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PRONOMES PESSOAIS OBLÍQUOS
Os pronomes pessoais oblíquos são aqueles que se referem às pessoas do discurso quando exercem função de complemento da oração, assumindo comumente função de:
→ objeto direto,
→ objeto indireto.
Portanto, pronomes pessoais oblíquos não exercem função de sujeito, fator que os diferencia dos pronomes pessoais do caso reto.
Uso dos pronomes pessoais oblíquos
Para entender o uso desses pronomes, vejamos um exemplo:
Nós entregamos todas as cartas.
sujeito + verbo + complemento
Nesse exemplo, “nós” é um pronome que se refere à 1ª pessoa do plural (pronome pessoal) e que exerce função de sujeito. Assim, é um pronome pessoal do caso reto.
Veja o que acontece quando mudamos as posições:
Todas as cartas foram entregues por nós.
sujeito + verbo + complemento
Dessa vez, o sujeito da oração é “todas as cartas”. O pronome “nós” exerce função de complemento e, por isso, passa a ser um pronome pessoal oblíquo.
Como complemento, esses pronomes podem ser acompanhados de preposição (sendo chamados de pronomes oblíquos tônicos) ou não (sendo chamados de pronomes oblíquos átonos). Vamos entender melhor essa diferença.
Pronomes oblíquos tônicos
Pronomes oblíquos tônicos precisam estar acompanhados de preposição para que consigam ser encaixados na oração.
Você nunca acredita em mim.
Hoje, eles falaram de nós.
Veja outro exemplo:
Sem elas, nós não conseguiríamos.
Observe que, independentemente da posição que se ocupam na oração, temos as funções bem delimitadas: o sujeito “nós” do verbo “conseguir” conta com o complemento “sem elas”.
A preposição “com” apresenta uma diferença: ela consegue juntar-se ao pronome, formando uma única palavra. Assim, podemos ter:
Você iria ao cinema comigo?
Ele quer ir ao cinema conosco?
No caso da 3ª pessoa, é possível utilizar duas formas:
Eu não percebi nada de errado consigo.
Eu não percebi nada de errado com ele.
Pronomes oblíquos átonos
Pronomes oblíquos átonos não vêm acompanhados de preposição. Veja:
Eu te disse isso ontem.
No enunciado, o pronome “eu” exerce função de sujeito da oração, enquanto o pronome “te” é complemento do verbo “dizer” (dizer a alguém). Como não é necessária nenhuma preposição acompanhando o pronome “te”, trata-se de um pronome oblíquo átono.
Os pronomes oblíquos átonos da 3ª pessoa apresentam duas formas diferentes, dependendo do tipo de objeto que eles substituem. Caso substitua um objeto indireto (ou seja, aquele que tem preposição), utiliza-se o pronome “lhe” ou “lhes”, dependendo do número da pessoa. Veja:
A criança deu o brinquedo a ele.
A criança deu-lhe o brinquedo.
Caso substitua um objeto direto (ou seja, aquele que não tem preposição), pode-se utilizar o pronome “o”, “a”, “os” ou “as” dependendo do gênero e do número da pessoa.
A criança deu o brinquedo a ele.
A criança deu-o a ele.
Colocação pronominal
Os pronomes oblíquos átonos podem aparecer antes, depois ou até no meio do verbo para o qual eles servem de complemento.
→ Próclise: aparecem antes do verbo quando alguma palavra atrai os pronomes oblíquos para perto delas, como outros pronomes, preposições ou palavras com sentido negativo. No exemplo anterior, o pronome do caso reto “eu” atraiu o pronome do caso oblíquo “te”. O mesmo acontece nas orações:
· Eu te amo.
· Todos me ouvem.
· Nada nos deterá.
→ Ênclise: aparecem depois do verbo quando a oração é iniciada por ele, ou quando se trata de um verbo no gerúndio ou no imperativo afirmativo, como nas orações:
· Deu-lhes muitos presentes.
· Erra todas as falas, mesmo decorando-as sempre.
· Faça uma ótima faxina em casa, mas faça-a bem.
Observação: É necessário atentar-se para o fato de que, na ênclise, os pronomes “o”, “a”, “os” e “as” têm suas formas afetadas pelo final do verbo:
Caso o verbo termine em vogal, o pronome mantém sua forma:
Sabia-o bem.
Caso o verbo termine em -m, -ão, -õe ou com outro som anasalado, o pronome passa a ser “no”, “na”, “nos” ou “nas”:
Sabiam-no bem.
Caso o verbo termine em -r, -s ou -z, essas consoantes são suprimidas e o pronome assume a forma “lo”, “la”, “los” ou “las”:
Deve comprá-lo amanhã.
→ Mesóclise: aparecem no meio do verbo quando o verbo está no futuro (do presente ou do pretérito), quando não há motivos para usar-se a próclise ou a ênclise. Isso ocorre, por exemplo, na oração:
Esperá-lo-ei amanhã.

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