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APS – Penas e Medidas Alternativas
O artigo se trata de uma discussão sobre os desafios associados à modernidade na sociedade atual e os problemas criados na mudança do mundo. No entanto, isso não foi acompanhado por mudanças nas ciências sociais com foco no direito penal. Em primeiro ponto, notamos que à medida que o pensamento econômico global muda, a desigualdade social começa a prevalecer em alguns lugares, levando à marginalização social e econômica. É correto afirmar que essa desigualdade atinge o direito penal, que se torna uma ferramenta do Estado para segregar aqueles que não trazem lucro; a medida mais eficaz para isso é a prisão.
O direito Penal no Welfare State forjou uma estrutura que projetou um modelo politico criminal minimalista. Modelo que caberia ao controle penal criar eficazes mecanismos de tutela dos bens jurídicos, classificados como possuidores de ‘dignidade penal’, estabelecendo um modelo de administração pública da violência.
O aparato repressivo-penal entraria em ação quando indispensável para a manutenção do convívio social. Com a alteração desta estrutura, novos ramos do Direito são criados, os estado do bem-estar foi criando como um instrumento manejado pelo estado a fim de reabilitar temporariamente inaptos e estimular aptos á se empenharem mais, a comunidade assumiria a responsabilidade de garantir que os desempregados tivessem saúde e habilidade suficientes para se reempregar, o estado de bem-estar não era concebido como caridade, mas como um direito do cidadão.
Percebe-se que no desenvolvimento do Estado Social á uma produção caótica, e suas consequências são a deformação e perda de operacionalidade. Nos dias de hoje este Estado já não teria á eficácia suficiente pelo fato de vivermos em uma sociedade cada vez mais individualista. No quadro desta sociedade, obviamente, o Direito Penal teve suas reformas, respondendo positivamente ás expectativas criminalizantes, chamando para si a responsabilidade, porém o incremento deste Estado Intervencionista Criminalizador provocou disfunções na operabilidade do sistema, visto sua incapacidade de ritualística.Nesse contexto, percebe-se que a concepção tradicional da culpabilidade, como possibilidade de reprovar o fato ao sujeito, se baseia na liberdade de vontade, na liberdade de decisão e na atuação do indivíduo diante do caso concreto.
Por fim, o artigo fala que o direito penal não pode resolver tudo. Os riscos do novo mundo vão além do que se pode prever, mas não limitado ao direito penal, evoluir para encontrar soluções para os problemas causados pela própria evolução, os autores chamam de "modernidade". O direito deve acompanhar e adaptar-se à sociedade para atender às necessidades de quem está no poder, caso contrário não haverá segurança jurídica e o resultado serão retrocessos.

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