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Pedagogia Ensino de Matemática na EAD

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Wa2 - Pedagogia - Ensino de Matemática na Educação Infantil
Web Aula 1
O Trabalho interdisciplinar entre Matemática e Literatura Infantil.
A Educação Infantil é um nível de ensino que apresenta uma característica, na qual deve ser sempre explorada pelo professor: a possibilidade do trabalho interdisciplinar.
Ao abordar qualquer tema com os alunos da Educação Infantil, o professor pode explorar uma gama de conteúdos de maneira interdisciplinar, uma vez que o aluno desse nível apresenta uma formação global e não compartimentada.
	Muitos conteúdos podem ser abordados pelo professor de forma interdisciplinar. Depende da criatividade e de um pouco de conhecimento.
Nesse sentido, de contribuir para a formação interdisciplinar do professor, o objetivo dessa web-aula é apresentar uma abordagem metodológica desenvolvida por Kátia Stocco Smole, que promove a interface entre a resolução de problemas e a Literatura Infantil. Todo professor da Educação Infantil utiliza livros de literatura em suas aulas. Essa é uma prática comum nas escolas. O que propomos é aproveitar esse momento para trabalhar, também,y a resolução de problemas com os alunos.
	Como e por que a Literatura Infantil pode colaborar para a resolução de problemas
Segundo a autora, “se um determinado material usado em aulas de matemática estiver adequado às necessidades de desenvolvimento da criança, as situações-problema colocadas a ela, enquanto manipula esse material, fazem com que haja interesse e sentimento de desafio na busca por diferentes soluções aos problemas propostos” (SMOLE, 2000, p. 72).
Diante dessa perspectiva, é necessário refletir um pouco em como, normalmente, se desenvolve o trabalho com a resolução de problemas em sala de aula. De modo geral, os problemas que apresentamos aos nossos alunos são do tipo padrão, ou seja, eles podem ser resolvidos com a aplicação imediata de algum tipo de algoritmo. A tarefa da criança, nessa situação, é identificar qual é a operação necessária, aplicá-la com os dados explicitamente apresentados no enunciado e fornecer ao professor uma resposta única correta.
Assim, a maioria dos problemas que trabalhamos com nossos alunos, acaba se transformando no que deveria ser uma atividade de investigação, levantamento de hipóteses, testes de possibilidades, acaba se transformando numa tarefa enfadonha, de formular e responder questões, gerando uma busca frenética por uma sentença matemática, na qual satisfaça o professor.
A resolução de problemas abordada pelo professor, somente com as características citadas acima, pode contribuir para formar um aluno sem autonomia, sem criatividade diante de novos desafios, com uma postura de fragilidade diante de situações que exijam intuição, confiança e análise. A resolução de problemas é uma atividade complexa, que não pode ficar reduzida apenas a uma sentença matemática, por meio da qual o aluno chega a uma solução seguindo regras já estabelecidas.
É com um enfoque diferenciado que a resolução de problemas deve ser abordada em salas de Educação Infantil. Nessa fase, não é necessário que o aluno resolva as situações propostas pelo professor recorrendo ao uso de um algoritmo, mas a criança pode utilizar-se de outras maneiras para expor seu raciocínio, como desenhos, esquemas e também, oralmente.
Não devemos encarar as atividades de resolução de problemas como um conteúdo isolado dentro do currículo. Ao contrário “a resolução de problemas é uma metodologia de trabalho, através da qual os alunos são envolvidos em fazer matemática, isto é, eles se tornam capazes de formular e resolverem, por si, questões matemáticas e através da possibilidade de questionar e levantar hipóteses adquirem, relacionam e aplicam conceitos matemáticos” (SMOLE, 2000, p. 74).
Sob esse enfoque, a resolução de problemas é uma tarefa que possibilita à criança comunicar suas idéias, sua forma de pensar, investigar relações, criar conexões entre o conhecimento informal, que traz para a escola e o conhecimento formal, desenvolvido pela escola. Mas essa mudança de postura exige que o professor busque outras fontes e a Literatura Infantil, explorada via metodologia da resolução de problemas, é um recurso que pode ser usado com essa finalidade.
	ual é a vantagem de se usar a Literatura Infantil?
	· Os livros infantis não exigem do leitor outras informações além daquelas presentes no texto ou de sua própria vivência;
· A literatura é facilmente acessível e proporciona diversos contextos e múltiplas possibilidades de exploração;
· Estimula a leitura e a interpretação de diversas situações;
· Possibilita ao aluno aprender novos conceitos a partir do conhecimento que já possui;
· Estimula o debate, o diálogo, a crítica e a criação;
· Valoriza o uso de diferentes estratégias na busca por uma solução: desenho, oralidade, dramatização, tentativa e erro, entre outros.
	 Como selecionar os livros de Literatura Infantil?
Ao selecionar um livro, o professor precisa refletir se os assuntos que o livro aborda têm relação com o mundo da criança e com seus interesses. Se a linguagem, os valores e a apresentação do livro estão adequados ao desenvolvimento psicológico e intelectual da criança. Ou seja, são cuidados que o professor deve ter ao trabalhar com qualquer material.
No que se refere à Matemática, o professor pode selecionar um livro que aborda alguma noção matemática específica ou que possibilita um contexto favorável à resolução de problemas. Ao utilizar livros infantis, podemos provocar pensamentos matemáticos por meio de questionamentos ao longo da leitura. 
	 Relato de uma experiência:
Este trabalho foi desenvolvido com crianças da Educação Infantil e a obra utilizada foi “Sabe de quem era aquele rabinho?” de Elza César Sallut, Editora Scipione.
	 
	O livro conta a história de um elefante que resolve viajar e oferece uma festa de despedida para seus amigos. No decorrer da festa, uma foto de recordação é tirada e nessa foto aparece um rabinho estranho. Esse fato é motivo de espanto para todos na festa, que tentam descobrir quem é o dono daquele rabinho.
O trabalho inciou-se com a professora contando a história para os alunos e, após essa etapa, a professora desenvolveu com seus alunos outras abordagens, como dramatizações, fantoches, dobraduras dos animais, etc.
O livro usado tinha as páginas numeradas. A professora aproveitou esse fato para realizar um trabalho de contagem, escrita de números, ordenação e sequência.
Antes de chegar ao desfecho da história, a professora suspendeu a leitura e questionou aos seus alunos se alguém sabia de quem era aquele rabinho e quais dos animais que apareciam no texto possuíam rabos parecidos com aquele.
A discussão foi muito proveitosa. Os alunos se empenharam em descobrir de quem era o rabinho apresentando. Após os debates, suas respostas em forma de desenho e escrita.
Os desenhos dos alunos foram expostos na sala, de modo que todos tivessem acesso à conclusão de cada um.
Além dessa atividade de resolução de problemas, também o livro pode ser aproveitado para o trabalho com mais questões matemáticas:
 
	· Quantos animais foram à festa?
· Qual o animal mais pesado que estava presente?
· Qual o animal mais leve? E o mais alto? E o mais baixo?
· Quais e quantos animais que estão presentes na festa, mas não estão na capa do livro?
 
Essas questões podem parecer simples, mas os alunos ficam muito envolvidos e, para responder a cada uma delas, é necessário que os alunos voltem sempre ao texto, possibilitando várias leituras da história.
 
	 Atividade de fórum:
 
 
Selecione um livro de literatura infantil que você conhece e gosta. Faça um breve relato da história (não se esqueça de colocar a referência) e exemplifique algumas abordagens que pode ser desenvolvidas com essa história para o desenvolvimento de noções matemáticas. Faça a postagem do fórum. Lembre-se de que, quanto mais detalhado for seu relato, maior é a sua colaboração para o fórum.
 
	 Para saber mais:
A pesquisadora Kátia Stocco Smole é a coordenadora geral do Grupo Mathema, que tem comoobjetivo pesquisar e experimentar novos métodos de ensino e aprendizagem, com materiais e recursos pedagógicos que contribuam para o processo educativo e a melhoria do ensino.
No site do Mathema você encontra discussões e sugestões para a Educação Infantil como o uso de jogos, das brincadeiras infantis, da literatura e de materiais didáticos que trazem contribuição para o trabalho com a matemática. Visite o site, vale a pena conferir: http://www.mathema.com.br/ 
 
 
	 Avaliação:
 
A avaliação será composta pela participação no fórum e por uma prova composta de questões objetivas e dissertativas no final da unidade.
 
	 Conclusão:
 
 
Como vimos, são muitas possibilidades de exploração que os livros de Literatura Infantil podem proporcionar para a construção do conhecimento lógico-matemático na Educação Infantil. O papel do professor, nesse processo, é de dar condições para a atividade criativa do aluno. Abordagens tradicionais e repetitivas fornecem aos alunos poucas oportunidades de exploração em diversas situações. O professor deve estar atento para que as atividades selecionadas por ele contribuam de fato para despertar, em seus alunos, o gosto pela descoberta, pela exploração e pela pesquisa, que são fundamentais para a construção do conhecimento lógico-matemático.
 
	 Referências:
 
SMOLE, Kátia Stocco; CÂNDIDO, Patrícia; STANCANELLI, Renata. Matemática e Literatura Infantil. Belo Horizonte: Editora Lê, 1999.
SMOLE, Kátia Stocco. A matemática na Educação Infantil: a teoria das inteligências múltiplas na prática escolar. Porto Alegra: Artes Mádicas Sul, 2000.
Web Aula 2
O Uso dos Jogos no Ensino da Matemática
Embora muitos autores estudem a importância do trabalho com jogos nas ações pedagógicas, utilizaremos a fundamentação piagetiana, complementando alguns aspectos já abordados nas tele-aulas.
Antes de iniciarmos a fundamentação piagetiana dos jogos, vamos ver o que os Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil nos orientam.
Segundo o RCNEI, a educação infantil, historicamente, configurou-se como o espaço natural do jogo e da brincadeira, o que favoreceu a ideia de que a aprendizagem de conteúdos matemáticos se dá, prioritariamente, por meio dessas atividades. Nesse aspecto, a participação ativa da criança e a natureza lúdica e prazerosa, inerentes a diferentes tipos de jogos, têm servido de argumento para fortalecer essa concepção, segundo a qual se aprende Matemática brincando.
Podemos considerar esses argumentos corretos, porque se contrapõem à orientação de que, para aprender Matemática, é necessário um ambiente em que predomine a rigidez, a disciplina e o silêncio. Entretanto, devemos ser cautelosos para que os jogos e brincadeiras não sejam utilizados na educação Infantil como a manipulação livre, sem uma finalidade muito clara, ou seja, a ação pedagógica envolvendo o uso de jogos, brincadeiras e materiais manipuláveis deve ter sempre o objetivo de proporcionar momentos de aprendizagem.
Embora a natureza do jogo propiciar, também, um trabalho com noções matemáticas, é importante refletir que o seu uso não significa, necessariamente, a realização de um trabalho matemático. A livre manipulação de peças e regras, como já dissemos, anteriormente,  por si só não garante a aprendizagem.
	Para que o jogo se torne uma estratégia de aprendizagem, é necessário que as situações sejam planejadas e orientadas pelo adulto, no caso o professor, visando a uma finalidade de aprendizagem, isto é, proporcionar à criança algum tipo de conhecimento, alguma relação ou atitude. Para isso, é necessário haver uma intencionalidade educativa, o que implica planejamento e previsão de etapas pelo professor, para alcançar objetivos predeterminados e extrair do jogo atividades que lhe são decorrentes (RCNEI, vol.3, 1998, p. 210-211).
Como pudemos perceber, o uso dos jogos e materiais manipuláveis é importante para a aprendizagem de matemática, desde que o professor tenha claro, em seu planejamento, quais são os objetivos que ele pretende atingir, quais noções matemáticas que podem ser desenvolvidas por meio daquele material, qual a idade mais adequada, etc. Em suma, o jogo por si só não garante a aprendizagem matemática.
	 Atividade de fórum:
Nos links abaixo, você pode acessar dois tipos de jogos para crianças. Um é um quebra-cabeça, como esses convencionais, mas para ser jogado pelo computador. O outro é um jogo de raciocínio lógico, chamado de Jogos Boole, em que, conforme a dica que aparece na frase, a criança encaixa a peça. Jogue esses dois jogos e suas variações, depois reflita sobre a questão:
	Quais os objetivos e os conteúdos ou noções matemáticas que podem ser desenvolvidos pelo professor ao trabalhar com seus alunos?
Faça a postagem no fórum, comentando o que achou dos jogos e respondendo a questão solicitada. Você pode colaborar também, postando no fórum outros jogos que você conhece.
	 Clique para acessar os jogos:
http://www.jogosboole.com.br/flash/jogovermelhodemo.swf
http://infantis.jogosja.com/Jogo-Puzzle-do-Ruca.aspx
Agora, vamos retomar nossa fundamentação a respeito dos jogos, na perspectiva do construtivismo piagetiano. Segundo Piaget (1978), existem três tipos de estruturas mentais que surgem sucessivamente durante as brincadeiras da criança: o exercício, o símbolo e a regra. Vamos falar um pouco a respeito de cada um.
	· Jogos de exercício: essa fase caracteriza o estágio sensório-motor de desenvolvimento e manifesta-se entre zero a dois anos e acompanha o indivíduo durante toda a sua vida (da infância à idade adulta). O jogo de exercício (até os dois anos) é constituído pelas explorações sensório-motoras que a criança realiza. Nessa fase, a criança repete ações motoras por prazer e não pela sua utilidade (como por exemplo: morder objetos, jogar objetos, colocar e tirar areia de um recipiente qualquer, etc). A característica principal desse tipo de jogo é a repetição de movimentos e ações. O pensamento, nessa fase, não é lógico, a criança resolve seus problemas pelo ato reflexo. De zero a dois anos, a estimulação cognitiva deve acontecer por meio de exercícios lúdicos que envolvam o funcionamento motor;
· Jogos simbólicos: Nessa fase, que vai de dois a cinco anos, aproximadamente, a criança deixa de buscar apenas satisfação motora e passa a sentir prazer no “faz de conta”. Quando a criança está brincando, ela cria situações imaginárias em que se comporta como se estivesse no mundo dos adultos. Assim, a criança experimenta diferentes papéis sociais, tendendo a reproduzir, nesses jogos, as relações predominantes do seu meio. Esses jogos de “faz de conta” possibilitam à criança a realização de sonhos e fantasias, revelam conflitos, medos, angústias, auxiliando no alívio de tensões e frustrações. Durante essa fase, as crianças resolvem seus problemas utilizando a linguagem e, como estão numa fase intermediária de construção do pensamento lógico, às vezes perecem compreender as orientações de um adulto, entretanto, num curto intervalo de tempo, voltam a agir como se não tivessem entendido;
· Jogos de regras: o jogo de regras começa a manifestar-se por volta dos cinco anos e desenvolve-se, principalmente, entre sete e doze anos. Nessa fase, as estruturas cognitivas da criança amadurecem e ela passa a compreender a importância das regras de um jogo e jogam para vencer. Este tipo de jogo continua durante praticamente toda a vida do indivíduo, nos esportes, no trabalho, etc. Durante esse período, é importante que o ensino de matemática utilize jogos para desenvolver conceitos matemáticos de maneira geral.
	 Para refletir:
Conhecer o referencial teórico dos jogos, mesmo que de maneira sucinta como foi apresentado aqui, permite ao professor a possibilidade de estruturar sua prática docente de forma mais produtiva, com a metodologia mais adequada para cada fase de desenvolvimento da criança. Os professores são muito criativos, conhecem muitos jogos e materiais que podem ser usados durante as aulas. Entretanto, se ele conhece a teoria que fundamente a sua prática, certamentevai conseguir uma maior eficácia no uso dos materiais que dispõe. Conseguir aliar teoria e prática é um desafio constante na vida do professor.
	 Aprofundando o conhecimento:
Agora que você já melhorou seus conhecimentos acerca do uso dos jogos em aulas de matemática, exponho algumas sugestões que podem ser melhoradas e aproveitadas por todos. Lembre-se: as adequações necessárias a cada realidade faz parte da criatividade de cada professor.
· Jogo de tabuleiro:
Material: um tabuleiro individual contendo 20 divisões, um dado comum, tampinhas ou fichas para preencher as casas do tabuleiro.
Modo de jogar: na vez de cada jogador, ele joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado, um em cada casa. Quem encher o tabuleiro primeiro vence o jogo. Pode também ser jogado ao contrário: inicia com o tabuleiro cheio e as tampinhas são tiradas conforme o número que sai no dado, o vencedor é quem esvaziar o tabuleiro primeiro.
· Jogo de cartas:
Material: baralho de cartas de ás a dez.
Modo de jogar: as cartas devem ser distribuídas igualmente entre os participantes. Cada jogador deve arrumar suas cartas viradas para baixo numa pilha. Cada jogador vira a carta superior da sua pilha e comparam os números. O jogador que virar a carta com o maior valor pega todas as cartas para si e as coloca em um monte separado. O jogo continua até terminarem as pilhas. Vence o jogo aquele que terminar com o maior número de cartas.
· Blocos lógicos:
Material: algumas peças de blocos lógicos colocados em uma sacola que não seja transparente.
Modo de jogar: a criança coloca a mão dentro da sacola e, por meio do tato, tenta adivinhar que peça é, identificando o número  de lados. Pode ser jogado também assim: o adulto seleciona uma peça e vai dando dicas para as crianças que tentam adivinhar que peça é. Por exemplo: tem três lados (triângulo).
 
	 Avaliação:
A avaliação será composta pela participação no fórum e por uma prova composta de questões objetivas e dissertativas no final da unidade.
	 Conclusão:
Usar jogos na Educação Infantil é uma tarefa muito rica e gratificante, tanto para professores quanto para os alunos. Nessa web-aula, vocês puderam compreender que o uso desse recurso didático deve ser criterioso, no sentido de que os jogos abordados com as crianças sejam realmente atividades que colaborem para o processo de aprendizagem. O responsável por esses cuidados é o professor. Cabe a ele definir o jogo mais adequado para cada idade, ter clareza dos objetivos, das possibilidades e das limitações que o material oferece.
	 Referências:
PIAGET, J. A epistemologia genética. In Coleção Os Pensadores. São Paulo, Abril Cultural,1978.
Referencial curricular nacional para a educação infantil /Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.

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