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Caderno_Assistente_Administrativo_FIC-EJA_ALUNO_(digital) (2)

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Prévia do material em texto

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA NA 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais
Equipe Técnica
Prof. Dr. Jose Luiz Esteves
Professor-autor
Clayton Silva Mendes
Fabrício dos Santos Ritá
Gisele Fernandes Loures
Organizadores
Tatiana de Carvalho Duarte
Revisora
Luís Gustavo Luz
Diagramador
Equipe IFSULDEMINAS
Clayton Silva Mendes
Coordenador-geral
Fabrício dos Santos Ritá
Gisele Fernandes Loures
Coordenadores Pedagógicos
Alexandro Henrique da Silva
Débora Jucely de Carvalho
Marcos Roberto dos Santos
Coordenadores-adjuntos
Licença
Creative Commons - CC BY SA
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/CCBYSA
Informações e Contato:
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS. 
Pró-Reitoria de Extensão. Coordenação-Geral do Pronatec/Novos Caminhos.
Avenida Vicente Simões, nº 1.111 - Bairro Nova Pouso Alegre - Pouso Alegre/MG. 
CEP: 37553-465
E-mail: proex@ifsuldeminas.edu.br
portal.ifsuldeminas.edu.br
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA NA 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ASSISTENTE ADMINISTRATIVO
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
IFSULDEMINAS – Campus Passos
Biblioteca Clarice Lispector
E84a Esteves, José Luiz.
Assistente administrativo : formação inicial e continuada na educação de 
jovens e adultos. / José Luiz Esteves ; coordenador Clayton Silva Mendes. 
-- Passos : IFSULDEMINAS, 2021.
151 p. : il.
Série: Cadernos IFSULDEMINAS FIC/EJA. n. 7 
ISBN:
ISBN:
1. Educação de jovens e adultos. 2. Assistentes administrativos. 
3. Informática. 4. Marketing. 5. Direito do trabalho. 6. Administração financeira.
I. Mendes, Clayton Silva., coord. II. Instituto Federal do Sul de Minas Gerais. 
III. Título.
CDD 651.3
Elaborada por Jussara Oliveira da Costa – CRB 6/2801
Bibliotecária IFSULDEMINAS – Campus Passos
Apresentação 
FIC/EJA
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais 
(IFSULDEMINAS) tem como objetivo ofertar educação profissional e tecnológica nas 
diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos 
e tecnológicos com a prática pedagógica, visando promover o desenvolvimento social, 
tecnológico e econômico. Busca-se implementar os objetivos institucionais por meio 
de diversas ações educativas, que promovam a oferta de cursos de Formação Inicial e 
Continuada (FIC) à comunidade. Dessa forma, com o propósito de cumprir sua diretriz 
de atendimento às demandas da comunidade, o IFSULDEMINAS, em parceria com a 
Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (COEJA/SEB/MEC), desenvolve 
o projeto de Formação Inicial e Continuada na Educação de Jovens e Adultos (FIC EJA). 
O objetivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é proporcionar o acesso à educação e 
à capacitação às pessoas que, por diversos motivos, não concluíram a Educação Básica 
na idade certa. A EJA surge para que essas pessoas possam desenvolver o seu potencial, 
independentemente da idade, e conquistar valores como liberdade e igualdade. Em 
consonância com a experiência de qualificação profissional que o IFSULDEMINAS possui 
no sistema prisional, este projeto foi destinado a contemplar o público privado de 
liberdade. É sabido que a ressocialização do apenado por meio da educação contribui 
para oferecer dignidade, tratamento humanizado, autoestima, além de colaborar para 
que os direitos básicos do condenado sejam efetivados e priorizados, com o propósito 
de que se tornem cidadãos aptos a ingressarem no mercado de trabalho e possam 
prosseguir com suas vidas após o cumprimento da pena. Este curso foi estruturado numa 
construção de conhecimento que articula teoria e prática, com o objetivo de capacitar 
e mobilizar saberes empíricos (desenvolvidos ao longo da vida social, escolar e laboral), 
expandindo-os para que, assim, o futuro profissional possa atuar de maneira eficaz em 
situações concretas, tendo uma compreensão mais real e global do mundo do trabalho. 
Os métodos pedagógicos e as práticas de ensino terão o aluno como centro do processo 
educacional e sujeito ativo de sua própria aprendizagem. São propostas situações de ensino 
e de aprendizagem norteadas por objetivos específicos, os quais definem as práticas que 
o estudante precisa realizar para aprender e imprimir sentido à sua formação, fazendo 
com que ele exercite habilidades técnicas e obtenha capacidade de pensar criticamente. 
Nesse sentido, o IFSULDEMINAS reafirma seu compromisso de promover uma educação 
transformadora das realidades cultural, social, laboral, política e ética.
Equipe do Projeto FIC EJA
Palavra do professor-autor ...................................................................... 09
Introdução .............................................................................................. 10
Unidade 1. Ética e relações interpessoais ................................................ 13
1.1. Ética profissional: conceito de profissão, valor social da profissão e as 
habilidades de um administrador ...................................................................... 13
1.2. Virtudes necessárias ao exercício profissional ético: básicas e 
complementares ................................................................................................. 20
1.3. O código de ética profissional .................................................................... 23
Resumo ..............................................................................................................38
Atividades de Aprendizagem .............................................................................39
Unidade 2. Informática básica e tecnologias on-line................................. 41
2.1. Sistemas operacionais ................................................................................ 41
2.2. Internet: navegadores e comunicação por e-mail ................................... 48
2.3. Pequena história da internet ...................................................................... 48
2.4. Principais navegadores da internet ........................................................... 49
2.5. Utilizando os navegadores ......................................................................... 50
2.6. Acesso a vídeos na internet ........................................................................ 51
2.7. A comunicação por e-mail .......................................................................... 52
2.8. A comunicação nas redes sociais ............................................................... 53
2.9. Google Workspace: Google Meet, Google Drive, Documentos e Planilhas 54
2.10. Internet, informação, tecnologia e gestão ............................................. 60
Resumo ..............................................................................................................61
Atividades de Aprendizagem .............................................................................63
Unidade 3. Marketing e empreendedorismo ............................................. 65
3.1. Conceito de Marketing e principais ferramentas utilizadas. funções, 
objetivos e dimensões do Marketing ................................................................ 65
3.2. Evolução das filosofias de Marketing: Marketing voltado para o valor .. 68
3.3. Conceito de Empreendedorismo. O intraempreendedor. A teoria visionária 
de Fillion. Tipos de empreendedores: corporativo, externo e social .................75
Resumo ..............................................................................................................86
Atividades de Aprendizagem .............................................................................87
Sumário
Unidade 4. Gestão de pessoas e direito do trabalho ................................. 89
4.1. Relações humanas no trabalho. Planejamento na gestão de pessoas. 
Trabalho em equipe, liderança e motivação ....................................................89
4.2. Administração do tempo. Qualidade de vida no trabalho ....................... 95
4.3. Direito do trabalho: noções gerais, princípios e fontes. Relação de 
trabalho e relação de emprego .......................................................................100
Resumo ............................................................................................................109
Atividades de Aprendizagem ...........................................................................111
Unidade 5. Operações financeiras e orçamentárias .................................113
5.1. Finanças empresariais: empresas e finanças ..........................................113
5.2. Perfil do profissional de finanças e atribuições do administrador 
financeiro. planejamento na área de finanças ...............................................122
5.3. O orçamento e sua importância no cotidiano empresarial. 
Geração de caixa e geração de receitas. ........................................................126
Referências ............................................................................................146
Currículo do professor-autor ..................................................................150
Palavra do 
professor-autor
Prezado(a) estudante.
O objetivo deste caderno didático é apresentar uma abordagem literária e 
reflexiva, com base em conceitos e teorias discutidos por importantes autores na área 
de Administração, e que serviram de base para organização do material do Curso de 
Assistente Administrativo.
O conteúdo foi produzido de forma inédita, organizado por uma experiente equipe 
ligada ao IFSULDEMINAS e orientado, pedagogicamente, para que você consiga assimilar 
os conceitos com o contexto atual do mundo das organizações. Além de compensar, de 
forma propositiva, quaisquer limitações de acesso atuais, buscando relacioná-las com 
suas futuras atividades administrativas, bem como com uma perfeita aplicabilidade nas 
empresas.
Este material foi metodologicamente organizado em UC’s ou Unidades de Conteúdo, 
com exemplos e atividades para facilitar o seu aprendizado. E, com o apoio da nossa 
equipe e da tecnologia, estamos confiantes que você saberá interpretá-las de uma 
maneira simples, objetiva e reflexiva, pois o conteúdo deste trabalho está perfeitamente 
alinhado com as boas práticas profissionais da área.
Conte conosco.
Bons estudos!
Prof. Dr. Jose Luiz Esteves1
1. jletevesbr@gmail.com
Os cursos da modalidade FIC/EJA do IFSULDEMINAS buscam integrar a Formação 
Profissional Inicial e Continuada aos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade 
de Educação de Jovens e Adultos (EJA), tendo como objetivos a elevação da escolaridade, 
a possibilidade de continuidade dos estudos e a oferta de formação profissional para 
esses jovens e adultos.
O Curso de Assistente Administrativo tem como objetivo capacitar o aluno para 
atuar como auxiliar nas empresas e organizações dos mais diversos segmentos e setores 
(indústria, comércio e serviços); executar atividades operacionais de atendimento às 
demandas administrativas em escritórios; atuar nos serviços e rotinas administrativas 
diversas; além de conhecer os fundamentos da qualidade na prestação de serviços. Também 
tem como objetivo ajudar o estudante a compreender os aspectos básicos das relações 
humanas no ambiente do trabalho, os conteúdos iniciais relativos à legislação trabalhista 
e os componentes mais comuns das áreas funcionais de contabilidade e finanças.
O curso visa a formação de Assistentes Administrativos, de forma a atender a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em seus artigos 35 a 37, que estabelecem 
que os alunos egressos do ensino fundamental e médio têm direito de acesso à Educação 
Profissional como forma de capacitação, propiciando a inserção ou a reinserção de 
profissionais técnicos qualificados no mercado de trabalho. Este projeto busca atender um 
perfil profissional que combine conhecimento técnico e visão mercadológica, pressupostos 
humanísticos e culturais, norteados no parecer CNE/CEB n°11/2012 que trata das diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Médio.
Introdução
13
Ética e relações interpessoais
Unidade 1
A palavra ética se origina do termo grego ethos, que significa “modo de ser”, 
“caráter”, “costume”, “comportamento”. 
A disciplina de Ética e relações interpessoais apresenta uma abordagem reflexiva 
sobre os principais conceitos e fundamentos da ética comportamental do Curso de 
Assistente Administrativo.
O caderno didático apresenta seu conteúdo centrado no objetivo de aprendizagem, 
desta forma pretende contribuir para uma visão abrangente, bem como, sua aplicabilidade 
no âmbito administrativo das organizações e empresas.
Este material colabora para uma boa apreensão do conhecimento sobre Ética 
Empresarial por meio de leituras, discussões, reflexões e realização de atividades.
1.1. ÉTICA PROFISSIONAL: CONCEITO DE PROFISSÃO, 
VALOR SOCIAL DA PROFISSÃO E AS HABILIDADES DE UM 
ADMINISTRADOR
1.1.1 Introdução a Ética Profissional 
Um determinado grupo de profissionais, usualmente, persegue uma ordem 
predeterminada que consiga traduzir uma evolução equilibrada do seu trabalho coletivo. 
Entende-se, a partir desse pressuposto, o que estabelece a conduta individual, ou seja, o 
mesmo constrói o reflexo de sua atividade laboral e passa a reger o seu próprio sentido 
de unidade perante o coletivo.
Quando fazemos referência a Ética, portanto, nos referimos a uma determinada 
conduta humana demandada no trato profissional e que se ergue por intermédio de 
um determinado sentimento de origem social. Ao considerarmos a heterogeneidade, 
ou seja, o fato de que não somos todos iguais – ainda que sejamos humanos, torna-se 
pertinente uma determinada forma de regulação, a criação de um sentido homogêneo 
do grupo social, de forma a preservarmos o bem geral.
De maneira que podemos simplificar um dos princípios formuladores da necessidade 
da Ética:
14
Assistente Administrativo
• Uma motivação humana para defender seus interesses individuais, muitas vezes, 
antecede a geração de problemas indesejados.
Figura 1: A motivação humana
Fonte: Internetiano
Em razão dos fundamentos e princípios mais básicos da Ética Profissional e que 
se relacionam com os tipos formais de trabalho, chegamos ao entendimento do que se 
caracterizaria como: 
• valor restrito, ou seja, o tipo de trabalho exercido para obtenção de alguma renda;
• valor social, ou seja, aquele que frequentemente visa algum tipo de benefício 
para terceiros e possui certa consciência do bem comum;
• e o valor ético do trabalho ou o que se relaciona em primeiro plano, em atenção 
ao que seja considerado como algo comunitário ou da comunidade.
Em razão do conteúdo dessa formação profissional para o mundo do trabalho, 
onde encontramos a expectativa de pagamento ou remuneração por nossos serviços 
prestados, entendemos a necessidade de reforço de algumas características orientadoras 
do alcance, como:
Tabela 1: Características do Valor Restrito
Vícios na falta da Ética
1. O rendimento torna-se o elemento de maior importância.
2. O individualismo sai fortalecido.
3. Possibilidade de utilização de táticas antiéticas para ganhar mercado, conquistar 
clientes e mitigar oportunidades de colegas de trabalho.
15
Ética e relações interpessoais
4. Lucros podem ser obtidos através de práticas discutíveis.
5. Ambições pessoais e profissionais sobrepondo-se frequentemente as do grupo.
6. Não existem limites. Pode-se incorrer mais de uma vez em práticas que causam 
prejuízos a outros indivíduos.
Fonte: Formulação autoral.1
Como podemos imaginar, a partir desse ponto, o trabalho necessita percorrer o 
caminho da exigência de uma ética, normalmente construída através dos conselhos 
profissionais e de associações classistas. 
No campo contábil, por exemplo, apenas em Minas Gerais existem 52.861 profissionais 
contabilistas registrados – somando contadores e técnicos decontabilidade2, que se 
dedicam a áreas como escrituração, tributação, assessoria, consultoria, auditoria e etc. 
Seja como for, seja em que profissão se considere essa questão de organização, o interesse 
apenas pessoal pode chegar a níveis altíssimos.
Por que um código de ética?
Uma vez que são tênues os limites para as ambições humanas – os códigos de ética 
quase sempre buscam maior abrangência. Quando fazemos menção ou referência à classe, 
ao social, não nos reportamos apenas à situações isoladas, à modelos particulares, mas 
às situações gerais.
É fato que o ser humano pode apresentar comportamentos egoístas, e para que 
seja possível levar em plena consideração os interesses legítimos de uma determinada 
classe e da sociedade em que vivemos, precisamos nos conectar às normas e vigiar para 
que estas estejam fundadas em princípios virtuosos.
Como muitos entendem que apenas a atitude virtuosa pode nos garantir o bem 
comum, a Ética tem sido o caminho adequado para a busca do chamado “bem coletivo”.
Quando tomamos por referência a formação das classes sociais, por exemplo, a 
Ética nos guia para o que conhecemos como uma homogeneidade instável e primitiva 
e nos transporta para grupos mais determinados e estáveis. Esses grupos aumentaram 
suas necessidades, como consequência de tal agregação, justificando em boa medida 
a relação entre a evolução e a definição, cada vez maior, das classes profissionais, uma 
vez que elas próprias se dividem à medida que aumentam as especializações para que 
sejam satisfeitas novas necessidades.
Sabemos que, entre a sociedade de hoje e uma primitiva, inexistem níveis factíveis 
de comparação quanto a uma determinada situação de complexidade. Assim sendo, 
devemos reconhecer um certo sentido de solidariedade mais acentuado, da mesma 
forma que seus rigores éticos. Como exemplo temos: as metrópoles ou grandes centros 
urbanos carecem, na atualidade, de um certo espírito comunitário. Isso se apresenta, de 
1. Seu conteúdo básico pode ser encontrado em sites como o de educação do UOL - disponível em 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/etica-a-area-da-filosofia-que-estuda-o-com-
portamento-humano.htm
2. De acordo com informação atualizada pelo CFC/ Conselho Federal de Contabilidade no ano de 
2021, disponível em https://www3.cfc.org.br/spw/crcs/ConsultaPorRegiao.aspx?Tipo=1
https://www3.cfc.org.br/spw/crcs/ConsultaPorRegiao.aspx?Tipo=1
16
Assistente Administrativo
certa forma, devido a coexistência de um número expressivo e diverso de pessoas. Com 
isso, a dificuldade de expressar o significado do bem comum é muito maior, de maneira 
a permitir uma defesa mais dedicada ao seu bem-estar e ao de seus circunvizinhos.
Não se trata de negar o instinto que nos move em relação ao comportamento ético, 
mas atestar que a complexidade e a densidade demográfica enfraqueceram o ideal 
do todo. Quem lidera entidades de classe, sabe a dificuldade para reunir colegas para 
delegar tarefas de utilidade geral. Tal posicionamento termina, quase sempre, em uma 
oligarquia dos que se sacrificam e o poder das entidades tende sempre a permanecer 
sob o controle desses grupos por mais tempo.
A vocação para o coletivo não encontra, atualmente, a mesma força nos centros 
maiores. Muitas críticas têm-se feito a um fragilizado sistema de atenção social, praticado 
na maioria deles, e demonstram que a organização da existência em sociedade ainda é 
mínima em face do progresso geral.
Figura 2: Sistema de atenção social
Fonte: Site da Prefeitura Municipal de Arapoti, PR3 
1.1.2 Ética e trabalho
O que é a ética e como desempenhá-la no trabalho?
Como vimos, a ética é uma ramificação do estudo filosófico que trata da conduta do 
homem, especialmente em sua relação com terceiros. Essa reflexão, por sua vez, pode 
servir para compreender quais ações profissionais são benéficas para a coletividade. 
Afinal, apesar de parecer abstrato, pensar a ética no trabalho favorece ações práticas 
consideradas justas, morais e positivas no ambiente corporativo.
Cada segmento de mercado, por outro lado, tem demandas próprias que podem 
distinguir a lógica pela qual se dará essa reflexão. Um advogado, por exemplo, poderá 
3 Disponível em: http://www.arapoti.pr.gov.br/index.php?link=home
17
Ética e relações interpessoais
se ver diante de dilemas morais ao atuar como defesa em um caso penal, enquanto um 
psicólogo talvez não saiba como agir diante de um familiar que solicita consulta particular.
Tendo em vista essas diferenciações e para delimitar o que é ética profissional em 
termos práticos, muitos órgãos profissionais elaboram códigos para guiar a conduta em 
trabalho e profissão. Também se preocupando com a idoneidade e a moralidade de seus 
atos, algumas empresas dispõem regras para obter bons resultados no mercado.
Qual é a verdadeira importância da ética para o 
desenvolvimento profissional?
Quando há o código de ética na empresa, seguir as regras estabelecidas pelo 
documento é, inclusive, pressuposto para ser contratado e manter-se na organização. 
Permanecer em instituições de renome, entretanto, não é o único benefício da prática. 
Condutas idôneas e morais, afinal, são valorizadas pela sociedade de maneira geral.
Não é difícil perceber como o público sente confiança em profissionais que honram 
as atividades de sua competência, agindo de maneira honesta, prudente e imparcial 
em relação aos consumidores de seus serviços, não acha? Ainda sobre os exemplos 
mencionados acima, é desejável que tanto o advogado quanto o psicólogo mantenham 
sigilo em relação aos diálogos estabelecidos com o cliente.
Nessas hipóteses, o profissional que age com consciência e responsabilidade, 
assegurando o segredo das informações, recebe credibilidade no mercado e pode atrair 
grandes oportunidades de trabalho. Além do desempenho pessoal, a ética nas empresas 
também gera reflexos positivos. Ao desenvolver uma relação respeitosa e harmônica 
com as equipes, por exemplo, o colaborador ético consegue criar um espaço aberto ao 
diálogo e mais produtivo. Isso beneficia toda a organização, auxiliando a saúde financeira 
e contribuindo para a satisfação do consumidor final.
Em quais situações podemos contar com a Ética para nos servir 
de guia?
Diante da importância de adotar atitudes que demonstram profissionalismo, muitos 
se questionam sobre como ter ética no trabalho e agir de forma condizente com as 
expectativas do mercado. Nesse sentido, há algumas ações que valem para todos os 
segmentos e podem ser consideradas em diversas situações ao longo da carreira.
Veja alguns exemplos:
Responsabilidade
A responsabilidade pode ser traduzida como a capacidade de assumir para si as 
consequências dos próprios atos. Essa postura é ética, tendo em vista que revela consciência 
sobre os impactos que o trabalho causa a outras pessoas.
Um contabilista poderá se deparar com essa virtude ao longo de toda a carreira, 
uma vez que algumas de suas ações equivocadas podem gerar danos patrimoniais 
irreparáveis a empresas (Pessoas Jurídicas) e Pessoas Físicas. Uma forma do profissional 
ter responsabilidade com o bem alheio é manter a transparência sobre os seus atos 
com o cliente.
18
Assistente Administrativo
Figura 3 - Responsabilidade afetiva com o próximo
Fonte: Livro O pequeno Príncipe – Antoine de Saint- Exupéry
Respeito à privacidade
O sucesso do profissional no mercado também está relacionado com a sua capacidade 
de separar a vida pessoal da profissional. Afinal, ao confundir essas duas esferas, corre-
se o risco de ultrapassar os limites da privacidade alheia e adotar condutas contrárias 
à ética no trabalho.
Para preservar o respeito, portanto, é fundamental evitar fofocas, intrigas ou comentários 
ofensivos à honra dos funcionários que trabalham em conjunto. Especialmente em empresas, 
essa dica evita situações constrangedoras e a quebra da confiança no colaborador.
Figura 4. Desafios a privacidade
Fonte: Site da Fundação FHC4
4 Disponível em: www.fundação-fhc/desafios-à-privacidade-e-liberdade-de-expressão-no-mundo--digital-fa5f78a680d4
19
Ética e relações interpessoais
Prudência nas decisões
A prudência é uma virtude indispensável para exercer qualquer profissão e contribui 
para a adoção de atitudes éticas. Para melhor exemplificar a importância da conduta, vale 
mencionar o trabalho do administrador, que diariamente se vê diante da necessidade de 
tomar decisões fundamentais para a gestão. Para o profissional, ser prudente ao ouvir 
opiniões contrárias e racionalizar emoções pessoais são requisitos para evitar a tomada 
de decisão por impulso.
Figura 5. Prudência nas Decisões
Fonte: Yosemite National Park Service5
Como devemos agir ao presenciarmos uma situação antiética?
É possível que, ao longo da carreira, você se depare com atitudes que ferem o 
comportamento ético. Nesses casos, é importante agir no sentido de educar os colegas 
de profissão sobre a necessidade de adotar outras posturas e zelar pela moralidade nas 
ações. É fundamental que, nessas horas, você saiba dialogar respeitosamente para se 
posicionar sobre o assunto e corrigir eventuais erros.
Se for o caso, ainda vale elaborar críticas construtivas de maneira empática com 
o próximo. Cabe lembrar que se manter em silêncio diante de situações desonestas ou 
que ferem os princípios básicos da profissão pode não ser positivo. Afinal, a abstenção 
também revelará, na prática, a sua personalidade e nível de tolerância com condutas 
imorais. Se você exercer alguma liderança sobre uma equipe, uma dica é realizar feedbacks 
periódicos, reforçando quais atitudes são positivas ou negativas dentro do ambiente 
corporativo e em que ocasiões é possível melhorar.
Ter uma postura ética no trabalho é um dos tipos de inteligência que contribuem para 
a carreira profissional. A nível pessoal, condutas virtuosas permitem elevar a credibilidade 
diante do mercado de trabalho e atrair a confiança do público. Em termos organizacionais, 
promovem um ambiente saudável, harmônico e produtivo.
5 Disponível em: https://www.nps.gov/yose/index.htm
20
Assistente Administrativo
SAIBA MAIS
Vale lembrar a necessidade de exercitar essas ações positivas no dia a dia. 
Afinal, todos têm o que melhorar e repensar no que se refere à própria conduta. 
Em qualquer hipótese, o importante é manter-se consciente sobre as próprias 
imperfeições e buscar o constante desenvolvimento pessoal e profissional.
1.2 VIRTUDES NECESSÁRIAS AO EXERCÍCIO PROFISSIONAL 
ÉTICO: BÁSICAS E COMPLEMENTARES
As virtudes básicas profissionais são indispensáveis para realização de um exercício 
ético e competente, seja qual for a natureza do serviço prestado. 
São consideradas virtudes básicas: 
a) Zelo
b) Sigilo 
c) Assiduidade 
d) Honestidade 
e) Competência.
Não obstante aos deveres de um profissional, que são obrigatórios, devem ser levadas 
em conta as qualidades pessoais que também concorrem para o enriquecimento de sua 
atuação profissional, algumas delas facilitando o exercício da profissão.
Muitas destas qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, 
aumentando, neste caso, o mérito do profissional que, no decorrer de sua atividade 
profissional, consegue incorporá-las à sua personalidade, procurando vivenciá-las ao 
lado dos deveres profissionais.
Em artigo publicado na revista EXAME, o consultor dinamarquês Clauss Moller (1996, 
p.103-104) faz uma associação entre as virtudes lealdade, responsabilidade e iniciativa 
como fundamentais para a formação de recursos humanos. Segundo Clauss Moller, o 
futuro de uma carreira depende dessas virtudes.
O senso de responsabilidade é o elemento fundamental da 
empregabilidade. 
Sem responsabilidade a pessoa não pode demonstrar lealdade, 
nem espírito de iniciativa […]. Uma pessoa que se sinta responsá-
vel pelos resultados da equipe terá maior probabilidade de agir 
de maneira mais favorável aos interesses da equipe e de seus 
clientes, dentro e fora da organização […]. A consciência de que 
se possui uma influência real constitui uma experiência pessoal 
muito importante. É algo que fortalece a autoestima de cada 
pessoa. Só pessoas que tenham autoestima e um sentimento 
21
Ética e relações interpessoais
de poder próprio são capazes de assumir responsabilidade. Elas 
sentem um sentido na vida, alcançando metas sobre as quais 
concordam previamente e pelas quais assumiram responsabili-
dade real, de maneira consciente. As pessoas que optam por não 
assumir responsabilidades podem ter dificuldades em encontrar 
significado em suas vidas. Seu comportamento é regido pelas 
recompensas e sanções de outras pessoas – chefes e pares […]. 
Pessoas desse tipo jamais serão boas integrantes de equipes.
Prossegue citando a virtude da lealdade: A lealdade é o segundo 
dos três principais elementos que compõe a empregabilidade. 
Um funcionário leal se alegra quando a organização ou seu 
departamento é bem-sucedido, defende a organização, tomando 
medidas concretas quando ela é ameaçada, tem orgulho de fazer 
parte da organização, fala positivamente sobre ela e a defende 
contra críticas. Lealdade não quer dizer necessariamente fazer o 
que a pessoa ou organização à qual você quer ser fiel quer que 
você faça. Lealdade não é sinônimo de obediência cega. Lealdade 
significa fazer críticas construtivas, mas as manter dentro do 
âmbito da organização. Significa agir com a convicção de que 
seu comportamento vai promover os legítimos interesses da 
organização. Assim, ser leal às vezes pode significar a recusa em 
fazer algo que você acha que poderá prejudicar a organização, 
a equipe de funcionários. No Reino Unido, por exemplo, essa 
ideia é expressa pelo termo “Oposição Leal a Sua Majestade”. 
(MOLLER, 1996, p.103-104)
Figura 6: Moral e Ética Profissional
Fonte: Duke6
Em outras palavras, é perfeitamente possível ser leal a “Sua Majestade” e, mesmo 
assim, fazer parte da oposição. Do mesmo modo, é possível ser leal a uma organização 
ou a uma equipe, mesmo que você discorde dos métodos usados para se alcançar 
determinados objetivos. 
6 Disponível em: www.dukechargista.com.br/
https://br.pinterest.com/pin/809662839228928606/
22
Assistente Administrativo
Na verdade, seria desleal deixar de expressar o sentimento de que algo está errado, 
se é isso que você sente. As virtudes da responsabilidade e da lealdade são completadas 
por uma terceira, a iniciativa, capaz de colocá-las em movimento. 
Tomar a iniciativa de fazer algo no interesse da organização significa, ao mesmo 
tempo, demonstrar lealdade pela organização. Em um contexto de empregabilidade, tomar 
iniciativas não quer dizer apenas iniciar um projeto no interesse da organização ou da 
equipe, mas também assumir responsabilidade por sua complementação e implementação.
SAIBA MAIS
Na prestação de serviços, em algumas situações, seguimos caminhos 
aparentemente não virtuosos. Um advogado que defende um criminoso, para 
quem não entendeu o conceito desenvolvido nessa unidade, pratica um ato 
imoral. Um médico, ao dizer para o seu paciente que seu estado não é tão grave, 
mesmo ele sendo um paciente terminal, pode ser visto como desleal.
Entretanto, o advogado está defendendo um cidadão, não o crime. O médico está 
tentando dar suporte emocional ao paciente e não o enganar. Os atos precisam 
ser julgados com suas relatividades. Devemos abrir mão de nossa ética particular 
para compreender a relatividade das situações.
1.2.1 Classes profissionais
A questão dos grupamentos específicos, sem dúvida, surgiu de uma especialização, 
motivada por seleção natural ou habilidade própria e, hoje, constitui-se em inevitável 
força dentro das sociedades. A formação das classes decorreu de forma natural, há 
milênios, e se dividiu cada vez mais. 
Atribui-se à Idade Média a organização das classes trabalhadoras, notadamente as 
de artesãos, que se reuniram em corporações. É possível que associações com outras 
características tenham existido em outras épocas. Sabemos que no Egito Antigo, por 
exemplo, as classes trabalhadoras eram estruturadas e bem definidas em suas respectivasatribuições, e que existiam profissionais de grande notoriedade. Para eles, uma das 
profissões nobres era a relativa profissionalmente ao que, nos dias atuais, conhecemos 
como contabilista. Essa classe profissional formatava-se para o exercício das funções de 
escriturário, administrador, legislador geral e de impostos e mesmo a de diplomata. Os 
profissionais tinham mercado de trabalho assegurado, em razão, tudo faz crer, do altíssimo 
valor que se atribuía à escrita, notadamente a aplicada ao informe sobre a riqueza.
23
Ética e relações interpessoais
Figura 7: Idade média e as classes trabalhadoras
Fonte: Site gondiceia medieval7
A divisão do trabalho é antiga, está ligada à vocação de cada um para determinadas 
tarefas e às circunstâncias que os obrigam, às vezes, a assumir esse ou aquele trabalho. 
Ficou prático para o homem, em comunidade, transferir tarefas e executar a sua. A união 
dos que realizam o mesmo trabalho foi uma evolução natural e, hoje, se acha não só 
regulada por lei, mas consolidada em instituições de classe fortíssimas.
Como se caracterizam as Classes Profissionais?
• Pela homogeneidade do trabalho executado;
• Pela natureza do conhecimento exigido, preferencialmente, para tal execução;
• Pela identidade de habilitação para o exercício da mesma. 
A classe profissional é, pois, um grupo dentro da sociedade, específico, definido por 
sua especialidade de desempenho de tarefa.
1.3. O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL
O Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas 
pelos profissionais no exercício de seu trabalho. Este código é elaborado pelos Conselhos, 
que representam e fiscalizam o exercício da profissão.
As relações de valor que existem entre o ideal moral traçado e os diversos campos 
da conduta humana podem ser reunidas em um instrumento regulador. Tal conjunto 
racional, com o propósito de estabelecer linhas ideais éticas, já é uma aplicação desta 
ética, como se uma lei fosse pertencente a grupos sociais. Uma espécie de contrato de 
7 Disponível em: http://wwwgondiceiamedieval.blogspot.com/2018/05/profissoes-na-idade-me-
dia.html
24
Assistente Administrativo
classe gera o Código de Ética Profissional e os órgãos de fiscalização do exercício passam 
a controlar a execução de tal lei.
O cumprimento do código passa, então, a ser do interesse de todos. Da mesma forma 
que o exercício de uma virtude obrigatória torna-se exigível na relação profissional que 
venha a ser estabelecida. 
Cria-se a necessidade de uma mentalidade ética e de uma educação pertinente que 
conduza à vontade de agir de acordo com o estabelecido. Cabe lembrar que isso não exclui 
sua individualidade ou modo de realizar seu trabalho, mas é uma norma comportamental 
para reger a prática profissional e sua conduta frente a seus semelhantes.
1.3.1 Código de Ética empresarial: conceito e elaboração. 
Relações interpessoais e ética no trabalho
Código de conduta ou de ética é um documento que reúne os princípios e valores 
adotados por uma organização, classe profissional ou nação. Vem servir como uma espécie 
de regimento interno, tendo como objetivo central promover uma postura homogênea 
entre todos os integrantes do grupo que o formou.
O código de ética é uma ferramenta importante para orientar profissionais e empresas 
com relação aos valores morais e éticos. Ele busca expor os princípios e a missão de uma 
determinada profissão ou empresa. Seu conteúdo deve ser pensado para atender às 
necessidades que aquela categoria serve e representa. Códigos de Ética são pensados 
para enfatizar os valores que devem ser praticados pelos profissionais e instituições. 
Pode-se falar também em código deontológico. A deontologia é a ciência que estuda os 
deveres e obrigações a partir da ótica moral e ética.
Em geral é baseado na legislação vigente do país, na Declaração dos Direitos Humanos, 
nas Leis Trabalhistas e outras. Assim, existem:
Códigos de Ética Profissionais - códigos em que estão especificados os direitos e 
deveres, o que é vetado eticamente naquele exercício profissional e as possíveis punições 
no caso de desobediência ao código. 
Ex.: código de ética do contador, código de ética do assistente social e etc. 
Os códigos mais conhecidos no Brasil são os do administrador, da medicina, 
enfermagem, psicologia e o da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Cada um deles 
especifica o papel dessas profissões na sociedade e a importância do respeito à dignidade 
humana no exercício de cada um desses trabalhos tão importantes.
Códigos de Ética Empresariais - códigos nos quais estão contidos a missão, a visão 
e os princípios da empresa. Itens que todo funcionário da instituição deve conhecer. 
Através do código de ética institucional é possível perceber a função da empresa na 
sociedade e os valores que se cultivam lá dentro.
Dessa forma, cada profissional tem um conjunto de regras estabelecidas por suas 
confederações profissionais, que detalham as responsabilidades, direitos e formas de 
punição caso haja irregularidades.
O conselho de ética é o responsável por definir o conteúdo dos códigos de ética. 
Formado por profissionais conceituados, geralmente escolhidos pela classe profissional 
a qual representam, seus cargos são honoríficos e tem a responsabilidade ética legal 
sobre os assuntos dessa categoria. Esses conselhos são como tribunais, possuem funções 
legais sobre registros e julgamentos baseados nas regulamentações dos códigos.
25
Ética e relações interpessoais
Figura 8: A ética e seus conteúdos
RESPEITO
DIREITO
S
IGUALDADE
VALORES
Fonte: Site Sabedoria Política8 
Principais objetivos de um Código de Ética:
• Especificar os princípios de uma certa instituição e/ou profissão diante da 
sociedade;
• Documentar os direitos e deveres do profissional;
• Dar os limites das relações que o profissional deve ter com colegas e clientes/
pacientes;
• Explicar a importância de manter o sigilo profissional (essencial em muitos casos);
• Defender o respeito aos direitos humanos nas pesquisas científicas e na relação 
cotidiana;
• Delimitar e especificar o uso de publicidade em cada área;
• Falar sobre a remuneração e os direitos trabalhistas.
1.3.2 Código de ética profissional do administrador
Poderíamos atribuir à figura do Administrador um novo papel, uma nova 
responsabilidade, um novo preceito ético: o de atuar como um Promotor do Desenvolvimento.
Administradores são profissionais aptos, por sua formação, a liderar pessoas, tomar 
decisões rápidas e controlar recursos, tendo o planejamento como uma das principais 
atribuições. Também devem estar prontos para atuar como os agentes da mudança e da 
inovação, sendo a adaptação uma característica de destaque. O papel do administrador 
não se resume a apenas gerenciar determinada área, ou toda uma empresa (privada / 
pública), mas contribuir para o desenvolvimento da sociedade, pois sua atribuição se 
estende as funções: social e política e isso o torna um profissional mais requerido no 
cenário atual.
Um administrador tem múltiplas responsabilidades e funções dentro de uma empresa 
— ele é responsável por liderar pessoas, estruturar processos gerenciais e controlar 
recursos internos, como tempo, finanças e materiais.
8 . Disponível em: https://www.sabedoriapolitica.com.br/
26
Assistente Administrativo
São muitos os papéis e responsabilidades que podem ser atribuídos aos administradores 
entre os quais podemos destacar: representar, liderar, monitorar, disseminar, empreender e 
resolver conflitos. Nos dias de hoje, mais do que administrar uma empresa, o administrador 
deve apresentar competências sobre o gerenciamento de equipe.
O papel do administrador não se resume a supervisionar, coordenar ou gerenciar 
uma organização ou empresa, mas também contribuir para desenvolver a sociedade, 
pois sua atribuição se estende às funções sociais, políticas, culturais, educacionais – e 
isso o torna um profissional requisitado no cenário atual.
O administrador precisa compreender aparte financeira, trabalhar de maneira 
inteligente o planejamento e a estratégia de negócio. Precisa ser capaz de analisar 
propostas de maneira a contribuir para a expansão da empresa e torná-la longeva e 
lucrativa, mas sempre observando os interesses do coletivo. Quando temos como objetivo 
o crescimento da produtividade será sempre muito importante investir no elemento 
humano da organização/ empresa e buscar manter um bom clima organizacional.
Podemos observar que, nos dias atuais, a prioridade das instituições passou a ser a 
equipe (pessoas) e, com isso, o equilíbrio entre a gestão de pessoas e os negócios deve 
ser compreendido para que se alcance bons resultados. Sendo assim, o administrador 
da atualidade deve compreender sobre sua área, as necessidades do mercado e seguir 
aperfeiçoando habilidades como capacidade de trabalho em grupo, interação, dinamismo, 
abertura para novas ideias, flexibilidade, organização e inovação, uma vez que elas 
são consideradas importantes diferenciais e que se complementam para a formação 
profissional.
Função social da área administrativa (e seu papel como assistente)
O trabalho individual influencia e recebe influência do meio onde é praticado. 
Portanto, para que o trabalho exercido seja pautado numa conduta ética, é necessário 
que haja uma atmosfera moral competente, nem sempre observável em nossa época. A 
ausência de responsabilidade para com o coletivo gera, como consequência natural, a 
irresponsabilidade com a qualidade do trabalho.
Deveres profissionais
Todas as capacidades necessárias ou exigíveis para o desempenho eficaz da profissão 
são deveres éticos. O propósito do exercício profissional é a prestação de uma utilidade 
a terceiros. Assim, todas as qualidades pertinentes à satisfação da necessidade, de quem 
requer a tarefa, passam a ser uma obrigação perante o desempenho.
Um conjunto de deveres envolve a vida profissional, sob os ângulos da conduta 
a ser seguida para a execução de um trabalho. Esses deveres impõem-se e passam a 
governar a ação do indivíduo perante seu cliente, seu grupo, seus colegas, a sociedade 
e, especialmente, perante sua própria formação.
Há ainda um conjunto de valores pertinentes a cada profissão. O dever nasce primeiro 
do empenho de escolher adequadamente nossa profissão, depois de conhecer e, finalmente, 
do de executar as tarefas com a prática de uma conduta pautada em valores. A escolha 
da profissão implica o dever do conhecimento e o dever do conhecimento implica o dever 
da execução adequada. Aquele que elege um trabalho como meio de vida precisa fazer 
dela algo prazeroso, deve estar estimulado, por si mesmo, a exercer as tarefas, não só 
por convicção da escolha, mas por identificar-se com o selecionado.
27
Ética e relações interpessoais
A função de Assistente Administrativo não deve, portanto, ser apenas um meio de 
ganhar a vida, mas de ganhar pela vida que ela proporciona. Seus deveres não deveriam 
ser imposições, mas vontades espontâneas. Isto exige, portanto, que a seleção dessa 
sua atividade e capacitação profissional passe pela vocação e pelo amor ao que se faz, 
como condição essencial de uma opção.
Quando a seleção das suas tarefas está de acordo com uma consciência previamente 
identificada com as suas escolhas, dificilmente ocorrerão as transgressões éticas, 
porque estas seriam violações da sua própria vontade, contrárias ao comando da sua 
individualidade.
Você deve reconhecer na sua função de Assistente Administrativo suas demandas 
e suas tarefas.
• O exercício de uma profissão demanda a aquisição de pleno conhecimento, 
o domínio sobre a tarefa e sobre a forma de executá-la, além de atualização 
constante e aperfeiçoamento cultural.
• Aceitar um encargo sem ter capacidade para exercê-lo é uma prática condenável, 
em razão dos danos que pode causar.
• Quem aceita prestar serviços sem ter a competência necessária comete infração 
aos princípios da ética, em razão do prejuízo que pode causar.
• Buscar a perfeição na execução de uma tarefa é um dever do profissional que 
depende do conhecimento e da aplicação plena do mesmo.
• O dever para com a eficácia da tarefa envolve a posse do saber, a concepção 
integral do objeto de trabalho e a aplicação plena do conhecimento na execu-
ção, de modo a cumprir-se tudo o que se exige, com a perfeição desejável. Se 
a necessidade do cliente não é suprida pelo conhecimento e este não se aplica 
totalmente na execução da tarefa profissional, não há como se falar em eficácia.
Consciência profissional
A consciência profissional necessita de uma formação específica. Não pode ser 
considerada eficaz, uma tarefa realizada apenas com pleno conhecimento material, 
sendo imprescindível que tudo se exerça sob a atuação de um complexo de virtudes 
nas quais o zelo, a excelência do produto, é uma das mais apreciadas. O trabalho não 
é feito só com a participação individual do próprio profissional através de sua prática, 
mas envolve o interesse de pessoas diretamente a ele ligadas e outras, indiretamente 
influenciadas. Envolve quem faz e quem dele se beneficia.
O cliente é o primeiro e direto interessado pois, ao procurar o profissional já se 
estabeleceu uma relação de confiança – dessa forma merece, ao menos, a reciprocidade 
da mesma. Inicia-se um processo que requer a aplicação de um elaborado conjunto de 
virtudes. O cliente torna-se o mais direto objetivo da utilidade do trabalho e, por isso, 
deve, eticamente, receber toda a atenção, cuidado e dedicação.
Quais seriam os valores necessários à prática profissional?
Veja abaixo uma pequena relação deles e fique à vontade para juntar a maior 
quantidade possível deles:
28
Assistente Administrativo
Tabela 2. Valores para a pratica profissional
Afabilidade, altruísmo, aptidão, atenção, atitude, autenticidade;
Caráter, cautela, coerência, concentração, compreensão, coragem, criatividade;
Decisão, decoro, detalhamento, determinação, dignidade, diplomacia, disciplina, discrição;
Eficácia, eficiência, empenho, energia, entusiasmo, espontaneidade, estilo, estratégia;
Fidelidade, firmeza, gosto, gratidão, honestidade, idealismo, improvisação, lealdade;
Liberalidade, loquacidade, moderação, obediência, objetividade, otimismo, percepção;
Perfeccionismo, perseverança, personalidade, perspicácia, persuasão, pontualidade;
Pragmatismo, precisão, prudência, racionalismo, receptividade, sensibilidade, sutileza;
Serenidade, seriedade, sigilo, simplicidade, sinceridade, sofisticação, solidariedade;
Temperança, tolerância, versatilidade, vitalidade, zelo...
Fonte: Formulação autoral.9
Todas essas capacidades desejáveis ensejam deveres a cumprir, de acordo com a 
natureza de cada tarefa, e todas são suscetíveis a normalizações, no interesse de grupos 
profissionais. Nem todas são exigíveis para todas as profissões, as virtudes são variáveis 
de acordo com o que se faz. De qualquer forma, uma delas se torna imprescindível (ou 
seja, necessária): a honestidade.
Embora os conceitos de bem e de felicidade tenham sido objetos de controvérsias 
e interpretações, o fato é que a essência deles se encontra, usualmente, na satisfação 
da necessidade de alguém. Por honestidade entende-se uma prática do bem com a 
confiança depositada por terceiros em alguém.
A desonestidade, por sua vez, é a transgressão ao direito de terceiros (abuso de 
confiança, indução maliciosa, arbitrariedade, pressão ou outro fator que venha a trair 
ou a subtrair algo que tenha sido confiado). Torna-se, portanto, necessário ser honesto, 
parecer honesto e ter o ânimo de continuar a sê-lo, para que exista a prática do respeito 
ao direito de nosso semelhante. A traição a uma confiança depositada é sempre uma 
deslealdade e tende a ser uma desonestidade.
A honestidade dessa forma se consagra como um princípio ético absoluto e que não 
admite relatividade, ou seja, o indivíduo é ou não é honesto; não existe o mais ou menos 
honesto, nem o quase totalmente honesto, tão como não existe uma honestidade que 
se molde a cadacomportamento, perante outras pessoas.
O profissional tem dever ético de ser honesto na sua completude. Da mesma forma que 
inexiste meia-confiança, não existe meia-honestidade. Ou bem confiamos, ou desconfiamos. 
9 . Conteúdo básico para elaboração acessível em sites como https://br.psicologia-online.com/valores-
-profissionais-o-que-sao-lista-e-exemplos-538.html ou https://revistas.ufrj.br/index.php/praiaverme-
lha/article/view/9642 ou https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/etica-na-educacao
https://br.psicologia-online.com/valores-profissionais-o-que-sao-lista-e-exemplos-538.html
https://br.psicologia-online.com/valores-profissionais-o-que-sao-lista-e-exemplos-538.html
https://revistas.ufrj.br/index.php/praiavermelha/article/view/9642
https://revistas.ufrj.br/index.php/praiavermelha/article/view/9642
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/etica-na-educacao
29
Ética e relações interpessoais
O ser humano é honesto ou é desonesto. Se transgredir os princípios da honestidade, 
não prejudica só seu cliente, mas também sua classe, além de influir negativamente 
sobre a sociedade em geral.
Esta torna-se uma das determinantes pelas quais qualquer Código de Ética precisa 
ser energicamente cumprido e por que os conselhos de classe necessitam exercer severa 
fiscalização e seus dirigentes serem modelos de dignidade. O profissional honesto torna-
se digno de confiança e cresce em conceito, valorizando e respeitando sua categoria.
Nem sempre é possível acumular todo o conhecimento que uma tarefa requer, mas 
é preciso que se tenha a postura ética de recusar o serviço que se sabe não poder realizar 
dentro dos limites da capacidade que o profissional possui.
O Código de Ética Profissional do Administrador é o guia orientador e estimulador 
de novos comportamentos e está fundamentado num conceito de ética voltado para 
o desenvolvimento, servindo, simultaneamente, de estímulo e parâmetro para que o 
profissional da Administração amplie sua capacidade de pensar de forma alternativa, 
visualize um novo papel para si próprio e torne sua ação mais eficaz diante da sociedade 
e em atendimento a ela.
Figura 9: Conselho Federal de Administração
Fonte: Conselho Federal de Administração
10Abaixo está transcrito o conteúdo do código de ética da Administração publicado 
no Diário Oficial da União em 7 de outubro de 1992, página 14.237.
CAPÍTULO I - Dos Deveres
Art. 1º - São deveres do profissional de Administração:
1 - respeitar os princípios da livre iniciativa e da livre empresa, enfatizando a valo-
rização das atividades da microeconomia sem desvinculá-la da macroeconomia, 
como forma de fortalecimento do País;
2 - propugnar pelo desenvolvimento da sociedade e das organizações, subordi-
nando a eficiência de desenvolvimento profissional aos valores permanentes da 
verdade e do bem comum;
10 Disponível em: www.cfa.org.br
30
Assistente Administrativo
3 - capacitar-se para perceber que, acima do seu compromisso com o cliente, 
está o interesse social, cabendo-lhe, como agente de transformação, colocar a 
empresa nessa perspectiva;
4 - contribuir, como cidadão e como profissional, para o incessante progresso das 
instituições sociais e dos princípios legais que regem o País;
5 - exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo direitos, 
bens e interesse de clientes, instituições e sociedade sem abdicar de sua dignidade, 
prerrogativas e independência profissional;
6 - manter sigilo sobre tudo o que souber em função de suas atividades e profissão;
7 - conservar independência na orientação técnica de serviços e órgãos que lhe 
forem confiados;
8 - emitir opiniões, expender conceitos e sugerir medidas somente depois de 
estar seguro das informações que tem e da confiabilidade dos dados que obteve;
9 - utilizar-se dos benefícios da ciência e tecnologia moderna objetivando maior 
participação nos destinos da empresa e do País;
10 - assegurar, quando investido em cargo ou função de direção, as condições 
mínimas para o desempenho ético-profissional;
11 - pleitear a melhor adequação do trabalho ao ser humano, melhorando suas 
condições, de acordo com os mais elevados padrões de segurança;
12 - manter-se continuamente atualizado, participando de encontros de forma-
ção profissional, onde possa reciclar-se, analisar, criticar, ser criticado e emitir 
parecer referente à profissão;
13 - considerar, quando na qualidade de empregado, os objetivos, a filosofia e os 
padrões gerais da organização, cancelando seu contrato de trabalho sempre que 
normas, filosofia, política e costumes ali vigentes contrariarem sua consciência 
profissional e os princípios e regras deste Código;
14 - colaborar com os cursos de formação profissional, orientando e instruindo 
os futuros profissionais;
15 - comunicar ao cliente, sempre com antecedência e por escrito, sobre as cir-
cunstâncias de interesse para seus negócios, sugerindo tanto quanto possível, 
as melhores soluções e apontando alternativas;
16 - informar e orientar ao cliente, com respeito à situação real da empresa que 
serve;
17 - renunciar ou demitir-se do posto, cargo ou emprego, se, por qualquer forma, 
tomar conhecimento de que o cliente manifestou desconfiança para com seu 
trabalho, hipótese em que deverá solicitar substituto;
18 - evitar declarações públicas sobre os motivos da sua renúncia, desde que o 
silencio não lhe resulte prejuízo, desprestígio ou interpretação errônea quanto 
à sua reputação.
19 - transferir ao seu substituto, ou a quem lhe for indicado, tudo quanto se refira 
ao ao cargo, emprego ou função de que vá se desligar;
31
Ética e relações interpessoais
20 - esclarecer ao cliente sobre a função social da empresa;
21 - estimular, dentro da empresa, a utilização de técnicas modernas, objetivando 
o controle da qualidade e a excelência na prestação de serviços ao consumidor 
ou usuário; 22 - manifestar, em tempo hábil e por escrito, a existência de seu 
impedimento ou incompatibilidade para o exercício da profissão, formulando, 
em caso de dúvida, consulta aos órgãos de classe;
23 - recusar cargos, empregos ou função, quando reconhecer serem insuficientes 
seus recursos técnicos ou disponibilidade de tempo para bem desempenhá-los;
24 - divulgar conhecimentos, experiências, métodos ou sistemas que venha a 
criar ou elaborar, reservando os próprios direitos autorais;
25 - citar seu número de registro no respectivo Conselho Regional após a sua 
assinatura em documentos referentes ao exercício profissional;
26 - manter, em relação a outros profissionais ou profissões, cordialidade e res-
peito, evitando confrontos desnecessários ou comparações.
CAPÍTULO II - Das Proibições
Art. 2º. É vedado ao profissional de Administração:
1 - anunciar-se com excesso de qualificativos, admitida a indicação de títulos 
cargos e especializações;
2 - sugerir, solicitar, provocar ou induzir divulgação de textos de publicidade que 
resultem em propaganda pessoal de seu nome, méritos ou atividades, salvo se 
em exercício de qualquer cargo ou missão, em nome da classe, da profissão ou 
de entidades ou órgãos públicos;
3 - permitir a utilização de seu nome e de seu registro por qualquer instituição 
pública ou privada onde não exerça pessoal ou efetivamente função inerente à 
profissão;
4 - facilitar, por qualquer modo, o exercício da profissão a terceiros, não habili-
tados ou impedidos;
5 - assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros ou ela-
borados por leigos alheios à sua orientação, supervisão e fiscalização;
6 - organizar ou manter sociedade profissional sob forma desautorizada por lei;
7 - exercer a profissão quando impedido por decisão administrativa transitada 
em julgado;
8 - afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem 
razão fundamentada e sem notificação prévia ao cliente;
9 - contribuir para a realização de ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la, 
ou praticar, no exercício da profissão, ato legalmente definido como crime ou 
contravenção;10 - estabelecer negociação ou entendimento com a parte adversa de seu cliente, 
sem sua autorização ou conhecimento;
32
Assistente Administrativo
11 - recusar-se à prestação de contas, bens, numerários, que lhe sejam confiados 
em razão do cargo, emprego, função ou profissão;
12 - violar o sigilo profissional;
13 - deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos Conselhos 
Federal e Regionais de Administração, bem como atender às suas requisições 
Administrativas, intimações ou notificações, no prazo determinado.
CAPÍTULO III - Dos Direitos
Art. 3º - São direitos do profissional da Administração:
1 - exercer a profissão independentemente de questões religiosas, raça, sexo, 
nacionalidade, cor, idade, condição social ou de qualquer natureza, inclusive 
administrativas;
2 - apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições, quando as julgar 
indignas do exercício profissional ou prejudiciais ao cliente, devendo, nesse caso, 
dirigir-se aos órgãos competentes, em participar à Comissão de Ética e ao Regional;
3 - exigir justa remuneração por seu trabalho, a qual corresponderá às respon-
sabilidades assumidas a seu tempo de serviços dedicado, sendo-lhe livre firmar 
acordos sobre salários, velando, no entanto, pelo seu
justo valor;
4 - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada, onde as 
condições de trabalho sejam degradantes à sua pessoa, à profissão e à classe;
5 - suspender sua atividade individual ou coletiva, quando a instituição pública 
ou privada não oferecer condições mínimas para o exercício profissional ou não 
o remunerar condignamente;
6 - participar de eventos promovidos pelas entidades de classe, sob suas expensas 
ou quando subvencionados os custos referentes ao acontecimento;
7 - votar e ser votado para qualquer cargo ou função em órgãos ou entidades da 
classe, respeitando o expresso nos editais de convocação;
8 - representar, quando indicado, ou por iniciativa própria, o Conselho Regional 
de Administração e as instituições públicas ou privadas em eventos nacionais e 
internacionais de interesse da classe;
9 - defender-se e ser defendido pelo órgão de classe, se ofendido em sua digni-
dade profissional;
10 - auferir dos benefícios da ciência e das técnicas modernas, objetivando melhor 
servir ao seu cliente, à classe e ao País;
11 - usufruir de todos os outros direitos específicos e/ou correlatos, nos termos 
da legislação que criou e regulamentou a profissão do Administrador.
CAPÍTULO II - Das Proibições
Art. 2º. É vedado ao profissional de Administração:
33
Ética e relações interpessoais
1 - anunciar-se com excesso de qualificativos, admitida a indicação de títulos 
cargos e especializações;
2 - sugerir, solicitar, provocar ou induzir divulgação de textos de publicidade que 
resultem em propaganda pessoal de seu nome, méritos ou atividades, salvo se 
em exercício de qualquer cargo ou missão, em nome da classe, da profissão ou 
de entidades ou órgãos públicos;
3 - permitir a utilização de seu nome e de seu registro por qualquer instituição 
pública ou privada onde não exerça pessoal ou efetivamente função inerente à 
profissão;
4 - facilitar, por qualquer modo, o exercício da profissão a terceiros, não habili-
tados ou impedidos;
5 - assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros ou ela-
borados por leigos alheios à sua orientação, supervisão e fiscalização;
6 - organizar ou manter sociedade profissional sob forma desautorizada por lei;
7 - exercer a profissão quando impedido por decisão administrativa transitada 
em julgado;
8 - afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem 
razão fundamentada e sem notificação prévia ao cliente;
9 - contribuir para a realização de ato contrário à lei ou destinado a fraudá-la, 
ou praticar, no exercício da profissão, ato legalmente definido como crime ou 
contravenção;
10 - estabelecer negociação ou entendimento com a parte adversa de seu cliente, 
sem sua autorização ou conhecimento;
11 - recusar-se à prestação de contas, bens, numerários, que lhe sejam confiados 
em razão do cargo, emprego, função ou profissão;
12 - violar o sigilo profissional;
13 - deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos Conselhos 
Federal e Regionais de Administração, bem como atender às suas requisições 
Administrativas, intimações ou notificações, no prazo determinado.
CAPÍTULO III - Dos Direitos
Art. 3º - São direitos do profissional da Administração:
1 - exercer a profissão independentemente de questões religiosas, raça, sexo, 
nacionalidade, cor, idade, condição social ou de qualquer natureza, inclusive 
administrativas;
2 - apontar falhas nos regulamentos e normas das instituições, quando as julgar 
indignas do exercício profissional ou prejudiciais ao cliente, devendo, nesse caso, 
dirigir-se aos órgãos competentes, em participar à Comissão de Ética e ao Regional;
3 - exigir justa remuneração por seu trabalho, a qual corresponderá às respon-
sabilidades assumidas a seu tempo de serviços dedicado, sendo-lhe livre firmar 
acordos sobre salários, velando, no entanto, pelo seu justo valor;
34
Assistente Administrativo
4 - recusar-se a exercer a profissão em instituição pública ou privada, onde as 
condições de trabalho sejam degradantes à sua pessoa, à profissão e à classe;
5 - suspender sua atividade individual ou coletiva, quando a instituição pública 
ou privada não oferecer condições mínimas para o exercício profissional ou não 
o remunerar condignamente;
6 - participar de eventos promovidos pelas entidades de classe, sob suas expensas 
ou quando subvencionados os custos referentes ao acontecimento;
7 - votar e ser votado para qualquer cargo ou função em órgãos ou entidades da 
classe, respeitando o expresso nos editais de convocação;
8 - representar, quando indicado, ou por iniciativa própria, o Conselho Regional 
de Administração e as instituições públicas ou privadas em eventos nacionais e 
internacionais de interesse da classe;
9 - defender-se e ser defendido pelo órgão de classe, se ofendido em sua digni-
dade profissional;
10 - auferir dos benefícios da ciência e das técnicas modernas, objetivando melhor 
servir ao seu cliente, à classe e ao País;
11 - usufruir de todos os outros direitos específicos e/ou correlatos, nos termos 
da legislação que criou e regulamentou a profissão do Administrador.
CAPÍTULO IV - Dos Honorários Profissionais
Art. 4º - Os honorários e salários do profissional da Administração devem ser 
fixados, por escrito, antes do início do trabalho a ser realizado, levando-se em 
consideração, entre outros, os seguintes elementos:
1 - vulto, dificuldade, complexidade, pressão de tempo e relevância dos trabalhos 
a executar;
2 - possibilidade de ficar impedido ou proibido de realizar outros trabalhos 
paralelos;
3 - as vantagens de que, do trabalho, se beneficiará o cliente;
4 - a forma e as condições de reajuste;
5 - o fato de se tratar de locomoção na própria cidade ou para outras cidades do 
Estado ou do País;
6 - sua competência e renome profissional;
7 - a menor ou maior oferta de trabalho no mercado em que estiver competindo;
8 - obediência às tabelas de honorários que, a qualquer tempo, venham a ser 
baixadas pelos respectivos Conselhos de Administração, como mínimos desejáveis 
de remuneração.
Art. 5º - É vedado ao profissional da Administração:
1 - receber remuneração vil ou extorsiva pela prestação de serviços;
2 - deixar de se conduzir com moderação na fixação de seus honorários, devendo 
considerar as limitações econômico-financeiras do cliente;
35
Ética e relações interpessoais
3 - oferecer ou disputar serviços profissionais, mediante aviltamento de honorários 
ou em concorrência desleal.
CAPÍTULO V
Dos Deveres Especiais em Relação aos Colegas
Art. 6º - O profissional da Administração deve ter para com seus colegas a consi-
deração, o apreço, o respeito mútuo e a solidariedade que fortaleçam a harmonia 
e o bom conceito da classe.
Art. 7º - Orecomendado no artigo anterior não induz e não implica em conivência 
com o erro, contravenção penal ou atos contrários às normas Art. 8º - Com relação 
aos colegas, o Administrador deverá:
1 - evitar fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;
2 - recusar cargo, emprego ou função, para substituir colega que dele tenha se 
afastado ou desistido, para preservar a dignidade ou os interesses da profissão 
ou da classe;
3 - evitar emitir pronunciamentos desabonadores sobre serviço profissional 
entregue a colega;
4 - evitar desentendimentos com colegas, usando, sempre que necessário, os 
órgãos de classe para dirimir dúvidas e solucionar pendências;
5 - cumprir fiel e integralmente as obrigações e compromissos assumidos mediante 
contratos ou outros instrumentos relativos ao exercício de suas funções;
6 - acatar e respeitar as deliberações dos Conselhos Federal e Regional de 
Administração;
7 - tratar com humanidade e respeito aos colegas representantes dos órgãos de 
classe, quando no exercício
de suas funções, fornecendo informações e facilitando o seu desempenho;
8 - auxiliar a fiscalização do exercício profissional e zelar pelo cumprimento deste 
Código de Ética, comunicando com discrição e fundamentalmente aos órgãos 
competentes, as infrações de que tiver ciência;
9 - o profissional da Administração deverá recorrer à arbitragem do Conselho nos 
casos de divergência de ordem profissional com colegas, quando lhe for impossível 
a conciliação de interesses.
CAPÍTULO VI
Dos Deveres Especiais em Relação à Classe
Art. 10 - Ao profissional da Administração cabe observar as seguintes normas 
com relação à classe:
1 - prestigiar as entidades de classe, propugnando pela defesa da dignidade e 
dos direitos profissionais, a harmonia e coesão da categoria;
36
Assistente Administrativo
2 - apoiar as iniciativas e os movimentos legítimos de defesa dos interesses 
da classe participando efetivamente de seus órgãos representativos, quando 
solicitado ou eleito;
3 - aceitar e desempenhar, com zelo e eficiência, quaisquer cargos ou funções nas 
entidades de classe, justificando sua recusa quando, em caso extremo, ache-se 
impossibilitado de servi-las;
4 - servir-se de posição, cargo ou função que desempenhe nos órgãos de classe, 
em benefício exclusivo da classe;
5 - difundir e aprimorar a Administração como ciência e como profissão;
6 - cumprir com suas obrigações junto às entidades de classe às quais se associou 
inclusive no que se refere ao pagamento de anuidades, taxas e emolumentos 
legalmente estabelecidos.
CAPÍTULO VII - Das Sanções Disciplinares
Art. 11 - O exercício da profissão de Administrador implica no compromisso indi-
vidual coletivo e moral de seus profissionais com os indivíduos, com o cliente, 
com as organizações e com a sociedade e impõe deveres e responsabilidades 
indelegáveis, cuja infringência resultará em sanções disciplinares por parte do 
Conselho Regional de Administração, através de sua Comissão de Ética, indepen-
dentemente das penalidades estabelecidas pelas Leis do País.
Art. 12 - O Conselho Federal de Administração manterá o Tribunal Superior de 
Ética e os Conselhos Regionais de Administração manterão as Comissões de 
Ética, objetivando:
1 - assessorar na aplicação deste Código;
2 - julgar as infrações cometidas e os casos omissos, cabendo pedido de reconsi-
deração ao Plenário ainda na primeira instância e recursos ao Conselho Federal 
de Administração como segunda e última instância administrativa.
Art. 13 - A violação das normas contidas neste Código de Ética importa em falta 
que, conforme sua gravidade, sujeitará seus infratores às seguintes penalidades:
1 - advertência escrita, reservada;
2 - censura confidencial;
3 - censura pública, na reincidência;
4 - multas, em bases fixadas pelo Conselho Federal de Administração, atualizadas 
anualmente;
5 - suspensão do exercício por 90 (noventa) dias, prorrogável por igual período, 
se persistirem as condições motivadoras da punição;
6 - cassação do registro profissional e divulgação do fato para conhecimento 
público.
Art. 14 - Os processos de natureza ética terão trâmite em duas instâncias admi-
nistrativas: primeira, nos Conselho Regionais de jurisdição do transgressor e a 
37
Ética e relações interpessoais
segunda, no Conselho Federal, ao qual caberá criar o Tribunal Superior de Ética 
dos Administradores, órgão integrante de sua própria estrutura administrativa.
CAPÍTULO VIII - Das Normas Procedimentais para o Processo Ético
Art. 15 - Incumbe à Comissão de Ética do Conselho Regional de Administração 
processar e julgar, em primeiro grau, quaisquer atos desabonadores da conduta 
ética do Administrador.
Art. 16 - O processo ético será instaurado de ofício ou por representação funda-
mentada de qualquer autoridade ou particular.
Parágrafo Único - Serão especificadas, de imediato, as provas com que se pretende 
demonstrar a veracidade do alegado e arroladas, se for o caso, testemunhas, no 
máximo de seis.
Art. 17 - A instauração do processo precederá audiência do acusado, intimado 
pessoalmente para, dentro de quinze dias, apresentar defesa prévia, restrita a 
demonstrar a falta de fundamentação da acusação.
§ 1º - Acolhida a defesa preliminar, o processo será arquivado, não podendo pelos 
mesmos motivos, ser reaberto. Se o acusado for Administrador, será repreendido 
por escrito.
§ 2º - Desacolhida a defesa prévia por parecer fundamentado da Comissão de 
Ética, será instaurado o processo, intimando-se o acusado para, dentro de quinze 
dias, apresentar defesa, especificando, nas mesmas condições da acusação, as 
provas que tenha a produzir.
§ 3º - O prazo para defesa poderá ser prorrogado, por motivo relevante, a juízo 
do relator.
Art. 18 - Produzidas as provas deferidas, a Comissão de Ética dará vista às partes, 
pelo prazo comum de quinze dias, após o que, apresentará decisão, devidamente 
fundamentada.
§ 1º - Intimadas as partes, fluirá o prazo comum de quinze dias para, ressalvada 
a hipótese abaixo, recurso ao Tribunal Superior de Ética dos Administradores, 
instalado junto ao Conselho Federal de Administração. § 2º - Será irrecorrível a 
decisão unânime da Comissão de Ética pela improcedência da acusação.
Art. 19 - As decisões unânimes do Tribunal Superior de Ética dos Administradores 
serão irrecorríveis.
Parágrafo Único - Em havendo divergência, caberá, no prazo de quinze dias inti-
mação da decisão, pedido de reconsideração.
CAPÍTULO IX - Das Disposições Finais
Art. 20 - Compete ao Conselho Federal de Administração formar jurisprudência 
quanto aos casos omissos, ouvindo os Regionais e fazê-la incorporar a este Código.
Ar. 21 - Cabe ao Conselho Federal de Administração ouvir os Conselhos Regionais 
e a classe dos profissionais de Administração, promover a revisão e a atualização 
do presente Código de Ética, sempre que se fizer necessário (BRASIL, 1988, s/n).
38
Assistente Administrativo
RESUMO
Ao longo da presente unidade tivemos a oportunidade de apresentar o significado 
de Ética Profissional e o que relaciona os conceitos práticos à atividade administrativa 
e às funções do administrador.
Da mesma forma, conseguimos falar a respeito das virtudes necessárias ao exercício 
profissional ético, levando em consideração o fato de que são elas que promovem as 
bases para que possamos migrar de uma postura mais individualista e egoísta em direção 
àquela que leva em consideração, prioritariamente, os benefícios coletivos. 
Por fim, coube a unidade trazer, de maneira autoexplicativa, o que leva determinados 
grupos a investirem na criação de seus Códigos de Ética, destacando sua pertinência 
para o regramento da atuação profissional em diferentes áreas empresariais. E trouxemos 
em destaque o que se aplica aos administradores, uma vez que a função de Assistente 
Administrativo se relaciona diretamente com essa atividade.
GLOSSÁRIO
Agentes públicos: Pessoa detentora de cargo legislativo, administrativo ou 
judicial, seja por nomeação, eleiçãoou sucessão, ou qualquer pessoa que exerça 
uma função pública, ou qualquer agente ou oficial de uma organização pública, ou 
qualquer agente ou oficial de uma organização pública nacional ou internacional, 
ou qualquer candidato a cargo público.
Atos de corrupção: A prática de qualquer ato de corrupção, por si ou por meio 
de terceiros. Oferecimento ou entrega de qualquer tipo de contribuição, doação, 
favores ou envio de presentes a entidades do governo ou funcionários públicos, 
a fim de que estes ajam ou utilizem sua influência com a finalidade de obter para 
si próprio ou de auxiliar a companhia a obter vantagem indevida ou a ganhar 
um negócio.
Colaboradores: Para efeito deste código a palavra colaboradores inclui os 
membros do Conselho de Administração e Comitês, os Diretores, gestores, 
empregados de qualquer nível, estagiários, temporários e terceiros.
Conflito de Interesses: Situação onde os negócios, finanças, famílias, interesses 
políticos ou pessoais podem interferir no julgamento de pessoas, no exercício 
de suas obrigações.
39
Ética e relações interpessoais
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM 
1. Levando em consideração o que foi abordado na presente unidade de conteúdo, como 
você descreveria ÉTICA usando suas próprias palavras?
2. Comente a respeito das VIRTUDES necessárias ao comportamento profissional ético. 
Qual delas acredita ser a mais importante? Por quê?
3. No contexto atual, e tomando por base a ideia de MORAL conforme apresentada nessa 
unidade, você acredita que ela sofreu alterações significativas como forma evolutiva, a 
medida em que o ser humano foi se estabelecendo em centros urbanos cada dia mais 
populosos? Por quê?
4. Como você entende o papel do Assistente Administrativo e a importância de seu 
trabalho para as empresas?
41
Informática básica e tecnologias on-line
Unidade 2
A palavra informática é derivada das  palavras  informação + automática. 
As palavras definem o objetivo do surgimento dos primeiros computadores: a necessidade de 
fazer o tratamento da informação de forma automatizada. A palavra Informática, na nossa 
língua portuguesa, é derivada da palavra francesa informatique. 
A disciplina de Informática básica e tecnologias on-line apresenta uma abordagem 
de conteúdo voltada ao entendimento dos principais conceitos e aplicações da informática 
no dia a dia das empresas, com destaque especial para a explicação simples das principais 
ferramentas que serão utilizadas pelo Assistente Administrativo em sua rotina de trabalho. 
Ao longo do caderno didático, encontraremos seu conteúdo organizado a fim 
de garantir a aprendizagem de uma visão abrangente e sua aplicabilidade no âmbito 
administrativo das organizações e empresas.
Este material colabora para uma boa apreensão do conhecimento sobre Informática 
básica e tecnologias on-line, por meio de leituras, discussões, reflexões e realização de 
atividades.
2.1 SISTEMAS OPERACIONAIS. 
Quando nos referimos ao termo sistema operacional estamos buscando apontar um 
ou mais softwares que tem como objetivo principal gerenciar e administrar os recursos 
presentes em um determinado sistema. 
Isso envolve, desde os componentes do hardware, sistemas de arquivos e, até mesmo, 
programas de terceiros.
Um sistema operacional também é o maior responsável pelo gerenciamento de todo 
o hardware do seu computador. É ele que vai dizer, por exemplo, qual programa poderá 
utilizar o processador e por quanto tempo. Ou seja, o sistema operacional atua como 
um grande gerente de recursos do seu computador.
Em outras palavras: o Sistema Operacional cria uma plataforma comum a todos os 
programas utilizados. 
Exemplos: Dos, Unix, Linux, Mac OS, OS-2, Windows NT.
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Assistente Administrativo
Figura 10: Sistema Operacional
Fonte: UFRGS
112.1.1. Os primeiros computadores
A primeira geração de computadores surgiu em 1940. Eles eram utilizados, 
principalmente, para finalidades científicas ou militares. 
O primeiro computador ficou conhecido pelo nome de ENIAC e foi construído na 
Universidade da Pensilvânia.
Confira algumas das características desse primeiro computador:
• Pesava 30 toneladas;
• Tinha dezenas de milhares de componentes internos, tais como válvulas (17.000) 
ou resistências (70.000) e contava com cerca de 7.500 interruptores;
• Consumia energia equivalente a 100.000 watts, chegando a até 200.000 watts;
• Quando o ENIAC estava em funcionamento, as luzes da cidade da Filadélfia 
chegavam a sofrer com quedas ou mesmo com a interrupção da iluminação 
em algumas regiões;
• Exigia um sistema de forte ventilação, pois o calor que produzia era extrema-
mente intenso.
E, por tudo isso, o ENIAC demandava um alto custo na sua manutenção. 
11 Disponível em: penta3.ufrgs.br
43
Informática básica e tecnologias on-line
Figura 11: O computador ENIAC
Fonte: Site TecMundo12
Estas são as três funções mais importantes de um Sistema Operacional: 
a) Gerenciar recursos como processador, RAM, sistemas de arquivos e dispositivos 
de entrada e saída (monitor, teclado, mouse, impressora e etc.); 
b) Gerenciar processos (execução) de programas; 
c) Gerenciar o uso de dispositivos, memória do sistema e chamadas dos programas, 
definindo quais têm prioridade.
Podemos dizer, sem medo de errar, que o Sistema Operacional é a parte mais 
importante do computador, inclusive por ser o principal responsável por carregar na 
memória e providenciar a execução dos programas que o usuário solicita.
2.1.2. Os principais componentes de um computador 
O computador tem componentes externos e internos. Os principais são:
Tabela 3. Dos principais componentes do computador
Processador: É a CPU (unidade central de processamento) do computador. 
Controla e realiza todas as funções do sistema. É o verdadeiro 
cérebro do computador. Sua capacidade é medida em Hertz (Hz).
Placa-mãe: Como seu nome já explica, sua função é acolher e controlar todos 
os outros componentes do computador. TODOS os componentes 
são interligados pela Placa-mãe, e vem daí a sua importância.
Memória RAM: É a memória de curta duração. Ao desligar o computador, 
toda sua informação é apagada. Nela, ficam armazenados os 
programas que estão sendo usados.
No momento em que qualquer programa for fechado, esta 
memória que estava ocupada, se esvazia. Em geral, na prática, 
quanto mais memória, mais rápido ficará o computador. 
12 Disponível em: www.tecmundo.com.br
44
Assistente Administrativo
HD/ Disco Rígido: Também era conhecido pelo nome de Winchester. Neste 
dispositivo são gravados todos os arquivos utilizados pelo 
computador para iniciar seu sistema e demais programas. É 
nele que seus documentos, fotos, músicas e qualquer tipo de 
informação podem ser armazenados. Mesmo que o computa-
dor seja desligado os dados permanecem gravados.
Gabinete: É o local onde são fixados quase todos os componentes do 
computador, como a Placa-mãe, a CPU, a memória RAM, 
HD’s e etc.
Bateria: Ela é responsável por armazenar as informações de configura-
ção do computador como data e hora, por exemplo. 
Curiosidade: Nos modelos mais antigos, quando o relógio do 
computador zerava (ou retornava ao ano padrão original, de 
1990), havia necessidade de trocar a bateria. 
Fonte: Formulação autoral.13
 2.1.3 Componentes Periféricos 
Normalmente, entendemos por periféricos aqueles dispositivos instalados junto 
ao computador, cuja a função seja a de auxiliar na nossa comunicação com a máquina.
Estes dispositivos poderão estar na periferia (em torno) do computador ou dentro 
do próprio gabinete. O gabinete é uma caixa metálica que tem a função de servir como 
suporte à Placa-mãe, drives de comutação e outros dispositivos eletrônicos. Nele são 
conectados os periféricos.
O usuário, ao utilizar o computador, precisa de meios que permitam a entrada dos 
comandos desejados e a sua consequente saída. Para isso existem os periféricos de 
entrada e saída. 
O periférico de entrada mais comum é o teclado e o de saída é o monitor de vídeo do 
computador. No caso

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