a ascensão do fascismo. 
Disponível em: https://guri.unipampa.edu.br/uploads/evt/arq_trabalhos/17175/seer_17175.pdf. Acesso em: 5 jan. 2022. (Adaptado.)
A fala de Balbo reflete o contexto de ascensão do Regime Fascista, marcado
A) pelo insucesso de Mussolini em suas aspirações de poder, levando o fascismo a uma rápida queda.
B) por uma forte comoção coletiva decorrente das vantagens que a Itália aferiu nos tratados que 
deram um fim à Guerra, e que produziu unidade entre os cidadãos.
C) por uma onda de crescimento do socialismo, cujos grupos chegam ao poder após a derrota de 
Mussolini.
D) pela adesão em massa dos italianos ao governo do imperador Vítor Emanuel III, símbolo da glória 
romana.
E) pela desilusão com os resultados da Primeira Guerra Mundial e pelo agravamento dadivisão social 
entre os italianos.
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PROVA BIMESTRAL 12 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
17 Leia o texto a seguir.
Uma definição que faça total justiça ao fenômeno do fascismo deve [...] encontrar meios 
de não tratá-lo de forma isolada, como separado de seu ambiente e de seus cúmplices. O 
fascismo no poder consiste num composto [...] poderoso de ingredientes distintos, mas 
combináveis, do conservadorismo, do nacionalismo e da direita radical, unidos por um 
inimigo em comum e pela mesma paixão pela regeneração [...] e purificação da Nação qual-
quer que seja o preço a ser pago [...].
PAXTON, Robert. A anatomia do fascismo. São Paulo: Paz e Terra, 2007. (Adaptado.)
Sobre os regimes fascistas que ganharam força após a Primeira Guerra Mundial, está correta a 
afirmativ a:
A) Não é possível afirmar que exista qualquer relação entre os regimes totalitários e o contexto em que 
estão inseridos.
B) Uma ampla campanha de difamação dos regimes fascistas difundiu a ideia errônea de que seriam 
nacionalistas radicais.
C) O fascismo constitui-se de governos de esquerda que se levantaram na Europa combatendo o 
modelo de produção capitalista.
D) O fascismo chega ao poder na Europa com a imposição de seus líderes sobre a população de seus 
países, sem qualquer adesão voluntária.
E) Regimes totalitários surgiram das crises decorrentes do período entreguerras com forte teor nacio-
nalista e de repressão das liberdades individuais.
18 Leia o texto a seguir.
No pior período da Depressão (1932-33), 22% a 23% da força de trabalho britânica e 
belga, 24% da sueca, 27% da americana, 29% da austríaca, 31% da norueguesa, 32% da dina-
marquesa e nada menos que 44% da alemã não tinha emprego.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
As estatísticas apresentadas no texto em análise mostram 
A) a baixa taxa de desempregados registrada na Europa no período posterior à Primeira Guerra 
Mundial.
B) a taxa de desemprego americana desvinculada das demais devido à força de superação de sua 
economia.
C) o aumento do desemprego na Europa como consequência da Crise de 1929, que abateu os Estados 
Unidos.
D) a queda na taxa de desemprego decorrente do efeito da crise americana, abrindo espaço para o 
mercado europeu.
E) a inexistência de um vínculo entre os números apresentados, posto que cada Estado era uma nação 
independente.
PROVA BIMESTRAL 13 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
19 Leia o texto a seguir.
As terras em que ficava Canudos não eram desertas e ali já existia um povoado assim 
chamado, à margem do Vaza-Barris, um rio intermitente. Os conselheiristas se estabelece-
ram e sobreviveram de uma parca agricultura de subsistência, plantando mandioca para o 
preparo de farinha e cana-de-açúcar para a fabricação de rapadura, criando cabras. Assim 
se fundou Belo Monte [...] cidadela que ergueram como baluarte contra a República instau-
rada em 1889 [...].
GALVÃO, Walnice Nogueira. Viver e morrer em Belo Monte. Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, n. 111, p. 4, 2014. 
Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/viver-e-morrer-em-belo-monte. Acesso em: 5 jan. 2022.
Glossário:
Parca: fraca.
Baluarte: fortaleza, local seguro.
Crescendo sob um ambiente de dificuldades, a comunidade de Canudos mostrou forte resistência ao 
governo republicano, que, por sua vez,
A) junto aos coronéis e grandes proprietários da região nordestina, ofereceu ajuda à comunidade, que 
a recusou
B) não melhorou significativamente a vida da maioria das pessoas que habitavam a região do sertão 
nordestino.
C) impediu a realização da atividade agropastoril aos habitantes da região do Nordeste, ficando restri-
ta ao sudeste.
D) privilegiou os movimentos revoltosos ao sul do país, dando pouco atenção à comunidade agropas-
toril de Belo Monte.
E) realizou poucas mudanças no âmbito político e nenhuma no âmbito religioso, permanecendo a 
Igreja vinculada ao Estado.
20 Leia o texto a seguir.
Segundo dados do Censo realizado em 1890, cerca de um quarto da população carioca 
vivia em cortiços concentrados nas áreas centrais [...]. Em 1892, foi nomeado o primeiro pre-
feito [...]. Um dos problemas a serem enfrentados nessa administração foi a proliferação de 
habitações coletivas [...]. O péssimo estado de conservação das edificações, a superlotação 
e as condições insalubres que viviam adultos e crianças constituíam padrões negativos a 
serem eliminados. Os cortiços eram o pesadelo; a cidade burguesa, afrancesada, o sonho 
dos progressistas. A realidade era conflituosa.
RIO DE JANEIRO. Memórias da destruição. Rio de Janeiro: Secretaria das Culturas, 2002. (Adaptado.)
No texto em análise, identifica-se uma particularidade da nova república, especialmente em centros 
urbanos como o Rio de Janeiro, em que
A) o prefeito preocupou-se em melhorar as condições de moradia da população de baixa renda, mas 
sofreu oposição da classe alta. 
B) existia, por parte do poder público à época, uma real preocupação com a melhoria das precárias 
condições de vida da população.
C) era perceptível o ambiente de tolerância das classes médias e segmentos urbanos abastados em 
relação à população pobre da cidade.
D) havia um contraste entre o modo de vida de uma parcela significativa da população marcada pela 
pobreza e o ideal progressista da elite.
E) não era possível encontrar diferenças significativas no estilo de vida das elites em relação à popu-
lação pobre por compartilharem o mesmo espaço.
PROVA BIMESTRAL 14 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
21 Leia o texto a seguir.
A agenda republicana substituiu o Poder Moderador [...] pelo princípio da divisão e do 
equilíbrio entre os poderes [...] garantiu a liberdade religiosa, extinguiu a vitaliciedade do 
Senado e aprovou o sufrágio universal [...]. O debate em torno da restrição do direito do 
voto seguiu o entendimento já praticado durante o Império: só seriam considerados eleito-
res os brasileiros adultos, do sexo masculino que soubessem ler e escrever.
SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M. Brasil: uma biografia. 
São Paulo: Companhia das Letras, 2015. (Adaptado.)
Glossário:
Vitaliceidade: direito de ocupar determinado cargo até a morte.
Desde o início, a República brasileira traz consigo características elitistas e excludentes. Sobre esse 
tema, o texto em análise identifica 
A) a exclusão das elites brasileiras do processo de implantação da República, ficando este a cargo dos 
representantes das Forças Armadas.
B) o republicanismo como um retrocesso ao modelo imperial, com a manutenção de um poder cen-
tralizador que controla os demais poderes da República.
C) a inexistência de um verdadeiro sistema republicano, visto que a ampliação do direito de voto não 
diminuiu o domínio de senadores com mandatos perpétuos.
D) a exclusão de segmentos sociais do processo eleitoral, mantendo apenas uma pequena parcela da 
população com direito de escolha dos representantes políticos.
E) a fragmentação do poder republicano, que, em última análise, resultaria na desintegração do prin-
cípio da República em que o cidadão escolheria seus representantes.
PROVA BIMESTRAL 15 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
22 Observe a charge e leia o comentário feito sobre ela a seguir.
Transcrição: “As falas do trono fabricadas por nossos 
governos parecem não ter outro fim senão abalar o pró-
prio trono e colocar a monarquia em tristíssima posição”.
AGOSTINI, Angelo. Revista Ilustrada. n. 283, 1882. Disponível em: http://bndigital.bn.br/acervo-digital/revista-illustrada/332747. 
Acesso em: 5 jan. 2022.
A charge representa a queda do governo monárquico de D. Pedro II. O personagem que derruba o 
imperador está vestido com trajes das Forças Armadas. A população, representada por um persona-
gem indígena, olha de longe.
A análise da charge e do comentáriotraz à tona algumas características do movimento que resultou 
na Proclamação da República no Brasil. Este processo
A) resultou de um golpe militar orquestrado pelas elites e que não abarcou os interesses da população 
em geral.
B) teve ampla resistência por parte da elite cafeicultora, cujos negócios dependiam da manutenção do 
imperador.
C) foi acompanhado de perto por todo o povo brasileiro, que teve seus interesses inseridos na carta 
constitucional do novo governo.
D) representou um retrocesso à mentalidade da época, que via na monarquia um modelo governa-
mental símbolo da modernidade.
E) foi orquestrado pela união da população brasileira e de povos nativos, que, com a ajuda das Forças 
Armadas, derrubaram o imperador.
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PROVA BIMESTRAL 16 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
GEOGRAFIA
23 No gráfico apresentado a seguir, é possível acompanhar a evolução das populações urbana e rural da 
China nos últimos anos, com projeções para as próximas décadas. Observe-o.
Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/2021/10/20/transicao-urbana-e-demografica-na-trajetoria-chinesa-da-pobreza-a-prosperidade/ 
Acesso em: 16 jan. 2022. (Adaptado.)
A partir da análise do gráfico e considerando o fenômeno de urbanização de países asiáticos, é pos-
sível afirmar corretamente que:
A) o fenômeno de urbanização na China é antigo e coloca o país na atualidade entre os que possuem 
as maiores taxas de urbanização do mundo.
B) mesmo a urbanização sendo recente na China, seu percentual vem aumentando de maneira muito 
acelerada nos últimos anos, colocando o país entre os que apresentam as maiores taxas de urbani-
zação do mundo.
C) embora verifique-se um aumento do fenômeno da urbanização na China, o que provocará uma 
mudança de cenário, ela ainda é um país predominantemente rural.
D) embora apresente uma maioria populacional urbana recente, com uma porcentagem relativamente 
baixa quando comparada à de outros países, a China possui a maior população urbana do mundo, 
superando 800 milhões de pessoas.
E) diferentemente de muitos países europeus e latino-americanos, que possuem taxas de urbanização 
superiores a 80%, a China apresenta indicadores baixos, o que faz com que sua população urbana 
seja uma das menores do mundo.
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PROVA BIMESTRAL 17 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
24 A tabela a seguir apresenta informações sobre a população da China, da Índia e do Japão, com dados 
de 2021 e projeções para 2051. Observe-a.
População absoluta
País
Ano
2021 2051
China 1 444 216 102 1 396 257 711
Índia 1 393 409 032 1 641 863 424
Japão 126 050 795 105 070 735
Disponível em: https://www.populationpyramid.net. Acesso em: 16 jan. 2022.
A partir da análise da tabela e considerando o crescimento populacional dos países asiáticos, é possível 
afirmar corretamente que:
A) o Japão enfrentará nos próximos anos um aumento da taxa de mortalidade, sobretudo infantil, 
fazendo com que ocorra uma redução da sua população. 
B) as reduções das populações de China e Japão possuem razões semelhantes, estando associadas às 
históricas baixas taxas de natalidade verificadas nos dois países. 
C) a política de controle de natalidade implantada na China não tem alcançado os resultados espe-
rados, diferentemente do que ocorre na Índia, em que o incentivo ao planejamento familiar tem 
refletido diretamente no crescimento vegetativo da população.
D) os três países asiáticos passarão por reduções de população nos próximos anos, entretanto as cau-
sas são distintas, sendo na China associada ao controle de natalidade, no Japão aos baixos índices 
de fecundidade e, na Índia, aos elevados índices de mortalidade infantil.
E) a China enfrentará uma redução populacional nos próximos anos, consequência da política de 
controle de natalidade, o que fará com que a Índia tenha a maior população do mundo, uma vez 
que o país mantém elevadas taxas de natalidade.
PROVA BIMESTRAL 18 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
25 No climograma apresentado a seguir, é possível identificar características climáticas da cidade de 
Anadyr, situada ao norte da Rússia. Observe-o atentamente.
Disponível em: https://pt.climate-data.org/asia/russia/chukotka-autonomous-okrug/anadyr-19551/. Acesso em: 16 jan. 2022.
Com base na análise do climograma, é possível afirmar que em Anadyr predominam, respectivamente, 
o clima e a vegetação:
A) equatorial e floresta pluvial tropical.
B) mediterrâneo e maquis e garrigues.
C) subpolar e tundra.
D) subtropical e floresta temperada.
E) desértico e xerófitas.
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PROVA BIMESTRAL 19 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
26 Trata-se de um curso d’água localizado na região sul do continente asiático. Sua bacia hidrográfica 
abrange o Nepal, a China, Bangladesh e a Índia, embora percorra apenas os dois últimos países. Seu 
trajeto é de 2.525 km, com nascente situada na cordilheira do Himalaia e delta no sul de Bangladesh, 
onde deságua no oceano Índico. É um rio sagrado para os seguidores do hinduísmo, atraindo milhões 
de fiéis anualmente em peregrinação. Atualmente o rio enfrenta um sério quadro de poluição, colo-
cando em risco aqueles que fazem uso de sua água para o consumo direto. No mapa apresentado a 
seguir, é possível observar o seu curso.
Disponível em: https://chave42.blogspot.com/. Acesso em: 16 jan. 2022. (Adaptado.)
Com base nas informações fornecidas e na observação do mapa, pode-se afirmar que esse rio, com 
grande importância econômica, cultural e religiosa para a Índia, é denominado corretamente de:
A) Ganges.
B) Obi.
C) Tigre.
D) Huang-ho (rio Amarelo).
E) Eufrates.
Sri
Lanka
Índia
GOLFO DE BENGALA
Paquistão
Afeganistão
Tajiquistão
China
Glaciar Gangotri
Nepal
Butão
Birmania/
Myanmar
Bangladesk
PROVA BIMESTRAL 20 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
27 Leia o texto a seguir.
A África do Sul é um dos países mais ricos do continente africano. Observe abaixo algu-
mas características que a mineração possui na economia do país:
– Com uma riqueza mineral vasta – incluindo grandes reservas mundiais de cromo, vaná-
dio, manganês, carvão, petróleo, ouro e diamante –, só em 2017, a mineração teve um valor 
total da indústria de US$ 33,17 bilhões e representou cerca de 60% das exportações do país;
– A África do Sul é o maior produtor mundial de cromo, metais do grupo da platina, man-
ganês e vermiculita;
– A África do Sul é o segundo maior produtor mundial de ilmenita, rutilo e zircônio;
– Cerca de 40% das reservas totais de ouro do mundo são encontradas na área de 
Witwatersra nd;
– Uma das maiores empresas de mineração do mundo, a britânica Anglo American, tem 
operações em várias commodities no território e emprega mais de 100 mil pessoas, sendo o 
maior empregador do setor privado no país;
– Apenas 36% da renda produzida pelas mineradoras ficam com os trabalhadores;
– 60% dos trabalhadores da mineração vivem em favelas na África do Sul e ganham me-
nos de 600 dólares por mês;
– 80% do carvão vendável na África do Sul é produzido por cinco empresas de mineração.
Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/especiais/mineracao-na-africa-do-sul-o-que-sobra-para-o-povo-sul-africano. 
Acesso em: 5 mar. 2022. (Adaptado.)
Considerando a importância que a atividade de mineração possui na África do Sul, é correto afirmar que:
A) o peso econômico dessa atividade é relativamente pequeno para o país, e outros setores, como a 
agropecuária e a atividade industrial, são responsáveis pela maior parte de suas exportações.
B) a mineração exerce um relevante papel para a economia sul-africana, e a sua exploração está nas 
mãos do governo, o que contribui para uma distribuição favorável da sua rentabilidade entre a 
população local.
C) embora seja um dos países com maior exploração e exportação de minérios do mundo, a atividade 
pouco contribui para o desenvolvimentosocial da população local, uma vez que grande parte dessa 
atividade é exercida por grupos transnacionais.
D) embora o controle da mineração sul-africana esteja nas mãos de grupos privados e transnacionais, 
boa parte dos recursos gerados ficam com os próprios países produtores, o que tem garantido uma 
remuneração justa dos trabalhadores do setor e boa qualidade de vida dessa população.
E) embora a exploração de minérios no país esteja sob o controle do governo, há uma clara concen-
tração de renda no setor, uma vez que apenas uma pequena parcela dos recursos gerados fica com 
os trabalhadores, o que resulta em desigualdades sociais.
28 Leia o fragmento do texto apresentado a seguir, que fala sobre a produção agrícola da África.
Continente africano tem maior potencial agrícola do mundo
A África abriga 65% das terras férteis não cultivadas do planeta, 10% dos recursos reno-
váveis de água doce, e sua produção agrícola, com o predomínio das plantations, cresceu 
160% nos últimos 30 anos. Esses dados são da Nova Associação para o Desenvolvimento da 
África (Nepad), o corpo técnico da União Africana (UA), e constam de um informe que recor-
da que a população mundial chegará a dez bilhões de pessoas até 2050. Assim, “teremos 
que aumentar a produção agrícola em pelo menos 70%”, alertou a Organização das Nações 
Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Como a previsão é de que a proporção da po-
pulação africana aumentará de 15% a 25% do total mundial, existe um reconhecimento cres-
cente de que seus agricultores terão que desempenhar um papel crucial, afirma a Nepad.
Disponível em: http://redesans.com.br/africa-poderia-alimentar-o-mundo-inteiro/. Acesso em: 15 jan. 2022. (Adaptado.)
PROVA BIMESTRAL 21 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
A partir da leitura do fragmento e considerando a produção agrícola e a situação alimentar da África, 
pode-se afirmar que a presença de plantations contribui para:
A) reduzir a fome no continente, uma vez que eleva a produtividade agrícola.
B) reduzir a variedade dos alimentos cultivados, dada a sua característica monocultora.
C) deslocar a população da cidade para o campo, uma vez que há forte oferta de empregos.
D) aumentar a diversidade da produção agrícola, o que contribui para a redução da fome. 
E) alavancar a economia dos países produtores, uma vez que se fatura muito mais com as exportações.
29 O Sudão do Sul é o país mais jovem do mundo, e completará 11 anos em julho de 2022, quando se 
separou da parte norte, que manteve o nome de Sudão. O fragmento abaixo traz alguns elementos 
desse processo de separação e formação do novo país.
Enquanto o Sudão do Sul tem uma paisagem repleta de selvas e pântanos, o norte é 
mais desértico. A maioria da população do norte é muçulmana e fala árabe; o sul é com-
posto de vários grupos étnicos, de maioria cristã ou animista. Com o governo centralizado 
no norte, em Cartum, a população no sul se dizia discriminada e rejeitava tentativas de 
imposição da lei islâmica no país. Os dois lados lutaram entre si durante a maior parte de 
sua história. No dia 8 de julho de 2011, a população do sul celebrou a independência, re-
sultado de um referendo feito no começo do ano, conforme previa o acordo de paz de 2005 
que encerrou décadas de guerra civil. O novo país tem Juba como capital, e foi reconhecido 
oficialmente pelo governo do Sudão, com sede em Cartum, horas antes da secessão formal. 
A nova república nasceu rica em petróleo, mas subdesenvolvida. O Sudão perdeu cerca 
de três quartos das suas reservas petrolíferas, que estão concentradas no sul – o qual, no 
entanto, depende dos oleodutos do norte para escoar essa produção.
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/03/entenda-os-conflitos-entre-o-sudao-e-o-sudao-do-sul.html. 
Acesso em: 5 mar. 2022.
Considerando o processo separatista sofrido pelo Sudão e a formação política e territorial do conti-
nente africano, podemos afirmar corretamente que:
A) a separação do Sudão em dois países se deu sobretudo pelo contraste natural entre o norte e o sul, 
e não se relaciona com conflitos étnicos, fato presente em grande parte dos países africanos.
B) as causas que levaram à separação do Sudão são exclusivamente econômicas, uma vez que a por-
ção ao sul possui grandes reservas de petróleo e total independência financeira e de serviços.
C) os conflitos étnicos provocados pela diversidade de sua população são a grande causa do processo 
de separação do Sudão, diferenciando-o dos demais países africanos, que apresentam populações 
homogêneas, garantindo assim uma estabilidade política.
D) a separação do Sudão em dois países possui relação direta com o processo histórico de formação 
territorial do continente africano imposto pelos europeus, que desconsiderou a diversidade étnica 
entre a população da África, dando origem a conflitos entre seus povos. 
E) embora a divisão territorial da África realizada pelos colonizadores europeus tenha levado em conta 
a diversidade étnica de sua população, algumas minorias rebeldes ainda sobrevivem, como é o caso 
de um grupo étnico que forma a população do atual Sudão do Sul.
PROVA BIMESTRAL 22 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
30 Pirâmides etárias são modelos gráficos em que é possível analisar aspectos demográficos de deter-
minada população. A pirâmide a seguir apresenta dados da população de Níger, um país africano, 
para o ano de 2021. Observe-a.
Disponível em: https://www.populationpyramid.net/pt/n%C3%ADger/2021/. Acesso em: 13 jan. 2022.
Com base na análise da pirâmide de Níger, é possível afirmar corretamente que o país:
A) apresenta uma tendência de redução populacional, uma vez que possui baixo índice de natalidade.
B) embora seja uma nação africana, apresenta características demográficas de países desenvolvidos, 
como a alta expectativa de vida da população.
C) está passando por um processo de envelhecimento populacional, com redução da taxa de natali-
dade e maior presença de idosos.
D) possui uma elevada taxa de natalidade e baixa expectativa de vida, o que contribui para o cresci-
mento vegetativo elevado de sua população.
E) apresenta um modelo de pirâmide diferente dos demais países africanos, com uma elevada propor-
ção de população jovem e infantil, e uma baixa expectativa de vida.
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PROVA BIMESTRAL 23 (P-3) – EF-9 – 9° ANO – 05/2022
PRODUÇÃO DE TEXTO
 Leia o poema a seguir, escrito por Manuel Bandeira: 
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Disponível em https://www.escritas.org/pt/t/4828/o-bicho. Acesso em 05 jan. 2022.
O poema trata de um tema difícil e, infelizmente, ainda atual: a fome no Brasil. 
A partir da apreciação dessa obra, escreva uma narrativa ou uma dissertação. Antes de fazê-lo, porém, 
lembre-se das características de cada texto. 
Se você optou pela narração: 
Ao escrever, lembre-se de que, numa narrativa, é importante despertar e manter a curiosidade do 
leitor até o final. Para isso, crie um conflito (que deve ser coerente com o tema que escolheu) e 
desenvolva-o criando dificuldades (complicação) para se chegar à resolução (desfecho).
Quando terminar a primeira versão de sua narrativa, crie um título coerente e capaz de atrair a atenção 
do leitor. E passe à revisão do texto.
Se você optou pela dissertação: 
Organize seu texto em três parágrafos.
• No primeiro: apresente o tema e o que pensa sobre ele.
• No segundo: apresente argumentos que justifiquem o ponto de vista apresentado anteriormente.
• No terceiro: conclua retomando brevemente (sem copiar) o tema e seu ponto de vista.
Quando terminar a primeira versão, crie um título coerente. E passe à revisão do texto.

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