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PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO
DO ALUNO AUTISTA E SUA FAMÍLIA
 
Inclusão escolar baseada 
em evidências
Direção e Coordenação Geral
Luciana Brites
Equipe Editorial
Ana Clara dos Reis Tomaelli
Fabrícia Cristina Florencio
Julia Liranço Muniz
Roselaine Pontes de Almeida
Ilustração, Iconografia
e Diagramação
Gabriela Naomi Umezu Oliveira
Luke Boaro Almeida Machado
Colaboração
Roselaine Pontes de Almeida
Instituto NeuroSaber de Ensino.
Protocolo de Acolhimento do Aluno Autista e sua Família : inclusão 
escolar baseada em evidências científicas / Luciana Brites e Roselaine 
Pontes de Almeida . 1. Ed. – Londrina, PR : Editora NeuroSaber, 2021.
ISBN nº 978-65-994279-5-4
1. Educação 2. Inclusão 3. Autismo. – Londrina (PR). I. Título.
Copyright © 2021 by Luciana Brites 
Todos os direitos desta edição são 
reservados à Editora NeuroSaber. 
Av. Ayrton Senna da Silva, 600, sala 602. 
Londrina, PR – 86050-460 
Telefone: (43) 3361-6750
E-mail: 
editoraneurosaber@neurosaber.com.br
3
APRESENTAÇÃO
 A educação inclusiva está pautada no direito à educação. Ela pressupõe a 
igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas, visando ga-
rantir acesso, participação e aprendizagem de todos, sem exceção.
 Para incluir, é necessário, antes de tudo, acolher. Na escola, o acolhimento pode 
ser expresso por meio do respeito e cuidado das relações humanas, na forma como se 
pensa e organiza os espaços e nas trocas cotidianas entre educadores, alunos e suas 
famílias. 
 Pensando no acolhimento como fundamental para a inclusão escolar, propomos 
aos alunos do curso de Pós-Graduação Inclusão Escolar nos Transtornos do Neuro-
desenvolvimento: autismo e suas comorbidades a realização de uma atividade prática 
que consistia na criação de um protocolo de acolhimento ao aluno autista e sua família. 
Para isso, com base nas aulas e estudos teóricos, mobilizamos reflexões e trocas em 
grupos a partir das seguintes questões norteadoras: 
 Como a escola pode se preparar para receber o aluno autista e sua família?; De 
que forma a escola pode atuar de modo a criar um contexto de acolhimento para o alu-
no autista e sua família?; Quais ações a escola pode promover, visando criar um clima 
que “convide” a família a estar neste espaço e a participar ativamente dele?; Quais me-
canismos e estratégias podem ser utilizadas como instrumento de fortalecimento da 
relação entre escola e família?; Quais ações podem ser promovidas/ sistematizadas, a 
fim de criar uma cultura de atuação em rede, considerando o aluno com TEA?
 O resultado desta produção coletiva foi sistematizado neste documento. Nas 
próximas páginas, você encontrará uma proposta que visa oferecer às escolas um ca-
minho para a implementação de ações mais acolhedoras e humanizadas, favorecendo 
que a criança com TEA e sua família se sintam bem recebidas, acolhidas e parte da 
comunidade escolar.
 Parabenizamos nossos queridos alunos e junto a eles desejamos que este mate-
rial seja útil na construção de uma educação mais acolhedora e inclusiva para todos.
Luciana Brites e Roselaine Pontes de Almeida
Coordenadoras do Projeto
4
PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO
DO ALUNO AUTISTA E SUA FAMÍLIA
 Acolher é uma palavra de significado muito especial, pois se refere tanto ao acesso 
a um espaço de refúgio, proteção e conforto, quanto ao estabelecimento de condições 
para que o diálogo aconteça a partir da consideração da palavra do outro. Acolher lança 
raízes no bem-estar do nosso corpo e do nosso espírito. Não à toa, reúne condições es-
senciais para que o ser humano vingue, cresça, estabeleça laços e sonhe futuros. 
 Para acolher é necessário humanizar, adquirindo hábitos que se distanciem da 
ignorância, estupidez e desamor. O acolhimento ajuda a diminuir o sofrimento. 
 
 Para pensar na escola como um ambiente verdadeiramente acolhedor e inclu-
sivo, é preciso se basear em três premissas fundamentais: 
I. Que não é possível oferecer aquilo que não se tem; 
II. Que o fortalecimento do vínculo aguça a sensibilidade e torna as pessoas mais 
empáticas; 
III. Que o sentimento de pertencimento torna as pessoas mais proativas e corres-
ponsáveis.
 É necessário que cada ator envolvido no processo se mobilize para que a escola 
se torne verdadeiramente inclusiva. Considerando que cada instituição possui uma re-
alidade e dinâmica própria, o protocolo não pretende ser uma receita pronta. Ele precisa 
ser lido, debatido, aprimorado e revisitado constantemente. Pode servir como ponto de 
partida e é importante que se mantenha atualizado com base em ideias e práticas pen-
sadas e implementadas pela equipe. Deve ser alimentado e enriquecido com evidências 
que surgirem com o avanço dos estudos e, também, com as práticas realizadas na es-
cola e fora dela. 
Uma reflexão inicial
 A Educação Inclusiva pressupõe a igualdade de oportunidades e a va-
lorização das diferenças humanas, contemplando a diversidade étnica, so-
5
cial, cultural, intelectual, sensorial, física e de gênero, o que implica na transformação 
da cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos sistemas de ensino, de 
modo a garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de todos, sem exceção. 
 Com base nessa premissa, não seria sequer necessário esperar a escola receber 
um aluno com TEA ou outra necessidade educacional especial para começar um tra-
balho de sensibilização e inclusão. Este exercício pode (e deve) ser iniciado por todos os 
profissionais da escola a qualquer tempo. E, quanto antes essa mobilização começar, 
melhor! 
Cuidados que fazem a diferença
 Recepcionar pessoas, seja em casa, no ambiente de trabalho ou em 
um evento requer grande habilidade social e, às vezes, um treinamento es-
pecífico. Na escola, não é diferente, ainda mais considerando que ela não 
é um ambiente qualquer. Na escola passamos muitas horas por dia, boa parte da vida. 
Crianças com TEA e suas famílias nem sempre a veem como um ambiente de referência, 
devido às inúmeras experiências vivenciadas. Por que não oferecer, então, um atendi-
mento cortês e humanizado, recepcionando e cuidando das pessoas que frequentam 
este espaço de forma gentil e respeitosa? 
 Quando percebemos que há toda uma estrutura humana e física, cuidadosamen-
te preparada para nos receber, sentimos que somos importantes. Assim como qualquer 
pessoa, crianças e adolescentes com TEA e suas famílias percebem como o ambiente 
em que estão inseridas reage à presença delas.
 O cuidado com a preparação do espaço e da equipe é fundamental para que o alu-
no com TEA e sua família sintam que são bem-vindos e que há uma preocupação genu-
ína quanto ao seu bem-estar. 
Preparação da equipe 
 A forma como os profissionais da escola recebem e interagem com 
o aluno com TEA e sua família é muito importante e faz toda a diferen-
ça no processo de inclusão. O respeito e o acolhimento são a base da 
escola inclusiva. Esse acolhimento favorece a criação de vínculo e de confiança entre 
família e escola.
6
 Para os profissionais da escola, o conhecimento sobre a diversidade, a inclusão e, 
mais especificamente, sobre o TEA, prepara para os desafios que enfrentam diariamen-
te ao receber, acolher, conhecer, conviver e aprender com as diferenças existentes entre 
os educandos e seus familiares. Essa interação cotidiana requer não apenas destreza 
técnica, mas também empatia, segurança e seriedade.
 Quando a escola se antecipa e organiza formas de acolher o aluno autista e sua 
família, pensando e desenvolvendo estratégias que integram a comunidade escolar, a 
família e demais profissionais, todos se sentem mais seguros e os resultados podem 
não ser imediatos, mas com esforço contínuo serão evidentes.
As chances de sucesso no acolhimento e na criação de vínculo e confiança da escola 
com o aluno e a família dependem, porém, do conhecimento sobre a realidade e ne-
cessidade destes, o que inclui conhecer o TEA, suas manifestações e impactos na vida 
cotidiana dessaspessoas. 
 Assim, é importante que toda a equipe escolar (corpo docente, administrativo e 
operacional) receba formação específica sobre o TEA, suas implicações na vida do alu-
no e sua família, a importância do diagnóstico e intervenção precoce, respaldo legal e 
inclusão. Quando se conhece o transtorno, decisões mais assertivas são tomadas, di-
minuem-se julgamentos ou preconceitos, tornando os agentes do processo mais em-
páticos e solidários. 
 Para além da formação, é preciso refletir, discutir e mobilizar a dimensão humana 
em cada profissional. Exercitar a empatia, colocando-se no lugar do outro; trabalhar a 
dimensão atitudinal, desvelando concepções equivocadas e revendo atitudes capaci-
tistas pode transformar nossa forma de ver e agir em cada situação, nos tornando mais 
sensíveis e respeitosos com o próximo. 
 É preciso, também, um olhar e cuidado especial para com os profissionais da es-
cola, permitindo momentos de acolhida, reflexão e troca, para que se sintam confortá-
veis em falar sobre seus medos, dúvidas e inseguranças. Mobilizar sentimentos e atitu-
des pode ativar gatilhos sobre situações e dilemas pessoais. É importante estar atento e 
cuidar destes profissionais.
Escuta e Roda de Acolhimento Humanizada
 A arte de ouvir significa ter paciência e tolerância com o outro, 
7
compreendendo e respeitando diferentes opiniões. Com o objetivo de tornar o aco-
lhimento mais humanizado, decidimos que é importante convocar todos os cola-
boradores internos (gestores, coordenadora pedagógica, secretaria, professores, se-
guranças, merendeiras, agentes de apoio) para participar da Roda de Acolhimento 
Humanizado.
 A Roda de Acolhimento tem o objetivo de compartilhar conhecimentos sobre o 
tema Inclusão, TEA, leis que dão suporte à inclusão, definir o que é prioridade, assim 
como criar um canal de escuta, apoio, diálogo, troca de ideias e de experiências para 
todos os colaboradores envolvidos no processo. Com esse tipo de ação toda a comuni-
dade escolar atuará de forma alinhada, comprometida e apta a acolher todos os alunos, 
típicos e atípicos, bem como as suas famílias. A troca de saberes possibilitará que esses 
profissionais atuem com empatia, amor, zelo e sintam-se corresponsáveis dentro do 
contexto escolar.
Preparação do espaço
 Na Educação, reconhecemos o espaço também como um educa-
dor. A atenção dedicada a detalhes como iluminação, limpeza, som 
ambiente, disposição e qualidade dos móveis, pode tornar a experiência de estar e 
participar desse espaço bem mais agradável e prazerosa. 
 Escolas que acolhem e desejam proximidade com as famílias – atores indispen-
sáveis ao sucesso do processo ensino-aprendizagem, criam espaços de convivência e 
promovem ações para integração, diálogo e troca entre famílias, alunos e profissionais. 
 Outro detalhe que pode contribuir é ter um quadro ou caixinha para a coleta de 
sugestões, críticas e elogios. Isso demonstra preocupação e interesse na opinião do 
outro, além da consciência de que nem tudo é sempre dito de forma explícita e direta.
 Inclua na biblioteca ou brinquedoteca livros, revistas e gibis que abordem a te-
mática da diversidade, do respeito ao próximo, da convivência com o diferente. Crie 
um acervo com materiais para diferentes faixas etárias e o amplie sempre que possível. 
Disponibilize os livros à comunidade interna e externa, permitindo a circulação destes 
materiais. 
 Também é possível promover uma campanha ou incentivar a doação de livros, 
brinquedos e materiais terapêuticos já utilizados pela criança ou adolescente, para que 
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sejam deixados como um “legado” na história de seu processo inclusivo na instituição. 
 A troca de materiais instrucionais também deve ser incentivada entre educadores 
e familiares, favorecendo a comunicação e integração entre eles.
O contato do aluno e sua família com a escola 
 É natural que as famílias se sintam apreensivas quando a criança ou 
adolescente vai pela primeira vez a uma nova escola. Esse é um sentimento comum e, 
de certa forma, até esperado, já que, nestes casos, o desejo é de que tudo corra bem. 
Famílias de crianças ou adolescentes com TEA também se sentem assim e é preciso 
levar em consideração o impacto do transtorno em suas vidas e o histórico de suas 
experiências. Algumas ações da escola podem favorecer um caminho de aproxima-
ção e de criação de vínculo e parceria, possibilitando a formação de laços de confian-
ça, compreensão, colaboração e respeito mútuo. Para isso:
• Mantenha a escuta ativa: ouça e escute com atenção e interesse. 
• Exercite a empatia: colocar-se no lugar do outro, entendendo as suas dificuldades, li-
mitações e sofrimentos é fundamental para o acolhimento. A família deve expor as suas 
preocupações e dificuldades sem medo de ser julgada. 
• Conheça a família: entender a realidade e a dinâmica própria de cada família é essen-
cial para definir estratégias de aproximação e parceria. 
• Comunique-se de forma construtiva: a comunicação com a família precisa ter um di-
recionamento, ser objetiva e trazer segurança. É importante ouvir o que os responsáveis 
têm a dizer e validar seus sentimentos em relação à escola e aos filhos, antes de fazer 
proposições.
• Crie espaços de diálogos constantes: a família precisa saber que podem contar com 
a instituição. Para isso, é preciso ter horários flexíveis e profissionais disponíveis e qua-
lificados para esse atendimento.
• Agende encontros individuais: as conversas sobre a criança ou o adolescente com 
TEA devem ser feitas só com os responsáveis, com atenção para não acionar as famílias 
apenas para comunicar situações que envolvem baixo desempenho ou mau compor-
tamento. A família precisa sentir que existe interesse também no compartilhamento de 
experiências de sucesso e na discussão de ações em prol de melhorias para o desenvol-
vimento e aprendizagem. 
9
• Construa uma escola democrática: é necessário criar e fortalecer as instâncias cole-
tivas de discussão com as famílias, como conselho escolar, Associação de Pais e Mes-
tres (APM), assembleias etc.
• Qualifique as reuniões coletivas: Prepare um ambiente acolhedor e diversifique os 
encontros: apresentar a escola, explicar as concepções de ensino, expor as produções 
dos alunos etc. Envolva a família no planejamento das atividades e preveja momentos 
para sugestões e críticas. Promova encontros virtuais nas situações em que reunir-se 
presencialmente não for possível.
• Considere e valide as opiniões e experiências da família: incentive a família a con-
tribuir com opiniões e sugestões em projetos e decisões. Convide-a para apreciar este 
documento e sugerir formas de personalizar as ações de inclusão, adequando-as à ne-
cessidade do(s) aluno(s) e à realidade da escola.
 Para potencializar um bom relacionamento com a família, é preciso, ainda, que a 
escola colete dados sobre o estudante, seu perfil, necessidades e conheça e ajuste as 
expectativas da família com relação à escola e à aprendizagem do filho(a). Para isso, é 
importante que a escola tenha ou elabore um checklist com marcos do desenvolvimento 
infantil, para preenchimento junto à família, além de levantar informações sobre o aluno 
em seus mais diversos aspectos. Saber o que o acalma, o que pode causar ansiedade, 
o que pode estimulá-lo, quais as reações mais comuns com a quebra de rotina, o que o 
deixa irritado, com medo e como ele costuma reagir, quais seus interesses, habilidades 
e preferências pode auxiliar no manejo pedagógico junto ao aluno.
 Antes do início letivo, a família e o aluno podem ser convidados a visitar todo o 
espaço físico da escola, com o objetivo de conhecê-lo, diminuir a ansiedade, anteci-
par a organização e transmitir confiança, gerando uma ambientação prévia. Esta será 
uma boa oportunidade para conhecerem também as pessoas que fazem parte deste 
ambiente.Também é indicado oportunizar um momento prévio do professor com os 
pais e aluno antes do acolhimentoem sala de aula, a fim de criar os primeiros víncu-
los entre eles.
Cuidados especiais
 Procure sempre comunicar com antecedência ao aluno e à família modifi-
cações no roteiro de atividades previamente apresentado, pois a ruptura 
10
da rotina pode gerar ansiedade e desencadear crises no aluno.
 Mantenha cuidados constantes com a alimentação ofertada ao aluno, pois a 
seletividade e as intolerâncias alimentares em geral tendem a ser muito comuns no 
TEA. Esteja atento às necessidades individuais de cada aluno.
Interação com o aluno
 A interação com o aluno com TEA precisa ser embasada no respeito 
e na paciência. É preciso resguardar seu direito à adaptação ao am-
biente e às novas pessoas com quem passará a conviver, buscando 
fazer sempre com que se sinta seguro e acolhido por todos. 
 Demonstre preocupação, interesse e insira gradualmente o aluno nas atividades 
e propostas, respeitando suas escolhas, sem deixar de ofertar novas possibilidades para 
que se desenvolva e aprenda.
 Outro ponto fundamental é manter uma escuta ativa. A escuta do próprio aluno 
autista é um ato de respeito e humanidade. Ainda que não se comunique de forma ver-
bal, os gestos, comportamentos e atitudes podem ser observados a fim de conhecer 
melhor a cada um individualmente. 
 Dirigir-se ao aluno (e não apenas ao AT, quando for o caso), envolvê-lo no proces-
so e incluí-lo nos diferentes momentos e espaços, comemorando avanços e conquistas 
pode gerar engajamento e estreitar o laço afetivo.
Outras atitudes podem favorecer essa interação: 
• Dar instrução direta, fornecendo apoios visuais agradáveis, como imagens, pala-
vras ou símbolos.
• Estabelecer uma rotina, mostrando cada atividade que será feita, uma após a outra.
• Antecipar-se e/ou fornecer respostas claras às perguntas do aluno, do tipo: Para 
onde e com quem eu vou? 
O que eu vou fazer? Por quanto tempo? Por quê? 
O que farei depois?
Quando eu vou encontrar meus pais? 
O que devo fazer se demorar muito? 
O que devo fazer se eu achar muito difícil a atividade?
O que eu faço se eu me sentir mal?
11
O que devo fazer se estiver com medo? 
• Evitar comentários depreciativos e avaliações ambíguas.
• Dar ao aluno os meios para expressar seus estados emocionais: imagens (emojis) 
que representem tristeza, alegria, raiva, medo etc.
 Sobre as atividades, estas devem ser propostas com intencionalidades e planeja-
das com antecedência, prevendo objetivo, materiais e duração. 
 Na classe regular, as expectativas de aprendizagem devem ser ajustadas de acor-
do com as possibilidades do aluno. Oportunizar a participação do aluno na preparação, 
organização e escolha de alguns materiais podem engajá-lo na atividade.
 Faça combinados e adaptações necessárias, de modo a garantir a inclusão. Acom-
panhe, apoie e incentive a participação de todos nas atividades propostas, entendendo a 
recusa como parte do processo de familiarização com o contexto escolar. 
 Registre as experiências por meio de fotos, vídeos e registros escritos para fins 
de documentação pedagógica e posterior análise, com vistas a redimensionar o pla-
nejamento.
Manutenção das ações
 Para que as ações apresentadas neste documento possam ocorrer de for-
ma intencional e permanente, é importante:
• Considerar a inserção destas diretrizes no Projeto Político Pedagógico 
(PPP) da escola enquanto ações que devem ser executadas por toda comunidade 
escolar, de modo permanente, tornando a escola verdadeiramente inclusiva;
• Dialogar constantemente sobre a prática pedagógica coletiva, multifacetada, di-
nâmica e flexível;
• Revisar o currículo escolar, flexibilizando o desenvolvimento dos conteúdos, de 
modo a contemplar todos os estilos de aprendizagem;
• Criar um prontuário do aluno, não apenas com informações pessoais ou de profis-
sionais que o atendem, mas também com relatórios pedagógicos e estratégias que 
têm sido eficazes (ou não), para que todo o processo de inclusão e aprendizagem seja 
documentado;
• Incentivar o estudo e a troca de saberes e experiências entre membros da equipe 
12
escolar, buscando evidências científicas atualizadas que ofereçam práticas mais 
assertivas, que contribuam para o empoderamento e segurança na atuação dos 
professores;
• Organizar uma agenda inclusiva, com datas, para participação da família em feiras 
e atividades curriculares e extracurriculares, tendo no calendário atividades progra-
mas para o dia 2 de abril, Dia Mundial de conscientização do autismo e dia 18 de junho, 
Dia do orgulho autista, lembrando que datas comemorativas são ótimas oportuni-
dades para trazer a família para dentro do espaço da escola e promover a interação 
social entre as famílias e os funcionários, além de ser um momento de descontração 
que promove o senso de pertencimento e o compartilhamento de responsabilidades;
• Estreitar os laços de comunicação entre o professor da classe regular e os profis-
sionais do AEE (Atendimento Educacional Especializado), dinamizando o diálogo e a 
parceria entre os mesmos a fim de alcançar resultados mais assertivos no processo 
de inclusão e aprendizagem.
• Criar ou incentivar a criação de um grupo de apoio a pais e familiares ou, ainda, um 
conselho composto por familiares, profissionais da educação e da saúde, a fim de 
promover orientação e troca de experiências, favorecendo a atuação em rede. 
 A escola inclusiva e acolhedora deve ser pautada na ética e sustentada em atitu-
des de responsabilidade, com envolvimento afetivo com o outro, respeitando as diferen-
ças e as individualidades de cada ser humano. 
Vamos juntos construir essa realidade?
13
REFERÊNCIAS
AL-SHAMMARI, Zaid; FAULKNER, Paula; FORLIN, Chris. Práticas de educação inclusiva baseadas em 
teorias. Avaliações trimestrais de educação. v.35, n.2, p. 408-414, jun. 2019.
BEGUM, Rabea. MAMIN, Firoz Ahmed. Impacto do Transtorno do Espectro do Autismo na Família. Au-
tism Open Access. Bangladesh. v. 9. 2019.
CABRAL, Cristiane Soares. MARIN, Angela Helena. Inclusão Escolar de crianças com Transtorno do 
Espectro Autista: Uma revisão sistemática da literatura. Educação em Revista. Belo Horizonte. n.33. 
2017.
GARBACZ, S. Andrew. MCLNTYRE, Laura Lee. SANTIAGO, Rachel. Envolvimento familiar e relações 
pais-professores para alunos com transtornos do espectro do autismo. Departamento de Educação 
Especial e Ciências Clínicas. Oregon. v.4 n.31 p. 478–49. dez. 2016.
GOMES, Pauline T. LIMA, Leonardo. BUENO, Mayza KG. ARAÚJO, Liubiana. Autismo no Brasil: uma re-
visão sistemática dos desafios familiares e estratégias de enfrentamento. Jornal de Pediatria. Rio de 
Janeiro. n. 91, v. 2, p. 111-21. 2015
ORSATI, Fernanda Tebexreni. et al. Práticas para sala de aula baseada em evidência. São Paulo: 
Memnon, 2015. 123 p.
SILVA, Carla Cilene Baptista da. RAMOS, Luíza Zonzini. Reações dos Familiares frente a descoberta da 
deficiência do filho. Cad. Ter. Ocup. São Carlos, v. 22, n. 1, p. 15-23, 2014 
SILVA NETO, Antenor de Oliveira. et al. Educação inclusiva: uma escola para todos. Revista Educação 
Especial. Santa Maria. v. 31, n. 60, p. 81-92, jan/mar. 2018.
STRUNK, Julie. LEISEN, Melissa. SCHUBERT, Carolyn Schubert. Usando uma abordagem multidiscipli-
nar com crianças diagnosticadas com transtorno do espectro do autismo. Journal of Interprofessio-
nal Education & Practice. Harrisonburg. v. 8, p. 60-68. set. 2017.
14
Alunos Turma 1 Pós-Graduação
Adilma Maria Carapinheiro Da Silva
Adriana Alves Borges
Adriana Cristina Rosa
Adriana Da Silva Lopes
Adriana Da Silva Maria Pereira
Adriana De Pádua Dias
Adriana Nunes Bezerra
Adriene Kely Pinheiro De Lima
Águeda Lúcia De Souza
Alana Carolina Santa Maria Souza
Alcione Cassiano Gomes
Aldeniza Viana Martins Ferreira
Alessandra Cristina Drago
Alessandra Peixoto Bueno
Alessandra Pires De Souza
Aline Christian Rodrigues De Souza
Amanda Almeida Leite
Amanda Dos Santos
Amanda Gomes Da Silva Francisco 
De Oliveira
Amanda Silva Santos Teixeira
Amélia Bento Moura Da Silva
Ana Carolina Cavalcante Arantes 
PachecoAna Clara dos Reis Tomaelli
Ana Lucia Da Silveira Marques 
Furtado
Ana Lucia Hampf
Ana Lucia Vichi De Campos Faria
Ana Luiza Viegas de Almeida
Ana Maria Alves Nogueira
Ana Maria Nascimento de Brito e 
Silva
Ana Maria Pereira Da Silva
Ana Paula Finesso Chalegre
Ana Paula Nascimento Linhares
Ana Rita Favacho Do Carmo
André Cardozo Da Silva
Andréa Barros de Carvalho
Andrea Lopes
Andréia Cristina de Jesus Niza
Andreia Olimpia Vital Cristante
Andréia Paula Ferracioli Marques
Andreza Rollsing Ramos
Andriela Carla Dos Santos
Anisther Fabretti Bossoni Saikali
Aparecida Donato Silva Mendes
Aurineide Vieira Da Silva
Ayla Maria Carvalho
Beatriz Alves Cavalcanti
Bianca Fernanda Toledo
Bianca Goulart da Silva
Bruna De Azevedo Cesar Torres
Brunna Raiana Silva
Camila de Paula Lima
Camilla Campos Portugal
Carla Adriana Marques
Carla Da Silva Castro
Carlos André Castro Rollsing
Carmen Sarita de Freitas
Carolina Leite Barros
Ceci Xavier Da Silva Rocha
Célia Ferreira de Souza
Célia Regina Almeida Da Silva Oli-
veira
Celina Truffi Bandouk
Christiane Ramos Figueira Abou 
Hala Ibanhes
Cíntia Roberta De Andrade
Cintia Yuri Inouye das Neves
Clara Maria Tronco Borges
Claudia Helena Direne
Cláudia Lopes Gonçalves
Claudia Mesitieri
Claudia Odete Nunes Santiago
Clemilda dos Santos Silva Soares
Cleonice De Almeida
Cleonice Goes Nishi
Cristiane Batista Rodrigues Do Vale
Cristiane de Fátima da Silva
Cristiane Macedo Camargo Correa
Cristiane Pires de La Corte
Cristiane Sammarone
Cristiane Santos de Oliveira
Cristina De Fátima Pereira
Cristina Lica Higashi
Cristina Pontes Dias
Daiane Pires De Godoy Dal Pozzo
Dandara Rayane Alves Farias
Daniela Guimarães da Silveira
Daniela Maria Antonio
Daniele Campos Laino Cardoso
Daniele Dos Santos Nascimento
Danielle Celi Dos Santos Scholz 
Pereira
Danielle Mucin
Danielle Sfair Jussen Avanci
Darlene Eufrasio Cavallaro de Mo-
rais
Davânia Cardoso Moreira Macedo
Dayane Priscila Freire Do Vale Rafael
Debora De Santana Santos
Débora Requena Custódio
Débora Soares Barbosa Da Silva
Débora Sousa Da Silva Lopes
Deise Aparecida Inacio da Silva
Delzair Pacheco da Rocha Falcão
Denise Cordeiro Sales
Denise Ribeiro Melo
Denize Pereira Gomes
Derli Alves Marçal
Deuza Maria Da Silveira Drumond
Dianlyne Daurea de Oliveira
Dirce Dos Santos Dorta
Domingas Oliveira Silva Matos
Dreheidy Prado Mafra Rosina
Dulce Santos Rocha
Edilene Purificação Oliveira
Edivane Mendes Teixeira
Edna Ribeiro Antunes Da Costa
Elba Terezinha Dos Anjos Blanco
Eliana Aparecida Lopes Gagg
Eliana Cristina Spoladore Leonardo
Eliana Margarida Santini Bueno
Eliana Mello Da Rocha Pichotano
Eliana Oliveira Santos
Eliane Stoltzemburg Guimaraes
Elisabete Ferreira
Elisabete Lopes Soares Figueira
Elisabete Vieira Valente
Elisângela De Sousa Sales Andrade
Elisemeri Teixeira
Elizabeth Rodrigues Silva
Elizie Ramalho Soares Valone
Emanoelle Aline Oliveira De Souza
Emanuelle Santos Costa Peneluc
Érica De Carvalho Vieira
Érica Ralhane Pontes De Lucena
Erika Peixoto Cruz Figueiredo
Estela Franco Pires
Estela Luiza Gama Inoui
Eunisley Borges Rios Da Silva
Evelyn Geissler Vilhena Magri
Fabrícia Cristina Florencio
Farnéli Costa Leão Romão
Fernanda Ester Kierniev
Fernanda Quaresma Ribeiro de 
Oliveira
Flavia Gomes Alves
Flavia Lidorio De Pontes
Francinete Bandeira Carvalho
Gabriela Naomi Umezu Oliveira
Georgina Benedita Crippa
Gessimi Ribeiro De Souza
Giseli Abila Gonçalves
Gislene Cecilia Da Silva
Produzido sob orientação das Profas. Ms. Luciana Brites e Ms. Roselaine Pontes de Almeida e validado pelo 
Comitê Científico do Instituto NeuroSaber de Ensino. Alunos envolvidos no projeto:
15
Gissa Vilela Souza De Jesus
Gleice Lira Cinque
Grace Rodovalho Martins de Sá
Guiomar Araújo Romão
Havilá José Gonçalves Da Silva 
Santos
Helane Tavares Sias Martins
Helane Vidal Azamor Mendes
Helga Lúcia França Vieira
Iracema De Souza Fortes Maaz
Iraci Luisa Do Carmo Fonseca
Isabella Augusta Moreira Oliveira
Isis Terse Barros De Souza Silva
Ivanice Fernandes Bastos
Ivoneide Rodrigues Da Silva Santos
Izabella Veloso Camisasca
Jacqueline Carneiro Guedes Da 
Silva Kisiel Kislanski
Jaime Damasio Nogueira
Janaina Aparecida De Jesus
Janaína Guimarães Ribeiro
Jane Aparecida Dos Santos Mene-
zes
Jaqueline Supriano de Souza Alves
Jéssica Alves Torres
Joelma da Conceição da Silva Hen-
rique e Souza
José Ricardo Nascimento Santos
Josecleide Genuino Dourado
Joselia Rodrigues da Silva
Jucélia Ferreira Aguiar Guedes
Jucilene Dos Santos Conceição
Julia Mineko Nagao
Juliana Cleveston Posser
Juliane Kruger Stoeberl
Júnia Olívia Andrade Henrique
Jussimar Monteiro Leandro
Karla Costa Pedroso Zica
Karla Renata Elias Viana
Karyne Johann
Katia Andreia Oliveira Brandão
Katia Aparecida Xavier de Carvalho
Kátia Cilene Santana Dos Santos
Kele Cristina De Oliveira Gobi
Kelly Ferreira Torres De Aragao
Kelly Regina Pires Timoteo Dos 
Santos
Kristina Elena Silva Castro
Lais Cristina Ribeiro dos Santos
Larissa Mazarin Armelin
Larissa Sant Anna De Araujo
Leandro de Andrade Souza
Leda Maria Bozelli
Leila Camelo Dos Santos De Souza 
Lima
Letícia Iribarrem Soares
Leticia Martins Da Silva
Liciane Molinari Klettenberg
Lídia Maria Belchior da Silva
Ligia Oliveira Bastos
Lilian de Carvalho Henrique Tebaldi
Lilian Oliveira Brizotti
Lirian Cristina Mannelli Parizotto
Lívia Campos Magalhães Lucas
Loide Santos da Silva
Luana Silva Freitas Pimenta
Lúcia Alves Sardinha
Lúcia Betânia Silva Alves de Oliveira
Luciana Alves Lima Melo
Luciana Cristina Paruda Barbosa da 
Silva
Luciana Da Cunha Alves Bresciani
Luciana Gonçalves Belém Correia
Luciane da Silva Scheibel
Luciane Karim A Moraes
Luciene Ferreira Leontino Teles
Maierly Santos Souza
Márcia Aparecida Santos Restolho
Márcia Araújo Angeli Ramos
Marcia Da Silva Jardim
Marcia Piassa Campos Pessanha
Márcia Regina Correa De Oliveira
Marcia Ronda Richter
Margo Botelho Andriani Seabra
Maria Alexandrina De Albuquerque
Maria Aparecida de Almeida Mota
Maria Claudia Cavalcanti Vascon-
celos
Maria Da Glória Silva Cunha
Maria de Fátima de Jesus
Maria Do Socorro Carvalho Sales
Maria Do Socorro Lima D Sousa
Maria Ducimar Da Costa Boiteux
Maria Edines De Sousa Oltman
Maria Elba Barros Iaralhan
Maria Erica Fausto De Freitas
Maria Finkennauer Lopes
Maria Gonçalves da Motta
Maria Inêz Corrêa Lopes Zanardi
Maria José da Costa Carvalho
Maria José dos Santos Lima
Maria Lúcia Luiza Da Conceição
Maria Nedja Gomes
Maria Pereira Lima Ribeiro
Marialda Carvalho Furtado Mendes
Mariane Heloisa Kuch
Marisa Duarte Dos Santos
Marisa Silva Araujo
Marister Judith Da Silva Barbosa 
Bichuette
Maritza Lamy Vaz De Mello
Mariza De Oliveira Fernandes P 
Benzi
Marizilda Arrivabene Moreno
Marlene Teresinha Silva Soares
Marta Azeredo De Salvo Medeiros
Marta Cristina Sales E Pitta
Mary Genao de Alves Da Cunha
Maysa Davilla Felix Bezerra
Mayumi Yabe Terao
Meire De Lima Trajano
Michele Aparecida Bueno Felix Cola
Michelle Sales Pereira Lessa Martins
Milaine Tiofilo Pereira de Lima
Miriam Visconte dos Santos Gonçal-
ves
Natalia Da Silva Cavalcanti
Natalia Gonzales Carida
Natalia Uberos De Santana Pedrosa
Natamy Araújo Spada
Nathalia Costa Dos Santos
Nayara Gonçalves Bandeira
Nemur Do Valle Oliveira
Nilzete Soares Sousa
Núccia Lésliey Rodrigues Campos
Paloma De Fátima Da Paz Santos
Paloma Leal Rocha
Pamela Oms
Patricia Berkenbrock Valandro
Patrícia De Melo Miranda Silva
Patrícia Ribeiro Barroso Hernandes
Patrícia Soares Da Silva
Patricia Vieira Granja Nascimento
Paula Dayane Schuler Tonial
Paula Eliza Furlan Macedo
Pilar Piñeiro Rivas Coratolo
Poliana Salvador Machado
Pryscila Reis Cavallieri Da Silva
Rafaela Christina Da Cruz
Rafaela Parpinelli Ribeiro Abrantes
Raffaella Moutinho Pepe
Raquel Dos Santos Sá
Regina Celia Machado Coelho
Regina Fernandes do Amaral5C
Regina Mary Rangel De Barros
Renata Aparecida Vercezi Chioca
Renata Cristina Meneguella Cury
Rita Mara De Freitas Vieira
Roberta Leonidas Oliveira Gimenez
Roberta Rodrigues de Oliveira
Rosa Regina Pomin
Rosangela De Fatima Riedo Ferreira
Rosangela Do Carmo Dos Santos
Rosângela Lemos Delamuta
Roselaine Pontes de Almeida
Rosemeire Lopes Guimarães
RubiaDe Cassia Alexandre Couto
Rute Mendes de Oliveira
Salete Mendes De Oliveira
Samanta Souza Santos
Sandra Maria Cananéa Lemos
Sara Da Silva Pinto De Azevedo
Sarah Rodrigues Chaves
Scheila Martins De Freitas Severino
16
Selma Patrícia De Almeida Moreira
Shirley Batista da Silva Aguiar
Shirley Luciani Pereira Alves França
Silene Oliveira de Almeida
Siliane Mazetto de Oliveira Nagata
Silmara Rosana Gonçalves Da Rocha
Silvania Magoga
Silvanna de Faria Siqueira Vieira 
Rabelo
Silvia de Abreu Sousa
Silvia Regina Frate Ruivo
Silvinha de Melo fonseca
Simone Alves de Castro Pereira
Simone Freire Luz Marcuci
Simone Sartori De Aguiar Bomfa
Simone Souza Alves Reis
Sinara de Oliveira Magalhães Rocha
Solange De Oliveira Figueiroba Albu-
querque
Solange Maria Scariot
Sônia Cardoso Da Silva Guimarães
Sônia Maria Alves Da Silva
Sonia Regina Santos Da Silva
Stefani Caroline Silva Costa Rabello
Sumara Helena Bezerril Manfré
Tania Mara de Podesta Pizolato
Tania Selau Da Silva
Tatiana de Souza Alves Rosa Esto-
duto
Tatiana Ferreira Batista Guilherme 
Silva
Tatiane Mendes Leal
Telma Peixinho Bento
Thais Helena Da Silva
Thais Pedro Ramos Da Silva
Tinara Câmara Vasconcelos
Valdeane Do Carmo Silva
Valdirene Mendes Silva
Valéria Andrea De Almeida Crestani
Valeria Martins Cordeiro Quercia
Vanessa Augusta Dos Santos Bral
Vanessa Conceicao De Moura Xavier
Vanessa Lupo Rincon Morelli
Vanessa Regina Lázari Martins
Verônica De Calazans Braga
Verônica Rodrigues Carvalho
Veruska Aparecida Gayean de 
Castro
Vinicius De Luca Ponciano Das Cha-
gas
Viviane Ribeiro Barrak
Wanderson Lima Gomes
Yeda Marssaro
Zilma Izabel Alves Rocha
Coordenadores
Luciana Brites e Roselaine Pontes de Almeida
Como citar essa referência:
Instituto NeuroSaber de Ensino. Protocolo de Acolhimento do Aluno Autista e sua Família: inclusão escolar baseada em 
evidências. Editora NeuroSaber, 2021.
Comitê Científico:
Luciana Brites
Clay Brites
Roselaine Pontes de Almeida
Elizabeth Mie Hashimoto 
Eduardo Lemes Monteiro
Julia Muniz
Heloisa Dias Brites
Gabriel Dionísio Mata
Este material é de domínio público e pode ser baixado gratuitamente. 
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