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O PROGRAMA 
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
P D D E
Uma estratégia para a gestão democrática e 
para a qualidade da educação na Região 
Nordeste
O PROGRAMA 
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
P D D E
Uma estratégia para a gestão 
democrática e para a qualidade 
da educação na Região Nordeste
Caderno de Atividades
O PROGRAMA 
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
P D D E
Uma estratégia para a gestão democrática e 
para a qualidade da educação na Região 
Nordeste
Uma estratégia para a gestão 
democrática e para a qualidade 
da educação na Região Nordeste
O PROGRAMA 
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
P D D E
Ana Paula Furtado Soares Pontes
Lebiam Tamar Gomes Silva
Marcos Angelus Miranda de Alcantara
Maria Aparecida Nunes Pereira
Mariano Castro Neto
MÓDULO I
João Pessoa - PB
2021
Caderno de Atividades
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
©2021 Universidade Federal da Paraíba
Este Caderno foi elaborado em parceria entre a Universidade Federal da Paraíba e o Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para atuação do Centro Colaborador de Apoio ao
Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais – CECAMPE na Região Nordeste.
Equipe de Elaboração
Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Professores-autores
Ana Paula Furtado Soares Pontes
Lebiam Tamar Gomes Silva
Marcos Angelus Miranda de Alcantara
Maria Aparecida Nunes Pereira
Mariano Castro Neto
Comissão de Acompanhamento e Validação
UFPB
Coordenação Institucional
Adriana Valeria Santos Diniz
Coordenação do Projeto
Adriana Valeria Santos Diniz
Coordenação do Eixo Assistência Técnica
Maria Aparecida Nunes Pereira
Coordenação de Produção de Materiais
Ana Paula Furtado Soares Pontes/UFPB
Coordenação Pedagógica
Lebiam Tamar Gomes Silva /UFPB
Mariano Castro Neto/UFPB
Revisão e validação 
Lebiam Tamar Gomes Silva /UFPB
Mariano Castro Neto/UFPB
Design Educacional
Daniele dos Santos Ferreira Dias/UFPB
Projeto Gráfico e Diagramação
Daniele dos Santos Ferreira Dias/UFPB
Liliane Braga Rolim Holanda de Souza/UFPB
Taliane Domingos de Lima/UFPB
Apoio Tecnológico
Liliane Braga Rolim Holanda de Souza/UFPB
Taliane Domingos de Lima/UFPB
Ficha Catalográfica
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................... 3
MAPA MENTAL............................................................................. 6
UNIDADE I - O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS: UM COMEÇO 
DE CONVERSA... ......................................................................... 7
ATIVIDADE AVALIATIVA.................................................................. 16
UNIDADE II – O PDDE NO ÂMBITO DA POLÍTICA 
EDUCACIONAL BRASILEIRA....................................................... 22
ATIVIDADE AVALIATIVA.................................................................. 28
UNIDADE III – ORGANIZANDO O PDDE NAS UNIDADES DE 
EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................................... 34
ATIVIDADE AVALIATIVA.................................................................. 43
PALAVRAS FINAIS....................................................................... 50
APÊNDICE - LINKS DAS IMAGENS............................................. 51
O curso ‘O fortalecimento do Programa Dinheiro Direto na Escola como
estratégia para a gestão democrática e para a qualidade da educação na
Região Nordeste’ é uma ação de formação situada no Eixo Assistência Técnica
do Projeto Técnico do Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à
Gestão de Programas Educacionais CECAMPE – NE. Seu objetivo é de formar
dirigentes das Unidades Executoras (UEx) de Entidades Executoras (EEx),
Entidades Mantenedoras (EM), técnicos das secretarias estaduais e municipais
de educação, e agentes envolvidos com o controle social dos programas, a
exemplo dos membros dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social
– CACS do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, no âmbito da Região
Nordeste.
Trata-se de uma ação de abrangência regional, que envolve um grupo
de pesquisadores e profissionais de Instituições de Ensino Superior Pública da
Região Nordeste, empenhados em produzir conhecimentos e compartilhar
experiências acerca da gestão dos recursos do PDDE e suas Ações
Integradas.
Ao participar desse curso, você terá a possibilidade de conhecer o
funcionamento desse programa no Brasil, em seu estado, em seu município e
em suas respectivas escolas; de socializar as dificuldades enfrentadas no dia a
dia e as práticas exitosas de gestão do PDDE e tornar-se um(a) importante
3
APRESENTAÇÃO
colaborador(a) para transformar a realidade educacional nos locais e nas
instituições em que exerce suas atividades profissionais.
Para tanto, você contará, além do Caderno de Estudos, com este
Caderno de Atividades e outros materiais disponibilizados na plataforma
moodle classes, como vídeos e podcasts. O Caderno de Atividades é um
material didático que complementa a aprendizagem com a leitura e as
atividades apresentadas no Caderno de Estudos. Nele, você encontrará a
síntese dos tópicos de estudo e cinco questões para cada Unidade do
curso que o/a auxiliarão a avaliar e a ampliar os conhecimentos sobre o
Programa Dinheiro Direto na Escola e as Ações Integradas.
Os conteúdos estão organizados de acordo com a seguinte estrutura:
4
Síntese: uma apresentação sucinta dos principais
conteúdos abordados nos tópicos de estudo;
Mapa conceitual: compõe um esquema visual com
conceitos, argumentos e informações principais para
organizar o conhecimento em cada Unidade;
Atividades de aprendizagem: compostas de cinco
questões objetivas sobre os conteúdos abordados
relacionadas aos objetivos de aprendizagem de cada
Unidade;
Gabarito: indica as alternativas corretas de respostas
para as questões propostas com comentários.
Este material didático se destina ao seu estudo autoinstrucional e não
requer o envio das respostas para avaliação no curso. No entanto, dúvidas e
esclarecimentos podem ser enviados para os tutores, durante o curso, com
tutoria no ambiente virtual de aprendizagem Moodle. Se você está
participando do curso sem tutoria, para esclarecer suas dúvidas, consulte o
Caderno de Estudos e releia os conteúdos apresentados. Outras informações
complementares podem ser obtidas no portal do FNDE.
5
Acesse:
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-
programas/programas/pdde
.
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde
6
MAPA MENTAL
Redemocratização 
Política
Direito à 
Educação
Constituição 
Federal 1988
LDB – Lei nº 
9.394/1996
PDE – Lei nº 
10.172/2001
Políticas Educacionais
Gestão 
Democrática Descentralização
FNDE
Financiamento da 
Educação
Módulo I – PDDE E AÇÕES 
INTEGRADAS
Recursos do Salário –
Educação
Lei nº 4.440/1964
PMDE 1995 PDDE 1998
Garantia do 
direito e 
qualidade na 
Educação
Assistência 
financeira 
suplementar
Arquitetura 
legal/normativa
Controle social do 
programa
Gestão 
administrativa e 
financeira
Material de consumo e 
permanente, 
infraestrutura física e 
atividades pedagógicas
Repasses de recursos 
direto p/ escola (UEX, 
EEX, EM)
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Escolas públicas de
Educação básica,
Instituições de 
atendimento à 
educação especial 
PDDE Básico
PDDE Integral
PDDE 
Estrutura
Qualidade 
PDDE IdeGES
Ações Integradas
Recursos p/ necessidades 
específicas
Mais 
educação
Novo mais 
educação
PDDE
Água
PDDE
Campo
PDDE 
Escola 
Sustentá
vel
Escola 
acessíve
l
PDDE Novo Ensino Médio 
PDDE Educação Conectada
PDDE Atleta na escola
PDDE Mais Alfabetização
PDDE Emergencial
PDDE Educação e Família
No tópico 1, aprendemos que, na década de 1990, no contexto da
democratização do país, a sociedade brasileira clamava por mudanças e
participação, principalmente, nos rumos da educação nacional. Vimos que,
nesse momento histórico, ocorreram amplas mudanças globais na economia,
com impactos naorganização dos sistemas educacionais de vários países,
como a formulação e a implementação de políticas educacionais orientadas
pela UNESCO, pelo Banco Mundial e por outros organismos internacionais.
Pudemos observar alterações na política de financiamento da educação
pública, com foco na universalização do ensino fundamental e na valorização
dos profissionais do Magistério, além da criação de programas voltados para
melhorar a qualidade do ensino público em todo o país.
Do ponto de vista legal, a Constituição Federal de 1988 e a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 avançaram ao apresentar
dispositivos para democratizar a gestão do ensino público, a qual se
expressou na progressiva descentralização didático-pedagógica, e os recursos
financeiros, assim como a ampliação da participação da comunidade no
processo de tomada de decisões, fortalecendo a autonomia financeira,
administrativa e pedagógica das escolas, como previsto no Artigo 15 da LDB.
Esse tópico mostra que foi nessa conjuntura dos anos de 1990 que
surgiu o Programa de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino
___________
7
UNIDADE I – O PDDE E AS AÇÕES INTEGRADAS: UM 
COMEÇO DE CONVERSA...
Fundamental - PMDEF, criado pela Resolução de nº. 12, de 10 de maio de
1995, pelo Ministério da Educação - MEC. Aprendemos também que foi em
1998, por meio da Medida Provisória nº. 1.874, de 14 de dezembro de 1998,
que o PMDFE passou a ser denominado de Programa Dinheiro Direto na
Escola - PDDE. Ou seja, foi a partir desse momento que passou a ser
obrigatório criar e implantar as Unidades Executoras nas escolas de ensino
fundamental, o que demandou intensa mobilização no país.
Outro aspecto marcante foi a elaboração do Plano de Desenvolvimento
da Educação (PDE), lançado em 2007, que possibilitou ampliar recursos
destinados diretamente às escolas públicas, com os quais foi possível realizar
atividades adicionais, que resultaram na melhoria de seu funcionamento.
Destaca-se, ainda, o relevante papel do FNDE na atualização profissional de
professores, gestores e funcionários das redes públicas de ensino, além da
concessão de bolsas de estudo e pesquisa destinadas a incentivar a
participação de formadores, tutores, coordenadores etc. no desenvolvimento
das atividades de formação continuada.
Nesse contexto, o Programa Dinheiro Direto na Escola ganhou
centralidade, por promover assistência financeira para os entes federados, em
caráter suplementar, com o objetivo de melhorar a infraestrutura física e
pedagógica das escolas, a qualidade do ensino e a formação inicial e
continuada de profissionais da educação básica, considerado um dos
programas de financiamento educacional mais duradouro no conjunto das
políticas de financiamento para a educação básica em nosso país.
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No tópico 2, observamos que o PDDE é uma política pública
educacional implementada pelo FNDE, com o objetivo de prestar assistência
financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas de educação básica
de todo o país, incluindo as de educação especial, qualificadas como
beneficentes de assistência social ou de atendimento gratuito.
Esse tópico discute sobre a importância dos repasses financeiros para
manter e melhorar a infraestrutura física e pedagógica das escolas e o
desempenho escolar. Portanto, foi possível saber como os recursos do PDDE
podem ser utilizados, por exemplo, na compra de material de consumo e de
material permanente, na realização de pequenos reparos e serviços
necessários para manter, conservar e melhorar a infraestrutura das unidades
escolares, na implementação do projeto pedagógico e no desenvolvimento de
atividades educacionais que possibilitem melhorar o processo de ensino-
aprendizagem e, fundamentalmente, a avaliação da aprendizagem.
Destaca, ainda, a relevância da gestão dos recursos do PDDE e o papel
da comunidade escolar na gestão dos recursos financeiros do Programa, com
base no conhecimento de sua estrutura e de seu funcionamento. Soubemos,
ainda, que é importante socializar as informações sobre o PDDE com os
segmentos da escola - gestores, professores, funcionários, estudantes, a
família e outros atores sociais – visando ao planejamento e à tomada de
decisão sobre a utilização dos recursos do Programa.
Vimos, ainda, que a descentralização de recursos financeiros fortalece
a autonomia das escolas e melhora o ensino, embora essa autonomia seja
relativa pelo fato de a regulamentação do uso dos recursos e o modo de gerir
os Programas continuarem sob o controle do FNDE.
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Para conhecer um pouco mais acerca da relevância do PDDE no
atendimento de suas ações para as diferentes regiões, é necessário analisar
os desdobramentos de suas políticas de descentralização de recursos para as
escolas em todo o país, contextualizando seus alcances e seus limites.
Na conclusão do tópico 2, compreendemos que o PDDE, depois de
várias alterações em seu arcabouço normativo-legal, transfere recursos para
as escolas públicas da educação básica das redes municipais, estaduais e do
Distrito Federal e para as escolas privadas de educação especial mantidas por
entidades sem fins lucrativos, registradas no Conselho Nacional de Assistência
Social (CNAS) como beneficentes de assistência social.
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O tópico 3 apresenta as alterações sofridas pelo PDDE, desde que foi
criado, como, por exemplo, seu público-alvo e, mais especificamente, a
ampliação do seu campo de atuação. A esse Programa foi vinculado um
conjunto de Ações Agregadas, hoje conhecidas como Ações Integradas,
por meio das quais as escolas podem receber, gerir e prestar contas dos
recursos públicos destinados a propósitos específicos.
Nesse tópico, constatamos que as Ações Integradas podem ampliar o
alcance do Programa Dinheiro Direto na Escola, e que essas Ações não se
destinam a todas as escolas de forma universal. Aprendemos que há um
conjunto de Ações com demandas específicas, como, por exemplo, a
destinação de recursos adicionais a algumas Unidades Executoras que são
elegíveis, considerando suas respectivas finalidades e critérios para a adesão,
e que, para que a escola seja contemplada com mais essa forma de repasse
de recursos financeiros do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE), é preciso seguir os mesmos moldes operacionais do PDDE e as
orientações específicas referentes a cada Ação Integrada, considerando as
finalidades e os públicos-alvo específicos. Uma questão importante abordada
nesse tópico é a forma de organizar o PDDE e suas Ações Integradas, ou
seja:
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a) o Eixo PDDE Estrutura, as Ações Integradas visam
melhorar as condições da infraestrutura física de escolas
públicas municipais, estaduais e distritais de educação
básica da zona rural (campo, indígenas e quilombolas), por
meio da adequação dessas unidades educacionais à
realização das atividades de ensino, com vistas a melhorar
a qualidade do ensino e o desempenho escolar.
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b)
No Eixo PDDE Qualidade, estão as Ações Integradas
relacionadas diretamente à função precípua do PDDE: a de
melhorar a educação pública e o desempenho escolar. Os
Programas vinculados a esse eixo investem em ações
voltadas para melhorar a qualidade do ensino no âmbito do
desenvolvimento de determinadas políticas e programas de
ensino.
c) No Eixo PDDE Integral, destacamos os programas
voltados para a educação integral em jornada ampliada,
com o desenvolvimento de atividades pedagógicas no
contraturno escolar e a possibilidade de ações nos finais de
semanas.
Pudemos entender que os recursos do PDDE e das Ações Integradas
são transferidospor meio de contas bancárias específicas, abertas pelo
próprio FNDE e exclusivas para movimentar esses recursos. Cada conta criada
pelo FNDE tem uma finalidade própria. Assim, cada Ação ou Programa
específico não permite qualquer movimentação financeira diferente da que é
destinada em sua criação. O repasse é feito por meio de transferência
bancária diretamente às UEx, representativas das unidades escolares
beneficiárias do PDDE ou da Ação Integrada específica, que irão receber,
executar e prestar contas dos recursos financeiros repassados.
Como síntese, além dessas mudanças, o PDDE vem dando destaque
ao papel social da escola, ao trabalho coletivo da comunidade escolar, à
gestão e à tomada de decisões sobre o uso dos recursos financeiros
________
12
recebidos, o que fortalece as práticas da gestão democrática e imprime uma
nova dinâmica às escolas públicas brasileiras, valorizadas por meio das
políticas públicas para a educação básica, na perspectiva de melhorar a
qualidade do ensino em nosso país.
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Imagem 1 – Professora em sala de aula para alunos do ensino básico
Fonte: http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2013/saladeaula_030413.jpg
O tópico 4 apresenta como o PDDE vem se diversificando e
ampliando sua abrangência por meio das Ações Integradas, que se organizam
por meio de eixos: Estrutura, Qualidade e Integral. São ações de natureza
não continuada, com repasse limitado por determinado período, para
financiar as necessidades pontuais e específicas das escolas públicas.
Diferentemente do PDDE Básico, as Ações Integradas só são destinadas a
algumas escolas, como faz o PDDE. Trata-se de uma iniciativa do FNDE, cujo
objetivo é de diversificar o leque de ações financiadas, supletivamente, com
olhar para demandas e/ou públicos específicos.
13
Aprendemos que cada Ação que integra um desses eixos tem
finalidades e processos de adesão e habilitação próprios, com resoluções e
orientações em relação à execução financeira e definições sobre os repasses
por categoria econômica (custeio e capital) que precisam ser seguidas. Para
ser beneficiada pelas Ações Integradas, a escola deve atender aos critérios
estabelecidos pelo programa e fazer a adesão, considerando os prazos para
isso.
Esse tópico também apresenta as condições iniciais para que a escola
se torne elegível às Ações Integradas, como, por exemplo:
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a)
Constituir uma Unidade Executora própria – UEx (Todas as
escolas com mais de 50 alunos são obrigadas a ter UEx);
b) Não devem ter pendências de prestação de contas no FNDE;
c) Manter atualizado o cadastro no PDDEWeb.
Conhecemos um pouco mais sobre as ações integradas. No eixo
Integral, destacamos o Programa Mais Educação e o Novo Mais Educação; no
eixo Estrutura, o PDDE Campo, o PDDE Água na Escola e Esgotamento
Sanitário, o PDDE Escola Acessível e a Sala de Recursos. No eixo Qualidade, o
PDDE Emergencial, o Brasil na Escola e Educação e Família, criados, em 2021,
14
o Programa Educação Conectada, Novo Ensino Médio, Mais Alfabetização,
PDDE Atleta na Escola e PDDE Mais Cultura na Escola.
Nesse tópico, conhecemos os programas educacionais financiados pelo
governo federal, cujas ações visam contribuir para melhorar a qualidade da
educação e a gestão democrática. Essas ações dão à escola pública condições
para elaborar e executar, de forma coletiva, o próprio orçamento.
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
FALSA:
ATIVIDADE AVALIATIVA
1) Analise as afirmações abaixo e escolha AS ALTERNATIVAS
CORRETAS para responder à seguinte pergunta: Por que o PDDE
pode ser considerado um importante instrumento de
fortalecimento dos princípios democráticos na gestão escolar
inserido na política de descentralização administrativa e
pedagógica?
a) ( ) Porque toda a comunidade escolar deve se fazer representar no
processo de gestão dos recursos públicos do Programa PDDE e das
Ações Integradas, participando ativamente dos processos de
planejamento e tomada de decisão, identificando necessidades e
escolhendo as prioridades da instituição para o uso dos valores
recebidos em projetos ou ações pedagógicas com vistas a melhorar a
qualidade do ensino e da aprendizagem e a infraestrutura física da
instituição.
b) ( ) Porque, com a instituição do PDDE, instaurou-se um modelo de
gestão de recursos públicos por meio de repasse direto às escolas com
autonomia plena dos gestores para planejar e decidir qual a melhor
forma de usar a verba recebida do Programa em melhorias da
infraestrutura física e pedagógica das unidades escolares.
c) ( )Porque sua criação, em 1995, por meio da Resolução de nº 12, do
Ministério da Educação e sua regulamentação como repasse de recursos
financeiros obrigatório pela Medida Provisória nº 1.874, em 1998,
renovada por meio da Medida Provisória nº 2.178-36 de 2001, inaugura
uma política pública inovadora, caracterizada, principalmente, pelo
modelo de gestão descentralizada de recursos públicos pelas instituições
educativas, mediante crédito direto em contas bancárias, dispensando
convênios, acordos ou ajustes.
d) ( ) Porque transfere recursos para as instituições educativas
realizarem ações de infraestrutura física e pedagógica, de acordo com as
orientações das secretarias estaduais, distrital e municipais de educação.
e) ( ) O PDDE foi criado em 1995, com o nome inicial de Programa de
Manutenção e Desenvolvimento de Ensino Fundamental (PMDE). No ano
de 1998, por meio da Medida Provisória nº 1.784/1998, __-_______
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
FALSA:
ATIVIDADE AVALIATIVA
passou a se chamar Programa Dinheiro Direto na Escola. Assim,
institucionalizou a política de descentralização de recursos financeiros
para a escola. Esse Programa tem o objetivo de prestar assistência
financeira às escolas, em caráter suplementar, visando contribuir para
manter e melhorar a infraestrutura física e pedagógica e,
consequentemente, a qualidade da educação.
2) Os recursos financeiros recebidos do PDDE podem ser
empregados para: Assinale a ÚNICA alternativa correta.
a) ( ) Comprar alimentos para garantir apoio nutricional aos(às)
alunos(as), adquirir livros didáticos, realizar pequenas reformas nas
instalações físicas da escola e implementar ações previstas no projeto
político-pedagógico da escola.
b) ( ) Adquirir materiais de consumo e permanente, contratar serviços
e realizar reparos para melhorar a estrutura física da escola, na
avaliação da aprendizagem, na implementação do projeto pedagógico e
no desenvolvimento de atividades educacionais.
c) ( ) Garantir o acesso de alunos(as) que dependem de transporte
escolar, assegurar a merenda escolar e contratar serviços diversos de
acordo com as necessidades da escola.
d) ( ) Comprar livros didáticos e de leitura para a biblioteca escolar,
adquirir computadores e outros equipamentos eletrônicos, comprar
mobiliário para a escola e assegurar espaços de recreação e de prática
de atividades esportivas.
3) As Ações Agregadas, atualmente chamadas de "Ações
Integradas", estão voltadas para atender às necessidades específicas
das escolas e ampliam as possibilidades de receber repasses financeiros
do FNDE para as escolas. Associe corretamente as ações
integradas abaixo ao tipo de conta à qual os recursos
destinados a elas estão vinculados pelo PDDE:
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
FALSA:
ATIVIDADE AVALIATIVA
4) As Ações Integradas do Programa PDDE são voltadas para o
financiamento de necessidades específicasdas instituições educativas.
Diferentemente do PPDE Básico, os repasses financeiros provenientes
da adesão a elas são descontínuos e se limitam a períodos
determinados de tempo. Além disso, não são todas as escolas públicas
que podem recebê-los. A afirmação acima é:
a) ( ) Falsa
b) ( ) Verdadeira
5) O PDDE é um Programa muito importante para a educação
brasileira. Os recursos repassados para as escolas públicas, desde a sua
criação em 1995, têm contribuído para melhorar significativamente as
instalações físicas e pedagógicas que fazem diferença no ensino e na
aprendizagem. Por isso, conhecer o objetivo, as formas de adesão,
execução e prestação de contas, além do conjunto de ações integradas
ao PDDE é fundamental para que os gestores escolares mobilizem a
comunidade educativa para se organizar e assumir o protagonismo
sobre a gestão democrática na escola.
a) Pesquise, na sua escola ou instituição educativa, sobre a adesão ao
PDDE e às Ações Integradas. Informe-se também sobre como o
_______
( 1 ) PDDE Estrutura
( 2 ) PDDE Qualidade
( 3 ) PDDE Integral
( ) Ensino Médio Inovador
( ) Novo Mais Educação
( ) Escola do Campo
( ) Mais Cultura na Escola
( ) Educação Conectada
( ) Escolas Sustentáveis
( ) Mais Alfabetização
( ) Escola Acessível
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
FALSA:
ATIVIDADE AVALIATIVA
repasse dos recursos financeiros está sendo realizado pelo Programa,
se por meio de Unidade Executora Própria (UEx), se através de uma
Entidade Executora (EEx) ou por meio de um Consórcio de Escolas.
Registre as informações, descrevendo quais ações já foram realizadas e
quais estão em desenvolvimento atualmente. Anote a razão social e o
CNPJ da UEx, da EEx ou do Consórcio de Escolas, se houver. Com
essas informações, acesse o site IdeGES PDDE 2020, pesquise e anote
em sua resposta qual o IdeGES (Índice de Desempenho da Gestão
Descentralizada) de sua escola. Você vai compreender melhor o que ele
significa nos próximos estudos deste curso.
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No tópico 1, vimos que política é toda atividade pública que visa
atender a determinados interesses de um grupo social. Também pode ser
entendida como uma forma de atividade ligada ao conceito de poder, com o
objetivo de solucionar, de forma pacífica, conflitos relacionados a decisões
políticas que afetam os interesses dos cidadãos. Da política, resultam as
políticas públicas que são, em linhas gerais, as ações desenvolvidas e
implementadas pelo Estado em favor da coletividade. No contexto das
políticas públicas, destacam-se as políticas sociais, que visam garantir os
direitos dos cidadãos, com destaque, nesse sentido, para as políticas
educacionais.
Aprendemos, nesse tópico, que as políticas educacionais estão
situadas no âmbito das políticas sociais, pois envolvem direitos sociais, e no
âmbito mais geral, como política pública, uma vez que são orientadas por
regras que envolvem a aplicação de recursos públicos.
Nessa perspectiva, foi possível identificar e diferenciar uma política de
Estado e uma de governo. As políticas de Estado são formuladas para vigorar
em períodos longos, que ultrapassem os governos que as promoveram; já as
políticas de governo são elaboradas para o período da gestão de determinado
governante. Devido à sua importância para a sociedade, as políticas de
governo podem se transformar em políticas de Estado. Podemos dizer que o
___________
22
UNIDADE II – O PDDE NO ÂMBITO DA POLÍTICA 
EDUCACIONAL BRASILEIRA
o PDDE é um exemplo de uma política de governo que se transformou em
uma política de Estado, por causa de sua importância para a garantia do
direito à educação, que é assegurado pela Constituição Federal de 1988 e
ratificado por outros instrumentos legais, como a LDB de 1996, por exemplo.
Aprendemos que a dinâmica do PDDE - de planejamento, execução e
prestação de contas - visa fortalecer os princípios da gestão democrática da
escola pública, uma vez que estimula a participação da comunidade escolar
na tomada de decisão sobre a melhor e mais adequada forma de utilizar os
recursos financeiros, tendo em vista as necessidades e as prioridades da
unidade escolar. Dito de outra forma, o PDDE é um importante programa da
política educacional, que atua como mecanismo de repasse/transferência de
verbas para as escolas públicas da educação básica e de fortalecimento da
prática democrática na gestão escolar, proporcionando autonomia
administrativa, pedagógica e financeira. Trata-se, pois, de uma estratégia de
gestão democrática da educação, porquanto demanda a participação ativa da
comunidade escolar na gestão dos seus recursos - sobretudo da comunidade
- em órgãos colegiados. Podemos afirmar que, nesse tópico, a Gestão
Democrática foi apresentada como possibilidade de uma ação
administrativa na perspectiva da construção coletiva, que exige a participação
da comunidade escolar nas decisões do processo educativo, o que contribui
para o aperfeiçoamento administrativo e pedagógico.
Em síntese, esse tópico destaca a necessidade de políticas que visem
garantir o direito à educação. Nesse sentido, o PDDE e suas Ações Integradas
contribuem, por meio da transferência de recursos, em caráter suplementar,
para o desenvolvimento de ações estruturais e pedagógicas visando ao
alcance desse objetivo.
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No tópico 2, aprendemos que, em regime de colaboração, cabe à
União organizar, manter e desenvolver os órgãos e as instituições oficiais do
Sistema Federal de Ensino e o dos Territórios. Quanto aos estados, devem
assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a
todos os que precisarem, e aos municípios, oferecer a educação infantil em
creches e pré-escolas e, com prioridade, o ensino fundamental. Uma das
discussões importantes apresentadas nesse tópico foi que o ensino superior,
por meio dos Cursos de Licenciatura, tem uma relação muito importante com
a Educação Básica, porque são responsáveis pela formação do corpo docente
que atua desde a educação infantil até o ensino médio, passando por todas
as modalidades de ensino.
Então, compreendemos que o financiamento da Educação por parte
dos entes federados é sobremaneira importante, conforme determina a
Constituição Federal de 1988, cujo artigo 212 estabelece a vinculação
orçamentária mínima sobre a arrecadação da União de 18% dos estados, do
Distrito Federal e municípios (em 25%) para a manutenção e
desenvolvimento do ensino. Essa estrutura contribuiu com a criação e
implementação de diversas políticas e programas a partir da década de 1990,
considerando a política de financiamento da educação.
Identificamos alguns dos aspectos mais relevantes acerca do
financiamento da educação, presentes na Constituição Federal e na LDB de
1996, a saber:
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a) o estabelecimento da vinculação mínima de recursos por
parte dos três níveis de governo para a manutenção e
desenvolvimento do ensino;
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b) a obrigatoriedade da utilização dos recursos das
contribuições sociais, especificamente, o salário-educação,
na educação básica, para o financiamento de programas e
ações em caráter suplementar;
c) a subvinculação de 20% (vinte) por cento do mínimo
constitucional para a formação do FUNDEB.
Vimos que o PDDE é um programa financiando pelo FNDE com
recursos provenientes do Salário-educação, que é uma contribuição social e
tem contribuído significativamente para melhorar a qualidade da educação
pública e fortalecer a autonomia administrativa, financeira e pedagógica da
escola, uma vezque a tomada de decisão envolve a comunidade que atua,
direta ou indiretamente, no espaço escolar, numa perspectiva de gestão
democrática e inclusiva. Também foi possível saber como os recursos da
educação podem ser utilizados a partir do exposto nos artigos 70 e 71 da LDB
nº 9.394/1996, ou seja, o que pode e o que não pode ser considerado como
despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino.
De um modo geral, podemos dizer que esse tópico nos mostrou a
importância de se conhecer a dinâmica do financiamento da educação para a
boa gestão dos recursos públicos, destacando a relevância do controle social
desses recursos por parte dos órgãos de gestão colegiada, a exemplo dos
CACS do FUNDEB, das UEx, dos conselhos escolares, dentre outros.
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No Tópico 3, conhecemos os instrumentos normativo-legais que
regulamentam as políticas educacionais e destacamos a CF de 1988 e a LDB
de 1996 como marcos importantes no que se refere à garantia do direito à
educação e ao financiamento da educação como uma política importante para
viabilizar esse direito. Nesse contexto, vimos que as políticas educacionais
devem ser compreendidas na perspectiva de alcançar a tão desejada justiça
social, o que requer do Estado brasileiro a garantia de um conjunto de
direitos sociais a todos e a todas, como direitos de cidadania, dentre eles, o
direito à educação pública, gratuita e de boa qualidade.
No que se refere ao PDDE, vimos que ele é regido por um conjunto de
leis e resoluções e que, desde que foi criado, no ano de 1995, já passou por
muitas alterações, visando atender às necessidades e às mudanças
socioeducacionais presentes em cada momento histórico.
Vimos que a referida legislação apresenta um conjunto de
determinações acerca do uso dos recursos do PDDE, inclusive orientações
sobre como formular denúncias de irregularidades nos processos de execução
ou prestação de contas, compras de materiais e contratação de serviços com
os recursos do Programa.
Outra questão importante abordada nesse tópico são os critérios de
repasse de recursos e sua execução do âmbito do Programa Dinheiro Direto
na Escola (PDDE). Constatamos, na Resolução CD/FNDE n.º 15, de 16 de
setembro de 2018, algumas condições, dentre elas EEx, as UEx e as EM
manterem dados e informações cadastrais atualizados, além da regularidade
na prestação de contas dos recursos recebidos.
além da regularidade na prestação de contas dos recursos recebidos.
Em síntese, o tópico apresenta os aspectos normativo-legais do PDDE
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e suas Ações integradas e discute sobre a necessidade de que esses
documentos estejam à disposição dos membros das Unidades Executoras,
visto que a gestão desse programa é regulada por Lei e pelas diversas
resoluções do FNDE.
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Imagem 2 – FNDE realiza atendimento a gestores educacionais
Fonte: https://www.gov.br/fnde/pt-br/assuntos/noticias/fnde-realiza-atendimento-a-gestores-educacionais-
de-goias/WhatsAppImage20210915at17.16.41.jpeg/@@images/1d228731-494b-4d7f-91dd-
378de9e5ec7b.jpeg
No tópico 4, aprendemos que o PDDE é um programa financiado pelo
FNDE com recursos do salário-educação, que transfere recursos diretamente
para as escolas públicas de educação básica por meio das UEx, e para as
escolas privadas de educação especial, através das EM, de acordo com o
número de alunos matriculados e informados no censo escolar do ano
anterior. Conhecemos, também, como é feito o cálculo dos recursos do PDDE,
as formas de transferir os recursos e os prazos para as escolas o executarem.
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Outra questão importante apresentada nesse tópico se refere às
escolas públicas que não têm UEx. Foi possível compreender os
procedimentos a serem adotados pelas instituições de ensino para criarem
suas UEx ou formar consórcio com outras escolas, num total de, no máximo,
5 (cinco), com até 50 (cinquenta) estudantes, para receberem os recursos
destinados às categorias custeio e capital.
Foi possível compreender, ainda, os procedimentos a serem adotados
pelas escolas no que se refere à execução dos recursos do PDDE. Nesse
sentido, conhecemos que a movimentação dos recursos do referido
programa, antes realizada por meio de cheques nominativos, de
transferências eletrônicas, de DOCs, de ordem de pagamento, dentre outros,
poderá ser feita por meio do cartão PDDE. Essa nova modalidade de
pagamento está disponível desde 2017, e para o conjunto das UEx e das EM,
desde 2018. Por isso, é fundamental que os gestores e os dirigentes das UEx
e das EM saibam como utilizá-lo corretamente.
Podemos concluir este tópico destacando a importância de conhecer a
legislação para executar bem o Programa. O processo de adesão, execução e
prestação de contas demanda, necessariamente, o conhecimento da
legislação por parte dos agentes envolvidos com a gestão do Programa.
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
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1) O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é um programa
federal que transfere recursos financeiros para as escolas, em caráter
suplementar. Ele foi criado em um período marcado por mudanças
significativas no âmbito do Estado e de grande importância no contexto
da política educacional brasileira. Assinale a ÚNICA alternativa que
apresenta elementos que expressam o contexto da política
educacional brasileira, quando da criação do PDDE, e as
mudanças trazidas pelo Programa para a gestão das escolas
públicas.
a) ( ) Descentralização de recursos; autonomia escolar; controle
burocrático pelas secretarias municipais, estaduais e distrital;
b) ( ) Descentralização de recursos; autonomia escolar; burocracia de
Estado.
c) ( ) Gestão burocrática; transferência de recursos para as escolas;
autonomia escolar.
d) ( ) Transferência direta de recursos para as escolas; autonomia
escolar; gestão democrática da escola.
2) O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) é uma política pública
educacional implementada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) nas escolas brasileiras. Ele pode ser considerado um
dos importantes instrumentos de transferência de verbas para as
escolas públicas da educação básica e de fortalecimento dos princípios
democráticos na gestão escolar. Considerando as finalidades do
PDDE, assinale (V), para verdadeiro, ou (F), para falso, em
cada alternativa abaixo:
a) ( ) Prestar assistência financeira às escolas através do repasse de
recursos em caráter suplementar, para fortalecer a gestão democrática,
melhorar a infraestrutura física e pedagógica e elevar o desempenho
escolar.
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
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b) ( ) Fortalecer a gestão da escola pública, conferindo ao gestor
autonomia para definir e utilizar racionalmente os recursos financeiros
que chegam direto na escola.
c) ( ) Imprimir melhorias na estrutura física e pedagógica da escola,
com o investimento de recursos públicos e privados para a aquisição de
materiais permanentes e de consumo, contratação de serviços e gastos
com pessoal.
d) ( ) Promover o princípio da gestão democrática da escola,
considerando a participação da comunidade escolar nos processos
decisórios em relação a como e em que aplicar os recursos financeiros
recebidos do PDDE e suas Ações Integradas.
3) O PDDE é uma política de Estado que colabora para garantir o
direito constitucional à Educação e o princípio da gestão democrática
das escolas. Para que essa política pública se efetive, é necessário que
seja executada de acordo com o aparato jurídico que regulamenta o
Direito Público. Assinale as alternativas quese referem ao
conjunto de normas que explicitam a forma de funcionamento
do Programa:
a) ( ) Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional - LDB nº
9.394/1996.
b) ( ) Lei nº 11.947/2009.
c) ( ) Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
d) ( ) Resolução CD/FNDE nº 15/2014 e Resolução CD/FNDE nº
15/2021.
4) O PDDE é um programa financiado pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE), com recursos oriundos do
Salário-educação. O programa transfere recursos diretamente para as
escolas públicas com Unidades Executoras próprias (UEx) sem a
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
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necessidade de convênio, acordo, contrato, ajuste ou outro instrumento
congênere. Todas as UEx cadastradas têm o Cartão PDDE, emitido pelo
Banco do Brasil, para agilizar e facilitar a execução dos recursos
creditados nas contas vinculadas ao Programa. Sobre o uso dos
recursos creditados pelo PDDE, assinale as alternativas
corretas:
a) ( ) Os saldos disponíveis na conta PDDE podem ser movimentados
em operações de débito em conta, saques, transferências entre contas
e emissão de ordens de pagamento, sem limites fixados para essas
operações financeiras pelo gestor responsável pela escola.
b) ( ) Todas as escolas com UEx cadastradas e habilitadas pelo PDDE,
independentemente do tipo de estabelecimento, recebem repasses de
valores anuais igualmente calculados com base em um Valor Per
Capita/ano multiplicado pelo número de alunos matriculados,
informados no Censo Escolar do ano anterior.
c) ( ) As escolas públicas com até 50 alunos matriculados e sem
Unidade Executora própria (UEx) recebem os recursos do PDDE por
meio de Entidades Executoras (EEx), que são prefeituras municipais e
secretarias distritais e estaduais responsáveis pelos procedimentos
necessários ao recebimento, à execução e à prestação de contas dos
recursos do PDDE.
d) ( ) O cartão PDDE tornou a movimentação dos recursos repassados
mais prática, ágil, segura e transparente, facilitando o
acompanhamento e a prestação de contas sobre gastos e saldos pelo
gestor escolar responsável.
_______
5) Um dos principais critérios para transferir recursos
financeiros do PDDE exigidos das escolas públicas é a instalação
de uma Unidade Executora própria (UEx). Sobre esse
aspecto, podemos afirmar: Assinale apenas uma alternativa
correta.
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
FALSA:
ATIVIDADE AVALIATIVA
a) ( ) A UEx é uma entidade representativa da comunidade escolar,
composta de representantes eleitos dos vários segmentos da escola,
responsável pela gestão e pela prestação de contas dos recursos
financeiros do PDDE repassados para a escola.
b) ( ) A UEx é um órgão responsável pela execução dos recursos do
PDDE e tem autonomia plena para fazer compras e contratar serviços,
dispensando a obrigatoriedade de realização de pesquisa de preço.
c) ( ) A UEx recebe um valor fixo anual referente aos recursos
financeiros do PDDE para a escola independentemente do número de
alunos matriculados.
d) ( ) A UEx é um órgão responsável pela execução e pela prestação
de contas dos recursos financeiros repassados pelo PDDE. No entanto,
cabe ao gestor da escola decidir sobre o uso do recurso público e
divulgar, obrigatoriamente, suas decisões para a comunidade escolar.
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No tópico 1, aprendemos que o PDDE é um instrumento importante
para fortalecer a autogestão da escola e se integrar ao processo de
planejamento da gestão escolar. Esse planejamento é um mecanismo
norteador das ações a serem desenvolvidas pela escola, considerando sua
relação com o Projeto Político-pedagógico (PPP) das instituições de ensino.
Entendemos que a elaboração do PPP, nas
instituições públicas de educação básica, situa-se no contexto da gestão
democrática, tendo em vista a participação ativa dos profissionais da
educação e da comunidade escolar na organização do trabalho pedagógico, e
se ancora nos fundamentos legais da educação nacional e nos dispositivos
normativos que regem cada sistema de ensino.
Compreendemos a importância do PPP para a execução dos recursos
do PDDE porque esse documento reflete as necessidades da escola em todas
as suas dimensões e faz valer sua missão educativa. Com base no PPP, a
escola definirá como utilizar os recursos do PDDE e suas Ações Integradas,
porque, elaborado de forma coletiva, indica as fragilidades e as
potencialidades e elenca os aspectos a serem melhorados na escola por meio
dos projetos ou das ações que possam ser desenvolvidas.
Enfatiza, também, que as decisões acerca das prioridades previstas no
PPP podem variar segundo as necessidades de cada escola. Nesse caso, cabe
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UNIDADE III – ORGANIZANDO O PDDE NAS UNIDADES DE 
EDUCAÇÃO BÁSICA 
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à comunidade eleger as consideradas prioritárias para o melhor
funcionamento da instituição.
Outra questão importante abordada nesse tópico é o fato de, nem
sempre, os recursos financeiros destinados pelo PDDE serem suficientes para
resolver todos os problemas da escola. Nesse caso, o gestor deve reunir o
Conselho para planejar e definir as prioridades, como, por exemplo, escolher
se vai melhorar a infraestrutura ou adquirir materiais pedagógicos.
Em síntese, o tópico mostra que o PDDE, articulado ao Projeto Político-
Pedagógico, é um elemento indutor da qualidade do ensino e da garantia do
direito à educação, numa perspectiva da gestão escolar democrática,
fortalecendo, portanto, a autonomia pedagógica, administrativa e financeira
da escola.
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Imagem 3 – Crianças com alimentação escolar
Fonte: http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2018/fnde_29032018.jpeg
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No tópico 2, vimos a importância da gestão administrativa e
financeira do PDDE e das Ações Integradas no âmbito das UEx, das
Secretarias Estaduais, Municipais e Distrital e EM para o recebimento dos
recursos transferidos para a conta desse Programa e respectivas ações.
Conhecemos algumas exigências básicas que precisam ser observadas e
cumpridas pelas escolas que desejarem receber os recursos decorrentes do
Programa PDDE e das Ações integradas, ou seja, construir UEx, estar
adimplentes e manter seus dados cadastrais atualizados no sistema
PDDEWeb.
Foi possível conhecer a dinâmica de funcionamento do PDDE, com
ênfase na distribuição de recursos financeiros, e a regularidade dos repasses
anuais para as entidades em caráter suplementar.
Vimos que é importante que as escolas constituam UEx para receber
os recursos do PDDE e suas Ações Integradas, inclusive as com até 50
(cinquenta) estudantes. Destacamos o papel das EEx para as escolas que não
têm UEx e não compõem um consórcio e as EM que devem habilitar-se para
receber recursos, considerando sua finalidade, ou seja, proporcionar
atendimento à educação especial em entidades privadas sem fins lucrativos.
Também entendemos a classificação dos recursos transferidos às UEx, ou
seja, recursos de custeio e de capital, e as formas de utilizá-los respeitando
essa classificação.
Conhecemos a importância da gestão administrativa e financeira do
PDDE para a UEx controlar o uso dos repasses financeiros, as ações e os
documentos necessários à boa gestão contábil e financeira do referido
Programa: Documentos Contábeis e Fiscais, Escrituração Contábil Fiscal,
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Relação Anual de Informações Sociais, Declaração de Débitos e Créditos
Tributários,Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte, dentre outros.
Vimos a relevância de ações e medidas de controle contábil-financeiro
para mensurar o desempenho da gestão descentralizada dos recursos,
subsidiando o monitoramento e a avaliação e favorecendo o controle social.
Esse tópico demonstra, portanto, que toda a equipe gestora da UEx
deve conhecer os procedimentos e as ações contábeis, para que os recursos
sejam bem executados e as prestações de contas realizadas com
regularidade, na perspectiva de melhorar a infraestrutura física e pedagógica
das escolas.
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Imagem 4 – Estudantes em biblioteca
Fonte: http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2011/bienal3.jpg
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O tópico 3 evidencia como a gestão dos recursos financeiros do PDDE
exige o engajamento e a participação de representantes dos diferentes
segmentos na tomada de decisão acerca das prioridades de investimentos
com os recursos do referido programa. Mostra que esse movimento tem
alterado a dinâmica de organização e funcionamento das escolas, uma vez
que favorece e fortalece o desenvolvimento de práticas coletivas e de gestão
democrática, que resultam na melhoria do fluxo escolar e dos indicadores de
rendimento. Ressalta que, quanto mais ampla for a participação da
comunidade na vida escolar, maiores serão as possibilidades de fortalecer os
mecanismos de promoção da autonomia pedagógica, administrativa e
financeira.
Compreendemos que a descentralização dos recursos financeiros das
instituições educativas e a execução e a prestação de contas devem
acontecer de forma transparente. Isso justifica a importância do
acompanhamento e do controle por parte dos membros dos conselhos de
gestão colegiada, como, por exemplo, dos conselhos sociais, para dar
visibilidade a todo o processo.
Vimos a importância da Associação de Pais e Mestres - APMs, dos
Grêmios Estudantis, dos fóruns e das assembleias, além dos órgãos de
controle institucionais que também exercem papel preponderante no
acompanhamento e no controle dos recursos públicos da educação, tais como
o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação – CACS-FUNDEB e o Tribunal de Contas.
Esse tópico destaca como importante é a estratégia de capacitar os
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membros dos conselhos por meio de cursos, fóruns, palestras, seminários,
dentre outros, pois a participação em conselhos é uma forma de inclusão
social, porque habilita os cidadãos a exercerem seus direitos sociais e
políticos
Foi possível, ainda, identificar algumas questões importantes para
ampliar o processo decisório mediante ações de inclusão da comunidade
escolar na tomada de decisão, como, por exemplo:
_
a)
Identificação (ativação / criação) de mecanismos de
controle social institucionalizados pela unidade escolar de
forma participativa;
b) Estímulo à participação da comunidade escolar no
planejamento e no acompanhamento das ações realizadas
na escola com os recursos provenientes do PDDE;
c) Utilização de parâmetros de desempenho da gestão
decentralizada com a definição, pela comunidade escolar,
de metas a serem atingidas, com a devida prestação de
contas a essa comunidade.
Podemos afirmar que as discussões apresentadas nesse tópico
apontam que é importante a comunidade escolar acompanhar e controlar os
recursos do PDDE e suas Ações Integradas. Desde o processo de
formalização dos procedimentos necessários à adesão/atualização cadastral,
até a prestação de contas, é possível identificar o nível de articulação da
comunidade escolar no acompanhamento e no controle social dos recursos
do Programa.
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No tópico 4, compreendemos que é importante avaliar o
desempenho de uma política ou de um programa educacional, como o PDDE,
por exemplo. É sob essa lógica de monitoramento e avaliação que foi criado
o Índice de Desempenho da Gestão Descentralizada do Programa Dinheiro
Direto na Escola, ou simplesmente, IdeGES-PDDE, um indicador composto de
outros índices – que correspondem a três dimensões relativas ao
desempenho na utilização dos recursos do PDDE, a saber: adesão ao
Programa, execução dos recursos recebidos e prestação de contas da
utilização desses recursos.
Vimos que o IdeGES é calculado anualmente e que resulta da
agregação do Índice de Adesão ao PPDE, que consiste da proporção de
escolas que aderiram ao Programa (número de escolas que aderiram dividido
pelo número total de escolas), mais o Índice de Execução de Recursos, que
mensura a proporção dos recursos utilizados que estão efetivamente
aplicados nos objetivos do PDDE (valor dos recursos utilizados dividido pelo
total de recursos repassados para a escola que aderiu ao programa), e o
Índice de Regularidade com Prestação de Contas, que identifica o total de
prestação de contas classificadas como “aprovadas” e “aprovadas com
ressalvas” em relação ao total de prestações de contas a serem apresentadas
pelas Unidades Executoras (UEx).
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Conhecidos o IdeGES e a fórmula de calculá-lo, foi possível identificar
o IdeGES das Unidades Executoras da Região Nordeste. Constatamos que, no
ano de 2020, metade das 54.078 Unidades Executoras da região
apresentaram IdeGES de 5,93, enquanto 4.475 UEx exibiram IdeGES zerado.
Essa disparidade entre os IdeGES remete às desigualdades nas estruturas
administrativas e capacidades gerenciais das unidades escolares no Nordeste
com possíveis rebatimentos na condução dos processos pedagógicos e de
aprendizagem.
Em relação às estratégias para melhorar o IdeGES, esse tópico ressalta
a capacitação dos gestores locais para a boa gestão do PDDE. Por sua vez, a
capacitação técnica para gerenciar e contabilizar registros de alocação
financeira em prazos adequados dos recursos administrados, assim como a
incorporação de práticas administrativas voltadas para a eficiência na
aplicação dos aportes financeiros em face de ganhos pedagógicos advindos
das ações empreendidas com esses recursos, possibilitará uma elevação no
desempenho da gestão descentralizada com a conseguinte elevação do
indicador que a mensura.
Em síntese, esse tópico indicou, de forma clara e objetiva, que a
formação dos agentes envolvidos com a gestão dos recursos financeiros do
PDDE é de fundamental importância para que, de fato, os objetivos do
Programa sejam alcançados: melhorar a infraestrutura física e pedagógica
das escolas, elevar o desempenho escolar e fortalecer a participação social e
a autogestão escolar. Portanto, esse é o objetivo desse curso sobre o PDDE e
suas Ações Integradas, especificamente na Região Nordeste.
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
FALSA:
ATIVIDADE AVALIATIVA
1) Complete a afirmação abaixo com a alternativa
correta:
Um dos requisitos fundamentais para organizar a autogestão da escola
é a realização de um bom planejamento educacional. Os recursos
financeiros do PDDE não são suficientes para atender a todas as
necessidades da escola. Por isso, recomenda-se que o planejamento
dos gastos esteja bem articulado com: Assinale apenas uma alternativa
correta.
a) ( ) o Plano Nacional de Educação;
b)( ) o Plano Municipal ou Estadual de Educação de sua rede de
ensino;
c)( ) o Projeto Político-pedagógico da Escola;
d)( ) o Regimento e o Estatuto da Escola.
2) A gestão administrativa e financeira dos recursos públicos
repassados pelo Programa PDDE para as instituições cadastradas pode
ocorrer de três formas distintas. Analise as alternativas abaixo e
relacione corretamente as informações dacoluna da esquerda
com as da coluna da direita.
( 1 ) Unidade Executora Própria 
(UEx)
( 2 ) Entidade Executora (EEx)
( 3 ) Entidade Mantenedora (EM)
( ) Representada por prefeituras,
secretarias distritais e estaduais
que assumem a responsabilidade
pelos procedimentos de gestão de
recursos do Programa destinados
às instituições de suas redes de
ensino em escolas sem UEx
própria.
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
FALSA:
ATIVIDADE AVALIATIVA
( ) Entidade privada sem fins
lucrativos, qualificada como
beneficente, de assistência social
ou de atendimento direto e
gratuito ao público, representativa
das escolas privadas de educação
especial.
( ) Entidade representativa da
comunidade escolar, constituída
como sociedade civil com
personalidade jurídica de direito
privado sem fins lucrativos.
3) Um dos critérios principais para transferir recursos financeiros
do PDDE direto para as escolas públicas é a constituição de uma
entidade representativa da comunidade escolar, devidamente
cadastrada e habilitada, denominada de Unidade Executora própria
(UEx). As UEx também são comumente conhecidas como caixa escolar,
colegiado escolar, associação de pais e mestres, círculos de pais e
mestre, dentre outros.
Analise as alternativas abaixo e escolha a ÚNICA que
indica as atribuições de uma Unidade Executora própria (UEx):
a) Administrar recursos transferidos por órgãos federais, estaduais,
distrital e municipais, diretamente às escolas;
b) Garantir a prática do orçamento participativo em instituições
educativas, assegurando a participação em assembleias comunitárias de
todos os membros da comunidade escolar;
c) Fomentar as atividades pedagógicas, a manutenção e a conservação
física de equipamentos e a aquisição de materiais necessários ao
funcionamento da escola;
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
FALSA:
ATIVIDADE AVALIATIVA
d) Prestar contas dos recursos repassados pelo FNDE arrecadados e
doados à escola, inclusive dos recursos do FUNDEB;
e) Instituir a autonomia administrativa da escola a partir da gestão dos
recursos financeiros pelo gestor escolar.
Assinale apenas uma alternativa correta.
a) ( ) Todas as alternativas acima estão corretas;
b) ( ) Apenas as alternativas A, B e C estão corretas;
c) ( ) Apenas as alternativas B e E estão corretas;
d) ( ) Apenas as alternativas A, C e D estão corretas.
4) A gestão descentralizada dos recursos financeiros de políticas
públicas requer participação social, ética, responsabilidade e
transparência. Para isso, os representantes dos mais diferentes
segmentos das instituições envolvidas devem se engajar no processo de
planejamento, tomada de decisão, execução das ações, avaliação dos
resultados e prestação de contas. Para favorecer o processo de controle
social do PDDE e das Ações Integradas, o Ministério da Educação e o
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação lançaram, em 2020,
dois sistemas que colocam à disposição dos cidadãos os dados que
possibilitam o acompanhamento da execução do Programa. Escreva
abaixo quais foram esses sistemas e como eles podem ser
acessados pela internet.
a) Aplicativo: _____________________________________________
Link para acesso e download: ________________________________
b) Painel dinâmico: _________________________________________
Link para acesso:___________________________________________
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•Sobre o PDDE, assinale (V) para 
afirmação VERDADEIRA ou (F), para 
FALSA:
ATIVIDADE AVALIATIVA
5) O IdeGES é o Índice de Desempenho da Gestão Descentralizada do
Programa Dinheiro Direto na Escola. É por meio dele que o
monitoramento e a avaliação da execução do Programa podem ser
realizados. É fundamental saber como ele é calculado e sua importância
para o alcance dos objetivos e dos resultados esperados para o
Programa. Destaque os três índices que compõem o cálculo do IdeGES
e explique como cada um deles é calculado:
a) Índice 1: ________________________________________________
b) Índice 2: ________________________________________________
c) Índice 3: ________________________________________________
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Chegamos ao final do Módulo I do curso, que foi elaborado pela equipe
do CECAMPE-NE, com o objetivo de contribuir com sua qualificação para que
você possa atuar na gestão dos programas, em seu monitoramento e em sua
avaliação. Essa prática contribuirá para que você alcance os resultados
desejados. Esperamos você na continuidade do curso no Módulo II, investindo
no seu processo de formação, que deverá ser uma prática constante.
Continue se qualificando e colaborando para melhorar a qualidade da
educação pública, gratuita e de boa qualidade para todos/as, na perspectiva
de democratizá-la.
50
PALAVRAS FINAIS
51
LINKS DAS IMAGENS
IMAGENS DO TEXTO
Imagem 1: 
saladeaula_030413.jpg (550×342) (mec.gov.br)
Imagem 2: 
https://www.gov.br/fnde/pt-br/assuntos/noticias/fnde-realiza-atendimento-a-
gestores-educacionais-de-
goias/WhatsAppImage20210915at17.16.41.jpeg/@@images/1d228731-494b-
4d7f-91dd-378de9e5ec7b.jpeg
Imagem 3: 
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2018/fnde_29032018.jpeg
Imagem 4: 
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2011/bienal3.jpg
IMAGENS AZUIS
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/04/06/11/25/notes-2208049_960_720.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/07/31/11/46/laptop-2557586_960_720.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2016/06/01/06/26/open-book-
1428428_960_720.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/01/20/30/laptop-2567809_960_720.jpg
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2011/bienal3.jpg
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2013/saladeaula_030413.jpg
https://www.gov.br/fnde/pt-br/assuntos/noticias/fnde-realiza-atendimento-a-gestores-educacionais-de-goias/WhatsAppImage20210915at17.16.41.jpeg/@@images/1d228731-494b-4d7f-91dd-378de9e5ec7b.jpeg
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2018/fnde_29032018.jpeg
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2011/bienal3.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/04/06/11/25/notes-2208049_960_720.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/07/31/11/46/laptop-2557586_960_720.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2016/06/01/06/26/open-book-1428428_960_720.jpg
https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/01/20/30/laptop-2567809_960_720.jpg
http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2011/bienal3.jpg
O PROGRAMA 
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
P D D E
Uma estratégia para a gestão democrática e 
para a qualidade da educação na Região 
Nordeste
O PROGRAMA 
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
P D D E
Uma estratégia para a gestão 
democrática e para a qualidade 
da educação na Região Nordeste
Caderno de Atividades
O PROGRAMA 
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
P D D E
Uma estratégia para a gestão democrática e 
para a qualidade da educação na Região 
Nordeste
Uma estratégia para a gestão 
democrática e para a qualidade 
da educação na Região Nordeste
O PROGRAMA 
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA
P D D E
Ana Paula Furtado Soares Pontes
Lebiam Tamar Gomes Silva
Maria Aparecida Nunes Pereira
Maria da Salete Barboza de Farias
MÓDULO II
João Pessoa - PB
2021
Caderno de Atividades
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
©2021 Universidade Federal da Paraíba
Este Caderno foi elaborado em parceria entre a Universidade Federal da Paraíba e o Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para atuação do Centro Colaborador de Apoio ao
Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais – CECAMPEna Região Nordeste.
Equipe de Elaboração
Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Professores-autores
Ana Paula Furtado Soares Pontes
Lebiam Tamar Gomes Silva
Maria Aparecida Nunes Pereira
Maria da Salete Barboza de Farias
Comissão de Acompanhamento e Validação
UFPB
Coordenação Institucional
Adriana Valeria Santos Diniz
Coordenação do Projeto
Adriana Valeria Santos Diniz
Coordenação do Eixo Assistência Técnica
Maria Aparecida Nunes Pereira
Coordenação de Produção de Materiais
Ana Paula Furtado Soares Pontes/UFPB
Coordenação Pedagógica
Lebiam Tamar Gomes Silva /UFPB
Mariano Castro Neto/UFPB
Revisão e validação 
Lebiam Tamar Gomes Silva /UFPB
Mariano Castro Neto/UFPB
Design Educacional
Daniele dos Santos Ferreira Dias/UFPB
Projeto Gráfico e Diagramação
Daniele dos Santos Ferreira Dias/UFPB
Liliane Braga Rolim Holanda de Souza/UFPB
Taliane Domingos de Lima/UFPB
Apoio Tecnológico
Liliane Braga Rolim Holanda de Souza/UFPB
Taliane Domingos de Lima/UFPB
Ficha Catalográfica
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO........................................................................... 3
MAPA MENTAL............................................................................. 6
UNIDADE I – PROCEDIMENTOS TÉCNICOS I: ADESÃO AO 
PDDE E ÀS AÇÕES 
INTEGRADAS..............................................................................
7
ATIVIDADE AVALIATIVA.................................................................. 17
UNIDADE II – PROCEDIMENTOS TÉCNICOS II: EXECUÇÃO 
DOS PROGRAMAS ....................................................................... 22
ATIVIDADE AVALIATIVA.................................................................. 33
UNIDADE III – PROCEDIMENTOS TÉCNICOS III: PRESTAÇÃO 
DE CONTAS.................................................................................. 40
ATIVIDADE AVALIATIVA.................................................................. 53
PALAVRAS FINAIS....................................................................... 58
APÊNDICE - LINKS DAS IMAGENS............................................. 59
O curso ‘O fortalecimento do Programa Dinheiro Direto na Escola como
estratégia para a gestão democrática e para a qualidade da educação na
Região Nordeste’ forma dirigentes das Unidades Executoras (UEX) e de
Entidades Mantenedoras (EM) e técnicos das secretarias estaduais e
municipais envolvidos com a gestão dos recursos do Programa Dinheiro Direto
na Escola (PDDE) e das Ações Integradas, no âmbito dos estados e dos
municípios da Região Nordeste.
Essa é uma ação de abrangência regional, que integra um grupo de
pesquisadores e profissionais empenhados em produzir conhecimentos e
compartilhar experiências que possam contribuir para o alcance dos objetivos
do Programa Dinheiro Direto na Escola, a melhora da qualidade da educação
brasileira e a garantia do acesso e da permanência de todos e todas à
educação em nosso país. Assim, ao realizar o curso e tornar-se parte dessa
grande equipe, você pode ser um(a) importante colaborador(a) para
transformar a realidade educacional nos locais e nas instituições em que
exerce suas atividades profissionais.
Este Caderno de Atividades é um material didático que complementa a
aprendizagem adquirida com a leitura e as atividades apresentadas no
Caderno de Estudos. Nele, você encontrará a síntese dos tópicos de estudo e
cinco questões para cada Unidade do curso que o/a auxiliam a avaliar e
ampliar os conhecimentos sobre o Programa Dinheiro Direto na Escola e as
3
APRESENTAÇÃO
as Ações Integradas.
Os conteúdos estão organizados de acordo com a seguinte estrutura:
4
Síntese: apresentação sucinta dos principais conteúdos
abordados nos tópicos de estudo;
Mapa conceitual: compõe um esquema visual com
conceitos, argumentos e informações principais para
organizar o conhecimento em cada Unidade;
Atividades de aprendizagem: com cinco questões
objetivas sobre os conteúdos abordados relacionados
aos objetivos de aprendizagem de cada Unidade;
Gabarito: indica as alternativas corretas de respostas
para as questões propostas com comentários.
Este material didático se destina ao seu estudo autoinstrucional. Não
é necessário enviar as respostas para serem avaliadas no curso. No entanto,
dúvidas e esclarecimentos podem ser enviados para os tutores durante o
curso com tutoria no ambiente virtual de aprendizagem Moodle.
___________
5
Se você estiver fazendo o curso sem tutoria, para esclarecer suas dúvidas,
consulte o Caderno de Estudos e releia os conteúdos apresentados. Outras
informações complementares podem ser obtidas no portal do FNDE.
Acesse:
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-
programas/programas/pdde
https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programas/pdde
6
MAPA MENTAL
Desigualdades sociais 
e educacionais com 
relação a outras 
regiões do país
Número 
elevado de 
escolas com 
IdeGES menor 
que 6
Escolas 
da 
Região 
Nordeste
Indicadores sociais 
de analfabetismo e 
pobreza
PDDE e Ações 
Integradas
Módulo II – PDDE E 
AÇÕES INTEGRADAS
Capital
Execução
Cálculo dos 
valores anuais 
repassados
Procedimentos técnicos e operacionais
Custeio
Melhoria da 
infraestrutura 
pedagógica
Bens materiais de 
consumo, serviços de 
manutenção, avaliação 
da aprendizagem e 
atividades educacionais.
Assembleia geral 
(tomada de 
decisões)
Equipamentos e 
materiais 
permanentes
Registro em atas e 
divulgação na 
escola
Levantamento de 
preços
Aquisição de produtos, contratação 
de fornecedores e formas de 
pagamento
Prestação 
de contas
Regularizaçã
o de 
pendências 
junto ao 
FNDE
Transparênci
a pública
Obrigatória e anual
Inscrição em 
cadastro de 
inadimplentes
Uso indevido dos 
recursos do PDDE
Impediment
os de licitar 
e contratar 
com a adm. 
pública 
Processo 
administrativ
o e judicial 
(se for o 
caso)
Penhora de 
bens dos 
responsáveis
Inabilitação 
p/ função 
pública e 
cargos 
eletivos
Consórcio de 
escolas com 
menos de 50 
estudantes
Cadast
ro no 
FNDE
Adesão
Polos 
UAB
Criação da 
UEX
Escolas com 
mais de 50 
estudantes
Criação 
de EM
Atualização 
cadastral 
anual
Escolas privadas 
de Ed. Especial 
ou filantrópicas
Vinculadas 
a uma EEx
Consórcio de 
escolas com 
menos de 50 
estudantes
O Tópico 1 apresenta, a partir de uma perspectiva técnico-operativa,
os processos de adesão ao Programa Dinheiro Direto na Escola e às Ações
Integradas.
Nesse tópico, aprendemos que a melhoria da oferta escolar só será
possível com o enfrentamento de desafios, como: infraestrutura, mobiliário,
materiais, pedagógicos, softwares educativos, formação de professores, entre
outros, e que a descentralização financeira que o PDDE oferece se configura
como uma valiosa estratégia para superação de tais desafios com vistas a
garantir o direito à aprendizagem e à educação escolar.
É importante ressaltar que, apesar de o PDDE existir há mais de duas
décadas, ainda precisamos enfrentar vários problemas no âmbito da adesão,
da execução e da gestão do Programa que precisam ser superados. Por
exemplo, você sabia que, só na Região Nordeste, temos, aproximadamente,
20 mil unidades educacionais com o IdeGES abaixo de 6,0 de um conjunto de
mais de 50.000 escolas públicas de educação básica? Se o IdeGES é um
índice que calcula os processos de adesão, de execução e de prestação de
contas dos recursos do PDDE, isso significa que temos um expressivo
contingente de escolas com dificuldades de gerir esses recursos, de
aproveitá-los bem mais e, consequentemente, de melhorar os processos de
escolarização de nossas crianças, jovens, adultos e idosos. ___________
7
UNIDADE I – PROCEDIMENTOS TÉCNICOS I: ADESÃO AO 
PDDE E ÀS AÇÕES INTEGRADAS
Para melhorar a oferta escolar, teremos que investir em ações de
diferentes ordens: infraestrutura, mobiliário, materiais, pedagógicas, na
formação de professores, dentre outras. Além da descentralização financeira
que o PDDE oferece, como uma valiosa estratégia quepode colaborar para a
superação de desafios e melhor promover a garantia do direito à
aprendizagem e à educação escolar.
Em relação às ações integradas, a adesão é feita no sistema PDDE
Interativo, quando o MEC abre as inscrições. No entanto, as escolas que
desejam aderir às ações integradas devem atender aos seguintes critérios:
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a) possuir UEx;
b) estar adimplente com a prestação de contas e ser
cadastrada no PDDEWeb.
Em síntese, considerando o que foi abordado nesse tópico, constatamos
que é importante aderir aos programas para receber os recursos e criar UEx
para operacionalizar esse processo.
O Tópico 2 discute acerca das Unidades Executoras (UEx), como
entidades sem fins lucrativos, de direito privado e que têm como finalidade
aderir, receber, executar e prestar contas dos recursos do PDDE e das Ações
Integradas. Destaca que as UEx podem originar-se em algumas estruturas
organizativas da gestão da escola, como o caixa escolar, as associações de
pais e mestres, o conselho escolar etc., constituindo-se em um espaço
deliberativo que deve agregar a comunidade escolar (gestores, docentes,
funcionários, estudantes, pais/mães e representantes da localidade). As UEx
precisam ter um CNPJ devidamente cadastrado, um endereço fixo e dados
bancários. Além disso, é necessário um corpo dirigente e, ao menos, uma
instituição escolar a ela vinculada.
Um importante destaque desse tópico é o passo a passo para criar essas
entidades. Antes de tudo, a gestão da escola precisa convocar uma
assembleia geral com a participação mais ampla possível da comunidade
escolar. É preciso divulgar a convocação em edital, nos meios disponíveis:
mural da escola, rede social, aplicativo de mensagem, blog, rádio difusora
etc. Essa assembleia precisa deixar claro que seu objetivo é de aprovar o
estatuto da UEx. Sendo assim, é necessário que uma minuta dele já tenha
circulado entre a comunidade, para que seja analisada, estudada e discutida.
Deve-se eleger e empossar a Diretoria e os Conselhos Deliberativo e Fiscal.
Depois de eleito pela Assembleia, o presidente deverá registrar o
estatuto da UEx em Cartório de Registro Civil e Pessoas Jurídicas. Outra
providência a ser tomada é a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas, o CNPJ. Esse é um item indispensável para que a UEx possa
receber os recursos do PDDE. Para isso, o presidente deve agendar um
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atendimento no site da Receita Federal e comparecer à agência em dia
marcado com:
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a) ficha de inscrição do estabelecimento em 03 vias (formulário
próprio da Receita Federal, adquirido em livrarias);
b) Ata da Assembleia Geral de constituição da Unidade
Executora (posse da Diretoria);
c) Registro da Unidade Executora no Cartório e CPF do
presidente.
Concluído esse processo, o próximo passo consiste na abertura de uma
conta bancária específica pelo FNDE, em bancos oficiais parceiros, em
agências indicadas pelas EEx e EM no sistema habilita, e das UEx, registrados
no sistema PDDEWeb. Caso a UEx tenha outra fonte de recursos, seja por
meio de doação, contribuição dos membros ou quaisquer outros meios,
deverá usar outra conta bancária. Um fato importante é que as escolas com
até 50 (cinquenta) estudantes e o máximo de 99 (noventa e nove), de uma
mesma rede de ensino, podem se reunir em um total de cinco, formar um
consórcio de escolas e constituir uma ÚNICA UEx. Isso garante o recebimento
dos recursos do PDDE e a adesão ao conjunto de Ações Integradas.
Outro aspecto importante mencionado nesse tópico é que, nos estados
de nossa região, a realidade das escolas é muito diversa. Enquanto, nas
metrópoles ou nos centros urbanos, há escolas que atendem a um
quantitativo maior de estudantes e podem ter suas próprias UEx, muitas
escolas que estão situadas no campo, nos interiores, nos locais mais
afastados da zona urbana, atendem a um quantitativo reduzido de
estudantes. Em geral, são escolas multisseriadas, muitas delas com condições
físicas precárias. São escolas que atendem a até 50 (cinquenta) estudantes e
não são obrigadas a constituir UEx própria, no entanto, acabam se
prejudicando porque os recursos repassados pelo PDDE ocorrem via EEx.
Devido à dificuldade de constituir uma UEx própria, a opção pelo
estabelecimento do consórcio de escolas deve ser considerada, visto que,
sendo representadas por uma UEx, cumprem o sentido primeiro do
Programa, que é o dinheiro direto na escola sem intermediação das
secretarias. O consórcio pode ser formado com até cinco escolas, desde que
o total de alunos de cada uma não seja superior a 99 (noventa e nove),
porquanto essa estratégia desburocratiza os processos de execução dos
recursos, agiliza o atendimento às necessidades das instituições, fomenta a
autonomia da escola e favorece a organização e a participação da
comunidade escolar nos processos decisórios. Portanto, sem a UEx, própria
ou consorciada, a escola não consegue aderir autonomamente ao PDDE e às
Ações Integradas.
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O Tópico 3 apresenta os procedimentos para aderir aos programas e
às ações financiados pelo FNDE, pelas UEx, pelas EEx e pelas EM. É um
processo simples. Porém, para aderir aos programas e às ações financiados
pelo FNDE, é obrigatório criar uma UEx que, depois que seu estatuto for
aprovado em Assembleia, seu Presidente for eleito, e seu CNPJ for registrado,
é hora de aderir ao Programa. Em relação às EM (escolas privadas com
caráter filantrópico), a adesão é realizada por meio do envio de documentos
de habilitação ao FNDE, para a Coordenação de Habilitação e Empenho de
Projetos Educacionais (COHEP). Nesse caso, há prazos a serem cumpridos,
documentos a serem juntados e procedimentos a serem seguidos. Escolas
públicas com mais de 50 estudantes matriculados são obrigadas a criar as
próprias Unidades Executoras. Uma vez criadas, podem fazer a adesão no
sistema PDDEWeb, no site www.fnde.gov.br/pdde.
Quanto às EM vinculadas às escolas privadas que atendem a alunos da
educação especial ou escolas filantrópicas, é necessário enviar ao FNDE, para
a Coordenação de Habilitação e Empenho de Projetos Educacionais (COHEP),
os seguintes documentos de habilitação até o dia 31 de outubro:
12
a) cadastro do órgão /entidade e do dirigente;
b) certidão conjunta positiva de débitos com efeito de negativa
relativos a tributos federais e à Dívida Ativa da União;
http://www.fnde.gov.br/pdde
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c)
certificado de regularidade de situação (CRS) referente ao FGTS;
d) cláusula do estatuto da entidade com previsão de atendimento
permanente, direto e gratuito aos portadores de necessidades
especiais, conforme autorização do Art. 22 da Lei nº 11.947, de
16 de junho de 2009;
e) cópia da ata de eleição e posse da Diretoria da entidade;
f) cópia do CPF e da carteira de identidade do dirigente da
entidade;
g) cópia do estatuto da entidade;
h) declaração de funcionamento emitida por três autoridades locais
com fé pública;
i) extrato do cadastro informativo dos créditos não quitados de
órgãos e entidades federais – CADIN e;
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Para concluir, ressalta-se que, para que as escolas possam ser
beneficiadas pelas Ações Integradas do Eixo Estrutura, um dos critérios é
terem preenchido o Censo Escolar - Inep/MEC do ano anterior ao da adesão,
no qual deve constar a informação pertinente ao Programa de seu interesse.
Por exemplo, no caso dos PDDE Água na Escola e Esgotamento Sanitário, um
dos critérios de elegibilidade

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