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GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Aglomerante Asfalto Guilberth Gouveia Campos Henrique Resende Mendonça Hiago Nunes Almeida Hugo Ribeiro Peres Igor Damasceno Guimarães Orientador: Prof. Dr. Bacus de Oliveira Nahime Rio Verde – Go Abril/2017 GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Aglomerante Asfalto Guilberth Gouveia Campos Henrique Resende Mendonça Hiago Nunes Almeida Hugo Ribeiro Peres Igor Damasceno Guimarães Orientador: Prof. Dr. Bacus de Oliveira Nahime Rio Verde – Go Abril/2017 Trabalho apresentado como requisito à obtenção parcial de nota da disciplina de Materiais de Construção I. Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia Goiano Campus Rio Verde; Curso de Engenharia Civil. RESUMO Neste trabalho procurou-se estudar mais sobre o aglomerante asfalto, suas vantagens e desvantagens, sua utilização no mercado e suas definições. Com ênfase no material asfáltico procurou-se também entender mais sobre o asfalto e suas propriedades químicas e físicas. Usando como referência maior o livro “Materiais de Construção-Volume 1” de Bauer (2012). Com este descobriu-se também a importância de um aglomerante tão forte como o asfalto na área de construção civil, já que este possibilita uma grande diversidade de obras nesta área. Procurando também a classificação dos cimentos asfálticos e dos asfaltos líquidos, o porquê de receberem tal classificação, onde são utilizados, como e do que são feitos esses materiais. Pesquisando também sobre a patologia dos aglomerantes para um maior desenvolvimento do trabalho. Palavras chaves: Aglomerantes, Asfalto, Petróleo. i Conteúdo 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 1 2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................................................... 2 2.1 Aglomerantes ............................................................................................................................... 2 2.2 Asfaltos ......................................................................................................................................... 2 2.2.1 Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) ..................................................................................... 6 2.2.2 Asfaltos Líquidos .................................................................................................................. 8 2.2.3 Emulsões Asfálticas .............................................................................................................. 9 2.2.3.1 Criação da emulsão asfáltica. ......................................................................................... 10 2.2.3.2 Emulsões asfálticas catiônicas (Convencionais) ............................................................ 10 2.3 Patologias dos Asfaltos .............................................................................................................. 11 2.3.1 Tipos de Patologias ............................................................................................................. 12 2.3.2 Patologias em pavimentos flexíveis e semirrígidos .......................................................... 13 2.3.3 Patologias em Pavimentos Rígidos .................................................................................... 14 2.3.4 Segmento de Reparo ........................................................................................................... 15 2.4 Ensaios ........................................................................................................................................ 16 3 CONCLUSÕES ................................................................................................................................ 20 ii Lista de Figuras Figura 1: Fluxograma do Processo de Produção de Asfalto. Figura adaptada de referência 8...................................................................................................................................................4 Figura 2: Esquema de produção de Asfalto na unidade de destilação em um estágio. Figura adaptada de referência 3..............................................................................................................4 Figura 3: Localização e denominação das refinarias de petróleo brasileiras que produzem asfalto. Figura adaptada de referência 11....................................................................................5 Figura 4: Produção de Emulsão Asfáltica. Disponível em http://www.br.com.br, acesso em 07/04/2017, 20:42......................................................................................................................10 Figura 5: Aparelho para Ensaio de Ponto de Fulgor. Figura adaptada de referência 1.............16 Figura 6: Prática de ensaio de Ponto de Amolecimento. Figura adaptada de referência 1.......17 Figura 7: Esquematização de Ensaio de Penetração. Figura adaptada de referência 1.............18 Figura 8: Aparelho de Brookfield. Figura adaptada de referência 1.........................................19 Figura 9: Aparelho para ensaio de Saybolt – Furol. Figura adaptada de referência 1..............19 1 1 INTRODUÇÃO Aglomerantes são materiais ativos, ligantes, em geral pulverulento, cuja principal função é formar uma pasta que promove a união entre os grãos do agregado. São utilizados na obtenção das argamassas e concretos, na forma da própria pasta e também na confecção de natas. São divididos de acordo com seu princípio ativo. “Asfalto é matéria hidrocarbonada, de cor preta, presente em muitos petróleos crus, nos quais se encontra dissolvido. Sendo os óleos solventes removidos do petróleo cru, por evaporação ou destilação, obtêm-se o asfalto. ” [BAUER, 2012] Os asfaltos são aglomerantes de grande interesse para a engenharia, por se tratar de um poderoso ligante, rapidamente adesivo, altamente impermeável e de longa durabilidade. São classificados em três tipos diferentes, o cimento asfáltico, asfalto liquido e emulsões asfálticas. “ Cimento asfáltico são materiais termoplásticos, variando a consistência de firme a duro, em temperaturas normais, e que devem ser aquecidos até atingir a condição de fluidos, conveniente ao seu emprego. “ [BAUER, 2012]. Suas propriedades são obtidas a partir do adicionamento de ligantes ao betume para alterar a reologia e alcançar características funcionais diferenciadas. “Em asfaltos liquido a fase semi-sólida de materiais se encontra dissolvidas em óleos de grau de volatilidade variada, conforme sejam as variedades de cura lenta, media ou rápida. ” [BAUER,2012]. O asfalto liquido de cura lenta é uma mistura de cimento asfáltico e óleos e como o próprio nome diz passa por uma secagem lenta. Já o de cura media endurece mais rápido que o anterior por conta de um maior grau de volatilidade e consiste em uma mistura de cimento asfáltico e solvente de alto grau de volatilidade. Já o de cura rápida possui um material de volatilidade próxima da gasolina consequentemente seu processo de endurecimento é mais rápido. “Emulsões asfálticas são misturas homogêneas de asfalto e água, com uma pequena quantidade de um agente emulsificador normalmente usados como ajuda no processo de fabricação. ” [BAUER,2012] 2 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Aglomerantes Os aglomerantes são utilizados em geral para a obtenção da pasta, quando acrescentado à água, da argamassa quando há o acréscimo de agregados miúdos formando um material bastante utilizado na construção para fins de revestimentos e do concreto, principal material da construção civil que é obtido a partir do conjunto de aglomerantes com agregadosgraúdos e água. Podem ser classificados de acordo com seu processo de endurecimento, sendo dividido em inertes e ativos que são subdivididos em aéreos e hidráulicos. Inertes são aqueles que endurecem por simples secagem como por exemplo a argila e o betume, já os ativos endurecem devido a reações químicas, podendo ser aéreos, que são aqueles cuja pasta apresenta propriedade de endurecer por reação de hidratação ou pela ação química do CO2 e que, após endurecer, não resiste satisfatoriamente quando submetido a água tendo como exemplo o gesso ou a cal aérea, ou hidráulicos cuja pasta possui a propriedade de endurecer apenas pelo contato com a água e que, após o seu endurecimento, resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água, cimento Portland e cal hidráulica são exemplos. São exemplos de aglomerantes, o cimento que é obtido a partir do conjunto de calcário, rocha sedimentar encontrada na natureza, argila e gesso que é usado no fim do processo a fim de controlar o tempo de pega, inicio do endurecimento, do cimento. A cal que é o produto que se obtêm a partir do processo de calcinação do calcário a temperatura elevada. E o asfalto, o aglomerante que consiste em nosso trabalho. 2.2 Asfaltos O asfalto é matéria hidrocarbonada, de cor preta, presente em muito petróleos crus, nos quais se encontra dissolvido. É um material de consistência sólida ou semi-sólida, onde os constituintes predominantes são os betumes, que agem como elemento aglutinador. Possui poder aglutinante e impermeabilizante. O asfalto é um derivado de petróleo de elevada viscosidade, com propriedades impermeabilizantes e adesiva, não voláteis, podendo ser de cor preta ou marrom. Constituídos basicamente por asfaltenos, resinas e hidrocarbonetos de natureza aromática, são obtidos a partir do processo de destilação fracionada do petróleo, onde após a remoção das partes mais 3 leves (gasolina, querosene, óleo diesel) os produtos asfálticos são obtidos no fundo da torre, porém podem também serem encontrados na natureza em forma de gilsonita (deposito natural) ou asfalto de Trinidad (associado à matéria mineral). A distribuição do asfalto é uma atividade regulamentada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) e compreende os agentes autorizados pela agência a adquirir, armazenar, aditivar, industrializar, misturar, comercializar, exercer o controle de qualidade do produto e prestar assistência técnica ao consumidor. Os asfaltos devem apresentar requisitos de qualidade para poder ser utilizado, cabe a ANP estabelecer essas especificações e classificações por meio de resoluções. Possui diversas aplicações como exemplos, pinturas impermeabilizantes, isolamento elétrico, entre outros, mas tem na pavimentação o seu principal uso se dividindo em cimentos asfálticos de petróleo (CAP), asfaltos diluídos e asfaltos modificados. Os asfaltos devem apresentar certos requisitos de qualidades para atender as necessidades de utilização em pavimentações, consistência e dureza, ductibilidade, que dá ao material a capacidade de alongar-se sem se romper quando tracionado a cargas em altas velocidades, a termoplasticidade e viscoelasticidade, que possibilita o manuseio a quente na aplicação em pavimentos, e o retorno, por resfriamento, às propriedades viscoelásticas necessárias à sua utilização, o asfalto deve combinar essas duas características distintas. A suscetibilidade térmica, que é a capacidade de suportar variações de temperatura sem perder a consistência e a ductibilidade, e a durabilidade. Resumidamente, o asfalto é produzido de acordo com o fluxograma da figura 1 e o processo de produção do asfalto a partir da refinação do petróleo mais pesado por destilação em apenas um estágio se dá de acordo com a figura 2 Na figura 2, o petróleo asfáltico é aspirado e recalcado pela bomba de carga principal, e é aquecido no respectivo forno até uma temperatura ótima para o processo antes de ser admitido na zona de flash da torre de vácuo em forma de mistura binária (óleo-gás). Na torre de vácuo a camada de petróleo (hidrocarboneto - HC) mais leve eleva-se para o topo da torre passando pelas perfurações dos pratos, e pela mesma os HC mais pesados vão passando de prato em prato até o fundo da coluna. Do topo da torre sai a fracção mais ligeira (no caso o gás) que é enviado para o sistema de vácuo. Nas laterais são extraídas as fracções de Gasoleo leve e pesado que são pré-aquecidos pelo permutador e divide-se em dois circuitos, sendo um para ser re-enjetado na torre de vácuo (que funciona como refluxo frio) e o outro é enviado para os respectivos 4 armazenamentos das mesmas fracções. Do fundo da torre extrai-se o asfalto (CAP) que é condensado e enviado para o armazenamento. No Brasil, a Petrobras possui nove conjuntos produtores e distribuidores de asfalto de petróleo: Amazonas, Ceará, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo (dois), Paraná e Rio Grande do Sul como mostra a figura 3. Figura 1: Fluxograma do Processo de Produção de Asfalto Fonte: Figura adaptada de referência 8 Figura 2: Esquema de produção de Asfalto na unidade de destilação em um estágio Fonte: Figura adaptada de referência 3 5 Figura 3: Localização e denominação das refinarias de petróleo brasileiras que produzem asfalto Fonte: Figura adaptada de referência 11. 6 2.2.1 Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) Os cimentos asfálticos são materiais que apresentam consistência entre firme e duro em temperatura ambiente, mas que são trabalháveis ao serem aquecidos em temperatura aproximada de 250°C – são “termoplásticos”. Este tipo de material betuminoso é comumente apresentado como CAP (cimento asfáltico de petróleo), pois o processo de obtenção é a partir do petróleo na linha de obtenção de residuais asfálticos. O CAP apresenta qualidade e consistência próprias para o uso na construção e manutenção de pavimentos asfálticos, pois além de suas propriedades aglutinantes e impermeabilizantes, possui características de flexibilidade, durabilidade e alta resistência à ação da maioria dos ácidos, sais e álcalis. É utilizado em serviços a quente, tais como: concreto asfáltico; pré-misturado; areia-asfalto; e tratamento superficial. O CAP não deverá ser aquecido acima de 177o C, sob risco de oxidação e craqueamento térmico do ligante. O aquecimento deverá ser efetuado até obter-se a consistência adequada a sua aplicação, sendo a temperatura ideal de emprego obtida pela relação viscosidade/temperatura. Não deverá ser aplicado em dias de chuva, em superfícies molhadas e em temperaturas ambiente inferior a 10o C. Este material é aplicável em: Vias Urbanas e rodoviárias; Manutenção de pavimentos; como base para aplicação de massas asfálticas executadas com asfaltos modificados. Usinagem e Compactação As temperaturas de usinagem e compactação de CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) são determinadas em campo através da construção das curvas de temperatura versus viscosidade. Onde as temperaturas de usinagem devem estar situadas na faixa de viscosidade compreendida entre 75 e 150 Segundos Saybolt Furol (SSF), preferencialmente entre 75 e 95 SSF. Já a compactação deve ser realizada na faixa de temperatura cuja viscosidade está compreendida entre 125 e 155 SSF. Técnicas em que podemos utilizar o CAP Pode ser utilizado na confecção de misturas asfálticas tipo: CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente); CPMQ (Pré-Misturado a Quente). Aplicações do CAP Pré misturado a quente: Areia + Asfalto; Concreto Asfáltico Concreto betuminoso usinado a quente 7 Tratamento superficial: Penetração Direta; Penetração Invertida Macadame betuminoso Vantagens do CAP O CAP é o produto mais utilizado na pavimentação, apesar de suas limitações de desempenho. O uso de CAP em revestimentospermite a construção de pavimentos flexíveis de durabilidade razoável. Os cimentos asfálticos de petróleo são materiais de propriedades adesivas, termoplásticas e viscoelásticas. Essas propriedades são obtidas adicionando ao betume, ligantes para alterar a reologia e alcançar características funcionais diferenciadas. Os compostos químicos modificadores são o Estireno-Butadieno, (pó de borracha, SBR), e polímeros elastômeros, como o Estireno-Butadieno-Estireno, (SBS) e o Etileno Acetato de Vinila, (EVA). Cada tipo de composto químico é selecionado a fim de alcançar as modificações das propriedades reológicas com a finalidade de resultar em características como: aumentar a elasticidade, obter menor deformação plástica quando submetidos a ambientes a altas temperaturas, melhorar a resistência a fadiga retardando o envelhecimento e rachaduras, aumentar a durabilidade e a vida útil dos pavimentos e revestimentos de impermeabilização. A escolha do tipo de CAP modificado é feita em função a aplicação a qual se destina e as condições operacionais viáveis de serem executadas. Os benefícios resultam em menores custos com manutenções de pavimentos revestidos com CAP modificados comparados a pavimentos asfálticos convencionais apenas com betume. Asfaltos modificados com o pó de borracha (SBR), têm origem no reuso da borracha extraída do descarte de pneus, sendo efetivo benefício ecológico. Rodovias pavimentadas com CAP borracha, incorporando maiores quantidades de pó de borracha, aumentam aderência dos veículos proporcionando maior segurança no trafego. Pode ser incorporar entre 5% até 20% de pó de borracha. Quantidades superiores a 5% requer processamento em usina de asfalto móvel, com distancias de até 80 km do ponto de uso, devido condições de tratabilidade, requerendo controle tecnológico especializado. Os CAPs modificados são muito mais viscosos do que o CAP convencional e requerem manuseio em temperaturas entre 170ºC a 180ºC para diminuir a viscosidade, permitindo tratamento correto no ponto de aplicação. Produto de alta consistência, pois além das qualidades aglutinantes e impermeabilizantes, CAP possui flexibilidade, durabilidade e alta resistência. 8 Para o asfalto convencional as temperaturas são na faixa de 135ºC. As normas ABNT para análise da viscosidade dos modificados não são as mesmas do asfalto convencional. Para os CAP modificados são as normas ABNT: - NBR 15529 Asfalto modificado com borracha - NBR 15184 Asfalto modificado com polímero. É importante realçar que entre os cimentos asfálticos não existe somente o CAP, existe também o CAN (cimento asfáltico natural), que foi inutilizado no Brasil por ser ineficiente se comparado com o CAP. 2.2.2 Asfaltos Líquidos Os asfaltos líquidos são obtidos em diversas variedades a partir do manuseio de cimento asfáltico de petróleo (CAP) com diluentes leves obtidos do próprio petróleo, de forma que os diluentes dão trabalhabilidade ao CAP em temperatura ambiente. De acordo com Bauer (2012) os asfaltos líquidos podem ser divididos em três classes de acordo com o seu tempo de cura: Asfalto Líquido de Cura Lenta (SC); Asfalto Líquido de Cura Média (MC); e Asfalto Líquido de Cura Rápida (RC). Os asfaltos líquidos são conhecidos como Cut-Backs ou Asfaltos Recortados, também. Os ditos SC são misturas de cimentos asfálticos em condição trabalhável com óleos, o endurecimento deste asfalto se dá pelo processo de evaporação dos óleos presentes, por esse processo ser lento é que o asfalto é classificado como de cura lenta. Os asfaltos MC, são obtidos da mistura de cimento asfáltico de 120 a 300 de penetração com solvente sendo a querosene que possui ponto de evaporação mais rápido que o dos óleos dos “asfaltos SC”, mas menor que o dos solventes dos asfaltos líquidos de cura rápida (RC): Asfaltos de cura rápida (RC) possuem cura mais rápida que a dos tipos precedentes, por serem obtidos da mistura do CAP trabalhável de 80 a 120 de penetração, com solvente altamente volátil, em geral com evaporação equiparável à da gasolina. Pode ser utilizado como solvente a gasolina ou nafta. Os asfaltos de cura média e de cura rápida são conhecidos também como Kerosene Cutback Asphalt e Gasoline Cutback Asphalt respectivamente. A penetração de que se fala na descrição dos asfaltos é determinada pelo teste de penetração do cimento asfáltico normatizado pela NBR-6576. 9 Como visto os asfaltos líquidos são identificados de acordo com o tempo da cura. Além dessa classificação, estes materiais são classificados através do ensaio de viscosidade através do ensaio Saybolt Furol – em graus de consistência que variam de 0 a 5. Os asfaltos SC-0, MC- 0 e RC-0 possuem a consistência mais mole na escala de consistência, que aumenta gradativamente até a consistência mais firme destes: SC-5, MC-5 E RC-5. Há uma terceira classificação que também é quanto à viscosidade do Asfalto Líquido, mas que é feita com a análise da viscosidade cinemática e não a viscosidade de Saybolt Furol. Comercialmente este tipo de asfalto é encontrado com classificações baseadas nesta classificação de viscosidade. No Brasil, segundo ABEDA (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Petróleo), são comercializados os Asfaltos líquidos CM-30, CR-70 e CR-250, a numeração é indicada pela viscosidade cinemática, ensaio normatizado pela NBR 14576/2001. Tipo 30 são 52% asfalto e 48% diluente; Tipo 70 são 63% asfalto e 37% diluente; e Tipo 250 são 70% asfalto e 30% diluente. 2.2.3 Emulsões Asfálticas Emulsão pode ser definida como uma dispersão meio estável de um liquido dentro de outro contendo duas fases não miscíveis. Sendo estas uma fase hidrocarbonada e uma fase aquosa.As emulsões têm maior regularidade no tamanho e na distribuição do grão do que as suspensões comuns e grãos maiores do que as soluções coloidais. Estas emulsões asfálticas em sua maioria são utilizadas para a área de pavimentação sendo também possível ser utilizadas na área de impermeabilização de áreas expostas. “Emulsões asfálticas são misturas homogêneas de asfalto e água, com uma pequena quantidade de um agente emulsificador normalmente usados como ajuda no processo de fabricação.” [BAUER,2012] No caso da emulsão asfáltica o cimento líquido aquecido é pulverizado em moinho coloidal juntamente com uma solução de água e tensoativo emulsificante formando assim uma emulsão direta coloidal. A quantidade de emulsificante é da ordem de 0,2% a 2,0%, na fase aquosa e a quantidade de asfalto é da ordem de 58% a 70%. O asfalto é dispersado em micropartículas de ordem de 1 a 10 micrometros, pela força centrifuga do moinho, sendo estas envolvidas por uma película do agente emulsificante, o qual impede apesar da força de atração das moléculas de asfalto, que as partículas se unam, tornando- se assim uma emulsão estável. A cor das emulsões asfálticas é em geral marrom escuro ou 10 castanho, constituindo esta característica em elemento auxiliar para a inspeção visual e constatação rápida das boas condições do produto. Emulsaõ asfáltica (EMA) é o resultado da mistura do cimento asfáltico com água - para isso, saõ utilizados produtos quı́micos, como emulsificantes, ácidos e solventes. A grande vantagem do uso da emulsaõ asfáltica é a possibilidade da realizaçaõ do serviço de pavimentaçaõ na temperatura ambiente 2.2.3.1 Criação da emulsão asfáltica. A ação mecânica de obtenção dos glóbulos é feita em um moinho coloidal especialmente preparado para a “quebra” do asfalto aquecido em porções minúsculas que devem ter um tamanho especificado que é micrométrico. O tamanho dos glóbulos depende do moinho empregado e da viscosidade do asfalto original, normalmente variando entre 1 e 20μm. As emulsões asfálticas são do tipo “óleo em água” e constituídas por: Cimento asfáltico (60 a 70%), disperso em fase aquosa, queé composta de ácido + emulsificante (0,2 a 1%) + água + solvente. Figura 4: Produção de Emulsão Asfáltica Fonte: Disponível em http://www.br.com.br, acesso em 07/04/2017, 20:42 O que garante que a mistura asfalto e água mantenha-se estável é o emulsificante. Quando a mistura entra em contato com o agregado mineral (pedra), acontece a ruptura. A água evapora, e o material resultante é o asfalto. Todas as emulsões asfálticas brasileiras são regulamentadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 2.2.3.2 Emulsões asfálticas catiônicas (Convencionais) Apresentam excelente adesividade com qualquer tipo de agregado (Alcalino, Acido, Seco ou úmido) sendo assim possível a utilização de certos agregados que anteriormente eram 11 rejeitados pela sua má adesividade pois emulsões asfálticas catiônicas deixa, após sua ruptura, um deposito de asfalto homogeneamente dopado sobre a superfície dos mesmos. Sendo assim utilizadas na sua totalidade das obras no Brasil em que se empregam emulsões asfálticas. Estas são classificadas de acordo com a velocidade de sua ruptura pela carga das partículas eletrizadas positivamente. Constituindo tipos e atendendo outros requisitos como viscosidade, teor de solvente, residual de asfáltico, demulsibilidade(capacidade que possuem os óleos de se separarem da água). Vantagens da emulsão asfáltica convencional: As emulsões asfálticas são armazenadas e aplicadas a frio, permitindo o emprego de tanques, carretas e equipamentos de aplicaçaõ mais simples e barato. Devido à sua aplicaçaõ a frio, podem ser utilizadas para o preparo de misturas betuminosano próprio local da obra, sem a necessidade de usinas a quente Eliminam riscos de explosaõ e incêndios Asseguram melhores condições aos trabalhadores Saõ ecologicamente corretas, pois, em sua maioria, naõ contêm solventes Evitam gastos de combustível para aquecimento Evitam o superaquecimento do ligante; Não poluem o meio ambiente; Reduzem o tempo de construção das obras rodoviárias (em condições climáticas adversas); Por conta destas vantagens enumeradas, excepcionalmente o que tange a preocupação com o meio ambiente, a emulsão asfáltica tem substituído o asfalto líquido em seus diversos usos. 2.3 Patologias dos Asfaltos Ao andar, trafegar e observar as estradas, atuais do Brasil consegue-se verificar diversas patologias e degradações rodoviárias. Para tanto se faz necessário, ao se falar de asfaltos, mencionar, explicar e estudar sobre estas rodovias, estradas e ruas. Antes de mencionar sobre as patologias, deve-se falar sobre os pavimentos que são divididos, de acordo com Maia (2012), em flexíveis, rígidos e semirrígidos. Em que os flexíveis são formados com materiais deformáveis em contrapartida os rígidos tem um material mais 12 rígido, isso não se torna eficiente, pois com o uso de materiais flexíveis ocorre uma redução das tensões, surgidas pelo trafego, são dissipadas mais facilmente. Enquanto isso os semirrígidos são uma fase intermediaria deles com a parte superior constituída por materiais betuminosos e a abaixo por materiais ligantes hidráulicos. 2.3.1 Tipos de Patologias As patologias dos revestimentos asfálticos são definidas e classificadas em várias formas, está sendo definidas pela norma do DNIT 005/2003 – TER mostrando abaixo (BRASIL, 2003): 1. Fenda: qualquer descontinuidade na superfície do pavimento, que conduza a aberturas de menor ou maior porte, apresentando-se sob diversas formas, conforme adiante descrito. Subdivide-se em fissura e trinca; 2. Afundamento: deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do pavimento, acompanhada, ou não, de solevamento, podendo apresentar-se sob a forma de afundamento plástico ou de consolidação; 3. Ondulação ou Corrugação: deformação caracterizada por ondulações ou corrugações transversais na superfície do pavimento; 4. Escorregamento: deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do pavimento, com aparecimento de fendas em forma de meia-lua; 5. Exsudação: excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento, causado pela migração do ligante através do revestimento; 6. Desgaste: efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento, caracterizado por aspereza superficial do revestimento e provocado por esforços tangenciais causados pelo tráfego; 7. Panela ou buraco: Cavidade que se forma no revestimento por diversas causas (inclusive por falta de aderência entre camadas superpostas, causando o desplacamento das camadas), podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento, provocando a desagregação dessas camadas; 8. Remendo: panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimento na operação denominada de “tapa-buraco”. 13 2.3.2 Patologias em pavimentos flexíveis e semirrígidos A classificação deste tipo de pavimento se dá, pois, a sua estrutura e feita por camadas cujos ligantes podem ser o betume e o cimento, para os flexíveis e os semirrígidos respectivamente. Essas patologias existentes nesses pavimentos podem se dividir novamente em Deformações Fendilhamento Degradação da camada de desgaste Movimento de materiais 2.3.2.1 Deformações Esse tipo de especificação ocorre pelo em função da passagem repetitiva de veículos pesados, em função de temperaturas elevadas fruto da passagem repetitiva de veículos o dia todo. (MAIA 2012). Apresentando assim uma forma de defeito visual e perceptível. 2.3.2.2 Fendilhamento De acordo com Maia (2012), o fendilhamento pode se apresentar em diferentes estados, como fendas isoladas, fendas parabólicas e a “pele de crocodilo”. O fendilhamento por fadiga acontece quando as extensões elásticas na base das camadas ligantes, está próxima ao limite de ruina de um pavimento. Provocando algumas fendas, que são aberturas na camada de desgaste, podendo ser classificadas por fissuras, quando sua abertura e perceptível a olho nu, ou como fendas. E esse tipo de patologia só agrava ainda mais o caso do asfalto, pois assim que a agua começa a entrar nessas aberturas se inicia o enfraquecimento das camadas granulares. 2.3.2.3 Degradação da camada de desgaste Segundo Maia (2012), essa patologia pode ocorrer por diversas formas, as mais comuns pode ser o polimento dos agregados, que ocorre em função da perda de microtextura superficial dos agregados, por desgaste, provocando assim a redução do atrito entre os pneus e o pavimento. 14 Outra forma desta patologia e a desagregação superficial que se da em função do rápido desgaste do ligante betuminoso, ficando a mostra e originando uma depressão de grande dimensão na camada do próprio desgaste. Existe ainda a desagregação da camada de desgaste do tipo Pelada, estas podem se considerar uma evolução das fendas, que resultam da soltura de blocas da camada de desgaste e pode ser provocada pela má aderência com a camada inferior, pela pequena espessura e a instabilidade da camada de desgaste. 2.3.2.4 Movimentos de Materiais Dentro dessa classificação de patologia, têm-se alguns tipos de degradações, a exsudação, mancha de humidade e a subida de finos. Sendo que a degradação do tipo exsudação ocorre da migração do ligante colocado de forma excessiva na mistura com o betume, dando um aspecto negro e brilhante. E essa exsudação se dá em função da deficiente composição dessa mistura, pelo excesso ou uma reduzida porosidade. A do tipo mancha de humidade se manifesta pelo aparecimento de zonas húmidas. Com os principais fatores responsáveis a circulação de agua entre as camadas, saída de agua, pavimento poroso e ineficiência da drenagem. Por último tem a subida de fios, que por existir finos provenientes das camadas granulares e do solo de fundação esse defeito se apresenta em manchas de cor esbranquiçada,tendo como inicialização da patologia eles evoluírem das fendas para essas camadas. 2.3.3 Patologias em Pavimentos Rígidos Nas patologias deste tipo de pavimentos, estão classificadas e separadas, segundo Maia (2012), em fendilhamento das lajes de betão, a bombagem de finos, degradações das juntas e da superfície. 2.3.3.1 O Fendilhamento das Lajes de Betão Esse defeito, mais chamado de desagregação, acontece em função da repetida aplicação de forças provenientes da passagem de veículos pesados. Esse fendilhamento acontece pela fadiga, e se torna frequente nos pavimentos em que na há suporte suficiente da fundação. 2.3.3.2 Bombagem de finos 15 Essa patologia consiste no arrastamento de materiais, que formam a camada subjacente às lajes, depositando na laje adjacente, em função da agua. As prováveis causas, de acordo com Maia (2012), são materiais de base erodíveis, presença de agua sob a laje e má transferência de cargas. Originando consequenciais como escalonamento entre lajes e fendilhamento. 2.3.3.3 Degradações das juntas Essa degradação pode ser feita por vários fatores, sendo eles passadores mal colocados, largura da junta insuficiente e junta obstruída por materiais não compressíveis. 2.3.3.4 Degradação da Superfície “O último mecanismo de degradação, mas não menos importante, é a degradação da superfície, que por sua vez tratasse do desprendimento do Betão e perda dos agregados inertes mais grossos na camada de pavimento” (Maia, 2012, p.47). Tendo com causa vários fatores, citados por Maia (2012), agregados suscetíveis à ação do gelo, qualidade dos agregados inadequada, ação do tráfego sobre uma camada de desgaste mal executada, espessura insuficiente da camada de desgaste, má ligação entre a camada de desgaste e a camada subjacente, dosagem incorreta dos materiais. 2.3.4 Segmento de Reparo Para um bom processo de reparo dos asfaltos e pavimentação deve-se considerar e seguir os seguintes fatores (AUGUSTO JR. et al., 1992 apud STUCHI, 2005, p. 44 apud AZAMBUJA, 2009, p.37): a) o tempo de execução do reparo deve ser o mais breve possível, pois toda interrupção significa risco ao usuário; b) os trechos a serem reparados devem ser o mais curto possível, para não causar transtorno aos que utilizam a via; c) as mudanças frequentes na cor do pavimento, bem como o emprego de materiais diferentes do restante do revestimento devem ser evitadas (conforto visual); d) a superfície do pavimento remanescente deve ter seu reparo nivelado, evitando, deste modo, superfícies irregulares (conforto auditivo). 16 2.4 Ensaios Os ensaios realizados com os tipos de asfaltos ou até mesmo matérias primas para a fabricação do mesmo tem como intuito de nos ajudar a verificar a qualidade de cada material e conseguir classificá-los de acordo com sua caracterização. Este tópico abrange alguns dos principais ensaios de asfaltos feitos no Brasil e no mundo para verificação de qualidade das matérias primas dos asfaltos e dos asfaltos prontos para aplicação. 2.4.1 Ponto de Fulgor Este ensaio tem como finalidade evitar acidentes de trabalho, verificar possíveis contaminações do cimento asfáltico com o asfalto diluído. Normalmente o seu ponto de fulgor e superior a 230°C. E esse chamado ponto de fulgor é a menor temperatura no qual os vapores emanados durante o aquecimento se inflamam. O ensaio do ponto de fulgor e regido pela norma NBR 11341/90 da ABNT. A figura a seguir demostra o aparelho necessário para realizar esse experimento. Figura 5: Aparelho para Ensaio de Ponto de Fulgor Fonte: Figura adaptada de referência 1 2.4.2 Ponto de Amolecimento Esse ensaio tem como objetivo determinar a temperatura na qual o asfalto amolece, sendo normatizado pela NBR 6560. Em que o experimento consiste em aquecer uma amostra de cimento asfáltico, colocar anéis de latão sobre a placa de vidro e preencher com o cimento 17 asfáltico já em fluido. Montar o aparelho, adicionar agua e marcar a temperatura assim que este tipo de asfalto tocar o fundo. E utilizando a formula a seguir, se consegue determinar o índice de suscetibilidade térmica Pfeiffer Van Doormal: 500 20 1951 120 50 Em que: PA – Ponto de amolecimento PEN – penetração do asfalto E com os resultados se consegue analisar os dados e concluir a qualidade deste asfalto, seguindo a seguinte analise: (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfaltos) PVD < - 2 → asfaltos que amolecem muito rapidamente com o aumento da temperatura e tendem a ser quebradiços em baixas temperaturas PVD > + 2 → Asfaltos oxidados com baixíssima suscetibilidade térmica e não são indicados para serviços de pavimentação Brasil → - 2 < PVD < +1 Na figura 6 está representado o ensaio do ponto de amolecimento. Figura 6: Prática de ensaio de Ponto de Amolecimento Fonte: Figura adaptada de referência 1 18 2.3.3 Penetração Esse ensaio consiste em determinar a profundidade em décimos de milímetro que uma agulha padrão penetra verticalmente em uma amostra de cimento asfáltico, ensaio normatizado e especificado pela NBR-6576 da ABNT. Na figura 7, a seguir, demostra como e o aparelho utilizado para esse ensaio: Figura 7: Esquematização de Ensaio de Penetração Fonte: Figura retirada de referência 1 2.4.4 Viscosidade O ensaio de viscosidade é a resistência que o ligante asfáltico oferece ao movimento. Sendo divididas em três tipos de viscosidade que são: 2.4.4.1 Viscosidade rotacional ou Brookfield: É obtida através do aparelho de viscosímetro Brookfield. Que é usada nas análises de operações de bombeamento e a estocagem dos ligantes asfálticos. Essa viscosidade e a mais utilizada nos estudos dos ligantes asfálticos. Esse ensaio e padronizado pela NBR 15184 / 2001 e pela NBR 14541 / 2004. Segue na figura 8 abaixo o aparelho Brookfield: 19 Figura 8: Aparelho de Brookfield Fonte: Figura retirada de referência 1. 2.4.4.2 Viscosidade cinemática: Esse ensaio tem uma temperatura elevada para se fazer a determinação de 135°C, que é uma temperatura considerável para mistura de ligantes asfálticos com os agregados. O ensaio de viscosidade cinemática é padronizado pela NBR 14756 / 2001. 2.4.4.3 Viscosidade Saybolt - Furol Essa viscosidade, no Brasil, é a mais importante no estudo dos materiais asfálticos. O Nome se deve ao inventor do ensaio que era chamado de Saybolt. Essa viscosidade é utilizada para a determinação da temperatura de mistura do cimento asfáltico com os agregados, determinação da temperatura de compactação do betume e para verificar se o ligante se encontra nas especificações. O ensaio de viscosidade Saybolt - Furol é padronizado pela NBR 14950 / 2003. Segue na figura 9 uma foto do aparelho de Saybolt: Figura 9: Aparelho para ensaio de Saybolt – Furol Fonte: Figura retirada de referência 1. 20 3 CONCLUSÕES Neste trabalho foi estudado o aglomerante asfáltico, com suas divisões, patologias, ensaios e classificações. Analisando este material, o asfalto, de forma minuciosa e sistemática, de acordo com um esquema abordado pelo Bauer (1994). Esse estudo se faz importante, já que no Brasil as rodovias, ruas e estradas, em geral, estão em um estado bastante desgastado, sendo assim conhecer, entender e aprender sobre esse aglomerante implica em uma melhora das futuras infraestruturas rodoviárias. “Os asfaltos são aglomerantes que oferecem particular interesse ao engenheiro, por se tratar de um poderoso ligante” (BAUER, 1994, pg12). Assim o conhecimento sobre o asfalto se torna importante em vários aspectos para os engenheiros, que visam buscar garantir segurança, economia e sustentabilidade. Esse aglomerante asfáltico por sua vez se classifica em três classificações, cimentos asfálticos, asfaltos líquidos, emulsões asfálticas,de acordo com Bauer (1994). Então o estudo desse aglomerante se estende em saber sua formação, o que o torna um aglomerante, sua fabricação, aplicação, suas patologias (para que possam evitá-las futuramente) e os ensaios (a fim de classificar, verificar e normatizar o material). 21 Referências Bibliográficas 1 VIANA, H.M.F. Notas de aula prática de Pavimentação. FTC. 2 AMBROZEWICZ, Paulo Henrique Laporte. Materiais de Construção: Normas, Especificações, Aplicação e Ensaios de Laboratório. Rio de Janeiro: Pini, 2012. 460 p. 3 Materiais Asfálticos: Noções Gerais. Disponível em: <http://www.ufjf.br/pavimentacao/files/2009/03/Aulas-2º-TVC.pdf>. Acesso em: 07 abr. 2017. 4 AZAMBUJA, A.R. Pavimentação Asfálticos: Análise de patologias na repavimentação de trechos devido a obras de rede de esgotosanitário. Trabalho de Diplomação. UFRS: Porto Alegre/Brasil, 2009. 5 DNIT. NORMA DNIT 095/2006 – EM Cimentos asfálticos de petróleo - Especificação de material. DNIT (Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes). Rio de Janeiro, 2006. 6 ABEDA – Associação Brasileira das Empresas distribuidoras de Asfalto. Disponível em: <http://www.abeda.org.br/>. Acesso em 04 abr. 2017. 7 BAUER, Luiz Alfredo Falcao. Materiais de Construção. 5. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2012. 471 p. Volume 1. 8 DE BARROS, R.M.Filho - Notas de aula – Aglomerantes, Minas Gerais: INAP 2012. 9 ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Disponível em: <http://www.anp.gov.br/>. Acesso em 04/04/2017 10 PETROBAS. Asfalto – Informações Técnicas – Versão 1.1, São Paulo,2015. 11 BERNUCCI L.; DA MOTTA L.M.; CERRATI J.A; SOARES J.B. Pavimentação Asfáltica – Formação básica para engenheiros, Rio de Janeiro: PETROBRAS,2008.
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