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GERENCIAMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS E BIOSEGURANÇA - AULA 05

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Disciplina: Gerenciamento de Riscos Ambientais e Biossegurança
Aula 5: Plano de Contingências
Apresentação
Nesta aula, apresentaremos o Plano de Contingência, também chamado de
planejamento de riscos, plano de continuidade de negócios ou plano de
recuperação de desastres, e que tem o objetivo de descrever as medidas a serem
tomadas por uma empresa, incluindo a ativação de processos manuais, para fazer
com que seus processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou em um estado
minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando, assim, uma paralisação
prolongada que possa gerar maiores prejuízos a corporação, como: a fuga de
acionistas, grandes perdas de receita; sanções governamentais; problemas jurídicos
para os dirigentes; abordagens maliciosas da imprensa; fuga de funcionários para os
concorrentes e em casos extremos, o fechamento da empresa.
Veremos que dada a grande importância deste processo seu custo deve estar incluído
no escopo de novos projetos.
Objetivos
Conceituar o Plano de Contingência;
Definir o campo de ação e aplicação nos diversos seguimentos;
Identificar as metodologias e as etapas de implementação do Plano de
Emergência.
Definição de Plano de Contingência
O Plano de Contingência é um documento onde estão
definidas as responsabilidades estabelecidas em uma
organização, para atender a uma emergência e também
contêm informações detalhadas sobre as características
da área ou sistemas envolvidos.
É um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar,
facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e
combate às ocorrências anormais.
Os incidentes mais comuns que causam a contingência na área de sistemas
são:

Enchentes;

Incêndios;

Rebeliões;

Greves;

Terremotos;

Tsunamis;

Furacões;

Falta de energia;

Ataques de hackers internos (funcionários ou consultores mal-intencionados)
ou externos;

Vírus de computador;

Vazamento químico;

Sabotagem;

Atentados terroristas;

Acidentes;

Erros humanos.
Os planos de contingência devem se concentrar nos incidentes de maior
probabilidade e não nos catastróficos que, normalmente, são menos prováveis
de acontecer.
Paralelamente, determinados tipos de falhas com alta probabilidade de
ocorrência podem, pelo tipo e duração de seus efeitos, não justificar qualquer
medida de contingência.
Portanto, esse planejamento traz todas as medidas preventivas e executáveis
no caso da ocorrência de algum sinistro — de causas naturais ou físicas. Por
tal motivo, ele pode ser considerado indispensável para manter a continuidade
das atividades empresariais, mesmo após qualquer tipo de situação
emergencial.
Logo, além de declará-lo como preventivo, ainda podemos conceituá-lo como
reativo e extremamente eficaz na previsão e no controle das consequências
negativas.
Vale destacar que essa programação de emergência propõe uma ordem de
diferentes procedimentos atípicos ao funcionamento habitual de uma
empresa, principalmente quando algumas das suas funções operacionais são
prejudicadas por ameaças externas ou internas.

Atenção
Vale destacar que essa programação de emergência propõe uma ordem
de diferentes procedimentos atípicos ao funcionamento habitual de uma
empresa, principalmente quando algumas das suas funções operacionais
são prejudicadas por ameaças externas ou internas.
Outro ponto importante a ser citado é o fato de que essa modalidade de
sistematização estratégica pode ser dividida em quatro fases:
1
Avaliação
2
Elaboração do plano
3
Viabilização das provas
4
Ato de execução das ações
 
Exemplos de alguns grandes incidentes que afetaram
empresas

São Paulo - incêndio no Edifício Joelma - 1 de fevereiro de 1974;

Internet – vírus de computador Melissa – 26 de março de 1999;

Brasil – corte de energia elétrica (apagão) – 2001 e 2002;

Mundo – vírus de computador ILOVEYOU – 3 de maio de 2000;

New York e Washington - ataques terroristas - 11 de setembro de 2001;

Argentina – rebelião (panelaço) – 19 e 20 de dezembro de 2001;

Madrid – ataques terroristas – 11 de março de 2004;

Cuba, Ilhas Cayman e Jamaica – furacão Ivan – 3 de setembro de 2004;

Indonésia, Sri Lanka, Índia e Tailândia – tsunami – 26 de dezembro de
2004;

Fukuoka – terremoto – 20 de março de 2005;

Londres - ataque terrorista - 7 de julho de 2005;

Louisiana e Mississippi – furacão Katrina – 29 de agosto de 2005;

Paquistão, Índia e Afeganistão – terremoto – 8 de outubro de 2005;

Peru, Cidade de Pisco - terremoto – 15 de agosto de 2007;

Chile - terremoto e maremoto – 27 de fevereiro de 2010;

Brasil, Cidade de Nova Friburgo - deslizamento de terra e enchentes - 11
de janeiro de 2011;

Japão - terremoto e maremoto – 11 de março de 2011;

Jamaica, Cuba, Bahamas, Haiti, República Dominicana, New York e
New Jersey - Furacão Sandy (2012) - 28 de outubro de 2012.
 
Etapas de um Plano de Contingência
Como estamos vendo, um plano de contingência é um esboço dos
procedimentos a seguir em caso de um grande evento, como um incêndio em
um prédio ou indústria, por exemplo.
Dessa forma, podemos concluir que um plano de contingência é uma forma
escrita de dizer, em caso de surgir um problema, que você tem pensado em
maneiras de evitar a perda de informações vitais ou reduzir o impacto para o
seu negócio.
Muitas organizações e empresas de qualidade têm planos de contingência não
só para os sistemas individuais, mas para os departamentos inteiros.
Antes de analisamos as etapas, faremos uma rápida revisão de alguns
conceitos importantes:

Atenção
Risco é o efeito (positivo ou negativo) de um evento ou de uma série de
eventos que se manifesta em um ou em vários locais. Ele é calculado a
partir da probabilidade deste evento se manifestar e do impacto que ele
poderia causar.
Alguns elementos devem ser identificados para se analisar riscos,
incluindo:
Evento: O que poderia acontecer?
Probabilidade: Com que frequência ele poderia acontecer?
Impacto: Quão ruim será se ele acontecer?
Mitigação: Como você pode reduzir a sua probabilidade (e quanto
poderia reduzir)?
Contingência: Como você poderia reduzir seu impacto (e quanto
poderia reduzir)?
Com estes conceitos em mente, vamos às 12 etapas que irão te ajudar na
elaboração de um plano de contingência para enfrentar qualquer risco em sua
organização.
Veja as 12 etapas.
<galeria/aula5/anexo/a05_06_01.pdf>
Plano de Ação de Emergência -
PAE
O objetivo principal do PAE é a apresentação de procedimentos estruturados,
contemplando as ações de resposta às situações emergenciais, compatíveis
com os cenários acidentais identificados, além disso o plano deve apresentar
importantes itens como:
01
Pontos de encontro;
02
Rotas de fuga;
03
Acionamento de alarmes;
04
Simulados de emergência;
05
Projeto do sistema de prevenção e combate a incêndios.
 
Porque Fazer o PAE?

Levantamento de cenários acidentais possíveis;

Definição de responsabilidades sobre as emergências;

Organização do fluxo de atividades em caso de emergência;

Solicitação pelo Ministério do Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros, Defesa
Civil, entre outros;

Atendimento às normas: ABNT NBR 15219:2005, 15219:2005, 15219:2005 e
13434-2:2004.
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA -
PAE
 
Introdução
Apresentar breve histórico de acidentes com produtos químicos, das
atividades de atendimento a emergências e da disponibilidade de
infraestrutura.
 
Objetivos
Estabelecer procedimentos técnicos e administrativos a serem adotados
em situações emergenciais na região;
Promover as medidas básicas para restringir os danos a uma área
previamente dimensionada, a fim de evitar que os impactos ultrapassem
os limites de segurança preestabelecidos;
Indicar as ações que visam evitar impactos e as que podem contribuir
para agravá-los;
Ser um instrumento prático, de respostas rápidas e eficazes em situações
de emergência;
Definir, de forma clarae objetiva, as atribuições e responsabilidades dos
envolvidos.
 
Definições
Explicação sobre os principais termos técnicos utilizados;
Caracterização da área;
Descrição dos segmentos e instalações existentes e dos adensamentos
populacionais do entorno, aspectos de uso e ocupação e proximidades a
áreas ambientais vulneráveis;
Pressupostos básicos;
Considerações, justificativas e razões da necessidade.
 
Área de abrangência do plano
Local e área — regional, municipal, estadual ou federal. Hipóteses
acidentais;
Descrição das áreas onde podem ocorrer acidentes ou desenvolver-se a
atividade emergencial.
 
Exemplos de acidentes
Tipos de acidentes e consequências esperadas em cada hipótese acidental
considerada, com os impactos em áreas vulneráveis na região.
 
Estrutura organizacional
Organograma com a apresentação esquemática da estrutura
organizacional do plano, as atribuições e responsabilidades da
coordenação, grupos de trabalho e equipes, com a descrição das
atividades e obrigações dos envolvidos;
Fluxograma de Acionamento do PAE com a sequência das etapas de
acionamento e o nível hierárquico de decisão dos envolvidos.
 
Procedimentos emergenciais
Avaliação e identificação do problema, porte da ocorrência e procedimentos
iniciais para controlar a situação.
 
Procedimentos de controle
a) Ações de combate a emergências e medidas para minimizar suas
consequências e impactos — porte, tipo de ocorrência, jurisdição e atribuições
dos participantes;
b) Isolamento;
c) Paralisação de atividades;
d) Evacuação de pessoas;
e) Combate a incêndios;
f) Controle de vazamentos;
g) Reparos de emergência;
h) Resgate;
i) Tratamento de intoxicados.
 
Ações pós-emergenciais (de rescaldo) para restabelecer as condições normais
das áreas afetadas pelas consequências do acidente.
 
Recursos humanos e materiais
Planejamento e compatibilização com o porte das ocorrências previstas e
dimensionamento para subsidiar as necessidades técnicas e operacionais
estabelecidas nos procedimentos de controle.
 
Treinamento
Capacitação dos participantes do plano, mediante treinamento individual
ou coletivo para manter e operacionalizar as rotinas de trabalho;
Simulação em campo, para habilitar as equipes nos procedimentos e nas
ações de combate a episódios acidentais.
 
Atualização, avaliação e manutenção
O plano deve dispor de:
 
a) Sistema de revisão, manutenção e atualização permanente, de acordo com
a experiência adquirida tanto nos atendimentos realizados como em
treinamentos específicos, e de medidores de desempenho, que permitam
avaliar a eficiência e a eficácia das metas e objetivos previstos;
b) Sistema de atualização de informações;
c) Registro de atendimentos;
d) Reavaliação periódica dos procedimentos;
e) Reposição e renovação dos recursos humanos e materiais;
f) Divulgação com a distribuição de informações sobre o plano aos
participantes, aos segmentos públicos e privados, com interesse ou vínculo no
desenvolvimento das atividades.
 
Integração com outros planos
O plano deve prever trabalhos integrados com outros planos, que envolvam
instituições públicas e privadas e/ou de auxílio mútuo existentes em uma
determinada localidade, bem como, o envolvimento e participação da
Comissão Nacional P2R2.
 
Anexos
Formulário de registro de ocorrências, relatórios e formulários de
atendimento telefônico;
Listagem de acionamento dos órgãos e listagem de telefones de
emergência;
Protocolo e instruções de trabalho, procedimentos, requisitos de
competência;
Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ);
Relação dos recursos humanos e materiais;
Relação de equipes técnicas, empresas, órgãos públicos, recursos
materiais disponíveis (máquinas, equipamentos de proteção individual,
de monitoramento ambiental, de combate e contenção de vazamentos
etc.), entre outros.
 
Referências bibliográficas
Legislação municipal, estadual e federal;
Tabelas;
Leis específicas;
Proibições regionais;
Licenças obrigatórias;
Normas técnicas, entre outras.
 
Fluxograma do Plano de Ação Emergencial
Procedimentos para a eficácia do
plano
Agora, vamos verificar os importantes procedimentos para a eficácia
do plano.
Um plano deve ser de conhecimento de todos os integrantes, passando por
ampla divulgação e discussão, estando em local disponível para a consulta,
sendo sua implementação e aperfeiçoamento contínuos e complementados
por palestras periódicas.
Todas as orientações devem ser metodicamente seguidas e, para garantia de
eficiência, é necessária a atualização contínua.
Qualquer alteração feita nas dependências da própria organização devem ser
previamente comunicadas pois, se necessário, terão de ser feitos reajustes e
modificações neste plano.
As principais mudanças a serem comunicadas são:

Alterações nas salas e laboratórios;

Alteração da lotação do prédio;

Modificações nos acessos e nas saídas do instituto;

Alterações em equipamentos (aquisições, substituições, translocações e
descartes);

Atualização na parte de segurança e emergência;

Alteração da sinalização em geral.
 
Mapa de Risco
Cada setor da empresa deve dispor de um mapa de risco relacionando o risco
encontrado (químico, físico, biológico, ergonômico) e classificando-os como
pequeno, médio ou grande.
Além disso, deve enumerar os agentes, a fonte geradora e recomendações.
O mapa de risco deve, ainda, conter a data de publicação e o número
da edição, para melhor acompanhamento histórico de sua evolução
face a mudanças, ocorrências, entre outros, sendo assinado pela
Chefia da Unidade e responsável local.
 
Algumas instruções básicas em caso de incidente
Em caso de derramamento de substâncias químicas:
Identificar o tipo de substância química;
Utilizar a correta limpeza da área (empregar EPI e EPC adequados).
Em caso de escape de gás:
Cortar a alimentação do gás geral para o prédio;
Comunicar laboratórios vizinhos;
Não ligar aparelhos elétricos, incluindo interruptores de luz e exaustores;
Abrir janelas e portas a fim de arejar o local;
Em caso de chamas, se possível, combatê-las com a utilização de
extintores de incêndio adequados. Se necessário, chamar corpo de
bombeiros externo.
Em caso de chama provocada por material elétrico:
Desligar a chave geral a fim de cortar o suprimento local de eletricidade;
Combater as chamas, se possível, com extintor de incêndio apropriado
(gás carbônico – age por abafamento). Se necessário, chamar corpo de
bombeiros 34 externo.
Em caso de acidente pessoal:
Primeiramente, manter a calma e acalme a vítima;
Identificar a gravidade do acidente;
Se o acidente for grave, entrar em contato com ambulância para a
remoção da vítima;
Se forem ferimentos leves, se houver funcionário habilitado (socorrista),
realizar procedimentos de primeiros socorros, como limpeza do ferimento
e colocação de curativos específicos e encaminhar a auxílio médico;
Em caso de fraturas, se houver funcionário habilitado (socorrista),
imobilizar o local com bandagem e transportar para o hospital mais
próximo.
Em caso de incêndio de grandes proporções:
Manter a calma, em primeiro lugar;
Chamar imediatamente os bombeiros (193);
Se viável, solicitar auxílio de voluntário para comunicação do fato à
Diretoria do IQ;
Evacuar todo o pessoal da área de incêndio;
Certificar-se de que não há mais ninguém no local, verificando se não há
vítimas inconscientes;
Fechar as portas do local para conter as chamas.
 
Medidas Iniciais de Emergência
Em casos nos quais a prevenção falha, medidas imediatas de contenção e
correção devem ser tomadas.
Primeiramente, faz-se a avaliação de cenário, evitando exposição do
socorrista.
Tal avaliação visa a definir:
Se é ou não necessário o corte do suprimento de energia e/ou gases
Se há necessidade de evacuação de pessoas e como esta deverá ser realizada
Se há vítimas com impossibilidade de remoção, entre outros
Dentre os cenários possíveis e mais preocupantes se encontra o princípiode
incêndio, e o incêndio propriamente dito, seja qual for sua origem.
De maneira geral, em caso de incêndio, a manutenção da calma é primordial
não apenas para contenção do fogo mas, sobretudo, para evitar o agravo da
situação.
Torna-se necessária, então, uma boa avaliação de cenário, na busca rápida de
causas do fogo para, então, a adequada escolha e aplicação dos métodos de
contenção.
Sugere-se o corte imediato do suprimento de gases, e, em certos casos, da
energia elétrica local.

Atenção
Todas as informações a respeito do local do incidente, do incidente em si
(tipo de incêndio, vazamento de gás, dentre outro) e da vítima (lesões
encontradas, se apresenta sinais de vida ou não) são de extrema
importância para que seja enviado o socorro correto e para que quem
esteja auxiliando nas medidas preliminares saiba o que realmente deve
ser feito durante o aguardo da ajuda especializada.
 
Evacuação do cenário
De acordo com o Decreto nº 897/76, pelo
Governador do Rio de Janeiro (BRASIL, 1976),
sobre o Código de Segurança contra Incêndio e
Pânico, para o planejamento do escape é
necessário ter em mente o número de ocupantes
do estabelecimento, e possuir também um
Manual de Segurança e Plano de Escape.
Nenhum ponto desses locais podem ter mais de 35m de distância da escada
mais próxima para que seja facilitada a fuga em caso de emergência.
As escadas devem possuir corrimão lateral e, se possuírem mais de 1,80m,
um corrimão intermediário.
Além disso, no caso de ter mais de 16 degraus, um patamar intermediário.
As escadas e as saídas não podem estar obstruídas por nenhum tipo de objeto
que possa atrapalhar a evacuação.
As saídas das edificações deverão ser sinalizadas com indicações claras e
contendo as palavras SAÍDA, ESCAPE ou SEM SAÍDA e setas indicando o
sentido da rota de fuga.
A instalação de luzes de emergência se faz necessária a fim de iluminar tanto
as escadas quanto as setas e placas indicativas do escape e estas devem
entrar em funcionamento automaticamente, caso ocorra a interrupção de
energia, possuindo, então, alimentador próprio.
Tendo em vista todos esses pontos, faz-se necessária a instalação dos sinais
no piso, indicando a direção que seguir em caso de incêndio e evacuação de
emergência e luzes de emergência nos corredores do prédio conforme
indicado na figura abaixo.
Conclusão
Um Plano de Contingência, assim como o Plano de Ação Emergencial, são
fundamentais para que os riscos sejam minimizados para evitar-se perdas,
especialmente de natureza humana.
Essas perdas, como vimos nesta nossa aula, tem várias vertentes e
abordagens, mas, repito, deveremos atuar de forma preventiva ou ainda
mais, preditiva.
Ao saber os riscos de acidentes iminentes em uma organização, torna-se de
extrema importância o conhecimento de todos das ações que devem ser
realizadas em resposta a um dado cenário, tais como:
1
Técnicas de primeiros socorros
2
Rápida evacuação do local do acidente
3
Identificação das lesões nas vítimas
4
Número de vítimas
Ao acionar o auxílio especializado, deve-se passar as informações de forma
correta e eficaz, a fim de que o socorro correto chegue o mais rapidamente
possível.
Fica evidenciada a necessidade de periodicamente serem feitas reuniões para
explicar a todos os “atores” a importância da prevenção de acidentes e da
leitura e correta aplicação do Plano de Contingência.
Considera-se, então, o Plano de Contingência como um objeto inicial de
instrução e treinamento de todos que pertencem a uma empresa, bem como
os clientes, fornecedores, moradores circunvizinhos e etc., preparando-nos
para alcançarmos um ambiente de trabalho cada vez mais seguro, com
menores índices de acidentes.
Atividade
1. “É o efeito (positivo ou negativo) de um evento ou de uma
série de eventos que se manifesta em um ou em vários locais. Ele
é calculado a partir da probabilidade deste evento se manifestar e
do impacto que ele poderia causar”. Esta é a definição de:
 a) Incidente
 b) Risco
 c) Desvio
 d) Acidente fatal
 e) Perigo
2. Um plano de contingência se situa no contexto dos resultados
da criação de uma estrutura de gestão e em uma estrutura de
gerenciamento de incidentes, continuidade de negócios e planos
de recuperação de negócios que detalhem os passos a serem
tomados durante e após um incidente para manter ou restaurar
as operações.
No ciclo de vida da Gestão de Continuidade de Negócio, tal
afirmação está associada ao elemento:
 a) Desenvolvendo e implementando respostas a uma gestão de
negócios.
 b) Entendendo a organização.
 c) Determinando a estratégia de continuidade do negócio.
 d) Testando, mantendo e analisando criticamente o plano.
 e) Incluindo o Plano de Contingência na gestão estratégica de negócios
da organização.
3. Entende-se por Plano de Contingência:
 a) Um plano de ações destinado à guarda de informações
contingenciais da organização.
 b) Um programa global destinado a administrar o ambiente de
contingenciamento de informações da organização.
 c) Um programa contingencial de identificação de perdas decorrentes
de ameaças à integridade das informações.
 d) Um programa global destinado ao desenvolvimento de sistemas de
informações gerenciais de suporte a decisões contingenciais.
 e) Um programa global destinado a manter o ambiente de informações
da organização totalmente seguro contra quaisquer ameaças a sua
integridade e sobrevivência.
4. São itens fundamentais de um Plano de Ação Emergencial,
exceto:
 a) Pontos de encontro
 b) Análise financeira da empresa
 c) Acionamento de alarmes
 d) Simulados de emergência
 e) Projeto do sistema de prevenção e combate a incêndios
5. Quais são as funções prioritárias de uma Brigada de Incêndios?
 a) A Brigada não tem nenhuma legislação que lhe ampare, logo, não
pode tomar nenhuma ação preventiva.
 b) A Brigada deverá, durante um incêndio ou mesmo um princípio,
verificar quais os trabalhadores que estão seguindo suas orientações
para punir caso algum não as siga.
 c) A Brigada não tem autonomia de nenhuma ação, logo, deverá
apenas informar aos colaboradores sobre o evento. Esta é a única função
da Brigada.
 d) Aguardar o Corpo de Bombeiros sempre que houver um caso ou
princípio de incêndios sem tomar medidas antecipadas.
 e) Eliminar princípios de incêndio, bem como verificar condições
inseguras, riscos de incêndio ou explosão.
Referências
CIENFUEGOS, F. Segurança de Laboratório. Rio de Janeiro, Interciência, 2001.
BRITISH STANDARDS INSTITUTION. BS OHSAS 18001:1999 – Occupational Health
and Safety Assessment Series. Inglaterra, 2007.
FERRAZ, F. & FEITOZA A. Técnicas de Segurança em Laboratórios. Regras e
Práticas. Hemus, 2004.
TEIXEIRA, P. & VALLE S. Biossegurança, Uma Abordagem Multidisciplinar. Rio
de Janeiro, Fiocruz, 1996.
Próximos Passos
Princípios da Biossegurança e seus principais aspectos normativos para a
prevenção de doenças;
Demais riscos de natureza biológica ou a eles associados;
Equipamentos preventivos, individuais ou coletivos conforme estabelecido pelas
diversas Legislações Brasileiras, como ANVISA, Normas Regulamentadoras,
ABNT e demais;
Equipamentos e instalações hospitalares e as medidas preventivas.
Explore mais
Leia os textos indicados abaixo:
“Fogo e incêndio” <http://www.areaseg.com/fogo/>
“Normas de Segurança para o Instituto de Química da UFF”
<http://www.uff.br/coseiq/index.php/normas>

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