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ESTUDO DE CASO Saúde da Família 2 Docente: Preceptora professora Andressa Fernanda. Discentes: Julia de Almeida Ribeiro Loyse Tenedine Pasquini João Pedro Oliveira Costa de Almeida 2 apresentação de caso ● Paciente M.A.A.M., sexo feminino, 84 anos, reside na cidade de Serrana – SP com procedência não informada via prontuário; ● Atualmente viúva e portadora de aposentadoria; ● Diagnosticada com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus tipo II, além de uma provável Insuficiência Cardíaca Congestiva, todavia sem comprovação mediante exames. Realiza tratamento contínuo com Hidroclorotiazida, Losartana e Glifage. ● Relata estar boa de saúde com queixas apenas em membros inferiores devido às suas varizes. ● Tem um filho e uma neta, os quais reside com ela. apresentação de caso ● Dona M.A.A.M vive em uma casa de alvenaria, com seis cômodos e um banheiro com boas condições de esgoto e energia elétrica. ● A casa apresenta boa iluminação, contendo janelas e em boas condições de higiene. O que foi constatado além disso, foi o uso exacerbado de tapetes, o banheiro não possui nenhum tipo de acessibilidade para a senhora (piso antiderrapante e barras de apoio) e a casa possui alguns degraus, o que dificulta a locomoção para Dona M.A.A.M. ‐ Dona M.A.A.M descreve ter uma boa ingestão de água e alimentos, com base em alimentos protéicos, carboidratos, saladas e frutas. Todavia, afirma fazer uso de refrigerantes e consumo de açúcar exacerbado. ‐ Nega uso de bebidas alcoólicas e tabaco. ‐ Nas questões de lazer, está privada de realizar atividades às quais gosta por incapacidade de locomoção e cansaço ao caminhar, portanto, não possui vida ativa em sociedade. Hábitos de vida “ 5 AVALIAÇÃO DO IDOSO ● Faz uso contínuo de três medicamentos: Hidroclorotiazida (25mg- 1 cp ao dia), Losartana (25mg- 2 cp ao dia) e Glifage, cloridrato de metformina xr (500mg- 3 cp ao dia), prescrito pelo médico da ESF. Portanto, não faz uso de polifarmácia. ● Realiza atividades domésticas básicas, toma banho sozinha e às vezes vai ao mercado sozinha, todavia, a família tem medo de risco de quedas. ● Na primeira visita estava desacompanhada, após intervenção da assistência social, nos próximos encontros estava acompanhada no seu dia a dia por uma amiga da família que a ajuda em seu cotidiano, como uma acompanhante. ● Relata esquecimento leve, porém, não a impede de realizar atividades do cotidiano. ● Apresenta muitas varizes de grande diâmetro nos membros inferiores. “ LEVANTAMENTO DE PROBLEMAS 6 “•Há presença de tapetes pela casa; •Banheiro sem acessibilidade, não contendo pisos antiderrapantes nem barras de apoio; •Armários altos (precisa subir em cadeira para alcançar); •Não possui pisos antiderrapantes em locais como degraus de acesso muito menos corrimão; •Possui dois gatos; •Relata ter sofrido queda há uns seis meses atrás por conta de hipoglicemia. 7 PLANO DE CUIDADOS 8 INDIVIDUAL Dona M.A.A.M COLETIVO Comunidade 03 01 02 FAMÍLIA Filho e neta 9 INDIVIDUAL - DONA M 1. Realizar acompanhamentos diários de aferição de pressão arterial; 2. Solicitado acompanhamento diário no período da manhã e da tarde, pois dona M.A.A.M. ficava sozinha e é considerado abandono de incapaz segundo estatuto do idoso; 3. Informada sobre a vacinação da gripe para sua idade; 4. Informada acerca da dieta restrita de açúcar e reduzir a ingestão de refrigerante e sucos prontos, para que não fique descompensada com a DM tipo II; 5. Informada sobre cuidados com a pele, ao sair ao sol usar protetor solar e em relação aos membros inferiores o uso de cremes e massagens para que diminua a dor das varizes; 10 COLETIVO - COMUNIDADE Atenção primária de apoio e cuidado com a família de nosso estudo de caso, ademais dos serviços oferecidos pela UBS em que seu território incorpora. UBS com boa localização, acessibilidade e contato incessante com D. M.A.A.M, afim de cuidar de forma longitudinal de suas patologias. Farmácias e supermercados pertos de nosso estudo de caso. FAMÍLIA - FILHO E NETA Não conseguimos encontrar presentes em nossas visitas, pelos comentários que temos de dona MAAM, seu filho consome muito álcool, portanto, orientamos ela a procurar ajuda em sua ubs para ele, por meio de fazer um checkup geral de seu estado de saúde, a fim de um médico ou enfermeiro puder avaliar em que grau consta esse alcoolismo por meio de um teste como AUDIT, ou outros fins e em relação a sua neta orientamos ao uso de vacinas, para o pai também, e, realizar um check up de saúde, envolvendo a área de saude da mulher AVALIAÇÃO DO IDOSO AVALIAÇÃO DO IDOSO 11 Estatuto Do Idoso 3a Edição 2a Reimpressão MINISTÉRIO DA SAÚDE Brasília -DF 2013. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estatuto_idoso_3edicao.pdf Caderno 7 de atenção básica, disponibilizado em: https://bvsms.saude.gov.br vAzevedo ALS, Silva RA, Tomasi E, Quevedo LA (2013). Doenças crônicas e qualidade de vida na atenção primária à saúde. Caderno de Saúde Pública, 29(9), 1774-1782. vBrasil (2010). Ministério da Saúde. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, 31 dez. 2010. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html>. Acesso em: jan 2021. vGusmão JL, Mion Jr D (2006). Adesão ao tratamento – conceitos, Revista Brasileira de Hipertensão, 13(1), 23-25. vMaldaner CR, Beuter M, Brondani CM, Budó MLD, Pauletto MR (2008). Fatores que influenciam a adesão ao tratamento na doença crônica: o doente em terapia hemodialítica. Revista Gaúcha de Enfermagem, 29(4), 647-653. vMalta DC, Merhy EE (2010). O percurso da linha do cuidado sob a perspectiva das doenças crônicas não transmissíveis. Interface: comunicação, saúde e educação, 14(34), 593-605. vTavares NUL, Bertoldi AD, Thumé E, Facchini LA, França GVA, Mengue SS (2013). 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