Buscar

Economia Micro e Macro - Capítulo 7

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 69 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Apresentação elaborada por:
Roberto Name Ribeiro
Francisco Carlos B. dos Santos
Renato Henrique Pagani 
1
2
Capítulo 7: Estruturas de Mercado
1. Introdução 
2. Mercado em Concorrência Perfeita
3. Monopólio
4. Oligopólio
5. Concorrência Monopolística
6. Estruturas do Mercado de Fatores
3
As várias formas ou estruturas de mercado dependem fundamentalmente
de 3 características:
✓ número de empresas que compõem esse mercado;
✓ tipo do produto (se as firmas fabricam produtos; idênticos ou
diferenciados);
✓ se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas nesse
mercado.
Quanto aos seus objetivos, as empresas podem defrontar-se com duas
possibilidades:
✓ Maximizar o lucro total
✓ Maximizar mark up (margem sobre custos)
A teoria neoclássica tradicional baseia-se na hipótese de que o
empresário racional procura maximizar o lucro total. Veremos que em
mercados mais concentrados, as empresas, como conhecem mais seus
custos, procuram maximizar mark up, que é a margem sobre os custos
diretos.
Introdução
4
• Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores
(como átomos”), de forma que um agente isolado não tem condições de
afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado
para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomadores de
preços pelo mercado);
• Produtos homogêneos: todas as firmas oferecem um produto
semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem ou qualidade
nesse mercado;
• Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas no
mercado.
• Racionalidade: os empresários sempre maximizam lucro e os
consumidores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de
um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente.
Concorrência Pura ou Perfeita
Características
✓Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a
toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços,
qualidade, os custos, as receitas e os lucros dos concorrentes.
✓Não existem custos de transporte: completa mobilidade de
produtos entre regiões.
✓ Inexistência de externalidades: nenhuma firma influi no
custo das demais, e nenhum consumidor afeta o consumo dos
demais
✓ Mercado de fatores de produção também em concorrência
perfeita: veremos que corresponde a dizer que os preços dos
fatores são dados, o que implica as mesmas curvas de custos
para todas as empresas.
Por simplificação, para facilitar a compreensão do modelo, supõe-
se curvas contínuas e divisíveis (ou seja, diferenciáveis, com o que pode-
se aplicar derivadas).
Concorrência Pura ou Perfeita
5
Como resultado dessas características, o mercado competitivo perfeito
tem os seguintes efeitos:
✓ As ações de qualquer único comprador ou vendedor no mercado
têm um impacto desprezível no preço do mercado. A saída de
qualquer um não afeta a demanda e a oferta de mercado (são
“átomos”).
✓ Para cada comprador e vendedor, o preço do mercado é dado,
fixado. Nesse sentido, consumidores e vendedores são ditos
tomadores de preços ou price takers.
Concorrência Pura ou Perfeita
6
7
Teoria Microeconômica
( Teoria Neoclássica ou 
Teoria Marginalista)
Empresas têm como objetivo
maior a maximização dos lucros
(a curto ou a longo prazo)
LT = RT – CT 
LT = Lucro total;
RT = Receita total de vendas;
CT = Custo total de produção. 
A empresa deverá escolher o nível de produção para qual a
diferença positiva entre RT e CT seja a maior possível.
Concorrência Pura ou Perfeita
✓ Receita média é a receita que a empresa recebe pela venda de uma 
unidade vendida do bem. É a receita unitária, ou seja, o próprio 
preço do produto.
RMe = RT/q
Concorrência Pura ou Perfeita
Definição de Receita Média e Receita Marginal
8
✓ Receita marginal é a variação da receita total obtida com a venda de 
uma unidade adicional do produto.
RMg = RT/q
Para empresas em concorrência perfeita, a receita marginal é igual ao 
preço do bem ou serviço.
RMg = ΔRT / ΔQ
RMg = p.ΔQ / Δ Q = p
9
A maximização do lucro ocorre em um nível de produção tal que a
receita marginal da última unidade produzida seja igual ao custo
marginal desta última unidade produzida.
RMg = CMg
✓ RMg = CMg  há a maximização do lucro, sendo CMg crescente.
✓ RMg > CMg  há interesse de aumentar a produção, pois cada
unidade adicional fabricada aumenta o lucro;
✓ RMg < CMg  há interesse de diminuir a produção, pois cada
unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro;
Concorrência Pura ou Perfeita
10
Custos ($)
q
0
q
0
p
Concorrência Pura ou Perfeita
A firma maximiza o lucro ao produzir a quantidade para a qual o
custo marginal é igual à receita marginal, no ramo crescente do
custo marginal
CMg
CTMe
RMg=po=RMe
Concorrência Pura ou Perfeita
Porque o lucro é maximizado “no ramo crescente do Custo Marginal”?
$
CTMe
CMg
CMg
CTMe
p
q1 q0
Dependendo do formato do
CMg, podem existir 2 pontos
onde RMg=CMg. Entretanto,
em q1, a empresa está tendo
prejuízo. Se for aumentando
a sua produção,a partir desse
ponto, a RMg é maior que o
CMg, até atingir a produção
q0, quando então terá o lucro
máximo.
11
p0
Oferta de 
Mercado
Demanda 
de Mercado
Mercado Total do 
Produto
q
P ($)
q
P ($)
Demanda para 
a Firma 
Individual
Uma firma 
isolada
p0
Concorrência Pura ou Perfeita
Curva de Demanda de Mercado e Demanda da firma individual 
12
Demanda da Firma Individual:
✓ Como o preço é fixado pelo mercado, não conseguiria
vender acima desse preço, porque existem milhares
de empresas produzindo um produto idêntico;
✓ Também não venderá a um preço mais baixo. Como
todas as empresas tem igual estrutura de custos, ou
seja, a estrutura de custos também é dada, ele não
venderia mais, se reduzisse seu preço, pois teria uma
redução do lucro (fere o princípio da racionalidade)
✓ Ou seja, corresponde a dizer que a demanda para a
firma individual é perfeita ou infinitamente elástica.
Concorrência Pura ou Perfeita
13
Lucro
qo Quantidade0
$
Po =RMe = RMg
CTMe
CMg
Po
CTMeo
Quantidade que maximiza o lucro
Empresa com lucros
Determinação gráfica da área de lucro total, a partir das 
curvas médias e marginais:
LT = RT – CT
como
CT = CTMe x qo
RT = RMe x qo
então
LT = RMe.q0 –
CTMe.q0
14
Concorrência Pura ou Perfeita
Prejuízo
Quantidade0
$
Po =RMe = RMg
CTMe
CMg
Po
qo
Quantidade que miniminiza o prejuízo
Firma com prejuízos
CTMeo
15
Concorrência Pura ou Perfeita
Vamos demonstrar que a curva de oferta da firma, em concorrência
perfeita, é o ramo crescente da curva de custo marginal, acima do custo
variável médio.
✓ A empresa maximiza lucros onde a RMg = CMg, no ramo crescente do
CMg. Como em concorrência perfeita RMg = p, podemos escrever que
a condição de equilíbrio é p = CMg;
✓ Ou seja, a resposta da empresa, face a alterações de preços de
mercado, dar-se-á sobre a curva de CMg, como mostra o gráfico
seguinte.
✓ Em seguida, demonstraremos que a oferta da firma é o ramo
crescente do CMg, acima do CVMe.
Concorrência Pura ou Perfeita
16
qFIRMA
CMg
R$
p0
p1
p2
p3
q3 q2 q1 q0
Ou seja, dada uma mudança no preço de mercado, sempre a resposta
da empresa em concorrência perfeita será “em cima” da curva de Custo
Marginal CMg, onde RMg = CMg.
RMg0
RMg1
RMg2
RMg3
A Curva de Oferta no Curto Prazo
p0
p1
p2
p3
S3 S2 S1 S0
MERCADO FIRMA INDIVIDUAL
QMERCADOQ3 Q2 Q1 Q0
Concorrência Pura ou Perfeita
R$
D0
D1
D2
D3
17
Sabemos, então, que a curva de oferta da empresa em concorrência
perfeita corresponde ao ramo crescente do CMg.
Falta demonstrar porque a curva de oferta é a curva de Custo Marginal,
mas acima do Custo Variável Médio. Para tanto, vamos verificar 3
situações:
✓ preço de mercado acima do CTMe (lucro)
✓ preço de mercado abaixo do CTMe, mas acima do CVMe
(prejuízo).
✓ preço de mercado abaixo do CVMe (prejuízo).
Veremos que a empresa, mesmo com prejuízo a curto prazo, minimizará
perdas se o preço de mercado permitir cobrir os custos variáveis. Caso
contrário, eledeve paralizar temporariamente a produção, aguardando
dias melhores.
Concorrência Pura ou Perfeita
A Curva de Oferta no Curto Prazo
18
✓ p >CTMe; RT > CT
RT = 8.400 CT = 6.000 CVT= 4.800 CFT = 1.200 LT = 2.400
Lucro positivo.
Concorrência Pura ou Perfeita
A Curva de Oferta no Curto Prazo
Quantidade
CMg
CTMe
CVMe
R$
p0 = 7,oo
CTMe0=5,oo
CVMe0=4,oo
q0 = 1.200 19
✓ p > CVMe RT > CVT
RT = 5.000 CT = 6.000 CVT= 4.000 CFT = 2.000 LT = -1.000
Se continua, prejuízo de 1.000. Se suspende a produção,
não recebe RT, não precisa pagar o CVT, e portanto prejuízo de
2.000(CFT). Minimiza perda se a empresa continuar a operar!
Quantidade
CMg
CTMe
CVMe
R$
Concorrência Pura ou Perfeita
A Curva de Oferta no Curto Prazo
CVMe0=4,oo
CTMe0=6,oo
p0 = 5,oo
q0 =1.000
20
✓p< CVMe RT< CVT
RT = 1.600 CT = 6.400 CVT= 2.400 CFT = 4.000 LT = -4.800
Se continua, prejuízo de 4.800. Se suspende a produção, prejuízo de
4.000 (CFT). Minimiza perda se paralizar temporariamente!
Quantidade
CMg
CTMe
CVMe
R$
Concorrência Pura ou Perfeita
A Curva de Oferta no Curto Prazo
CTMe0=8,oo
CVMe0=3,oo
p0 =2,oo
q0=800 21
A Decisão da Empresa de Suspender suas Atividades no Curto 
Prazo
No segundo caso, onde RT> CV, (ou seja, p > CVMe), a empresa
pode operar com prejuízo a curto prazo, desde que espere ter
lucros a longo prazo, seja pelo aumento do preço de mercado, seja
pela queda de custos de produção. A receita obtida permite pagar
os custos variáveis, e ainda permite compensar parte da perda
devida aos custos fixos já incorridos.
Portanto, paralizar sua atividade não seria a melhor estratégia.
Deve continuar a operar para minimizar as perdas.
Concorrência Pura ou Perfeita
22
No terceiro caso, onde RT < CV (ou seja, p < CVME), se continuar
produzindo, sua receita não será suficiente para pagar parte dos
custos variáveis, e ainda tem que pagar os custos fixos. Por isso,
deve paralizar temporariamente as atividades.. Perde sua receita,
mas não precisa mais pagar os custos variáveis. Só deve sair do
mercado, se julgar que não há perspectivas de melhora a longo
prazo.
É o caso de setores com muita sazonalidade. Por exemplo,
parques aquáticos. No Inverno, eles teriam de cobrar um preço
muito baixo, que provavelmente não cobriria o custo de salários e
energia. Portanto, melhor dispensar os trabalhadores, e fechar
temporariamente. Outro exemplo: quiosques na praia, fora da
temporada.
A Decisão da Empresa de Suspender suas Atividades no Curto 
Prazo
Concorrência Pura ou Perfeita
23
Enfim, no segundo e no terceiro caso, com a Receita Total menor que Custo
Total (preço de mercado abaixo do custo médio total), a estratégia da
empresa, a curto prazo, passa a ser minimizar perdas, já que não é possível
maximizar lucros.
Concorrência Pura ou Perfeita
A Decisão da Empresa de Suspender suas Atividades no Curto
Prazo
✓Conclui-se que a decisão de paralização da produção é uma decisão de curto
prazo. A empresa deve deixar de produzir durante um certo período de tempo,
devido às condições do mercado (enquanto o preço de mercado não permite
cobrir seus custos variáveis).
✓A saída definitiva é uma decisão de longo prazo e implica em deixar o mercado,
se as condições não melhorarem.
✓Portanto, o segmento da curva de custo marginal que situa-se acima do custo
variável médio é a curva de oferta de curto prazo da empresa em concorrência
perfeita. É o trecho no qual a firma opera efetivamente, em resposta a alterações
no preço de mercado.
24
Quantidade
CMg
CTMe
CVMe
Conclui-se que a seção da curva de CMg acima do CVMe, é
também a curva de oferta de curto prazo da empresa.
Custos
Concorrência Pura ou Perfeita
A Decisão da Empresa de Suspender suas Atividades no Curto
Prazo
25
Quantidade
Curva de Oferta
Preços
($)
Concorrência Pura ou Perfeita
A Curva de Oferta da Empresa no Curto Prazo
26
A curva de oferta de mercado corresponde à soma horizontal das curvas
de oferta das empresas individuais, ou seja, a soma das curvas de custo
marginal, acima do custo variável médio de cada empresa.
Oferta de Mercado no Curto Prazo 
Oferta de mercado= CMg de todas empresas 
Concorrência Pura ou Perfeita
(a) Oferta de uma empresa=Cmg
Quantidade
(empresa)
0
Preço
CMg
1.0
0
100 200
(b) Oferta de mercado=  Cmg
$2.0
0
Quantidade
(mercado)
Preço
0
Oferta= CMg
1.0
0
100.0
00
200.0
00 27
Equilíbrio de Longo Prazo da Empresa
A longo prazo, em concorrência perfeita, só existirão lucros normais.
A existência de lucros econômicos a curto prazo atrai novas empresas,
deslocando a curva de oferta de mercado para a direita, o que reduz
gradativamente o preço de mercado
As empresas entram no mercado até que o lucro econômico ou
extraordinário chegue a zero, e só restam os lucros normais, embutidos
nas curvas de custos (custos de oportunidade). Significa que a receita da
empresa remunera os proprietários pelo tempo e dinheiro que gastaram
para manter o negócio em atividade.
Assim, no longo prazo, o preço é igual ao custo total médio mínimo, que
corresponde à escala eficiente ou ótima de produção.
Concorrência Pura ou Perfeita
28
q
CMgL
C TM eL
0
q
2
p 2 2 2p RMe L RMg L= =
1
p
0
p
1 1 1
p RMe L RMg L= =
0 0 0
p RMe L RMg L= =
CMeL mínimo = 
Escala ou 
tamanho ótimo
1
q2q
X
Q
0
S
0
Q
2
p
1
p
0
p
1
Q
2
Q
1
S
2
S
Total do mercado Firma individual
D
Equilíbrio de Longo Prazo da Empresa
p($) $
Concorrência Pura ou Perfeita
29
A Decisão da Empresa de sair do Mercado no Longo Prazo
No longo prazo, a empresa sai se a receita que obteria com a
produção for menor que seu custo total:
RT < CT ou p < CTMe
A longo prazo, não existem custos fixos, com o que todos os
custos são variáveis: CT=CVT
Concorrência Pura ou Perfeita
30
Na hipótese de que a entrada de novas firmas não afete os custos
dos insumos, a curva de oferta do mercado no longo prazo é
horizontal, ao preço de mercado inicial.
Oferta de Mercado de Longo Prazo
Concorrência Pura ou Perfeita
MercadoFirma individual
Quantidade
(empresa)
0
$
CMg
CTMe
p0
Quantidade
(mercado)
$
0
D0
p0
q0
A Oferta de 
Longo Prazo
p0
31
Na hipótese de que o aumento da demanda de insumos devido à
entrada de novas firmas no mercado provoque um aumento dos
custos dos insumos, a curva de oferta do mercado no longo prazo
torna-se positivamente inclinada.
Concorrência Pura ou Perfeita
Quantidade (mercado)
p($)
p1
Oferta de Longo Prazo com custos 
de produção crescentes
Oferta de Mercado de Longo Prazo
32
Trata-se de um conceito muito utilizado em Contabilidade e
Administração, mas pouco em Economia.
O Break Even Point corresponde ao ponto a partir do qual a
empresa passa a gerar lucro contábil, ou seja, onde
RT = CT
Neste conceito, em Economia, CT inclui os custos de
oportunidade; na Contabilidade Empresarial, é o custo contábil,
não sendo considerados os custos de oportunidade.
Conceito de Break Even Point
33
q
RT
CT 
($)
qo
RT
CT
(No planejamento estratégico, contadores
e administradores costumam trabalhar
com curvas de RT e CT lineares)
Conceito de Break Even Point
34
✓ uma única empresa produtora do bem ou serviço
✓ não há produtos substitutos próximos
✓ c) existem barreiras à entrada de firmas concorrentes
Monopólio
Hipóteses
35
Barreiras ao acesso de novas empresas
• Monopólio puro ou natural: devido à alta escala de produção requerida,
exige-se um elevado montante de investimento. A empresa monopolísta
já está estabelecida em grandes dimensões e pode operar com custos
relativamente baixos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir
oferecer preço equivalente à firma monopolista;
• Patentes: direito único de produzir o bem;
• Controle de matérias-primas chaves: por exemplo, o controle das
minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio;
• Tradição no mercado: as novas firmas têm que investir durante muito
tempo, para ganhar o mercado: relógio suiço, chocolate belga,etc
• Monopólio estatal ou institucional: protegido pela legislação,normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura. É analisado à
parte do tipo de monopólio formado naturalmente no mercado aqui
apresentado. Por exemplo, Petrobrás
Monopólio
36
Dmercado = Dfirma
Curva de Demanda da firma monopolista
p
q
Monopólio
37
( )$P
q
Em monopólio, a RMg é diferente da RMe. Isso porque a quantidade
adicional é vendida a um preço mais baixo do que o preço anterior.
Quando a quantidade aumenta de 10 para 11:
RMe0 = RT0/q0 = (1275x11)/11 = 1.275
RMg0 = ΔRT/Δq = RT1 – RT0 = (1275x11)– (1350x10) = 14025 – 13500 = 525
E portanto RMe > RMg (1275 > 525)
Demanda=RMe
Qo= 10 Q1=11
Po = 1.350
P1 = 1.275
Curvas de RMg e Rme da firma monopolista
Monopólio
38
A B
Prova-se que 0A = AB (ou: OB=2xOA)
(ou seja, a Receita Marginal corta o eixo horizontal na metade do ponto onde a Receita
Média corta o mesmo eixo)
Curvas de RMg e Rme da firma monopolista
O
p
RMe=D
Rmg
q
Monopólio
39
✓ Podemos supor que as curvas de custos do monopolista têm o mesmo
formato das curvas em concorrência perfeita
✓ Como em concorrência perfeita, o preçc de equilíbrio do monopolista po
(ponto de maximização do lucro), ocorre na produção (qo) onde RMg=CMg
✓ A partir do ponto onde RMg=CMg, o preço de venda da firma no
mercado p0 é determinado em cima da curva de demanda (D=RMe).
($)
0
p0
Equilíbrio de Curto Prazo 
RMg=CMg
CTMe
CMg
D = RMe
RMg
q0
q
Monopólio
40
($)
0
RT= RMe0.q0 =p0.q0
CT= CTMe0.q0
LT= RT - CT 
RMg=CMg
CMg
RMg
q0
q
CTMe0
P0 = RMe0
CTMe
Lucro Total, Receita Total e Custo Total 
Monopólio
D = RMe
41
✓ O monopolista não tem curva de oferta, porque não há uma relação bi-
unívoca entre preço e quantidade vendida. Como mostra o gráfico abaixo,
para uma dada quantidade, é possível que hajam vários preços (e não
apenas um), dependendo da curva de demanda.
✓ Assim, a oferta do monopolista é um ponto específico em cima da curva de demanda.
($)
0
p0
CMg
D0 
RMg0
q0
q
RMg1
D1 
p1
Oferta de uma empresa monopolista
Monopólio
42
q
RMg RM e D=
q1 q2
0
Relação entre Receita Total e Elasticidade-preço da demanda 
RT
|Epp|=1
(máximo da RT)
|Epp|>1 |Epp|<1
✓ Quando a RT é zero, a RMe
também é zero
✓ No máximo da RT, a RMg é igual
a zero
✓ Como o nível de produção q1 é
metade de q2, A corresponde ao
ponto médio da curva de demanda.
Como vimos anteriormente, nesse
ponto a demanda tem elasticidade
unitária
|Epp|>1 |Epp|<1
q1 q2
Monopólio
43
p
q
✓ Nunca posição de máximo lucro do monopolista pode estar na faixa
inelástica da curva de demanda.
✓ Isso porque o ponto de máximo lucro ocorre quando RMg=CMg. Como o
CMg é sempre positivo, a RMg que se iguala ao CMg evidentemente tem
que ser positiva.
✓ E, como mostra o gráfico anterior, a RMg é positiva apenas no ramo
elástico da curva de demanda.
O Lucro do monopolista e a Elasticidade-preço da demanda
Monopólio
✓ Diferentemente da concorrência perfeita, os lucros extraordinários devem
persistir também a longo prazo em mercados monopolizados, pois existem
barreiras ao acesso de novas empresas.
Equilíbrio a Longo Prazo no Monopólio
44
a) Discriminação de preços: Se o monopolista puder dividir (segmentar) o
mercado, de acordo com a elasticidade-preço da demanda, poderá cobrar mais
dos consumidores cuja demanda é mais inelástica. Ou seja, cobra preços
diferenciados pelo mesmo produto, sem que haja diferenças relevantes nos
custos de produção. Exemplo: roupas na José Paulino x na Oscar Freire.
b) Tarifa em Duas Partes: Cobra-se um preço de entrada, e um preço de
utilização, como nos parques de diversão. A empresa tem o chamado Dilema
de Mickey Mouse: deve cobrar um preço de entrada reduzido, garantindo
grande afluência de consumidores, e um preço de utilização relativamente
elevado, ou então o contrário? Exemplo: Disneyworld, Playcenter
c) Venda em Pacotes: Refere-se à venda de produtos de forma conjunta, de
forma a extrair-se o máximo de disposição a pagar do consumidor:
MacDonald`s (no.1,2,etc.), pacote de férias, automóvel com acessórios
adicionais, TV a cabo, etc.
d) Venda casada (no atacado): comerciante é obrigado a comprar uma certa
quantidade de produtos de menor saída, para poder obter o de maior saída:
Coca-cola e cerveja Kaiser, Guaraná e água tônica.
Modelos de Precificação
45
Na Concorrência Imperfeita, as empresas têm concorrentes mas,
ao mesmo tempo, a concorrência não é tanta que as transforme
em tomadoras de preço. Elas tem condições de atuar sobre os
preços de venda de seus produtos.
As estruturas de mercado que estão entre a concorrência
perfeita e o monopólio são denominadas de Concorrência
Imperfeita.
Outras Estruturas de Mercado
46
Tipos de Concorrência Imperfeita
✓ Concorrência monopolística
Há muitas empresas vendendo produtos que são similares
mas não idênticos (produtos diferenciados).
✓ Oligopólio
Há poucas empresas dominantes.
✓ Duopólio
Duas empresas concorrentes. Usados em Teoria dos Jogos, 
pois envolvem estratégias de negociação, de reação a ações
do concorrente. 
Outras Estruturas de Mercado
47
Características básicas
✓ muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço;
✓ cada empresa produz um produto diferenciado, mas com
substitutos próximos;
✓ cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que
os produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções de
escolha, de acordo com sua preferência.
✓ exemplos: livros, discos, médicos, dentistas
Concorrência Monopolística 
48
Diferenciação de Produtos:
✓ características físicas (potência, composição química, desenho);
✓ propaganda e publicidade
✓ promoção de vendas (brindes);
✓ embalagem;
✓ manutenção;
✓ assistência técnica;
✓ garantias;
✓ prestígio (médicos, economistas, escritores, etc.)
Concorrência Monopolística
49
Como em concorrência perfeita, também na concorrência
monopolística não existem barreiras para a entrada de firmas. Com
isso, a longo prazo, há tendência apenas para lucros normais
(RT=CT).
Ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas
firmas para o mercado, aumentando a oferta do produto, até
chegar-se a um ponto em que persistirão lucros normais, quando
então cessa a entrada de concorrentes.
Assim, as únicas diferenças com a concorrência perfeita são que,
na concorrência monopolística:
a) Os produtos são ligeiramente diferenciados, o que dá algum “poder” para a
empresa alterar preços
b) São muitas empresas, mas não se trata de um mercado
atomizado
Concorrência Monopolística x 
Concorrência Perfeita
50
Definição:
Podem ser definidos de duas maneiras:
✓oligopólio concentrado: um pequeno número de empresas no setor 
(indústria automobilística)
✓oligopólio competitivo: um pequeno número de empresas domina um 
setor com muitas empresas. (AMBEV, Coca-Cola, Nestlé) 
Tipos de Oligopólio:
✓com produto homogêneo (alumínio, cimento);
✓com produto diferenciado (indústria automobilística).
Oligopólio
51
Oligopólio
✓ Como no monopólio, no oligopólio há barreiras para a entrada de
novas empresas no setor (as mesmas barreiras que vimos no caso de
monopólio. Principalmente a exigência de altos investimentos, por
tratarem-se de setores com grande escala de operações.
✓Também como no monopólio, no oligopólio, no longo prazo
permanecem lucros extraordinários (econômicos) acima dos lucros
normais.
52
✓Concorrem entre si: via guerra de preços (pouco frequente), ou
de promoções, atendimento, pós-venda, etc;
✓Solução de Monopólio: formam cartéis (conluios, trustes). Devido
à existência de empresas dominantes (líderes), agem em bloco
como um monopólio, pois têm o poder de fixar os preços de venda
em seus termos. Assim, formam cartéis (conluios, trustes).
✓Cartel é uma organização (formal ou informal) de produtores
dentro de um setor, que determina a política para todas as
empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição (cota) do
mercado entre as empresas.
Oligopólio
Formas de atuação das empresas oligopolistas
53
Modelo de Liderança de Preços
✓ Nos chamados oligopólios competitivos,com muitas empresas,
as empresas dominantes (líderes) formam um cartel, e fixam o
preço de mercado nos seus termos. A precificação pode ser tanto
maximizando lucros (modelo neoclássico) como mark up, e
estabelecem suas cotas de mercado.
✓ As demais empresas consideram o preço fixado pelas líderes
como dado e, supondo que a estrutura de custos de todas elas
seja idêntica, repartem o restante do mercado. Ou seja, as
empresas menores comportam-se como price takers, como em
concorrência perfeita.
Oligopólio
54
Regras de fixação de preços em oligopólios
✓ Não existe uma regra geral para fixação do preço de venda pela
empresa oligopolista, pois esses mercados são muito diferentes
entre si. Ou seja, não há um modelo geral de oligopólio, como
existe dentro da teoria neoclássica um modelo geral de
concorrência perfeita e de monopólio.
✓ Os modelos de precificação mais comuns em oligopólios são o
modelo neoclássico e o modelo de mark up. Existem outros, que
não serão discutidos aqui, como por exemplo o modelo de
maximização do market share (cujo objetivo é ganhar a maior
parcela de mercado, independente de estar maximizando lucro).
Oligopólio
55
O mark-up é a margem sobre os custos diretos da empresa, ou
seja, é quanto a empresa acresce aos custos diretos para fixar o
preço do produto. Essa margem deve ser tal que cubra os custos
fixos e a rentabilidade desejada pela empresa.
O valor do mark-up é dado por:
Mark-up = Receita de Vendas – Custos Diretos de Produção
e o preço é determinado a partir da expressão 
p = C (1+ m)
sendo p = preço de venda
C = custo direto (variável) de produção 
m= taxa de mark-up
Modelo de “mark up”
Oligopólio
56
É uma regra de fixação de preços que só pode ocorrer em
mercados mais oligopolizados, onde as empresas tem mais poder
para fixar o preço do produto. Quanto mais concentrado o
mercado, maior o grau de monopólio ou de oligopólio, e portanto
maior o mark up.
Nota: Na definição de mark up, utiliza-se o conceito de custos
diretos, terminologia mais utilizada em contabilidade e
administração, e que não incluem os custos de oportunidade, ao
invés de custos variáveis, termo mais utilizado pelos
economistas, e que, portanto, supõe a inclusão dos custos de
oportunidade, em especial o custo de oportunidade do capital
(lucro normal).
Modelo de “mark up”
Oligopólio
57
1. Alimentos 54
2. Bebidas e fumo 85
3. Eletroeletrônico 66
4. Borracha (pneus e artefatos) 75
5. Material de transporte 94
6. Mecânica 67
7. Metalurgia 72
8. Química 49
9. Papel e celulose 56
10. Têxtil 29
11. Minerais não metálicos 73
12. Mineração 76
13. Construção civil (pesada) 47
MÉDIA GERAL DA INDÚSTRIA 63
Grau de concentração 
média do setor (%)INDÚSTRIA
Índice (Grau) de Concentração
(segundo o faturamento dos 4 maiores grupos no total de cada ramo)
58
COMÉRCIO
Grau de concentração 
média do setor (%)
1. Varejista, Supermercados 
(redes)
2. Distribuição de Gás
3. Distribuição de 
derivados de petróleo
MÉDIA GERAL DO 
COMÉRCIO
55
66
79
71
MÉDIA DE CONCENTRAÇÃO GERAL 64.35
FONTE: PIH, L. O desafio brasileiro, Folha de São Paulo, 2/janeiro/1990
Índice (Grau) de Concentração
(segundo o faturamento dos 4 maiores grupos no total de cada ramo)
59
AUTOMÓVEIS - Volkswagen, Ford, Fiat, GM, Honda, Toyota.
EQUIP. DE TELECOMUNICAÇÕES - Ericsson, Siemens, NEC, Alcatel, Equitel.
FREIOS E COMPONENTES AUTOMOTIVOS - Freios Vargas, AlliedSignal.
PNEUS - Pirelli, Goodyear e Firestone.
LATICÍNIOS - Nestlé, Spam, Parmalat, Vigor, Leco.
CHOCOLATE – Nestlé, Garoto, Lacta
SORVETES - Kibon, Nestlé.
CIGARROS E FUMO - Souza Cruz e Philip Morris.
HIGIENE E LIMPEZA - Gessy Lever, Colgate Palmolive, Bombril e Orniex.
LOUÇAS SANITÁRIAS - Celite, Icasa e Logasa.
ALUMÍNIO - Alcoa, CBA, Alcan e Albrás.
AÇOS ESPECIAIS - Acesita, Vibasa, Villares e Anhanguera.
AMORTECEDORES E MOLAS - Cofap, Hoechst, Nakata e Monroe.
MEIAS - Lupo, Drastosa, Lolypop e Aço.
AÇUCAR - União, Barra, Piedade, Catarinense e Penápolis.
CIMENTO E CAL - Votorantim e João Santos.
BEBIDAS – AMBEV, Coca-Cola
Os principais Oligopólios do País
60
Como a demanda de fatores de produção depende de quanto as
empresas vendem no mercado de bens e serviços, diz-se que a
demanda de fatores de produção é uma Demanda Derivada.
O mercado de fatores de produção pode apresentar as mesmas
estruturas do mercado de bens e serviços finais: concorrência
perfeita, concorrência monopolística, monopólio e oligopólio. Por
exemplo, em concorrência perfeita, existe uma oferta abundante
do fator de produção (ex.: mão-de-obra não especializada), o que
torna o preço desse fator constante.
Em textos específicos de Microeconomia, são discutidas as várias
combinações possíveis de formas de mercado de bens e serviços, e
formas de mercado de fatores de produção. Por exemplo,
oligopólio em bens e serviços versus concorrência perfeita no
mercado de insumos, etc.
Estruturas de Mercado de Fatores de 
Produção
61
Regra geral para a demanda de fatores de produção
A receita marginal da compra do insumo ou fator de produção
deve ser igual ao custo marginal de obtê-los, ou seja:
RMg do fator = CMg do fator
Por exemplo, fator de produção mão-de-obra(N):
ΔRT = ΔCT
ΔN ΔN
N: Não confundir RMg e CMg do fator de produção com RMg e 
CMg do produto
ΔRT = ΔCT
Δq Δq
Estruturas de Mercado de Fatores de 
Produção
62
Monopsônio: há somente um comprador para muitos
vendedores dos serviços dos insumos. Ex. Metrô, na compra de
peças
Oligopsônio: existem poucos compradores que dominam o
mercado para muitos vendedores. Ex.: Indústria de laticínios.
Monopólio bilateral: ocorre quando um monopsonista na
compra do fator de produção, defronta-se com um
monopolista na venda desse fator. Ex. Um indústria numa dada
cidade, que emprega quase toda a mão-de-obra local,e
defronta-se com o sindicato local.
Algumas Estruturas de Mercado 
Particulares
63
ESTRUTURA NÚMERO DE FIRMAS T TIPO DE PRODUTO 
DETERMINAÇÃO DO 
PREÇO DE MERCADO 
ACESSO DE 
NOVAS 
EMPRESAS 
AO 
MERCADO 
EXEMPLOS 
(APROXIMADOS) 
CONCORRÊNCIA 
PERFEITA 
INFINITAS HOMOGÊNEO 
O MERCADO IMPÕE O 
PREÇO PARA A FIRMA. 
ELA É TOMADORA DE 
PREÇO (*PRICE TAKER) 
 
• Hortifrutigrangeiros 
• Padarias 
• Feiras Livres 
 
CONCORRÊNCIA 
MONOPOLÍSTICA 
MUITAS 
DIFERENCIADO 
(1) 
 
FIRMA TEM PEQUENA 
MARGEM PARA 
DETERMINAR PREÇO 
 
NÃO 
EXISTEM 
BARREIRAS 
À ENTRADA 
DE NOVAS 
FIRMAS 
• Médicos, Dentistas 
• Livros 
 
 
MONOPÓLIO 
 
UMA ÚNICO • PALHAS DE AÇO: 
Bom-Brill 
OLIGOPÓLIO 
CONCENTRADO: 
POUCAS EMPRESAS 
 
COMPETITIVO: 
POUCAS DOMINAM O 
SETOR 
HOMOGÊNEO OU 
DIFERENCIADO 
(1) 
MODELO CLÁSSICO: 
FIRMA MAXIMIZA LUCROS 
(RMg = CMg) 
 
 
MODELO DE MARK UP: 
FIRMA TEM PODER DE 
FIXAR O PREÇO, A PARTIR 
DE SEUS CUSTOS DE 
PRODUÇÃO, PELA REGRA 
DO MARK UP 
(2) 
BARREIRAS 
À ENTRADA 
DE NOVAS 
FIRMAS 
(3) 
• HOMOGÊNEO: Alumínio, 
Cimento, Cal 
 
• DIFERENCIADO: 
Veículos 
 
(1). Diferenciação: características físicas (potência, composição química, desenho); propaganda e publicidade, promoção de vendas (brindes); 
embalagem; manutenção; assistência técnica; garantias; prestígio (médicos, dentistas) 
(2). Mark up = margem sobre custos diretos (variáveis) = receita – custos diretos. O preço é dado por p= C (1+m), sendo C custo direto unitário e 
m a taxa de mark up. 
(3). Barreiras à entrada: monopólio estatal; reserva de patentes (xérox); controle de matérias-primas básicas (bauxita para alumínio); monopólio 
ou oligopólio puro ou natural, devido à grande escala de produção, com custos baixos (bom-bril, automóveis); tradição (relógio suíço) 
 
 
Síntese das Estruturas de Mercado 
de Bens e Serviços
64
65
Teoria dos Jogos
Descrição de um jogo:
Jogadores: quem está envolvido;
Regras: quem joga e quando? O que ele sabe, quando joga? O que ele
pode fazer?
Resultados: para cada conjunto de ações possível, qual é o resultado
do jogo.
Payoffs: quais são as preferênciasdos jogadores sobre os possíveis
resultados do jogo?
Estratégia dominante: é uma estratégia que é ótima para um jogador
independentemente da(s) estratégia(s) escolhida(s) pelo(s) outro(s)
jogador(es). Quando cada jogador possui uma estratégia dominante,
dizemos que a combinação dessas estratégias é um equilíbrio com
estratégias dominantes.
66
Dois parceiros em um crime são presos por um policial. Para
cada ladrão, o policial propõe que ele confesse o crime e sirva
de testemunha de acusação. Se um dos ladrões confessa o
crime e o outro não, aquele que confessou será posto em
liberdade e o outro cumprirá pena de 10 anos. Caso os dois
confessem, ambos ficarão presos por 3 anos. Se nenhum dos
dois confessarem, a penalidade será de apenas um ano.
Ex.: Dilema dos Prisioneiros
Teoria dos Jogos
67
Prisioneiro A
Prisioneiro B
confessa (-3,-3) (0,-10)
(-10,0) (-1,-1)
confessa não confessa
não confessa
Uma estratégia é dita estritamente dominada quando há uma
outra estratégia que gera sempre um melhor resultado
independentemente da estratégia escolhida pelo outro jogador.
Uma estratégia é dita fracamente dominada quando há uma outra
estratégia que gera sempre um resultado melhor ou igual
independentemente da estratégia escolhida pelo outro jogador.
Teoria dos Jogos
68
O conjunto das estratégias escolhidas pelos jogadores de um
jogo constitui um equilíbrio de Nash se, para cada jogador, a
sua estratégia é ótima dadas as estratégias adotadas pelos
outros jogadores.
✓Todo equilíbrio com estratégias dominantes é um equilíbrio
de Nash mas nem todo equilíbrio de Nash é um equilíbrio
com estratégias dominantes.
Teoria dos Jogos
69

Continue navegando