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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Aula 01 
Rodrigo Bezerra 
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Bibliografia sugerida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão da Gramática Normativa: 
 
 
1. FONÉTICA E FONOLOGIA: 
 
a) Aparelho fonador 
b) Encontros vocálicos 
c) Encontros consonantais 
d) Dígrafos 
e) Sílaba 
f) Divisão silábica 
g) Ortografia 
e) Acentuação 
 
2. MORFOLOGIA: 
 
a) Estrutura e formação de palavras 
b) Substantivo 
c) Adjetivo d) Pronome e) Artigo 
f) Numeral 
g) Verbo 
h) Preposição 
i) Conjunção 
j) Advérbio 
k) Interjeição 
 
3. SINTAXE: 
 
a) de oração 
b) de período 
c) de concordância 
d) de regência 
e) emprego do acento grave 
f) de colocação 
g) pontuação 
 
PARTE ESPECIAL: 
 
a) Emprego do infinitivo 
b) Funções de alguns vocábulos especiais 
 
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c) Particularidades sobre alguns vocábulos 
d) Linguagem figurada – figuras e vícios de lingua- gem. 
 
1. MORFOLOGIA (classes gramaticais): 
 
Substantivo Adjetivo Pronome Artigo Numeral Verbo Preposição Conjunção Advérbio Interjeição 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
1. Definição clássica: 
 
É a classe de palavra variável com a qual se deno- mina os seres em geral. Aqui, a palavra “ser” preci- sa ser entendida 
não só como aquilo que possui uma existência concreta (pedra, homem, carro, lua), mas também como aquilo que possui 
uma existên- cia imaginária (Saci, fada, Minotauro), abstrata (fé, alegria, tristeza), ou mesmo de comprovação discu- tível 
(anjo, alma, inferno). 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
1. Definição clássica: 
 
Por isso, classificam-se como substantivos as coisas, os sentimentos, as qualidades, as ações, os estados, considerados 
em si mesmos. 
 
* beleza * morte 
* casamento * vento 
* árvore * sonho 
* vida * vingança 
* cobre * água 
* Terra * símbolo 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
1. Classificação do substantivo 
 
Os substantivos podem ser classificados em: concretos, abstratos, próprios, comuns, simples, compostos, primitivos, deri-
vados e coletivos. 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
1. Concretos e abstratos: Os primeiros indicam os seres que possuem existência própria independente dos demais seres, 
não importando se são reais ou imaginários. Já os segundos indicam os seres que dependem da existência de outros se-
res para existi- rem. Estes últimos indicam qualidades, ações ou estados. 
 
* mesa – faca – lápis – apontador – lua – terra – mar 
 
* pânico – medo – tristeza – bondade – sonho 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
2. Próprios e comuns: Os próprios designam um ser específico, determinado dentre os outros de sua espécie. Já os 
comuns designam os seres de uma espécie de forma genérica. 
 
* rua – casa – flor – carro – aliança – cidade – rio 
 
* Pedro – Brasil – Nova Iorque – São Francisco – 
Jesus Cristo 
 
 
 
 
 
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ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
3. Simples e compostos: São simples os substan- tivos formados por um só elemento, um só radical. Já os compostos 
são constituídos por mais de um radical ou elemento formador. 
 
* terra – fruta – cavalo – pau 
* terra-cozida ; fruta-pão ; cavalo-vapor 
 
4. Primitivos e derivados: Os primitivos são aque- les substantivos que não resultam de nenhuma ou- tra palavra pré-
existente. Já os derivados, como o próprio nome já o denuncia, são os substantivos oriundos de outras palavras, ditas 
primitivas. 
 
* terra – pedra – mar – luz – folha 
* terraplanagem – pedreira – maremoto – luzeiro – 
folhagem 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
5. Coletivos: são os substantivos que, no singular, indicam uma coleção, um agrupamento, um conjun- to de seres da 
mesma espécie. 
 
Academia de literatos, de artistas, de sábios etc. Acervo de bens patrimoniais, de obras de arte etc. 
Cabido de cônegos de uma catedral 
Cacaria de cacos 
Cacho de uvas, de bananas etc. 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
Observação: 
 
Há coletivos que são denominados de numéricos, pois representam quantidades numéricas exatas. Exemplos: 
 
* par conjunto com dois elementos 
* dúzia conjunto de doze elementos 
* lustro período de cinco anos 
* milhar conjunto de mil coisas 
* novênio período de nove anos 
* semestre período de seis meses 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
Flexões dos substantivos 
 
Como palavras variáveis que são, os substanti- vos se flexionam em: gênero, número e grau. 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 Flexões de gênero 
 
Em primeiro lugar, é importante dizer que o gê- nero é uma classificação puramente gramatical. Segundo o gênero, 
os substantivos são agrupados em masculinos e femininos. 
 
Em tese, são masculinos todos os substantivos aos quais se pode antepor o artigo definido masculino “o(s)”. Por 
outro lado, são femininos todos os que admitem o artigo definido feminino “a(s)”. 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
Flexões de gênero 
 
Observação: Inúmeros são os procedimentos para a formação do feminino na língua portuguesa, e não há uma 
regra que consiga abarcar todas as situa- ções. Daí a quantidade exorbitante de substantivos os quais possuem 
formas totalmente diferentes para indicar o masculino e o feminino. 
Estes substantivos são denominados de “heterôni- mos”. Segue abaixo uma lista sucinta de tais subs- tantivos (tam-
bém denominados de “biformes”, diga- se por conveniência) e seus respectivos femininos. 
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ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
Substantivos uniformes 
 
Um outro grande grupo de substantivos possui apenas uma única forma gráfica para designar tanto o masculino 
quanto o feminino – são os denomina- dos de UNIFORMES. Dividem-se em: 
 
a) Sobrecomuns – são substantivos que possuem uma única forma para o masculino e para o femini- no. Até o 
artigo que acompanha estes substantivos é comum aos dois gêneros. 
 
* o monstro * o cadáver 
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* a criança * o sujeito 
 
Substantivos uniformes 
 
b) Comuns de dois gêneros – são substantivos que possuem uma única forma gráfica para os dois gêneros, 
mas se faz a distinção do masculino e do feminino pela utilização de artigos “o, a, os, as, um, uns, uma, umas”. 
 
* o/a cliente * o/a acrobata * o/a diplomata 
* o/a estudante * o/a artista * o/a agente 
 
Oposição entre o gênero e o sentido 
 
Muitos substantivos mudam de sentido quando têm seu gênero alterado. Diz-se, então, que houve um gênero 
aparente, já que a outra forma não re- presenta o sexo oposto, mas uma palavra com um significado totalmente 
diferente do significado da primeira. Observe: 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO Oposição entre o gênero e o sentido 
 
o língua (o intérprete); a língua (órgão da fala) 
o caixa (funcionário); a caixa (receptáculo) 
o razão (livro mercantil); a razão (faculdade intelec- tual) 
o guarda (policial); a guarda (corporação, proteção) 
o guia (orientador); a guia (documento) 
o cura (padre) ; a cura (restabelecimento da saúde) 
o lotação (veículo) ; a lotação (capacidade) 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
a) São masculinos 
 
 o apêndice 
 o alvará 
 o aneurisma 
 o champanha 
 o charque (carne-seca, jabá) 
 o clã 
 o cônjuge 
 o cós 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
b) São femininos 
 
 a abusão (engano, erro) 
 a dinamite 
 a acne 
 a áspide (serpente) 
 a omelete 
 
 
 
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 a omoplata 
 a agravante (circunstância) 
 a alface 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO Substantivos que são masculinos ou femininos 
indistintamente 
 
São substantivos que são bastante usuais e que podem ser usados tanto como femininos quanto como 
masculinos. 
 
*o/a sabiá (ave) * o/a cataplasma *o/a suéte 
* o/a xérox * a/ousucapião 
* o/a diabete (ou diabetes) * o/a personagem 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO Flexões de número 
 
O número é capacidade que possuem alguns nomes de indicar um ou mais seres ou coisas. Co- mo 
o gênero, a flexão de número é uma categoria gramatical. Em português, existem dois números gramaticais: 
o singular e o plural. 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
1. Em geral os substantivos formam o plural com o acréscimo da desinência “-s” ao singular. 
Isso frequentemente ocorre com os substanti- vos terminados em vogal ou em ditongo: 
Ex.: 
 
* casa casas * janela janelas 
* pé pés * prédio prédios 
* menino meninos * livro livros 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
2. Os substantivos terminados em “-ão” fazem o 
plural de três maneiras: 
 
a) Alguns simplesmente seguem a regra geral e 
acrescentam “-s” ao “-ão”: 
 
* mão mãos * cristão cristãos 
* grão grãos * chão chãos 
* irmão irmãos * vão vãos 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
2. Os substantivos terminados em “-ão” fazem o 
plural de três maneiras: 
 
b) Outros trocam o “-ão” por “-ães”: 
 
* escrivão escrivães * pão pães 
* cão cães *capitão capitães 
* alemão alemães * tabelião tabeliães 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
2. Os substantivos terminados em “-ão” fazem o 
plural de três maneiras: 
 
 
 
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c) Um grande grupo troca o “-ão” por “-ões”: 
 
* leão leões * limão limões 
* balão balões * caixão caixões 
* mamão mamões * botão botões 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
Observação importante!! 
 
Alguns substantivos terminados em “-ão” apresen- 
tam mais de uma forma para o plural. Observe abai- xo: 
 
* aldeão adeãos e aldeões * anão anão e anões 
* ancião anciãos, anciães e anciões 
* castelão castelãos e castelões 
* corrimão corrimãos e corrimões 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
Alguns substantivos terminados em “-ão” apresen- tam mais de uma forma para o plural. Observe abai- xo: 
 
* ermitão ermitãos, ermitães e ermitões 
* guardião guardiães e guardiões 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
* sultão sultães e sultões 
* verão verãos e verões 
* vilão vilãos, vilões e vilães 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
Os substantivos terminados em “-n” fazem o plural tanto com o acréscimo de “-es” quanto com o acréscimo 
de “-s”. 
 
* próton prótones ou prótons 
* nêutron nêutrones ou nêutrons 
* hífen hífenes ou hifens 
* abdômen abdômenes ou abdômens 
* líquen líquenes ou liquens 
* elétron elétrones ou elétrons 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO Plural dos substantivos compostos 
 
Os substantivos compostos apresentam um vas- to conjunto de regras especiais para a formação de 
seus plurais. Vários substantivos fogem das orienta- ções abaixo e apresentam uma forma própria, parti- 
cular para o seu plural. 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
Exemplos: 
 
* couve-flor couves-flores 
* terça-feira terças-feiras 
* amor-perfeito amores-perfeitos 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
 
 
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2ª regra: Substantivos compostos formados por palavra invariável mais uma palavra variável só o segundo 
elemento deverá ir para o plural. 
 
* abaixo-assinado abaixo-assinados 
* quebra-mar quebra-mares 
* ave-maria ave-marias 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
3ª regra: Substantivos compostos unidos por pre- posição só o primeiro elemento varia. 
 
* pé-de-moleque pés-de-moleque 
* joão-de-barro joões-de-barro 
* mula-sem-cabeça mulas-sem-cabeça 
* pôr-do-sol pores-do-sol 
*pimenta-do-reino pimentas-do-reino 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
4ª regra: Substantivos compostos em que o segun- do elemento delimita o primeiro só o primeiro 
elemento varia. 
 
* navio-escola navios-escola 
* peixe-boi peixes-boi 
*banana-maçã bananas-maçã 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
* pau-brasil paus-brasil 
* caneta-tinteiro canetas-tinteiro 
* pombo-correio pombos-correio 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
 
5ª regra: Substantivos compostos formados por palavras repetidas ou palavras onomatopaicas (re- produção de 
sons das coisas, dos animais) só o segundo elemento se flexiona. 
 
* reco-reco reco-recos 
* pisca-pisca pisca-piscas 
* ruge-ruge ruge-ruges 
* tico-tico tico-ticos 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
Plural dos substantivos diminutivos 
 
6ª regra: São substantivos compostos invariáveis: 
 
* pãozinho pãezinhos 
* papelzinho papeizinhos 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
Plural dos substantivos diminutivos 
 
* barzinho barezinhos 
* florzinha florezinhas 
* farolzinho faroizinhos 
 
 
 
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Caracterização do substantivo: 
 
1ª É uma classe de palavras variáveis, a qual geralmente vem acompanhada por determinantes. 
Logo... 
Uma classe morfológica acompanhada por determi- nantes é um substantivo ou uma palavra substanti- 
vada. 
 
* o louva-a-deus os louva-a-deus (invariável) 
* o saca-rolhas os saca-rolhas (invariável) 
* o arco-íris os arco-íris (invariável) 
 
ESTUDO DO SUBSTANTIVO 
Plural dos substantivos diminutivos 
 
Para a formação do plural dos substantivos diminu- tivos deve-se obedecer às seguintes orientações: 
 
1º coloca-se o substantivo, sem os sufixos do diminutivo, no plural; 
2º retira-se o “-s” do plural deste substantivo; 
3º acrescenta-se o sufixo do diminutivo; 
4º acrescenta-se o fonema “-s” que foi retirado; 
 
 
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Caracterização do substantivo: 
 
1ª É uma classe de palavras variáveis, a qual geralmente vem acompanhada por determinantes. Logo... 
Uma classe morfológica acompanhada por determi- nantes é um substantivo ou uma palavra substanti- vada. 
 
Caracterização do substantivo: Exemplos: 
* Havia dois entrevistadores engraçados que fazi- am umas perguntas bobas. 
 
Exemplos: 
 
* Alguns homens nunca conseguirão implementar mais que três ideias ao longo da vida. 
* Ela usa meias verdades. 
 
Exemplos: 
 
* Ele encontra-se meio adoentada. 
 
* Tomamos muito sorvete. 
 
* O sorvete estava muito gelado. Caracterização do substantivo: Exemplos: 
 
* Já andei por longes terras. 
 
* Ele mora longe. 
 
* O próximo capítulo fala sobre o amor. 
 
* Fiquei próximo do local do acidente. Caracterização do substantivo: Exemplos: 
 
* Havia bastantes alunas no evento. 
 
* Elas falavam bastante. 
 
* Falou poucas, mas belas palavras
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* Não aguentava mais os teus ais, as tuas lamú- rias, os teus „não-sei-pra-que-isso‟. 
 
Caracterização do substantivo: 
 
* Ele falou pouco. 
 
Questões 
 
Exemplos: 
 
* Aqueles dois jornais publicaram as notícias trágicas. 
 
* As casas da fazenda foram invadidas pelos ratos de um canavial próximo. 
 
Cuidado!!!! Não confunda!!! 
 
 
 
Caracterização do substantivo: Exemplos: 
 
1.(FGV) Assinale a alternativa em que o termo indicado seja classificado como advérbio. 
 
A) mais (L.124) “...que dispõem de mais recursos e mais informações?” 
B) conforme (L.12) “...A despeito de sua natureza 
relativamente controversa, a ética tributária, ao me- nos conforme admite o senso comum, vincula-se à concepção e à 
prática de regras justas e razoáveis em matéria tributária. 
C) nenhum (L.41) “...Não causa estranheza o empresário afirmar, sem nenhum sentimento de culpa,...” 
D) Nada (L.4) “...Nada diferente do que ocorre em relação à acepção da ética em outros domínios da política e da 
economia.” 
E) demais (L.51) “A mais conhecida é o propósito ilícito de auferir vantagens em relação aos demais 
contribuintes.” 
 
2.(FGV) Dentre as alternativas a seguir, uma não exerce papel adjetivo no texto I. Assinale-a. 
 
A) de periferia (L.1) 
B) de barro (L.1) 
“Pense num bairro de periferia, numa rua ainda de barro,numa pré-escola de terra batida...”C) segunda (L.7) 
“...onde foi inaugurada a segunda Casa de Leitura da capital.” 
D) com Internet (L.29) 
“Uma sala com Internet convida os jovens a outras leituras, com CDs, música e plástica.” 
E) Convidados (L. 36) 
O mate gelado corria sem pressa, e os vizinhos, convidados e imprensa se misturavam para ouvir histórias, receber a 
bênção e acompanhar os bre- víssimos discursos. 
 
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ESTUDO DO ADJETIVO 
 
1. Definição: 
 
É a classe de palavras variáveis que alteram a noção do substantivo atribuindo-lhe qualidades, características, 
aspectos gerais ou específicos, es- tados, modos de ser. 
 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
Resumidamente, o adjetivo é a classe que nomeia as qualidades e os estados atribuídos ao substanti- vo. 
 
* mulher desprestigiada 
* navio quebrado 
* porta aberta 
* casinhas brancas e amarelas 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Observação: 
 
Como se referem a substantivos, os adjetivos – embora alguns sejam invariáveis – concordam em gênero e 
número com o substantivo. 
 
* Havia ideias falsas em todos os jornais brasilei- ros. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
2. O adjetivo também pode aparecer na função de substantivo e vice-versa. Veja: 
 
* Os feios também amam. 
* O cego quase caiu no buraco. 
* O perverso não possui escrúpulos. 
* O belo sempre se sobressai 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Adjetivos simples e locuções adjetivas: 
 
* água serrana água da serra 
* casas urbanas casas da cidade 
* homem inescrupuloso homem sem escrú- pulos 
* calor infernal calor dos infernos 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Adjetivos oracionais (oração adjetiva): 
 
* água da serra água que vem da serra 
* aluno estudioso aluno que estuda 
* homem traiçoeiro homem que trai 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Adjetivos oracionais (oração adjetiva): 
 
Observação importante: O adjetivo em forma de oração (oração adjetiva) sempre é introduzido por um pronome 
relativo. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Formas de expressão do adjetivo: 
 
Frequentemente os particípios verbais exercem a 
função de um adjetivo – são os chamados adjetivos de base participial. Em vários casos, tais particípios 
representam orações adjetivas reduzidas. 
 
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ESTUDO DO ADJETIVO 
 
* Ontem eu li um livro escrito por um primo. ( que foi escrito) 
 
* Ele é réu confesso. (que confessou) 
 
 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Formação dos adjetivos 
 
Quanto à formação, os adjetivos podem ser: 
 
a) simples feio, branco, palmarense etc. 
b) compostos castanho-claro, luso-brasileira, surdo-mudo etc. 
c) primitivos belo, feio, bonito, amarelo etc. 
d) derivados decoroso, famoso, bonachão etc. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Formação dos adjetivos 
 
Adjetivos pátrios 
 
Há inúmeros adjetivos que se referem a países, regiões, continentes, estados, povos, raças. Estes adjetivos são 
denominados de “pátrios ou gentíli- cos”. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Formação dos adjetivos 
 
Adjetivos pátrios 
 
Alagoas alagoano 
Acre acriano ou acreano 
Água Preta água-pretense 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Flexão dos adjetivos 
 
Assim como os substantivos, os adjetivos se flexionam em gênero, número e grau. 
 
1. Flexões de gênero 
 
* ideia vã pensamentos vãos 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
B) Nos adjetivos compostos, só o último elemento se flexiona. 
 
* intervenção médico-cirúrgica intervenções mé- dico-cirúrgicas 
* acordo luso-latino-americano relações luso- latino-americanas 
* problema sócio-político soluções sócio- 
políticas 
* tratado franco-brasileiro tratados franco- 
brasileiros 
 
B) São invariáveis os adjetivos compostos formados 
de “cor + de + substantivo”. Observe: 
 
* blusa cor-de-rosa blusas cor-de-rosa 
* azulejos cor de musgo 
* suéter cor de café com leite suéteres cor de café com leite 
 
 
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ESTUDO DO ADJETIVO 
 
 
Como o adjetivo é a palavra que acompanha o substantivo a fim de qualificá-lo, a flexão em que este se encontra 
contamina a daquele, ou seja, o adjetivo geralmente se flexiona de acordo com o substantivo que ele determina. 
 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Flexão dos adjetivos 
 
Observação: 
Nos exemplos, há a omissão da preposição "de" entre o primeiro substantivo e a palavra "cor". Logo, também seria 
gramaticalmente correta a seguinte escrita: 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
* luvas de cor de café 
 
Exemplos: 
 
* acordos feministas 
* bolachas gostosas 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
2. Flexões de número 
 
A) Como já dissemos, o adjetivo acompanha o substantivo e com este concorda. Portanto, o adjeti- vo se flexionará em 
número de acordo com as re- gras que se utilizam para a flexão de número dos substantivos. 
 
* vestido azul vestidos azuis 
* prato espanhol pratos espanhóis 
* questão comum questões comuns 
* vestidos de cor de chocolate 
* meias de cor de rosa 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Observação: 
 
Em outras construções, omitem-se as três palavras "de cor de", fazendo que o substantivo indicativo da cor modifique 
diretamente o substantivo cuja cor se quer indicar. Ainda neste caso, o substantivo indica- tivo da cor permanecerá 
invariável. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
* luvas salmão omissão de "de cor de" 
* cetim rosa omissão de "de cor de" 
* fita creme omissão de "de cor de" 
* tecido laranja omissão de "de cor de” 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
C) São igualmente invariáveis os compostos formados de “adjetivo + substantivo”. 
 
* calça amarelo-ouro calças amarelo-ouro 
* terno verde-oliva ternos verde-oliva 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
Adjetivos adverbializados são adjetivos empre- gados na função de advérbio. 
 
Regra: 
 
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Quando empregados em função adverbial, os adje- tivos tornam-se invariáveis, ou seja, ficam no mas- culino e no 
singular. 
 
 
ESTUDO DO ADJETIVO Exemplos: 
* Vamos falar sério. 
* A justiça rápido se corrompe. 
* Ouvimos músicas puro clássicas. 
* Elas torciam forte. 
* As portas raro se abriam. 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Flexões de grau 
 
As flexões de grau apresentam a intensidade das qualidades atribuídas aos seres. Não se deve, pois, confundir com 
o grau dos substantivos, já que este tem por função indicar o tamanho dos seres. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Flexões de grau 
 
I – O grau comparativo 
 
A grande característica do grau comparativo é a existência de dois seres postos numa relação de confronto. Nesta 
relação um dos seres se mostrará “inferior”, “superior” ou “igual” ao outro no que se refere a(s) sua(s) qualidade(s). 
Daí o grau compara- tivo poder ser: 
 
ESTUDO DO ADJETIVO Flexões de grau 
 
I – O grau comparativo 
1. De inferioridade (menos... que ou do que...) 
* Os argumentos orais apresentados eram menos 
consistentes do que a defesa escrita que fizera no início do processo. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO Flexões de grau 
 
I – O grau comparativo 
 
2. De igualdade (tão... quanto, quão ou como...) 
 
* Todos os cavalos eram tão saudáveis quanto as éguas que tínhamos comprado no mês passado. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO Flexões de grau 
 
I – O grau comparativo 
3. De superioridade (mais... que ou do que...) 
* O castelo era mais alto que a casa daquele em- presário. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
I – O grau comparativo 
 
A) O grau comparativo se faz, como se percebeu, de forma analítica. Alguns adjetivos, entretanto, oriundos do latim, 
apresentam forma sintética para o comparativo. São eles: 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Adjetivo 
Bom 
Mau Grande Pequeno 
 
Forma comparativa sintética 
Melhor Pior Maior Menor 
 
 
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ESTUDODO ADJETIVO 
O grau comparative 
 
Observação: Quando se comparam, no entanto, características de um mesmo ser, usam-se as for- mas analíticas 
destes mesmos adjetivos. Veja 
 
* A casa era mais grande do que arejada. 
 
* Ele era mais bom do que atencioso. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
I – O grau comparativo 
Observação: 
 
Nas estruturas comparativas, é comum o verbo da oração comparativa vir oculto, elíptico pelo fato de ser o mesmo 
verbo da oração anteposta. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
I – O grau comparative 
 
* Ela fala como um papagaio. 
* Ele age como se fosse o dono do negócio. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
Aqui os adjetivos expressam o grau mais eleva- do da característica atribuída ao substantivo. Divide- se em: 
 
1. Superlativo absoluto aqui não se estabelece qualquer comparação com outro ser e o adjetivo intensifica ao máximo 
a característica atribuída ao substantivo. Pode ser efetivado de duas maneiras: 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlativo 
 
Aqui os adjetivos expressam o grau mais eleva- do da característica atribuída ao substantivo. Divide- se em: 
 
1. Superlativo absoluto aqui não se estabelece qualquer comparação com outro ser e o adjetivo intensifica ao máximo 
a característica atribuída ao substantivo. Pode ser efetivado de duas maneiras: 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlativo 
 
A) De forma analítica (superlativo absoluto analí- tico) é obtido com o emprego de um advérbio de intensidade 
anteposto ao adjetivo. Geralmente se empregam os advérbios “muito, mui, bastante, mui- tíssimo, excessivamente, 
exageradamente”. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
 A questão era demasiadamente difícil. 
 
* Todos ficaram bastante perplexos. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
b) De forma sintética (superlativo absoluto sinté- 
tico) é obtido com o emprego dos sufixos “- 
íssimo”, “-imo” ou “-érrimo” ao adjetivo. 
 
 
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* Ele sempre demonstrou atitudes benevolentíssi- mas. 
* Era um objeto sacratíssimo. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
2. Superlativo relativo aqui o adjetivo atribuído ao substantivo é intensificado para mais ou para menos e posto numa 
relação comparativa com outro ser. Pode ser: 
 
A) Superlativo relativo de superioridade é obtido com o emprego dos elementos “o mais... de... (ou dentre...)”. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlativo 
Exemplos: 
 
* “Você era a mais bonita das cabrochas dessa 
ala.” (Chico Buarque) 
 
* Ele sempre foi o mais inteligente dentre todos os alunos de sua escola. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
B) Superlativo relativo de inferioridade é obti- do com o emprego dos elementos “o menos... de... (ou dentre...)”. 
 
* Os rapazes observados pelo detetive eram os menos informados de todos os que ele já investi- gou. 
 
* Aquela menina deveria ser a menos sábia dentre seus coleguinhas da sala por causa do problema neurológico. 
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ESTUDO DO ADJETIVO 
Flexões de grau 
 
As flexões de grau apresentam a intensidade das qualidades atribuídas aos seres. Não se deve, pois, confundir com o 
grau dos substantivos, já que este tem por função indicar o tamanho dos seres. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Flexões de grau 
 
I – O grau comparativo 
A grande característica do grau comparativo é a existência de dois seres postos numa relação de confronto. Nesta 
relação um dos seres se mostrará “inferior”, “superior” ou “igual” ao outro no que se refere a(s) sua(s) qualidade(s). Daí o 
grau compara- tivo poder ser: 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Flexões de grau 
 
I – O grau comparativo 
1. De inferioridade (menos... que ou do que...) 
* Os argumentos orais apresentados eram menos consistentes do que a defesa escrita que fizera no início do processo. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Flexões de grau 
 
I – O grau comparativo 
2. De igualdade (tão... quanto, quão ou como...) 
* Todos os cavalos eram tão saudáveis quanto as éguas que tínhamos comprado no mês passado. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
Flexões de grau 
 
I – O grau comparativo 
3. De superioridade (mais... que ou do que...) 
 
* O castelo era mais alto que a casa daquele em- presário. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
I – O grau comparative 
 
a) O grau comparativo se faz, como se percebeu, 
de forma analítica. Alguns adjetivos, entretanto, oriundos do latim, apresentam forma sintética para o comparativo. 
São eles: 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
I – O grau comparative 
 
Observação: Quando se comparam, no entanto, características de um mesmo ser, usam-se as for- mas analíticas 
destes mesmos adjetivos. Veja: 
 
 
 
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* A casa era mais grande do que arejada. 
* Ele era mais bom do que atencioso. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
I – O grau comparative 
 
Observação: 
 
Nas estruturas comparativas, é comum o verbo da oração comparativa vir oculto, elíptico pelo fato de ser o mesmo 
verbo da oração anteposta. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
I – O grau comparative 
 
* Ela fala como um papagaio. 
* Ele age como se fosse o dono do negócio. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
Aqui os adjetivos expressam o grau mais eleva- do da característica atribuída ao substantivo. 
 
Divide- se em: 
 
1. Superlativo absoluto aqui não se estabelece qualquer comparação com outro ser e o adjetivo intensifica ao 
máximo a característica atribuída ao substantivo. Pode ser efetivado de duas maneiras: 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
Aqui os adjetivos expressam o grau mais elevado da característica atribuída ao substantivo. 
 
Divide- se em: 
 
1. Superlativo absoluto aqui não se estabelece qualquer comparação com outro ser e o adjetivo intensifica ao 
máximo a característica atribuída ao substantivo. Pode ser efetivado de duas maneiras: 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
a) De forma analítica (superlativo absoluto analí- 
tico) é obtido com o emprego de um advérbio de intensidade anteposto ao adjetivo. Geralmente se empregam os 
advérbios “muito, mui, bastante, mui- tíssimo, excessivamente, exageradamente”. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
 
* A questão era demasiadamente difícil. 
* Todos ficaram bastante perplexos. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
b) De forma sintética (superlativo absoluto sintético) é obtido com o emprego dos sufixos “- íssimo”, “-imo” ou “-
érrimo” ao adjetivo. 
 
* Ele sempre demonstrou atitudes benevolentíssimas. 
* Era um objeto sacratíssimo. 
 
 
 
 
 
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ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
2. Superlativo relativo aqui o adjetivo atribuído ao substantivo é intensificado para mais ou para menos e posto numa 
relação comparativa com outro ser. Pode ser: 
 
a) Superlativo relativo de superioridade é obtido com o emprego dos elementos “o mais... de... (ou dentre...)”. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlativo 
Exemplos: 
 
* “Você era a mais bonita das cabrochas dessa 
ala.” (Chico Buarque) 
* Ele sempre foi o mais inteligente dentre todos os 
alunos de sua escola. 
 
ESTUDO DO ADJETIVO 
II – O grau superlative 
 
b) Superlativo relativo de inferioridade é obtido com o emprego dos elementos “o menos... de... (ou dentre...)”. 
 
* Os rapazes observados pelo detetive eram os menos informados de todos os que ele já investi- gou. 
* Aquela menina deveria ser a menos sábia dentre seus coleguinhas da sala por causa do problema neurológico. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
 
1. DEFINIÇÃO 
 
É a classe de palavra variável que, anteposta ao substantivo, determina-o ou indetermina-o. 
O artigo, portanto, interfere na extensão semânticado substantivo. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Exemplos: 
 
* Por favor, pegue um livro para estudar. 
* Por favor, pegue o livro para estudar. 
* Ele gosta de fruta. 
* Ele gosta da fruta. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS 
 
 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Emprego dos artigos definidos 
 
Regra principal: 
 
Em geral, usa-se o artigo definido com os substanti- vos tomados em sentido determinado, isto é, que tenham 
qualquer caracterização clara ou implícita. 
 
 
 
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ESTUDO DO ARTIGO 
Emprego dos artigos definidos 
 
* As ruas daquela cidade estavam repletas de pan- fletos do candidato adversário. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
 
* "João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro 
paredes de uma suja e obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo." (Aluí- sio Azevedo) 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
1. Emprega-se o artigo definido antes de nomes próprios de países, regiões, continentes, mares, ilhas, 
desertos, montes, vulcões, rios, oceanos, lagos, arquipélagos. 
 
* o Paquistão 
* o Brasil 
* o Ártico 
* os Alpes 
* o Atlântico (oceano) 
* as Malvinas (ilhas) 
* o Atacama (deserto) 
* o Kilauea (vulcão) 
 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
2. Emprega-se o artigo definido antes de nomes indicadores de ideias abstratas, como "virtudes e vícios, 
faculdades e operações da alma, das ciências e das artes". 
* Ele sempre amou a justiça. 
* Ele sempre buscou a arquitetura. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
3. Emprega-se o artigo definido antes de nomes de idiomas. 
* Ele fala muito bem o inglês. 
* Ainda não domino o alemão. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
4. Emprega-se o artigo definido antes de nomes de designam, no singular ou no plural, espécies e gêneros. 
* O homem é o único ser racional do planeta. 
* As orquídeas valem muito no mercado externo. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
5. Emprega-se o artigo definido antes de nomes de pessoas quando são usados no trato familiar para indicar 
afetividade, quando significam membros da mesma família ou quando tais no- mes vêm precedidos de 
qualificativos. 
* O Marcos arrebentou na prova de Química. 
* Ainda não falamos com o Antônio sobre o proble- ma. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
6. Emprega-se o artigo definido antes dos no- mes dos pontos cardeais e colaterais, tanto no sentido próprio, como 
designando regiões. 
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* Viajaram em direção ao oeste. 
* A casa tinha a frente para o nascente e os fundos para o poente. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
7. Emprega-se o artigo definido antes dos no- mes designativos de festas religiosas e profa- nas. 
* o carnaval 
* a Páscoa 
* o Natal 
* a Quaresma 
* o São João 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
8. É facultativo o emprego do artigo definido antes de pronomes possessivos adjetivos. 
* seu livro / o seu livro 
* nossas considerações / as nossas considerações 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
9. Emprega-se o artigo definido antes de nomes de sentidos opostos (antíteses): 
* Sr. João ficou entre a vida e a morte. 
* Tudo que nasce na terra o sol e a chuva criam. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
Não se emprega o artigo definido 
1. Antes de vocativos: 
• Vós, poderoso rei, bem sabeis a importância de vossas decisões. 
2. Em provérbios, máximas, adágios e defini- ções: 
* Palavra de rei não volta atrás. 
* Galinha de olho torto procura poleiro cedo. 
 
ESTUDO DO ARTIGO 
Empregos particulares do artigo definido 
 
Não se emprega o artigo definido 
3. Entre o pronome relativo "cujo" e suas flexões e o substantivo posposto. 
* Adquirimos dois livros cujas capas são de madei- 
ra. 
4. Antes da palavra "casa" quando não acompa- nhada de determinante: 
* Vim de casa. 
* Passei em casa na parte da manhã. 
 
Empregos particulares do artigo definido 
Não se emprega o artigo definido 
 
5. Antes dos nomes designativos dos meses do ano: 
* "Quando fevereiro chegar, saudade já não mata a 
gente." 
 
6. Antes de substantivos empregados em senti- do geral ou indeterminado: 
* Ela nunca foi a teatro. 
* Jamais pisarei em estádio de futebol. 
 
 
 
 
 
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Empregos particulares do artigo definido 
Não se emprega o artigo definido 
 
 
7. Antes de formas de tratamento: 
* Enfim cheguei ao palácio, onde Sua Majestade 
me recebeu com graças. 
8. Antes dos pronomes demonstrativos "este, esse, aquele" e suas variações: 
* Este carro é muito veloz. 
* Aquela camisa fica muito bem em você. 
 
Empregos particulares do artigo definido 
 
Observação: 
Não se contrai a preposição com o artigo quando este anteceder títulos de obras artísticas, de obras literárias, de jornais, 
de periódicos etc. Veja: 
* Lemos isto em “O Estado de São Paulo”. 
* Ele fará uma análise de “Os Lusíadas”. 
 
Empregos particulares dos artigos indefinidos 
 
Regra principal: 
Em geral, usa-se o artigo indefinido antes dos no- mes tomados em sentido vago e indeterminado. 
* "Levou Deus um dia em espírito ao Profeta Eze- quiel a Jerusalém, e o que viu o Profeta foi uma parede ou fachada 
em que estava um ídolo do zê- lo." 
 
Empregos particulares dos artigos indefinidos 
 
* Um cachorro é sempre um bom companheiro para o homem. 
* Ontem lemos apenas um capítulo do livro de ma- 
temática. Hoje precisamos ler no mínimo dois. 
 
ESTUDO DO NUMERAL 
 
1. DEFINIÇÃO 
É a palavra variável que, acompanhando ou substituindo o substantivo, transmite uma noção de quantidade ou 
de ordem numérica. 
* Dois terços do Congresso Nacional votaram con- 
tra a medida. 
* João foi aprovado em centésimo quinquagésimo lugar. 
 
ESTUDO DO NUMERAL 
Considerações iniciais sobre os numerais 
 
1. Os numerais geralmente são termos adjetivos, ou seja, acompanham o substantivo em função de ad- junto 
adnominal. Daí serem também chamados de "numerais adjetivos". Quando assumem a posição do substantivo, são 
denominados de "numerais substantivos", à semelhança dos pronomes. 
* No encontro havia dois mestres em Direito Consti- 
tucional.
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* " O presbítero Eurico era o pastor da pobre paró- quia de Cartéia. Descendente de uma antiga família bárbara.” 
 
Empregos particulares dos artigos indefinidos 
 
1. Não se deve empregar artigo indefinido antes do adjetivo "outro": 
* Deve haver outro governo melhor do que este. 
 
2. Por questão de estilo, deve-se evitar o empre- go do artigo indefinido antes de apostos explica- 
tivos: 
* "Recife, cidade de Pernambuco, é considerada a 
"Veneza brasileira". 
 
Empregos particulares dos artigos indefinidos 
 
3. Pode-se antepor o artigo indefinido a um nu- meral cardinal para indicar aproximação numéri- ca: 
* Faz uns três anos que ela não dá notícias. 
 
Empregos particulares dos artigos indefinidos 
 
Observação: 
É importante não confundir os artigos indefinidos 
“um, uma” com os numerais “um, uma”. 
 
Exemplos: 
ESTUDO DO NUMERAL 
Classificação dos numerais 
 
De acordo com as suas funções, os numerais são classificados em: 
a) cardinais b) ordinais 
c) fracionários 
d) multiplicativos e) coletivos 
 
ESTUDO DO NUMERAL 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
1. Empregam-se os cardinais para a designação de datas e horas, como também para designar capítulos, 
parágrafos, folhas ou quaisquer divi- sões de uma obra. 
* Recife, 23 de junho de 2008. 
* EmSão Paulo, são 23h38min. 
 
ESTUDO DO NUMERAL 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
Observações: 
a) Pode-se dizer corretamente: a páginas 25 ou na página 25; 14 de janeiro, a 14 de janeiro, em 14 de janeiro ou aos 
14 de janeiro. 
 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
Observações: 
b) Como já se disse, na computação dos dias dos meses empregam-se os numerais cardinais à exce- ção do primeiro dia 
de cada mês, para o qual se emprega o ordinal: primeiro de abril, primeiro de setembro etc. 
 
ESTUDO DO NUMERAL 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
2. Em alguns contextos, os cardinais são em- pregados em sentido indefinido. 
* Preciso lhe dizer duas palavras. (duas = algumas) 
* Já lhe disse isso mil vezes. (mil = várias) 
 
 
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ESTUDO DO NUMERAL 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
3. "Ambos" e "ambas" são considerados nume- rais duais, pois sempre se referem a um par de coisas ou de 
pessoas. Logo, "ambos os dois", "ambos de dois" são expressões pleonásticas e devem ser evitadas em 
linguagem formal. 
 
ESTUDO DO NUMERAL 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
4. Na designação de reis, papas, soberanos, séculos e partes de uma obra (capítulos, tomos etc), empregam-se 
os ordinais até o dez e os cardinais daí por diante. Se o numeral anteceder o substantivo, empregam-se os ordinais. 
 
ESTUDO DO NUMERAL 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
* Século sexto * Capítulo segundo 
* João vinte e três * Século vinte e um 
 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
5. Na designação de artigos de leis, decretos, portarias, regulamentos etc, usam-se os ordinais até nove e os 
cardinais de dez em diante. Se o numeral vier anteposto, empregam-se os ordinais. 
 
6. Ao lado das grafias “bilhão”, “trilhão” e “qua- trilhão”, existem as menos usuais, mas igual- mente corretas, 
“bilião”, “trilião” e “quatrilião”. Esses numerais não apresentam flexão de gênero apresentam-se tão 
somente sob a forma masculina. 
* Ninguém conseguiu acertar todas as questões dentre os 15 milhões de pessoas participantes. 
 
ESTUDO DOS PRONOMES 
 
1. Definição: 
É a classe de palavra variável que substitui ou acompanha o substantivo é denominada de pro- nome. 
 
ESTUDO DOS PRONOMES 
 
1. Definição: 
Como o adjetivo, o numeral e o artigo também são classes morfológicas que acompanham o subs- tantivo, 
podemos afirmar que a grande distinção entre estes e o pronome se dá pelo fato de o pro- nome situar o substantivo 
numa pessoa do discurso. 
 
Classificação dos pronomes: 
 
 
 
 
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Informações essenciais: 
 
 
ESTUDO DO NUMERAL 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
* artigo segundo 
* inciso quarto 
* parágrafo nono 
* artigo vinte e três 
* inciso catorze 
* parágrafo doze 
 
Regras gerais para o emprego dos numerais 
 
I – Dentro dos pronomes pessoais, há pronomes átonos e pronomes tônicos. 
II – O fato de o pronome ser átono ou tônico interfere no emprego deste pronome. 
III – Todo pronome átono possui um correspon- dente tônico. 
IV – Os pronomes tônicos só podem ser usados quando antecedidos por uma preposição. 
 
* Não vá sem mim. 
* Nunca houve problemas entre mim e ela. 
 
V – Os pronomes átonos da 3ª pessoa “o, a, os, as, lhe, lhes” possuem como correspondentes tônicos os 
pronomes “ele, ela, eles, elas” prece- didos por preposição. 
 
* Ela nunca obedeceu aos avós. 
* Ela nunca obedeceu a eles. 
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Informações essenciais: 
 
VI – Os pronomes “si, consigo” são reflexivos e só 
podem ser usados em referência a um sujeito ver-
bal. 
* Ela sempre leva consigo os irmãos. 
* Joana nunca fala de si. 
 
Informações essenciais: 
VII – Os pronomes “conosco, convosco” só podem 
ser usados quando a informação finalizar neles. Se 
houver elemento de reforço, devem ser usadas as 
formas analíticas “com nós” e “com vós” respecti-
vamente. 
* Os meninos irão conosco. 
* Os meninos irão com nós dois. 
 
Informações essenciais: 
VIII – Os pronomes “me, te, lhe, nos, vos, lhes” po-
dem funcionar como verdadeiros pronomes posses-
sivos. Isso ocorre quanto atribuem uma noção de 
posse a um determinado substantivo. 
* Quando o Papa chegou, o presidente beijou-lhe as 
mãos. 
* O vento despenteava-nos os cabelos. 
 
 
 
Informações essenciais: 
I – O pronome relativo QUE é denominado de relati-
vo universal, pois pode ser tanto usado para pesso-
as quanto para coisas, tanto para o singular quanto 
para o plural, tanto para o feminino quanto para o 
masculino. 
 
* Gostei da bolsa que você comprou. 
* Eu vi o homem que ganhou na loteria. 
Informações essenciais: 
II – O pronome relativo QUEM é denominado de 
relativo personativo, pois só pode ser usado em 
substituição a um ser personativo. 
 
* O médico em quem ele confia vai se aposentar. 
III – O pronome relativo ONDE só pode ser usado 
em relação a um lugar. Equivale a “em que” e varia-
ções. 
 
Informações essenciais sobre o ONDE: 
 
1. Até agora não sei ___________ vou passar as 
minhas férias. 
2. Até agora não sei ___________ devo ir em mi-
nhas férias. 
3. Chegamos a uma região ___________ havia 
muitos imigrantes italianos. 
4. No capítulo dois, __________ há uma descrição 
mais detalhada sobre o assunto, o autor... 
5. “_________ você mora? _________ você foi mo-
rar?” 
6. “E por falar em saudade, ________ anda você? 
________ andam esses olhos...? 
7. “________ você estiver, não se esqueça de 
mim?” 
 
Informações essenciais: 
IV – Os pronomes relativos CUJO, CUJA, CUJOS, 
CUJAS são denominados de relativos possessivos, 
pois são usados para substituir termos que transmi-
tem a noção de posse. Equivalem a “do qual, da 
qual, dos quais, das quais, seu, sua, seus, suas, 
dele, dela, deles, delas”. O CUJO e flexões rejeitam 
a posposição de artigos. 
 
14(ESAF) Assinale a opção que apresenta pro-
posta de substituição correta de palavra ou tre-
cho do texto. 
 
Há sociedades que têm a vocação do crescimento, 
mas sem a vocação da espera. E a resultante, 
quando não é inflação ou crise do balanço de pa-
gamentos, é uma só: juros altos. 
 
14(ESAF – An.Tributário) Assinale a opção que 
apresenta proposta de substituição correta de 
palavra ou trecho do texto. 
 
b) “que têm a vocação do crescimento”(ℓ.1) por “cuja 
vocação de crescimento”. 
 
22.(FCC – TRT 8ª) O texto está corretamente 
transcrito com lógica, correção e clareza, sem 
repetições desnecessárias, em: 
 
(A) “...o Parque Nacional de Galápagos, no Equa-
dor, assinou um convênio com a ONG Sea Shepard 
e WWF para instalar um sistema de vigilância nes-
ses barcos com menos de 20 toneladas de peso 
bruto, cuja a maioria trafegam na reserva. O sinal de 
rádio, que será captado por antenas em pontos 
estratégicos, será emitido por esse sistema.” 
 
Empregos inadequados do relativo “CUJO” e 
flexões: 
 
1. (FCC – APOF/SP) A nostalgia que o autor mani-
festa das viagens de trem, em cujas quase ninguém 
tinha pressa, participava do encanto das estaçõezi-
nhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
2. (FCC – APOF/SP) As estaçõezinhas de trem 
eram parte do encanto daquelas viagens aonde 
ninguém tinha pressa e por cujas o autor manifesta 
sua nostalgia. 
 
3. (TRE/PI) Não são claras as fronteiras em cujas se 
deseja estabelecer uma objetiva distinção entre 
etnias. 
 
4. (TRF 5ª) Muitos homens se valem da crença reli-
giosa para se auto-sacrificarem em protesto político, 
em cujo também morrem vários inocentes. 
 
 
 
Observação sobre os pronomes de tratamento: 
 
a) Os pronomes de tratamento são pronomes que 
se referem à segunda pessoa do discurso. Entretan-
to, exigem a concordânciaverbal na terceira pes-
soa. Ademais, devem também ficar na terceira pes-
soa todos os elementos que a tais pronomes se 
refiram. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 
 
 
I) Quanto à localização espacial do referente 
temos as seguintes orientações: 
a) Empregam-se “este, esta, isto e variações” 
quando o referente se encontra com o ser que 
fala. 
* Esta camisa aqui custou-me quarenta reais. 
 
I) Quanto à localização espacial do referente 
temos as seguintes orientações: 
b) Emprega-se “esse, essa, isso e variações” 
quando o referente se encontra próximo, perto 
de quem fala. 
* Quanto custou essa camisa que você está usan-
do? 
 
I) Quanto à localização espacial do referente 
temos as seguintes orientações: 
c) Empregam-se “aquele, aquela, aquilo e varia-
ções” quando o referente se encontra distante 
do ser que fala. 
* Aquele menino acolá passou em um concurso 
para juiz federal. 
 
II) Quanto à localização temporal do referente, 
temos as seguintes orientações: 
a) Empregam-se “este, esta, isto e variações” 
quando se faz referências a um tempo presente 
em relação à pessoa que fala. 
* Ainda este ano irei à Europa. 
 
II) Quanto à localização temporal do referente, 
temos as seguintes orientações: 
b) Empregam-se “esse, essa, isso e variações” 
quando se faz referências a um tempo passado 
ou futuro em relação à pessoa que fala. 
* O ano passado marcou minha vida. Nesse ano 
nasceu meu filho. 
 
II) Quanto à localização temporal do referente, 
temos as seguintes orientações: 
c) Empregam-se "aquele, aquela, aquilo e varia-
ções" quando se faz referências a passado dis-
tante em relação ao ser que fala. 
* Em 1980 a inflação era galopante. Naquele ano, 
viviam-se os últimos anos do milagre econômico 
brasileiro. 
 
III) Quanto à localização textual do referente, 
temos as seguintes orientações: 
 
a) Empregam-se “esse, essa, isso e variações” 
para retomar termos e informações já mencio-
nados. Tais pronomes funcionarão como “ele-
mentos de coesão referencial anafórica”. 
* A violência assola o pais de norte a sul. Esse pro-
blema inviabiliza muitos negócios comerciais no 
Brasil. 
 
III) Quanto à localização textual do referente, 
temos as seguintes orientações: 
b) Empregam-se “este, esta, isto e variações” 
para antecipar termos e informações que ainda 
vão ser mencionados. Tais pronomes funciona-
rão, portanto, como “elementos de coesão refe-
rencial catafórica”. 
* O Brasil precisa disto: educação igualitária – de 
qualidade – para todos. 
 
III) Quanto à localização textual do referente, 
temos as seguintes orientações: 
 
c) Empregam-se “este, esta, isto e variações” 
para retomar, dentro de um período, o termo 
mais próximo, ou seja, o enunciado em segundo 
lugar, a fim de se evitar uma possível ambigüi-
dade que os demonstrativos “esse, essa, isso e 
variações” poderiam gerar. 
 
Por outro lado, empregam-se “aquele, aquela, 
aquilo e variações” para retomar, dentro do pe-
ríodo, o termo mais distante, ou seja, o enuncia-
do em primeiro lugar. 
 
III) Quanto à localização textual do referente, 
temos as seguintes orientações: 
 
Exemplo: 
* Brasil e Argentina travaram novos acordos comer-
ciais. Este exportará carnes nobres e importará 
frutas tropicais daquele. 
 
 
Emprego dos pronomes indefinidos 
 
QUALQUER 
"QUALQUER" só será pronome indefinido quan-
do vier anteposto ao substantivo – neste caso 
equivalerá a "algum(ns) / alguma(s)". 
* Qualquer pessoa consegue fazer isso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
* Quaisquer dúvidas, dirijam-se à direção do even-
to. 
 
Emprego dos pronomes indefinidos 
 
"TODO" é um indefinido, chamado por alguns gra-
máticos de "coletivo universal". Possui as flexões 
"toda, todos, todas". É empregado de acordo com 
as seguintes orientações: 
 
a) É hodierna e frequentemente empregado no sin-
gular, sem a presença de artigo definido, com a 
significação de “qualquer”. 
* Todo homem pode cometer um crime impensa-
damente. 
 
Emprego dos pronomes indefinidos 
 
b) Embora haja posicionamentos contrários, 
pode também ser empregado no singular e an-
teposto a substantivo precedido ou não de arti-
go, significando "totalidade ou cada". 
* "Todo homem é mortal, mas o homem todo não é 
mortal". (Carlos Drummond de Andrade) 
 
Emprego dos pronomes indefinidos 
 
b) Emprega-se no singular e posposto a um 
substantivo para indicar a totalidade das partes: 
* Assim que chegamos, ele nos mostrou a casa 
toda. 
 
Emprego dos pronomes indefinidos 
 
ALGUM 
4. O pronome indefinido "algum" emprega-se de 
acordo com as seguintes orientações: 
 
Emprego dos pronomes indefinidos 
 
ALGUM 
4. O pronome indefinido "algum" emprega-se de 
acordo com as seguintes orientações: 
 
a) Anteposto ao substantivo assume frequente-
mente valor positivo de "qualquer, um": 
* "Deste modo, viverei o que vivi, e assentarei a 
mão para alguma obra de maior tomo." (Machado 
de Assis) 
 
Emprego dos pronomes indefinidos 
 
ALGUM 
b) Anteposto ao substantivo, assume também o 
valor de "certo, um pouco de". 
* Por algum tempo esperou a projetada expedição 
de D. Pedro da Cunha, que pretendeu transportar 
ao Brasil a coroa portuguesa." (José de Alencar) 
 
Emprego dos pronomes indefinidos 
 
CERTO 
5. Este vocábulo só será pronome indefinido 
quando vier anteposto a um substantivo. 
* "As outras escravas a contemplavam todas com 
certo interesse e comiseração." (Bernardo Guima-
rães) 
 
Verbo (definição): 
 Em sentido estrito, verbo é, pois, uma pala-
vra variável capaz de exprimir "uma ação, um esta-
do, um fenômeno da natureza ou um fato". 
 Ainda podemos dizer que verbo é a palavra 
que apresenta o maior número de flexões: 
Elementos estruturais do verbo 
 São os seguintes os elementos mórficos 
formadores do verbo: radical, vogal temática, tema e 
desinências modo-temporal e número-pessoal. 
 
Verbo 
Radical 
É o elemento mórfico verbal principal, pois contém a 
significação do verbo. Nos verbos, o radical repre-
senta a parte imutável, que traz consigo a semânti-
ca verbal. 
* cantar  cant – ar * vender  vend – 
er 
 
Verbo: 
Vogal temática 
É o elemento mórfico vocálico que se junta ao radi-
cal para formar o tema verbal. Nos verbos, a vogal 
temática situa-se entre o radical e a desinência do 
infinitivo impessoal "-r". 
* cant A r 
* vend E r 
* sa I r 
 
Verbo: 
Tema 
É o conjunto formado pelo radical mais a vogal te-
mática. Nos verbos, basta a retirada da desinência 
do infinitivo impessoal "-r" para se obter o tema. 
* falar  fala * caber  cabe * abrir  abri 
 
Verbo: 
Desinências 
São elementos mórficos que se acoplam ao tema ou 
à forma infinita do verbo para indicar as flexões de 
modo, tempo, número e pessoal. Há em português 
duas desinências verbais: 
 
Verbo: 
Desinências 
a) Desinência modo-temporal  Indica o modo 
(indicativo, subjuntivo ou imperativo) e o tempo 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
(presente, passado ou futuro) em que se encontra o 
verbo. 
* cantávamos  canta – VA – mos (desinência que 
indica o "pretérito imperfeito do indicativo") 
 
Verbo: 
Desinências 
b) Desinência número-pessoal  Indica o número 
(singular ou plural) e a pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) em que 
o verbo se encontra. 
* cantastes  cantas – TES (desinência que indica 
a 2ª pessoa do plural – vós) 
 
Verbo : 
FLEXÕES: 
1. Modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) 
2. Tempo (presente, pretérito e futuro) 
3. Pessoa (1ª, 2ª e 3ª) 
4. Número (singular e plural) 
5. Voz (ativa, passiva e reflexiva) 
 
Flexões de modo: 
I – INDICATIVO 
 O modo indicativo é o modo da realida-
de: serve para enunciar um fato ou um estado 
verdadeiros ou supostos verdadeiros, em ora-
ções independentes ou dependentes, declarati-
vas, interrogativas ou exclamativas, quer afir-
mando, quer negando. 
 
Flexões de modo: 
I – INDICATIVO 
* "Quemcanta seus males espanta." (Provérbio) 
* "Em certos pontos não se encontrava viva alma 
na rua; (...) ;só os pretos faziam as compras para o 
jantar ou andavam no ganho."(Aluísio Azevedo) 
 
Flexões de modo: 
II – SUBJUNTIVO 
 O modo subjuntivo (antigo "modo con-
juntivo") é o modo próprio da incerteza, da pos-
sibilidade, da dúvida, da futuridade, da vontade, 
do desejo, da esperança, da suposição, da con-
cessão. 
 
Flexões de modo: 
II – SUBJUNTIVO 
* "Eu vou para Coimbra logo que esteja bom, e a 
menina da cidade fica em sua casa." (Camilo Caste-
lo Branco) 
* "Não me parece bonito que o nosso Bentinho an-
de metido nos cantos com a filha do Tartaruga." 
(Machado de Assis) 
 
Flexões de modo: 
III – IMPERATIVO 
 O modo imperativo serve para expressar 
uma ordem, um preceito, um conselho, uma 
exortação, um pedido, um convite. 
 
Flexões de modo: 
III – IMPERATIVO 
* "Agora escutai e respondei sinceramente às mi-
nhas perguntas." (A. Herculano) 
* "Guardai o meu sábado, porque ele deve ser san-
to para vós." (Bíblia Sagrada) 
 
 
 
III – IMPERATIVO AFIRMATIVO (formação) 
A) Comprar um livro 
Imperativo 2ª pessoa  __________________ 
Imperativo 3ª pessoa  __________________ 
 
 
 
III – IMPERATIVO NEGATIVO (formação) 
A) Não comprar um livro 
Imperativo negativo 2ª pessoa  
________________ 
Imperativo negativo 3ª pessoa  
________________ 
 
 
 
 
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1 
Flexões de tempo: 
* Presente do indicativo  falo, bebo, parto. 
* Pretérito perfeito do indicativo  falei, bebi, parti. 
* Pretérito imperfeito do indicativo falava, bebia, 
partia. 
 
* Pretérito mais-que-perfeito do indicativo  falara, 
bebera, partira. 
* Futuro do presente do indicativo  falarei, beberei, 
partirei. 
* Futuro do pretérito do indicativo  falaria, beberia, 
partiria. 
 
Flexões de tempo: 
* Presente do subjuntivo  fale, beba, parta. 
* Pretérito imperfeito do subjuntivo  falasse, be-
besse, partisse. 
* Futuro do subjuntivo  partir, beber, partir. 
 
Flexões de tempo: 
* Infinitivo pessoal  falarem, beberem, partirem 
* Gerúndio  falando, bebendo, partindo. 
* Particípio  falado, bebido, partido. 
 
19.(Fiscal de Rendas/SP) A frase que respeita o 
padrão culto no que se refere à flexão é: 
 
A) No caso de proporem um diálogo sem pseudodi-
lemas teóricos, o professor visitante diz que medeia 
as sessões. 
B) No caso de ele propuser um abatimento no alu-
guel, o proprietário exigirá contrapartidas. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
 
1. Presente 
a) descrever um fato ou estado permanente: O Sol 
aquece a Terra. Maria é mãe de Jesus. As leis do 
Universo são imutáveis. 
b) indicar ação habitual ou que se pratica constante-
mente: Maria fuma demais. Vou ao cinema todos os 
domingos. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
1. Presente 
c) dar realismo a fatos passados: Cabral descobre o 
Brasil em 1500. Os bandeirantes abrem o sertão bra-
sileiro e conquistam a terra. 
d) indicar futuro próximo (nesse caso, é geralmente 
acompanhado de um adjunto adverbial): Terminei 
meus negócios e sigo amanhã para Nova Iorque. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
1. Presente 
e) substituir o imperativo, quando se deseja denotar 
mais um pedido do que uma ordem: Você me 
faz isso amanhã (= faça-me isso amanhã) . 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
2. Pretérito imperfeito 
 O pretérito imperfeito indica uma ação pas-
sada em relação ao momento em que se fala, porém 
presente em relação a outro fato passado. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
Emprega-se o pretérito imperfeito para: 
 
a) descrever fatos freqüentes ou repetidos no pas-
sado: Quando era criança ia sempre à casa de vovó, 
onde brincava com Maria. 
b) designar fatos indicando continuidade no passado: 
As diversas tribos que habitavam o continente ame-
ricano eram de cultura diferente; algumas caçavam e 
pescavam, ao passo que outras já tinham conheci-
mento de agricultura. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
 
c) descrever pessoas, fatos ou coisas no passado: 
Ela parecia inteligente. O rio fazia uma pequena 
curva antes de cair em catarata. 
d) indicar época ou tempo no passado: Era época da 
seca quando José deixou o Nordeste. Eram seis ho-
ras da tarde quando Ana telefonou. 
e) indicar, entre duas ou mais ações simultâneas, 
qual estava ocorrendo quando sobreveio a outra 
(nesse caso, o segundo verbo é geralmente usado 
no pretérito perfeito simples): Pedro entrava quando 
eu saí. Conversávamos quando a criança caiu. 
f) expressar freqüência, repetição, causa e conse-
qüência (nesse caso, os verbos vêm ambos no pre-
térito imperfeito): Eu saía quando ele entrava. 
g) descrever ação planejada e não realizada: Eu ia 
passear, mas começou a chover e desisti. Pretendí-
amos falar com ele, mas não tivemos tempo. 
h) narrar fábulas, lendas ou contos, situando-os no 
passado (nesse caso, usa-se o pretérito imperfeito do 
verbo ser): Era uma vez um príncipe. .. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
2. Pretérito imperfeito 
i) indicar um só fato preciso no passado, quando a 
época ou a data em que ocorreu a ação vem clara-
mente mencionada: Duas horas depois de receber o 
telegrama, Geraldo partia do aeroporto de Congo-
nhas. Passado o tempo exigido por lei, João se natu-
ralizava. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
3. Pretérito perfeito simples 
 
 
 
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2 
O pretérito perfeito simples indica uma ação, geral-
mente não habitual, concluída antes do ato de falar; 
o fato começou e terminou no passado, seja passado 
remoto ou próximo: Fui ao mercado hoje de manhã. 
Estive com ele em 1980. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
4. Pretérito perfeito composto 
O pretérito perfeito composto indica a repetição ou a 
continuidade de um fato iniciado no passado e que 
ainda se realiza no presente, vindo acompanhado de 
adjuntos adverbiais como desde, ultimamente, esses 
dias etc.: 
* Tenho feito tudo por ele desde que quebrou o braço. 
Não temos tido sorte ultimamente. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
5. Pretérito mais-que-perfeito simples 
 O pretérito mais-que-perfeito simples ex-
pressa um fato já concluído antes de outro também 
no passado. 
 
a) em situações formais na língua escrita: Viera es-
pecialmente para o concerto. 
b) para substituir o pretérito imperfeito do subjuntivo: 
Comportou-se como se fora (= fosse) senhora das 
terras. 
c) em certas frases exclamativas: Quem me dera ser 
rico! 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
5. Pretérito mais-que-perfeito simples 
O pretérito mais-que-perfeito composto é empre-
gado, como o simples, para expressar um fato já con-
cluído antes de outro também no passado. É usado 
na língua falada e, em geral, também na escrita: 
* Tinha vindo especialmente para o concerto. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
6. Futuro do presente simples 
O futuro do presente simples é usado para indicar um 
fato futuro em relação ao momento em que se fala: 
Irei à praia neste fim de semana. Emprega-se tam-
bém para: 
a) indicar fatos de realização provável, pois estão 
mediante certa condição: Se ele vier, falarei com ele. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
6. Futuro do presente simples 
b) indicar incerteza, dúvida, suposição: Será possível 
uma coisa dessas? Estarei eu aqui pela providência 
divina? 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
Observação 
 O futuro do presente simples é comumente 
substituído, na língua falada, por locuções verbais 
(conjunto inseparável formado de um verbo auxiliar e 
de um principal usado no infinitivo, no particípio ou no 
gerúndio), como, por exemplo: 
 
 O presente do indicativo do verbo haver, mais pre-
posição de, mais infinitivo impessoal do verbo princi-
pal para exprimir intenção: 
* Hei de falar com ele antes do fim do mês. 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
8. Futuro do presente composto 
O futuro do presente composto indica: 
a) ação futuraconsumada antes de outra também fu-
tura: 
* Já teremos terminado o trabalho quando eles che-
garem. 
b) possibilidade de uma ação já ter se consumado: 
* Já terão saído? 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
9. Futuro do pretérito simples 
Usa-se o futuro do pretérito simples: 
a) para indicar um fato futuro em relação a um fato 
passado: Ele prometeu a Maria que chegaria antes 
das seis. 
b) quando a oração subordinada revela um fato não 
realizado ou que talvez não se realize: Iríamos se ele 
permitisse. 
c) para exprimir incerteza ou dúvida sobre fatos pas-
sados: Quem estaria lá? Ele teria uns vinte anos 
quando se casou. 
d) em certas orações exclamativas ou interrogativas 
que denotam surpresa ou indignação: Nunca agiría-
mos dessa maneira! Seria possível uma calúnia des-
sas? 
e) em tom polido, denotando desejo presente: Gos-
tariam de ir conosco? Poderia emprestar-me esse li-
vro? 
 
Emprego dos tempos e modos verbais: 
 10. Futuro do pretérito composto 
Emprega-se o futuro do pretérito composto para: 
a) indicar que um fato teria acontecido no passado 
mediante certa condição: Se Roberto estudasse teria 
tido boa nota. 
b) exprimir incerteza sobre fatos passados em ora-
ções interrogativas: Quando teriam visto o fugi-
tivo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Emprego dos tempos e modos verbais: 
II – MODO SUBJUNTIVO 
 
1. Presente 
O presente do subjuntivo indica presente ou futuro, 
dependendo do conteúdo semântico do verbo: 
* É pena que elas estejam doentes (presente). 
* Espero que eles venham (futuro). 
 
2. Pretérito imperfeito do subjuntivo 
 O pretérito imperfeito do subjuntivo indica uma 
ação simultânea ou futura em relação ao tempo do 
verbo da oração principal (que pode ser o pretérito 
perfeito simples, o pretérito imperfeito ou o futuro do 
pretérito do indicativo): 
 
2. Pretérito imperfeito do subjuntivo 
* Duvidei que ele terminasse o trabalho. 
* Eu queria que ela fosse logo. 
 
5. Futuro do subjuntivo 
O futuro simples do subjuntivo indica eventualidade 
no futuro, sendo que o verbo da oração principal 
pode estar no presente ou no futuro do presente do 
indicativo: 
* Posso levar o que quiser. 
* Poderei levar o que quiser. 
 
01.(TRE/PR) “Há 40 anos, a mais célebre crítica 
de cinema dos Estados Unidos, Pauline Kael 
(1919-2001), publicava seu artigo mais famoso.” 
Considerado o acima transcrito, é correto afir-
mar: 
 
(E) A forma verbal publicava foi empregada para 
denotar uma ação passada habitual ou repetida. 
 
02.(TCE/SP) “Isso talvez nos explique por que os 
gregos, estes que teriam inventado a democra-
cia ocidental com seus valores, na verdade, le-
garam-nos apenas um valor fundamental: a sus-
peita de si. 
Considerada a frase acima, em seu contexto, o 
ÚNICO comentário que o texto NÃO legitima é o 
seguinte: 
 
(B) A forma verbal “explique” é exigida por estar 
presente no enunciado uma ideia de possibilidade, 
não de certeza. 
 
03. (FCC) A forma verbal que, além de correta-
mente flexionada, indica fato passado anterior a 
outro, também passado, está grifada na frase: 
 
(A) Para que se precavissem os efeitos prejudiciais 
ao meio ambiente, interromperam-se as queimadas 
na região. 
 
(C) O especialista ativera-se à análise dos dados 
obtidos, para defender o programa de responsabili-
dade ambiental. 
(D) Proporam-se medidas de combate à degrada-
ção da floresta, porém os resultados danosos já 
haviam se instalado em toda a área. 
(E) Se não fosse imediatamente interrompido o cor-
te das árvores, a região transformar-se-ia numa 
extensa área desertificada. 
 
Já adulto pela covardia, eu fazia o 1 que todos fa-
zemos, quando somos grandes, e há diante de nós 
sofrimentos e injustiças: não queria vê-los; subia 
para soluçar lá no alto da casa, numa peça ao lado 
da sala de estudos, sob os telhados, uma salinha 
que cheirava a íris, também aromada por uma gro-
selheira silvestre que crescia do lado de fora entre 
as pedras do muro e passava um ramo florido pela 
janela entreaberta. 
 
4.(TJ/AL) A substituição da forma verbal “chei-
rava” (L.5) por cheirasse prejudicaria a correção 
gramatical do texto. 
 
Dados do Cadastro Geral de Empregados e De-
sempregados (CAGED) divulgados ontem pelo Mi-
nistério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam 
para a criação de 554 mil postos de trabalho com 
carteira assinada no primeiro trimestre deste ano, o 
que representa recorde histórico para esse período. 
A série de dados do CAGED tem início em 1992. 
 
5.(TRT/RJ) Na frase que se inicia por “A série” 
(L.3), a substituição da forma verbal no presente 
pela forma correspondente no pretérito perfeito 
alteraria o sentido do texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Correlações/articulações entre tempos e modos 
verbais (exemplos): 
1. Sempre haverá quem preferirá ter-se omitido 
diante da violência de que venha a ser vítima. 
2. Houve sempre quem preferisse omitir-se diante 
da violência de que tivesse sido vítima. 
3. Há sempre quem prefere se omitir diante da vio-
lência de que venha a ser vítima. 
4. Havia sempre quem preferia se omitir diante da 
violência de que foi vítima. 
5. Sempre há quem prefere se omitir diante da vio-
lência de que venha a ser vítima. 
 
Correlações/articulações entre tempos e modos 
verbais (corrija as estruturas abaixo): 
 
1. A pesquisa de Johnson analisou um fenômeno 
que constituísse uma verdadeira obsessão que ca-
racterize o homem moderno: o fascínio pela TV. 
2. Se não variassem de cultura para cultura, as re-
gras de convívio terão alcançado, efetivamente, a 
chamada validade universal. 
3. Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos 
aprisionarmos em nossa sala de TV fosse o respon-
sável pela nossa predisposição a que cometêramos 
atos violentos. 
4. Se de fato viéssemos a nos contentar com o que 
somos, as inúmeras janelas abertas pela TV não 
terão a mesma força de atração que as pesquisas 
demonstrassem. 
 
LOCUÇÕES VERBAIS 
 
 Também chamadas de "perífrases verbais", as 
locuções verbais servem para denotar ideias aces-
sórias da ação verbal, frequentemente não contem-
pladas pelos tempos simples e compostos. 
a) Verbo auxiliar SER mais o PARTICÍPIO  for-
mação de locuções verbais da voz passiva de 
ação; 
* Eles foram atacados por várias abelhas enquanto 
caminhavam pela fazenda. 
 
b) Verbo auxiliar TER mais preposição DE mais 
INFINITIVO  formação de locução verbal que 
denota "obrigação, compromisso, fato infalível". 
* O Brasil tem de ser um país menos desigual. 
 
c) Verbos auxiliares "COMEÇAR A, ENTRAR A, 
PASSAR A" mais INFINITIVO  formação de lo-
cuções verbais que indicam momento inicial de uma 
ação. 
 
* O trem começou a partir, e todos, emocionados, 
despediam-se dos soldados. 
 
d) Verbos auxiliares "ANDAR, ESTAR, FICAR, IR, 
VIR" mais GERÚNDIO  formação de locuções 
verbais que indicam duração, continuação, progres-
são. 
 
* Já vem chegando o inverno com seu frio, suas 
chuvas. 
 
e) Verbo auxiliar "DEVER" mais INFINITIVO  
formação de locução verbal que indica necessidade, 
obrigação. 
* " O almirante não deve falar assim... A pátria está 
logo abaixo da humanidade." (Lima Barreto) 
 
f) Verbo auxiliar IR mais GERÚNDIO  formação 
de locução verbal que indica uma ação em decurso, 
em ocorrência, em desenvolvimento gradual. 
 
* " Meu coração é um almirante louco 
que abandonou a profissão do mar 
e que a vai relembrando pouco a pouco 
em casa a passear, a passear ..." 
(Fernando Pessoa) 
 
Classificação morfológica dos verbos 
Quanto à terminação 
Os verbos podem ser: 
1ª CONJUGAÇÃO  ar 
2ª CONJUGAÇÃO  er 
3ª CONJUGAÇÃO  ir 
 
Quanto à flexão ou à conjugação 
 
Os verbos podem ser REGULARES, IRREGULA-
RES, DEFECTIVOS, ABUNDANTES e PRONOMI-
NAIS. 
 
1) Verbo regular é aquele cujo tema permanece 
invariável. 
Classificação morfológica dos verbos 
2) Verbo irregular é aquele que não segue o para-
digma regular desua conjugação. 
3) Verbo defectivo é aquele que não apresenta 
todos os modos, tempos ou pessoas próprios dos 
verbos. 
4) Verbo abundante é aquele que apresenta mais 
de uma forma de conjugação para certos tempos, 
modos ou pessoas. 
5. Verbo pronominal é aquele que só é conjugado 
com o auxilio de um pronome pessoal oblíquo, áto-
no. 
 
Classificação morfológica dos verbos 
Quanto à função 
Os verbos são classificados em AUXILIARES e 
PRINCIPAIS. 
 
1. Verbo auxiliar é aquele que, empregado ao lado 
de uma forma nominal do verbo (infinitivo, gerúndio 
 
 
 
 
 
 
 
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ou particípio), formará as locuções verbais e os 
tempos compostos. 
 
Classificação morfológica dos verbos 
Quanto à função 
 
2. Verbo principal é, como o próprio nome já o diz, 
aquele de significação plena e que funciona como 
núcleo de uma oração. 
 
Classificação morfológica dos verbos 
Quanto à formação 
Os verbos são classificados em PRIMITIVOS e DE-
RIVADOS. 
1. Verbo primitivo é aquele que não foi formado 
por nenhum outro verbo pré-existente. 
2. Verbo derivado é aquele que foi formado a partir 
de outro verbo pré-existente. 
 
PARADIGMAS ESPECIAIS PARA A CONJUGA-
ÇÃO VERBAL 
 
Conjugação de verbos derivados 
 
Regra: 
A conjugação do verbo derivado segue a conju-
gação do seu verbo primitivo .
 
Ex.: 
TER  deter, reter, entreter, ater-se etc. 
PÔR  compor, interpor, supor, apor etc. 
 
Conjugação dos verbos terminados nos hiatos -
air  sair, cair, abstrair
-oer  roer, moer, doer
-uir  possuir, constituir, restituir
Regra: 
A 3ª pessoa do singular do presente do indicati-
vo apresenta a desinência “i” e jamais “e” . 
 
 
 
 
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Conjugação dos verbos terminados no hiato 
“-ear”  frear, pentear, veranear, passear, home-
nagear, arrear, saborear, menear. 
 
Regra: 
Intercalam, por motivos fonéticos, um “i” intervo-
cálico em sua desinência nas formas rizotônicas. 
 
Conjugação dos verbos terminados no hiato 
“-iar”  variar, estagiar, abreviar, adiar, conciliar, 
copiar, desviar, guiar 
 
Regra: 
Seguem o paradigma de conjugação dos verbos 
da 3ª conjugação, isto é, conjugam-se normal-
mente à exceção de M-A-R-I-O. 
 
 
 
 
 
Conjugação de verbos terminados nos hiatos “-
oar” e “-uar”  abençoar, voar, leiloar, continuar, 
suar, atenuar 
 
Regra: 
Apresentam a letra “E” em todas as formas do 
presente do subjuntivo 
 
Verbo ABENÇOAR (presente do subjuntivo) 
 
Que... 
EU ABENÇOE 
TU ABENÇOES 
ELE ABENÇOE 
NÓS ABENÇOEMOS 
VÓS ABENÇOEIS 
ELES ABENÇOEM 
 
Conjugação dos verbos “ver” e “vir” no futuro do 
subjuntivo 
 
VIR ≠ VER 
 
 
EU VIER EU VIR 
TU VIERES TU VIRES 
ELE VIER ELE VIR 
NÓS VIERMOS NÓS VIRMOS 
VÓS VIERDES VÓS VIRDES 
ELES VIEREM ELES VIREM 
 
Conjugação de verbos defectivos: 
1º GRUPO  Verbos que não possuem a 1ª pes-
soa do singular do presente do indicativo. 
abolir, colorir, delinquir, demolir, exaurir (esgotar, 
acabar), extorquir, soer (costumar, acontecer com 
frequência), urgir (ser urgente), tinir (soar)”. 
 
Conjugação de verbos defectivos: 
2º GRUPO  Verbos que, no presente do indica-
tivo, só possuem as pessoas “nós” e “vós”. 
reaver, precaver, aguerrir, adequar, empedernir (pe-
trificar), remir (resgatar), fornir (abastecer, prover), fa-
lir, embair (iludir, seduzir), adir (acrescentar, adicio-
nar), renhir (disputar, pleitear) 
 
01. Estão inteiramente corretas a forma e a flexão 
dos verbos na frase: 
 
A) A boa ficção não institue fantasias gratuitas; ela 
aprende o real por meio da mais fecunda imaginação. 
B) Embora muitos diverjam, não há por que não ad-
mitir que um romance policial reuna vários atributos 
estéticos. 
C) Embora não sejam propriamente ficções, os bons 
documentários propisciam a abertura de novos hori-
zontes do real. 
D) Se achamos que a vida dos afegãos não tem nada 
haver com a nossa, o autor lembra que a história de 
Amir conflue para a de muita gente. 
 
 
 
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E) Muitos autores entremeiam realidade e imagina-
ção em suas narrativas para proverem a ficção dos 
mais estimulantes atrativos. 
 
02. Estão adequados o emprego e a flexão de to-
das formas verbais na frase: 
 
A) Se as pesquisas bem realizadas sempre intervis-
sem no comportamento das pessoas, o estudo ao 
qual se aplicou Johnson teria algum efeito sobre o 
público. 
B) Imergem da pesquisa de Johnson alguns dados 
reveladores quanto à ação da TV sobre nós, mas é 
possível que outros fatores hajam de modo determi-
nante sobre o nosso comportamento. 
C) Quem revir as várias pesquisas sobre a relação 
entre TV e comportamento haverá de se deparar com 
resultados que talvez constituam motivo para algum 
alarme. 
D) Jamais conviu às emissoras de TV divulgar essas 
pesquisas, que quase sempre as encriminam como 
responsáveis pela multiplicação da violência social. 
E) Se as violências que provêem do hábito de assistir 
à TV se saneiassem por conta de alguma regulamen-
tação governamental, seria o caso de pedir providên-
cias às autoridades. 
 
03. (FCC) A forma verbal que, além de correta-
mente flexionada, indica fato passado anterior a 
outro, também passado, está grifada na frase: 
 
A) Para que se precavissem os efeitos prejudiciais ao 
meio ambiente, interromperam-se as queimadas na 
região. 
B) Após a derrubada da mata, sobreviram alterações 
significativas no clima de toda a área, antes coberta 
por ela. 
C) O especialista ativera-se à análise dos dados ob-
tidos, para defender o programa de responsabilidade 
ambiental. 
D) Proporam-se medidas de combate à degradação 
da floresta, porém os resultados danosos já haviam 
se instalado em toda a área. 
E) Se não fosse imediatamente interrompido o corte 
das árvores, a região transformar-se-ia numa ex-
tensa área desertificada. 
 
04.(FCC) Estão corretos o emprego e a flexão de 
todas as formas verbais na frase: 
 
A) Se os homens dessem ouvido à consciência e 
contessem seus instintos, as relações sociais seriam 
mais harmoniosas. 
B) Aos homens nunca aprouve respeitar os princípios 
coletivos quando não prescrita uma punição para 
quem viesse a menosprezá-los. 
C) Se os cidadãos elegerem princípios e convirem 
que estes são justos, só os infligirá quem se valer de 
má fé. 
D) No caso de evidente erro judiciário, deve-se ratifi-
car a sanção aplicada para que a punição injusta não 
constitue um argumento a favor da impunidade. 
E) Quando todos revirmos o papel social que nos 
cabe e nos dispormos a exercê-lo de fato, nenhum 
caso de impunidade será tolerado. 
 
05.(FCC) Estão corretos o emprego e a flexão de 
todas as formas verbais na frase: 
 
A) Se os homens dessem ouvido à consciência e 
contessem seus instintos, as relações sociais seriam 
mais harmoniosas. 
B) Aos homens nunca aprouve respeitar os princípios 
coletivos quando não prescrita uma punição para 
quem viesse a menosprezá-los. 
C) Se os cidadãos elegerem princípios e convirem 
que estes são justos, só os infligirá quem se valer de 
má fé. 
D) No caso de evidente erro judiciário, deve-se ratifi-
car a sanção aplicada para que a punição injusta não 
constitue um argumento a favor da impunidade. 
E) Quando todos revirmos o papel social que nos 
cabe e nos dispormos a exercê-lo de fato, nenhum 
caso de impunidade será tolerado. 
 
06.(FCC) Está correta a flexão de todas as formas 
verbais na frase: 
 
A) Não é verdade que os portugueses do século XV 
engulissem as vogais ou chiassem nas consoantes. 
B) Sempre serão bem-vindos os imigrantes que che-
garem ao Brasil, em qualquer época, e trazerem para 
nós as marcas de sua língua e de sua cultura. 
C) Caso a incorporação de termos estrangeiros não 
convisse aos falantes de um idioma, estes não have-
riam de os aproveitar. 
D) Se alguém rever os textos do português arcaico, 
se espantará com a profusãode termos que ainda 
frequentam a fala brasileira em muitas regiões do 
país. 
E) Foram-se somando ao português do Brasil, ao 
longo dos séculos, os traços que advieram das lín-
guas dos que para cá emigraram. 
 
Advérbio(definição): 
 É a classe de palavras invariáveis que, mo-
dificando um verbo, um adjetivo ou outro advérbio, 
transmitem-lhes alguma circunstância. 
* "Os meus doentes, senhora condessa, respondeu 
Carlos, não são bastante numerosos para formar 
uma quadrilha." 
 
 
 
 
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* "Ao despedir-se da pupila, Lemos apertou-lhe a 
mão: - Desejo-lhe que seja muito e muito feliz." 
 
Advérbio: 
Observação importante: 
 
A maioria dos advérbios terminados em "-mente" de-
riva de adjetivos. Quando o adjetivo apresenta for-
mas diferentes para os dois gêneros, o sufixo adver-
bial "-mente" será acrescido à forma feminina do ad-
jetivo. 
 
Advérbios terminados em “-mente”: 
* feliz  felizmente 
* vaidoso  vaidosamente 
* triste  tristemente 
* ameaçador  ameaçadoramente 
* fácil  facilmente 
 
Advérbios terminados em “-mente”: 
* feliz  felizmente 
* vaidoso  vaidosamente 
* triste  tristemente 
* ameaçador  ameaçadoramente 
* fácil  facilmente 
 
Advérbio: 
Observação importante: 
 
É possível transformar muitas expressões e locu-
ções em advérbios – geralmente de "modo" ou de 
"tempo" –, formados com o sufixo adverbial "-
mente". 
 
* O recurso foi interposto fora do tempo.  extem-
poraneamente, intempestivamente 
 
* Ele aprendia as lições pouco a pouco.  gradati-
vamente, paulatinamente 
 
Classificação dos advérbios 
 Os advérbios são classificados de acordo 
com a circunstância que expressam. Assim, podem 
ser classificados em: 
 
a) de afirmação; 
b) de dúvida; 
c) de frequência; 
d) de intensidade (ou "de quantidade"); 
 
Classificação dos advérbios 
e) de tempo; 
f) de modo; 
g) de negação; 
h) de lugar. 
 
Locuções adverbiais 
Frequentemente os advérbios aparecem em portu-
guês sob a forma locucional – são as denominadas 
"locuções adverbiais". Tais locuções são um conjunto 
de palavras, geralmente de núcleo substantivo e ge-
ralmente encabeçadas por uma preposição, com va-
lor circunstancial. 
 
Locuções adverbiais 
Exemplos: 
à força, a giros, às cegas, a esmo, a farta, a granel, 
à porta, à revelia, a seu talante, a cavalo, ao deus 
dará, à toa, às pressas, a pé, a pique, ao revés, a seu 
tempo, ao longe, ao vivo, à noite, às tontas, às ocul-
tas, às escondidas, às vezes, ao acaso, com certeza, 
de repente, de cabo a rabo, de improviso, de cor, de 
forma alguma, de propósito, de primeiro, de relance, 
de soslaio, de vez em quando, de sobreaviso 
 
Adjetivos adverbializados 
 Em muitas situações, empregam-se adjeti-
vos em função adverbial. Neste caso, o adjetivo, à 
semelhança do advérbio, permanecerá invariável. 
* Acudiram algumas pessoas que próximo se encon-
travam. 
 
Adjetivos adverbializados 
* "A fisionomia de Bento Simões reanimou-se. — Fa-
lai claro uma vez ao menos, retrucou Rui Soeiro.” 
* "Para não cair foi-lhe preciso agarrar-se forte com 
ambas as mãos ao braço de Álvaro, arrimando-se em 
seu peito.” 
 
Observação importante: 
 Há vários vocábulos na língua portuguesa 
que ora aparecem como advérbios, ora como prono-
mes, adjetivos e numerais. Para se determinar a 
classe morfologia a que pertencem tais palavras, de-
vem-se levar em conta os seguintes critérios: 
 
 
 
 
 
 
 
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Exemplos: 
* Ela usa meias verdades. 
* Ele encontra-se meio adoentada. 
* Tomamos muito sorvete. 
* O sorvete estava muito gelado. 
* Li os livros todos da biblioteca dele. 
* No acidente, ele ficou todo ensanguentado. 
* O próximo capítulo fala sobre o amor. 
* Fiquei próximo do local do acidente. 
 
CONJUNÇÃO 
Definição 
 
É a classe de palavra invariável que liga duas ora-
ções entre si, estabelecendo um vínculo de coorde-
nação ou de subordinação. 
 
CONJUNÇÃO 
Exemplos: 
* Os funcionários informaram ao chefe que a má-
quina não estava funcionando bem. 
* O governo aumentou a taxa de juros e diminuiu o 
acesso ao crédito consignado. 
 
CONJUNÇÃO 
Classificação 
A principal classificação das conjunções leva em 
conta o significado da conjunção e a possibilidade de 
ela estabelecer "coordenação" ou "subordinação". 
Por este critério, as conjunções são classificadas em: 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES 
Coordenativas 
 
 As conjunções coordenativas são aquelas 
que ligam orações que apresentam a mesma função 
na frase. De acordo com a relação que expressam, 
as conjunções coordenativas são classificadas em: 
 
1. ADITIVAS  Chamadas também de "copulativas" 
ou "aproximativas", as conjunções aditivas ligam 
duas orações, aproximando-as numa relação de 
soma, de adição. 
E, NEM, TAMBÉM, BEM ASSIM, BEM COMO, NÃO 
SÓ... MAS (TAMBÉM), NÃO SÓ... BEM COMO, 
QUE (=E). 
 
2. ADVERSATIVAS  São as conjunções que unem 
pensamentos ou ideias contrárias, opostas. 
A principal conjunção adversativa na língua portu-
guesa é o "MAS". Apresentam também força adver-
sativa os seguintes conectores: 
PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, 
NO ENTANTO, SENÃO, QUE (=MAS), AINDA AS-
SIM 
 
3. ALTERNATIVAS OU DISJUNTIVAS  São con-
junções que ligam ideias e pensamentos que se al-
ternam ou que se excluem. 
OU, OU... OU, SEJA... SEJA, QUER...QUER, 
NEM... NEM, ORA... ORA, SEJA... SEJA. 
 
4. CONCLUSIVAS OU ILATIVAS  São as conjun-
ções que introduzem orações, em um período coor-
denado, as quais expressam uma conclusão, uma 
ilação em relação à primeira oração. 
LOGO, PORTANTO, POR ISSO, POIS (posposto 
ao verbo), ENTÃO, ASSIM, POR CONSEQUÊNCIA, 
CONSEQUENTEMENTE, CONSEGUINTEMENTE. 
 
5. EXPLICATIVAS  São conjunções que explanam 
na segunda oração o sentido da primeira oração ou 
uma explicação para a primeira. 
QUE, PORQUE, POIS (anteposto ao verbo), POR-
QUANTO. 
 
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CLASSIFICAÇÃO DAS CONJUNÇÕES 
Subordinativas 
As conjunções subordinativas (também chama- 
das de "circunstanciais") ligam orações que exer- 
cem uma função sintática em relação a uma outra 
oração denominada de "principal ou subordinante". 
São dez as conjunções subordinativas: 
 
1. CAUSAIS São conjunções que subordinam 
ideias em que se exprime a causa, o motivo, a ra- 
zão de ser da ideia principal. 
QUE, PORQUE, PORQUANTO, COMO (no início 
da oração = JÁ QUE), SE ( = JÁ QUE), DESDE 
QUE, POIS QUE, VISTO QUE, VISTO COMO, UMA 
VEZ QUE, COMO QUER QUE, DE MODO QUE 
 
2. CONCESSIVAS São conjunções que subordi- 
nam ideias em que se exprime uma ação contrária, 
oposta à ideia principal. 
QUE, EMBORA, CONQUANTO, AINDA QUE, 
POSTO QUE, BEM QUE, SE BEM QUE, QUANDO 
MESMO, POR MAIS QUE, POR MENOS QUE, 
POR POUCO QUE, MESMO QUE, EM QUE PESE, 
APESAR DE QUE. 
 
3. CONFORMATIVAS São conjunções que su- 
bordinam ideias em que se exprime a conformidade 
de um pensamento com o da ideia principal. 
COMO, CONFORME, CONSOANTE, SEGUNDO. 
 
4. CONSECUTIVAS São conjunções que subor- 
dinam ideias em que se exprime o efeito, a conse- 
quência, o resultado do pensamento expresso na 
ideia principal. 
QUE (precedido de "TÃO, TAL, TANTO, TAMA- 
NHO), SEM QUE, DE MODO QUE, DE SORTE 
QUE, DE FORMA QUE, DE MANEIRA QUE. 
 
5. CONDICIONAIS São conjunções que subordi- 
nam ideias que exprimem a condição, a hipótese, a 
probabilidade para a ideia principal do período. 
SE, CASO, CONTANTO QUE, SEM QUE, A NÃO 
SER QUE, SALVO SE, EXCETO SE, A MENOS 
QUE. 
 
6. COMPARATIVAS São conjunções que esta- 
belecem uma relação de comparação, de analogia 
com a ideia principal do período. 
COMO, ASSIM COMO, TAL E QUAL, TAL QUAL, 
MAIS QUE OU DO QUE, MENOS QUE OU DO QUE, 
TANTO QUANTO, FEITO (= COMO). 
 
7. FINAIS São conjunções que estabelecem uma 
relação de fim (finalidade) com a ideia principal do 
período. 
QUE (= PARA QUE),PORQUE (= PARA QUE), 
PARA QUE, A FIM DE QUE. 
 
8. PROPORCIONAIS São as conjunções que 
estabelecem uma relação de proporcionalidade em 
relação ao fato contido na oração subordinante. 
À MEDIDA QUE, À PROPORÇÃO QUE, AO PAS- 
SO QUE, QUANTO MAIS ... MAIS, QUANTO 
MAIS... MENOS, QUANTO MENOS... MAIS, 
QUANTO MENOS... MENOS. 
 
9. TEMPORAIS São conjunções que estabele- 
cem o momento, o tempo da realização do fato con- 
tido na oração subordinante (principal). 
ENQUANTO, DESDE QUE, LOGO QUE, ASSIM 
QUE, MAL (=LOGO QUE), ANTES QUE, QUAN- 
DO. 
 
10. INTEGRANTES São as conjunções que in- 
troduzem as orações substantivas, isto é, as ora- 
ções que exercem para a oração principal uma das 
seguintes funções: sujeito, objeto direto, objeto indi- 
reto, complemento nominal, aposto e predicativo. 
QUE, SE 
Conjunções correlatas são aquelas que se 
encontram bipartidas entre uma oração e outra. 
Exemplos: 
não só… mas também… 
não só… mas ainda... 
não só… senão também... 
não só… senão que... 
não só… bem como… 
 
PREPOSIÇÃO 
 
Definição 
 
É a categoria gramatical invariável que tem por fun- 
ção ligar entre si duas palavras, subordinando uma 
à outra, para introduzir determinadas circunstâncias 
ou indicar posse, referência, origem, atribuição, 
causa, efeito etc. Portanto, a preposição é a palavra 
invariável de caráter essencialmente relacional. 
PREPOSIÇÃO 
Observe: 
* Amanhã iremos à casa de Maria. 
* A criança se encontra com febre. 
Valores das preposições: 
* Ele sempre fala muito sobre política. 
* Ele morreu de fome. 
* Ele veio de Caruaru. 
* Todos se inclinaram para a frente. 
* Sairemos hoje com Maria. 
 
PREPOSIÇÃO
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Classificação das preposições 
 
No português, as preposições são classificadas em 
"essenciais" (palavras que só desempenham o pa- 
pel estritamente de preposição) e "acidentais" (pa- 
lavras de outra classe gramatical que eventualmen- 
te se usam como preposições). 
 
Classificação das preposições 
 
a) São essenciais: 
a de perante 
ante desde por 
após em sem 
até entre sob 
com para sobre 
contra trás 
b) São acidentais: 
conforme (= de acordo com) 
consoante (= de acordo com) 
segundo (= de acordo com) 
como (= na qualidade de) 
durante salvo 
fora, afora exceto 
mediante (= por meio de) 
Menos tirante 
 
PREPOSIÇÃO 
 
Locuções prepositivas 
 
Em muitos casos, a função prepositiva é exerci- 
da por um conjunto de vocábulos que é finalizado 
por uma preposição. Neste caso, está-se diante das 
chamadas "locuções prepositivas". Geralmente 
tais locuções apresentam como núcleo um substan- 
tivo ou um advérbio. 
 
Locuções prepositivas 
 
Exemplos: 
abaixo de acerca de acima de 
a fim de além de à maneira de 
antes de até a ao lado de 
ao invés de ao redor de a par de 
apesar de a respeito de diante de 
 
Combinações e contrações das preposições 
 
Combinações e contrações das preposições 
 
* Ele foi um daqueles que sempre lutou pela pátria. 
* Ele deixou todos os bens para os filhos. 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
 
Conceitos essenciais 
 
1. Frase: é todo enunciado lingüístico capaz de 
estabelecer um processo de comunicação, ou seja, 
é todo enunciado que possui sentido completo. 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
 
Conceitos essenciais 
 
Exemplos: 
* Meu Deus, ajude-me! 
* O presidente da empresa viajará amanhã para 
São Paulo. 
 
Conceitos essenciais 
 
 Quanto ao sentido que expressam, as frases 
podem ser: 
a) Declarativas ou expositivas (apresentam uma 
declaração, um juízo de valor) 
b) Interrogativas (apresentam uma indagação, uma 
pergunta, um questionamento) 
Conceitos essenciais 
 Quanto ao sentido que expressam, as frases 
podem ser: 
c) Imperativas (apresentam uma ordem, um man- 
damento, uma exortação) 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
 
Conceitos essenciais 
 
 Quanto ao sentido que expressam, as frases 
podem ser: 
d) Exclamativas (apresenta uma admiração, uma 
repulsa, uma surpresa) 
e) Optativas (apresentam um desejo, uma aspira- 
ção)
 
Num período, pode uma preposição unir-se à 
outra palavra, passando a constituir com ela um só 
vocábulo. Nessa ligação, se a preposição permane- 
ce com todos os seus fonemas, diz-se que há 
"combinação"; se houver perda de fonema para 
algum dos componentes, diz-se que há "contra- 
ção". 
 
PREPOSIÇÃO 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
 
Conceitos essenciais 
 
2. Oração: é toda estrutura lingüística centrada em 
um verbo ou uma locução verbal. Podemos afirmar 
ser toda estrutura que se biparte em sujeito e predi- 
cado, e, excepcionalmente, só em predicado, quan- 
do a declaração se encerra em si mesma sem refe- 
rência particular a nenhum ser.
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Conceitos essenciais 
 
3. Período: é a frase formada por uma ou mais ora- 
ções. Classifica-se, portanto, em: 
a) Simples: formado por uma única oração, deno- 
minada de oração absoluta. Haverá, por isso, um 
único verbo ou uma única locução verbal. 
b) Composto: formado por mais de uma oração. 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
 
Estudo do período simples – sintaxe da oração 
Hierarquia dos termos 
I - Termos essenciais da oração: 
 
SUJEITO 
PREDICADO 
Estudo do período simples – sintaxe da oração 
Hierarquia dos termos 
II – Termos integrantes da oração: 
OBJETO DIRETO 
OBJETO INDIRETO 
COMPLEMENTO NOMINAL 
AGENTE DA PASSIVA 
Estudo do período simples – sintaxe da oração 
Hierarquia dos termos 
III – Termos acessórios da oração: 
ADJUNTO ADNOMINAL 
ADJUNTO ADVERBIAL 
APOSTO 
Um termo regido por preposição não exercerá a 
função de núcleo de um sujeito. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
1. O enfoque nas soluções únicas dos problemas 
que enfrentamos empobrece, quase sempre, a qua- 
lidade mesma do raciocínio. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
2. Nas palavras dos piores contraventores 
............................. (existir) insolentes alusões à mo- 
ralidade. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
3. Aqueles de quem não .......................... (advir) 
qualquer reação contra os desonestos acabam es- 
timulando a corrupção. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO
 
 
 
 
 
SUJEITO 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
 
Estudo dos termos essenciais 
Exemplos: 
4. ........................ (estar) nos traços da cultura brasi- 
leira, que são também estratégias de sobrevivência, 
uma forte inspiração para um ensino que ensine.
Definição: 
É o termo sobre o qual se faz alguma declaração. 
É o termo sobre o qual o enunciado verbal recai. 
 
INTRODUÇÃO À SINTAXE 
SUJEITO 
Classificação (clássica): 
a) Simples um só núcleo 
b) Composto mais de um núcleo 
c) Oculto, elíptico ou desinencial presente da 
desinência verbal 
d) Indeterminado 
e) Oração sem sujeito 
Características do sujeito: 
a) Por ser um termo regente, não se deixa reger 
por preposição. 
Logo... 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
5. São muitas as pessoas a quem ........................ 
(poder) convencer uma proposta ampla, honesta e 
revolucionária para o nosso ensino. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
6. O despertar para a dialética e para as relações 
contrastantes ....................... (abrir) um caminho 
mais consequente para a reflexão e para a prática. 
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ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos:6. O despertar para a dialética e para as relações 
contrastantes ....................... (abrir) um caminho 
mais consequente para a reflexão e para a prática. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
 
7. A entrada dos anos 2000 (TEM ou TÊM) 
trazido a reversão das expectativas de que haveria 
a inauguração de tempos de fraternidade, harmonia 
e entendimento da humanidade. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
 
8. O recrudescimento do conservadorismo e de 
práticas autoritárias, efetivadas à sombra do medo, 
 (TEM ou TÊM) representado fonte de 
frustração dos ideais historicamente buscados. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Observação: 
Em muitas orações, o sujeito é exercido pelo pro- 
nome relativo QUE ou por seus relativos corres- 
pondentes - O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS 
QUAIS. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
9. Somos o único povo da História que ainda man- 
tém um pouco da alegria do viver. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
10. No intervalo da conferência, surgiram várias 
ideias as quais induziram o palestrante a mudar o 
rumo de seu discurso. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Acompanhe: 
 
1ª oração = Eu vi um gatinho 
 
2ª oração = O gatinho subia no telhado. 
 
Junção das duas orações: 
 
Eu vi um gatinho QUE / O QUAL subia no telhado. 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
 
11. São as possibilidades de enfoques alternativos o 
que importa nas operações que levam a soluções 
múltiplas. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
12. Quase ninguém, entre os que se 
.......................... (valer) do controle remoto, resiste 
à tentação de passar velozmente por todos os ca- 
nais de TV. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
13. O que nos mandamentos de Moisés se impõe 
como um dos princípios fundamentais é a necessi- 
dade de reconhecimento dos nossos limites. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
Exemplos: 
14. Quando o que .................................... (indicar) 
nossos caminhos são os apelos da voz interior, a 
escolha profissional não é aleatória. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
 
IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO 
LEMBRE-SE!! CUIDADO!! NÃO SE ESQUEÇA!! 
Como o sujeito é um termo subordinante, não se 
deixa reger por preposição. 
 
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CUIDADO!! 
 
1. Está na hora da onça beber água. 
 
2. Os pais compraram novos livros a fim dele 
estudar mais. 
 
3. O motivo dos gregos legarem-nos apenas a 
desconfiança só agora se esclareceu. 
 
QUESTÃO: (Cespe/Unb – TRE/BA) 
 
“O que verdadeiramente interessa no caso é 
que, no processo, a indignação de Ramos, ape- 
sar de ele ter sido considerado um homem vio- 
lento, pareceu compreensível aos depoentes.” 
 
7. O segmento “apesar de ele ter sido considerado 
um homem violento” pode ser corretamente substi- 
tuído pelo seguinte: apesar dele haver sido conside- 
rado um homem violento. 
 
ESTUDO SOBRE O SUJEITO DE UMA ORAÇÃO 
CUIDADO COM O SUJEITO “CONTEXTUAL”. 
Exemplo: 
“Das propriedades mágicas do objeto não advinha 
mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos 
que dele se acercassem, apenas luzes benéficas 
irradiava.” 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
I – Intransitivos 
II – Transitivos: 
a) diretos 
b) indiretos 
 
c) diretos e indiretos (britransitivos) 
 
III – De ligação (relacionais ou copulativos) 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
I – Intransitivos 
 
São todos os verbos que, sozinhos, são capazes 
de transmitir a noção predicativa. Em outras 
palavras, são verbos que dispensam uma com- 
plementação. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
I – Intransitivos 
* No último encontro, ocorreram fatos dignos de 
notícia. 
 
* A chuva estiou na região sul. 
 
* O imigrante se dirigiu à embaixada dos Estados 
Unidos. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
I – Intransitivos (CUIDADO!! CUIDADO!! CUIDA- 
DO!!) 
 
* Ocorreram problemas na empresa. 
 
* Jamais aconteceriam aqueles contratempos se ela 
estivesse aqui. 
 
* Surgiu uma nova ideia na reunião. 
 
* Ainda existem pessoas honestas no Brasil. 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Transitivos 
 
São aqueles que precisam de um termo que os 
complemente para que o sentido se perfaça, para 
que a compreensão da estrutura seja possível. Divi- 
dem-se em: 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Transitivos Diretos 
 
São os verbos que exigem termo complementar 
sem a obrigatoriedade de uma preposição necessá- 
ria, ou seja, pedem um complemento desprovido de 
preposição. O complemento desses verbos denomi- 
na-se “objeto direto”. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Transitivos Diretos 
 
* Nunca mais ele angariou fundos para aquela 
ONG.
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* Muitas lojas do centro da cidade vão baratear os 
preços neste final de semana. 
 
*Nunca mais eles viram os quadros a óleo que 
compraram na Europa. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Transitivos Indiretos 
 
São os verbos que exigem termo complementar 
regido (introduzido) por uma preposição necessária, 
obrigatória. O complemento desses verbos é deno- 
minado de “objeto indireto”. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Transitivos Indiretos 
 
* Eles dependem agora da sorte para que o produto 
de que precisam chegue a tempo. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Transitivos Indiretos 
 
*Durante muito tempo aquele povo guerreou contra 
os costumes do Ocidente. 
 
* Não convém aos iniciantes na carreira diplomática 
portar-se de maneira inadequada. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Transitivos Diretos e Indiretos 
 
São verbos que exigem dois tipos de complemento: 
um sem a preposição e outro com o auxílio de uma 
preposição. São denominados também de “biobjeti- 
vos” ou “bitransitivos”. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Transitivos Diretos e Indiretos 
 
*Ensinaram-lhe todos os preceitos de nossos ante- 
passados? 
 
*O diretor atribuiu o insucesso do grupo à inércia 
de alguns integrantes. 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Verbos de ligação 
 
Denominados também de “verbos copulativos” ou 
“verbos de relação”, são aqueles que, desprovidos de 
significação, servem como “ponte” entre o sujeito 
 
e uma determinada qualidade, denominada de “pre- 
dicativo”. Geralmente funcionam como “de ligação” 
os verbos “ser, estar, ficar, parecer, continuar e 
permanecer.” 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Classificação dos verbos: 
II – Verbos de ligação 
 
*Eles estavam extremamente atrasados para a 
festa. 
 
*O Governo Federal deve estar atento às necessi- 
dades da população. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Observação: 
Lembre-se de que a predicação verbal deve ser 
sempre avaliada levando-se em conta o CON- 
TEXTO em que o verbo se encontra. 
 
Predicação Verbal (transitividade) 
Veja: 
a) Minha proposta saiu vitoriosa da reunião. 
 
b) O carro virou na esquina com a rua Augus- 
ta. 
 
c) O carro virou, ao capotar, uma bancade re- 
vistas. 
 
d) O carro virou, após a capotagem, um monte 
de ferros retorcidos. 
 
e) Predicação Verbal (transitividade) 
 
f) Veja: 
 
g) e) Não convêm essas atitudes. 
 
h) f) Não convêm aos estudantes essas atitu- 
des. 
 
i) g) Já entregamos o relatório.
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j) h) Já entregamos o relatório ao diretor. 
 
1) (FCC – Bco Brasil) A interiorização das uni- 
versidades federais e a criação de novos institu- 
tos tecnológicos também mudam a cara do Nor- 
deste... (3º parágrafo) 
 
O mesmo tipo de complemento grifado acima está 
na 
 
frase: 
 
A) A outra face do "novo Nordeste" está no campo. 
 
B) ... onde as condições são bem menos favoráveis 
... 
 
C) ... que mexeram com a renda ... 
 
D) ... que mais crescem na região. 
 
E) ... que movimentam milhões de reais ... 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto direto 
 
É o termo que completa a significação dos verbos 
transitivos diretos sem o auxílio de uma preposição 
necessária, obrigatória. 
 
* Ele estreou a produção sob os protestos da popu- 
lação. 
 
* O alimento envenenou boa parte do reino. 
Exemplos: 
 
a) Vamos comprar o carro. Vamos comprá-lo. b) 
Pegaram o bandido. Pegaram-no. 
c) Ele fez os projetos. Ele fê-los. /ou/ Ele os fez.
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto direto (característica importante): 
 
O objeto direto é frequentemente substituído dentro 
da frase pelos pronomes oblíquos átonos “o, a, os, 
as”. Quando o verbo que os precede termina em “-r, 
-s, -z”, 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto direto (característica importante): 
 
tais pronomes assumem as formas “lo, la, los, las.” 
Se o verbo terminar em ditongo nasal “-ão, -õe, - am”, 
por exemplo, os pronomes assumirão as for- mas 
eufônicas “no, na, nos, nas”. 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto direto (característica importante): 
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Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto direto 
 
É o termo que completa a significação dos verbos 
transitivos diretos sem o auxílio de uma preposição 
necessária, obrigatória. 
* Ele estreou a produção sob os protestos da popu- 
lação. 
* O alimento envenenou boa parte do reino. 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto direto (característica importante): 
 
O objeto direto é frequentemente substituído dentro 
da frase pelos pronomes oblíquos átonos “o, a, os, 
as”. Quando o verbo que os precede termina em “-r, 
-s, -z”, 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto direto (característica importante): 
 
tais pronomes assumem as formas “lo, la, los, las.” 
Se o verbo terminar em ditongo nasal “-ão, -õe, - am”, 
por exemplo, os pronomes assumirão as for- mas 
eufônicas “no, na, nos, nas”. 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto direto (característica importante): 
Exemplos: 
a) Vamos comprar o carro. Vamos comprá-lo. b) 
Pegaram o bandido. Pegaram-no. 
c) Ele fez os projetos. Ele fê-los. /ou/ Ele os fez. 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto indireto 
 
É o termo que completa a significação de um verbo 
transitivo indireto com o auxílio de uma preposição 
obrigatória. Com os verbos bitransitivos (transitivos 
diretos e indiretos), o objeto indireto representa o 
ser a quem (ou “para quem”) o objeto direto se des- 
tina. 
* As ações do rapaz incorreram em grave erro 
judiciário. 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto indireto 
 
* Jamais cederemos às tentações da vida. 
* Eles zombaram de nós. 
* As ideias levantadas pertenciam aos novos direto- 
res. 
* Dedicou sua vida aos doentes e aos pobres. 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto indireto (característica importante): 
 
O objeto indireto introduzido pelas preposições A e 
PARA é frequentemente substituído pelos prono- 
mes oblíquos átonos LHE e LHES. 
* Eu obedeço a meus pais. Eu lhes obedeço. 
* Entregou tudo para a professora. Entregou-lhe 
tudo. 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto indireto (característica importante): 
 
Quando o objeto indireto não é introduzido pelas 
preposições A ou para, deverá ser substituído pelos 
pronomes tônicos “ele, ela, eles, elas” regidos pela 
preposição que o verbo exige. 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Objeto indireto (característica importante): 
 
* Eu creio em Deus. Eu creio nEle. 
* Ela depende dos tios. Ela depende deles. 
 
1) (FCC) Está correto o emprego de ambos os 
pronomes sublinhados na frase: 
 
A) Não basta pensar na prevenção; exercer-lhe é o 
dever que nos compete. 
B) Se a violência é indiscriminada, devemos repu- 
diá-la, submetendo-a à execração pública. 
C) Quem aceita a barbárie, legitima-lhe; quem lhe 
rejeita, pede a punição do responsável. 
D) Diante das autoridades, devemos cobrá-las as 
providências para, nos casos de iminente violência, 
prevenir-lhes. 
E) Se te prevines, não precisarás preocupar-se com 
as situações sem remédio. 
 
2) (FCC – TJ/PE – Analista Judiciário) Jeffrey 
Johnson realizou uma pesquisa, e o autor do
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texto, ao comentar essa pesquisa, acrescentou a 
essa pesquisa elementos de sua convicção pes- 
soal, que tornam essa pesquisa ainda mais ins- 
tigante aos olhos do público. 
 
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima 
substituindo-se os elementos sublinhados, segundo 
a ordem em que se apresentam, por 
 
A) comentá-la - acrescentou-lhe - a tornam 
B) a comentar - lhe acrescentou - lhe tornam 
C) comentar-lhe - acrescentou-lhe - tornam-a 
D) comentá-la - acrescentou-a - tornam-na 
E) a comentar - acrescentou-lhe - tornam-lhe 
 
3) (FCC – TRT 23ª região – Analista Judiciário) 
Se há iniciativa e astúcia na ação do homem 
injusto, não há iniciativa e astúcia no bom cida- 
dão que, apesar de indignado, não confere à 
iniciativa e à astúcia o mesmo valor que o mau 
reconhece na iniciativa e na astúcia. 
 
A) há elas - não as confere - reconhece nelas. 
B) as há - não lhes confere - nelas reconhece. 
C) as há - não confere-lhes - as reconhece. 
D) há as mesmas - não lhes confere - reconhece- 
lhes. 
E) há estas - não as confere - nelas reconhece. 
 
4) (FCC) Encontraram um fóssil no Vale do Je- 
quitinhonha. Antes de removerem o fóssil para o 
centro de arqueologia, submeteram o mesmo ao 
tratamento indispensável a toda descoberta im- 
portante, fotografaram o fóssil e pediram segu- 
rança para poupar o fóssil da ação dos curiosos. 
 
A) o removerem - submeteram-lhe - o fotografaram - 
poupar-lhe 
B) o removerem - submeteram-no - fotografaram-no 
- poupá-lo 
C) removerem-no - o submeteram - o fotografaram - 
poupar-lhe 
D) removerem este - submeteram-lhe - lhe fotogra- 
faram - o poupar 
E) lhe removerem - submeteram-no - fotografaram- 
no - lhe poupar 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Complemento nominal 
 
É o termo integrante da oração que completa a sig- 
nificação de alguns nomes, sempre com o auxílio de 
uma preposição. Há três classes morfológicas que 
podem exigir complemento nominal: o substantivo, 
o adjetivo e o advérbio. 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Complemento nominal 
 
Exemplos: 
 
*O amor a Deus deve ser incondicional. 
*O fumo é prejudicial à saúde. 
* O interpretador literal sempre procura ser fiel à 
letra da lei. 
 
Termos integrantes de uma oração (Noções es- 
senciais) 
 
Agente da passiva 
 
É o termo que na voz passiva analítica pratica a 
ação verbal, sempreintroduzido por uma preposi- 
ção. 
* Ele foi homenageado pelos pais. 
 
Classificação do predicado de uma oração 
 
Tipos de predicado: 
Predicado verbal 
* Alguns deixaram a sala mais cedo em virtude do 
calor. 
*Os dois filhos de Maria comeram bastante no al- 
moço. 
 
Classificação do predicado de uma oração 
 
Tipos de predicado: 
Predicado nominal 
É aquele em que aparece um “verbo de ligação” 
mais um “predicativo do sujeito”. O núcleo deste tipo 
de predicado está centrado num nome, o predicativo 
do sujeito. 
 
Classificação do predicado de uma oração 
 
Tipos de predicado: 
Predicado nominal 
*Todos ficaram imóveis diante daquela cena. 
*Jogadas aos pés dele estavam todas as cartas 
recebidas nos últimos seis meses. 
 
Classificação do predicado de uma oração 
 
Tipos de predicado:
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Predicado verbo-nominal 
 
É aquele que possui dois núcleos – um verbo signi- 
ficativo (intransitivo ou transitivo) e um nome (predi- 
cativo do sujeito ou do objeto). 
 
Classificação do predicado de uma oração 
 
Tipos de predicado: 
Predicado verbo-nominal 
*Os representantes da ONU, exaustos, deixaram o 
salão principal. 
*A grande prosperidade fez o nosso melhor amigo 
orgulhoso. 
 
Classificação do predicado de uma oração 
 
Tipos de predicado: 
Predicado verbo-nominal 
*Os representantes da ONU, exaustos, deixaram o 
salão principal. 
*A grande prosperidade fez o nosso melhor amigo 
orgulhoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações fundamentais: 
 
1. Só se convertem para a voz passiva os verbos 
transitivos diretos e os verbos transitivos diretos e 
indiretos. 
 
Logo... 
 
2. Os verbos intransitivos, os transitivos indiretos e 
os verbos de ligação são insusceptíveis de conver- 
são para a voz passiva. 
 
Questão 
 
1) (FCC) NÃO admite transposição para a voz 
passiva a seguinte construção: 
 
A) A orientação do nosso ensino deveria contemplar 
nossa fecundidade indisciplinada. 
B) Uma revolução na orientação do ensino brasileiro 
depende de uma combinação de múltiplas iniciati- 
vas. 
C) A leitura responsável de um texto sempre consi- 
derará a possibilidade de seus múltiplos sentidos. 
D) A maioria dos professores considera tão somente 
uma solução única para cada problema. 
E) O método dialético estimula, acima de qualquer 
certeza dogmática, a valorização das contradições. 
 
02) (FCC – APOF/SP) NÃO admite transposição 
para a voz passiva a seguinte construção: 
 
 
A) A retomada do desenvolvimento econômico po- 
derá propiciar o ingresso de muita gente no trabalho 
formal. 
B) Já identificaram as atividades informais como 
práticas de trabalho relacionadas à luta pela sobre- 
vivência. 
C) O trabalho informal leva o trabalhador à baixa 
remuneração e à privação de quaisquer garantias 
trabalhistas. 
D) O Brasil contava, no início da década de 1980, 
com 1/3 do total dos trabalhadores submetidos às 
atividades informais. 
E) A ocupação informal expõe o trabalhador às in- 
seguranças de uma ocupação inteiramente despro- 
tegida. 
 
Questão: 
 
2) (FCC – TRT 9ª) A construção que NÃO admite 
transposição para voz passiva é: 
 
A) ...os que vivem na expectativa da felicidade ab- 
soluta. 
B) Os pensadores da antiguidade clássica deixa- 
ram-nos um tesouro. 
C) ...sigamos as coisas próximas 
D) E não invejemos os que estão mais alto... 
E) ...favorecem nossa esperança. 
 
Exemplos: 
 
1. Muitos colegas estimam o João 
 
Conversão para a voz passiva... 
 
O João é estimado pelos colegas. 
 
Observação: 
 
O verbo auxiliar da voz passiva (SER, ESTAR) deve 
ser flexionado no mesmo tempo e no mesmo modo 
em que se encontra o verbo principal da voz ativa.
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Ex.: 
 
a) João compra o livro O livro É... 
b) João comprou o livro O livro FOI... 
c) João comprará o livro O livro SERÁ... d) 
Se comprasse o livro... Se o livro 
 
FOSSE... 
Exemplos: 
2. O orvalho umedece as flores. 
 
Conversão para a voz passiva... 
 
As flores são umedecidas pelo orvalho. 
 
Observação: 
 
O verbo principal da voz ativa será posto na passiva 
na forma do particípio. Neste caso, o particípio se 
flexionará em gênero e número para concordar com 
o sujeito passivo. 
 
Ex.: 
 
a) João comprou dois livros. 
 
 Dois livros foram COMPRADOS por João. 
Exemplos: 
3. Ele já dominava muitos. 
Conversão para a voz passiva... 
Muitos já eram dominados por ele. 
Exemplos: 
4. Ele me atrapalhou. 
Conversão para a voz passiva... 
Eu fui atrapalhado por ele. 
Exemplos: 
5. O governo nos acompanha em nossas recei- 
tas. 
 
Conversão para a voz passiva... 
 
Nós somos acompanhados pelo governo em nossas 
receitas. 
 
Exemplos: 
6. Acompanhá-las-ás durante a cirurgia? 
 
Conversão para a voz passiva... 
 
Elas serão acompanhadas por ti durante a cirurgia? 
 
Exemplos: 
 
7. Eles devem comprar um novo carro ao final 
do ano. 
 
Conversão para a voz passiva... 
 
Um novo carro deve ser comprado por eles ao final 
do ano. 
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Exemplos: 
 
7. Eles devem comprar um novo carro ao final do 
ano. 
 
Conversão para a voz passiva... 
 
Um novo carro deve ser comprado por eles ao final 
do ano. 
 
Exemplos: 
 
8. O governo tem feito muitos investimentos em 
saúde pública. 
 
Conversão para a voz passiva... 
 
Muitos investimentos em saúde pública têm sido 
feitos pelo governo. 
 
Exemplos: 
 
9. Ele pode ter comprado todos os produtos nos 
EUA. 
 
Conversão para a voz passiva... 
 
Todos os produtos podem ter sido comprados por 
ele nos EUA. 
 
Exemplos: 
 
10. Muitas mulheres foram atacadas pelo homem no 
evento. 
 
Conversão para a voz ativa... 
 
O homem atacou muitas mulheres no evento. 
Exemplos: 
11. Todos os detalhes devem ter sido criados por ti. 
Conversão para a voz ativa... 
Tu deves ter criado todos os detalhes. 
Exemplos: 
12. Menino, tu foste chamado aqui por quem? 
Conversão para a voz ativa... 
Menino, quem te chamou aqui? 
 
01) Transpondo-se para a voz ativa a frase As 
ações repressivas passam a ser legitimadas 
pelo referendo da população, a forma verbal 
resultante será 
 
A) passa a legitimar. 
B) passam a legitimar. 
C) legitimam-se. 
D) têm passado a se legitimar. 
E) passam a legitimar-se. 
 
02)Transpondo-se para voz passiva o segmento 
Para alimentar nossa insatisfação, a forma ver- 
bal resultante será 
 
A) seja alimentada. 
B) alimentemos. 
C) seria alimentada. 
D) tenha alimentado. 
E) fosse alimentado. 
 
Vozes verbais 
 
03) Transpondo-se para a voz passiva a frase O 
desafio essencial será fazer respeitar a nossa 
condição de ser humano, o segmento sublinha- 
do será substituído por 
 
A) fazer com que respeitemos. 
B) fazermo-nos respeitados. 
C) ter feito respeitar. 
D) fazer ser respeitada. 
E) fizermos respeitá-la. 
 
04)(TRT/RJ) Atente para as seguintes afirma- 
ções: 
 
II. Transpondo-se para a voz passiva a frase Socor- 
reu-me a filha adolescente, a forma verbal resultan- 
te será tendo-me socorrido. 
 
5) (SEGAS) É impossível que nossos homens 
políticos não tenham conservado um resto de 
idealismo ... 
 
A forma verbal resultante da transposição da 
frase acima para a voz passiva é: 
 
A) conservassem. 
B) tenha sido conservado. 
C) fora conservado. 
D) tenham sido conservados. 
E) conservasse. 
 
06.(TRF 5ª REGIÃO) Para o Brasil, o fundamental 
é que, ao exercer a responsabilidade de proteger 
pela via militar, a comunidade internacional [...] 
observe outro preceito ...
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Transpondo-se o segmento grifado acima para a 
voz passiva, a forma verbal resultante será: 
 
A) é observado. 
B) seja observado.C) ser observado. 
D) é observada. 
E) for observado. 
 
SUJEITO INDETERMINADO 
 
O sujeito indeterminado aparece quando não se 
deseja ou não se consegue determinar, identificar o 
autor da ação verbal. 
 
Existem duas situações em que um sujeito pode ser 
ou aparecer indeterminado: 
 
SUJEITO INDETERMINADO 
 
a) Com verbos na 3ª pessoa do plural, sem fazer 
referências a nenhum substantivo anteriormente ou 
posteriormente expresso, nem ao pronome pessoal 
do caso reto “eles”. 
 
* Imitaram o professor de Português na última aula. 
 
*”Dizem que sou louco!” 
 
SUJEITO INDETERMINADO 
 
b) Com verbos intransitivos, transitivos indiretos ou 
de ligação acompanhados da partícula “se”. Esta 
partícula funcionará como o “índice de indetermina- 
ção do sujeito”. 
 
 O mais importante é notar que, neste caso, o 
verbo, obrigatoriamente, permanecerá na 3ª pessoa 
do singular. 
 
 
 
SUJEITO INDETERMINADO 
Exemplos: 
* No Brasil, já não mais se recorre a confiscos para 
a obtenção de fluxo de caixa. 
 
* Na apresentação dele, desconfiava-se dos acor- 
dos que ele propunha. 
*Tratava-se de problemas de difícil resolução. 
Distinção importante: 
 
 
 
Exemplos básicos: 
 
* -se carros usados. 
VENDER 
* -se apartamentos. 
ALUGAR 
* -se joias. 
COMPRAR 
 
Exemplos básicos: 
 
* -se carro usado. 
VENDER 
* -se apartamento. 
ALUGAR 
* -se joia. 
COMPRAR 
 
Outros exemplos: 
 
1. Já quase não se .................. (ver), numa viagem 
de ônibus, passageiros ensimesmados, olhando 
vagamente pela janela. 
2. Assim como ninguém vive sem o préstimo da água, 
não se superam os infortúnios sem o apoio de um 
amigo verdadeiro. 
Exemplos: 
3. Caso se coloque as leis acima do homem, este 
reagirá passando a seguir os ditames da natureza. 
4. Não se impute aos homens que desobedecem as 
leis impostas o qualificativo de rebeldes, ou o de 
irresponsáveis. 
Exemplos: 
6. É preciso que se ......................... (conferir) às 
eleições muito mais que uma importância circuns- 
tancial. 
7. Não se .................................. (atribuir) às mani- 
festações eleitorais o sentido maior de um sistema 
democrático. 
Exemplos: 
8. ........................... (tratar) – se de pessoas que não 
possuem compromisso com a área social do gover- 
no. 
9. ..........................-se (dever) aos ruidosos funcio- 
nários da limpeza pública a providência que fará 
esquecer que ali funcionou uma feira.
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Exemplos: 
10. Não se ................... (dever) assistir a filmes que 
atentem contra a moral e os bons costumes. 
 
Estruturas oracionais “sem sujeito” 
 
Verbos impessoais 
 
Em muitas estruturas oracionais, apenas o predica- 
do encontra-se presente, uma vez que não se faz 
referências a nenhum tipo de ser que porventura 
pudesse praticar ou receber a ação verbal. Para 
tanto, empregam-se os verbos impessoais (usados 
na terceira pessoa do singular). São chamadas de 
 
ORAÇÕES SEM SUJEITO. 
 
 
 
Exemplos iniciais: 
 
1. Aconteceram problemas na festa. 
Mas... 
Houve problemas na festa. 
 
2. Ainda que ocorram imprevistos, nós iremos ao 
baile. 
Mas... 
Ainda que haja imprevistos, nós iremos ao baile. 
 
3. Realizar-se-ão eventos para se debater o cresci- 
mento do Brasil no mundo. 
Mas... 
Haverá eventos para se debater o crescimento do 
Brasil no mundo. 
 
4. Se existissem menos atos de violência, a vida 
seria mais agradável. 
Mas... 
Se houvesse menos atos de violência, a vida seria 
mais agradável. 
 
Cuidado!! Cuidado!! 
 
Em muitas situações, o verbo HAVER é empregado 
em locuções verbais. Nesse caso, teremos duas 
situações possíveis: 
 
Emprego do verbo HAVER em locuções verbais 
(situações possíveis): 
 
 
 
 
Emprego do verbo HAVER em locuções verbais 
(situações possíveis): 
 
 
 
Exemplos iniciais: 
 
1. Devem existir ratos no porão. 
Mas... 
Deve haver ratos no porão. 
2. Costumam ocorrer manifestações a favor da lega- 
lização da maconha. 
Mas... 
Costuma haver manifestações a favor da legaliza- 
ção da maconha. 
3. Seria fundamental que pudessem acontecer mais 
aulas sobre direção defensiva. 
Mas... 
Seria fundamental que pudesse haver mais aulas 
sobre direção defensiva. 
 
Cuidado!! Não erre mais!! 
 
* Ainda hão de existir pessoas dispostas a dar a 
vida pelo social. 
 
* Aqueles pesquisadores haviam de descobrir novas 
formas de cura para aquela doença. 
 
* Chegamos à região onde haveriam de acontecer 
as oblações e os louvores. 
 
Exemplos extraídos de concursos públicos: 
 
1. “... inclusive porque tinham havido já muitos co- 
mentários positivos para o grupo, vindos de reno- 
mado especialista.” 
2. “Em qualquer notícia que provenha do nosso 
íntimo não mais ....................... (haver) de se ocultar 
as verdades que fingimos desconhecer.” 
Exemplos extraídos de concursos públicos: 
3. Nas palavras dos piores contraventores 
..................... (costumar) haver insolentes alusões à 
moralidade.
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4. Se tivessem havido firmes reações aos descala- 
bros dos canalhas, estes não desfrutariam, com sua 
falta de escrúpulo, de um caminho já aplainado. 
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Exemplos extraídos de concursos públicos: 
 
3. Nas palavras dos piores contraventores 
..................... (costumar) haver insolentes alusões à 
moralidade. 
 
4. Se tivessem havido firmes reações aos descala- 
bros dos canalhas, estes não desfrutariam, com sua 
falta de escrúpulo, de um caminho já aplainado. 
 
Estruturas oracionais “sem sujeito” 
* Já vão dar dez horas da noite e ele nem... 
 
Estruturas oracionais “sem sujeito” 
Outros casos 
 
CUIDADO!! CUIDADO!! NÃO CONFUNDA!! 
 
* A aula terminou HÁ dez minutos. (verbo HAVER) 
* A aula vai começar daqui A dez minutos. (preposi- 
ção)
 
Outros casos 
 
 Com verbos que exprimem fenômenos da natu- reza 
como “chover, ventar, nevar, coriscar, trovejar, 
relampejar, chuviscar etc”: 
* Ventou muito ontem naquela pequena cidade do 
interior. 
* Neva nas Serras Gaúchas durante os meses de 
inverno. 
 
Estruturas oracionais “sem sujeito” 
Outros casos 
 
 Com os verbos “ser, estar, fazer, haver” usados com 
referência a tempo: 
 
* Já faz três anos que do Norte saímos. 
 
* Havia dez anos que o Governo Federal prometera 
a construção de uma nova ponte. 
*Vai para uns dois meses que ele iniciou o trata- 
mento e, até agora, nenhum resultado adveio. 
 
Estruturas oracionais “sem sujeito” 
Outros casos 
 
 Com os verbos “ser, estar, fazer, haver” usados com 
referência a tempo: 
 
* São três horas da tarde. 
* Devem ser onze horas da noite. 
 
Estruturas oracionais “sem sujeito” 
Outros casos 
 
Cuidado!! Cuidado!! Cuidado!! 
Não é toda relação de tempo que forma oração sem 
sujeito. Em muitos casos, o tempo funciona como 
sujeito verbal. 
 
Estruturas oracionais “sem sujeito” 
Outros casos 
 
 Exemplos: 
* Já passaram dez minutos, e ela não deu notícias. 
* Ainda faltam quinze minutos para o jogo ter início. 
Estruturas oracionais “sem sujeito” 
Outros casos 
 
CUIDADO!! CUIDADO!! EVITE O PLEONASMO!! 
 
* Eles chegaram HÁ duas horas atrás. 
 
Termos acessórios de uma oração 
(Noções essenciais) 
Adjunto adnominal 
É o termo acessório da oração que tem por 
finalidade a caracterização ou a determinação de 
um substantivo. 
 
• Aqueles dois jornais publicaram as notícias 
trágicas. 
* Os rapazes encontraram uma mulher perdida. 
• Aqueles dois jornais publicaram as notícias 
trágicas. 
* Os rapazes encontraram uma mulher perdida. 
 
Termos acessórios de uma oração(Noções es- 
senciais) 
 
Adjunto adverbial 
 
É o termo acessório da oração que, com ou 
sem preposição, refere-se a um verbo, a um adjeti- 
vo ou a um advérbio atribuindo-lhes alguma circuns- 
tância. Em sintaxe, o adjunto adverbial é exercido 
pelos advérbios e pelas locuções adverbiais. 
 
Termos acessórios de uma oração 
(Noções essenciais) 
Adjunto adverbial 
* Hoje o Presidente da República irá ao Congresso 
na parte da tarde para a obtenção de apoio. 
* Muitos hoje em dia morrem de fome por causa 
da insensibilidade de alguns. 
 
Adjunto adverbial (Classificação):
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a) de lugar No país do carnaval, só samba quem 
tem dinheiro. 
b) de tempo Muitos direitos foram suspensos no 
tempo da ditadura brasileira. 
c) de concessão Apesar das circunstâncias, 
muitos obtiveram o diploma de bacharel. 
d) de assunto Eles só falavam sobre a derrota 
do time. 
e) de causa Durante a tempestade, muitas árvo- 
res caíram com o vento. 
f) de afirmação Certamente o presidente da 
empresa viajará para a Europa. 
g) de intensidade Falou muito, por isso ficou 
bastante rouco. 
h) de dúvida Talvez o time ganhe na próxima 
partida. 
i) de modo Deixou às escondidas o local e sorra- 
teiramente entrou no carro. 
j) de negação De modo algum nós aceitaremos 
as novas cláusulas. 
l) de matéria Construiu a porta de ferro. 
m) de meio Eles sempre vão de carro à casa dos 
parentes mais afastados. 
n) de finalidade Estudam bastante para a obten- 
ção do certificado. 
o) de condição Não conseguirás viajar sem o 
passaporte. 
p) de companhia O Presidente viajará para a 
Europa com todos os seus ministros. 
q) de conformidade Eles sempre dançam con- 
forme a música. 
 
Termos acessórios de uma oração 
(Noções essenciais) 
Adjunto adverbial 
Observação: 
Lembre-se de que a maioria das locuções adverbi- 
ais são introduzidas por preposição. A preposição é 
solicitada pela própria locução adverbial. 
 
Termos acessórios de uma oração 
(Noções essenciais) 
Adjunto adverbial 
* Deixou o emprego por moléstia grave. 
* Apesar das circunstâncias, muitos obtiveram o 
diploma de bacharel. 
 
Termos acessórios de uma oração 
(Noções essenciais) 
Aposto 
É o termo acessório cuja função é a de es- 
clarecer, explicar, identificar, especificar, resumir um 
outro termo. O termo a que o aposto se refere sem- 
pre será um substantivo ou termo substantivado, 
uma vez que a função do aposto é típica do subs- 
tantivo. 
 
Termos acessórios de uma oração 
(Noções essenciais) 
Aposto 
 
* O Amazonas, maior rio navegável do mundo, 
está poluído em algumas áreas. 
* Analista de artes e professor de computação, 
João Antônio aprecia também bons pratos à japo- 
nesa. 
 
Tipos de aposto: 
 
A) Aposto explicativo: é o mais comum. Como o 
próprio nome já enuncia, explica, esclarece o termo 
a que se refere. Vem sempre isolado por vírgula(s). 
* Edson Arantes do Nascimento, o rei Pelé, consa- 
grou-se como um dos maiores jogadores de todos 
os tempos. 
• Em Pernambuco, um dos grandes produtores 
de açúcar do Brasil, a violência cresce diariamen- 
te. 
 
B) Aposto resumitivo ou recapitulativo: é aquele 
que “resume” uma seqüência de termos. Geralmen- 
te este tipo de aposto resume substantivos que 
exercem a função de sujeito. O aposto resumitivo é 
frequentemente exercido por um pronome indefini- 
do. 
* O mar, os céus, a terra, tudo apregoa a glória de 
Deus. 
* Dançar, nadar, brincar, nada lhe interessava. 
 
C) Aposto especificativo: é aquele que se refere a 
um substantivo de sentido geral particularizando-o, 
especificando-o, indicando-lhe a espécie à qual 
pertence. Este tipo de aposto dispensa a pontuação. 
* O iluminista Thomas Hobbes, autor de “Leviatã”, 
morreu em 1679. 
* A cidade de Palmares fica a cerca de 120Km da 
cidade de Recife. 
 
D) Aposto enumerativo: este tipo cria uma enume- 
ração ou indica uma quantidade do termo a que se 
refere. Este tipo de aposto faz uso freqüente dos 
dois pontos e, mais raramente, da vírgula e do tra- 
vessão. 
* Para um homem evoluir são necessárias três coi- 
sas: uma grande mulher, uma boa família e a 
presença de Deus. 
* Em sua viagem, Mário conheceu dois grandes 
expoentes da Literatura mundial: José Saramago e 
Antônio Cândido.
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O VOCATIVO 
 
É o termo da oração (não entra em nenhu- 
ma classificação uma vez que nem pertence ao 
sujeito nem ao predicado) cujo objetivo é interpelar, 
chamar, invocar alguém de forma mais ou menos 
enfática. 
* Maria, ó Maria, vem logo, não demores. 
*Afasta-te daqui, criatura nojenta! 
 
Sintaxe de período – noções essenciais: 
PERÍODO COORDENADO 
 
1. Coordenadas aditivas são aquelas que ex- 
primem adição, soma de pensamentos, acréscimo 
de idéias, simultaneidade de ações. 
As principais conjunções aditivas são: e, nem, 
mas também, mas ainda, senão também, bem co- 
mo, como também, que (=e). 
*Muitos deixaram o local consternados e foram para 
a delegacia.
 
1. Período simples Uma só oração Oração 
absoluta 
2. Período composto Mais de uma oração 
 
Processos sintáticos para a formação do 
período composto 
 
1. COORDENAÇÃO 
2. SUBORDINAÇÃO 
3. CORRELAÇÃO 
4. PERÍODO MISTO OU COMPLEXO 
 
PERÍODO COORDENADO 
 
O período coordenado é aquele em que 
aparecem orações sintaticamente independentes 
umas das outras. Saliente-se que a independência é 
sintática, pois no período coordenado sempre existi- 
rá uma dependência semântica (=de sentido), de 
forma que a retirada de uma oração prejudica o 
sentido do enunciado. Por isso, diz-se que no perío- 
do coordenado há vínculo semântico, mas não há 
vínculo sintático. 
Como não existe o vínculo sintático, as ora- 
ções no período coordenado classificam-se pela 
presença ou não das conjunções coordenadas. Daí 
elas serem: 
 
a) Assindéticas quando não possuem conjun- 
ção, conectivo; apresentam-se justapostas. 
 
PERÍODO COORDENADO 
 
*Todos saíram mais cedo, foram para um barzinho 
próximo à faculdade. 
* "Raspou, achou, ganhou." 
 
PERÍODO COORDENADO 
 
b) Sindéticas quando se ligam às outras pelas 
conjunções coordenativas. As conjunções coorde- 
nadas são de cinco tipos e podem expressar as 
relações de “adição, alternância ou disjunção, opo- 
sição adversativa, conclusão e explicação”. 
 Classificação das orações coordenadas sindéti- 
cas: 
PERÍODO COORDENADO 
 
2. Coordenadas adversativas são aquelas que 
promovem oposição, ressalva, contraste. A idéia 
contida na oração adversativa se contrapõe à da 
oração assindética. 
 
As principais conjunções adversativas são: mas, 
porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, ao 
passo que, não obstante, senão (=do contrário, mas 
sim, porém), antes (=mas, pelo contrário). 
 
* Aprecia frutos do mar, mas não gosta de lagosta. 
 
PERÍODO COORDENADO 
 
2. Coordenadas adversativas são aquelas que 
promovem oposição, ressalva, contraste. A idéia 
contida na oração adversativa se contrapõe à da 
oração assindética. 
* Ele gosta muito da praia, entretanto não aprecia 
muito os vendedores ambulantes. 
* Não foi ao shopping, antes preferiu o velho futebol 
do sábado à tarde. 
 
3. Coordenadas alternativas são aquelas que 
expressam uma alternância, uma disjunção. 
As principais conjunções alternativas são: ou, 
ou... ou, ora... ora, quer... quer, seja... seja, já... já, 
talvez... talvez. 
 
* Ora o rapaz levantava um braço, ora coçava a 
cabeça, ora se espremia na cadeira. 
* Quer ele falasse, quer ele ficasse calado, todos o 
recriminavam. 
 
4. Coordenadas conclusivas são aquelas que 
exprimem uma conclusão, uma dedução lógica da 
idéia contida na oração precedente. 
As principais conjunções conclusivas são: logo, 
pois (posposto ao verbo), portanto, por isso, por 
conseguinte. 
 
* Ele estudabastante, logo será aprovado em bre- 
ve.
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* A testemunha foi intimada, por conseguinte deve- 
ria comparecer. 
 
5. Coordenadas explicativas são aquelas que 
justificam a informação da oração precedente; for- 
necem, portanto, uma explicação, um motivo. 
As principais conjunções explicativas são: que, 
porque, pois (anteposto ao verbo), porquanto. 
* Saia da sala agora, porque não aceito desaforos. 
* Não desanime, pois o ânimo é a alma do negócio. 
 
PERÍODO SUBORDINADO 
 
É aquele em que uma oração exercerá uma função 
sintática para a outra. Existirá, portanto, uma de- 
pendência semântica e sintática. 
 
FUNÇÕES SINTÁTICAS: 
 
a) Sujeito 
b) Objeto direto 
c) Objeto indireto 
d) Complemento nominal 
e) Aposto 
f) Predicativo 
g) Agente da passiva 
h) Adjunto adnominal 
i) Adjunto adverbial 
 
Observação: 
 
As funções sintáticas podem aparecer em forma 
simples (termo de uma oração) ou em forma de 
oração (oração subordinada). 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
* Não convém o retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
 Não convém que ele retorne amanhã. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
* Todos eram favoráveis ao retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
Todos eram favoráveis a que ele retornasse ama- 
nhã. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
* Ele viajará pela manhã. 
Em forma de oração, teremos... 
Ele viajará quando amanhecer. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
* O mais importante era o retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
O mais importante era que ele retornasse ama- 
nhã. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
* Não convém o retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
Não convém que ele retorne amanhã. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
 
* Todos precisam do retorno dele amanhã. 
Em forma de oração, teremos... 
Todos precisam de que ele retorne amanhã. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES NO PERÍODO 
SUBORDINADO 
 
a) oração principal é aquela que rege a oração 
subordinada. 
b) oração subordinada é a oração que exercerá 
uma função sintática (sujeito, objeto direto, objeto 
indireto, complemento nominal, aposto, predicativo, 
agente da passiva, adjunto adnominal ou adjunto 
adverbial) para uma outra oração a qual lhe servirá 
como oração principal. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
São denominadas de substantivas as ora- 
ções que exercem funções típicas do substantivo, 
quais sejam: sujeito, objeto direto, objeto indireto, 
complemento nominal, aposto, predicativo e agente 
da passiva. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
Observação importante: 
As orações subordinadas substantivas são geral- 
mente introduzidas pelas conjunções integrantes 
“QUE” ou “SE”. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
a) SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS 
São aquelas que exercem a função sintática 
de sujeito para a oração principal. Neste caso, o 
verbo da oração principal deverá estar na 3ª pessoa 
do singular, uma vez que todas as orações subordi- 
nadas substantivas subjetivas não passam de sujei- 
tos oracionais. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
a) SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS 
* Cumpre que todos façam a sua parte. 
*Anunciou-se que o novo pacote do governo entrará 
em vigor amanhã.
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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
b) SUBSTANTIVAS OBJETIVAS DIRETAS 
São aquelas orações que exercem a função 
de objeto direto para um verbo transitivo direto ou 
transitivo direto e indireto que se encontra na oração 
principal. 
* O governo anunciou que as novas medidas só 
entrarão em vigor no mês de março. 
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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS c) Comparativas 
d) Concessivas 
* Nada obsta a que você estude mais esta noite. e) Conformativas 
* Avisei-o de que a nova diretoria assumirá na pró- f) Condicionais 
xima semana. g) Temporais 
 
 
 
 
 
 
h) Proporcionais 
 
 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
i) Finais 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
São denominadas de substantivas as orações que 
exercem funções típicas do substantivo, quais sejam: 
sujeito, objeto direto, objeto indireto, com- plemento 
nominal, aposto, predicativo e agente da passiva. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
Observação importante: 
As orações subordinadas substantivas são geral- 
mente introduzidas pelas conjunções integrantes 
“QUE” ou “SE”. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
a) SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS 
São aquelas que exercem a função sintática de sujeito 
para a oração principal. Neste caso, o verbo da oração 
principal deverá estar na 3ª pessoa do singular, uma 
vez que todas as orações subordina- das substantivas 
subjetivas não passam de sujeitos oracionais. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
a) SUBSTANTIVAS SUBJETIVAS 
* Cumpre que todos façam a sua parte. 
*Anunciou-se que o novo pacote do governo entrará 
em vigor amanhã. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
b) SUBSTANTIVAS OBJETIVAS DIRETAS 
São aquelas orações que exercem a função de objeto 
direto para um verbo transitivo direto ou tran- sitivo 
direto e indireto que se encontra na oração principal. 
* O governo anunciou que as novas medidas só 
entrarão em vigor no mês de março. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
c) SUBSTANTIVAS OBJETIVAS INDIRETAS 
São as orações que exercerão a função sintática de 
objeto indireto para um verbo transitivo indireto ou 
transitivo direto e indireto que se encontra na oração 
principal. As orações objetivas indiretas são sempre 
introduzidas por uma preposição. 
d) SUBSTANTIVAS COMPLETIVAS NOMINAIS 
São aquelas que exercem a função de comple- 
mento nominal para um nome que se encontra na 
oração principal. 
* Ele tem sempre a impressão de que vozes do 
outro mundo o chamam. 
* Os sem-terras desrespeitaram a recomendação de 
que não invadissem aquela parte da fazenda. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
e) SUBSTANTIVAS PREDICATIVAS 
São as orações que exercem a função de predi- 
cativo para a oração principal. Convém notar que na 
oração principal sempre aparecerá um verbo de 
ligação — geralmente o verbo “SER” — quando a 
oração subordinada for classificada como predicati- 
va. 
* O fundamental é que ele não desfaleça em sua fé. 
* Minha maior esperança era que o dinheiro fosse 
imediatamente liberado. 
 
f) SUBSTANTIVAS APOSITIVAS 
Exercem a função de aposto para um substanti- 
vo ou termo substantivado presente na oração prin- 
cipal. Geralmente a oração apositiva aparece depois 
de dois pontos ou, mais raramente, de vírgula. 
* O pai, preocupado, disse-lhe isto: estude bastante 
para suas provas, meu filho. 
* Diga-me agora uma coisa, este livro é para con- 
cursos públicos? 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
As orações subordinadas adverbiais são aquelas 
que estabelecem circunstâncias várias para um fato 
contido na oração principal. Elas exercem, portanto, 
o papel de adjuntos adverbiais oracionais. 
* Se ela chegar, iremos ao shopping. 
* Já que estava doente, resolver não ir ao shopping. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
Diagramação: 
FATO + CIRCUNSTÂNCIA 
ORAÇÕES ADVERBIAIS 
a) Causais 
b) Consecutivas
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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
1. ADVERBIAIS CAUSAIS São aquelas que 
estabelecem a causa, o motivo para o fato (efeito) 
contido na oração principal. 
As principais conjunções subordinadas causais são: 
que, porque, já que, uma vez que, visto que, visto 
como, pois, como (= já que, visto que), porquanto. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
1. ADVERBIAIS CAUSAIS São aquelas que 
estabelecem a causa, o motivo para o fato (efeito) 
contido na oração principal. 
* Como o dinheiro não foi liberadoa tempo, usei o 
cheque especial. 
* Ele foi duramente punido porquanto a falta foi 
comprovada pelos peritos. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
2. ADVERBIAIS CONSECUTIVAS Estas orações 
indicam a consequência, o efeito de um fato (causa) 
contido na oração principal. 
As principais conjunções adverbiais consecutivas 
são: que (precedido dos termos intensificadores 
“tão, tal, tanto, tamanho”), que (= sem que), sem 
que, de modo que, de forma que, de sorte que, de 
maneira que. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
2. ADVERBIAIS CONSECUTIVAS Estas orações 
indicam a consequência, o efeito de um fato (causa) 
contido na oração principal. 
* Falou tanto que ficou rouco. 
* Não vai a um baile de formatura sem que não dance 
a noite toda. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
3. ADVERBIAIS CONCESSIVAS São as orações 
que indicam uma oposição, um óbice, um empeci- 
lho, um “algo” que poderia impedir a realização do 
fato contido na oração principal. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
As principais conjunções subordinadas concessivas 
são: embora, apesar de que, mesmo que, ainda 
que, que, sem que (=embora não), conquanto, ainda 
quando, posto que, por mais que, por muito que, por 
menos que, se bem que. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
3. ADVERBIAIS CONCESSIVAS São as orações 
que indicam uma oposição, um óbice, um empeci- 
lho, um “algo” que poderia impedir a realização do 
fato contido na oração principal. 
* Fez todo o exercício sem que ninguém o ajudasse. 
* O conhecimento, que fosse muito, não atenuava, 
naquele momento, a angústia do rapaz. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
4. ADVERBIAIS CONDICIONAIS São orações que 
estabelecem uma condição para a realização do 
fato expresso na oração principal. 
As principais conjunções condicionais são: se, caso, 
a não ser que, desde que, contanto que, salvo se, 
sem que (= se não), a menos que. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
4. ADVERBIAIS CONDICIONAIS São orações que 
estabelecem uma condição para a realização do 
fato expresso na oração principal. 
 
* A não ser que a taxa de juros caia consideravel- 
mente, não adquiriremos mais produtos importados. 
* Caso o Governador não se manifeste sobre o ca- 
so, levaremos o problemas às raias judiciais. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
5. ADVERBIAIS CONFORMATIVAS São ora- 
ções que expressam uma conformação (correspon- 
dência, concordância, analogia ou identidade de 
forma, modo, tipo ou caráter) com um fato expresso 
na oração principal. 
As principais conjunções conformativas são: como, 
segundo, conforme, consoante. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
5. ADVERBIAIS CONFORMATIVAS São ora- 
ções que expressam uma conformação (correspon- 
dência, concordância, analogia ou identidade de 
forma, modo, tipo ou caráter) com um fato expresso 
na oração principal. 
* Elaboramos todo o projeto como nos orientava o 
manual. 
* A vida tem sempre seus perigos, segundo já nos 
dizia Guimarães Rosa. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
6. ADVERBIAIS COMPARATIVAS São orações 
subordinadas que estabelecem um processo de 
comparação entre dois elementos — um elemento 
estará na oração principal e o outro, na oração su- 
bordinada. A comparação poderá ser de igualdade, 
de superioridade ou de inferioridade.
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As principais conjunções comparativas são: como, 
assim como, tal e qual, tal qual, mais que ou do que, 
menos que ou do que, tanto quanto, feito (= como). 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
6. ADVERBIAIS COMPARATIVAS 
* Não sei por que saiu correndo desesperadamente, 
feito um louco. 
* Ele deixou a sala sorrateiramente, como uma ser- 
pente que se esgueira no meio dos arbustos. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
7. ADVERBIAIS FINAIS São orações que indi- cam 
a finalidade, o objetivo, o alvo do fato contido na 
oração principal. 
As principais conjunções finais são: que, para que, a 
fim de que, porque (= para que, a fim de que). 
* A fim de que ela passasse mais rápido em um 
concurso, comprei inúmeros livros e apostilas. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
8. ADVERBIAIS TEMPORAIS São as orações 
subordinadas que expressam o tempo, o momento 
do fato contido na oração principal. 
As principais conjunções finais são: enquanto, 
quando, assim que, logo que, mal (=logo que, assim 
que), desde que, antes que, agora que, depois que, 
sem que (=antes que). 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
8. ADVERBIAIS TEMPORAIS 
* Todos o aplaudiram mal terminou sua palestra. 
* Desde que chegou, não parou de falar. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
9. ADVERBIAIS PROPORCIONAIS São orações 
que indicam uma concomitância, uma simultaneida- 
de, uma proporção com o fato expresso na oração 
principal. 
As principais conjunções proporcionais são: à medi- 
da que, à proporção que, ao passo que, quanto 
mais ... mais, quanto mais... menos, quanto me- 
nos... mais, quanto menos... menos. 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 
 
9. ADVERBIAIS PROPORCIONAIS 
* Quanto mais ela estuda mais dúvidas surgem. 
* À medida que o progresso avança, o meio- 
ambiente sofre com o uso excessivo de seus recur- 
sos. 
CIRCUNSTÂNCIAS ADVERBIAIS EXPRESSAS 
PELO INFINITIVO PREPOSICIONADO: 
 
 
 
CIRCUNSTÂNCIAS ADVERBIAIS EXPRESSAS 
PELO INFINITIVO PREPOSICIONADO: 
 
Exemplos: 
a) “A persistirem os sintomas, o médico deverá ser 
consultado.” 
b) Ao sair, feche a porta. 
c) Por só sair à noite, acabou adoecendo. 
 
CIRCUNSTÂNCIAS ADVERBIAIS EXPRESSAS 
PELO INFINITIVO PREPOSICIONADO: 
 
Exemplos: 
d) Para conseguir um novo emprego, resolveu fazer 
um curso de pós-graduação. 
 
1.No início do parágrafo 2, o segmento que cor- 
responde a uma circunstância de tempo é: 
 
A) que sugeriam sofisticadas cerimônias sociais. 
B) Segundo todos os testemunhos. 
C) o tesouro real asteca era magnífico. 
D) ao ser reunido diante dos espanhóis. 
E) formou três grandes pilhas de ouro. 
 
2. Quando a bordo, e por não poderem acender 
fogo, os viajantes tinham de contentar-se, ge- 
ralmente, com feijão frio, feito de véspera. 
Identificam-se nos segmentos grifados na frase 
acima,respectivamente, noções de: 
 
A) modo e consequência. 
B) causa e concessão. 
C) temporalidade e causa. 
D) modo e temporalidade. 
E) consequência e oposição. 
 
3. A principal delas é a reconstrução de cinco 
estações de pesquisa na Antártida, para realizar 
estudos sobre mudanças climáticas, recursos 
pesqueiros e navegação por satélite, entre ou- 
tros. 
 
O segmento grifado na frase acima tem sentido: 
A) adversativo.
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B) de consequência. 
C) de finalidade. 
D) de proporção. 
E) concessivo. 
 
Cartão de Natal 
 
Pois que reinaugurando essa criança 
pensam os homens reinaugurar a 
sua vida 
e começar novo caderno, 
fresco como o pão do dia; 
pois que nestes dias a aventura 
parece em ponto de voo, e parece 
que vão enfim poder 
explodir suas sementes: 
(João Cabral de Melo Neto) 
 
4. Pois que reinaugurando essa criança. 
O segmento grifado acima pode ser substituído, 
no contexto, por: 
 
A) Mesmo que estejam. 
B) Apesar de estarem. 
C) Ainda que estejam. 
D) Como estão. 
E) Mas estão. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
1. Função sintática desempenhada pela oração 
adjetiva adjunto adnominal oracional. 
2. Característica principal das orações adjetivas 
São introduzidas por um pronome relativo. 
3. São conhecidas também como orações relativas. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
4. Classificação das orações adjetivas: 
a) RESTRITIVAS 
A informação prestada pela oração adjetiva restritiva 
não se aplica a todos os seres ou todas as coisas 
pertencentes a um dado conjunto. O objetivo da 
oração é delimitar, é restringir o campo a que se 
refere a oração. Dispensam pontuação. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
4. Classificação das orações adjetivas:a) RESTRITIVAS (palavras-chave): 
APENAS, SÓ, SOMENTE 
Ex.: 
O homem que fuma diminui seus dias de vida. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
Exemplos de orações adjetivas restritivas: 
a) Há pessoas cujo espírito é pobre. 
b) Pedra que rola não cria limo. 
c) Os animais que se alimentam de carne são cha- 
mados de carnívoros. 
d) Há saudades que a gente nunca esquece. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
Exemplos de orações adjetivas restritivas: 
a) Há pessoas cujo espírito é pobre. 
b) Pedra que rola não cria limo. 
c) Os animais que se alimentam de carne são cha- 
mados de carnívoros. 
d) Há saudades que a gente nunca esquece. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
5. Classificação das orações adjetivas: 
a) EXPLICATIVAS 
A informação prestada pela oração adjetiva explica- 
tiva se aplica a todos os seres ou todas as coisas 
pertencentes a um dado conjunto ou se aplica a um 
ser ou coisa em sua totalidade. O objetivo da oração 
é envolver todos os seres ou coisas de um conjunto. 
Exigem pontuação. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
4. Classificação das orações adjetivas: 
a) EXPLICATIVAS (palavras-chave): 
TUDO, TODO(s), TODA(s) 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
4. Classificação das orações adjetivas: 
Ex.: 
O sol, que é o centro do nosso sistema, perdeu 
calor nas últimas décadas. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
Exemplos de orações adjetivas explicativas: 
a) Deus, que é nosso pai, sempre nos ajuda nos 
momentos difíceis. 
b) “Olhou a caatinga amarelada, que o poente 
avermelhava.” 
c) A ave mais veloz do mundo é o avestruz, que 
chega a atingir uma velocidade de 120 km/h. 
d) A Capela Sistina, onde foram realizadas todas as 
eleições papais nos últimos séculos, tem acomoda- 
ções para apenas 80 participantes. 
e) Brasília, cuja fundação ocorreu em 1960, está 
hoje com um trânsito bastante complicado. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
Orações adjetivas (análise semântica): 
Observação:
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Em muitas estruturas, a oração adjetiva pode ser 
tanto explicativa quanto restritiva. Nesse caso, a 
classificação e consequentemente a pontuação 
dependerão do sentido que lhe queira dar o falante. 
 
ORAÇÕES ADJETIVAS 
 
Orações adjetivas (análise semântica): 
Exemplos: 
a) A empresa possui 200 funcionários que moram 
em Olinda. 
b) A empresa possui 200 funcionários, que moram 
em Olinda. 
 
01. Considere as frases abaixo. 
 
I. Os moradores de rua, que têm sido vítimas de 
violência, deverão ser recolhidos a um abrigo. 
II. Os discos antigos, que ele herdou de seu avô, 
estão muito bem conservados. 
III. Quem passa, distraidamente, por aquela rua 
talvez não note a beleza do velho casario. 
A exclusão das vírgulas alterará o sentido SO- 
MENTE do que está em: 
 
A) I. 
B) II. 
C) I e II. 
D) III. 
E) II e III. 
 
02. Observe as frases abaixo: 
 
I. Os jovens da França, que se sentem marginali- 
zados, incendeiam automóveis nas ruas. 
II. A lógica da globalização, que espolia os mais 
fracos, é fria e calculista. 
III. Inútil tentar apagar as fogueiras, que continu- 
arão a se alastrar. 
A supressão das vírgulas alterará o sentido de: 
A) I, II e III. 
B) I e II, somente. 
C) II e III, somente. 
D) I e III, somente. 
E) II, somente. 
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03. Considere as seguintes frases: 
 
I. O autor lamenta a situação dos jovens de hoje, 
que vivem o tempo como uma espécie de presente 
contínuo. 
II. Ao final do século XIX, ocorreu o esquecimento 
dos mecanismos sociais que vinculam nossa expe-
riência pessoal à das gerações passadas. 
III. Preservemos a memória do passado, cujas ex-
periências encerram lições ainda vivas. 
 
A eliminação da vírgula acarretará alteração de 
sentido APENAS para o que está em: 
 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e II. 
E) I e III. 
 
04. Em: “Queria que me ajudasses”, o trecho 
destacado pode ser substituído por: 
 
A) a sua ajuda 
B) a vossa ajuda 
C) a ajuda de vocês 
D) a ajuda deles 
E) a tua ajuda. 
 
05. Assinale a alternativa cuja oração é predica-
tiva: 
 
A) É claro que eles não virão 
B) Acontece que ela mentiu. 
C) Sabe-se que a notícia não é verdadeira 
D) Parece que tudo mudou 
E) O certo foi que tudo morreu. 
 
06. Assinale a alternativa que apresenta uma 
oração subordinada substantiva apositiva. 
 
A) Ele falou: “eu o odeio”. 
B) Não preciso de você: sei viver sozinho 
C) Sabendo que havia um grande estoque de rou-
pas na loja, quis ir vê-las, era doida por vestidos 
novos. 
D) Fez três tentativas, aliás, quatro. Nada conse-
guiu. 
E) Havia apenas um meio de salvá-la: falar a ver-
dade. 
 
07. Quatro alternativas a seguir contêm orações 
destacadas que desempenham a mesma função. 
Assinale a alternativa que contêm a oração que 
não exerce a mesma função que as demais. 
 
A) É conveniente que você estude mais. 
B) Sua mãe quer que você vá ao mercado. 
C) Fazer a prova tranquilo é importante 
D) Bastava que você telefonasse ontem. 
E) Seria necessário a inflação parar de subir. 
 
08. Na frase “Argumentei que não é justo que o 
padeiro ganhe festas”, as orações destacadas 
introduzidas por que são, respectivamente. 
 
A) ambas subordinadas substantivas objetivas 
diretas 
B) ambas subordinadas substantivas subjetivas 
C) subordinada substantiva objetiva direta e su-
bordinada substantiva subjetiva 
D) subordinada substantiva objetiva direta e coor-
denada assindética. 
E) Subordinada substantiva objetiva direta e su-
bordinada substantiva predicativa. 
 
09. Apesar de ter uma inteligência notável, não 
conseguia entender as razões alheias. 
 
Comece com: Tinha uma inteligência... 
 
A) portanto 
B) sendo que 
C) a fim de que 
D) no entanto 
E) desde que 
 
10. “Ele assumiu a chefia do cargo, embora não 
estivesse preparado para isso. 
 
Comece com: Ele não estava... 
 
A) todavia 
B) de forma que 
C) porquanto 
D) desde que 
E) conforme 
 
11. O valor semântico de concessão é expresso 
na seguinte alternativa: 
 
A)A experiência do gentio da terra terá sido, ainda 
neste caso, de inapreciável valor para os nossos 
práticos do sertão. 
B) Se é certo que os cursos de água puderam mui-
tas vezes retardar a marcha dos sertanistas, sua 
ausência completa poderia determinar problemas de 
complicada solução. 
C) Pela configuração, pela coloração do terreno, por 
algum sinal só perceptível a olhos experimentados, 
sabem dizer com certeza a senda que há de levar a 
alguma remota aguada. 
D) O zelo que põem estes em localizar e descobrir 
água potável pode ser avaliado pelos vários e en-
genhosos métodos que ainda hoje se empregam 
entre certas tribos com o mesmo fim. 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
Ocorre que, ao dar vazão ao seu 
insaciável afã de descobrir, criar, conquistar, ao 
tentar realizar em toda sua plenitude a livre aventura 
do espírito, o homem depara-se com seus limites. 
 
12. A oração iniciada por “ao dar vazão” (L.10) 
apresenta uma causa para o homem deparar-se 
“com seus limites” (L.13). 
 
No ano passado, a produção industrial cresceu 6%, 
enquanto o emprego aumentou 2,2% e o total de 
horas pagas pela indústria aumentou 1,8%. Isso 
quer dizer que a produtividade cresceu sem neces-
sidade de demissões de trabalhadores, como ocor-
reu entre 1990 e 2003. 
 
13. O termo “enquanto” (L.2) pode, sem prejuízo 
para a correção gramatical e para as informações 
originais do período, ser substituído por qualquer 
um dos seguintes: ao passo que, na medida que, 
conquanto. 
 
14. "Se o pedaço de pau sair úmido, é sinal de 
que a perfuração dará o resultado desejado." 
Dentre as modificações impostas a essa frase, a 
que implica sensível alteração de seu significa-
do original está na seguinte alternativa: 
 
A) Saindo úmido o pedaço de pau, é sinal de que a 
perfuração dará o resultado desejado. 
B) Caso saia úmido o pedaço de pau, é sinal de que 
a perfuraçãodará o resultado desejado. 
C) Conquanto saia úmido o pedaço de pau, é sinal 
de que a perfuração dará o resultado desejado. 
D) Uma vez que saia úmido o pedaço de pau, é 
sinal de que a perfuração dará o resultado deseja-
do. 
 
SINTAXE DE CONCORDÂNCIA 
 
Sintaxe de concordância verbal 
 
Tipos de concordância 
 
1. Gramatical ou nuclear  feita com o núcleo do 
termo. 
2. Atrativa ou semântica  feita com o termo se-
mântico mais próximo. 
3. Ideológica ou siléptica  feita com a ideia 
transmitida pelo termo. 
 
Sintaxe de concordância verbal 
 
Regra geral 
 
O verbo concorda em número e pessoa com o 
seu sujeito. 
* As mulheres subnutridas geram crianças com 
problemas. 
* Participarão do evento muitos professores. 
 
Quando o sujeito é formado por expressões parti-
tivas ( uma parte de, a metade de, o grosso de, um 
grande número de, uma porção de, a maioria de 
etc) o verbo deverá concordar, no singular, com o 
núcleo dessas expressões ou com o termo da ex-
pressão explicativa ou especificativa que as acom-
panha. 
 
* Boa parte dos inscritos no último concurso irá / 
irão realizar a prova no centro da cidade. 
* Grande número de automóveis circula / circu-
lam nas principais capitais brasileiras. 
 
Quando o sujeito é formado por um substantivo 
coletivo seguido de uma especificação, o verbo 
poderá concordar tanto o coletivo quanto com a 
especificação. 
* Um bando de aves selvagens SOBREVOA-
VA/SOBREVOAVAM a cidade naquele instante. 
* Um grupo de arruaceiros INVADIU/INVADIRAM o 
clube durante a apresentação da banda. 
 
Quando o sujeito é formado por numerais percen-
tuais ou fracionários seguidos de uma especifica-
ção, o verbo poderá concordar tanto com o numeral 
quanto com a expressão especificativa. 
 
* 32% de todo o dinheiro arrecadado será doado 
/ serão doados para instituições de caridade. 
 
Quando o sujeito é formado por expressões que 
indicam quantidade aproximada (cerca de, perto 
de, mais de, menos de, coisa de, obra de, pas-
sante de etc) seguidas de um numeral, o verbo 
concordará com este numeral que acompanha as 
expressões. 
* Perto de quinze manifestantes se aglomeraram 
em frente ao Palácio do Planalto. 
 
Quando o sujeito é o pronome relativo “QUE”, o 
verbo concordará com o termo antecedente. 
* De repente, apareceram muitos companheiros que 
apoiaram de imediato o protesto. 
 
Quando o sujeito é um pronome interrogativo, de-
monstrativo ou indefinido no plural (Quais, Quan-
tos, Alguns, Poucos, Muitos, Quaisquer etc), 
seguido de uma das expressões “de nós” ou “de 
vós”, o verbo poderá concordar tanto com o prono-
me interrogativo, indefinido ou demonstrativo quanto 
com os pronomes “nós” ou “vós”. 
 
* Certamente muitos de vós PROPORÃO / PRO-
POREIS mudanças para a nossa administração. 
 
 
 
 
 
 
 
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* Eles perceberam que quaisquer de nós PODERI-
AM / PODERÍAMOS resolver aquela situação. 
 
Observação importante: 
 
a) Se o pronome interrogativo, demonstrativo ou 
indefinido estiver no singular (Qual, Algum, Qual-
quer etc), o verbo obrigatoriamente ficará no singu-
lar. 
 
* Quem de nós, na mesma situação, não agiria 
daquele jeito? 
 
O pronome apassivador “SE” exige que o verbo 
(transitivo direto ou transitivo direto e indireto) 
concorde com o seu sujeito passivo. 
* Transmitiram-se-lhe novas informações sobre o 
caso investigado pela Polícia Federal. 
 
Os verbos intransitivos, os transitivos indiretos 
e os de ligação associados a um pronome “SE” 
ficam na terceira pessoa do singular. O “SE” funcio-
nará como “índice de indeterminação do sujeito”. 
* Nunca mais se falou do esfacelamento do império 
russo. 
 
Quando o sujeito é formado por nomes próprios 
que só existem no plural (Estados Unidos, An-
des, Patos, Minas Gerais, Alagoas, por exemplo), 
o verbo ficará no singular se estes nomes não 
vierem precedidos de artigo ou se o artigo esti-
ver no singular. Caso apareça um artigo no plu-
ral, a concordância será feita no plural. 
 
 Estados Unidos ainda não encontrou uma saí-
da para o Iraque. 
 
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Quando o sujeito composto vier posposto ao 
verbo, é lícito que se concorde com o núcleo mais 
próximo desse sujeito ou, como nos orien- ta a 
regra geral, com ambos os núcleos. 
 
* Das indagações do novo funcionário adveio / ad- 
vieram uma nova idéia para a equipe e uma nova 
forma de pensar a empresa 
* Não convém / convêm aos iniciantes na carreira 
advocatícia nem a liberalidade dos anarquistas nem 
a seriedade dos monges. 
 
6. As normas de concordância verbal encon- 
tram-se plenamente observadas na frase: 
 
C) Incluem-se entre as tantas vantagens que pro- 
porciona o trabalho assalariado a pensão para os que 
se acidentam e o seguro para os que perdem o 
emprego. 
 
Quando o sujeito é formado por pessoas grama- 
ticais diferentes, obedece-se à seguinte lei de 
prevalência: 
 
* 1ª pessoa + 2ª pessoa = 1ª pessoa do plural (a 
primeira prevalece sobre a segunda) NÓS 
 
* 1ª pessoa + 3ª pessoa = 1ª pessoa do plural (a 
primeira prevalece sobre a terceira) NÓS 
 
* 2ª pessoa + 3ª pessoa = 2ª pessoa do plural (a 
segunda prevalece sobre a terceira) VÓS 
 
Exemplos: 
* O Ministro dos Esportes e eu, na próxima sema- 
na, inauguraremos um novo estádio de futebol. 
* Vossa tia e tu, quando toda a comitiva chegar, 
devíeis providenciar imediatamente um local para 
descanso. 
 
Quando os núcleos do sujeito são infinitivos não 
precedidos de determinante, o verbo concordará 
na terceira pessoa do singular. 
* Fazer exercícios regulares e dormir oito horas 
diárias faz bem à saúde. 
* Fumar e beber em ambiente de trabalho é termi- 
nantemente proibido. 
 
(FCC - TRE/MT – Analista) A concordância verbal 
está plenamente respeitada na frase: 
 
D) Construir prédios escolares não implicam mais 
do que acréscimos de espaço material para as ativi- 
dades de ensino. 
E) Admitir as imprecisões e as ambiguidades de 
forma alguma constituem, para o autor, qualquer 
entrave para os caminhos de raciocínio. 
Quando o sujeito é formado pelas expressões 
“Um e outro” ou “Nem um nem outro”, embora 
haja uma preferência para o plural, a concordância 
poderá ser feita tanto no singular quanto no plural. 
* Não adianta correr, pois nem um nem outro esca- 
pará / escaparão. 
* Um e outro participante da maratona alegou / 
alegaram que houve fraude na competição. 
 
Quando os núcleos do sujeito são unidos por 
“Nem... nem...”, o verbo da concordância poderá 
ficar tanto no singular quanto no plural. 
* Nem o Sport nem o Náutico ganhará / ganharão o 
torneio este ano. 
 
Quando os núcleos do sujeito são unidos pela 
preposição “COM”, o verbo da concordância pode- 
rá ficar no singular ou no plural. 
* O amigo com os seus melhores colegas foi / fo- 
ram tomar satisfações com o outro grupo em virtude 
do ocorrido. 
 
Concordância Nominal 
 
1. Com os adjetivos compostos, somente o últi- 
mo elemento varia para concordar com o subs- 
tantivo a que se refere. 
 
* Ele fez duas intervenções médico-cirúrgicas. 
* Firmaram dois grandes acordos sino-franco- 
lusitanos. 
 
2. O adjetivo, na função de adjunto adnominal, 
refere-se a mais de um substantivo: 
 
A) Se o adjetivo vier anteposto, concordará obriga- 
toriamente com o substantivo mais próximo: 
* Ele possuía monstruosas mãos e braços. 
* O bufê servia maravilhosas tortas e salgados. 
 
2. O adjetivo, na função de adjunto adnominal, 
refere-se a mais de um substantivo: 
b) Se o adjetivo vier posposto, poderá concordar 
tanto com o substantivo mais próximo quanto com 
os dois substantivos no plural: 
* Após o tsunami, caminhou pelos becos e pelas ruas 
DESTRUÍDAS / DESTRUÍDOS pela força das 
águas. 
* Em um canto da sala, deixaram um sapato e uma 
sandália VELHA / VELHOS. 
 
3. Quando, por outro lado, dois ou mais adjeti- 
vos estiverem se referindo a um único substan-tivo, admitem-se três possibilidades de concor- 
dância: 
 
* Sempre estudou profundamente 
- as línguas inglesa, francesa e italiana.
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- a língua inglesa, a francesa e a italiana. 
- a língua inglesa, francesa e italiana. 
 
4. Quando o adjetivo estiver na função de predi- 
cativo de um sujeito composto, há duas possibi- 
lidades de concordância: 
 
a) Se vier posposto, o adjetivo concordará obri- 
gatoriamente no plural, prevalecendo o masculi- 
no se os gêneros dos substantivos forem dife- 
rentes: 
* A idéia e o pensamento tornaram-se obsoletos 
em virtude dos novos paradigmas. 
b) Se vier anteposto, o predicativo do sujeito 
poderá concordar com ambos os núcleos ou 
com o mais próximo. 
* Jogadas ao vento estavam as cartas e todos os 
documentos do escritório. 
OU 
* Jogados ao vento estavam as cartas e todos os 
documentos do escritório. 
 
Questão 
 
Julgue os itens abaixo de acordo com a corre- 
ção gramatical. 
 
C) No campo dos benefícios dos transgênicos está 
a maior produtividade e o menor uso de defensivos 
agrícolas. Por outro lado, passível de discussão e 
pendente de provas científicas estão os malefícios ao 
meio ambiente e à saúde do homem. 
 
5. Quando o sujeito estiver na função de predi- 
cativo do objeto, devem-se observar as seguin- 
tes orientações: 
 
A) O adjetivo predicativo concordará normalmente 
em gênero e número com o objeto quando este for 
simples: 
* Encontraram todos os documentos do escritório 
revirados pelos bandidos. 
 
5. Quando o sujeito estiver na função de predi- 
cativo do objeto, devem-se observar as seguin- 
tes orientações: 
 
b) Quando posposto, o adjetivo predicativo concor- 
dará no plural e no gênero prevalente com o objeto 
formado por mais de um núcleo. 
 
* Achou o monarca e a sua esposa simpáticos. 
c) Quando anteposto, o adjetivo predicativo do 
objeto poderá concordar tanto com o núcleo 
mais próximo quanto com todos os núcleos do 
objeto direto. 
* Ao sair, deixe bem FECHADOS / FECHADA a 
porta do quarto e os postigos da sala. 
 
16.(Fiscal de Rendas SP 2013) Tomado o padrão 
culto escrito como referência, é correto afirmar: 
 
A) A concordância notada em uma história vene- 
rável (linha 6) está correta, assim como o está na 
frase "Quem aprecia a arte considera venerável, 
em todo e qualquer contexto, as histórias que os 
quadros oferecem". 
 
1. As palavras “MESMO, PRÓPRIO, LESO, QUI- 
TE, OBRIGADO, INCLUSO, ANEXO, QUALQUER” 
concordam com a palavra a que se referem. 
 
* Elas próprias irão resolver o conflito. 
 
* As flores, elas mesmas desabrocham para si pró- 
prias. 
 
2. As palavras “MEIO, BASTANTE, CARO, BA- 
RATO, MUITO, POUCO, LONGE” ora funcionam 
como advérbios – invariáveis, portanto -, ora 
funcionam como adjetivos, numeral – no caso 
da palavra „meio‟ – ou pronomes adjetivos, con- 
cordando com o termo a que se referem. 
 
* Paris é uma cidade muito cara para quem dispõe de 
poucos recursos. 
 
* Havia bastantes questões bastante difíceis na 
prova de Português. 
 
4. A palavra “SÓ” ora funciona como advérbio – 
invariável – na acepção de “somente, apenas”, 
ora funciona como adjetivo, significando “sozi- 
nho”. Como adjetivo, concorda com o termo a que 
se refere. 
 
* Todos permaneceram sós na sala iluminada. 
 
* Pelo que nós sabemos, ela só vai se for de carro. 
 
5. EXPRESSÕES FORMADAS DE VERBO “SER” 
+ ADJETIVO: 
 
a) Quando o substantivo está empregado em senti- 
do geral, abstrato, não-específico – sempre aparece 
sem artigo, sem determinante – a expressão forma- 
da pelo verbo “ser” seguido de um adjetivo perma- 
necerá invariável. 
• Para quem gosta de cinema, é necessário pre- 
sença de filmes nacionais. 
* Salsa, segundo os cozinheiros, é bom pra tempe- 
ro. 
b) Quando o substantivo vem acompanhado por 
artigo ou por qualquer outro determinante, empre-
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gado em sentido específico, não-geral, o adjetivo 
predicativo concordará com o seu sujeito. 
* São necessárias as novas alterações no contrato. 
• É proibida a permanência de pessoas neste lo- 
cal. 
 
1.(FCC - TRE/MT – Analista) A concordância ver- 
bal está plenamente respeitada na frase: 
 
A) O enfoque nas soluções únicas dos problemas 
que enfrentamos empobrecem, quase sempre, a 
qualidade mesma do raciocínio. 
B) São as possibilidades de enfoques alternativos o 
que importam nas operações que levam a soluções 
múltiplas. 
C) Tanto na leitura como na escrita, levem-se em 
conta as variáveis de interpretação, que aprofundam 
o sentido do texto. 
 
2. (FCC) A concordância está totalmente de 
acordo com a norma padrão da língua em: 
 
A) Acredito que as orientações dele, porque pare- 
cem pouco claro, não terão de serem seguidas an- 
tes de um esclarecimento maior. 
B) Considerou digna de ser encaminhada a julga- 
mento dos avaliadores a última versão do projeto- 
piloto, pois, se podem existir fragilidades, elas cer- 
tamente hão de ser mínimas. 
C) Elas se consideraram responsável pelo erro e 
julgaram legítimo as cobranças que lhe serão feitas 
de agora em diante. 
D) Dado as contingências do momento, os diretores 
houveram por bem atender aos prazos, e promete- 
ram reavaliar, tanto quanto fossem, as demais exi- 
gências do contrato. 
E) Devem fazer mais de três meses que não os 
vejo; tantos dias de afastamento poderia ser enten- 
dido como descaso, mas quero dizer que lhes dedi- 
co muito afeto. 
 
3. O verbo concorda em número e pessoa com o 
sujeito. Portanto não está correta a alternativa: 
 
A) Faltam ainda seis meses para o vencimento. 
B) Existem fortes indícios de melhoria geral. 
C) Não provém daí os males sofridos. 
D) Os fatos que perturbam são bem poucos. 
E) Serão considerados válidos tais argumentos? 
 
4. Em uma das frases apresentadas nas opções 
seria correta a variação da concordância verbal. 
Assinale-a.: 
 
A) “A presença do Capitão-General causou grande 
rebuliço na sala.” 
B) “Bastavam-lhe a paz, a promessa”. 
C) “De nada valeram as lágrimas de Mariana, os 
gritos da mãe, os ataques do pai”. 
D) d. “As coisas eram tristes, frias e silenciosas, 
opacas e duras.” 
E) e. “Meu Deus, agora trouxeram flores, grandes 
vasos de flores”. 
 
5. Indique a alternativa correta: 
 
A) Tratavam-se de questões fundamentais. 
B) Comprou-se terrenos no subúrbio. 
C) Precisam-se de datilógrafas. 
D) Reformaram-se terrenos 
E) Obedeceram-se aos severos regulamentos. 
 
6. Num dos provérbios abaixo a concordância 
prescrita pela gramática foi desrespeitada. Indi- 
que-a: 
 
A) Não se apanham moscas com vinagre. 
B) Casamento e mortalha no céu se talha. 
C) Quem ama o feio bonito lhe parece. 
D) De boas ceias, as sepulturas estão cheias 
E) Quem cabras não tem e cabritos vende de algum 
lugar lhe vêm. 
 
7. Assinale a opção em que a lacuna pode ser 
preenchida por qualquer das duas formas ver- 
bais indicadas entre parênteses. 
 
A) Um dos seus sonhos morrer na terra 
natal. (era, eram) 
B) Aqui não os sítios onde eu brin- 
cava. (existe – existem) 
C) Uma porção de sabiás 
na laranjeira (cantava, cantavam) 
D) Não em minha terra belezas natu- 
rais. (falta, faltam) 
E) Sou eu que morrer ouvindo o canto 
do sabiá (quero, quer) 
 
8. Assinale a alternativa abaixo, cuja seqüência 
enumera corretamente as frases: 
 
(1) Concordância verbal correta. 
(2) Concordância verbal incorreta. 
 
( ) Ireis de carro tu, vossos primos e eu. 
( ) O pai ou o filho assumirá a direção do colégio. 
( ) Mais de um dos candidatos se insultaram. 
( ) Os meninos parecem gostarem dos brinquedos. 
( ) Faz dez anos todos esses fatos. 
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Sintaxe de regênciaObservação importante: 
A regência verbal é contextual, ou seja, depende do 
contexto em que o verbo se encontra. 
 
Observe... 
 
a) João cumpriu o seu dever. 
João cumpriu com todo o dever. 
b) Deus perdoa o pecado. 
Deus perdoa ao pecador. 
Deus perdoa o pecado ao pecador. 
c) Maria não procedeu bem na festa. 
Maria, seus argumentos não procedem. 
d) Ele assistiu às comemorações natalinas. 
Essa cláusula não mais assiste às consumidoras. 
e) Os noivos não precisaram de ninguém para a 
confecção do bolo. 
Os noivos ainda não precisaram a hora do casa- 
mento. 
 
 
 
Observações importantes: 
 
a) Os pronomes oblíquos “me, te, se, nos, vos” po- 
dem exercer as funções sintáticas de “objeto direto” 
e de “objeto indireto”. 
Ex.: 
* Eu quero dizer-te tantas coisas. 
* Eu não te vi ontem no shopping. 
Observações importantes: 
 
b) Os pronomes oblíquos “o, a, os, as” substituem o 
objeto direto da 3ª pessoa. 
Ex.: 
* Vou comprar o livro. Vou comprá-lo. 
* Entregaram o documento? Entregaram-no? 
Observações importantes: 
* Entregaremos o produto amanhã. 
 Entregá-lo-emos amanhã. 
* Deixaram os filhos na escola. Deixaram-nos na 
escola. 
Observações importantes: 
 
c) Os pronomes oblíquos “lhe, lhes”, quando com- 
pletam verbos, exercem a função de “objeto indire- 
to” para verbos transitivos indiretos e verbos transi- 
tivos diretos e indiretos. 
Ex.: 
* Obedeça a seu pai. Obedeça-lhe. 
* Entregaram o documento à secretária? 
 Entregaram-lhe o documento. 
Observações importantes: 
 
d) Os pronomes oblíquos da 3ª pessoa “o, a, os, as, 
lhe, lhes” possuem como correspondentes tônicos 
os pronomes “ele, ela, eles elas” precedidos de 
preposição. 
Ex.: 
* Obedeça a seu pai. Obedeça-lhe. Obedeça a 
ele. 
* Entregaram o documento à secretária? 
 Entregaram-lhe o documento. Entregaram a ela 
o documento. 
 
d) Há verbos transitivos indiretos que não aceitam 
os pronomes “lhe, lhes” para o objeto indireto. Exi- 
gem as formas tônicas preposicionadas “a ele, a 
ela, a eles, a elas”. 
Ex.: 
a) Eles anuíram ao pacto. Eles anuíram a ele. 
b) Eles assistiram ao show. Eles assistiram a 
ele. 
Treino Substitua os termos grifados por prono- 
mes oblíquos. 
 
* Obedeça ao mestre. 
 
* Avisei o rapaz de que havia perigo. 
 
* Não vi a professora entrar. 
 
* Informei o chefe acerca de tudo. 
 
* Aludiram ao candidato. 
 
 
1.(FCC) Está correto o emprego de ambos os 
pronomes sublinhados na frase: 
 
A) Não basta pensar na prevenção; exercer-lhe é o 
dever que nos compete. 
B) Se a violência é indiscriminada, devemos repu- 
diá-la, submetendo-a à execração pública. 
C) Quem aceita a barbárie, legitima-lhe; quem lhe 
rejeita, pede a punição do responsável. 
D) Diante das autoridades, devemos cobrá-las as 
providências para, nos casos de iminente violência, 
prevenir-lhes. 
E) Se te prevines, não precisarás preocupar-se com 
as situações sem remédio. 
 
2.(FCC – TJ/PE – Analista Judiciário) Jeffrey 
Johnson realizou uma pesquisa, e o autor do 
texto, ao comentar essa pesquisa, acrescentou a 
essa pesquisa elementos de sua convicção pes-
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soal, que tornam essa pesquisa ainda mais ins- 
tigante aos olhos do público. 
 
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima 
substituindo-se os elementos sublinhados, se- 
gundo a ordem em que se apresentam, por: 
 
A) comentá-la - acrescentou-lhe - a tornam 
B) a comentar - lhe acrescentou - lhe tornam 
C) comentar-lhe - acrescentou-lhe - tornam-a 
D) comentá-la - acrescentou-a - tornam-na 
E) a comentar - acrescentou-lhe - tornam-lhe 
 
3.(FCC – TRT 23ª região – Analista Judiciário) Se 
há iniciativa e astúcia na ação do homem injus- 
to, não há iniciativa e astúcia no bom cidadão 
que, apesar de indignado, não confere à iniciati- 
va e à astúcia o mesmo valor que o mau reco- 
nhece na iniciativa e na astúcia. 
 
A) há elas - não as confere - reconhece nelas. 
B) as há - não lhes confere - nelas reconhece. 
C) as há - não confere-lhes - as reconhece. 
D) há as mesmas - não lhes confere - reconhece- 
lhes. 
E) há estas - não as confere - nelas reconhece. 
 
4.(FCC) Encontraram um fóssil no Vale do Jequi- 
tinhonha. Antes de removerem o fóssil para o 
centro de arqueologia, submeteram o mesmo ao 
tratamento indispensável a toda descoberta im- 
portante, fotografaram o fóssil e pediram segu- 
rança para poupar o fóssil da ação dos curiosos. 
 
A) o removerem - submeteram-lhe - o fotografaram 
- poupar-lhe 
B) o removerem - submeteram-no - fotografaram-no 
- poupá-lo 
C) removerem-no - o submeteram - o fotografaram - 
poupar-lhe 
D) removerem este - submeteram-lhe - lhe fotogra- 
faram - o poupar 
E) lhe removerem - submeteram-no - fotografaram- 
no - lhe poupar 
 
5. (FCC) “Os jovens bem que tentam, mas não se 
dá aos jovens a oportunidade de um trabalho 
que recompense os jovens pelos esforços des- 
pendidos.“ 
Evita-se a repetição de palavras da frase acima 
substituindo-se os elementos sublinhados, res- 
pectivamente, pelas formas: 
 
A) se dá a aqueles - recompense eles 
B) se dá a eles - recompense-lhes 
C) se lhes dá - os recompense 
D) se os dá - os recompense 
E) se dá a eles - recompense eles 
Regência de alguns verbos 
 
1. ASSISTIR 
 
Apresenta quatro regências distintas: 
 
a) É verbo transitivo indireto na acepção de “ver, 
presenciar, estar atento a”. 
b) No sentido de “ajudar, prestar assistência, auxili- 
ar, socorrer” é indistintamente verbo transitivo direto 
ou verbo transitivo indireto. Como transitivo indireto 
exige a preposição “a”. 
c) Na acepção de “caber, pertencer direito ou 
obrigação” é um verbo transitivo indireto e exige 
a preposição “a”. 
 
1. ASSISTIR 
 
 
* Nunca mais assisti a um bom jogo de futebol. 
* Durante o resgate, alguns transeuntes assistiram 
os/aos familiares das vítimas. 
* Ao dono do estabelecimento não assiste o direito 
de reclamar dos clientes mais exigentes. 
 
2. CHEGAR, IR e DIRIGIR-SE 
 
Esses verbos possuem regências idênticas: 
 
No sentido de “atingir um determinado lugar, 
deslocar-se para” são, no padrão formal da lín- 
gua, verbos intransitivos. Exigem a presença de 
um adjunto adverbial de lugar introduzido, obri- 
gatoriamente, pela preposição “a”. 
 
2. CHEGAR, IR e DIRIGIR-SE 
* Os três rapazes chegaram a casa totalmente exa- 
ustos. 
* O aeroporto a que ele chegou estava com vários 
vôos atrasados. 
* Amigo, aonde eu posso me dirigir para obter in- 
formações? 
 
3. ESQUECER / LEMBRAR 
 
a) Os verbos “esquecer” e “lembrar” são transi- 
tivos diretos na acepção de “sair da lembrança ou 
vir à lembrança” respectivamente. Nessa 
acepção, também podem aparecer como transi- 
tivos indiretos pronominais (esquecer-se, lem- 
brar-se). O objeto indireto será precedido da 
preposição “de”. 
 
3. ESQUECER / LEMBRAR 
 
* Ele ainda não esqueceu o acidente. / ou /
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* Ele ainda não se esqueceu do acidente. 
* Ele lembrou o meu aniversário na última hora. / 
ou / 
* Ele se lembrou do meu aniversário na última ho- 
ra. 
 
4. INFORMAR (ALERTAR*, NOTIFICAR*, AVI- 
SAR*, CIENTIFICAR* ANUNCIAR*) 
 
* Seguem a mesma regência do verbo informar. 
 
a) No sentido de “comunicar, dar esclarecimento” é 
geralmente usado como verbo transitivo direto e 
indireto. 
* Nós sempre os informamos sobre os problemas. 
* Nós sempre lhes informamos os problemas. 
* Avisaram ao dono do estabelecimento ontem à 
noite o assalto. 
* Avisaram o dono do estabelecimento ontem à 
noite sobre o assalto. 
 
5. OBEDECER / DESOBEDECER 
 
a) Consolidaram-se em nossa Língua Portuguesa 
como verbos transitivos indiretos. O objeto indireto 
requera preposição “a”. 
 
6. PAGAR e PERDOAR 
 
Esses verbos possuem uma regência bastante inte- 
ressante: 
 
a) São transitivos diretos quando o objeto direto é 
representado por “coisa”. 
b) São transitivos indiretos, exigindo a preposição 
“a” para o objeto indireto, quando este é represen- 
tado por “pessoa”. 
 
7. VISAR 
 
c) Já no sentido de “desejar, pretender, ter em vista” 
é largamente usado como transitivo indireto, exigin- 
do a preposição “a”. Como transitivo indireto, rejeita 
os pronomes “lhe, lhes” para o objeto indireto. Acei- 
ta apenas as formas analíticas tônicas “a ele, a ela, 
a eles, a elas”. 
 
7. VISAR 
 
Entretanto, nesse sentido (“desejar, pretender, ter em 
vista”) também pode ser empregado como tran- sitivo 
direto, embora poucas referências se façam a esta 
última regência. 
 
CESPE/UNB - STJ 
A necessidade de discussão da questão política e 
do exercício do poder está em que, em última análi- 
se, todos os grupos, classes, etnias visam, de uma 
forma ou de outra, o controle do poder político. 
 
CESPE/UNB - STJ 
Mantendo-se as ideias originalmente expressas no 
texto, assim como a sua correção gramatical, o 
complemento da forma verbal “visam” (L.8) poderia 
ser introduzido pela preposição “a”: ao controle. 
 
FGV – SEFAZ/RJ 
16. A respeito da análise do texto, não é correto 
afirmar que: 
 
C) no trecho “que vise a minorar as desigualdades” 
(L.58-59), a regência do verbo VISAR está de acor- 
do com a norma culta, muito embora atualmente bons 
autores tenham avalizado o uso do verbo co- mo 
transitivo direto, nesse mesmo sentido. 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
1. Lembre-se de que o fato de um verbo ser transiti- 
vo direto não impede que seu nome cognato requei- 
ra uma preposição. 
Ex.: 
* Ela ama muito os filhos. 
* Ela tem um grande amor pelos filhos. 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
2. Lembre-se também de há nomes cognatos que 
apresentam a mesma regência de seus verbos. 
Ex.: 
* Ela ainda depende do pai para sobreviver. 
* Ela ainda mantém uma grande dependência do pai 
para sobreviver. 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
3. Há alguns verbos na língua portuguesa que po- 
dem ser transitivos diretos ou transitivos indiretos 
indistintamente, sem que haja alteração de sentido. 
Veja: 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 
a) ATENDER 
b) RENUNCIAR 
c) PRESIDIR 
 
Emprego dos pronomes relativos e as regências 
verbal e nominal
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1. QUE 
É denominado de “relativo universal”, porque se 
refere tanto a coisas quanto a pessoas. Seus equi- 
valentes variáveis são “a qual, o qual, as quais, os 
quais”. O relativo “que” só deve ser substituído por 
outro relativo em casos específicos. 
 
2. QUEM 
É denominado de “relativo personativo”, pois só se 
refere a pessoas. Sempre virá precedido de uma 
preposição. 
 
3. ONDE 
É denominado de “relativo locativo”, pois só é utili- 
zado para retomar e substituir termos que conte- 
nham a noção de “lugar”. Equivale a “em que” e 
variações. 
 
4. O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS 
São os relativos que possuem as variações em gê- 
nero e número correspondentes ao pronome relati- 
vo “que”. 
 
5. CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS 
São relativos utilizados para substituir termos que 
expressam noção de posse. Equivalem a “do qual, da 
qual, dos quais, das quais, seu, sua, seus suas, dele, 
dela, deles, delas) 
 
6. QUANTO, QUANTA, QUANTOS, QUANTAS 
Estas palavras só serão consideradas pronomes 
relativos quando vierem antecedidas por um dos 
seguintes pronomes indefinidos “tudo, todo (a), to- 
dos (as)” 
 
1. Ontem encontrei um rapaz. O rapaz poderá re- 
solver o problema com o computador. 
Junção... 
Ontem encontrei um rapaz QUE / O QUAL poderá 
resolver o problema com o computador. 
 
2. O rapaz vai viajar para a Europa. Eu encontrei o 
rapaz ontem. 
Junção... 
O rapaz QUE / O QUAL ontem eu encontrei vai 
viajar para a Europa. 
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3. Trouxe a fruta. Você gosta da fruta. 
Junção... 
Trouxe a fruta ______________ você gosta. 
 
4. Assisti à cena final daquele filme. A cena me 
deixou emocionado. 
Junção... 
Assisti à cena final daquele filme __________ me 
deixou emocionado. 
 
5. O médico viajou para a Europa. Eu confio 
nesse médico. 
Junção... 
O médico _____________________ eu confio 
viajou para a Europa. 
 
6. A ponte era pênsil. Água poluídas corriam sob 
a ponte. 
Junção... 
A ponte _____________ águas poluídas corriam 
era pênsil 
 
7. A missa foi boa. Eu assisti à missa. 
Junção... 
A missa _______________ eu assisti foi boa. 
 
8. Os filmes são muito bons. Eu não me lembro 
dos nomes dos filmes. 
Junção... 
Os filmes __________ nomes não me lembro são 
muito bons.. 
 
9. O professor deixou o departamento de física. 
Eu confiava bastante nas teorias desse profes-
sor. 
Junção... 
O professor __________ teorias eu confiava bas-
tante deixou o departamento de física. 
 
10. O professor deixou o departamento de física. 
Eu me referi às teorias desse professor 
Junção... 
O professor __________ teorias eu me referi 
deixou o departamento de física. 
 
11. A vida é uma engrenagem misteriosa. Nós 
nos deixamos esmagar pelos dentes dessa en-
grenagem. 
Junção... 
A vida é uma engrenagem __________ dentes 
nós nos deixamos esmagar. 
 
1. Está correto o emprego do elemento subli-
nhado na frase: 
 
A) A relação significativa cuja se demonstrou na 
pesquisa se dá entre o comportamento violento e a 
audiência à TV. 
B) A insubordinação básica em que se refere o au-
tor do texto derivaria da insatisfação dos nossos 
recalcados desejos. 
C) A invenção moderna mais astuciosa, de cujos 
efeitos trata o autor do texto, teria sido não a do 
cinema, mas a da TV. 
D) O hábito do zapping, com cujo nos acostuma-
mos, é um dos responsáveis pela abertura rápida de 
janelas sobre o nosso devaneio. 
E) A conclusão de que nossa sala é uma jaula, com 
que chegou o autor do texto, não deixa de ser bas-
tante provocadora e radical. 
 
2. Assinale a alternativa em que a regência ver-
bal não siga o padrão culto de linguagem. 
 
A) A inscrição no concurso implica a aceitação das 
normas do edital. 
B) Todos os servidores devem obedecer às leis que 
os regem. 
C) Preferiu a poltrona à cadeira. 
D) Eu avisei-lhes da necessidade de se revisar o 
documento. 
E) Eles anuíram à decisão. 
 
3. A frase em que a regência está totalmente de 
acordo com o padrão culto é: 
 
A) Esperavam encontrar todos os documentos que 
os estudiosos se apoiaram para descrever a viagem 
de Colombo. 
B) Estavam cientes de que teriam muito a fazer 
para conseguir os registros de que dependiam. 
C) Encontraram-se referências à coerção que mari-
nheiros mais experientes faziam contra os mais 
novos que trabalhassem mais arduamente. 
D) Foram informados que esboços da inóspita regi-
ão circundada com imensas pedras podiam ser 
consultados. 
E) Havia registro de uma insatisfação em que os 
insurretos às atitudes arbitrárias de um navegante 
foram impedidos de lhe inquirir. 
 
4.Em Você se lembra do rosto dela naquele ins-
tante?, obedeceu-se às regras de regência ver-
bal. 
 
Assinale a alternativa em que isso não tenha 
ocorrido. 
 
A) Prefiro questões de gramática do que de inter-
pretação. 
B) Aspiraram à vaga de piloto da companhia aérea. 
C) Os médicos assistiram o paciente. 
D) Perdoamos-lhes as dívidas. 
E) Pagaram-lhe bem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
5.Por meio de uma carta, os funcionários 
_______________ aos superiores. 
Com respeito à regência, a forma verbal que 
preenche adequadamente a lacuna acima é: 
 
A) chamaram. 
B) convidaram. 
C) cumprimentaram. 
D) pressionaram. 
E) responderam. 
 
6. A regência verbal está conforme à gra-
mática normativa na alternativa: 
 
A) Quero-lhe muito bem e vou assistir a seu casa-
mento.B) Logo que lhe encontrar, aviso-lhe do ocorrido. 
C) Juliano desobedecia seus pais, mas obedecia 
ao professor. 
D) João namora com Maria mas prefere mais seus 
amigos de bar do que ela. 
E) Ele esqueceu do compromisso e não pagou ao 
médico 
 
7. Aponte a alternativa em que a regência do 
verbo pagar contaria a norma culta. 
 
A) Aliviando-se de um verdadeiro pesadelo, o filho 
pagava ao pai a promessa feita no início do ano. 
B) O empregado pagou-lhe as polias e tachas roí-
das pelas ferrugem para amaciar-lhe a raiva. 
C) Pagou-lhe a dívida, querendo oferecer-lhe uma 
espécie de consolo. 
D) O alto preço dessa doença, paguei-o com as 
moedas de meu hábil esforço. 
E) Paguei-o, com ouro, todo prejuízo que sofrera 
com a destruição da seca. 
 
8. Assinale a frase correta: 
 
A) Prefiro mais um asno que me leve que um cavalo 
que me derrube 
B) O cargo que aspiras, se conquista, não se ganha 
C) Sua afirmação de agora redunda com o que an-
tes disse 
D) As do Nordeste são as frutas que mais gosto. 
E) O bom amigo carregou-o, como a uma criança. 
 
9. Assinale a alternativa que está de acordo com 
a norma culta: 
 
A) Visei a um passaporte e fui viajar. 
B) Aspirei ao perfume e achei-o delicioso 
C) Perdoo aos teus erros, pois acho-os bem huma-
nos 
D) Ensino a você as regras do bem viver. 
E) Eu lhe vi e você não me viu 
 
EMPREGO DO ACENTO GRAVE – A CRASE 
 
Definição 
 
Crase  é a junção, a fusão, a contração de dois 
“as” (A + A). Em geral, a crase ocorre com a contra-
ção da preposição A com os artigos definidos A ou 
AS. 
 
 
 
Conclusão 
 
1. Só há crase diante de substantivos femininos 
explícitos ou implícitos. 
 
Logo... 
 
Não há crase diante de nomes masculinos. 
 
Perceba: 
 
a) Maria gosta de comprar bombons a granel. 
b) Temos almoço comercial a partir de R$ 10,00. 
c) Ele realizou o projeto a contragosto. 
d) O juiz não está a par do processo. 
e) Ela faz tudo a bel-prazer. 
 
Regras práticas para a verificação: 
 
I – TROCAR O FEMININO POR UM MASCULINO 
CORRESPONDENTE 
 
* Se aparecer O, OS  sem crase diante do femini-
no. 
* Se aparecer AO, AOS  com crase diante do 
feminino. 
 
II – TROCAR O VERBO REGENTE PELOS VER-
BOS “VIR” OU “ESTAR”: 
 
* Se aparecer DE, EM  sem crase diante do femi-
nino. 
* Se aparecer DA, NA  com crase diante do femi-
nino. 
 
III – TROCAR O ARTIGO “A(S)” PELO ARTIGO 
“UMA(S): 
* Se aparecer UMA, UMAS (apenas)  sem crase 
diante do feminino. 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
* Se aparecer A UMA, A UMAS  com crase diante 
do feminino. 
 
Regras práticas para a verificação: 
 
Exemplos: 
a) Estou com sono; prefiro a cama _____ sala. 
b) O conhecimento dele está ligado ______ bon-
dade da professora. 
 
Regras práticas para a verificação: 
a) Ele falará tudo ______ professora. 
b) Emitiremos notas fiscais correspondentes 
______ duas últimas prestações. 
 
Regras práticas para a verificação: 
 
Exemplos: 
e) Na aula, chegou _____ conclusão de que não 
valia levar adiante aquela experiência. 
f) Em seus comentários, reportou-se _____ Roma 
dos césares. 
 
Regras práticas para a verificação: 
 
g) Nas minhas férias, fui _______ Manaus. 
h) Isso se aplica também ______ frase de Irene. 
 
I — Casos obrigatórios 
 
1. Recebe o acento grave o “a” inicial das locuções 
adverbiais (à noite, à tarde, à beça, à revelia, à deri-
va, à farta, à vista, à primeira vista, à hora certa, à 
esquerda, à direita, à toa, à espanhola, à milanesa, 
à oriental, à ocidental, às vezes, às escondidas, às 
avessas, às claras, às pressas, à vontade, às ocul-
tas etc) formadas por núcleo feminino. 
 
I — Casos obrigatórios 
 
1. Recebe o acento grave o “a” inicial das locuções 
prepositivas (à custa de, à força de, à beira de, à 
espera de, à vista de, à guisa de, à semelhança de, 
à frente de, à razão de, à cata de, à roda de, à mer-
cê de, à base de, à moda de, à maneira de etc) e 
conjuntivas (à medida que, à proporção que), for-
madas por núcleo feminino. 
 
Exemplos: 
a) À medida que estuda, aprende mais. 
b) Ele voltará à noite. 
c) Não se deve sair às pressas de uma festa; é 
descortês. 
d) Senhor taxista, por favor, vire à direita. 
e) João enricou à custa alheia. 
 
Cuidado!! Não confunda!! 
a) A noite chegou à fazenda. 
b) À noite chegou à fazenda. 
c) Ficamos à procura dele por duas horas. 
d) A procura dele deixou-nos muito cansados. 
 
I — Casos obrigatórios 
 
2. Recebe o acento grave o “a” inicial dos pronomes 
demonstrativos “aquele(s), aquela(s), aquilo, a(s)” 
quando o termo regente exigir a preposição “a”. 
 
Exemplos: 
a) Jamais irás àquele lugar. 
b) O prefeito assistia àquilo sem reações. 
c) Atribuiu àquela coordenadora os prejuízos que 
obteve naquele mês. 
 
I — Casos obrigatórios 
 
3. Recebe acento grave o “a” das locuções adverbi-
ais “à moda de” e “à maneira de”. Freqüentemente 
essas expressões aparecem subtendidas, mas, 
ainda assim, o acento grave será de rigor sobre o 
“a”. 
 
I — Casos obrigatórios 
 
* Na festa, todos estavam vestidos à Luís XV. 
* Gostava de pratos à brasileira. 
 
I — Casos obrigatórios 
 
4. Haverá crase antes de numerais que expressem 
horas exatas. 
 
* Todos chegaram às 9h30min. 
 * Nosso jogo só terá início às 21h45min. 
 
I — Casos obrigatórios 
 
5. Se o termo regente exigir a preposição “a”, sem-
pre haverá crase diante de nomes locativos (nomes 
de países, continentes e algumas cidades) que acei-
tarem a presença de um artigo. 
 
* No próximo ano, faremos uma excursão à Argenti-
na. 
* Quando ele chegou à Itália, imediatamente ligou 
para a mãe. 
 
II — Casos facultativos 
 
1. Diante de pronomes possessivos femininos no 
singular quando o termo regente exigir a preposição 
“a”. 
 
* Ele desistiu de viajar devido A / À sua doença. 
 
 
 
 
 
 
 
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* Para explicar as mãos inchadas, menti A / À minha 
mãe. 
 
II — Casos facultativos 
 
Observação: 
Se o pronome possessivo estiver no plural, não 
haverá mais um caso de crase facultativa. 
Veja: 
* Jamais me submeterei passivamente _______ 
tuas ordens. 
 
II — Casos facultativos 
 
2. Diante da preposição “até”, uma vez que esta 
preposição pode aparecer sob a forma da locução 
“até a”. 
 
*Emocionado, ele se comoveu até AS / ÀS lágrimas. 
 
II — Casos facultativos 
 
3. Diante de nomes próprios femininos, quando o 
termo regente exigir a preposição “a”. 
* Nada do que ele fizesse agradaria A / À Maria. 
* Entregou todos os bens A / À Joana. 
 
Casos proibitivos (nunca ocorre crase): 
 
1. Diante de verbos. 
2. Diante de palavras masculinas. 
3. Diante de pronomes pessoais retos, oblíquos 
e de tratamento, à exceção de “senhora, senho-
rita, dona e madame.” 
4. Diante de artigos indefinidos. 
5. Diante dos pronomes indefinidos, dos interro-
gativos, dos demonstrativos “este, esta, estes, 
estas, esse, essa, esses, essas e isso” e dos 
relativos, à exceção de “a qual e as quais”. 
6. Diante de um “a” no singular o qual precede 
uma palavra no plural; palavra esta usada em 
sentido geral e indeterminado. 
7. Diante de expressões formadas por palavras 
repetidas como, por exemplo, “gota a gota, pon-
ta a ponta, dia a dia, frente a frente, uma a uma, 
cara a cara, corpo a corpo, lado a lado etc”. 
 
Casos proibitivos (exemplos): 
* Começava ____ escurecer. 
* Estamos dispostos ______ trabalhar. 
* Isto cheira ____ vinho. 
* Entrega _______ domicílio. 
* Vim _____ mando de meu patrão. 
 
Casos proibitivos (exemplos): 
* Não vai _____ festas nem _____ reuniões. 
* Ele se dirigiu _____ pessoas estranhas. 
* A quem se diriam palavras de amor tão belas? 
* Escrevi ____ algumas colegas. 
* Diariamente chegam turistas _____ esta cidade. 
 
Casos proibitivos (exemplos): 
* O conflito levou o país _____ uma situação terrí-
vel. 
* Solicito _____ Vossa Senhoria o obséquio de... 
* Recorreram _____ mim. 
* Tomou o remédio gota _____ gota. 
* Dia ____ dia, a empresa foi crescendo.III - Casos especiais 
 
1. Ocorrerá crase diante da palavra “casa” sem-
pre que vier acompanhada de determinantes. 
Veja: 
* Ele se dirigiu à velha casa de seus avós. 
Observação: Se não houver determinação, não 
haverá crase diante da palavra “casa”. 
* Voltei a casa triste e atirei-me sobre a cama. 
 
III - Casos especiais 
 
2. Ocorrerá crase diante da palavra “terra” 
quando vier determinada. Quando usada como 
antônimo de “bordo” a palavra “terra” dispensa 
determinantes, logo não ocorrerá a crase. 
 
* Eles voltaram a terra totalmente exaustos. 
 
* Depois de longa viagem, eles desceram a terra. 
 
III - Casos especiais 
 
Observação: 
Se vier determinada, ocorrerá crase com a palavra 
TERRA. 
* Voltamos à terra de nossos antepassados. 
 
III - Casos especiais 
 
3. Com a palavra “distância”, ocorrerá crase 
sempre que vier acompanhada de determinan-
tes. A locução adverbial “a distância” poderá ser 
craseada quando se quiser ressaltar o valor ad-
verbial da locução. 
 
* Todos ficaram à distância de vinte metros do 
local do acidente. 
 
III - Casos especiais 
 
4. Ocorrerá crase com os pronomes relativos “a 
qual e as quais” sempre que o termo regente 
exigir a preposição “a”. 
 
* Esta é a pessoa à qual ele se referiu durante o 
café da manhã. 
 
 
 
 
 
 
 
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1.O uso do sinal da crase é injustificável em: 
 
A) Lembrem-se às autoridades de terem sempre em 
mente o valor da prevenção. 
B) Não cabe às pessoas de boa fé repudiar medi-
das de prevenção ao crime. 
C) É penoso assistir às cenas de violência que se 
multiplicam nas metrópoles. 
D) Atribui-se às medidas preventivas uma eficácia 
maior que a da repressão. 
E) À inteligência da prevenção opõem-se aqueles 
que preferem a força da repressão. 
 
2. Ainda que riqueza [...] à custa do trabalho es-
cravo ... 
A sociedade colonial no Brasil [...] desenvolveu-
se [...] à 
sombra das grandes plantações de açúcar ... 
Do mesmo modo que nas frases acima, está 
correto o emprego da crase em: 
 
A) defender à unhas e dentes. 
B) combate à fome. 
C) vendas à prazo. 
D) escrito à lápis. 
E) avião à jato. 
 
3. Não deixa de ser paradoxal o fato de o cres-
cimento da descrença, que parecia levar ...... 
uma ampliação da liberdade, ter dado 
lugar ...... escalada do fundamentalismo religio-
so, ...... que se associam manifestações profun-
damente reacionárias. 
 
Preenchem corretamente as lacunas da frase aci-
ma, na ordem dada: 
 
A) a − à − à 
B) a − à − a 
C) à − a − a 
D) a − a − à 
E) à − à − a 
 
4. NÃO se justificam as ocorrências do sinal de 
crase em: 
 
A) Não me reporto à impunidade de um caso parti-
cular, mas àquela que se generaliza e dissemina a 
descrença na justiça dos homens. 
B) É difícil admitir que vivem à solta tantos delin-
qüentes, sobretudo quando se sabe que pessoas 
inocentes são levadas à barra dos tribunais. 
C) O autor do texto faz menção à uma série de prin-
cípios de interdição, à qual teria proveniência na 
vontade divina. 
D) Assiste-se hoje à multiplicação de casos de im-
punidade, à descabida proliferação de maus exem-
plos de conduta social. 
E) Quem dá crédito à ação da justiça não pode dei-
xar de trabalhar para que não se furtem às sanções 
os mais poderosos. 
 
5. Quanto ao emprego do sinal indicativo de 
crase, respeitado o padrão culto escrito, a única 
alternativa correta é: 
 
A) O processo de urbanização levou à transferir 
atividades dos setores de subsistência, de baixo 
valor de mercado, para atividades mais modernas, 
que envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas 
isso ocorreu sem novos requisitos à novas estraté-
gias educacionais. 
B) Essa foi uma estratégia que serviu ao Brasil e a 
maioria dos países inseridos na turma dos remedia-
dos. 
C) O estudo dá ênfase à educação e às telecomuni-
cações, ajudando à entender por que o Brasil cres-
ce pouco em comparação à outras nações de eco-
nomia emergente. 
D) O país tem de fazer a transição à um sistema 
que premie o desempenho de professores e que 
garanta à todos os alunos talentosos resultados de 
excelência em exames internacionais. 
E) Vimos uma estratégia equivocada à época da 
reserva de informática. O país pagou um preço, 
porque a reserva não gerou “campeões nacionais” e 
ainda deixou os usuários atrasados em relação à 
população de outros países. 
 
6. Marque a opção que preenche corretamente 
as lacunas. 
Completamente excluídos das engrenagens de 
desenvolvimento da sociedade, os miseráveis 
são reduzidos _____ uma condição subumana. 
Seu único horizonte passa ____ ser ____ luta 
feroz pela sobrevivência. No lixão do Valparaíso, 
____ poucos quilômetros de Brasília, ____ gente 
disputando os restos com os animais. 
 
A) à, a, a, há, há 
B) a, à, à há, a 
C) a, a, a, a, há 
D) à, a, a, à, há 
E) a, à, à, há, a 
 
7. Há falta ou ocorrência indevida do sinal de 
crase em: 
 
A) Ao aludir a tropa de choque dos artistas moder-
nos, o poeta-crítico mostrou-se alinhar à uma ten-
dência da linguagem da época. 
B) Não cabe à crítica apenas dar valor a uma de-
terminada obra de arte; cabe a ela, igualmente, 
aspirar à orientação do artista, em suas futuras ini-
ciativas. 
 
 
 
 
 
 
 
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C) Entre a poesia e a crítica de arte, Manuel Bandei-
ra se refere àquela com mais carinho, pois foi como 
poeta que deu impulso maior à imaginação. 
D) Convidado a colaborar como crítico de arte, o 
poeta não se fez de rogado e se entregou a essa 
tarefa com ânimo e expectativa. 
E) Nem sempre é dada a quem compõe ou pinta a 
compreensão necessária para atribuir à crítica a 
utilidade que esta pode ter. 
 
8. Quanto à necessidade ou não do sinal de cra-
se, a frase inteiramente correta é: 
 
A) Diante de um grande edifício, assistimos à uma 
espécie de filme, se ficarmos à observar o movi-
mento das luzes e das sombras nas janelas. 
B) Ao se assistir as cenas do documentário, sente-
se, a medida que o tempo vai passando, uma gran-
de familiaridade com as personagens entrevistadas. 
C) Assiste à todas as pessoas o direito de se julga-
rem únicas, mas nem por isso superiores as que 
têm uma vida aparentemente banal. 
D) Ao entrevistar as pessoas que moram no edifício 
Master, impôs-se à equipe de Eduardo Coutinho o 
desafio de as deixar à vontade. 
E) Quando se está frente à frente com uma pessoa 
a quem faremos perguntas, é preciso que se dê a 
ela a possibilidade de corresponder a nossa fran-
queza. 
 
9. A paisagem do Norte do país já fascinou ...... 
muitos, como o fotógrafo Marcel Gautherot, que 
por décadas voltou repetidamente ...... Região, 
disposto ...... captar parte de sua essência. 
Preenchem corretamente as lacunas da frase 
acima, na ordem dada: 
 
Preenchem corretamente as lacunas da frase aci-
ma, na ordem dada: 
 
A) a - a - à 
B) à - a - a 
C) a - à - a 
D) à - à - à 
E) à - a - à 
 
10.(FCC) A erupção de um vulcão provocou per-
das ......... economia europeia bem superiores 
....................... trazidas pelos atentados terroris-
tas de 2001, fato que obrigou a ONU ........... criar 
um plano internacional de redução dos riscos de 
acidentes. 
 
A) a - aquelas - a 
B) a - àquelas - à 
C) à - aquelas - a 
D) à - aquelas - à 
E) à - àquelas - a 
11. Observam-se plenamente as regras que re-
gulamentam o emprego do sinal de crase em: 
 
A) Se uma forma de reação ao humor é rir à soca-
pa, outra forma, contrária àquela, é rir às escânca-
ras. 
B) O humor não pede licença à ninguém para se 
fazer presente, nem recorre à normas de boa con-
duta para se justificar. 
C) Assiste à toda gente o direito de não se rir de 
uma piada, mas não cabe à nenhuma pessoa impe-
dir que alguém a conte. 
D) O humorista requisitou àquela senhora para con-
tracenar com ele, mas, afeita à defender o “politica-
mente correto”, ela se recusou. 
E) É à partir das reações de alguém à ação do hu-
mor 
que podemos chegar à alguma conclusão sobreo 
seu caráter pessoal. 
 
12.“Faz-se necessária uma ação conjunta entre 
o Estado e a sociedade no combate a todas as 
violações dos Direitos Humanos, principalmente 
no que diz respeito à tortura. Qual das alternati-
vas abaixo não pode substituir o trecho grifado? 
 
A) naquelas que tangem à tortura. 
B) quando elas fazem referência à tortura. 
C) naquilo que concerne à tortura. 
D) nos casos que se aplicam à tortura. 
E) naquelas em que se utiliza à tortura. 
 
SINTAXE DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
 
 
Posições típicas (nomenclatura): 
 
1. Próclise  pronome oblíquo antes do verbo 
2. Ênclise  pronome oblíquo depois do verbo 
3. Mesóclise  pronome oblíquo no meio do verbo 
 
AS MÁXIMAS DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
1ª MÁXIMA: 
Não se inicia período com pronome oblíquo átono. 
 
2ª MÁXIMA: 
Em português formal, não se admite uma ênclise a 
um verbo no futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
Aliás, o que está em discussão não é tanto o que os 
causou, mas como resolvê-los: se eu puder solucio-
ná-los com um remédio ou uma cirurgia, não preciso 
responsabilizar-me, a fundo, por eles. Tratarei a 
mim mesmo como um objeto. 
 
(CESPE/UNB – STF) 
A função sintática exercida por “a mim mesmo”, em 
“Tratarei a mim mesmo” (L.14-15) corresponde a me 
e, por essa razão, também seria gramaticalmente 
correta a seguinte redação: Tratarei-me. 
 
01(ESAF – Auditor Fiscal) Assinale a opção que 
apresenta coerência com as ideias do texto e 
correção gramatical. 
 
a) Seria errôneo afirmar que nem o empenho maior 
do pensamento filosófico grego sujeitaria-se ao ob-
jetivo de querer trocar os limites do acaso pelo al-
cance da racionalidade. 
b) Em suma, o que se pode falar, com propriedade, 
é no direito ao bem estar social, como condição 
para a consecução da felicidade pessoal, já que a 
felicidade, a rigor só atingiria-se indiretamente. 
d) Enfim, poderia-se apenas falar, com propriedade, 
no direito ao bem estar social como condição para a 
realização da felicidade pessoal, pois a rigor, a feli-
cidade só é indiretamente alcançada. 
 
AS MÁXIMAS DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
3ª MÁXIMA: 
Em português formal, toda ênclise a um verbo no 
infinitivo é correta, ainda que exista um fator de 
próclise. 
 
7.(FCC – Perito do INSS) O único segmento gri-
fado que NÃO está empregado em conformidade 
com o padrão culto escrito é: 
 
A) Não é muito agradável estar com aqueles meus 
primos, porque eles falam ininterruptamente de si. 
B) Esse é o tipo de questão que você terá de resol-
ver com nós mesmos. 
C) A fim de não encontrá-lo no consultório, deixei 
para ir no dia seguinte. 
D) Ele preencheu o formulário de modo inadequado, 
é onde o coordenador chamou sua atenção. 
E) Cabelos cacheados e sedosos moldam-lhe o 
rosto afilado e claro. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
 O pronome oblíquo átono ficará proclítico ao 
verbo por causa dos seguintes fatores que o atra-
em: 
 
a) Palavras de valor negativo (não, nunca, ja-
mais, ninguém, nada, nem (= e nem) etc. 
 
* Jamais nos consideraremos melhores do que os 
outros. 
 
b) Advérbios e pronomes indefinidos. 
 
* Aqui se faz, aqui se paga. 
 
* Nem sempre se enxergam as disparidades do 
mundo contemporâneo. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
Observação: Se houver pausa depois do advérbio, 
o pronome ficará enclítico. Se o verbo estiver no 
futuro, emprega-se a mesóclise. 
 
* Enfim, encontrei-o na Estação da Luz. 
 
* Amanhã, encontrar-me-ei com o Luís Antônio 
para uma conversa de negócios. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
c) Pronomes relativos (que, o qual, a qual, os 
quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, onde, 
quem etc). 
 
* As informações, que te deram, parece terem me-
xido com o teu íntimo. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
d) Pronomes demonstrativos (este, esta, isto, 
aquele, aquela, aquilo etc). 
 
* Tudo aquilo lhe passou despercebido. 
 
* Esta me contou uma versão esquisita do caso. 
Aquele nos disse totalmente o contrário desse ai. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
e) Conjunções subordinadas (quando, se, já que, 
porque, embora, enquanto, como, à medida que 
etc.) 
 
* À medida que se estuda, aprende-se mais. 
 
* Enquanto me diziam aquilo, eu permanecia imó-
vel. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
f) Verbo no gerúndio precedido da preposição 
“em”. 
 
 
 
 
 
 
 
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Português – Aula 18 
Rodrigo Bezerra 
8 
 
* Em se tratando de finanças, procure o sr. João 
Alberto. 
 
* Em se pensando em viagens, é sempre bom pro-
curar uma boa empresa de turismo. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
g) Conjunção coordenativa alternativa. 
 
* Ou se casa comigo, ou se casa com o meu primo. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
Além desses fatores, a próclise é de rigor: 
 
a) Nas orações exclamativas e nas optativas 
(orações que exprimem desejo): 
 
* Que Deus te proteja. 
* Bons ventos os levem em paz! 
 
b) Nas orações interrogativas em que haja pro-
nomes interrogativos: 
* Quem vos falou sobre o problema dela? 
 
c) Com verbos no infinitivo pessoal precedido 
de preposição: 
* Demiti os dois funcionários por se queixarem de-
mais. 
 
II – A MESÓCLISE 
 
 A mesóclise consiste na colocação do pro-
nome oblíquo átono no meio do verbo. Isso ocorre 
apenas com dois tempos do modo indicativo: o fu-
turo do presente e o futuro do pretérito, pois se 
trata de dois tempos compostos. 
 
II – A MESÓCLISE 
 
* Compraria o carro se eu pudesse. = Comprá-lo-ia 
se eu pudesse. 
 
* Encontrá-lo-á deitado numa rede bem vistosa à 
varanda da casa grande. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa – Aula 19 
Rodrigo Bezerra 
1 
II — Casos facultativos 
 
1. Diante de pronomes possessivos femininos 
no singular quando o termo regente exigir a pre-
posição “a”. 
* Ele desistiu de viajar devido A / À sua doença. 
* Para explicar as mãos inchadas, menti A / À minha 
mãe. 
 
II — Casos facultativos 
 
Observação: 
Se o pronome possessivo estiver no plural, não 
haverá mais um caso de crase facultativa. 
Veja: 
* Jamais me submeterei passivamente _______ 
tuas ordens. 
 
II — Casos facultativos 
 
2. Diante da preposição “até”, uma vez que esta 
preposição pode aparecer sob a forma da locução 
“até a”. 
 
*Emocionado, ele se comoveu até AS / ÀS lágrimas. 
 
II — Casos facultativos 
 
3. Diante de nomes próprios femininos, quando o 
termo regente exigir a preposição “a”. 
* Nada do que ele fizesse agradaria A / À Maria. 
* Entregou todos os bens A / À Joana. 
 
Casos proibitivos (nunca ocorre crase): 
 
1. Diante de verbos. 
2. Diante de palavras masculinas. 
3. Diante de pronomes pessoais retos, oblíquos e 
de tratamento, à exceção de “senhora, senhorita, 
dona e madame.” 
4. Diante de artigos indefinidos. 
5. Diante dos pronomes indefinidos, dos interrogati-
vos, dos demonstrativos “este, esta, estes, estas, 
esse, essa, esses, essas e isso” e dos relativos, à 
exceção de “a qual e as quais”. 
6. Diante de um “a” no singular o qual precede uma 
palavra no plural; palavra esta usada em sentido 
geral e indeterminado. 
7. Diante de expressões formadas por palavras 
repetidas como, por exemplo, “gota a gota, ponta a 
ponta, dia a dia, frente a frente, uma a uma, cara a 
cara, corpo a corpo, lado a lado etc”. 
 
Casos proibitivos (exemplos): 
* Começava ____ escurecer. 
* Estamos dispostos ______ trabalhar. 
* Isto cheira ____ vinho. 
* Entrega _______ domicílio. 
* Vim _____ mando de meu patrão. 
 
Casos proibitivos (exemplos): 
* Não vai _____ festas nem _____ reuniões. 
* Ele se dirigiu _____ pessoas estranhas. 
* A quem se diriam palavras de amor tão belas? 
* Escrevi ____ algumas colegas. 
* Diariamente chegam turistas _____ esta cidade. 
 
Casos proibitivos (exemplos): 
* O conflito levou o país _____ uma situação terrí-
vel. 
* Solicito _____ Vossa Senhoria o obséquio de... 
* Recorreram _____ mim. 
* Tomou o remédio gota _____ gota. 
* Dia ____ dia, a empresa foi crescendo. 
 
III - Casos especiais 
 
1. Ocorrerá crase diante da palavra “casa” sem-
pre que vier acompanhada de determinantes.Veja: 
* Ele se dirigiu à velha casa de seus avós. 
Observação: Se não houver determinação, não 
haverá crase diante da palavra “casa”. 
* Voltei a casa triste e atirei-me sobre a cama. 
 
2. Ocorrerá crase diante da palavra “terra” 
quando vier determinada. Quando usada como 
antônimo de “bordo” a palavra “terra” dispensa 
determinantes, logo não ocorrerá a crase. 
 
* Eles voltaram a terra totalmente exaustos. 
 
* Depois de longa viagem, eles desceram a terra. 
 
Observação: 
Se vier determinada, ocorrerá crase com a palavra 
TERRA. 
* Voltamos à terra de nossos antepassados. 
 
3. Com a palavra “distância”, ocorrerá crase 
sempre que vier acompanhada de determinan-
tes. A locução adverbial “a distância” poderá ser 
craseada quando se quiser ressaltar o valor ad-
verbial da locução. 
 
* Todos ficaram à distância de vinte metros do 
local do acidente. 
 
4. Ocorrerá crase com os pronomes relativos “a 
qual e as quais” sempre que o termo regente 
exigir a preposição “a”. 
 
* Esta é a pessoa à qual ele se referiu durante o 
café da manhã. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
1.O uso do sinal da crase é injustificável em: 
 
A) Lembrem-se às autoridades de terem sempre em 
mente o valor da prevenção. 
B) Não cabe às pessoas de boa fé repudiar medi-
das de prevenção ao crime. 
C) É penoso assistir às cenas de violência que se 
multiplicam nas metrópoles. 
D) Atribui-se às medidas preventivas uma eficácia 
maior que a da repressão. 
E) À inteligência da prevenção opõem-se aqueles 
que preferem a força da repressão. 
 
2. Ainda que riqueza [...] à custa do trabalho es-
cravo ... 
A sociedade colonial no Brasil [...] desenvolveu-
se [...] à 
sombra das grandes plantações de açúcar ... 
Do mesmo modo que nas frases acima, está 
correto o emprego da crase em: 
 
A) defender à unhas e dentes. 
B) combate à fome. 
C) vendas à prazo. 
D) escrito à lápis. 
E) avião à jato. 
 
3. Não deixa de ser paradoxal o fato de o cres-
cimento da descrença, que parecia levar ...... 
uma ampliação da liberdade, ter dado 
lugar ...... escalada do fundamentalismo religio-
so, ...... que se associam manifestações profun-
damente reacionárias. 
 
Preenchem corretamente as lacunas da frase 
acima, na ordem dada: 
 
A) a − à − à 
B) a − à − a 
C) à − a − a 
D) a − a − à 
E) à − à − a 
 
4. NÃO se justificam as ocorrências do sinal de 
crase em: 
 
A) Não me reporto à impunidade de um caso parti-
cular, mas àquela que se generaliza e dissemina a 
descrença na justiça dos homens. 
B) É difícil admitir que vivem à solta tantos delin-
qüentes, sobretudo quando se sabe que pessoas 
inocentes são levadas à barra dos tribunais. 
C) O autor do texto faz menção à uma série de prin-
cípios de interdição, à qual teria proveniência na 
vontade divina. 
D) Assiste-se hoje à multiplicação de casos de im-
punidade, à descabida proliferação de maus exem-
plos de conduta social. 
(E) Quem dá crédito à ação da justiça não pode 
deixar de trabalhar para que não se furtem às san-
ções os mais poderosos. 
 
5. Quanto ao emprego do sinal indicativo de 
crase, respeitado o padrão culto escrito, a única 
alternativa correta é: 
 
A) O processo de urbanização levou à transferir 
atividades dos setores de subsistência, de baixo 
valor de mercado, para atividades mais modernas, 
que envolvem mais capital e mais tecnologia. Mas 
isso ocorreu sem novos requisitos à novas estraté-
gias educacionais. 
B) Essa foi uma estratégia que serviu ao Brasil e a 
maioria dos países inseridos na turma dos remedia-
dos. 
C) O estudo dá ênfase à educação e às telecomuni-
cações, ajudando à entender por que o Brasil cres-
ce pouco em comparação à outras nações de eco-
nomia emergente. 
D) O país tem de fazer a transição à um sistema 
que premie o desempenho de professores e que 
garanta à todos os alunos talentosos resultados de 
excelência em exames internacionais. 
E) Vimos uma estratégia equivocada à época da 
reserva de informática. O país pagou um preço, 
porque a reserva não gerou “campeões nacionais” e 
ainda deixou os usuários atrasados em relação à 
população de outros países. 
 
6. Marque a opção que preenche corretamente 
as lacunas. 
Completamente excluídos das engrenagens de 
desenvolvimento da sociedade, os miseráveis 
são reduzidos _____ uma condição subumana. 
Seu único horizonte passa ____ ser ____ luta 
feroz pela sobrevivência. No lixão do Valparaíso, 
____ poucos quilômetros de Brasília, ____ gente 
disputando os restos com os animais. 
 
A) à, a, a, há, há 
B) a, à, à há, a 
C) a, a, a, a, há 
D) à, a, a, à, há 
E) a, à, à, há, a 
 
7. Há falta ou ocorrência indevida do sinal de 
crase em: 
 
A) Ao aludir a tropa de choque dos artistas moder-
nos, o poeta-crítico mostrou-se alinhar à uma ten-
dência da linguagem da época. 
B) Não cabe à crítica apenas dar valor a uma de-
terminada obra de arte; cabe a ela, igualmente, 
aspirar à orientação do artista, em suas futuras ini-
ciativas. 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
C) Entre a poesia e a crítica de arte, Manuel Bandei-
ra se refere àquela com mais carinho, pois foi como 
poeta que deu impulso maior à imaginação. 
D) Convidado a colaborar como crítico de arte, o 
poeta não se fez de rogado e se entregou a essa 
tarefa com ânimo e expectativa. 
E) Nem sempre é dada a quem compõe ou pinta a 
compreensão necessária para atribuir à crítica a 
utilidade que esta pode ter. 
 
8. Quanto à necessidade ou não do sinal de cra-
se, a frase inteiramente correta é: 
 
A) Diante de um grande edifício, assistimos à uma 
espécie de filme, se ficarmos à observar o movi-
mento das luzes e das sombras nas janelas. 
B) Ao se assistir as cenas do documentário, sente-
se, a medida que o tempo vai passando, uma gran-
de familiaridade com as personagens entrevistadas. 
C) Assiste à todas as pessoas o direito de se julga-
rem únicas, mas nem por isso superiores as que 
têm uma vida aparentemente banal. 
D) Ao entrevistar as pessoas que moram no edifício 
Master, impôs-se à equipe de Eduardo Coutinho o 
desafio de as deixar à vontade. 
E) Quando se está frente à frente com uma pessoa 
a quem faremos perguntas, é preciso que se dê a 
ela a possibilidade de corresponder a nossa fran-
queza. 
 
9. A paisagem do Norte do país já fascinou ...... 
muitos, como o fotógrafo Marcel Gautherot, que 
por décadas voltou repetidamente ...... Região, 
disposto ...... captar parte de sua essência. 
Preenchem corretamente as lacunas da frase 
acima, na ordem dada: 
Preenchem corretamente as lacunas da frase 
acima, na ordem dada: 
 
A) a - a - à 
B) à - a - a 
C) a - à - a 
D) à - à - à 
E) à - a - à 
 
10.(FCC) A erupção de um vulcão provocou per-
das ......... economia europeia bem superiores 
....................... trazidas pelos atentados terroris-
tas de 2001, fato que obrigou a ONU ........... criar 
um plano internacional de redução dos riscos de 
acidentes. 
 
A) a - aquelas - a 
B) a - àquelas - à 
C) à - aquelas - a 
D) à - aquelas - à 
E) à - àquelas - a 
11. Observam-se plenamente as regras que re-
gulamentam o emprego do sinal de crase em: 
 
(A) Se uma forma de reação ao humor é rir à soca-
pa, outra forma, contrária àquela, é rir às escânca-
ras. 
B) O humor não pede licença à ninguém para se 
fazer presente, nem recorre à normas de boa con-
duta para se justificar. 
C) Assiste à toda gente o direito de não se rir de 
uma piada, mas não cabe à nenhuma pessoa impe-
dir que alguém a conte. 
D) O humorista requisitou àquela senhora para con-
tracenar com ele, mas, afeita à defender o “politica-
mente correto”, ela se recusou. 
E) É à partir das reações de alguém à ação do hu-
mor 
que podemos chegar à alguma conclusão sobre o 
seu caráter pessoal. 
 
12.“Faz-se necessária uma ação conjunta entre 
o Estado e a sociedade no combate a todas as 
violações dos Direitos Humanos, principalmente 
no que diz respeito à tortura. Qualdas alternati-
vas abaixo não pode substituir o trecho grifado? 
 
A) naquelas que tangem à tortura. 
B) quando elas fazem referência à tortura. 
C) naquilo que concerne à tortura. 
D) nos casos que se aplicam à tortura. 
E) naquelas em que se utiliza à tortura. 
 
SINTAXE DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
 
 
Posições típicas (nomenclatura): 
 
1. Próclise  pronome oblíquo antes do verbo 
2. Ênclise  pronome oblíquo depois do verbo 
3. Mesóclise  pronome oblíquo no meio do verbo 
 
AS MÁXIMAS DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
1ª MÁXIMA: 
Não se inicia período com pronome oblíquo áto-
no. 
 
AS MÁXIMAS DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
2ª MÁXIMA: 
Em português formal, não se admite uma ênclise 
a um verbo no futuro. 
 
Aliás, o que está em discussão não é tanto o que os 
causou, mas como resolvê-los: se eu puder solucio-
ná-los com um remédio ou uma cirurgia, não preciso 
responsabilizar-me, a fundo, por eles. Tratarei a 
mim mesmo como um objeto. 
 
(CESPE/UNB – STF) 
A função sintática exercida por “a mim mesmo”, em 
“Tratarei a mim mesmo” (L.14-15) corresponde a me 
e, por essa razão, também seria gramaticalmente 
correta a seguinte redação: Tratarei-me. 
 
01(ESAF – Auditor Fiscal) Assinale a opção que 
apresenta coerência com as ideias do texto e 
correção gramatical. 
 
a) Seria errôneo afirmar que nem o empenho maior 
do pensamento filosófico grego sujeitaria-se ao ob-
jetivo de querer trocar os limites do acaso pelo al-
cance da racionalidade. 
 
3 - Constitui uma continuidade gramaticalmente 
correta e coerente com a argumentação do texto 
o seguinte parágrafo: 
 
b) Em suma, o que se pode falar, com propriedade, 
é no direito ao bem estar social, como condição 
para a consecução da felicidade pessoal, já que a 
felicidade, a rigor só atingiria-se indiretamente. 
 
d) Enfim, poderia-se apenas falar, com propriedade, 
no direito ao bem estar social como condição para a 
realização da felicidade pessoal, pois a rigor, a feli-
cidade só é indiretamente alcançada. 
 
AS MÁXIMAS DA COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
3ª MÁXIMA: 
Em português formal, toda ênclise a um verbo 
no infinitivo é correta, ainda que exista um fator 
de próclise. 
 
7.(FCC – Perito do INSS) O único segmento gri-
fado que NÃO está empregado em conformidade 
com o padrão culto escrito é: 
 
A) Não é muito agradável estar com aqueles meus 
primos, porque eles falam ininterruptamente de si. 
B) Esse é o tipo de questão que você terá de resol-
ver com nós mesmos. 
C) A fim de não encontrá-lo no consultório, deixei 
para ir no dia seguinte. 
D) Ele preencheu o formulário de modo inadequado, 
é onde o coordenador chamou sua atenção. 
E) Cabelos cacheados e sedosos moldam-lhe o 
rosto afilado e claro. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
O pronome oblíquo átono ficará proclítico ao verbo 
por causa dos seguintes fatores que o atraem: 
 
a) Palavras de valor negativo (não, nunca, ja-
mais, ninguém, nada, nem (= e nem) etc. 
 
* Jamais nos consideraremos melhores do que os 
outros. 
 
b) Advérbios e pronomes indefinidos. 
 
* Aqui se faz, aqui se paga. 
* Nem sempre se enxergam as disparidades do 
mundo contemporâneo. 
 
Observação: Se houver pausa depois do advérbio, 
o pronome ficará enclítico. Se o verbo estiver no 
futuro, emprega-se a mesóclise. 
 
* Enfim, encontrei-o na Estação da Luz. 
* Amanhã, encontrar-me-ei com o Luís Antônio 
para uma conversa de negócios. 
 
c) Pronomes relativos (que, o qual, a qual, os 
quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, onde, 
quem etc). 
 
* As informações, que te deram, parece terem me-
xido com o teu íntimo. 
 
d) Pronomes demonstrativos (este, esta, isto, 
aquele, aquela, aquilo etc). 
 
* Tudo aquilo lhe passou despercebido. 
* Esta me contou uma versão esquisita do caso. 
Aquele nos disse totalmente o contrário desse ai. 
 
e) Conjunções subordinadas (quando, se, já que, 
porque, embora, enquanto, como, à medida que 
etc.) 
 
* À medida que se estuda, aprende-se mais. 
* Enquanto me diziam aquilo, eu permanecia imó-
vel. 
 
f) Verbo no gerúndio precedido da preposição 
“em”. 
 
* Em se tratando de finanças, procure o sr. João 
Alberto. 
* Em se pensando em viagens, é sempre bom pro-
curar uma boa empresa de turismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
g) Conjunção coordenativa alternativa. 
 
* Ou se casa comigo, ou se casa com o meu primo. 
 
I – A PRÓCLISE 
 
Além desses fatores, a próclise é de rigor: 
 
a) Nas orações exclamativas e nas optativas 
(orações que exprimem desejo): 
 
* Que Deus te proteja. 
* Bons ventos os levem em paz! 
 
b) Nas orações interrogativas em que haja pro-
nomes interrogativos: 
* Quem vos falou sobre o problema dela? 
c) Com verbos no infinitivo pessoal precedido 
de preposição: 
* Demiti os dois funcionários por se queixarem de-
mais. 
 
II – A MESÓCLISE 
 
A mesóclise consiste na colocação do pronome 
oblíquo átono no meio do verbo. Isso ocorre apenas 
com dois tempos do modo indicativo: o futuro do 
presente e o futuro do pretérito, pois se trata de 
dois tempos compostos. 
 
* Compraria o carro se eu pudesse. = Comprá-lo-ia 
se eu pudesse. 
* Encontrá-lo-á deitado numa rede bem vistosa à 
varanda da casa grande. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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II – A MESÓCLISE 
 
A mesóclise consiste na colocação do pronome 
oblíquo átono no meio do verbo. Isso ocorre apenas 
com dois tempos do modo indicativo: o futuro do 
presente e o futuro do pretérito, pois se trata de 
dois tempos compostos. 
 
* Compraria o carro se eu pudesse. = Comprá-lo-ia 
se eu pudesse. 
 
* Encontrá-lo-á deitado numa rede bem vistosa à 
varanda da casa grande. 
 
III – A ÊNCLISE 
 
O pronome oblíquo átono ficará enclítico ao verbo 
nas seguintes circunstâncias: 
 
a) Quando o verbo iniciar o período: 
 
* Conta-me logo tudo que sabes, Marcílio. 
 
b) Com o verbo no gerúndio, desde que não 
forme locução verbal ou que não esteja precedi-
do da preposição “em” ou de qualquer elemento 
de atração. 
 
* Não farei mais a reunião, disse ele levantando-se 
rapidamente. 
 
c) Com verbos no imperativo afirmativo. 
 
* Deixe a sala agora e entregue-se aos estudos se 
quiser ser aprovado no final do ano. 
 
d) Com verbos no infinitivo regidos da preposi-
ção “a”, em se tratando dos pronomes oblíquos 
vocálicos “o, a, os, as”, os quais assumirão, 
obrigatoriamente, as formas “lo, la, los, las”. 
 
* Jamais me recusaria a recebê-los. 
 
IV – COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS 
NAS LOCUÇÕES VERBAIS 
 
A partir de agora, vamos usar o conhecimento aci-
ma para posicionar corretamente os pronomes oblí-
quos dentro das locuções verbais. O assunto não é 
difícil, mas você precisa estar bem atento às orien-
tações abaixo. 
 
IV – COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS 
NAS LOCUÇÕES VERBAIS 
 
1. Verbo auxiliar + infinitivo: 
 
* Os homens devem amar uns aos outros. (se) 
 
 Os homens se devem amar uns aos outros. 
 Os homens devem-se amar uns aos outros. 
 Os homens devem amar-se uns aos outros. 
 Os homens devem se amar uns aos outros. 
 
2. Verbo auxiliar + gerúndio: 
 
* Os olhos da personagem foram enchendo de lá-
grimas. (se) 
 
 Os olhos da personagem se foram enchendo de 
luz. 
 Os olhos da personagem foram-se enchendo de 
luz. 
 Os olhos da personagem foram enchendo-se de 
luz. 
 Os olhos da personagem foram se enchendo de 
luz. 
 
3. Verbo auxiliar + particípio: 
 
* O time tem dado muitas decepções. (nos) 
 
 O time nos tem dado muitas decepções. 
 O time tem-nos dado muitas decepções. 
 O time tem nos dado muitas decepções. 
 
1.(FCC – TJ/PE – Analista Judiciário) Jeffrey 
Johnson realizou uma pesquisa, e o autor do 
texto, ao comentar essa pesquisa, acrescentou a 
essa pesquisa elementos de sua convicção pes-
soal, que tornam essa pesquisa ainda mais ins-
tigante aos olhos do público. 
 
Evitam-se as viciosas repetiçõesda frase acima 
substituindo-se os elementos sublinhados, se-
gundo a ordem em que se apresentam, por: 
 
A) comentá-la - acrescentou-lhe - a tornam 
B) a comentar - lhe acrescentou - lhe tornam 
C) comentar-lhe - acrescentou-lhe - tornam-a 
D) comentá-la - acrescentou-a - tornam-na 
E) a comentar - acrescentou-lhe - tornam-lhe 
 
2.(FCC – TRT 23ª região – Analista Judiciário) Se 
há iniciativa e astúcia na ação do homem injus-
to, não há iniciativa e astúcia no bom cidadão 
que, apesar de indignado, não confere à iniciati-
va e à astúcia o mesmo valor que o mau reco-
nhece na iniciativa e na astúcia. 
 
A) há elas - não as confere - reconhece nelas. 
B) as há - não lhes confere - nelas reconhece. 
C) as há - não confere-lhes - as reconhece. 
D) há as mesmas - não lhes confere - reconhece-
lhes. 
E) há estas - não as confere - nelas reconhece. 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa – Aula 20 
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2 
3. (FCC) “Os jovens bem que tentam, mas não se 
dá aos jovens a oportunidade de um trabalho 
que recompense os jovens pelos esforços des-
pendidos.“ 
Evita-se a repetição de palavras da frase acima 
substituindo-se os elementos sublinhados, res-
pectivamente, pelas formas: 
 
A) se dá a aqueles - recompense eles 
B) se dá a eles - recompense-lhes 
C) se lhes dá - os recompense 
D) se os dá - os recompense 
E) se dá a eles - recompense eles 
 
PONTUAÇÃO 
 
Bases da pontuação: 
 
1ª  Pontuar é uma necessidade sintática, ou seja, 
ocorre em função de termos e orações deslocados 
dentro da estrutura oracional. 
 
Ex.: 
* O Código de Processo Civil, prevê em seu art. 273 
a tutela antecipada... 
* O dispositivo constitucional acima transcrito, forta-
lece o artigo 543, §3º, da CLT, ... 
 
2ª  Pontuar pode alterar o sentido e a função sin-
tática de um termo ou de uma oração. 
 
Ex.: 
* Ninguém entende Maria. 
* Ninguém entende, Maria 
* Todos irão até o chefe. 
* Todos irão, até o chefe. 
 
Observação importante: 
 
Os sinais de – pontuação seguintes podem ser 
geralmente trocados uns pelos outros sem que isso 
provoque erro gramatical ou alteração semântica: 
 
, ; : – ( ) 
 
 
(Questão FCC – Técnico Câmara dos Deputados) 
A alteração nos sinais de pontuação está incor-
reta na frase: 
 
a) ...deve aumentar em uma década, conforme o 
IBGE, alcançando um índice semelhante ao dos 
japoneses... 
 
- ...deve aumentar em uma década – conforme o 
IBGE –, alcançando um índice semelhante ao 
dos japoneses... 
 
b) ...ao dos japoneses (que, por sua vez, terão 
atingido uma expectativa de 85 anos). 
 
- ...ao dos japoneses que, por sua vez, terão 
atingido uma expectativa de 85 anos. 
 
c) ...será produzida por um fenômeno muito 
mais complexo: o progresso da medicina em 
novos campos. 
 
- ...será produzida por um fenômeno muito mais 
complexo – o progresso da medicina em novos 
campos. 
 
d) ...nos próximos anos (numa contraposição ao 
“baby boom” pós-II Guerra Mundial) 
 
- ...nos próximos anos – numa contraposição ao 
“baby boom” pós-II Guerra Mundial – 
 
e) O Brasil deve alcançar a nona posição nesse 
ranking. 
 
- O Brasil, deve alcançar a nona posição nesse 
ranking. 
 
Emprega-se a vírgula entre termos: 
 
1) Para separar termos coordenados assindéticos 
(sem ligação por conectivo), de mesma função sin-
tática, que formam, muitas vezes, enumerações. 
 
* Deparamo-nos em nossa viagem com uma paisa-
gem paradisíaca na qual se viam o sol, algumas 
nuvens, o mar ao longe, alguns coqueiros e duas 
casas numa restinga. 
 
Emprega-se a vírgula entre termos: 
 
Observação: 
 
Quando o último elemento de uma série enumerati-
va vier precedido da conjunção “e”, a vírgula é dis-
pensada. 
 
* As mulheres voluntariosas, as soberanas podero-
sas e as artistas não encontravam espaço no show. 
 
A esfera da ciência pode parecer hostil às metáfo-
ras. Afinal de contas, a ciência ocupar-se-ia da bus-
ca e da representação do conhecimento, o que, 
para muitos, só pode ser literal: um remédio ou um 
tratamento médico são coisas concretas que podem 
ser vistas ou ingeridas; uma ponte é uma constru-
ção de verdade, do mundo real; do mesmo modo, 
muitos outros avanços científicos são coisas concre-
tas que afetam diretamente a vida das pessoas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa – Aula 20 
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3 
(CESPE/UNB) 
A substituição do sinal de ponto e vírgula depois de 
“ingeridas” (L.5) e de “real” (L.6), por vírgulas pre-
servaria as regras de pontuação e a coerência, a 
clareza e a objetividade do texto. 
 
Modernidade, para os que pensam assim, é sistema 
judiciário eficiente, com aplicação rápida e democrá-
tica da justiça; são instituições públicas sólidas e 
eficazes; é o controle nacional das decisões eco-
nômicas. 
 
(CESPE/UNB) 
O emprego do sinal de ponto-e-vírgula, no último 
período sintático do texto, apresenta a dupla função 
de deixar claras as relações sintático-semânticas 
marcadas por vírgulas dentro do período e deixar 
subentender “Modernidade” (L.16) como o sujeito de 
“é sistema” (L.17), “são instituições” (L.18) e “é o 
controle” (L.19). 
 
Emprega-se a vírgula entre termos: 
 
2) Para isolar vocativos: 
 
* “Mas olha, meu Telmo, torno a dizer-to: eu não sei 
como hei de fazer para te dar conselhos.” 
 
3) Para separar os adjuntos adverbiais locucionais 
(de grande extensão) deslocados dentro da estrutu-
ra oracional. 
* “Desde as quatro horas da tarde, no calor e silên-
cio do domingo de junho, o Fidalgo da Torre (...) 
trabalhava.” 
* Na história recente do Brasil, as grandes mudan-
ças políticas têm sido grandes e graves. 
 
Observações: 
 
a) Os adjuntos adverbiais formados por um só vo-
cábulo – e mesmo os adjuntos adverbiais locucio-
nais, de pequena extensão – dispensam a vírgula, 
salvo se se quiser conferir-lhes ênfase. 
 
* Iremos hoje ao shopping. 
* Todos em princípio discordam do que ele disse. 
 
b) Os adjuntos adverbiais terminados no sufixo “-
mente” seguem a regra de pontuação dos adjuntos 
adverbiais simples: ou não se põe nenhuma vírgula, 
ou se isola o advérbio com vírgula(s) para conferir-
lhe ênfase ou alterar-lhe a semântica. 
 
* No que eles estavam todos de acordo é que ela 
era extraordinariamente bela. 
 
Exemplos 
a) Embora sejamos tentados, frequentemente, a 
qualificar como cruel ou maldoso o comportamento 
de certos animais, o fato é que, para eles, só há os 
instintos. 
b) A indignação de muita gente não transpõe na 
maioria dos casos, o âmbito das conversas priva-
das, e assim, os valores éticos acomodam-se no 
plano raso de um discurso, que não leva à ação. 
c) Via de regra o abuso de poder constitui um caso 
difícil de ser apurado, uma vez que, o próprio agen-
te do delito, costuma exercer forte influência, na 
investigação dos fatos. 
 
Emprega-se a vírgula entre termos: 
 
4) Para isolar apostos explicativos: 
 
* “Vós fostes o aio e amigo de meu senhor... de meu 
primeiro marido, o Senhor D. João de Portugal...” 
 
* “O Dr. Camargo, médico e velho amigo da casa, 
foi ter com Estácio.” 
 
5) Para isolar o predicativo do sujeito deslocado 
dentro da estrutura oracional quando o verbo não é 
de ligação. 
 
* Triste com a notícia, o rapaz deixou a sala em 
silêncio. 
 
* O governo, contente com a redução da inflação, 
interveio junto ao Banco Central para que este dimi-
nua a taxa SELIC. 
 
6) Para separar expressões explicativas, conclusi-
vas e retificativas, interpostas na oração como “isto 
é, a saber, ou seja, por exemplo, ou melhor, outros-
sim, com efeito, assim, então, por assim dizer, além 
disso, ademais etc”. 
 
* “Quaresma fez o “Tangolomango”, isto é, vestiu 
uma velha sobrecasaca do general...” 
 
A vírgula entre orações (casos): 
 
1) Para separar orações coordenadas assindéticas. 
 
* “Entregou a espingarda a sinhá Vitória, pôs o filho 
no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos...” 
 
* “Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumi-
ram-se.” 
 
2) Emprega-se a vírgula para separar as orações 
coordenadassindéticas, exceto as introduzidas pelo 
conectivo aditivo “e”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
* “... as duas janelas estavam cerradas, mas sentia-
se fora o sol faiscar nas vidraças...” 
 
* “Não freqüentava botequins, nem fazia noitadas.” 
 
A vírgula entre orações (casos): 
 
Observação: 
É obrigatório o emprego da vírgula antes do “e” 
aditivo quanto esta conjunção ligar orações que 
apresentam sujeitos diferentes. 
 
Observação: 
 
* Sendo um dos mais preparados, se não o mais 
competente, começou dizendo que cada um dos 
que ali estavam tinha condições de chegar aonde 
quisesse, e que as metas pessoais poderiam ser 
manifestadas dali a pouco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 
A vírgula entre orações (casos): 
2) Emprega-se a vírgula para separar as orações 
coordenadas sindéticas, exceto as introduzidas 
 pelo conectivo aditivo “e”.
 
* “... as duas janelas estavam cerradas, mas sentia-
se fora o sol faiscar nas vidraças...” 
 
* “Não frequentava botequins, nem fazia noitadas.” 
A vírgula entre orações (casos): 
Observação: 
É obrigatório o emprego da vírgula antes do “e” 
aditivo quanto esta conjunção ligar orações que 
 apresentam sujeitos diferentes.
A vírgula entre orações (casos): 
Observação: 
* Sendo um dos mais preparados, se não o mais 
competente, começou dizendo que cada um dos 
que ali estavam tinha condições de chegar aon-
de quisesse, e que as metas pessoais poderiam 
ser manifestadas dali a pouco. 
A vírgula entre orações (casos): 
3) Para separar orações subordinadas adjetivas 
 explicativas:
 
* “Aquele olhar profundo, que parecia despedir os 
fogos surdos de uma labareda oculta, incutia nela 
um desassossego íntimo.” 
A vírgula entre orações (casos): 
4) Para separar orações subordinadas adverbi-
ais desenvolvidas quando antepostas à oração 
 principal ou intercaladas nela.
 
* “Logo que começou a revolver os papéis, a mão 
do médico tornou-se mais febril.” 
 
* O conselheiro, embora não figurasse em nenhum 
grande cargo do Estado, ocupava elevado lugar na 
sociedade. 
Observação: É facultativa a pontuação quando as 
orações adverbiais estão situadas após a oração 
 principal.
* O Governo Federal aumentou os juros a fim de 
que o consumo da classe média se mantenha 
baixo. 
* Eles partirão logo cedo, se não chover. 
A vírgula entre orações (casos): 
5) Para separar as orações reduzidas (de gerún-
dio, de infinitivo e de particípio) adverbiais e 
adjetivas quando antepostas à oração principal 
 ou intercaladas nela.
 
* “Hoje, pensando melhor, acho que servi de alívio.” 
 
* Acabada a balada, retiraram-se os convidados. 
A vírgula entre orações (casos): 
 6) Para separar orações intercaladas.
 
* “Venha, acudiu ele, venha o grande o homem.” 
 
* Cão que ladra, diz o dito popular, não morde. 
NÃO SE EMPREGA A VÍRGULA 
a) Entre o sujeito e o seu verbo quando juntos, 
ainda que um preceda ao outro. 
b) Entre o verbo e o(s) seu(s) complemento(s) 
quando juntos, ainda que um preceda ao outro. 
c) Entre o nome (substantivo, adjetivo ou advér-
bio) é o seu complemento quando estão juntos. 
NÃO SE EMPREGA A VÍRGULA 
d) Entre o nome (substantivo) e o seu adjunto 
adnominal. 
e) Entre o nome e a oração subordinada adjetiva 
restritiva. 
f) Entre a oração principal e a oração subordina-
da substantiva, salvo a oração subordinada 
substantiva apositiva. 
NÃO SE EMPREGA A VÍRGULA (Exemplos): 
a) Não é fácil, submeter-se ao equilíbrio entre o 
direito e o dever, pois, a tendência é de um lado, 
valorizar o direito, e de outro minimizar o dever 
que lhe corresponde. 
b) Primeiro, inventamos a literatura e em segui-
da o cinema, mas nenhum desses meios, teria 
alcançado influenciar-nos tanto como a TV. 
NÃO SE EMPREGA A VÍRGULA (Exemplos): 
c) O fato de imaginarmos que há uma dimensão 
além das nossas paredes, é decisivo, para que 
reconheçamos na TV, o poder de abrir tantas 
janelas. 
d) Quando menino ignorava o que fosse: “fiscal 
de rendas”, preocupando-me mais em ajudar 
meu pai, a carregar uma pesada maleta de cou-
ro. 
EMPREGA-SE O PONTO E VÍRGULA 
1) Para separar orações coordenadas de consi-
derável extensão, principalmente quando em 
qualquer destas proposições já existe pausa 
 mais fraca assinalada por vírgula.
EMPREGA-SE O PONTO E VÍRGULA 
* A porta ficava à direita da grande coluna de entra-
da do templo budista; a sala do mestre localizava-se 
depois dessa porta. 
* Nada se comparava ao devaneio sentido naquele 
momento da sessão de psicoterapia; e contava-me 
tudo sem restrições. 
 
Emprego dos sinais de pontuação 
 
01.(FCC) Está inteiramente adequada a pontua-
ção do seguinte período: 
 
(A) Embora sejamos tentados, frequentemente, a 
qualificar como cruel ou maldoso o comportamento 
de certos animais, o fato é que, para eles, só há os 
instintos. 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
(B) Por mais que difiram entre si, as constituições, 
nenhuma delas deixa-se reger, por princípios que 
desfavoreçam, ou impeçam algum equilíbrio nas 
relações sociais. 
(C) Via de regra o abuso de poder constitui um caso 
difícil de ser apurado, uma vez que, o próprio agen-
te do delito, costuma exercer forte influência, na 
investigação dos fatos. 
(D) É muito comum nas conversas mais informais, 
os indivíduos se referirem a casos públicos de im-
punidade, tomando-os como justificativas, de seus 
delitos pessoais. 
(E) Não é fácil, submeter-se ao equilíbrio entre o 
direito e o dever, pois, a tendência é de um lado, 
valorizar o direito, e de outro minimizar o dever que 
lhe corresponde. 
 
02.(FCC – TRF 5ª Região) Está inteiramente cor-
reta a pontuação do seguinte período: 
 
(A) De acordo com Marilena Chauí – a autora do 
texto –, é preciso desconfiar das afirmações que, 
aparentemente óbvias, não resistem a uma análise 
mais concreta e mais rigorosa. 
(B) De acordo com Marilena Chauí, a autora do 
texto: é preciso desconfiar das afirmações que 
aparentemente óbivias, não resistem a uma análise, 
mais concreta e mais rigorosa. 
(C) De acordo com Marilena Chauí, a autora do 
texto; é preciso: desconfiar das afirmações que, 
aparentemente óbvias não resistem, a uma análise 
mais concreta, e mais rigorosa. 
(D) De acordo com Marilena Chauí, a autora do 
texto, é preciso desconfiar, das afirmações, que 
aparentemente óbvias não resistem a uma análise, 
mais concreta e mais rigorosa. 
(E) De acordo com Marilena Chauí, – a autora do 
texto - é preciso desconfiar das afirmações, que, 
aparentemente óbvias não resistem a uma análise 
mais concreta e, mais rigorosa. 
 
03. (FCC) Está inteiramente adequada a pontua-
ção do seguinte período: 
 
(A) Nada – a não ser livros e móveis – deixou meu 
pai como legado, ao contrário de vários colegas 
seus, cujo espólio assumia consideráveis propor-
ções. 
(B) Não obstante, fosse músico e sensível, meu pai 
era objetivo e firme em suas decisões de bem fisca-
lizar, o que devessem ao fisco os contribuintes. 
(C) Quando menino ignorava o que fosse: “fiscal de 
rendas”, preocupando-me mais em ajudar meu pai, 
a carregar uma pesada maleta de couro. 
(D) Não tenho dúvida – o fato de ter cultivado tantos 
amigos, e granjeado o respeito de todos, é prova 
suficiente, de que ele teve uma vida digna. 
(E) Crêem muitos, que o serviço público é algo 
mesquinho e vicioso, a esses digo que desconhe-
cem o real sentido do que significa: ser um servidor 
do povo. 
 
04.(FCC – TJ/RJ) Está plenamente correta a pon-
tuação do seguinte período: 
 
(A) Confessando não sem ironia, que entende de 
arquitetura, o cronista Rubem Braga, mestre do 
gênero propõe uma receita de casa, em que o po-
rão, área frequentemente desprezada, ganha ares 
de profundidade e mistério. 
(B) Confessando, não sem ironia, que entende de 
arquitetura o cronista, Rubem Braga, mestre do 
gênero, propõe uma receita de casa, em que,o 
porão, área frequentemente desprezada, ganha 
ares de profundidade e mistério. 
(C) Confessando não sem ironia que entende de 
arquitetura, o cronista Rubem Braga, mestre do 
gênero, propõe: uma receita de casa em que, o 
porão área frequentemente desprezada, ganha ares 
de profundidade, e mistério. 
(D) Confessando, não sem ironia que, entende de 
arquitetura, o cronista Rubem Braga – mestre do 
gênero – propõe uma receita, de casa, em que o 
porão (área frequentemente desprezada), ganha 
ares de profundidade e mistério. 
(E) Confessando, não sem ironia, que entende de 
arquitetura, o cronista Rubem Braga, mestre do 
gênero, propõe uma receita de casa em que o po-
rão, área frequentemente desprezada, ganha ares 
de profundidade e mistério. 
 
05.(FCC – TRT/RS) A única frase NÃO pontuada 
corretamente é: 
 
(A) À beira de um ano novo − e quase à beira do 
outro século −, a imprensa discutia ainda a mesma 
questão, crucial, sem dúvida, que ocupara por dé-
cadas o espírito dos homens públicos. 
(B) Encontrando o rapaz no lugar combinado, não o 
saudei; olhei-o, porém, fixamente, e sorri, é verda-
de, mas como se fosse para alguém a quem se 
cumprimenta só por obrigação. 
(C) A mais alta delas andava rapidamente; a outra, 
cantando e sorrindo, fazia dos passos um modo de 
brinquedo, então bastante em moda entre os mais 
jovens. 
(D) É minha opinião, que não se deve falar mal de 
ninguém; e menos ainda daqueles que prestam 
serviços públicos: estes querendo ou não, estão a 
nosso serviço cotidianamente. 
(E) Só muito tempo depois de sua partida (vejam o 
que é a indecisão imposta pelo medo!), compreendi 
que era só uma mudança de bairro, e então prometi 
que a visitaria logo. 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
 
6. (PMT 2008) O emprego da vírgula logo após 
“passado” (L.1) justifica-se por isolar o adjunto 
adverbial de tempo anteposto à oração principal. 
 
ACENTUAÇÃO E ORTOGRAFIA 
 
Classificação dos vocábulos quanto à sílaba 
tônica: 
 
Oxítonos (ou agudos)  são os vocábulos cuja 
sílaba tônica recai na última, como em: café, timi-
dez, papel etc. 
 
Paroxítonos  são os vocábulos cuja sílaba 
tônica recai na penúltima, como em: amizade, 
beleza, austero, cível, exegese, rubrica, látex etc. 
 
Proparoxítonos  são os vocábulos cuja sílaba 
tônica recai na antepenúltima, como em: lâmpa-
da, ágape, álibi, pântano, ômega, êxodo etc 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
Monossílabos 
A(S)  chá, Brás, pá, gás, más, trás, fás, zás, 
má. 
E(S)  lê, crê, rês, fé, pés, dê, mês, três, rés, lés. 
O(S)  dó, nó, vó, pó, pôs, cós, vós, nós. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
 
1ª regra  Em português, acentuam-se – com 
acento agudo – os vocábulos oxítonos que termi-
nam em “a, e, o” abertos, e – com acento circunfle-
xo – os vocábulos que terminam em “e, o” fechados, 
seguidos ou não de “s”. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
 
1ª regra (exemplos): 
 
A(S)  maracujá, cajá, vatapá, maracá, babá, 
Amapá 
E(S)  rapé, chulé, recém, café, jacaré, dendê, 
cortês 
O(S)  cocoricó, trisavô, caritó, cipó, complô, pro-
pôs 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
 
2ª regra  Em português, acentuam-se – com 
acento agudo – o “e” da terminação “em” ou “ens” 
dos vocábulos oxítonos compostos de mais de uma 
sílaba. 
 
Ex.: 
 
AMÉM – TAMBÉM – PARABÉNS – VINTÉM 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
Observação: 
Perceba que os monossílabos e os vocábulos 
paroxítonos terminados em “em” e “ens” não 
 são acentuados.
* cem * vem * tem * trem 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
 
3ª regra  Em português, acentuam-se – com 
acento agudo – os vocábulos oxítonos terminados 
nos ditongos abertos “éi, ói, éu". 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
 
3ª regra (exemplos): 
 
a) ÉI  anéis, coronéis, papéis, réis, fiéis, ba-
charéis. 
 
a) ÓI  sóis, anzóis, herói, caubói, rói, dói, do-
dói. 
 
a) ÉU  céu, réu, véu, chapéu, escarcéu, foga-
réu. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
 
3ª regra (observações): 
 
a) Perceba que os oxítonos terminados em “z, r, 
 l, i, u” não são acentuados.
 
* capaz * bisturi * feliz * cuscuz 
* amar * suor * caju * caracol
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
3ª regra (observações): 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
b) Com base na regra de acentuação dos oxíto-
nos, acentuam-se as formas verbais oxítonas 
 terminadas em “a, e, o”.
 
* repor + o  repô-lo
* julgarão + os  julgá-los-ão
* amaria + a  amá-la-ia
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
 
3ª regra (observações): 
 
c) Com o advento do Novo Acordo Ortográfico 
de 1990, não mais se acentuam os ditongos “ei, 
oi” dos vocábulos paroxítonos. Para ficar bem 
esclarecido: esses ditongos não serão acentua-
 dos quando estiverem na penúltima sílaba.
 
Regras para a acentuação gráfica: 
OXÍTONOS 
 
3ª regra (observações): 
 
* ideia * colmeia * paranoico * 
jiboia 
* dicroico * alcateia * heroico 
 * diarreia 
* boia * estreia * europeia 
 * claraboia 
* Geleia * colmeia * assembleia 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
PAROXÍTONOS 
 
1ª regra  Em português, acentuam-se os vocábu-
los paroxítonos terminados em “ã, ãs, ão, ãos". 
 
* ímã * órfãs * órgão * órfãos 
* Dólmã * ímãs * gimnopógão 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
PAROXÍTONOS 
 
2ª regra  Em português, acentua-se – com acento 
agudo quando aberta e com acento circunflexo 
quando fechada – a sílaba tônica dos vocábulos 
paroxítonos terminados em “i, is, us”. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
PAROXÍTONOS 
 
* beribéri * bônus * ônus * 
lápis 
* táxi * biquíni * júri 
 * íris 
Regras para a acentuação gráfica: 
PAROXÍTONOS 
 
3ª regra  Em português, acentuam-se os vocábu-
los paroxítonos terminados em “l, n, r, x, ps”. Usa-se 
o acento agudo para o “a, e, o” abertos e o acento 
circunflexo para o “e, o” fechados. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
PAROXÍTONOS 
 
* túnel * alúmen * córtex * bíceps
 
* aljôfar * âmbar * cânon * fênix 
* Vômer * afável * açúcar * 
hífen 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
PAROXÍTONOS 
3ª regra (cuidado!!) 
 ITEM ITENS
 HIFEN HIFENS
 
Regras para a acentuação gráfica: 
PAROXÍTONOS 
 
4ª regra  Em português, acentuam-se os vocábu-
los paroxítonos terminados em “um, uns”. 
 
* álbum * médium * álbuns * médiuns 
* fórum * fóruns * lábrum * árum 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
PAROXÍTONOS 
 
5ª regra  Em português, acentuam-se, com agudo 
ou circunflexo se a sílaba for aberta ou fechada 
respectivamente, os vocábulos paroxítonos termi-
nados em ditongos orais. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
PAROXÍTONOS 
 
* ágeis * jóquei * pusésseis 
* túneis * história * água 
* Imóveis * variáveis * 
pênseis 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
PROPAROXÍTONOS 
 
Regra  Em português, acentuam-se todos os 
vocábulos proparoxítonos. Com acento agudo, as 
vogais “a, e, o” abertas. Com acento circunflexo, as 
vogais fechadas “e, o” e as vogais “a, e, o” quando 
seguidas de “m” ou “n”. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
PROPAROXÍTONOS 
 
última único tímido máquina 
sólidas mágico lágrima sábado 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
HIATOS 
 
Regra  Recebem acento agudo as vogais “i” e “u” 
tônicas dos vocábulos, seguidas ou não de “s”, 
quando formam hiato com a vogal anterior. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
HIATOS 
 
* faísca * saúde * abaçaí * absenteísmo 
* açaí * miúdo * areísco * aziúme
 
* babuíno * raízes * caraíba * ciúme 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
HIATOS (Observações): 
 
a) Não se coloca o acento agudo no “i” e no “u” 
quando, precedidos de vogal que com eles não 
forma ditongo, são seguidos de “l, m, n, r, z” que 
não iniciam sílabas. 
 
* contribuinte * juiz * paul 
*retribuirdes * ruim * cairmos 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
HIATOS (Observações): 
 
b) Igualmente não se coloca o acento agudo no 
“i” e no “u” tônicos dos hiatos quando forem 
seguidos de “nh”. 
 
* rainha * ladainha * tainha 
* ventoinha * campainha * abecoinha 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
HIATOS (Observações): 
 
c) Em muitas formas verbais, o “i” e o “u” figu-
ram em hiato com a vogal anterior. Portanto, 
 devem receber acento agudo. Observe:
 
Regras para a acentuação gráfica: 
HIATOS (Observações): 
 
* eu atraí * tu atraíste * eu 
caí 
* tu caíste * eu concluí * eu saía 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
HIATOS (Observações): 
d) Em virtude do Novo Acordo Ortográfico da 
Língua Portuguesa, firmado em 1990, não mais 
recebem o acento circunflexo os hiatos tônicos 
 “ee” e “oo”. Portanto, assim devem ser escritos:
 
Regras para a acentuação gráfica: 
HIATOS (Observações): 
 
* voo * coo * abotoo * 
enjoo 
* creem * veem * leem * deem 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
Acentos diferenciais: 
Com o advento do Novo Acordo Ortográfico da Lín-
gua Portuguesa, firmado em 1990, desapareceu a 
maioria dos acentos diferenciais. Permanecem, 
entretanto, os seguintes acentos diferenciais: 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
Acentos diferenciais: 
 
1) “Pôde” (3ª pessoa do singular do pretérito perfei-
to do indicativo) para distinguir da correspondente 
forma do presente do indicativo “pode”. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
Acentos diferenciais: 
 
2) “Pôr” (forma verbal infinita) para distinguir da 
forma homógrafa “por” (preposição). 
 
3) Facultativamente, pode-se grafar “fôrma” (subs-
tantivo) ou “forma” (substantivo, 3ª pessoa do sin-
gular do presente do indicativo ou 2ª pessoa do 
singular do imperativo afirmativo). 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
Acentos diferenciais: 
 
4) Facultativamente, pode-se grafar “dêmos" (1ª 
pessoa do plural do presente do subjuntivo) para se 
distinguir da correspondente forma do pretérito per-
feito do indicativo “demos” . 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
 
Regra especial – verbos “ter”, “vir” e seus deri-
vados 
 
1ª regra  Acentua-se, com acento circunflexo, a 
3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos 
verbos “ter” e “vir”. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
 
Regra especial – verbos “ter”, “vir” e seus deri-
vados 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Aulas 21 E 22 
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6 
 
 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
Regra especial – verbos “ter”, “vir” e seus deri-
vados 
2ª regra  Acentua-se, com acento agudo, a 3ª 
pessoa do singular e com circunflexo a 3ª pessoa 
do plural do presente do indicativo dos verbos deri-
vados de “ter” e “vir”, como “abster, ater-se, reter, 
deter, conter, entreter, manter, advir, convir, intervir, 
provir, desavir, sobrevir” etc. 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
 
Regra especial – verbos “ter”, “vir” e seus deri-
vados 
 
 
 
Regras para a acentuação gráfica: 
Considerações finais 
 
1) Com no Novo Acordo Ortográfico, assinado 
em 1990, o trema deixa de existir sobre os gru-
pos “GUE, GUI, QUE, QUI”. Portanto, os vocábu-
los que apresentam tais ditongos devem ser 
sem o trema. Observe: 
 
* linguiça * cinquenta * tranquilo * 
frequência 
 
Orientações ortográficas: 
 
1. Cuidado com os parônimos: 
 
 
 
Orientações ortográficas: 
 
1. Cuidado com os homônimos: 
 
a) Homógrafos heterofônicos: 
a) Homógrafos heterofônicos: 
 
 * leste (verbo) ≠ leste (substantivo) 
 * colher (verbo) ≠ colher (substantivo) 
 * apoio (verbo) ≠ apoio (substantivo) 
 
Orientações ortográficas: 
 
1. Cuidado com os homônimos: 
 
b) Homófonos heterográficos: 
 
 * apreçar ≠ apressar 
 * bucho ≠ buxo 
 * cerrar ≠ serrar 
 
Orientações ortográficas: 
 
1. Cuidado com os homônimos: 
 
b) Homófonos homográficos (homônimos perfei-
tos): 
 
 
b) Homófonos homográficos (homônimos perfei-
tos): 
 
 * cedo (verbo) ≠ cedo (advérbio) 
 * livre (adjetivo) ≠ livre (verbo) 
 * somem (v. somar) ≠ somem (v. sumir) 
 
Orientações ortográficas: 
 
1. Lembre-se dos vocábulos cognatos: 
 
* terra  terraço, terremoto, terrestre, território 
* ferro  ferreiro, ferrar, ferradura, ferramenta 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7 
Orientações ortográficas: 
1. Cuidado com as formas variantes: 
 
* ALUGUEL ALUGUER ou
* ASSOBIAR ASSOVIAR ou
 
Orientações ortográficas: 
 
* COISA COUSA ou
* LOURO LOIRO ou
* ESPARGIR ESPARZIR ou
 
 
 
 
Emprego dos sufixos “-idade” e “-edade” 
 
1ª regra: Emprega-se o sufixo “-idade” quando o 
adjetivo finalizar em “-ar”. 
 
Ex.: 
 
Singular  singular idade
Exemplar  exemplar idade
Complementar  complementar idade
Díspar  dispar idade
 
Emprego dos sufixos “-idade” e “-edade” 
2ª regra: Emprega-se o sufixo “-edade” quando 
o adjetivo finalizar em “-ário” e “-ório”. Nesse 
caso, elimina-se o “o” do adjetivo. 
Emprego dos sufixos “-idade” e “-edade” 
 
Emprego dos sufixos “-idade” e “-edade” 
 
2ª regra: Emprega-se o sufixo “-edade” quando 
o adjetivo finalizar em “-ário” e “-ório”. Nesse 
caso, elimina-se o “o” do adjetivo. 
 
Emprego dos sufixos “-idade” e “-edade” 
Notório  notori edade
Voluntário  voluntari edade
Contrário  contrari edade
Vário  vari edade
 
Emprego do sufixo diminutivo “-inho”: 
Rosa  rosinha 
Lápis  lapisinho 
Asa  asinha 
Chinês  chinesinho 
 
Emprego do sufixo diminutivo “-inho”: 
 Agora...
Mão  mãozinha 
Flor  florzinha 
Café  cafezinho 
 
Emprego do sufixo diminutivo “-inho” – forma-
ção do plural: 
Papel  papelzinho  papeizinhos
Bar  barzinho  barezinhos
Animal  animalzinho  animaizinhos
 
Emprego do sufixo “-izar”: 
Hospital  hospitalizar 
Canal  canalizar 
Divino  divinizar 
Suave  suavizar 
 
Emprego do sufixo “-izar”: 
 Agora...
Análise  analisar 
Liso  alisar 
Pesquisa  pesquisar 
 
Correlações ortográficas: 
ND  NS 
Suspender  suspensão 
Compreender  compreensão 
GRED  GRESS 
Progredir  progressão, progressivo 
Regredir  regressão, regressivo 
Correlações ortográficas: 
PRIM  PRESS 
Imprimir  impressão 
Reprimir  repressão 
 
 
 
 
 
 
 
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8 
TER  TENÇÃO 
Conter  contenção 
Obter  obtenção 
 
Emprego do hífen entre vocábulos 
 
Quando une vocábulos, o hífen, em muitos casos, 
servirá como um sinal de conotatividade, pois indi-
cará que os elementos unidos por ele não estão 
empregados em seus sentidos originais, mas passa-
ram a compor um novo conceito, uma nova ideia. 
Veja: 
 
Emprego do hífen entre vocábulos 
 
a) mesa-redonda 
b) casca-grossa 
c) criado-mudo 
d) pão-duro 
 
Emprego do hífen entre vocábulos 
 
1) Para indicar a ênclise dos pronomes oblíquos 
átonos às formas verbais. 
 
a) Entregou-me 
b) Hei de comprá-lo 
 
Emprego do hífen entre vocábulos 
 
2) Em vocábulos compostos, formados por 
“substantivo + substantivo”, nos quais o segun-
do substantivo indique forma, finalidade ou tipo. 
 
a)decreto-lei 
b) homem-robô 
c) ideia-mãe 
 
Emprego do hífen entre vocábulos 
3) Nas palavras compostas que designam es-
pécies botânicas e zoológicas, estejam ou não 
ligadas por preposição ou qualquer outro ele-
mento. 
 
a)couve-flor 
b) erva-do-chá 
c) cobra-d’água 
 
Emprego do hífen com prefixos 
 
1) Nas formações em que o segundo elemento 
começa por “h”, ou seja, não importa o prefixo: 
se o segundo elemento iniciar-se por “H”, deve- 
-se empregar o hífen. Observe: 
 
a) pré-história 
b) extra-humano 
c) sub-hepático 
 
Emprego do hífen com prefixos 
 
2) Nas formações em que o prefixo termina na 
mesma vogal com que se inicia o segundo ele-
mento. Observe: 
 
a) micro-ondas 
b) arqui-inimigo 
c) anti-inflamatório 
 
Emprego do hífen com prefixos 
 
3) Nas formações com os prefixos “hiper-, su-
per-, inter-”, quando o segundo elemento iniciar-
se por“r”, além, é óbvio, do “H” já mencionado. 
 
a) hiper-reativo 
b) super-resistente 
c) inter-regional 
 
Emprego do hífen com prefixos 
 
4) Nas formações com os prefixos “ex-, pós-, 
pré-, pró-, sota-, soto-, vice-, vizo-”, isto é, esses 
prefixos sempre serão usados com hífen. 
 
a) pré-datado 
b) pós-graduação 
c) ex-presidente 
Emprego do hífen com prefixos 
 
5) Com o prefixo “sub-”, haverá hífen sempre 
que o vocábulo iniciar-se “b, h, r”. 
 
a) sub-base 
b) sub-rotina 
c) sub-humano 
 
Não se emprega o hífen 
 
1) Nos vocábulos derivados por prefixação, cujo 
prefixo terminar em vogal e o segundo elemento 
iniciar-se por consoante. Caso o segundo ele-
mento inicie por “r” ou “s”, estas consoantes 
devem ser duplicadas. 
 
a) semicírculo 
b) extracorpóreo 
c) suprassumo 
 
Não se emprega o hífen 
 
2) Nos vocábulos derivados por prefixação, cuja 
vogal final do prefixo é diferente da vogal inicial 
do segundo elemento. 
 
a) antieconômico 
 
 
 
 
 
 
 
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b) semiárido 
c) autoestrada 
 
Não se emprega o hífen 
 
3) Nos vocábulos formados por palavras com-
postas, cuja noção de composição, em certa 
medida, se perdeu, uma vez que tais palavras 
passaram a compor um sentido único, individua-
lizado. 
 
a) paraquedas 
b) pontapé 
c) sobremesa 
 
Ortografia e Acentuação 
 
01. Está correta a grafia de todas as palavras na 
frase: 
 
(A) Não constitui uma primasia dos animais a satis-
fação dos impulsos instintivos: também o homem 
regozija-se em atender a muitos deles. 
(B) As situações de impunidade inflingem sérios 
danos à organização das sociedades que tenham a 
pretensão da exemplaridade. 
(C) É difícil atingir uma relação de complementari-
dade entre a premênsia dos instintos naturais e a 
força da razão. 
(D) Se é impossível chegarmos à abstensão com-
pleta da satisfação dos instintos, devemos, ao me-
nos, procurar constringir seu poder sobre nós. 
(E) A dissuasão dos contraventores se faz pela 
exemplaridade das sanções, de modo que a cada 
delito corresponda uma justa punição. 
 
02. Está correta a grafia de todas as palavras do 
seguinte comentário sobre o texto: 
 
(A) Uma das iniciativas encontornáveis da cidadania 
está em se ezercer a consciência crítica, aplicada 
aos fatos da realidade. 
(B) Recusando os privilégios dos que se habituaram 
a viver em grupos autônomos, o texto propõe o 
acesso de todos a todas as instâncias sociais. 
(C) Ninguém deve se ezimir de cobrar do Estado a 
prezervação do princípio de igualdade como um 
direito básico da cidadania. 
(D) Constitue dever de todos manter ou readquirir a 
crença em que seja possível a vijência social dos 
princípios da igualdade e da solidariedade. 
(E) O que se atribue a um cidadão, como direito 
básico, deve constituir-se em direito básico de todos 
os cidadãos, indescriminadamente. 
 
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NOÇÕES ESSENCIAIS EM MORFOLOGIA – 
O SUBSTANTIVO 
 
DEVER DE CASA 
 
1. Dentre as frases abaixo, escolha aquela em que há, de fato, flexão de grau para o substanti- vo. 
 
A) Moravam num casebre, à beira do rio. 
B) O advogado deu-me seu cartão. 
C) Deparei-me com um portão, imenso e suntuoso 
D) A abelha, ao picar a vítima, perde seu ferrão. 
E) A professora distribui as cartilhas a todos os alunos. 
 
2. Indique a alternativa correta no que se refere ao plural dos substantivos compostos casa- grande, flor-de-cuba, 
arco-íris e beija-flor. 
 
A) casa-grandes, flor-de-cubas, os arco-íris, beijas- flor 
B) casas-grandes, flores-de-cuba, arcos-íris, beijas- flores 
C) casas-grande, as flor-de-cubas, arcos-íris, os beija-flor 
D) casas-grande, flores-de-cuba, arco-íris, beijas- flores 
E) casas-grandes, flores-de-cuba, os arco-íris, bei- ja-flores 
 
3. O plural de fogãozinho e cidadão é: 
 
A) fogãozinhos e cidadãos. 
B) fogãosinhos e cidadãos. 
C) fogõezinhos e cidadãos. 
D) fogõezinhos e cidadões. 
E) fogõesinhos e cidadões. 
 
4. Assinale a alternativa em que há gênero apa- rente na relação masculino/feminino dos pares. 
 
A) boi – vaca 
B) homem – mulher 
C) cobra macho – cobra fêmea 
D) o capital – a capital 
E) o cônjuge (homem) – o cônjuge (mulher) 
 
5. Numa das frases seguintes, há uma flexão de plural totalmente errada. Assinale-a. 
 
A) Os escrivães serão beneficiados por essa lei. 
B) O número mais importante é o dos anõezinhos. 
C) Faltam os hífens nesta relação de palavras. 
D) Fulano e Beltrano são dois grandes caráteres. 
E) Os réptis são animais ovíparos. 
 
6. Viam (*) junto aos (*) do jardim. 
 
A) papelsinhos, meios-fios 
B) papeizinhos, meios-fios 
C) papeisinhos, meio-fios 
D) papelzinhos, meio-fios 
E) papeizinhos, meio-fios 
 
7. Assinale a alternativa incorreta 
 
A) Borboleta é substantivo epiceno. 
B) Rival é comum de dois gêneros 
C) Omoplata é substantivo masculino. 
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D) Vítima é substantivo sobrecomum. 
E) n.d.a 
 
8. Indique a alternativa em que só aparecem substantivos abstratos. 
 
A) tempo, angústia, saudade, ausência esperança, imagem 
B) angústia, sorriso, luz, ausência, esperança, inimizade 
C) inimigo, luto, luz, esperança, espaço, tempo 
D) angústia, saudade, ausência, esperança, inimizade 
E) espaço, olhos, luz, lábios, ausência, esperança, angústia. 
 
9. Das opções a seguir, assinale a que apresenta um substantivo que só tem uma forma no plural. 
 
A) guardião 
B) espião C) peão D) vulcão 
E) cirurgião 
 
10.Numere a Segunda coluna de acordo com o significado das expressões da primeira coluna e assinale a 
alternativa que contém os algarismos na seqüência correta 
 
(1) o óleo santo ( ) a moral 
(2) a relva ( ) a crisma 
(3) um sacramento ( ) o moral 
(4) a ética ( ) o crisma 
(5) a unidade de massa ( ) a grama 
(6) o ânimo ( ) o grama 
 
A) 6, 1, 4, 3, 5, 2 
B) 6, 3, 4, 1, 2, 5 
C) 4, 1, 6, 3, 5, 2 
D) 4, 3, 6, 1, 2, 5 
E) 6, 1, 4, 3, 2, 5
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3 
NOME DO CURSO 
Disciplina – Aula 00 
Professor 
GABARITO 
 
1. A 
2. E 
3. C 
4. D 
5. D 
6. B 
7. C 
8. D 
9. B 
10. D 
 
 
 
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4 
NOME DO CURSO 
Disciplina – Aula 00 
Professor 
 
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NOÇÕES ESSENCIAIS EM MORFOLOGIA – O ADJETIVO 
DEVER DE CASA 
 
1. “Talvez seja bem que o proprietário de imóvel possa desconfiar de que ele não é tão imóvel assim. 
 
A palavra destacada é, respectivamente: 
 
A) substantivo e substantivo 
B) substantivo e adjetivo 
C) adjetivo e verbo 
D) advérbio e adjetivo 
E) adjetivo e advérbio. 
 
2. Assinale a opção em que o vocábulo gíria está empregado com valor adjetivo: 
 
A) “O aparecimento da gíria, como um fenômeno de grupo.” 
B) “A gíria surge como um signo de grupo.” 
C) “Seja a gíria dos marginais ou da polícia.” 
D) “A linguagem gíria servirá como elemento identificador”. 
E) “Assumindo a forma de uma gíria comum” 
 
3. O termo em destaque é um adjetivo desem- penhando a função de um substantivo em: 
 
A) “O coitado está se queixando dela e com toda a razão.” 
B) É uma palavra assustadora.” 
C) “num joguinho aceita-se até o cheque frio.” 
D) “Ele é o meu braço direito, doutor”. 
E) “Entre Ter um caso e um casinho a diferença, às vezes, é a tragédia passional.” 
 
4. Há exemplo de adjetivo substantivado em: 
 
A) “É de sonho e de pó” 
B) “Minha mãe, solidão.” 
C) “O meu pai foi peão. 
D) “Só queria mostrar.” 
E) “O destino de um só.” 
 
5. Assinale a opção em que a mudança na or- dem dos termos pode alterar o sentido funda- mental da expressão: 
 
A) própria usina – usina própriaB) eminentes físicos – físicos eminentes 
C) rápido desfecho – desfecho rápido 
D) parcelas ponderáveis – ponderáveis parcelas. 
E) separação rígida – rígida separação 
 
6. Numa das alternativas abaixo uma das locu- ções está incorretamente relacionada com o adjetivo. 
 
Assinale-a: 
 
A) digital (de dedo) 
B) hepático (de estômago) 
C) capital (de cabeça) 
D) plúmbeo (de chumbo) 
E) pétreo (de pedra) 
 
7. Assinale a opção em que a locução destaca- da tem valor adjetivo: 
 
A) “Via aos pés o lago adormecido”. 
B) “O menino de propósito afrontou a vertigem” 
 
 
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C) “Enquanto o Barão de pé, na margem sorria com orgulho”. 
D) “Conhecido a força de atração do abismo”. 
E) “A idéia de vingança agora o enchia de horror”. 
 
8. “...onde predomina o corte de cabelo afro- oxigenado.” 
 
A concordância do adjetivo destacado acima com o substantivo a que se refere manteve-se correta em: 
 
A) cabelos afros-oxigenado 
B) cabeleiras afras-oxigenadas 
C) cabelos afros-oxigenados. 
D) cabeleiras afra-oxigenadas. 
E) cabelos afro-oxigenados. 
 
9. Marque a opção em que o adjetivo está flexionado corretamente: 
 
A) Aquela planta tem as folhas verde-escura. 
B) Aquela planta tem as folhas verdes-escura. 
C) Aquela planta tem as folhas verdes-escuras. 
D) Aquela planta tem as folhas verde-escuras. 
 
10. O plural de terno azul-claro e terno verde-mar é: 
 
A) ternos azuis-claros; ternos verdes-mares. 
B) ternos azuis-claros; ternos verde-mar 
C) ternos azul-claro; ternos verde-mar 
D) ternos azul-claros; ternos verde-mar 
E) ternos azuis-claros; ternos verde-mar 
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2. D 
3. A 
4. E 
5. A 
6. B 
7. D 
8. E 
9. D 
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NOÇÕES ESSENCIAIS EM MORFOLOGIA – ADJETIVO, ARTIGO E NUMERAL 
 
DEVER DE CASA – AULA 03 
 
1. Em “A torre é muito alta”, a expressão desta- cada é: 
 
A) superlativo relativo de superioridade 
B) superlativo absoluto sintético 
C) comparativo de superioridade 
D) superlativo absoluto analítico 
E) comparativo relativo 
 
2. Assinale a frase incorreta quanto à flexão do grau do adjetivo. 
 
A) Que tristezas são mais ruins que as nossas? 
B) A proposta era mais boa do que má. 
C) A proposta era mais má do que boa. 
D) Minha casa é mais grande do que pequena. 
E) João é mais inteligente do que sensível. 
 
3. Assinale a frase em que o adjetivo está no grau superlativo relativo de superioridade. 
 
A) Estes operários são capacíssimos. 
B) O quarto estava escuro como a noite. 
C) Não sou menos digno de meus pais. 
D) Aquela mulher é podre de rica. 
E) Você foi o amigo mais sincero dos que eu tive. 
 
4. Aponte a alternativa incorreta quanto à cor- respondência entre a locução e o adjetivo. 
 
A) glacial (de gelo); ósseo (de osso) 
B) fraternal (de irmão); argênteo (de prata) 
C) farináceio (de farinha); pétreo (de pedra) 
D) viperino (de vespa); ocular (de olho) 
E) ebúrneo (de marfim); insípida (sem sabor) 
 
5. Das frases abaixo, apenas uma apresenta adjetivo no comparativo de superioridade, assinale-a. 
 
A) A palmeira é a mais alta árvore deste lugar. 
B) Guardei as melhores recordações daquele dia. 
C) A Lua é maior que a Terra. 
D) Ele é o maior aluno de sua turma. 
E) O mais alegre dentre os colegas era Ricardo. 
 
6. Indique a alternativa em que não é atribuída a ideia de superlativo ao adjetivo: 
 
A) É uma ideia agradabilíssima. 
B) Era um rapaz alto, alto, alto. 
C) Saí de lá hipersatisfeito. 
D) Almocei tremendamente bem. 
E) É uma moça assustadoramente alta. 
 
7. Assinale a alternativa em que há um erro quanto ao emprego do artigo: 
 
A) Li a notícia no Estado de S. Paulo 
B) Li a notícia em O estado de S. Paulo 
C) Essa notícia, eu vi em A Gazeta 
D) Vi essa notícia em A gazeta. 
E) Foi em o Estado de S. Paulo que li a notícia. 
 
 
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8. Não está assinalado artigo em: 
 
A) “Não há dúvida que as línguas se aumentam...” 
B) “... alteram com o tempo e as necessidades...” 
C) “...as necessidades dos usos e costumes.” 
D) “...afirmar que a sua transplantação para a Amé- 
rica...” 
E) “A este respeito a influência do povo é decisiva. 
 
9. Assinale a alternativa em que a palavra subli- nhada não tem valor de adjetivo. 
 
A) A malha azul estava molhada. 
B) O sol desbotou o verde da bandeira. 
C) Tinha os cabelos branco-amarelados. 
D) As nuves tornavam-se cinzentas. 
E) O mendigo carregava um fardo amarelado. 
 
10. Indique o item em que os numerais estão corretamente empregados: 
 
A) O papa Paulo Seis sucedeu João Paulo Primeiro 
B) Após o parágrafo nono, virá o parágrafo décimo. 
C) Depois do capítulo sexto, li o capítulo décimo. 
D) Antes do artigo dez, vem o artigo nono 
E) O artigo vigésimo segundo foi revogado
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Aula 03 
Rodrigo Bezerra 
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GABARITO 
 
1. D 
2. A 
3. E 
4. D 
5. C 
6. D 
7. A 
8. E 
9. B 
10. D 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Dever de Casa 04 
Rodrigo Bezerra 
1 
1) Das alternativas abaixo, apenas uma preenche de 
modo correto as lacunas da frases. Assinale-a: 
 
Quando saíres, avisa-nos que iremos ... . 
Meu pai deu um livro para ... ler. 
Não se ponha entre ... e ela. 
Mandou um recado para você e ... . 
 
A) Contigo, eu, eu, eu. 
B) Com você, mim, mim, mim 
C) Consigo, mim, mim, eu. 
D) Consigo, eu, mim, mim 
E) Contigo, eu, mim, mim 
 
2. Foram divididos ........... próprios os trabalhos 
que ............. em equipe. 
 
A) Conosco, se devem realizar 
B) Com nós, devem-se realizar 
C) Conosco, devem realizar-se 
D) Com nós, se devem realizar 
E) Conosco, devem-se realizar 
 
3. “Este é um assunto entre.................. . 
Não tem nada a ver .................... .” 
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as 
lacunas. 
 
A) Eu e ele, contigo 
B) Eu e ele, consigo 
C) Mim e ele, com você 
D) Mim e ele, consigo 
E) Mim e ti, consigo 
 
4. Em “Pretendo falar _____ para saber informa-
ções sobre o _____ próximo livro, pelo que mui-
to _____ agradeço”, as lacunas serão correta-
mente preenchidas pelos pronomes:
 
 
A) contigo – seu – te
 
B) consigo – seu – lhe 
C) convosco – vosso – o 
D) com V. Ex.a – vosso – o 
E) com V. S.a – seu – lhe 
 
5. Dadas as sentenças:
 
 
1. Ela comprou um livro para mim ler. 
2. Nada há entre mim e ti.
 
3. Alvimar, gostaria de falar consigo. 
 
Verificamos que está (estão) correta(s): 
 
A) apenas a sentença n.o 1.
 
B) apenas a sentença n.o 2.
 
C) apenas a sentença n.o 3.
 
D) apenas as sentenças n.os 1 e 2.
 
E) todas as sentenças. 
 
6. Destaque a frase em que o pronome relativo 
está empregado corretamente: 
 
A) É um cidadão em cuja honestidade se pode con-
fiar.
 
B) Feliz é o pai cujo os filhos são ajuizados.
 
C) Comprou uma casa maravilhosa, cuja casa lhe 
custou uma fortuna. 
D) Preciso de um pincel delicado, sem o cujo não 
poderei terminar meu quadro. 
E) Os jovens, cujos pais conversam com eles, pro-
meteram mudar de atitude. 
 
7. Considere os enunciados a seguir:
 
 
I. O senhor não deixe de comparecer. Precisamos 
de seu apoio.
 
II. Você quer que te digamos toda a verdade?
 
III. Vossa Excelência conseguiu realizar todos os 
vossos intentos?
 
IV. Vossa Majestade não deve preocupar-se unica-
mente com os problemas dos seus auxiliares dire-
tos. 
 
Verifica-se que há falta de uniformidade no emprego 
das pessoas gramaticais nos enunciados:
 
 
A) II e IV
 
B) III e IV
 
C) I e IV
 
D) I e III
 
E) II e III 
 
8. Em “... os que creem queé possível distinguir 
de modo absoluto o bem do mal...”, a palavra 
grifada classifica-se, morfologicamente, como: 
 
A) pronome pessoal oblíquo átono de 3.a pessoa do 
plural 
B) artigo definido plural
 
C) artigo indefinido plural
 
D) pronome demonstrativo plural 
E) pronome indefinido plural 
 
9. A carta vinha endereçada para ............ e para 
............; .............é que a abri. A alternativa que 
completa corretamente os espaços pontilhados 
é: 
 
A) Mim, tu, por isso 
B) Mim, ti, porisso 
C) Mim, ti, por isso 
D) Eu, ti, porisso 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa – Dever de Casa 04 
Rodrigo Bezerra 
2 
E) Eu, tu, por isso 
 
10. O pronome átono tem valor possessivo em: 
 
A) À criança, diga-lhe sempre a verdade.
 
B) Àquela hora já lhe havia entregue o dinheiro.
 
C) Deixe-me falar de minhas preocupações. 
D) Escutou-lhe a voz e ficou aguardando a chegada 
do amigo. 
E) Mandei-o sair antes que os estranhos chegas-
sem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Rodrigo Bezerra 
3 
 
GABARITO OFICIAL: 
 
1) E 
2) D 
3) C 
4) E 
5) B 
6) A 
7) C 
8) D 
9) C 
10) D 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa – Dever de Casa 05 
Rodrigo Bezerra 
1 
1. Identifique a oração em que a palavra certo é 
pronome indefinido. 
 
A) Certo perdeste o juízo. 
B) Certo rapaz te procurou. 
C) Escolheste o rapaz certo 
D) Marque o conceito certo 
E) Não deixe o certo pelo errado. 
 
2. Por favor, passe ............... caneta que está aí 
perto de você; ............... aqui não serve para 
........... desenhar. 
 
A alternativa que completa corretamente os es-
paços pontilhados é: 
 
A) aquela, esta, mim 
B) esta, esta, mim 
C) essa, esta, eu 
D) essa, essa, mim 
E) aquela, essa, eu 
 
3. No trecho: “O presidente não recebeu nin-
guém, não havia nenhuma fotografia sorridente 
dele, nenhuma frase imortal, nada que fosse 
supimpa”, tem-se:
 
 
A) quatro pronomes adjetivos indefinidos.
 
B) dois pronomes adjetivos indefinidos e dois pro-
nomes substantivos indefinidos. 
C) um pronome substantivo indefinido e três prono-
mes adjetivos indefinidos. 
D) quatro pronomes substantivos indefinidos.
 
E) um pronome adjetivo indefinido e três pronomes 
substantivos indefinidos. 
 
4. Assinale a alternativa em que a palavra desta-
cada exerce a função de pronome adjetivo. 
 
A) Partiu sem ao menos dizer-me adeus.
 
B) Poderíamos reconhecê-lo como um dos nossos 
mártires.
 
C) Aquela não foi uma obra de arte, mas esta será? 
D) Leio muito, porém não o que me desagrada.
 
E) Sempre serei assim, mesmo que não me aceites. 
 
5. (UEL-PR) O suspeito do sequestro falava de 
forma evasiva, sem encarar os policiais, negan-
do o seu envolvimento com o caso e dizendo 
desconhecer o local onde se achariam a vítima e 
o dinheiro do resgate.
 
 
As palavras destacadas na frase são, respecti-
vamente: 
 
A) pronome substantivo, advérbio de lugar, prono-
me reflexivo.
 
B) pronome adjetivo, pronome relativo, pronome 
apassivador.
 
C) pronome substantivo, advérbio de lugar, prono-
me apassivador. 
D) pronome adjetivo, pronome relativo, pronome 
reflexivo.
 
E) pronome adjetivo, advérbio de lugar, pronome 
apassivador. 
 
06. (Fuvest/FGV-SP) Assinale a alternativa que 
preenche corretamente as lacunas.
 
 
Tomo a liberdade de levar ao conhecimento de V. 
EX.a que os …………... que ……..... foram encami-
nhados defendem causa justa e ficam a depender 
tão somente de ............ decisão para que sejam 
atendidos.
 
 
A) abaixos-assinados, lhe, sua
 
B) abaixos-assinados, vos, vossa
 
C) abaixo-assinados, lhe, sua
 
D) abaixo-assinados, vos, vossa 
E) abaixo-assinados, lhe, vossa 
 
7. (UEL-PR) Para ……….. poder terminar a arru-
mação da sala, guardem …………. material em 
outro lugar até que eu volte a falar ………….. , 
dizendo que já podem entrar.
 
 
A) eu, seu, com vocês
 
B) eu, vosso, convosco 
C) eu, vosso, consigo
 
D) mim, seu, com vocês 
E) mim, vosso, consigo 
 
8. Nos trechos:
 
 
“... aquelas cores todas não existem na pena do 
pavão...” 
“... este é o luxo do grande artista,...”
 
“Ele me cobre de glórias...” 
 
Sob o ponto de vista morfológico, as palavras 
destacadas são, respectivamente: 
 
A) pronome demonstrativo, pronome demonstrativo, 
pronome pessoal.
 
B) pronome indefinido, pronome indefinido, prono-
me pessoal.
 
C) pronome demonstrativo, pronome demonstrativo, 
pronome relativo. 
D) pronome indefinido, pronome demonstrativo, 
pronome relativo. 
E) pronome relativo, pronome demonstrativo, pro-
nome possessivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Rodrigo Bezerra 
2 
9. Assinale o item em que há ERRO no emprego 
do pronome pessoal:
 
 
A) Recebidas as mangas, os meninos as repartiam 
irmãmente entre si.
 
B) Sempre me presenteava livros, dizendo-me que 
era para eu adquirir o hábito da leitura. 
C) Estas deliciosas balas de mangarataia, eu as 
trouxe para ti levares ao Píndaro.
 
D) Os altruístas pensam menos em si e mais nos 
outros.
 
E) Leve o jornal consigo, Acácio. Já o li desde cedo. 
 
10. Na oração “Certos amigos não chegaram a 
ser jamais amigos certos”, os termos destaca-
dos são respectivamente:
 
 
A) adjetivo e pronome.
 
B) pronome adjetivo e adjetivo. 
C) pronome substantivo e pronome adjetivo. 
D) pronome adjetivo e pronome indefinido. 
E) adjetivo anteposto e adjetivo proposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
GABARITO OFICIAL: 
 
1) B 
2) C 
3) B 
4) B 
5) B 
6) C 
7) A 
8) A 
9) C 
10) B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa – Dever de Casa 06 
Rodrigo Bezerra 
1 
01. O emprego e a articulação dos tempos ver-
bais estão inteiramente adequados na frase: 
 
A) Conviria que você venha nos visitar apenas na 
semana que vem, quando já não estaríamos preo-
cupados com o vestibular que fizermos na próxima 
terça-feira. 
B) Mal aportou, o navio fora submetido a uma rigo-
rosa inspeção da alfândega, em virtude da suspeita 
da carga contrabandeada que talvez ele trouxe em 
seus porões. 
C) Não me parece justo que você vem agora argu-
mentar com razões que até ontem jamais invocou, 
revelando um oportunismo que já seja tão conheci-
do. 
D) Na próxima semana iremos estar atendendo a 
sua solicitação, estaremos lhe telefonando para 
comunicar a decisão final da empresa. 
E) Tão logo saibamos o resultado do teste a que 
você ontem se submeteu, entraremos em contato, 
para não prolongar a agonia de sua expectativa. 
 
02. Está correta a articulação entre os tempos 
verbais na frase: 
 
A) Seria preferível que os empregadores deem mais 
atenção aos jovens. 
B) Para que sua liberdade venha a ser afirmada, os 
jovens terão de experimentar novos caminhos. 
C) À medida que se vão confrontando com os valo-
res dos pais, os filhos tinham sentido a necessidade 
de afirmar os seus próprios. 
D) Espera-se que a futura geração não vá enfrentar 
as mesmas dificuldades que se imporiam à geração 
passada. 
E) Talvez nunca se tenha desprestigiado tanto a 
sabedoria dos ancestrais quanto viesse a ocorrer a 
em nossa época. 
 
03. Os tempos e os modos verbais estão corre-
tamente empregados e adequadamente articula-
dos na frase: 
 
A) Tempos haverá em que coubessem a todos, 
indistintamente, ficar exercendo o direito inalienável 
da crítica. 
B) Quando se é movido pela necessidade econômi-
ca ou pela velha vaidade humana, não houve como 
recusarum convite para que se fosse exercer a 
crítica. 
C) Mantive por algum tempo uma seção diária no 
jornal, onde fizesse de tudo para defender os ideais 
dos artistas modernos. 
D) Não fora a necessidade, a que se veio somar 
alguma presunção, talvez Manuel não tivesse acei-
tado o convite que lhe fizeram. 
E) À medida que fosse exercendo sua atividade de 
crítico, Manuel Bandeira tinha constatado que o 
ofício era bem mais penoso do que imaginasse. 
 
04. Está inteiramente adequada a articulação 
entre os tempos verbais na seguinte frase: 
 
A) Predadores não sentirão a menor culpa a cada 
vez que matarem uma presa, pois sabem que sua 
sobrevivência sempre dependerá dessa atividade. 
B) Se predadores hesitassem a cada vez que tive-
ram de matar uma presa, terão posto em risco sua 
própria sobrevivência, que depende da caça. 
C) Nunca faltarão exemplos que deixassem bem 
claro o quanto é fácil que nos viessem a associar 
aos animais, em nossas ações “desumanas”. 
D) Por trás dessas ações assassinas sempre houve 
um motivo simples, que estará em vir a preservar 
uma determinada espécie quando se for estar 
transmitindo o material genético. 
E) Ao paralisar a lagarta com veneno, a vespa terá 
depositado seus ovos nela, e as larvas logo se ali-
mentariam das entranhas da lagarta, que nada po-
derá ter feito para impedi-lo. 
 
05. Estão corretamente empregados e flexiona-
dos todos os verbos da frase: 
 
A) Quando o poder executivo atribue-se a iniciativa 
de legislar, frustam-se irremediavelmente as expec-
tativas de equilíbrio entre os poderes. 
B) É preciso que se discernam bem entre o justo e o 
injusto, antes de se formular conceito mais duradou-
ro de justiça. 
C) Quanto mais definições do que é justo se propo-
rem aos juristas, mais questões serão levantadas 
pelos filósofos. 
D) Não contribui para o debate que se vier a estabe-
lecer sobre a justiça qualquer posição que seja dis-
criminatória. 
E) Benvindo seja todo e qualquer avanço que provir 
da discussão dos valores humanos, como o da jus-
tiça. 
 
06. O verbo grifado está corretamente flexionado 
na frase: 
 
A) Veem sendo adotadas medidas para a reprodu-
ção de músicas sem o pagamento dos respectivos 
direitos autorais. 
B) Na disputa jurídica, os artistas reaveram o direito 
de receber os valores decorrentes da divulgação de 
sua obra. 
C) Grandes indústrias intermediam os interesses 
dos compositores, firmando-se no mercado com 
extraordinários lucros. 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa – Dever de Casa 06 
Rodrigo Bezerra 
2 
D) Alguns amigos do cantor proporam-se a financiar 
a gravação de suas músicas, na certeza de sucesso 
imediato. 
E) O disco manteve-se em primeiro lugar nas ven-
das durante semanas, garantindo a recuperação 
dos gastos da produção. 
 
07. Está correta a articulação entre os tempos e 
modos verbais na frase: 
 
A) No século XIX, a luta de muitos abolicionistas 
incluía, entre as metas que perseguiam, a de que 
viessem a integrar-se os planos da ética, da eco-
nomia e do progresso social. 
B) Percebeu-se, já na luta dos abolicionistas do 
século XIX, que eles incluíssem entre suas metas a 
integração que deverá haver entre os planos da 
ética, da economia e do progresso social. 
C) Era de se espantar que muitos abolicionistas do 
século XIX, que têm incluído entre suas metas um 
progresso em vários níveis, já consideravam o de-
senvolvimento sob uma ótica mais complexa do que 
a nossa. 
D) Essa visão triangular, que o autor nos recomen-
da que retomássemos, consiste em que eram aten-
didas, simultaneamente, as questões sociais, mo-
rais e econômicas. 
E) Joaquim Nabuco tinha a convicção de que a al-
mejada visão triangular permitisse que tivessem 
sido plenamente atendidas todas as necessidades 
humanas. 
 
08. Está correta a articulação entre os tempos e 
os modos verbais na frase: 
 
A) Se Cabral tivesse gritado alguma coisa quando 
houvesse de avistar o monte Pascoal, certamente 
não foi “terra à vista”. 
B) Na ausência da educação formal, a mistura de 
idiomas tornava-se comum e traços de um passa-
vam a impregnar o outro. 
C) À mistura dessas influências tinham vindo se 
somar as imigrações, que gerassem diferentes so-
taques. 
D) Mas o grande momento de constituição de uma 
“língua brasileira” passou a estar sendo o século 
XVIII, quando se explorara ouro em Minas Gerais. 
E) A língua começou a uniformizar e a ficar expor-
tando traços comuns para o Brasil inteiro pelas rotas 
comerciais que a exploração de ouro teve de estar 
criando. 
 
09. Está correta a flexão de todas as formas ver-
bais na frase: 
 
A) Não é verdade que os portugueses do século XV 
engulissem as vogais ou chiassem nas consoantes. 
B) Sempre serão bem-vindos os imigrantes que 
chegarem ao Brasil, em qualquer época, e trazerem 
para nós as marcas de sua língua e de sua cultura. 
C) Caso a incorporação de termos estrangeiros não 
convisse aos falantes de um idioma, estes não ha-
veriam de os aproveitar. 
D) Se alguém rever os textos do português arcaico, 
se espantará com a profusão de termos que ainda 
frequentam a fala brasileira em muitas regiões do 
país. 
E) Foram-se somando ao português do Brasil, ao 
longo dos séculos, os traços que advieram das lín-
guas dos que para cá emigraram. 
 
10.Está correta a flexão de todas as formas ver-
bais na frase: 
 
A) Ao longo do tempo, os corruptos nem sempre se 
desaviram com as instituições; pelo contrário, mui-
tos souberam usá-las em benefício próprio. 
B) Em respeito à ética, se os interesses particulares 
se contrapuserem aos públicos, devem prevalecer 
estes, e não aqueles. 
C) Caso não detêssemos boa parte dos nossos 
ímpetos destrutivos, nenhuma sociedade conhece-
ria um momento sequer de estabilização. 
D) Quando os estados nacionais não interveem nas 
instituições corrompidas, a ordem social tende a 
fragilizar-se cada vez mais. 
E) Se tivessem prevalecido as boas causas pelas 
quais nossos antepassados haveram de lutar, esta-
ríamos hoje numa sociedade mais justa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua Portuguesa – Dever de Casa 06 
Rodrigo Bezerra 
3 
GABARITO OFICIAL 
 
1. E 
2. B 
3. D 
4. A 
5. D 
6. E 
7. A 
8. B 
9. E 
10. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Dever de Casa 07 
Rodrigo Bezerra 
1 
1. Estão corretos o emprego e a forma dos ver-
bos na frase: 
 
A) Ainda que retêssemos apenas lembranças feli-
zes, as más lembranças não tardariam a incorrer 
em nossa consciência. 
B) Se a adolescência nos provisse apenas de mo-
mentos felizes, a ninguém conviria esperar pelos 
bons momentos da velhice. 
C) Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo 
tempo que já passou, caber-lhe-á algo melhor que o 
temor do futuro? 
D) Costuma ser repelido o adulto experiente que 
intervir na conduta de um jovem desorientado para 
tentar ratificar o rumo de sua vida. 
E) Sempre conviu ao homem primitivo orientar-se 
pela sabedoria dos anciãos, ao passo que hoje pou-
cos idosos conseguem fazer-se ouvido. 
 
2. Estão corretos o emprego e a forma dos tem-
pos verbais na seguinte frase: 
 
A) O leitor que vir a percorrer crônicas do velho 
Braga estará sabendo atestar o valor de permanên-
cia dessas páginas. 
B) O grande cronista falava do que lhe aprouver, 
confiante na riqueza da matéria oculta de cada ce-
na, de cada fragmento da vida cotidiana com que se 
depare. 
C) Não conveio a Rubem Braga aceitar a suposta 
fatalidade de ser um gênero “menor”, pois decidiu 
valer-se da crônica como veículo de alta expressão 
literária. 
D) Desafortunado o leitor que não reter das crônicas 
de Rubem Braga as lições de poesia e de estilo, 
que o escritor soubesse ministrar a cada texto. 
E) Da obra de Rubem Braga advira um prestígio 
que o gênero da crônica jamais gozara anteriormen-
te, considerada que fosse como simples leitura de 
entretenimento. 
 
3. É preciso corrigir a flexão de uma forma ver-
bal em: 
 
A) Deveríamosrechaçar tudo o que se interpusesse 
como obstáculo ao processo que desencadeásse-
mos em nossa auto-análise. 
B) O que provier de uma imagem fabricada trará 
graves empecilhos ao reconhecimento do nosso 
rosto, quando nos detivermos diante de um espelho 
verdadeiro. 
C) Uma vez que não nos conviu nos afastarmos dos 
subterfúgios ilusórios, também não nos convirá en-
frentar nossa imagem num espelho verdadeiro. 
D) Muitos descreem da possibilidade de uma indivi-
duação; julgam-na uma quimera, têm-na como um 
desejo que nasce para não ser atendido. 
E) Mesmo sendo difícil alcançar o absoluto sucesso 
que premie nosso esforço de individuação, não há 
por que não persistirmos em nossa autoanálise. 
 
4. Nas frases: 
 
1. "ACELERE, feminista!" 
2. "Talvez a saída SEJA fazer como um amigo 
meu." 
3. "Na menor brecadinha, SERIA uma batida na 
certa." 
4. "... deixei que todas PAGASSEM a conta inteira." 
 
os verbos em maiúsculo estão, respectivamente, 
no: 
 
A) imperativo afirmativo; presente do subjuntivo; 
futuro do pretérito do indicativo; pretérito imperfeito 
do subjuntivo; 
B) imperativo afirmativo; imperativo afirmativo; futu-
ro do presente do indicativo; presente do indicativo; 
C) presente do indicativo; presente do subjuntivo; 
futuro do pretérito do indicativo; pretérito imperfeito 
do subjuntivo; 
D) presente do subjuntivo; imperativo afirmativo; 
futuro do pretérito do indicativo; pretérito imperfeito 
do subjuntivo; 
E) imperativo afirmativo; presente do subjuntivo; 
futuro do pretérito do indicativo; presente do indica-
tivo. 
 
5. "Cale-se ou expulso a senhora da sala". 
 
Assinale a alternativa em que conjuga erradamente 
o imperativo: 
 
A) cala-te / não te cales 
B) cale-se / não se cale 
C) calemo-nos / não nos calemos 
D) calai-vos / não vos calais 
E) calem-se / não se calem 
 
6. "Veem o que lá não está". 
 
Assinale a forma errada do imperativo afirmativo: 
 
A) Vê tu o que lá está 
B) Veja você o que lá está 
C) Vejamos nós o que lá está 
D) Vejais vós o que lá está 
E) Vejam vocês o que lá está 
 
7. Se o Ocidente se ...................... de assumir 
suas responsabilidades e se organismos inter-
nacionais não ...................... para evitar uma pos-
sível guerra, ...................... todos pela sorte do 
continente africano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Dever de Casa 07 
Rodrigo Bezerra 
2 
A) abstiver - intervierem - receemos 
B) abster - intervierem - receemos 
C) abstiver - intervirem - receemos 
D) abster - intervirem - receiemos 
E) abstiver - intervirem - receiemos 
 
8. Assinale a forma errada do imperativo: 
 
A) põe-te na ponta dos pés / não te ponhas na pon-
ta dos pés 
B) ponha-se na ponta dos pés / não se ponha na 
ponta dos pés 
C) ponhamos-nos na ponta dos pés / não nos po-
nhamos na ponta dos pés 
D) ponhais-vos na ponta dos pés / não vos ponhais 
na ponta dos pés 
E) ponham-se na ponta dos pés / não se ponham na 
ponta dos pés 
 
9. Em "Se aceitas a comparação, distinguirás...", 
se a forma "aceitas" for substituída por aceitas-
ses, a forma "distinguirás" deverá ser alterada 
para 
 
A) vais distinguir. 
B) distinguindo. 
C) distingues. 
D) distinguirias. 
E) terás distinguido. 
 
10. Se você não ...................... o que sacou da 
minha conta e se eu não ...................... meu crédi-
to junto à gerência, ...................... responder a um 
processo. 
 
A) repuser - reaver - caber-lhe-á 
B) repuser - reouver - caber-lhe-á 
C) repor - reouver - couber-lhe-á 
D) repor - reaver - caber-lhe-á 
E) repuser - reouver - couber-lhe-á 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Dever de Casa 07 
Rodrigo Bezerra 
3 
GABARITO OFICIAL 
 
1) C 
2) C 
3) C 
4) A 
5) D 
6) D 
7) A 
8) D 
9) D 
10) B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Dever de Casa 08 
Rodrigo Bezerra 
1 
1. O professor, ..................... que alguém 
..................... resultados negativos, ..................... a 
tempo. 
 
A) receando - previsse - interveio 
B) receiando - prevesse - interveio 
C) receiando - previsse - interviu 
D) receando - prevesse - interviu 
E) receando - previsse - interviu 
 
 2. Daquela escola ..................... recursos para 
que os funcionários se ..................... contra no-
vas crises e ..................... a cantina. 
 
A) provieram - precavissem - provissem 
B) provieram - precavessem - provessem 
C) proviram - precavessem - provessem 
D) proviram - precavissem - provissem 
E) provieram - precavissem – provessem 
 
3. "Ó tu que vens de longe, ó tu que vens cansa-
da, 
entra, e sob este teto encontrarás carinho". 
 
Na terceira pessoa do plural escreveríamos as-
sim: 
 
A) Ó elas que veem de longe, ó elas que veem can-
sadas, entrão, e sob este teto encontrarão carinho. 
B) Ó elas que veem de longe, ó elas que veem can-
sadas, entram e sob este teto encontrareis carinho. 
C) Ó elas que vêm de longe, ó elas que vêm cansa-
das, entrem e sob este teto encontrarão carinho. 
D) Ó elas que vem de longe, ó elas que vem cansa-
das, entrem e sob este teto encontrarão carinho. 
E) Ó elas que vêm de longe, ó elas que veem can-
sadas, entrão e sob este teto encontrareis carinho. 
 
4. Assinalar a alternativa que completa correta-
mente as lacunas das seguintes orações: 
 
I. Nós_____a Brasília e_____a Praça dos Três Po-
deres. 
II. O professor_____a prova a pedido do aluno. 
III. _____eles os objetos que haviam perdido? 
 
A) vimos - viemos - reveu - reouveram 
B) revimos - vimos - reviu - reaveram 
C) viemos - vemos - reveu - reouveram 
D) vimos - viemos - reviu - reaveram 
E) viemos - vimos - reviu - reouveram 
 
5. Preencha os espaços da frase transformada 
com as formas adequadas dos verbos assinala-
dos na frase original. 
 
Original: 
 
Para você "vir" à Cidade Universitária é preciso 
"virar" à direita ao "ver" a ponte da Alvarenga. 
 
Transformada: 
 
Para tu _______ à Cidade Universitária é preciso 
que ________ à direita quando ________ a ponte 
da Alvarenga. 
 
A) vir - vire - ver. 
B) vires - vires - veres. 
C) venhas - vires - vejas. 
D) vir - viras - ver. 
E) vires - vires - vires. 
 
6. "Quanto a mim, se 'vos disser' que li o bilhete 
três ou quatro vezes, naquele dia, 'acreditai-o', 
que é verdade; se vos disser mais que o reli no 
dia seguinte, antes e depois do almoço, 'podeis 
crê-lo', é a realidade pura. Mas se vos disser a 
comoção que tive, 'duvidai' um pouco da asser-
ção, e 'não a aceiteis' sem provas." 
 
Mudando o tratamento para a terceira pessoa do 
plural, as expressões entre aspas, passam a ser: 
 
A) lhes disser; acreditem-no; podem crê-lo; duvi-
dem; não a aceitem. 
B) lhes disserem; acreditem-lo; podem crê-lo; duvi-
dam; não a aceitem. 
C) lhe disser; acreditam-no; podem crer-lhe; duvi-
dam; não a aceitam. 
D) lhe disserem; acreditam-no; possam crê-lo; duvi-
dassem; não a aceiteis. 
E) lhes disser, acreditem-o; podem crê-lo; duvidem; 
não lhe aceitem. 
 
7. Assinalar a alternativa que preenche correta-
mente as lacunas da seguinte frase: 
 
Quando você ..... seu irmão, .....-o aqui para nos ..... 
 
A) ver, traze, cumprimentarmos; 
B) vir, traga, cumprimentarmos; 
C) vir, traze, comprimentarmos, 
D) ver, traga, cumprimentarmos; 
E) ver, traze, comprimentarrnos. 
 
8. Assinalar a ÚNICA frase cuja forma verbal 
esteja correta: 
 
A) Se vocês não prestarem atenção vocês não vêm 
o cometa; 
B) Se ele vir, entregue-lhe a encomenda; 
C) Quando você o vir, dê-lhe os parabéns; 
D) Cuidado que eles veem chegando; 
E) Eles crêm em tudo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Dever de Casa 08 
Rodrigo Bezerra 
2 
9. Indique a alternativa em que há erro gramati-
cal: 
 
A) Quando você reouver o carro, estará "depena-
do". 
B) Bom seria que vocês se contivessem em seus 
desejos.C) Perdi dinheiro mas o reouve. 
D) É necessário que você se precaveja contra con-
taminações. 
E) Eu me comprouve em olhar apenas. 
 
10. Indique a alternativa em que há erro gramati-
cal: 
 
A) Eles se entreteram, contando piadas. 
B) Entrevi uma solução em todo este emaranhado. 
C) Para que não caiais em tentação, rezai. 
D) Ele se proveu do necessário e partiu. 
E) Quando o vir de novo, reconhecê-lo-ei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Dever de Casa 08 
Rodrigo Bezerra 
3 
GABARITO OFICIAL 
 
1) A 
2) B 
3) C 
4) E 
5) E 
6) A 
7) B 
8) C 
9) D 
10) A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Aulas 09 e 10 
Rodrigo Bezerra 
1 
COMEÇANDO DO ZERO 
DEVER DE CASA – AULAS 09 E 10 
 
DESAFIO  Identifique o sujeito das estruturas 
abaixo e flexione adequadamente o verbo da 
concordância. Ao final, confira o gabarito e os 
comentários. 
 
1. ............................... (dever) agradar aos ruidosos 
passageiros toda essa parafernália eletrônica, que 
os dispensa de refletir sobre si mesmos. 
 
2. Não .............................. (convir) a muita gente 
esses momentos únicos de reflexão, que uma via-
gem de ônibus podia propiciar. 
 
3. O que há de mais terrível nas cenas de violência 
transmitidas pela TV .................................. (estar) 
nas reações de indiferença de alguns espectadores. 
 
4. Para as pessoas mais sensatas, 
.................................. (implicar) sérios riscos a 
drástica divisão entre pessimistas e otimistas. 
 
5. A qualquer pessoa .................................. (poder) 
ocorrer, neste tempo de radicalismos, argumentos 
em favor da mais pessimista expectativa histórica. 
 
6. Caso não sejam possíveis meios éticos para que 
avancemos por um caminho, cada um dos nossos 
passos .................................. (haver) de ser ilegíti-
mo. 
 
7. Uma das marcas dessas transmissões jornalísti-
cas ........................... (estar) nas semelhanças que 
guardam com as imagens de um jogo eletrônico. 
 
8. Mesmo que não ................................... (criar) 
outros efeitos, esse tipo de transmissão já seria 
nocivo por implicar a banalização da violência. 
 
9. Não ................................ (caber) aos médicos 
adeptos da ética contextual a produção de consolos 
mentirosos, mas o oferecimento de um apoio verda-
deiro. 
 
10. As pessoas a quem se ................................ (di-
rigir) esse tipo de telejornalismo são vistas mais 
como consumidores de entretenimento do que como 
cidadãos. 
 
11. A escolha entre dois sistemas éticos, por vezes 
atuantes na mesma pessoa, ............................... 
(costumar) caracterizar um genuíno dilema moral. 
 
12. Se tudo o que as câmeras captassem 
.................................. (chegar) até nós, sem uma 
edição maliciosa, nossas reações seriam bem ou-
tras. 
 
13. É natural que ....................... (ferir) o orgulho do 
povo cubano as exortações publicadas na revista 
britânica. 
 
14. Que dúvida ....................... (ter) propalado os 
adversários de Cuba sobre seu sistema de saúde? 
 
15. A quantas dúvidas ..................... (ter) dado mar-
gem o sistema de saúde de Cuba? 
 
16. O justo enfrentamento de todas as situações de 
conflitos sociais ........................... (constituir) uma 
das características da democracia. 
 
17. Não ............................... (dever) satisfazer a um 
cidadão, numa democracia, apenas os direitos que 
lhe cabem como eleitor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Aulas 09 e 10 
Rodrigo Bezerra 
2 
Respostas e comentários: 
 
1. DEVE (dever) agradar aos ruidosos passageiros 
toda essa parafernália eletrônica, que os dispensa 
de refletir sobre si mesmos. 
Comentário: O sujeito é o termo TODA ESSA PA-
RAFERNÁLIA ELETRÔNICA, cujo núcleo é o termo 
PARAFERNÁLIA; por isso, o verbo ficou no singu-
lar. 
 
2. Não CONVÊM (convir) a muita gente esses mo-
mentos únicos de reflexão, que uma viagem de 
ônibus podia propiciar. 
Comentário: O sujeito é o termo ESSES MOMEN-
TOS ÚNICOS DE REFLEXÃO; por isso, o verbo 
CONVIR deve ir para o plural. 
 
3. O que há de mais terrível nas cenas de violência 
transmitidas pela TV ESTÁ (estar) nas reações de 
indiferença de alguns espectadores. 
Comentário: O sujeito para o verbo ESTAR é o 
pronome demonstrativo neutro O = AQUILO; por 
isso, o verbo ESTAR deve ficar no singular. 
 
4. Para as pessoas mais sensatas, IMPLICA (impli-
car) sérios riscos a drástica divisão entre pessimis-
tas e otimistas. 
Comentário: O termo “a drástica divisão entre pes-
simistas e otimistas” funciona como sujeito comple-
xo para o verbo IMPLICAR; o núcleo deste sujeito é 
apenas o termo DIVISÃO que se encontra no singu-
lar, o que exige que o verbo IMPLICAR fique tam-
bém no singular. 
 
5. A qualquer pessoa PODEM (poder) ocorrer, nes-
te tempo de radicalismos, argumentos em favor da 
mais pessimista expectativa histórica. 
Comentário: O núcleo do sujeito é o termo ARGU-
MENTOS que, por estar no plural, exige que o verbo 
da concordância também fique no plural. 
 
6. Caso não sejam possíveis meios éticos para que 
avancemos por um caminho, cada um dos nossos 
passos HÁ ou HAVERÁ (haver) de ser ilegítimo. 
Comentário: O sujeito é o termo CADA UM que, 
como locução pronominal indefinida no singular, 
exige que o verbo da concordância também fique no 
singular. 
 
7. Uma das marcas dessas transmissões jornalísti-
cas ESTÁ (estar) nas semelhanças que guardam 
com as imagens de um jogo eletrônico. 
Comentário: O sujeito é o termo UMA DAS... Nesse 
caso, o núcleo é o numeral UM que exige o verbo 
da concordância no singular. 
 
8. Mesmo que não ................................... (criar) 
outros efeitos, esse tipo de transmissão já seria 
nocivo por implicar a banalização da violência. 
Comentário: O sujeito para o verbo CRIAR é con-
textual. Deve-se percebê-lo pela leitura de todo o 
período. Perceba que é o termo ESSE TIPO DE 
TRANSMISSÃO que funciona como sujeito total 
para o verbo CRIAR. O núcleo do sujeito é o subs-
tantivo TIPO que, por estar no singular, exige que o 
verbo da concordância também fique no singular. 
 
9. Não CABE (caber) aos médicos adeptos da ética 
contextual a produção de consolos mentirosos, mas 
o oferecimento de um apoio verdadeiro. 
Comentário: O sujeito é o termo “a produção de 
consolos mentirosos” com núcleo formado pelo 
substantivo PRODUÇÃO. Por isso, o verbo CABER 
deve ficar no singular. 
 
10. As pessoas a quem se DIRIGE (dirigir) esse 
tipo de telejornalismo são vistas mais como consu-
midores de entretenimento do que como cidadãos. 
Comentário: O sujeito é o termo ESSE TIPO DE 
TELEJORNALISMO com núcleo no singular “TIPO”. 
Logo, o verbo DIRIGIR deve ficar no singular para 
concordar com o núcleo no singular. 
 
11. A escolha entre dois sistemas éticos, por vezes 
atuantes na mesma pessoa, COSTUMA (costumar) 
caracterizar um genuíno dilema moral. 
Comentário: Temos um sujeito complexo/total que 
é o termo “A escolha entre dois sistemas éticos”. O 
núcleo é o termo no singular ESCOLHA; logo, o 
verbo deve ficar no singular. 
 
12. Se tudo o que as câmeras captassem CHE-
GASSE (chegar) até nós, sem uma edição malicio-
sa, nossas reações seriam bem outras. 
Comentário: O sujeito para o verbo CHEGAR, mais 
uma vez, é o pronome demonstrativo neutro O = 
AQUILO. Por isso, o verbo CHEGAR deve ser flexi-
onado no singular. 
 
13. É natural que FIRAM (ferir) o orgulho do povo 
cubano as exortações publicadas na revista britâni-
ca. 
Comentário: O sujeito para o verbo FERIR é o ter-
mo “as exortações publicadas na revista britânica”, 
com núcleo (exortações) no plural. Por isso, o verbo 
deve ir para o plural. 
 
14. Que dúvida TÊM (ter) propalado osadversários 
de Cuba sobre seu sistema de saúde? 
Comentário: O sujeito para o tempo composto TER 
+ PROPALAR é o termo complexo “OS ADVERSÁ-
RIOS DE CUBA”. Como o núcleo se encontra no 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Língua Portuguesa – Aulas 09 e 10 
Rodrigo Bezerra 
3 
plural “ADVERSÁRIOS”, o verbo da concordância 
deve ir para o plural. 
 
15. A quantas dúvidas TEM (ter) dado margem o 
sistema de saúde de Cuba? 
Comentário: Já neste período, o sujeito é o termo 
O SISTEMA DE SAÚDE DE CUBA, cujo núcleo é o 
termo SISTEMA. Como o núcleo se encontra no 
singular, o verbo deve ficar no singular também. 
 
16. O justo enfrentamento de todas as situações de 
conflitos sociais CONSTITUI (constituir) uma das 
características da democracia. 
Comentário: Temos um enorme sujeito complexo 
ou total: O justo enfrentamento de todas as situa-
ções de conflitos sociais. Mas é um sujeito simples, 
com núcleo no singular “ENFRENTAMENTO”. Lo-
go, o verbo da concordância deve ficar no singular. 
 
17. Não DEVEM (dever) satisfazer a um cidadão, 
numa democracia, apenas os direitos que lhe ca-
bem como eleitor. 
Comentário: O sujeito do verbo SATISFAZER é o 
termo DIREITOS. Por isso, o verbo auxiliar DEVER 
vai para o plural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Português – Aula 11 
Rodrigo Bezerra 
1 
DEVER DE CASA - “COMEÇANDO DO ZERO” 
AULA 11 
 
1. “E agora, José? 
A festa acabou 
A luz apagou 
O povo sumiu 
A noite esfriou...” (Carlos Drummond de Andrade) 
 
Em relação aos verbos destacados, pode-se 
afirmar que: 
 
A) os verbos são todos transitivos diretos e 
estão no pretérito imperfeito. 
B) os verbos são todos transitivos diretos, em-
bora o objeto direto não esteja expresso; e o verbos 
estão no pretérito perfeito. 
C) o primeiro e o segundo verbo são transitivos 
diretos e os últimos são transitivos indiretos e estão no 
pretérito mais-que-perfeito. 
D) todos os verbos destacados são intransitivos e 
estão no pretérito perfeito. 
 
2. Em relação a frase “Os gatos pretos pulam a 
cerca.”, podemos afirmar que: 
 
A) o sujeito é composto 
B) o verbo é transitivo direto 
C) o objeto é indireto 
D) o predicado é nominal 
E) o predicado é verbo-nominal. 
 
3. “... e no fim declarou-me que eu tinha medo de 
que você me esquecesse”, 
As palavras destacadas têm respectivamente, 
funções sintáticas de: 
 
A) objeto indireto, objeto direto, objeto direto. 
B) objeto direto, objeto direto, objeto direto 
C) objeto direto, predicativo do sujeito, objeto 
direto 
D) objeto indireto, objeto indireto, objeto indire-
to 
E) objeto direto, adjunto adverbial, objeto dire-
to. 
 
4. “Quando percebi que o doente expirava, recuei 
aterrado, e dei um grito, mas ninguém me ouviu.” 
(Machado de Assis) 
A função sintática das palavras doente, grito, nin-
guém, me é respectivamente: 
 
A) sujeito, objeto direto, objeto direto, objeto 
indireto. 
B) objeto direto, sujeito, objeto direto, sujeito. 
C) sujeito, objeto indireto, sujeito, objeto direto 
D) objeto indireto, objeto direto, sujeito, objeto 
direto 
E) sujeito, objeto direto, sujeito, objeto direto 
 
5. Examinar as três frases abaixo e indicar onde 
ocorre tanto objeto direto como objeto indireto. 
 
I. Míriam pediu dinheiro ao pai 
II. A cozinheira ofereceu torta de maçã à dou-
tora. 
III. O geneticista confessou tudo à psiquiatra. 
 
A) Em I e II apenas 
B) Em I e III apenas 
C) Em II e III apenas 
D) Em todas 
E) Em II apenas 
 
6. “Sorvete kibon decora sua cozinha. E dá nome 
às latas.” Os termos destacados são respectiva-
mente: 
 
A) sujeito, objeto direto, objeto indireto 
B) objeto direto, sujeito, objeto direto 
C) sujeito, objeto direto, objeto direto 
D) sujeito, sujeito, objeto indireto 
E) objeto direto, sujeito, objeto direto 
 
 
7. Para classificar os verbos do trecho abaixo 
quanto à sua predicação, preencha os parênte-
ses, obedecendo à seguinte instrução: 
 
A) intransitivo 
B) transitivo direto 
C) transitivo indireto 
D) transitivo direto e indireto 
 
“Viveras ( ) e para sempre, / na terra que aqui afo-
ras ( ): e terás ( ) enfim tua roça.” 
 
A alternativa que contém s sequência correta é: 
 
A) a, a, b. 
B) a, b, b. 
C) b, a, b. 
D) b, d, c. 
E) b, b, b. 
 
8. Analise o predicado dos períodos abaixo e em 
seguida assinale a alternativa correta: 
 
I. Paulo está adoentado 
II. Paulo está no hospital. 
 
A) O predicado é verbal em I e II 
B) O predicado é nominal em I e II 
C) O predicado é verbo-nominal em I e II 
D) O predicado é verbal em I e nominal em II 
E) O predicado é nominal em I e verbal em II 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Português – Aula 11 
Rodrigo Bezerra 
2 
 
9. Examine as três frases abaixo: 
 
I. As questões de física são difíceis 
II. O examinador deu uma entrevista ao repór-
ter do jornal. 
III. O candidato saiu do exame cansadíssimo. 
 
Os predicados assinalados nas três frases são: 
 
A) respectivamente, verbo-nominal, nominal, 
verbal. 
B) respectivamente, nominal, verbal, verbo-
nominal 
C) todos nominais 
D) todos verbais 
E) todos verbo-nominais. 
 
10. Nas opções abaixo, o verbo destacado faz 
parte de um predicado verbal, exceto: 
 
A) “Quando as pessoas chegavam, os donos da 
casa estavam à porta, à espera.” 
B) “Não que fosse praxe. Simplesmente cos-
tume.” 
C) “Mas se os donos ali não estivessem, as 
conversas começavam na sala.” 
D) “Ficavam um pouco de pé, costurando uns 
rabos de assuntos...“ 
E) “O café era servido à chegada e quase no 
fim...” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMEÇANDO DO ZERO 
Português – Aula 11 
Rodrigo Bezerra 
3 
GABARITO: 
 
1) D 
2) B 
3) A 
4) E 
5) D 
6) A 
7) A 
8) E 
9) B 
10) B

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