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aula 1 1
aula 1
Panorama geral sobre design de 
embalagens
O QUE É DESIGN DE EMBALAGEM?
o designer de embalagens precisa estudar com atenção toda a relação que o 
produto terá com o seu público-alvo, utilizando uma linguagem visual adequada e 
desenvolvendo meios capazes de garantir boa performance durante a estocagem e 
a manipulação, além de garantir a possibilidade de descarte fácil ou reutilização. 
Necessidade de entender toda a cadeia produtiva da embalagem, iniciando pela 
aquisição da matéria-prima e passando pelos processos fabris, de envase, 
transporte e comércio. Unindo todos esses pontos, identificamos o que chamamos 
de ciclo de vida da embalagem (veja a figura a seguir). Ele é composto por todos os 
processos pelos quais a embalagem passa, desde a sua fabricação até o descarte 
final, a deterioração ou o reaproveitamento da matéria-prima.
METODOLOGIA DE DESIGN DE EMBALAGEM
Há metodologias específicas para o design de embalagens, estudadas e descritas 
por especialistas do Brasil e do mundo.
Celso Negrão: Design de embalagem: do marketing à produção (2008).
Alina Wheller: Design de Identidade da Marca (2006).
aula 1 2
Merino et al.: Guia de Orientação para o Desenvolvimento de 
Embalagem (Revista D, Uniritter, 2009).
Fábio Mestriner: Design de Embalagem (2001).
o método proposto por Fábio Mestriner. Seu entendimento sobre o design de 
embalagens está organizado em cinco fases: briefing; estudo de campo; estratégia 
de design; desenho; e implantação do projeto.
primeira fase é composta pelo briefing. Nela, é feita a entrada das informações 
principais, compreendendo os objetivos mercadológicos do projeto, quem são 
seus concorrentes, ale do público-alvo. Nesse momento, são solicitados 
desenhos técnicos para embalagem, além de folhetos e pesquisas. Cabe ao 
designer ouvir com atenção, e fazer do cliente um integrante ativo do projeto.
segunda fase estudo de campo diretamente do ponto de venda, englobando um 
levantamento de comportamento de produtos concorrentes na gôndola, suas 
linguagens visuais, quais atributos são destacados etc. É importante entender 
qual será a relação do produto desenvolvido com seus concorrentes.
terceira fase estratégia de design: tudo deve ser exposto claramente ao cliente, 
que irá avaliar o design pelo que foi estabelecido na estratégia apresentada.
fase 4 consiste em desenvolvimento e apresentação do conceito, das propostas 
ilustradas e dos modelos para a nova embalagem, com base na estratégia 
determinada anteriormente. Os esquemas de apresentação da embalagem na 
gôndola, simulando a repetição de itens ao lado dos concorrentes, são 
fundamentais, pois o consumidor nunca vê o produto individualmente. O 
designer deve anotar todas as possíveis correções, refinamentos e sugestões 
que melhorem a proposta
A quinta e última fase é a implantação do projeto. Uma vez aprovado o projeto 
por parte do cliente, o designer cuidará dos processos de produção gráfica, 
desenhos técnicos e arte final. É necessário pedir aprovação do cliente para 
todos os itens, incluindo textos, quadros informativos, ilustrações, fotos e 
demais elementos gráficos.
CLASSIFICAÇÃO DE EMBALAGENS
quanto ao material: São separadas pelos tipos mais comuns de materiais. No 
rótulo e no corpo das embalagens, devem constar selos, conforme a utilização 
do material, para facilitar a identificação, a coleta, a separação e a reciclagem.
aula 1 3
Quanto a forma: normativa desenvolvida pela ABNT é a NBR5980:2011, 
aplicada aos estilos das caixas de papelão ondulado e seus acessórios. É 
utilizada em todas as indústrias, a todos os usuários de caixas de papelão 
ondulado. Cada estilo apresenta um código.
Quanto a função: A classificação quanto à função foi desenvolvida pela ABNT
-Embalagem primária.
-Embalagem secundária.
-Embalagem terciária.
-Embalagem quaternária.
-Embalagem de quinto nível.
LEGISLAÇÃO E AGENTES REGULADORES
O produto embalado é um bem material comercializável; portanto, está sujeito ao 
Código de Defesa do Consumidor (Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990). De 
acordo com o art. 6º do código, é um direito básico do consumidor “a informação 
adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação 
correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como 
sobre os riscos que apresentem” (Brasil, 1990). Nesse caso, os fornecedores e 
fabricantes são sempre responsáveis por fornecer as informações necessárias e 
adequadas a respeito do produto.
Essas informações podem ser apresentadas via embalagem, ou em impressos que 
acompanhem o produto. Para produtos produzidos no Brasil, as informações 
obrigatórias são: firma; número de inscrição do estabelecimento no CNPJ; endereço 
do estabelecimento; e a expressão "Indústria Brasileira". Existem, além desses, 
outros elementos citados nas normas específicas do Regulamento do Imposto sobre 
Produtos Industrializados e da Secretaria da Receita Federal, que devem ser 
consultados conforme cada tipo de indústria em que o produto for produzido.
Outra normativa importante é o art. 31 do Código de Defesa do Consumidor, que 
determina que a oferta e a apresentação de produtos ou serviços devem assegurar 
informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa, 
descrevendo características, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de 
validade e origem, dentre outros dados, bem como riscos que apresentam à saúde 
e à segurança dos consumidores (Brasil,
aula 1 4
Além do Código de Defesa do Consumidor, a ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas) é o órgão responsável por elaborar normas técnicas para todo o 
setor industrial nacional. Nesse caso, as regras se aplicam ao projeto de 
embalagem, envolvendo o tipo de matéria-prima empregada no envase, tipo de 
embalagem e testes de qualidade.
Para ajudar a compreender como essa densa e complexa legislação interfere no 
projeto, o designer precisa estar ciente das restrições impostas à embalagem do 
produto com o qual está trabalhando, seja via informação do departamento jurídico 
da própria empresa, seja por pesquisa feita por conta própria. Essa pesquisa deve 
ser feita sempre nas primeiras etapas do projeto, como item obrigatório do briefing. 
Dessa forma, a criação busca atender às especificações estabelecidas por lei, para 
garantir a segurança dos consumidores e o sucesso do produto, evitando prejuízos 
à saúde de quem 
consome e prejuízos materiais para a empresa.
Além da regulamentação de projeto e produção da embalagem, há leis mais 
recentes quanto ao pós-uso de produtos e seu devido descarte, para que haja 
melhor gestão de resíduos e diminuição do lixo.
Antes de iniciar um projeto, pesquise e consulte os órgãos competentes, de modo 
que todas as normas e regras sejam conferidas e averiguadas, para que estejam de 
acordo com a legislação em vigor. Lembre-se de que as normas mudam ao longo 
do tempo; por isso, é necessário se atualizar quanto ao seu uso.
DESIGN DE ADVERTÊNCIA E ALERTAS OBRIGATÓRIOS
embalagens devem ser planejadas com cuidado, para que sejam lidas e 
compreendidas quase instantaneamente, sem muito esforço.
Existem, entretanto, alguns tipos de sinais gráficos que, além de melhorar a 
interação do consumidor com o produto, fazem com que ele seja capaz de 
identificar perigos relacionados ao uso indevido do produto e da embalagem, 
permitindo ao usuário tomar decisões preventivas, evitando assim possíveis 
acidentes. Ao desenvolvimento desses sinais gráficos chamamos design de 
advertência.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que os fabricantes de 
alimentos devem informar a presença de ingredientes alergênicos nas embalagens, 
conforme a Resolução n. 26/2015. Essa determinação traz uma lista dos 
ingredientes alergênicos que devem ser informados por nomes comuns; se há 
aula 1 5
derivação deste ingrediente; ou ainda a possibilidade de contaminação cruzada com 
tais ingredientes.
as palavras têm que estar em caixa alta, em negritoe com cor de contraste com o 
fundo. O tamanho da tipografia não pode ser menor do que a da lista de 
ingredientes.

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