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Aula 14 - Direito Constitucional - Curso Estágio Ministério Público Estadual

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3 
 
 
 
 
 
CURSO: Ministério Público Estadual 
 
 
 
Estagiando Direito 
@estagiando_direito_ 
 
AULA 14 – 
DIREITO 
CONSTITUCIONAL 
 
Mi 
 
 
 
2 
 
 
 
Olá alunos, vamos agora continuar nosso curso de Direito Constitucional, partindo para nossa 13° 
aula. Espero que estejam gostando e aprendendo bastante, para dúvidas, retornos, elogios e críticas podem 
nos contatar através de nosso perfil no Instagram @estagiando_direito_. 
 Vamos agora começar a nossa aula? Bora!!! 
 
Poder Judiciário 
Conceito 
 
Iremos hoje trabalhar com o poder judiciário brasileiro, sendo o último membro da tripartição dos 
poderes, o Poder Judiciário é o poder que julga e garante o cumprimento das leis. Sendo assim, podemos 
definir a tripartição dos poderes, pois o Poder Legislativo cria as leis, o Poder Executivo sanciona ou veta 
as leis, e o Poder Judiciário garante o cumprimento destas leis. Deixando claro que cada ente tem outras 
funções típicas. 
 
Ao citar as funções típicas, podemos dizer também que, os poderes podem exercer funções atípicas, 
ou seja, o poder executivo, em um caso específico poderá agir como legislador, como por exemplo a criação 
de medidas provisórias pelo Presidente da República. 
 
O Poder Judiciário é o poder mais próximo da sociedade, uma vez que os populares buscam sempre 
o Judiciário para resguardar e garantir seus direitos. Causando assim, uma enorme demanda no Poder 
Judiciário. 
 
O judiciário pode ser dividido em Tribunais de Justiça estaduais (TJs), Superior Tribunal de Justiça 
(STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF). 
 
 
Tribunais de Justiça (TJs) 
 
Os Tribunais de Justiça são subdivididos em vários pontos, sendo estes pontos: 
 
Varas: locais onde atuam o juiz de uma comarca, em grandes cidades existem várias varas e varas 
específicas para cada ramo do direito, já em cidades menores, temos, em alguns casos, uma vara para toda 
a comarca. 
 
Comarca: a comarca corresponde ao território de atuação, ou jurisdição, de determinado juízo, ou 
seja, uma comarca abrange um ou vários municípios, sendo observado o número de habitantes, território e 
outros aspectos. Por exemplo, a Comarca de Belo Horizonte trata apenas da cidade de Belo Horizonte, 
tendo inúmeras varas (sendo chamada de entrância especial). Já a Comarca de Belo Vale, trata, o município 
3 
 
 
 
de Belo Vale, Moeda e alguns outros em sua região, tendo apenas uma vara (sendo chamada de primeira 
entrância) e a Comarca de Brumadinho abrange várias cidades e tem algumas varas (sendo chamada de 
segunda entrância). 
 
Instâncias: as instâncias são os graus de jurisdição, tendo a 1º instância (quando se trata de um juiz 
comum que tem o primeiro contato com o processo e profere uma sentença), temos a 2º instância (quando 
uma das partes interpõe recurso, e o processo é julgado por um grupo de desembargadores, e a decisão é 
chamada de acórdão). E a instância especial (quando o caso tem algum erro jurídico ou constitucional e 
será votado e decidido pelos ministros do STJ ou STF). 
 
Por fim, vimos que desde o início até a segunda instância o processo tramitará nos Tribunais 
regionais, que são compostos pelos magistrados, que tem como forma de ingresso por meio de aprovação 
em concurso público, que em sua maioria é composto por prova teórica, prova discursiva, prova oral e por 
fim, prova de títulos. Sendo assim, a forma de ingresso dos magistrados. 
 
 
Superior Tribunal de Justiça (STJ) 
 
O Superior Tribunal Judiciário (STJ) é a corte que conta com 33 ministros, especificamente escolhidos 
pelo Presidente da República, sendo dividido em: 
 
1/3 desembargadores federais; 
 
1/3 desembargadores de justiça; 
 
1/3 advogados e/ou membros do Ministério Público. 
 
O STJ tem várias funções, sendo elas: 
 
Corregedor: os ministros do STJ têm como função a correição dos órgãos do judiciário. No Conselho 
Nacional de Justiça (CNJ), o ministro do STJ que compõe o Conselho atua como Corregedor Nacional 
de Justiça. No Conselho da Justiça Federal (CJF), um dos ministros do STJ é o Corregedor-Geral da 
Justiça Federal. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um dos ministros do STJ atua como Corregedor-
Geral Eleitoral. 
 
Além do supracitado, dois ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são ministro do STJ. E no 
Conselho da Justiça Federal (CJF) o número de ministros do STJ são cinco. 
4 
 
 
 
 
O STJ se organiza de forma interna a fim de julgar todos os casos competentes a ti, se organizando da 
seguinte forma: 
 
Plenário 
O Plenário é composto por todos os ministros do STJ. Os magistrados convocados não participam de 
suas reuniões. O órgão possui competência administrativa: elege membros para os cargos diretivos e 
de representação, vota mudanças no regimento e elabora listas tríplices de indicados a compor o 
tribunal. 
 
Corte Especial 
A Corte Especial é composta pelos 15 ministros mais antigos do Tribunal e julga as ações penais contra 
governadores e outras autoridades. A Corte também é responsável por decidir recursos quando há 
interpretação divergente entre os órgãos especializados do Tribunal. Saiba mais a respeito no Guia 
Prático de Julgamentos do órgão. 
 
Seções e Turmas 
As três seções do STJ são especializadas. Dentro de cada especialidade, elas julgam mandados de 
segurança, reclamações e conflitos de competência. Elas também são responsáveis pelo julgamento dos 
recursos repetitivos. 
 
Cada Seção reúne ministros de duas Turmas, também especializadas. As Seções são compostas por dez 
ministros e as Turmas por cinco ministros cada. 
 
Nas Turmas são julgados os recursos especiais sem caráter repetitivo, habeas corpus criminais, recursos 
em habeas corpus, recursos em mandado de segurança, entre outros tipos de processo. 
 
Sendo assim, o STJ é o órgão que fiscaliza e rege a maior parte do Poder Judiciário brasileiro. 
 
 
Supremo Tribunal Federal (STF) 
 
O STF é o órgão de instância especial mais famoso no país, seja por suas decisões controvérsias, ou 
por atos de justiça memoráveis. O STF tem como principal função garantir a Constitucionalidade, como 
um controlador da Constituição, sendo previsto na própria CR/88. O STF existe no país desde a 
Constituição de 1891, quando este foi instituído, desde então, o STF passou por reformas, e fez partes de 
5 
 
 
 
vários momentos históricos, como na ditadura, com envolvimento no AI-5, por exemplo, e no impeachment 
da ex-presidente Dilma Rousseff. 
 
Como supracitado, o STF tem como principal função fiscalizar os entes federativos quanto ao 
cumprimento constitucional, como o Ministro Gilmar Mendes cita em seu livro Curso de Direito 
Constitucional 
“A nossa Carta da República atribui a função de uniformizar o entendimento da 
legislação infraconstitucional federal ao Superior Tribunal de Justiça, deixando a última 
palavra sobre temas constitucionais ao Supremo Tribunal Federal. O STF também faz o 
papel de tribunal da Federação quando aprecia representações para fins interventivos.” 
 
 Esta função garante o STF como um guardião da constituição, sendo assim, tendo competência para 
o processamento das ADIs e ADCs. 
 
 Além da função acima, o STF também pode julgar casos comuns, quando uma das partes recorrer 
ao Tribunal alegando decisões inconstitucionais por parte do juízo comum. Infelizmente, hoje no Direito 
muitos casos chegam ao STF com o intuito de apenas postergar o trânsito em julgado. E quando houver 
conflitos de tribunais superiores caberá a competência ao STF. 
 
 O STF tem sua organização um pouco parecida com o STJ, entretanto, no art. 101, CF/88 é prevista 
essa organização: 
 “Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos 
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação 
ilibada.” 
 
Plenário: é composto pelos onze ministros, sendo representadopelo Presidente do Tribunal. Além 
disso, é importante dizer que não há cargos de suplentes; 
 
Turmas: Já as turmas são constituídas por cinco integrantes. Ademais, seu representante será o seu 
membro mais antigo; 
 
Presidência do Supremo Tribunal Federal: No caso do presidente do tribunal, a escolha é por 
votação feita pelos próprios ministros. O mandato é de dois anos, e a reeleição proibida. Além do 
mais, existe o costume de eleger os mais antigos que ainda não ocuparam o cargo. 
 
Por fim, para se tornar um ministro do STF precisa ter indicação expressa do Presidente da 
República, e além desta indicação é necessário que o pretendente tenha um “notável saber jurídico”. 
Outro ponto de atenção diz respeito ao requisito de idade mínima e máxima para concorrer à 
6 
 
 
 
indicação. Segundo a Constituição Federal, os ministros do STF devem ter no mínimo 35 anos de 
idade, não ultrapassando os 75 anos de idade. 
 
Além disso, o texto constitucional também traz a exigência do cargo ser ocupado exclusivamente 
por brasileiros natos. 
 
E por mais que seja duvidosa a escolha pelos ministros do STF, os 7 Ministro que estão na corte 
atualmente são figuras notáveis no Direito, sendo eles: 
 
Ministro Luiz Fux - Presidente 
Ministra Rosa Weber - Vice-Presidente 
Ministro Gilmar Mendes - Decano 
Ministro Ricardo Lewandowski 
Ministra Cármen Lúcia 
Ministro Dias Toffoli 
Ministro Roberto Barroso 
Ministro Edson Fachin 
Ministro Alexandre de Moraes 
Ministro Nunes Marques 
Ministro André Mendonça 
 
 
Conclusão 
 
 Esta foi a aula de hoje, espero que tenham gostado, não esqueça de deixar seu comentário, dúvida 
e ressalvas sobre a matéria. 
 Esta foi nossa última aula teórica acerca da matéria de Direito Constitucional, espero que tenham 
gostado da forma de conteúdo ministrada, aprendido e tido muito sucesso nos seus objetivos. 
 Na próxima aula iremos ter um último simulado abrangendo todos os conteúdos ministrados, espero 
todos lá. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
QUESTÕES 
 
1. A Maria e Antônia, estudantes de direito, travaram intenso debate a respeito do alcance da garantia 
da vitaliciedade. Ao final, concluíram que essa garantia: 
 
1. é adquirida após três anos de exercício; 
2. permite que o agente ocupe o cargo até que decida dele se desligar ou venha a falecer; 
3. exige sentença judicial transitada em julgado para que seja decretada a perda do cargo; e 
4. assegura a permanência do agente no órgão que ocupa, salvo decisão do órgão colegiado 
competente do Ministério Público, por motivo de interesse público. 
 
À luz da sistemática constitucional, está correto apenas o que se conclui em 
 
A) 3 
B) 1. 
C) 1 e 4. 
D) 1, 2 e 3. 
E) 2, 3 e 4. 
 
 
 
 
2. Maria, Juíza de Direito, sofreu sanção disciplinar no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado Alfa. 
Irresignada, requereu que o Conselho Nacional de Justiça anulasse o processo administrativo, em 
razão da presença de alegados vícios formais. O requerimento foi indeferido sob o argumento de 
que não foram detectados quaisquer vícios no processo disciplinar. 
 
À luz dessa narrativa, caso Maria decida ingressar com ação judicial para anular a condenação, é 
correto afirmar que 
 
A) o foro competente será o Supremo Tribunal Federal 
B) isto será feito perante o órgão competente da Justiça do Estado Alfa. 
C) isto dependerá de prévia autorização do próprio Conselho Nacional de Justiça. 
D) isto será feito perante o Tribunal Regional Federal da região em que está inserido o Estado Alfa. 
E) isto não será possível, já que as decisões do Conselho Nacional de Justiça não podem ser revistas. 
 
8 
 
 
 
3. A Constituição Federal do Brasil determina que os três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, 
embora independentes, funcionem harmoniosamente. Em relação às funções básicas de cada um 
dos três poderes assinale a alternativa correta. 
 
A) O Poder Executivo tem a função de executar as leis já existentes e de implementar novas 
legislações segundo a necessidade do Estado e do povo. O Poder Legislativo estabelece as Leis de 
um país. O Poder Judiciário atua no campo do cumprimento das Leis. 
B) O Poder Judiciário tem a função de executar as leis já existentes e de implementar novas 
legislações segundo a necessidade do Estado e do povo. O Executivo é o poder que estabelece as 
Leis de um país. O Poder Legislativo atua no campo do cumprimento das Leis. 
C) O Poder Judiciário tem a função de executar as leis já existentes e de implementar novas 
legislações segundo a necessidade do Estado e do povo. O Poder Legislativo é o poder que 
estabelece as Leis de um país. O Poder Executivo atua no campo do cumprimento das Leis. 
D) O Poder Legislativo tem a função de executar as leis já existentes e de implementar novas 
legislações segundo a necessidade do Estado e do povo. O Poder Judiciário é o poder que estabelece 
as Leis de um país. O Poder Executivo atua no campo do cumprimento das Leis. 
E) O Poder Legislativo tem a função de executar as leis já existentes e de implementar novas 
legislações segundo a necessidade do Estado e do povo. O Poder Executivo é o poder que estabelece 
as Leis de um país. O Poder Judiciário atua no campo do cumprimento das Leis. 
 
4. Com base na Constituição Federal de 1988, julgue o item que se segue, a respeito da organização 
dos poderes e da organização do Estado. 
 
A garantia de que um quinto dos lugares dos tribunais regionais federais, dos tribunais dos estados 
e do Distrito Federal e territórios seja ocupado por membros do Ministério Público e por advogados 
é denominada quinto constitucional. 
A) Certo 
B) Errado 
 
5. Maria, juíza federal, pela quinta vez alternada, faz parte da lista tríplice para promoção por 
merecimento a um dado Tribunal Regional Federal. 
Ao receber a lista, o presidente da República consultou sua assessoria a respeito de uma possível 
preferência de Maria em relação aos dois outros integrantes da lista, sendo-lhe corretamente 
informado que: 
 
A) não há preferência no caso descrito, pois Maria figurou cinco vezes, de modo alternado, na lista 
para promoção por merecimento; 
9 
 
 
 
B) Maria deve ser obrigatoriamente promovida, por ter figurado cinco vezes alternadas na lista para 
promoção por merecimento; 
C) há preferência, mas o chefe do Poder Executivo pode deixar de promover Maria mediante ato 
devidamente fundamentado; 
D) não há preferência, na situação narrada, na promoção de instância, pois só há preferência na 
promoção para uma entrância superior; 
E) não há preferência, pois a competência constitucional do chefe do Poder Executivo somente 
observa balizamentos nas situações expressamente indicadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
GABARITO 
 
1 2 3 4 5 
A B A A B

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