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Gestor de Construção Civil

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Prévia do material em texto

AN02FREV001/REV 4.0 
 1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
GESTÃO DE OBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a DistânciaPortal Educação 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
GESTÃO DE OBRAS 
 
 
 
 
MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são 
dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
MÓDULO I 
 
1 COORDENAÇÃO DOS PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA 
2 ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO 
3 ESTUDO PRELIMINAR 
4 O ANTEPROJETO 
5 O PROJETO EXECUTIVO 
 
MÓDULO II 
 
6 CANTEIRO DE OBRAS 
7 ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLANTAÇÃO 
8 INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA 
8.1 ÁREAS DE VIVÊNCIA 
8.2 ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS 
8.3 CENTRAL DE CARPINTARIA 
8.4 FORNECIMENTO DE ÁGUA 
8.5 ESGOTO DA OBRA 
8.6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
8.7 CAMINHOS PARA VEÍCULOS E PEDESTRES DENTRO DO CANTEIRO 
9 EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 
9.1 TRANSPORTE POR BOMBAS DE CONCRETO 
9.2 TRANSPORTE POR ELEVADORES DE OBRA 
10 INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA 
10.1 INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO DO TRABALHO 
10.2 PROTEÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS DE TRÁFEGO 
10.3 PROTEÇÃO CONTRA EMISSÕES 
10.4 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 4 
10.5 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NO CANTEIRO DE OBRAS 
 
 
MÓDULO III 
 
11 PLANEJAMENTO DA OBRA 
12 PLANEJAMENTO PRÉVIO DA EXECUÇÃO 
12.1 POSIÇÃO DA EQUIPE DO PLANEJAMENTO PRÉVIO NO ORGANOGRAMA DA 
EMPRESA 
13 ESTRUTURA FUNCIONAL E TAREFAS DO PLANEJAMENTO PRÉVIO 
13.1 REGISTRO DE DADOS DO PROJETO 
13.2 ESTRUTURA DE DECOMPOSIÇÃO DO TRABALHO 
13.3 SELEÇÃO DOS MÉTODOS DE EXECUÇÃO 
13.4 COMPARAÇÃO COM BASE NOS CUSTOS 
13.5 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DA OBRA 
14 FORMAÇÃO DE EQUIPES DE TRABALHO 
14.1 EQUIPES MISTAS 
14.2 EQUIPES ESPECIALIZADAS 
14.3 MÉTODOS DE PLANEJAMENTO 
14.4 PRODUÇÃO EM SEQUÊNCIA 
14.5 PRODUÇÃO SIMULTÂNEA 
14.6 CRONOGRAMA 
14.7 ADAPTAÇÕES DURANTE O PERÍODO DE EXECUÇÃO 
14.8 INDICES DE PRODUTIVIDADE E DE RENDIMENTO 
14. 9 PLANEJAMENTO DOS RECURSOS 
14.10 PLANEJAMENTO DA MÃO-DE-OBRA 
14.11 PLANEJAMENTO DOS RECURSOS OPERACIONAIS 
14.12 PLANEJAMENTO DA DISPONIBILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO 
14.13 PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS DE EMPREITEIRAS 
14.14 UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES NO PLANEJAMENTO DA OBRA 
15 PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS E AVALIAÇÃO DA 
QUALIDADE DA EXECUÇÃO 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 5 
16 MÉTODOS PARA O LEVANTAMENTO DE TEMPOS IMPRODUTIVOS 
16.1 MÉTODOS SIMPLES E INFORMAIS 
16.2 MÉTODOS PARA AUMENTAR A EFICIÊNCIA 
 
 
MÓDULO IV 
 
17 ORÇAMENTO 
17.1 DEFINIÇÃO SINTÉTICA DE ORÇAMENTO 
17.2 PROJETO 
17.3 CADERNO DE ENCARGOS 
17.4 MEDIÇÃO 
17.5 QUANTIFICAÇÃO 
17.6 MEMÓRIA DESCRITIVA 
17.7 SERVIÇO SIMPLES 
17.8 SERVIÇO COMPOSTO 
17.9 MAPA DE TRABALHOS 
17.10 MÃO-DE-OBRA 
17.11 MATERIAIS(INSUMOS) 
17.12 COMPOSIÇÃO DE CUSTOS 
17.13 PREÇO DE VENDA 
18 TIPOS DE ORÇAMENTOS 
18.1 ORÇAMENTO PARA A PROPOSTA 
18.2 ORÇAMENTO PARA O CONTRATO 
18.3 ORÇAMENTO PARA A EXECUÇÃO 
18.4 ORÇAMENTO DOS SERVIÇOS SUPLEMENTARES 
18.5 ORÇAMENTO POSTERIOR À EXECUÇÃO 
19 PARTES QUE COMPÕEM O ORÇAMENTO 
19.1 ESTIMATIVA 
19.2 ESPECIFICAÇÃO 
19.3 TEMPORALIDADE 
19.4 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 
19.5 ANÁLISE DAS CONDICIONANTES DE UM TRABALHO 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 6 
19.6 LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO PROJETO E CADERNO DE ENCARGOS 
19.7 ANÁLISE DO EDITAL 
19.8 VISITA TÉCNICA 
20 COMPOSIÇÃO DE CUSTOS 
20.1 PREÇO DE VENDA (UNITÁRIO) DE SERVIÇOS 
20.2 COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS DE CUSTOS DE SERVIÇOS 
20.3 OBTENÇÃO DAS COMPOSIÇÕES 
21 SEQUÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS NA ELABORAÇÃO DE UM ORÇAMENTO 
22 RESUMO GERAL DOS PROCEDIMENTOS DA ORÇAMENTAÇÃO 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 7 
 
 
MÓDULO I 
 
1 COORDENAÇÃO DOS PROJETOS DE ARQUITETURA E ENGENHARIA 
 
 
FIGURA 1 – PROJETO DE ENGENHARIA 
 
FONTE: Disponível em:<http://www.sparta.srv.br/Sparta_engenharia_port.htm>. Acesso em: 23 jan. 
2013. 
 
 
A coordenação dos projetos de Arquitetura e Engenharia é definida nas etapas 
iniciais de um empreendimento e se caracterizam por um grande volume de 
informações reunidas que irão servir como parâmetro na elaboração da gestão e da 
evolução do planejamento. 
As características ou diretrizes dos projetos têm por finalidade relacionar 
previamente os elementos decisórios conforme o interesse do cliente, orientados e 
compilados tecnicamente por um gestor da obra, bem como definido no processo de 
desenvolvimento dos trabalhos a serem desenvolvidos. 
http://www.sparta.srv.br/Sparta_engenharia_port.htm
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 8 
O gerenciamento de projetos é a aplicação dos conhecimentos, habilidades, 
ferramentas e técnicas nas atividades de um projeto, objetivando atender ou exceder 
as necessidades e expectativas do cliente e de nossa empresa, naquele projeto 
(PARTICELLI, 2002). 
Segundo Nocera (2006), um projeto é constituído por cinco fases distintas, que 
compõem o ciclo de vida do mesmo, que são: Iniciação, planejamento, controle, 
execução e finalização. 
Em cada etapa de um projeto se ramificam outras etapas e procedimentos 
necessários para a administração apropriada de uma obra. 
 
 
FIGURA 2 - PROJETOS DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ficope.pt/index.php?id=6>. Acesso em 23 jan. 2013. 
 
 
Em cada fase é exposta a sua função, relevância no processo e o modelo 
prático de formulário para o devido acompanhamento, sendo aplicado a cada processo 
no modelo de gerenciamento OPCA, ou seja, Organização, Planejamento, Controle e 
Aperfeiçoamento das atividades. Essa forma pretende demonstrar a maneira simples e 
eficaz de controlar a execução e o andamento de uma obra, obtendo resultados 
significativos, como maiores lucros nos empreendimentos (NOCERA, 2006). 
http://www.ficope.pt/index.php?id=6
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 9 
O plano de gerenciamento de projetos é a base principal para o sucesso do 
empreendimento. A partir das ideias iniciais, a equipe deverá expor e registrar o escopo 
do projeto de forma a caracterizá-lo da melhor maneira. 
Os objetivos de um projeto determinado pelo cliente devem ser claros. Para 
definir os limites do projeto, devem-se relacionar de forma organizada todos os itens 
que o compõem. 
 
 
FIGURA 3 - PROJETO DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.sinfic.pt/autodesk/displayconteudo.do2?numero=34433>. 
Acesso em: 23 jan. 2013. 
 
 
O gerenciamento de projetos é um processo contínuo e dinâmico durante toda 
a sua execução e se desenvolve de acordo com um trabalho em equipe, sendo de 
extrema importância a existência do fator humano e técnico. 
O trabalho de coordenação na elaboração de projetos constitui-se em uma 
tarefa complexa cuja eficiência dependerá a qualidade do projeto resultante, 
justificando-se, portanto, a adoção de procedimentos metodologicamente 
http://www.sinfic.pt/autodesk/displayconteudo.do2?numero=34433
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 10 
estabelecidos, que visem orientar simultaneamente os vários profissionais, 
estabelecendo um adequado fluxo de informações entre eles, além de conduzir as 
decisões a serem tomadas no desenvolvimento do projeto. (THOMAZ, 2001). 
Para a execução do planejamento de projetos, precisam-se considerar os 
fatores espaço e tempo, prevendo as possíveis interferências que podem existir entre 
as diversas atividades no decorrer da obra. 
Um ponto importante no planejamento consiste em organizar claramente o 
conteúdo de umprojeto, com todos os seus elementos como memórias de cálculo, 
estudo de materiais e mão de obra. 
A gestão dos projetos é a aplicação de habilidades e técnicas na elaboração e 
controle de atividades relacionadas para atingir um conjunto de objetivos predefinidos. 
Um bom gestor de projetos procura atingir metas estabelecidas dentro do 
prazo, custo e qualidade esperados. As vantagens de um projeto bem gerenciado 
resumem-se na execução não ter diferenças significativas do estudo e do planejamento 
original (PRADO, 2001). 
O gerenciador ou gestor de obras é o profissional centralizador do processo, e 
deve ser capacitado para integrar os projetos, traduzir os anseios do empreendedor e 
coordenar a equipe de projetistas. 
 
Segundo Prado (2001), o gestor de obras deve possuir as seguintes 
características: 
 Possuir nível técnico; 
 Ter conhecimento de técnicas de liderança; 
 Ter conhecimento técnico e experiência nas áreas envolvidas (etapas de 
projetos, execução de obras, cronograma de obras, custos); 
 Ter conhecimento da normativa institucional (normas municipais, normas 
técnicas, legislação pertinente, etc.); 
 Ter conhecimento das diretrizes dos projetos a serem empregadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 11 
 
 
FIGURA 4 - GESTOR DE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.fatectatuape.com.br/site_novo/home.php>. 
Acesso em: 22 jan. 2013. 
 
 
2 ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO 
 
 
Na maioria das empresas construtoras a atividade de compatibilização de 
projetos acontece apenas na fase de elaboração dos projetos executivos, porque a 
falta de análise desses elementos acarretam alterações onerosas e podem 
comprometer a qualidade do empreendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.fatectatuape.com.br/site_novo/home.php
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 12 
 
 
FIGURA 5 - COORDENAÇÃO DE UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
FONTE: Diponível em: <http://www.agconstructionllc.com/>. Acesso em: 17 jan. 2013. 
 
 
O processo de coordenação de projetos apresenta, na maior parte dos casos, a 
seguinte estrutura: 
 Projeto Arquitetônico; 
 Estrutural; 
 Elétrico; 
 Hidráulico; 
 Outros projetos. 
 
Para melhorar a estrutura de planejamento é recomendável iniciar a 
coordenação dos projetos na fase de estudo preliminar com a inclusão de diversos 
fatores como custos, fornecedores e equipes de trabalho, coordenados da seguinte 
forma: 
 
 
 
http://www.agconstructionllc.com/
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 13 
 
 
Coordenação das equipes de projeto e execução em fases de estudo 
preliminar e anteprojeto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: (GEHBAUER, 2002). 
 
 
A coordenação entre a equipe de projeto e a equipe de gerenciamento deve 
ser feita, de preferência, pelo gerente da obra (técnico, engenheiro ou arquiteto) que, 
para desempenhar corretamente suas funções, deve estar envolvido no 
empreendimento desde o seu início. 
Para o desenvolvimento de uma cultura de equipe, é importante estruturar uma 
organização de tal forma que proporcione eficiência tanto no processo de decisão 
como no processo de execução. 
No processo de decisão, devem ser consideradas as experiências do maior 
número possível de pessoas. Para isso, pode ser necessário que os membros de uma 
equipe busquem opiniões dentro de suas próprias equipes, antes que uma decisão seja 
tomada. 
Projetos: 
- Arquitetônico 
- Estrutural 
- Elétrico 
- Hidráulico 
- Outros 
Execução: 
- Gerente de obra 
- Mestre de obra 
Reuniões 
periódicas de 
coordenação 
Decisões: 
- Equipe própria 
- Fornecedores 
- Tecnologia 
- Custos 
Otimização 
 
- Informação 
- Custos 
- Materiais 
- Recursos 
- Tempo 
- Métodos 
Resultados 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 14 
O tempo gasto nessas reuniões antes do trabalho, na busca de soluções 
otimizadas é um bom investimento, uma vez que é comprovado ao longo do tempo ser 
mais econômico realizar alterações na fase de planejamento do que durante a 
execução da obra. 
Para um correto funcionamento do processo de comunicação é necessário 
limitar o tamanho do grupo. O tamanho ideal é em torno de 5 a 9 participantes; sendo 
no máximo 12 participantes, sendo um o coordenador. 
Na fase de execução, entretanto, tal procedimento não é viável, pois despende 
muito tempo. Nessa fase não se aplica discussões sobre questões básicas e, assim 
que uma decisão for tomada, as pessoas envolvidas devem seguir fielmente o 
procedimento determinado. A estrutura organizacional hierárquica passa a ser mais 
adequada segundo o esquema a seguir: 
 
 
FIGURA 6 - EXEMPLO DE ESTRUTURA HIERÁRQUICA DE ORGANIZAÇÃO PARA 
O PROCESSO DE EXECUÇÃO 
 
FONTE: (GEHBAUER, 2002). 
 
 
As etapas e todas as fases de um projeto podem ser representadas por um 
fluxograma geral. Nele estão definidos também os momentos em que as reuniões de 
coordenação são fundamentais para o prosseguimento dos trabalhos de planejamento. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 15 
 
 
FIGURA 7 - EXEMPLO DE FLUXOGRAMA DE UM CICLO COMPLETO DE UMA 
OBRA DE CONSTRUÇÃO 
 
FONTE: (COSTA, 1995). 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 16 
As principais fases de uma obra que devem ser analisadas em um fluxograma 
pelo gestor de obra são: 
 A preparação do empreendimento; 
 A elaboração do projeto; 
 A preparação para execução; 
 A execução; 
 A entrega da obra. 
 
Segundo Costa (1995), a compatibilização é a atividade de gerenciar e integrar 
projetos correlatos, visando um perfeito ajuste entre os mesmos e conduzindo para a 
obtenção dos padrões de controle de qualidade total de uma determinada obra. 
O objetivo da compatibilização de projetos consiste em eliminar ou minimizar 
os conflitos entre especialidades em uma obra, simplificando a execução e otimizando 
a utilização de materiais e da mão de obra, bem como a subsequente manutenção. 
A compatibilidade é definida como atributo do projeto, cujos componentes dos 
sistemas, ocupam espaços que não conflitam entre si e, além disso, os dados 
compartilhados tenham consistência e confiabilidade até o final do processo de projeto 
e obra (GRAZIANO, 2003). 
O Projeto é definido como descrição gráfica e escrita das propriedades de um 
serviço ou obra de Engenharia ou Arquitetura, definindo seus atributos técnicos, 
econômicos, legais e financeiros (NBR-5674 - 1999); uma atividade criativa, intelectual, 
baseada em conhecimentos técnicos e na experiência possibilitando um processo de 
otimização (GRAZIANO, 2003). 
A compatibilização de projetos é a atividade que torna os projetos compatíveis, 
proporcionando encontrar soluções integradas entre as diversas áreas de um 
empreendimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 17 
Segundo Picchi (1993), a compatibilização de projetos compreende a atividade 
de sobrepor os vários projetos e identificar as interferências, bem como programar 
reuniões, entre os diversos projetistas e a coordenação, com o objetivo de resolver 
interferências que tenham sido detectadas. 
Para Rodríguez e Heineck (2001), a compatibilização deve acontecer em cada 
uma das seguintes etapas do projeto: estudos preliminares, anteprojeto, projetos legais 
e projeto executivo, indo de uma integração geral das soluções até as verificações de 
interferências geométricas das mesmas. 
 
 
FIGURA 8 - COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO 
CIVIL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.intland.com/blog/customer-story-managing-a-construction-project-
with-codebeamer/>. Acesso em: 17 jan. 2013. 
 
 
3 ESTUDO PRELIMINAR 
 
 
O estudo preliminar corresponde à etapa inicial do planejamento de uma obra, 
neste momento faz-se necessário efetuar verificações detalhadas do empreendimento. 
http://www.intland.com/blog/customer-story-managing-a-construction-project-with-codebeamer/
http://www.intland.com/blog/customer-story-managing-a-construction-project-with-codebeamer/AN02FREV001/REV 4.0 
 18 
A análise da viabilidade técnica e econômica da construção, que vai desde a 
escolha do local a estudos geotécnicos e topográficos, para verificar se há alguma 
interferência significativa que possa vir a trazer problemas futuros. 
De acordo com GEHBAUER (2002), o planejamento deve ser desenvolvido de 
forma acentuada, desde os primeiros estudos que envolvem o empreendimento, 
procurando-se as melhores alternativas para orientar as decisões. 
 
Além das características reais de cada projeto, devem ser discutidos no 
planejamento do estudo preliminar: 
 
• Escopo dos serviços; 
• Local de execução dos serviços, facilidades e dificuldades dos locais; 
• Prazos de mobilização, de execução dos serviços, e desmobilização; 
• Documentos integrantes do pedido (projetos, especificações, planilhas de 
quantidades, etc.); 
• Atribuições e responsabilidades da contratada – relativas à execução dos 
serviços, a mão de obra, fornecimento de materiais e equipamentos; 
• Atribuições e responsabilidades da contratante; 
• Sistema de contratação e pagamento; 
• Reajuste de preços; 
• Critério de medição dos serviços executados; 
• Critério de aceitação dos serviços; 
• Considerações sobre serviços extracontratuais; 
• Cláusulas relativas à multa; 
• Critérios de garantia dos serviços; 
 
Na fase de estudo preliminar é definida a geometria do edifício e do sistema 
construtivo a ser empregado. Nesta definição são verificados os principais fatores 
condicionantes relacionados com o terreno, função do edifício e plástica desejada. 
As informações obtidas nesta fase são a base para a verificação da viabilidade 
de desenvolvimento do projeto, tanto para a organização como para o cliente. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 19 
O sistema construtivo, que caracterizará o edifício, é o ponto de partida para a 
definição de vários outros aspectos técnicos como o sistema estrutural, os materiais e 
os métodos de execução a serem empregados. 
 
 
FIGURA 9 - SISTEMAS CONSTRUTIVOS MAIS COMUNS 
 
FONTE: (GEHBAUER, 2002). 
 
 
4 O ANTEPROJETO 
 
 
Nessa fase já devem estar definidas as soluções de projeto e desenvolvidos 
detalhes básicos de execução de diversos trabalhos como estrutura, cobertura, 
fachada e acabamentos que têm influência direta na execução da obra. Para isso, é 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 20 
indispensável um trabalho conjunto dos arquitetos com os projetistas de instalações 
prediais, e também com o calculista e a construtora. 
Com base no anteprojeto arquitetônico, os projetistas das instalações prediais 
complementarão e aperfeiçoarão os seus projetos e, da mesma forma, os engenheiros 
responsáveis pela estrutura e pela fundação irão definir, dimensionar e posicionar os 
elementos estruturais da construção. 
Cabe ao arquiteto, nessa e em outras fases, a tarefa fundamental em verificar 
todos os trabalhos realizados pelos projetistas técnicos e pelo calculista, coordenando-
os, conferindo eventuais incompatibilidades entre eles e efetuar, se necessário, 
alterações nos projetos, para corrigi-los. Para que possa realizar este trabalho com 
maior segurança e rapidez, é necessária a presença dos representantes das diversas 
áreas nas reuniões de coordenação dos projetos. 
 
 
FIGURA 10 - DEFINIÇÕES DO ANTEPROJETO 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www6.montgomerycountymd.gov/mcgtmpl.asp?url=/content/dgs/dbdc/index.asp> 
Acesso em: 17 jan. 2013. 
 
 
http://www6.montgomerycountymd.gov/mcgtmpl.asp?url=/content/dgs/dbdc/index.asp
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 21 
As soluções propostas podem ser defendidas e analisadas em conjunto, 
abreviando o período de reavaliações e alterações dos projetos. 
Em projetos de maior complexidade, é conveniente integrar no planejamento já 
nesta fase, a empresa construtora ou as empreiteiras, aproveitando sua maior 
experiência e know-how, no que diz respeito à possibilidade de execução do projeto. 
O trabalho deve ser coordenado para que não haja perda ou desvio de 
informações. 
É fundamental também que estas informações fluam com rapidez dentro de 
toda a equipe de planejamento e, para que tudo isso funcione, é indispensável a figura 
do gerente de projeto que, como foi visto, faz a ligação entre a equipe de projeto, 
construtora, empreiteiras e fornecedores. 
 
 
FIGURA 11 - PROJETOS DE DIVERSAS ESPECIALIDADES DE UM 
EMPREENDIMENTO 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www6.montgomerycountymd.gov/mcgtmpl.asp?url=/content/dgs/dbdc/index.asp>. 
Acesso em: 17 jan. 2013. 
 
http://www6.montgomerycountymd.gov/mcgtmpl.asp?url=/content/dgs/dbdc/index.asp
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 22 
Tendo sido implementado o anteprojeto, torna-se possível a elaboração de um 
memorial descritivo, contendo todos os elementos do projeto a executar, sendo que 
cada ambiente será identificado individualmente, com suas respectivas características. 
 
 
FIGURA 12 - EXEMPLO DE UM MEMORIAL DESCRITIVO 
 
FONTE: (GEHBAUER, 2002). 
 
 
Na fase do anteprojeto devem-se realizar inúmeras pesquisas de mercado, na 
busca de materiais, produtos e soluções técnicas, que garantam a maior qualidade, 
conforto, funcionalidade e qualidade estética, dentro dos padrões predefinidos para o 
empreendimento em estudo. 
As pesquisas realizadas consideram os aspectos de acústica (proteção e 
isolamento), o isolamento térmico, a impermeabilização e a qualidade das instalações 
hidráulica, elétrica, solução na proteção contra descargas elétricas, etc. 
As escolhas são na maioria das vezes, acompanhadas por técnicos das 
respectivas áreas. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 23 
 
 
5 O PROJETO EXECUTIVO 
 
 
O projeto executivo consiste em um conjunto de desenhos e informações 
desenvolvidos a partir do anteprojeto arquitetônico, do pré-dimensionamento estrutural, 
dos anteprojetos de instalações prediais e da definição dos elementos principais do 
acabamento. Eles apresentam um nível de detalhamento muito maior e devem estar 
aptos a servir como diretriz para a execução da obra. 
É ideal dar-se início ao projeto executivo depois que o alvará para a construção 
tenha sido concedido. Porém, devido aos prazos que se impõem esta regra nem 
sempre é praticável, e muitas vezes o projeto executivo é iniciado com base na 
documentação do anteprojeto ou do projeto legal ainda não aprovado. 
 
Descrição de um projeto executivo 
A primeira etapa do projeto executivo consiste na transposição das medidas 
dos anteprojetos arquitetônico e estrutural para uma escala maior e mais detalhada. 
As instalações prediais são incluídas neste projeto apenas os shafts e as 
caixas dos elevadores com suas respectivas dimensões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 24 
 
 
FIGURA 13 - PROJETO EXECUTIVO 
 
FONTE: Disponível em: <http://manuelgpereira.blogspot.pt/2011/09/sustentabilidade-desde-o-
projeto.html>. Acesso em: 17 jan. 2013. 
 
 
O projeto executivo, elaborado neste nível, é entregue ao calculista e aos 
projetistas das instalações prediais do edifício. Com base nele, o calculista elabora o 
primeiro projeto estrutural executivo, em que são posicionados, numerados e pré-
dimensionados todos os elementos estruturais do edifício, sejam estes de aço, 
concreto, alvenaria ou outro material. 
Paralelamente, é feita uma cotação detalhada de todo o Projeto Executivo, que 
inclui o dimensionamento estrutural feito pelo calculista. 
Os projetistas complementares incluem no projeto executivo, os vazios e furos 
que devem ser previstos nos elementos estruturais, para a passagem de tubulações e 
eletrodutos. 
Eles definem também, de acordo com a necessidade, a posição de guias ou 
chumbadores, que devem ser colocados no interior dos elementos de concreto para a 
ancoragem de equipamentos pesados das instalações prediais ou do acabamento. 
 
http://manuelgpereira.blogspot.pt/2011/09/sustentabilidade-desde-o-projeto.html
http://manuelgpereira.blogspot.pt/2011/09/sustentabilidade-desde-o-projeto.htmlAN02FREV001/REV 4.0 
 25 
 
 
FIGURA 14 - PROJETO DE OBRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://vidadeumaprojetista.blogspot.pt/2011/06/e-o-fim-dos-projetistas.html>. 
Acesso em: 17 jan. 2013. 
 
 
Nessa fase de projeto, devem estar definidos o posicionamento e as 
dimensões de todos os grandes equipamentos que fazem parte das instalações 
prediais da edificação, para que eles sejam considerados no cálculo estrutural. 
Todos esses dados são inseridos no Projeto Executivo, em um processo em 
que o projeto circula entre os especialistas das diversas áreas, seguindo uma 
sequência lógica, que deve ser de preferência: ventilação/condicionamento de ar 
central, hidrossanitário, calefação, sprinkler e elétrico; em função do grau de influência 
destas instalações na estrutura e também da flexibilidade destas em relação às 
alterações propostas pela compatibilização. 
Principalmente nessa fase, o coordenador de projetos, ou compatibilizador, tem 
que assumir a importante tarefa de conciliar os desejos e as necessidades dos 
calculistas, dos demais projetistas, da construtora e do cliente; buscando soluções para 
http://vidadeumaprojetista.blogspot.pt/2011/06/e-o-fim-dos-projetistas.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 26 
os conflitos de interesses desses, geralmente relacionados com custos, facilidade de 
execução e qualidade. 
 
 
FIGURA 15 - COORDENADOR DE PROJETOS 
 
FONTE: Disponível em: http://jobsearch.about.com/od/best-jobs/ss/Top-10-Best-Jobs_8.htm>. Acesso 
em: 17 jan. 2013. 
 
 
A coordenação desta equipe de profissionais e as soluções encontradas nas 
reuniões de compatibilização resultam no Projeto Executivo em fase de execução. 
Nele ficam definidos, com exatidão, o posicionamento e dimensão das 
aberturas e furos na estrutura e nas paredes da edificação, previstos para a passagem 
de elementos das instalações prediais. 
Outros projetistas complementares (exemplo: impermeabilização, acústica) irão 
também determinar alguns parâmetros de execução, que resultarão em dados que 
devem ser incluídos no projeto. Isso torna clara a necessidade de coordenação do 
projeto estrutural, dos projetos de instalações prediais e do acabamento, durante a 
elaboração do projeto arquitetônico executivo. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 27 
São processos que seguem paralelos, em uma constante troca de informações, 
sendo que, ao contrário do que ocorre habitualmente, os projetos de instalações 
prediais e de acabamento devem ser concluídos antes do projeto arquitetônico 
executivo, para que possam ser incorporados a este. 
 
 
FIGURA 16 - TROCA DE INFORMAÇÕES ENTRE TÉCNICOS EM UMA OBRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.opus-
group.com/IntegratedServices/ConstructionProjectManagement> 
Acesso em: 17 jan. 2013. 
 
 
A partir dos dados do projeto executivo, dos detalhes da obra bruta e dos 
elementos estruturais pré-moldados, o calculista elabora um novo projeto estrutural, 
que passa a conter, também, todos os vazados e furos para a passagem das 
instalações, todos os elementos pré-moldados e de ancoragem, assim como suas 
dimensões. 
A fase de elaboração do projeto executivo é encerrada com o levantamento de 
quantitativos, que é uma listagem de todos os materiais a serem utilizados na obra 
http://www.opus-group.com/IntegratedServices/ConstructionProjectManagement
http://www.opus-group.com/IntegratedServices/ConstructionProjectManagement
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 28 
bruta e no acabamento, com as respectivas quantidades. Para a elaboração desta lista, 
parte-se da documentação definitiva do projeto, corrigida e atualizada. 
 
 
FIGURA 17 - APRESENTAÇÃO DE ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.maventraining.co.uk/engineering-and-construction-case-study/>. 
Acesso em: 17 jan. 2013. 
 
 
Recomendações para uma coordenação eficiente dos projetos executivos 
 
 Na fase de projeto executivo devem ser tomadas as decisões que têm 
influência significativa sobre os custos de execução da obra. Entretanto, a possibilidade 
de alterar os custos, no sentido de reduzi-los, diminui consideravelmente à medida que 
se finaliza a fase de planejamento. Depois de iniciada a obra, deve-se evitar alterações 
no projeto executivo. 
 
 
 Recomenda-se que as tarefas de coordenação, necessárias para um bom 
planejamento, sejam assumidas pelas próprias construtoras. Elas possuem as 
http://www.maventraining.co.uk/engineering-and-construction-case-study/
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 29 
condições necessárias para a realização destas tarefas, uma vez que realizam seus 
próprios empreendimentos e dispõem, assim, de dados concretos sobre os recursos 
disponíveis, além de conhecerem bem as características e condicionantes dos 
empreendimentos a serem realizados. 
 
 
 A coordenação dos projetos implica uma constante troca de informações 
entre arquitetos, engenheiros, calculistas, projetistas técnicos e a empresa de 
construção. Essa troca de informações deve ser garantida por meio de reuniões 
regulares de compatibilização. O intervalo entre as reuniões, assim como a escolha dos 
participantes, dependem do estágio em que se encontra o projeto. Nessas ocasiões, 
deve-se dar especial atenção à fixação de prazos e à definição dos responsáveis pelas 
diferentes tarefas, para que o planejamento tenha um desenvolvimento ininterrupto e 
controlável. Os resultados destas reuniões devem ser registrados em atas, que a seguir 
serão distribuídas não apenas aos participantes das reuniões, mas a todos os 
envolvidos na execução do projeto. Nestas reuniões é frequente a necessidade de 
elaborar croquis e alterar desenhos apresentados, para que as propostas e decisões 
sobre a forma de executar determinadas partes da obra sejam mais bem 
compreendidas pelos envolvidos (GEHBAUER, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 30 
 
 
FIGURA 18 - EXEMPLO DE UM FORMULÁRIO SIMPLIFICADO PARA UMA ATA DE 
REUNIÃO DE OBRA 
 
 
FONTE: (GEHBAUER, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 31 
 
 
FIGURA 19 - EXEMPLO DE CROQUI UTILIZADO EM REUNIÕES DE PROJETO 
 
FONTE: Disponível em: <http://construcaoedesign.com/category/desenho/>. Acesso em: 19 jan. 2013. 
 
 
 Esses desenhos e alterações devem ser documentados e fazem parte da 
ata da reunião. Para maior controle de informações, recomenda-se fazer um arquivo 
que contenha todos os detalhes da obra, apontando sua localização dentro do projeto 
executivo, o desenhista responsável, data de elaboração e, se for o caso, código da ata 
de reunião em que foi elaborado ou alterado. Tais detalhes devem estar presentes no 
escritório e no canteiro de obras, com a antecedência necessária para a preparação da 
execução. 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO I 
http://construcaoedesign.com/category/desenho/
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 32 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
GESTÃO DE OBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a DistânciaPortal Educação 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
GESTÃO DE OBRAS 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 34 
 
 
MÓDULO II 
 
 
6 CANTEIRO DE OBRAS 
 
 
Um canteiro de obras necessita estar executado com as devidas instalações 
de forma planejada, possibilitando coordenar e organizar a produção dos diversos 
trabalhos conforme as indicações definidas em projeto. 
Sua definição segundo a NR-18 Condiçõese Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção (Norma Regulamentadora) canteiro de obras é a área de 
trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução de 
uma obra. 
Essa norma tem a função de normatizar procedimentos e foi elaborada em 
conjunto com construtoras, órgãos profissionais e trabalhadores, para estabelecer 
diretrizes e exigências diversas, esse inter-relacionamento e fluxo de recursos visa 
evitar desperdícios de materiais, mão de obra, tempo, defeitos e de equipamentos 
dadas a sua relação direta com a produtividade e qualidade durante a execução da 
obra, além disso, deve ser de forma econômica com flexibilidade de modo a 
aperfeiçoar o espaço disponível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 35 
 
 
FIGURA 20 - CANTEIRO DE OBRAS DE UM ESTÁDIO DE FUTEBOL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.leiaja.com/esportes/2012/publico-visita-canteiro-de-obras-do-
maracana> Acesso em: 20 jan. 2013. 
 
 
7 ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA IMPLANTAÇÃO 
 
 
O planejamento logístico orienta na execução dos trabalhos e no fluxo de 
materiais, sendo seu objetivo principal, minimizar os percursos dos transportes mais 
volumosos e frequentes dentro do canteiro de obras. 
Apesar do caráter relativamente provisório do canteiro de obras, é 
fundamental que o dimensionamento e a distribuição das suas instalações e 
equipamentos sejam planejados adequadamente, para que os trabalhos possam ser 
executados de forma contínua. 
O planejamento insuficiente do canteiro provoca frequentemente custos 
adicionais que podem ser evitados; estes custos ocorrem geralmente devido à 
implantação de recursos operacionais mal dimensionados ou inadequados, ou pela 
necessidade de correções onerosas no decorrer da obra (GEHBAUER, 2002). 
 
As instalações de um canteiro de obras dependem principalmente dos 
seguintes fatores: 
http://www.leiaja.com/esportes/2012/publico-visita-canteiro-de-obras-do-maracana
http://www.leiaja.com/esportes/2012/publico-visita-canteiro-de-obras-do-maracana
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 36 
• Condições do local da obra: possibilidades de abastecimento, área 
disponível, possibilidades de acesso; 
• Tipo e tamanho da obra: volume total e tipo dos insumos a serem 
usados na construção; 
• Métodos de produção: produção em sequência, simultânea ou 
cadenciadas; 
• Técnicas de transporte: dimensões e pesos dos materiais a serem 
transportados; 
• Tempo de construção e planejamento da execução da obra: 
distribuição no tempo dos transportes maiores; 
• Recursos operacionais disponíveis: número de trabalhadores, 
máquinas e equipamentos; 
 
 
8 INSTALAÇÕES DE INFRAESTRUTURA 
 
 
As instalações de infraestrutura podem ser consideradas como os 
pressupostos básicos para um desenvolvimento adequado de uma obra. 
A consideração dos aspectos de qualidade e eficiência no planejamento das 
instalações é preponderante na infraestrutura, e devem estar presentes em todos os 
canteiros de obras. 
 
 
8.1 ÁREAS DE VIVÊNCIA 
 
 
a) Escritórios de obra: 
 
Devem ser colocadas à disposição dos funcionários administrativos de uma 
obra, dentre os quais se incluem o gerente, o mestre e o supervisor, salas de 
escritório e espaços onde possam ser realizadas reuniões. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 37 
Para as reuniões, tanto pode ser colocada à disposição uma sala própria, 
como pode ser usado o escritório do gerente da obra, desde que seja dimensionado 
de forma adequada para este fim. 
Normalmente as salas do pessoal administrativo devem estar dispostas nas 
laterais do canteiro, de preferência próximas ao acesso da obra. 
 
 
FIGURA 21 - EXEMPLO DE ESCRITÓRIO DE OBRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.sulbrasil.eng.br/hp/planejamento/implantacao.php>. 
Acesso em: 20 jan. 2013. 
 
 
b) Local para refeições: 
 
 
Independentemente do número de trabalhadores, todo canteiro de obras 
deve possuir um local adequado, onde os trabalhadores possam fazer suas 
refeições e encontrar abrigo em períodos de chuva. 
Esses alojamentos devem ter de preferência um piso de concreto ou outro 
material lavável, e conter, além de mesas e cadeiras, equipamentos de cozinha. 
http://www.sulbrasil.eng.br/hp/planejamento/implantacao.php
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 38 
O local deve ter capacidade para atender a todos os trabalhadores no 
horário das refeições (considera-se em média a metragem de 1,25 m2 por 
trabalhador). 
 
 
c) Vestiários; 
Todo canteiro de obras deve possuir um vestiário, localizado de preferência 
próximo à entrada da obra, que deve estar provido de armários individuais dotados 
de fechaduras e cabides. 
 
 
d) Instalações sanitárias: 
 
As instalações sanitárias são componentes básicos e essenciais de um 
canteiro de obras. Elas devem ser equipadas com vasos sanitários, mictórios, 
lavatórios e chuveiros. Para este fim, além dos barracos normalmente utilizados, 
podem-se instalar banheiros químicos completamente equipados. 
 
 
FIGURA 22 - EXEMPLO DE BANHEIRO QUÍMICO UTILIZADO EM OBRAS 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.dutramaquinas.com.br/view/img/produto/alta/32596_banheiro_quimico_de_2_20_x_1_10
_x_1_15_m_capacidade_de_220_litros_standart.jpg> Acesso em: 21 jan. 2013. 
http://www.dutramaquinas.com.br/view/img/produto/alta/32596_banheiro_quimico_de_2_20_x_1_10_x_1_15_m_capacidade_de_220_litros_standart.jpg
http://www.dutramaquinas.com.br/view/img/produto/alta/32596_banheiro_quimico_de_2_20_x_1_10_x_1_15_m_capacidade_de_220_litros_standart.jpg
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 39 
 
As normas de condições de trabalho (NR-18) fornecem os seguintes 
parâmetros para o dimensionamento das instalações sanitárias segundo o número 
de trabalhadores: 
• Um conjunto composto de lavatório, vaso sanitário e mictório para cada 
grupo de 20 trabalhadores ou fração; 
• Um chuveiro para cada grupo de 10 trabalhadores ou fração. 
 
 
8.2 ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM DE MATERIAIS 
 
 
a) Almoxarifado: 
O almoxarifado serve para guardar ferramentas e equipamentos, bem como 
armazenar materiais que serão usados durante a construção. Como alguns 
materiais são sensíveis ao tempo, deve-se garantir a estanqueidade do local de 
armazenagem. Ele deve possuir, também, uma boa iluminação e ter um 
dimensionamento proporcional ao volume da obra. 
Devido à utilização múltipla do almoxarifado, ele deve ser instalado em local 
de fácil acesso e, se possível, próximo ao centro do canteiro. 
De acordo com o tamanho da obra e espaço disponível, pode ser mais viável 
economicamente o uso de containers metálicos para todas as instalações citadas 
(escritórios, refeitórios, vestiários, instalações sanitárias). Na análise de viabilidade 
dessa solução, entram em consideração a rapidez de montagem e desmontagem do 
canteiro e o tempo de disponibilidade dessas instalações na obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 40 
 
 
FIGURA 23 - EXEMPLO DE CONTAINER DE OBRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.banmaq.com.br/imagens/conteudo/container1.jpg> 
Acesso em: 21 jan. 2013. 
 
 
 
b) Galpões para depósito: 
Os galpões usados como depósito para os materiais de construção como 
tijolos, massas ou ferragem de armação devem ser dimensionados adequadamente 
durante o planejamento da obra. 
Esse dimensionamento deve considerar principalmente a estocagem das 
barras de aço para armadura, possibilitando uma boa variedade de barras com 
diâmetro, comprimento e formas diferentes, no caso de barras já dobradas. 
A base deve ser plana e firme, para poder estocar o material com 
segurança. Se necessário, a base de estocagem pode ser melhorada colocando-se 
madeira ou outros materiais adequados sobre o piso. 
 
 
 
http://www.banmaq.com.br/imagens/conteudo/container1.jpg
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 41 
 
 
8.3 CENTRAL DE CARPINTARIA 
 
 
A fabricação ou pré-montagem de formas nocanteiro de obras requer a 
instalação de uma central de carpintaria cuja localização deve ser escolhida de 
modo a facilitar o fluxo do material. 
A pilha de tábuas e vigotes, por exemplo, deve estar localizada junto ao 
acesso da obra, e as serras, assim como a mesa de trabalho, posicionadas de modo 
que as peças de madeira possam ser retiradas da pilha longitudinalmente e 
posicionadas para o corte sem mudar de direção. 
A pré-montagem das fôrmas reduz o tempo necessário para a montagem no 
local de concretagem; no entanto, deve ser considerada nestes casos, a 
necessidade de um equipamento adequado para o transporte desses elementos, 
como por exemplo, a grua. Independentemente da fabricação, ou não, das fôrmas 
no próprio canteiro, a instalação de uma serra circular é indispensável. 
 
 
8.4 FORNECIMENTO DE ÁGUA 
 
 
A água é necessária para muitos fins na obra. Ela é usada, por exemplo, no 
preparo de misturas como concreto e argamassas e, também, na limpeza de 
equipamentos e veículos. 
Além disso, o funcionamento das instalações sanitárias depende de um 
dimensionamento adequado do abastecimento de água. 
A água para beber deve ser colocada à disposição em forma de bebedouros 
com água potável. Recomenda-se que o projetista de instalações hidráulicas 
contratado desenvolva também um projeto para o abastecimento das instalações do 
canteiro de obras. 
A demanda de água de uma obra pode ser determinada com o auxílio de 
valores de referência tabelados para os diferentes usos (ROSENHEINRICH, 1981). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 42 
 
 
TABELA DE REFERÊNCIA PARA A DETERMINAÇÃO DA DEMANDA DE ÁGUA 
Uso Demanda 
Água para beber e higiene 20 – 30 l / homem / dia 
Água para preparação de argamassa 200 – 250 l/m3 
Água para preparação de concreto 100 – 200 l/m3 
Água para o tratamento posterior do concreto 30 l/m3 
Outros fins de pequena demanda adicional: 20 – 25% 
FONTE: (ROSENHEINRICH, 1981). 
 
 
8.5 ESGOTO DA OBRA 
 
 
Para áreas localizadas em centros urbanos, o escoamento do esgoto de 
obra na rede pública não é apenas a solução mais econômica e higiênica, mas 
também, frequentemente, a única solução. Nesses casos deve-se observar que o 
esgoto esteja livre de componentes tóxicos não permitidos pelos órgãos públicos de 
saneamento. 
As normas e leis que determinam o procedimento adequado, com relação ao 
esgoto de uma obra, variam de acordo com a sua localização, e por isso devem ser 
esclarecidas com a devida antecedência. 
Caso necessário, deve ser providenciada a permissão do órgão competente 
para o escoamento do esgoto na rede pública. 
 
 
8.6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
 
Para o planejamento do abastecimento de energia elétrica de uma obra, 
deve ser determinado com antecedência onde deverão existir os pontos de energia 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 43 
e qual será a demanda necessária para, na sequência, ser planejada a rede de 
distribuição de energia. 
O cálculo da demanda de energia elétrica de uma obra permite que seja feita 
uma comparação desta demanda com a demanda definitiva do edifício, ponderando-
se assim sobre a possibilidade de eliminar a entrada de serviço provisória e fazer 
uma entrada definitiva que posteriormente atenderá também ao edifício em uso. 
 
 
Demanda máxima provável de um edifício 
Potência total instalada – 692.230 W 
Iluminação a= 69.690 W (1) 10.000 W (100% - 10kW) 
Tomada simples b= 69.100 W (2) 38.500 W (35% . 110kW) 
Tomada de uso específico c= 300.200 W (3) 79.748 W (25% - restante) 
Chuveiro 123.200 W 25 % 30.800 W 
Lareira elétrica 42.000 W 65 % 27.300 W 
Reserva 43.200 W 20 % 8.640 W 
Elevadores 28.320 W 100 % 28.320 W 
Bomba de recalque 10.120 W 50 % 5.060 W 
Bomba de recalque 6.400 W 100 % 6.400 W 
Total = 692.230 W 234.768 W 
 : 1,60 
 146.730 W 
Demanda de 146.730 kVA (386,13A). Considerando o fator de potência, a corrente de partida dos 
motores e o fator diversidade em 1,60, justifica-se o limitador termomagnético tripolar de 400A. 
(1) Sugestão de norma para a estimativa de demanda com iluminação (100% de 10kW) 
(2) Sugestão de norma para a estimativa de demanda com tomadas simples (35% de 110kW) 
(3) 25% de (a+b+c – 120 kW) 
Demanda de energia elétrica estimada para um edificio, Fonte: (GEHBAUER, 2002). 
 
 
As vantagens em realizar o cálculo da demanda de energia elétrica são: 
eliminar o custo do reforço de rede da concessionária, ter um abastecimento seguro 
e não ter que esperar o prazo de ligação da entrada de serviço. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 44 
Deve-se considerar também que as instalações do canteiro de obras estão 
sujeitas a condições especiais como umidade, impactos e radiação solar, que 
implicam em medidas especiais de segurança, como eletrodutos resistentes a estas 
influências. 
Deve-se garantir ao trabalhador segurança e fácil acesso às instalações. 
Equipamentos seguros e que podem ser reutilizados em outras obras, devem ter 
prioridade sobre as ligações temporárias e de pouca segurança. 
 
 
Demanda máxima provável de um canteiro de obras para a 
construção de um edifício 
Potência total instalada – 142.860 W 
Betoneira de 580 litros 7.380 W 100% 7.380 W 
Bomba auto-escorvante 3.440 W 100% 3.440 W 
Bomba mangote 3.920 W 100% 3.920 W 
Bomba submersa 2.400 W 100% 2.400 W 
Elevador de carga 3.800 W 100% 3.800 W 
Furadeira martelete 1.100 W 100% 1.100 W 
Furadeira simples 1.260 W 100% 1.260 W 
Grua 38.000 W 100% 38.000 W 
Máquina de cortar ferro 2.200 W 100% 2.200 W 
Máquina de dobrar ferro 2.200 W 100% 2.200 W 
Máquina de solda 5.500 W 100% 5.500 W 
Máquina de cortar parede 660 W 100% 660 W 
Serra circular de mesa 3.200 W 100% 3.200 W 
Plaina elétrica de mesa 750 W 100% 750 W 
Silo de argamassa 39.900 W 100% 39.900 W 
Chuveiro 21.600 W 100% 21.600 W 
Serra circular para madeira 3.000 W 100% 3.000 W 
Serra circular para mármore 2.550 W 100% 2.550 W 
Total= 142.860 W 142.860 W 
 x 60% 85.716 W 
Demanda de 85.716 kVA (225,57 A). Considerando o fator de potência e a 
corrente de partida dos motores, justifica-se o limitador termomagnético tripolar 
de 250 A. Para a estimativa de demanda, admite-se 60% dos equipamentos 
funcionando ao mesmo tempo. 
Demanda de energia elétrica estimada para o canteiro de obras para a construção de um edifício, 
FONTE: (GEHBAUER, 2002). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 45 
 
 
FIGURA 24 - EXEMPLO DE QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA EM OBRA 
DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
FONTE: Disponível em: <http://blog.mte.gov.br/?p=7062>. Acesso em: 19 jan. 2013. 
 
 
8.7 CAMINHOS PARA VEÍCULOS E PEDESTRES DENTRO DO CANTEIRO 
 
 
Na definição dos caminhos entre os diversos pontos do canteiro de obras, 
deve-se, por motivo de segurança, tentar fazer a separação de caminhos para 
veículos e para pedestres, mesmo que, na prática, isso não seja completamente 
possível (MEYRAN, 1973). 
O ideal é que os caminhos para veículos sejam planejados de forma que 
possam andar em uma direção (mão única). Deve ser evitado que eles se 
desloquem de ré, pois isto favorece a ocorrência de acidentes mesmo com a 
utilização de sinalização. 
Além disso, os veículos recém-chegados precisam esperar até que a pista 
esteja livre para continuarem seus trajetos. 
http://blog.mte.gov.br/?p=7062
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 46 
 
 
O traçado das ruas dentro do canteiro deve possibilitar que os transportes 
sejam realizados sem que haja empecilhos ou situações de conflito. Para isso, 
devem ser considerados os seguintes pontos: 
• A entrada e saída de veículos da obra deve ser posicionada de modo a 
permitir boa visibilidade; 
• As ruas dentro do canteiro devem possibilitar uma ligação direta entre 
os meios de transporte verticaise horizontais; 
• Se possível, deve-se tentar, por meio do traçado de ruas, facilitar o 
acesso dos veículos aos principais pontos de produção dentro do canteiro; 
• Quando ocorrer o descarregamento de veículos no canteiro, os demais 
transportes não devem ser prejudicados por esta atividade; 
• Entre a construção e o caminho de veículos deve haver espaço 
suficiente para o depósito de materiais e para a realização de trabalhos, 
principalmente quando o traçado circunda o edifício. 
• Por motivo de segurança, deve-se deixar espaço suficiente entre os 
caminhos de veículos e os equipamentos, andaimes e alojamentos. 
 
A definição dos caminhos para veículos depende da localização do edifício 
dentro do canteiro. Os caminhos planejados permitem reduzir os percursos internos 
do material descarregado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 47 
 
 
FIGURA 25 - EXEMPLO DE LINHAS DE TRAÇADO DE DESLOCAMENTO PARA 
VEÍCULOS DENTRO DE UM CANTEIRO DE OBRAS 
 
 
FONTE: (MEYRAN, 1973). 
 
 
É importante que veículos pesados mantenham uma distância adequada das 
escavações para evitar desmoronamentos. 
Os caminhos de veículos devem ser reforçados para suportar as cargas que 
passarão sobre eles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Traçado circunda a obra Traçado corta a obra Traçado acesso/retorno 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 48 
 
 
FIGURA 26 - VISTA AÉREA DE CANTEIRO DE OBRAS COM ACESSOS AMPLOS 
PARA O TRABALHO 
 
FONTE: Disponível em: <http://blog.iguacu2820.com.br/wp-content/uploads/2010/11/PLANTA-
DETALHES_resize2.jpg>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
 
 
9 EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE 
 
 
Os transportes verticais e horizontais podem ser considerados como pontos-
chaves em qualquer canteiro de obras, pois chegam a representar até 80% das 
atividades de uma construção (GEBAUER, 2002). 
Esse fato evidencia a necessidade de uma maior racionalização desta 
atividade, e o planejamento prévio da obra é de fundamental importância para isso. 
Um bom planejamento deve visar à maior eficiência possível dos transportes 
do canteiro e, para isso, devem ser considerados os seguintes aspectos: 
 A montagem dos equipamentos de transporte; 
http://blog.iguacu2820.com.br/wp-content/uploads/2010/11/PLANTA-DETALHES_resize2.jpg
http://blog.iguacu2820.com.br/wp-content/uploads/2010/11/PLANTA-DETALHES_resize2.jpg
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 49 
 A disposição ideal para o depósito de materiais; 
 O fluxo de materiais não deve ter desvios, evitando depósitos intermediários. 
 
Entre os diversos tipos de equipamentos utilizados em uma obra, existem os 
equipamentos de transporte, que englobam os tipos principais, que são classificados 
segundo a sua mobilidade em móveis e fixos. 
 
• Equipamentos Móveis 
Os equipamentos móveis estão presentes em todas as fases de uma obra, 
sendo que os mais comuns em canteiro de obras: são os caminhões basculantes, 
máquinas de grande porte como pá carregadeiras, retroescavadeiras, etc. 
 
 
FIGURA 27 - EQUIPAMENTO MÓVEL: CAMINHÃO BASCULANTE 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.culturamix.com/transporte/caminhao-basculante>. Acesso em: 
21 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.culturamix.com/transporte/caminhao-basculante
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 50 
 
 
FIGURA 28 - EQUIPAMENTO MÓVEL: PÁ CARREGADEIRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://changlin.com.pt/1wheel_loader_4.html>. Acesso em 21 jan. 2013. 
 
 
 
FIGURA 29 - EQUIPAMENTO MÓVEL: RETROESCAVADEIRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.logismarket.ind.br/makena/retroescavadeira/1787096378-
1179618649-p.html>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://changlin.com.pt/1wheel_loader_4.html
http://www.logismarket.ind.br/makena/retroescavadeira/1787096378-1179618649-p.html
http://www.logismarket.ind.br/makena/retroescavadeira/1787096378-1179618649-p.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 51 
 
 
FIGURA 30 - EQUIPAMENTO MÓVEL: GRUA MÓVEL 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.jogospuzzle.com/puzzles-de-veiculos-da-construcao.html> 
Acesso em: 21 jan. 2013. 
 
 
FIGURA 31 - EQUIPAMENTO MÓVEL: CAMINHÃO BETONEIRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://changlin.com.pt/7mixer_truck.html>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
 
 
• Equipamentos Fixos 
Os equipamentos fixos geralmente são fixados em locais estudados 
previamente em uma obra, para poder servir ao maior número possível de 
http://www.jogospuzzle.com/puzzles-de-veiculos-da-construcao.html
http://changlin.com.pt/7mixer_truck.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 52 
operações em serviços diferentes. São considerados equipamentos fixos todos os 
equipamentos que possuem a função de transporte vertical, entre eles as gruas, os 
guinchos, os elevadores, os andaimes, etc. 
 
 
FIGURA 32 - EQUIPAMENTO FIXO: GRUA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.globalconstroi.com/directorio-de-
mpresas.html?sobi2Task=sobi2Details&sobi2Id=34>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.globalconstroi.com/directorio-de-mpresas.html?sobi2Task=sobi2Details&sobi2Id=34
http://www.globalconstroi.com/directorio-de-mpresas.html?sobi2Task=sobi2Details&sobi2Id=34
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 53 
 
 
FIGURA 33 
 
 
Legenda: 
1.Descarregamento de materiais feito à mão 
2.Depósito / Preparação 
3.Carregamento do elevador 
4.Descarregamento do elevador 
5.Descarregamento e construção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 3 
4 
1 
d 
5 
c 
b a 
a - Transporte à mão ou carrinho de mão 
b - Transporte até o elevador 
c - Transporte vertical com elevador 
d - Transporte até o local da construção 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 54 
 
 
FIGURA 34 
 
 
Legenda: 
1.Descarregamento do caminhão feito com grua 
2.Colocação direto no local de uso 
 
Exemplo de Comparação entre duas sequências possíveis dos transportes em uma obra 
FONTE: (GEHBAUER, 2002). 
 
FIGURA 35 - DESENHO DE ESQUEMA DE GRUA DE TORRE GIRATÓRIA 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.geradordeprecos.info/obra_nova/Trabalhos_previos/Andaimes_e_equipamento_de_eleva
cao/Gruas_torre/Montagem_e_desmontagem_de_grua_torre.html>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
1 
2 
a 
a - Transporte com grua 
http://www.geradordeprecos.info/obra_nova/Trabalhos_previos/Andaimes_e_equipamento_de_elevacao/Gruas_torre/Montagem_e_desmontagem_de_grua_torre.html
http://www.geradordeprecos.info/obra_nova/Trabalhos_previos/Andaimes_e_equipamento_de_elevacao/Gruas_torre/Montagem_e_desmontagem_de_grua_torre.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 55 
 
A grua não é um equipamento utilizado diretamente na produção, como as 
fôrmas ou a argamassadeira, por exemplo, mas um equipamento de disponibilização 
na obra durante um longo período para vários trabalhos. 
 
Sua maior importância está em promover um desenvolvimento mais rápido 
na execução dos trabalhos, alcançando-se assim maior produtividade. 
 
 
FIGURA 36 - OBRA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIO COM USO DE GRUA 
 
FONTE: Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Grua-Guindaste-
crane.JPG>. Acesso em: 21 jan. 2013. 
 
 
Alguns dos critérios para a utilização da grua são: 
• o espaço disponível sobre o canteiro de obras; 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Grua-Guindaste-crane.JPG
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/66/Grua-Guindaste-crane.JPG
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 56 
• tamanho e peso dos materiais a serem transportados; 
• métodos usados na execução da obra. 
 
 
A carga máxima é dada pela carga útil a ser transportada somada à carga 
do meio de levantamento ou suporte utilizado, considerando-se o carregamento 
máximo necessário para as diferentes cargas a serem transportadas, como por 
exemplo: cubas cheias de concreto, pré-fabricados de concreto, paletes de tijolos, 
fôrmas, aço e outros. 
O fabricante de gruas fornece dados sobre o desenvolvimento dos 
momentos de carga em forma de gráficos, o que possibilita a escolha de um 
tamanhode grua adequado à obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 57 
 
 
FIGURA 37 - PARTES COMPONENTES DE GRUAS DE LANÇA GIRATÓRIA (A) 
MÓVEL E (B) ESTACIONÁRIA 
 
FONTE: (GEHBAUER, 2002). 
 
 
Para se determinar o alcance máximo necessário de uma grua, para uma 
determinada obra, deve ser definida a área que deverá ser coberta pela grua, para 
que ela realize os transportes necessários. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 58 
 
 
FIGURA 38 - DETALHE DE MOMENTO DE CARGA E ALCANCE DE UMA GRUA, 
FORNECIDO PELO FABRICANTE 
 
FONTE: (GEHBAUER, 2002). 
 
 
Outro critério usado na escolha da grua é a altura de gancho necessária, 
que pode ser obtida da seguinte forma: 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 59 
 
Hg=He + Hc + Hs + 3 (m) 
 
Hg : altura do gancho (m); 
He : altura máxima da edificação na área de giro (m); 
Hc : altura da carga (m); 
Hs : altura do suporte ou meio de levantamento da carga (cabos,correntes, 
etc.) (m); 3 : afastamento de segurança (aproximadamente 3,0 m da obra) (m), 
 
O levantamento do número necessário de gruas depende, entre outros, do 
tamanho e geometria do canteiro de obras, dos prazos predeterminados para a 
execução e consequentemente do desempenho necessário para que sejam 
cumpridos estes prazos. 
Pesquisas realizadas sobre desempenho de equipamentos em canteiro de 
obras fornecem valores de referência que podem ser usados para este 
levantamento, tendo em conta o número de trabalhadores por grua para os serviços 
de obra bruta, levando-se em consideração o sistema construtivo predominante 
(HOFFMANN, 1981). 
 
 
Sistema construtivo 
predominante 
Tipo de atividade 
Trabalhadores 
produtivos na 
atividade 
Total de trabalhadores 
incluindo supervisor e 
operador de grua 
Estrutura em concreto 
de obra 
Concretagem com cuba 14 18 
Estrutura de concreto 
de obra e alvenaria 
Concretagem com cuba 16 19 
Estrutura em pré-
fabricados 
Montagem de elementos 
pré-fabricados 
3 5 
Valores de referência para o número de trabalhadores por grua em obra. FONTE: (HOFFMANN, 
1981) 
 
 
Pode-se fazer este levantamento em função do desempenho mensal por 
grua, medido com base no volume a ser construído mensalmente e na quantidade 
de materiais consumidos em um mês (estimada em peso), ou no tempo de atividade 
da grua (HOFFMANN, 1981). 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 60 
Rendimento mensal Desempenho máximo Desempenho médio 
Materiais de construção (t) 1.000 500 
Volume de construção (m
3
) 2.000 1.000 
Homens – hora correspondentes (Hh) 4.000 2.000 
Valores de referência para rendimento mensal por grua, Fonte: (HOFFMANN, 1981). 
 
Segundo Rosenheinrich (1981), como referência podem ser utilizados, 
adicionalmente, índices de rendimento de gruas para os diferentes serviços. 
Estudos realizados na construção de edifícios sobre o desempenho de gruas 
foram avaliados estatisticamente e apresentaram o seguinte resultado para 
construções habitacionais e administrativas: 
 
 
TABELA DE REFERÊNCIA – ÍNDICES DE RENDIMENTO DE GRUAS 
Formas de pardes/cortinas em áreas 
grandes 
0,05 – 0,07 h/m2 
Formas de pilares 0,04 – 0,05 h/m2 
Formas de laje 0,02 h/m2 
Vigas em pré-fabricados (até 7,50 m de 
comp.) 
0,12 – 0,20 h/elemento 
Lajes em pré-fabricados 0,02 – 0,03 h/m2 
Escadas em pré-fabricados 0,50 h/elemento 
Concretagem com caçamba: - parede 
 - pilares 
 - lajes e vigas 
0,08 – 0,10 h/m2 
0,15 – 0,20 h/m2 
0,09 – 0,17 h/m2 
Armaduras 0,30 – 0,35 h/m2 
Alvenaria 0,08 h/m2 
 
FONTE: (ROSENHEINRICH, 1981). 
 
 
Ainda deve ser considerado que o fator de utilização da grua como 
equipamento de disponibilização, é de 0,50 em média. 
Para certos trabalhos, como por exemplo, a concretagem com caçamba, 
pode ser necessário fazer o levantamento do desempenho da grua a partir dos 
dados técnicos do equipamento fornecidos pelo fabricante, levando-se em 
consideração o tempo de atividade da grua. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 61 
O tempo de atividade da grua é composto dos seguintes tempos: pegar, 
soltar, levantar e baixar a carga, girar em torno do eixo, considerando-se que alguns 
destes movimentos ocorrem simultaneamente. 
 
 
FIGURA 39 - PARCELAS DE TEMPO DE ATUAÇÃO DE UMA GRUA EM UMA 
OBRA DE CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO 
 
 
FONTE: (SPRANZ, 1976). 
 
 
Para uma atuação eficiente da grua, assim como para a segurança 
necessária na operação, devem ser usados meios apropriados para o levantamento 
da carga, tais como: 
• Aparelhagem de correntes e cabos com os ganchos correspondentes, 
que garantam a segurança do transporte; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 62 
 
 
FIGURA 40 - EXEMPLO DE CORRENTE COM GANCHO NA EXTREMIDADE 
 
FONTE: Disponível em: <http://portuguese.alibaba.com/product-gs-img/chain-with-clevis-eye-grab-
hooks-on-both-ends-609704309.html>. Acesso em: 22 jan. 2013. 
 
 
• Caixas para materiais longos; 
 
 
FIGURA 41 - CAIXAS PARA MATERIAIS LONGOS 
 
FONTE: (GEHBAUER 2002). 
 
• Garfo com centro de gravidade regulável; 
 
 
 
 
http://portuguese.alibaba.com/product-gs-img/chain-with-clevis-eye-grab-hooks-on-both-ends-609704309.html
http://portuguese.alibaba.com/product-gs-img/chain-with-clevis-eye-grab-hooks-on-both-ends-609704309.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 63 
 
 
FIGURA 42 - EXEMPLO DE GARFO COM CENTRO DE GRAVIDADE REGULÁVEL 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.solostocks.com.br/venda-produtos/empacotamento-embalagens-
logistica/elevacao-cargas-manipulacao/garfo-paleteiro-811278>. Acesso em: 22 jan. 2013. 
 
 
• Caixas para transporte de pequenos materiais, resíduos, pedras ou peças 
pequenas para fôrmas; 
 
 
FIGURA 43 - EXEMPLO DE CAIXAS PARA TRANSPORTE DE PEQUENOS 
MATERIAIS E RESÍDUOS 
 
FONTE: (GEHBAUER, 2002) 
http://www.solostocks.com.br/venda-produtos/empacotamento-embalagens-logistica/elevacao-cargas-manipulacao/garfo-paleteiro-811278
http://www.solostocks.com.br/venda-produtos/empacotamento-embalagens-logistica/elevacao-cargas-manipulacao/garfo-paleteiro-811278
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 64 
 
• Caçambas para transporte de concreto; 
 
 
FIGURA 44 - EXEMPLO DE CAÇAMBA UTILIZADA PARA TRANSPORTE DE 
CONCRETO POR GRUA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.mecanicapalis.com.br/equipamentos.html>. Acesso em: 22 jan. 
2013. 
 
 
9.1 TRANSPORTE POR BOMBAS DE CONCRETO 
 
 
As bombas de concreto representam uma alternativa econômica e eficiente 
para o transporte do concreto dentro do canteiro de obras. 
As bombas para o concreto são móveis, têm a vantagem de ocuparem 
espaço no canteiro de obras apenas durante o período de sua utilização na 
concretagem, precisando de pouco tempo para serem montadas. 
O dimensionamento de uma bomba a ser usada na obra é definido pelo 
fornecedor de concreto, que estabelece o alcance horizontal e vertical máximo para 
o tipo de elemento de concretagem como pilares, vigas e lajes. 
Em obras com condições normais de funcionamento, as bombas para 
concretro proporcionam a continuidade no fornecimento do concreto e o 
http://www.mecanicapalis.com.br/equipamentos.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 65 
desempenho da equipe de concretagem são fatores que determinam a 
produtividade. 
 
 
FIGURA 45 - EXEMPLO DE CAMINHÃO BOMBA PARA CONCRETO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.roadmachinerychina.com.pt/4-1-concrete-pump-truck.html>. 
Acesso em: 22 jan. 2013. 
 
 
9.2 TRANSPORTE POR ELEVADORES DE OBRA 
 
 
O elevador de obra pode ser considerado como uma das instalações mais 
adequadas para a mecanização dos transportes verticais dentro das construções. 
Dentre os diferentes tipos, os mais apropriados são os guiados por 
cremalheira por serem mais seguros e fáceis de operar. 
Eles podem ser fixados diretamente na construção ou no andaime e têm 
umacapacidade de carga superior a 400,0 kg. 
Os elevadores de cremalheira permitem uma maior plataforma de trabalho, o 
que os torna mais eficientes. 
 
 
 
 
 
http://www.roadmachinerychina.com.pt/4-1-concrete-pump-truck.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 66 
 
 
FIGURA 46 - EXEMPLO DE ELEVADOR DE CREMALHEIRA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.locagyn.com.br/construcao-civil/elevador-de-cremalheira>. 
Acesso em: 23 jan. 2013. 
 
 
Mesmo em casos em que é usada a grua como equipamento central de 
transporte, os elevadores estão em condições de absorver uma parte dos 
transportes verticais, já que os períodos de utilização da grua aumentam 
proporcionalmente à altura da obra. 
Além disso, o tempo improdutivo gasto nos deslocamentos do pessoal pode 
ser reduzido se o elevador for adequado também para o transporte de pessoas, ou 
seja, fechado com cesto de transporte e provido de controle, ou utilizando-se um 
elevador provisório instalado na caixa do elevador definitivo do edifício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.locagyn.com.br/construcao-civil/elevador-de-cremalheira
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 67 
 
 
FIGURA 47 
 
Esquema geral de um elevador de cremalheira de obra. FONTE: (GEHBAUER 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 68 
 
 
10 INSTALAÇÕES DE SEGURANÇA 
 
 
10.1 INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO DO TRABALHO 
 
 
As normas para estas instalações são fixadas pela NR-18 - Condições e 
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Nesta norma estão todas as 
determinações relativas à segurança e condições de trabalho da construção civil. 
É imprescindível que estas normas sejam seguidas e estejam disponíveis 
para consulta nos escritórios da empresa e também nos canteiros de obra. 
As condições de trabalho em uma obra devem ser observadas diariamente 
para que não se desenvolvam focos de risco no canteiro. 
Deve-se ter claro que, um local de trabalho limpo é um requisito básico para 
que o trabalho seja executado com qualidade. 
Existe uma relação perceptível entre a limpeza e a segurança de um 
canteiro, por um lado e entre qualidade e produtividade por outro. Mas onde não 
existem os primeiros, dificilmente podem ser alcançados os segundos. 
 
• Segurança na área de produção: 
• interdições; 
• iluminação e instalação de sinais de alerta; 
• caminhos firmes e, se necessário, com anteparos de proteção; 
• escadas firmadas nos pés e no alto; 
• cobertura de escavações, anteparos de proteção de buracos; 
• pontes, passarelas, galerias e andaimes de proteção; 
• segurança na forma de depositar materiais (empilhamento). 
 
• Equipamentos de proteção individual (EPI): 
• sapatos de segurança, capacetes, óculos; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 69 
• eventualmente roupas de proteção, proteção de ouvido, máscaras e cintos 
de segurança; 
• se necessário, roupas com tecidos ou materiais refletores, e outros. 
 
 
FIGURA 48 - EXEMPLO DE SAPATO DE SEGURANÇA COM BIQUEIRA DE AÇO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.tecgases.com.br/produtos/index/page:6> 
Acesso em: 20 jan. 2013. 
 
 
FIGURA 49 - EXEMPLO DE CAPACETE DE SEGURANÇA 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.lojadomecanico.com.br//imagens/13492_Capacete_de_Seguranca_Amarelo_3_1.JPG > 
Acesso em: 20 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.lojadomecanico.com.br/imagens/13492_Capacete_de_Seguranca_Amarelo_3_1.JPG
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 70 
 
 
FIGURA 50 - EXEMPLO DE ÓCULOS DE SEGURANÇA 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.comercial29.com.br/product_images/v/435/OCULOS_DE_PROTECAO_1__97034_zoom.
jpg>. Acesso em: 20 jan. 2013. 
 
 
10.2 PROTEÇÃO DAS VIAS PÚBLICAS DE TRÁFEGO 
 
 
Uma obra deve apresentar medidas suficientemente seguras na prevenção 
de acidentes nas vias de tráfego que a circundam. 
Tais medidas incluem o uso de sinais luminosos, letreiros e, em certos 
casos, regulamentos de trânsito. 
Os canteiros de obra devem sempre estar fechados com tapumes, 
impedindo-se assim o acesso de estranhos à obra. Em alguns casos, é aconselhável 
a construção de passarelas cobertas para a proteção de pedestres. 
 
 
10.3 PROTEÇÃO CONTRA EMISSÕES 
 
 
Durante os trabalhos de construção podem ocorrer transtornos para a 
vizinhança em forma de barulho, poeira ou tremores. 
Os valores fixados como limites para estas emissões devem ser observados 
e, se necessário, devem ser tomadas as medidas de proteção adequadas. Estas 
medidas consistem essencialmente em um controle da emissão no local de origem 
http://www.comercial29.com.br/product_images/v/435/OCULOS_DE_PROTECAO_1__97034_zoom.jpg
http://www.comercial29.com.br/product_images/v/435/OCULOS_DE_PROTECAO_1__97034_zoom.jpg
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 71 
ou no impedimento de um maior alastramento por meio de contenção, conforme a 
legislação ambiental. 
 
 
10.4 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
 
 
Um Sistema de Proteção Contra Incêndio é normalmente estabelecido em 
uma obra, por meio do cumprimento de uma série de requisitos de segurança, como 
uso de extintores portáteis e o treinamento dos trabalhadores tendo em conta a 
consciência de proteção. 
Na definição logística de um canteiro de obras, deve estar contido o 
posicionamento adequado dos extintores portáteis segundo critérios técnicos, 
definidos pelo técnico de segurança da obra. 
O treinamento dos trabalhadores no canteiro de obras é uma das ações 
exigidas para o correto uso do equipamento para combate ao incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 51 - QUADRO DE EXTINTORES PARA CANTEIRO DE OBRAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://sobes.org.br/site/wp-content/uploads/2009/08/canteiro.pdf> 
Acesso em: 20 jan. 2013. 
 
 
Legenda do Quadro de Extintores para Canteiro de Obras: 
1) As indicações entre parênteses têm o significado de alternativa. 
2) Eventualmente, algumas instalações próximas poderão ser protegidas por um mesmo extintor, 
desde que sejam atendidas as condições relativas à área de cobertura e de distância máxima. 
3) Os reservatórios de combustível de maior capacidade, de canteiros de obras ou usinas de asfalto, 
deverão ter um dimensionamento de extintores mais rigoroso. 
Fonte: http://sobes.org.br/site/wp-content/uploads/2009/08/canteiro.pdf 
Acesso em 20/01/2013. 
 
 
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FIGURA 52 - EXTINTOR DE INCÊNDIO EM CANTEIRO DE OBRAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.equipedeobra.com.br/construcao-
reforma/41/imagens/i301037.jpg>. Acesso em 20 jan. 2013. 
 
 
10.5 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA NO CANTEIRO DE OBRAS 
 
 
O objetivo da sinalização de segurança no canteiro de obras é chamar a 
atenção dos trabalhadores e visitante sobre os riscos existentes e a necessidade de 
utilização de equipamentos de proteção, de forma rápida, para as situações que nos 
espaços onde elas se encontram, comportem riscos para a sua segurança. 
A sinalização proporciona a atenção do trabalhador para os diversos riscos 
que eventualmente possa estar exposto, sendo um elemento de recordação 
permanente do risco que está sujeito e dos procedimentos que deve usar em caso 
de acidente ou emergência. 
As cores e suas principais utilizações na sinalização de segurança: 
 
 Vermelho 
Utilizado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção de 
combate a incêndio. Usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo 
 
 
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nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer 
outras obstruções temporárias; em botões interruptores de circuitos elétricos para 
paradas de emergência. Não deve ser usado na indústria para assinalar perigo, por 
ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o 
alaranjado (que significa alerta). 
 
 Amarelo 
O amarelo deve ser empregado para indicar cuidado. Usado para sinalizar 
locais onde as pessoas possam batercontra, tropeçar etc. ou ainda em 
equipamentos que se desloquem, como os veículos industriais. Em canalizações 
deve-se utilizar o amarelo para identificar gases não liquefeitos. Listras (verticais ou 
inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver 
necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização. 
 
 Branco 
Em passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas, direção e 
circulação, localização e coletores de resíduos; localização de bebedouros; áreas 
em torno dos equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou 
outros equipamentos de emergência; áreas destinadas à armazenagem e zonas de 
segurança. 
 
 Preto 
O preto deve ser empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e 
combustíveis de alta viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, 
alcatrão, piche etc.). 
 
 Verde 
O verde é a cor que simboliza a segurança e deve ser utilizado para 
canalizações de água; caixas de equipamento de socorro de urgência; caixas 
contendo máscaras contra gases; chuveiros de segurança; macas; lava-olhos; 
dispositivos de segurança; mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica) etc. 
 
 
 
 
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 Laranja 
Deve ser empregado para canalizações contendo ácidos; partes móveis de 
máquinas e equipamentos; partes internas das guardas de máquinas que possam 
ser removidas ou abertas; faces internas de caixas protetoras de dispositivos 
elétricos; faces externas de polias e engrenagens; botões de arranque de 
segurança; dispositivos de corte, borda de serras e prensas. 
Usar cores como meio para prevenção deve ser algo criterioso. O uso sem 
critérios pode criar mais confusão do que prevenção. Além disso, deve haver 
preocupação e cuidados com as questões da fadiga visual ou outras situações que 
causem desconforto ou confusão aos trabalhadores (PALASIO, COSMO, 2009). 
Para se compreender o sinal de segurança rapidamente ou com um simples 
olhar e sem confusão possível, os sinais têm pictogramas e cores diferentes, 
consoante o seu significado. 
Segundo a NR18, o canteiro de obras deve possuir sinalização de 
segurança com o objetivo de: 
a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras; 
b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas; 
c) manter comunicação por meio de avisos, cartazes ou similares; 
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com partes 
móveis das máquinas e equipamentos. 
e) advertir quanto a risco de queda; 
f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a atividade 
executada, com a devida sinalização e advertência próximas ao posto de trabalho; 
g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação de 
materiais por grua, guincho e guindaste; 
h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na obra; 
i) advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o pé-direito for 
inferior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros); 
j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, 
explosivas e radioativas. 
 
 
 
 
 
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FIGURA 53 - EXEMPLO DE PLACA DE SINALIZAÇÃO DE EPIS EM OBRA DE 
CONSTRUÇÃO 
 
FONTE: Disponível em: <http://blog.iguacu2820.com.br/tag/obras/page/2/>. 
Acesso em: 20 jan. 2013. 
 
 
A NR18 também estabelece que é obrigatório o uso de colete ou tiras 
refletivas na região do tórax e costas quando o trabalhador estiver a serviço em vias 
públicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e frentes de serviços ou em 
movimentação e transporte vertical de materiais. 
 
A sinalização de segurança pode ser classificada como: 
 Sinais de Obrigação: indicam comportamentos ou ações 
específicas e a obrigação de utilizar EPI. 
 Sinais de Perigo: indicam situações de atenção, precaução, 
verificação ou atividades perigosas. 
 Sinais de Aviso: indicam atitudes perigosas ou proibidas para o 
local. 
 Sinais de Emergências: indicam direções de fuga, saídas de 
emergências ou localização de equipamentos de segurança. 
 
 
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FIGURA 54 - EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE USO DE EPIS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.azefix.com.br/detalhes.asp?id=&produto=534> 
Acesso em: 20 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 55 - EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO DE PERIGO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.azefix.com.br/detalhes.asp?id=39&produto=304> 
Acesso em: 20 jan.2013. 
 
 
FIGURA 56 - EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO DE AVISO 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.pontodosocorrista.com.br/arquivos_loja/7333/Fotos/thumbs3/produto_Foto1_2032107.jpg
> Acesso em: 20 jan. 2013. 
http://www.pontodosocorrista.com.br/arquivos_loja/7333/Fotos/thumbs3/produto_Foto1_2032107.jpg
http://www.pontodosocorrista.com.br/arquivos_loja/7333/Fotos/thumbs3/produto_Foto1_2032107.jpg
 
 
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FIGURA 57 - EXEMPLO DE SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.focusvisual.com.br/site/img/gallery/Sinalizacao_tecnica_industrial/maiores/emergencia.jp
g > Acesso em 20 jan. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO II 
http://www.focusvisual.com.br/site/img/gallery/Sinalizacao_tecnica_industrial/maiores/emergencia.jpg
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
GESTÃO DE OBRAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a DistânciaPortal Educação 
 
 
 
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CURSO DE 
GESTÃO DE OBRAS 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
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MÓDULO III 
 
 
11 PLANEJAMENTO DA OBRA 
 
 
O termo planejamento expressa um determinado conceito no âmbito da 
construção civil, cuja definição só pode ser dada por meio de uma contextualização 
do que seja a sua função e o seu objetivo. 
O planejamento possui a função de organizar os trabalhos de uma obra 
antes da execução, tendo em conta os métodos de construção e os meios de 
produção mais adequados e coordenados entre si, respeitando as condicionantes, 
internos e externos à empresa. 
O objetivo deste planejamento é obter o maior rendimento possível com 
custos de execução os menores possíveis. 
Segundo Silva filho (2004), um planejamento pode ser organizado em 
diversas áreas relacionadas, mesmo que sejam diferentes, como: 
 
• Planejamento dos métodos de execução: 
o Comparação e escolha dos métodos construtivos a serem usados, 
tendo como base a técnica empregada e os respectivos custos. 
 
• Planejamento da obra: 
o Cronograma detalhado. 
 
• Planejamento dos recursos operacionais e financeiros: 
o Mão de obra, materiais, máquinas e equipamentos, em nível físico e 
financeiro. 
 
• Planejamento do canteiro de obras 
 
 
 
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 83 
A essência do planejamento consiste em realizá-lo por um método 
sistemático, levando-se em conta todos os requisitos definidos para o 
empreendimento. 
Um planejamento de obra pode-se classificar segundo três níveis de 
detalhamento (GEHBAUER, 2002). 
 
 Cronograma geral; 
 Cronograma detalhado; 
o Do qual fazem parte os procedimentos de execução dos serviços, os 
desenhos e detalhes da execução. 
 
 Organização dos processos de trabalho 
o Pré-planejamento diário ou semanal de todos os trabalhos a serem 
realizados,

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