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FACULDADE DE LETRAS E CIENCIAS SOCIAIS SECCAO DE LINGUAS BANTU CURSO DE ENSINO DE LINGUAS BANTU DISCIPLINA DE LITERATURA EM LINGUA BANTU III 3° ANO SEMESTRE II LÍNGUA DE TRABALHO: CINDAU DISCENTE: Zacarias Manuel Macaique TEMA: ANÁLISE E INTERPRETANÇÂO DO PROVÉRBIOS EM CINDAU MAPUTO, janeiro DE 2022 Índice Abstract ....................................................................................................................................... 1 1.0 Introdução.............................................................................................................................. 2 1.1. Objectivo geral ............................................................................................................. 2 1.1.1. Objectivos específicos .............................................................................................. 2 2.0. Caracterização da língua .......................................................................................................... 2 3.0. Metodologia ...................................................................................................................... 3 4.0. Organização do trabalho .......................................................................................................... 3 5.0. Revisão de Literatura ........................................................................................................... 4 6.0. Localização geográfica de Distrito de Búzi ......................................................................... 7 7.0. Importância dos provérbios .................................................................................................. 7 8.0. Significado dos provérbios para os Ndaus ........................................................................... 7 9.0. Análise e interpretação de provérbio do povo Ndau e com seus respectivos códigos ......... 7 Dikititi rokutanga ndirona rina mbewu ................................................................................... 7 Pakayenda baja apasvejeki ...................................................................................................... 8 Vafamba ndivona vanoboja hamba ......................................................................................... 8 Vafamba, vapota ...................................................................................................................... 8 Pamukumbi o nyati apachoti imwe inokhobinya .................................................................... 8 Kunobahwa matiquiti akuna huni ............................................................................................ 9 Kuziva akutandi mbuto ............................................................................................................ 9 Murombo ana cinya ................................................................................................................. 9 Mushe okutumira awurebi ..................................................................................................... 10 Mambo ana hama ................................................................................................................... 10 10.0. Considerações finais ......................................................................................................... 11 11.0. Referência Bibliográfica .................................................................................................. 12 1 Resumo Como é consabido, a cultura é o único bem intelectual que não pode ser considerado individual mas sim colectivo. Cada povo tem sua manifestação cultural através das suas crenças e seus costumes, tornando-a um bemindividual. O povo deBúzia semelhança de qualquer grupo social manifesta seus costumes, anseios e pensamento de uma maneira típica. Usa uma forma própria para demonstrar o que pensa e, talvez, isso seja com o pensamento de guardar para a posteridade as filosofias individuais que permeiam seus povos eternamente. As crenças nos antepassados, os provérbios que representam os momentos de diversão e também da manifestação da ligação com o bem-estar das pessoas no que toca o comportamento.Os provérbios são elementos da literatura oral, em que é muito importante no estudo da literatura oral porque constituem uma grande impotência para a educação bilingue, porque os provérbios em sim já são os saberes locais, também os provérbio são importantes no estudo da Antropologia por serem elementos da cultura. Abstract As we know, culture is the only intellectual asset that can be considered individual and collective at the same time. Each people has its cultural manifestation through its beliefs and customs, making it an individual asset. Perhaps this is with the intention of keeping for posterity the individual philosophies that permeate their peoples eternally. Beliefs in the ancestors the proverbs that represent moments of fun and also the manifestation of the connection with the well-being of people with regard to behavior Proverbs are sources of oral literature in which it is very important to study oral literature because they constitute a It is a great power for bilingual education because proverbs are already local knowledge, proverbs are also important in the study of Anthropology because they are elements of culture Here to search 2 1.0 Introdução O presente trabalho diz respeito a disciplina de literatura em língua Bantu III, que vem sempre preocupado em analisar os géneros de discursos existente em nossas línguas Bantu, no entanto este trabalho vem para dar uma analise completa sobre provérbios da língua Cindau tentando assim trazer as sua importância nas nossas sociedades e fazer-nos perceber que os provérbios são uns dos principais elementos ou manifestações da literatura oral. Desta feita, os provérbios são pertinentes quando queremos fazer um estudo do homem olhando na língua e cultura, pois eles fornecem respostas para o estudo da cultura do homem, não só mais também fazem parte da educação, eles são capazes de guiar as pessoas a um caminho certo, também os provérbios estão acompanhados pelos códigos que também determinam sentido dos mesmos. Na realização deste trabalho pretende-se alcançar os seguintes objectivos: 1.1.Objectivo geral: ✓ Analisar até que ponto os provérbios são importantes para a cultura do povo Ndau; 1.1.1. Objectivos específicos: ✓ Definir conceitos; ✓ Mencionar os elementos envolvidos no acto de uso; ✓ Explicar em que momentos ou circunstâncias os provérbios são usados; ✓ Explicar e interpretar os provérbios baseando nas matérias dadas durantes o semestre; 2.0. Caracterização da língua ✓ Ndau é uma língua bantu da zona S com a codificação S15 que é falada por 702.464 de Habitantes dos 5 ou mais anos de idade, segundo a distribuição e classificação das línguas Bantu proposta de Guthrie (1967-1971). Esta língua é falada por cerca de 702.464 habitantes citam (INE, 2010), (Ngunga, 2014). A língua Ndau é falada a sul da província de Sofala concretamente no distrito de Búzi. Mas essa língua é também falada nos distritos vizinhos que tiveram influências da mesma as designadas por variantes. Estas variantes são faladas nos distritos de Chibabava, Machanga, Beira, e Gorongosa. Na província de Manica é falada no distrito de Machazie Mossurize e na província de Inhambane a língua Ndau é falada no distrito de Mambone. 3 3.0. Metodologia Para a realização deste trabalho baseou-se na revisão de literatura onde, se fez a consulta de obras, materiais escritos que estão relacionados como o tema em estudo, a introspecção como membro da sociedade tenho conhecimentos básicos sobre o tema em estudo e entrevista onde fez-se questão aos membros da comunidade acerca do tema em estudo. 4.0. Organização do trabalho O presente trabalho está estruturado daseguinte forma: i) resumo e abstrat; ii) introdução onde contém o objectivo geral e específicos; iii) caracterização da língua; iv) metodologia; v) organização do trabalho; vi) revisão de literatura; vii) análise e interpretação dos provérbios; viii) considerações finais e por fim ix)) referências bibliográficas. 4 5.0. Revisão de Literatura Segundo Xatara&Succi (2008) provérbio é uma unidade léxico fraseológica fixa e, consagrada por determinada comunidade linguística, que recolhe experiências vivenciadas em comum e as formula como um enunciado conotativo, sucinto e completo, empregado com a função de ensinar, aconselhar, consolar, advertir, repreender, persuadir ou até mesmo praguejar. Segundo Cascudo (1984), Provérbios são frases de carácter popular com um texto mínimo de autores anónimos que são várias vezes repetidas baseando-se no senso comum de um determinado meio cultural. Para Pinto (s/d).Provérbio é uma frase curta e geralmente conhecida de um povo que contém sabedoria, verdade, moral e visões tradicionais de forma metafórica, fixa e memorizável e transmitida de geração em geração. Segundo a pesquisa de padre Manuel dos Anjos Martins os provérbios em Cindau chama-se Matsumo ou mazwi a kangwara, e eles são bons materiais para a percepção das verdades ou influincia muito bom algos que nós seres humanos não podemos fazer, e os provérbios são feitos em contrair um algo errado e dando o caminho para o certo. Na minha concepção, os provérbios tem uma importância inegável nas nossas sociedades e em especial em minha língua e cultura. No entanto, na minha sociedade ou todo povo Ndau, usam os provérbios no nosso quotidiano, transmitindo assim o que se deve fazer e o que não se deve fazer, e isso pode acontecer por exemplo os pais de encarregados de educação, numa sentada ao redor de um fogueira falando os provérbios com intuito de transmitir o bem aos seus educandos, e fazer-lhes perceber o certo e o mal. A Tradição é uma palavra com origem no termo em latim traditio, que significa entregar ou passar adiante. A tradição é a transmissão de costumes, comportamentos, memórias, rumores, crenças, lendas para pessoas de uma comunidade sendo que os elementos transmitidos passam a fazer parte da cultura (Hampaté Bâ, 2010). A tradição oral/viva é a grande escala da vida, e dela recupera e relaciona todos os aspectos. Dentro da tradição oral, o espiritual e o material não estão dissociados. Ao passar do esotérico para o exotérico, a tradição oral consegue colocar-se ao alcance dos homens, falar-lhes de acordo 5 com o entendimento humano, revelar-se de acordo com as aptidões humanas (Hampaté Bâ, 2010). Segundo Lima, e tal (1991), definem cultura como tudo aquilo que recebemos, modificamos e inventamos. Além da cultura ser o conjunto de tradições sociais, herança social é tudo aquilo que o homem acrescenta à natureza. Portanto, cada povo, cada grupo, cada sociedade mercê de um conjunto de causas como as históricas e ambientais são essências, possuem formas peculiares de acrescentar, de transformar ou de transmitir cultura. E a cultura tem como função simplesmente de imprimir uma ordem à natureza e estas culturas não são estáticas. Para Tylor (1871) em Gauseet (2001) cultura é “aquele todo complexo que inclui conhecimento, crenças, arte,moral, lei, os costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade. De acordo com Giddens (2001) culturarefere-se aos modos de vida dos membros da sociedade ou grupos dentro de uma sociedade. Isto inclui como se vestem, seus costumes matrimoniais e vida familiar, seus padrões de trabalho, cerimonias e actividades de lazer. 6 7 6.0. Localização geográfica de Distrito de Búzi O Distrito de Búzi localiza-se no sul da província de Sofala, fazendo limite com os distritos de Machanga e Chibabava, a este limita-se com o distrito de Beira e a oeste com o distrito de Nhamatanda. O Distrito de Búzi é caracterizado pela sua cultura que está ligada directamente com a língua Ndau. O povo de distrito de Búzi, pelos seus hábitos e costumes compõe a sua própria cultura que lhes identifica. 7.0. Importância dos provérbios Os provérbios têm uma impotência muito relevante para o povo Ndau, porque eles educa-nos em situações antecipadas, com intuito de nos pôr num bom caminho, para deixarmos de fazer coisas erradas e explicar-nos algumas realidades exactas e claras para nós seguirmos e sabermos. Vejamos a importância que os provérbios têm na nossa sociedade, quando se diz Mambo anahama 'o chefe não tem irmão' neste provérbio clarifica-se um rei não deve favorecer qualquer coisa num sector de execução de trabalho. 8.0. Significado dos provérbios para os Ndaus Para os Ndaus, os provérbios são chamados mazwiakamgwara, por uma razão muito clara, primeiro o termo mazwiakangwara numa tradução literal de português para Ndau, significa informação despertadora ou informação boa no sentido de servir bem para as pessoas numa sociedades, sendo que os provérbios desperta as pessoas no sentido de conhecer o certo e o mal, é por esta razão estendeu-se o significado do termo mazwiakangwara que significa informação despertadora para os provérbios, pois houve uma extensão semântica do termo através da semelhança que existe entre os dois termos. 9.0. Análise e interpretação de provérbio do povo Ndau e com seus respectivos códigos. Dikititirokutangandironarinambewu 'a primeira abóbora é que tem ou que se aproveita sementes' para dizer que os primeiros têm maiores privilégios ou precedência na assunção das responsabilidades na sociedade. Para a etnia Ndau, o primeiro filho é que tem, em geral, o direito e privilégio de herdar os bens do pai e de assumir a responsabilidade da família. Para formar quadros duma nação sempre olha-se pelos primeiros agentes da nação. Neste provérbio estamos perante ao código semântico e pragmático, porque o provérbio exprime assuntos sociais, no 8 contexto em que numa família o primeiro filho é terá o maior privilégio, pois isso não acontece só não famílias mais também nos outros lugares de execução de trabalhos. Pakayenda baja apasvejeki'por onde passou a enxada não se perde' sempre o esforço de cada um terá a recompensa. Ninguém trabalha inutilmente sem produzir nada. Quem estuda terá sua recompensa na vida futura, pois o amanha prepara-se hoje e todo esforço humano tem sua recompensa. Neste provérbio estamos perante ao código semântico e pragmático, porque o provérbio exprime assuntos sociais, no contexto em que sempre quando trabalhamos temos a recompensa, desta feita sempre será notório a razão do nosso ganho. Vafambandivonavanobojahamba'quem anda ou viaja é quem apanha cágado' o viajante ou o aventureiro normalmente tem uma cultura muito geral. Quem viaja descobre mais coisas que talvez na sua cultura não existe. Vale a pena viajar para mais descobrir o mundo quando é tão imensos. Não se faz descoberta sentado ou com os braços cruzados. É preciso fazermos descobertas, abrindo os nossos horizontes. Neste provérbio estamos perante ao código semântico e pragmático, porque o provérbio exprime assuntos sociais, no contexto que os que andam são aquele que terão a sorte de ter algo, e descobrir outras coisas do mundo. Vafamba, vapota'ouem andou, descreveu' a pessoa ao descrever uma curva terá a possibilidade de descobrir mais coisas. Enquanto os que ficam noutra parte têm uma linha de pensamento muito limitada, o homem inteligente é aquele que tem essa tendência de descrever a curva da sua cultura para ver a realidade das outras culturas. O homem deve ser aberto para as outras culturas de modo a não ser muito fechado e ignorante. Neste provérbio estamos perante ao código semântico e pragmático, porque o provérbio exprime assuntos sociais, no contexto quando as pessoas andam têm a possibilidadede ter as oportunidades na vida, porque cruzam com diversas pessoas e há maior possibilidade de ser solicitado a um algo. Neste mesmo provérbio tem o código fonético e fonológico, através da repetição das consoantes. Pamukumbi o nyatiapachotiimweinokhobinya'manada de búfalos não falta um que coxeia' cada sociedade tem seus defeitos. Não há uma sociedade humana que não tenha defeitos. Olhando e morais assim considerados sãos, têm em parte certas imoralidades ou de contra valores, sinal de que os seus componentes, homens, são seres capazes de fazer o bem e, por falha ou imperfeição, de fazer o mal. É com base desse pensamento que ao avaliamos uma cultura, 9 temos que pô-la em consideração a existência de certos defeitos, não levar tudo ao extremo. Temos que ter o espírito de relativismo e de crítica. Neste provérbio estamos perante ao código semântico e pragmático, porque o provérbio exprime assuntos sociais, no contexto de, numa sociedade sempre encontramos qualquer defeito, podemos ver o bem, mais também há o mal. Kunobahwamatiquitiakunahuni'onde se produz abóbora não há lenha' normalmente tem-se a capacidade de produzir ou de explorar a terra, mas não se cultiva por outro, aquelas pessoas que vivem nos climas e relevos bastantes dificultosos e péssimos para fins de agricultura têm a tendência de a explorar mas as condições climáticas não os permitem por isso, nem tudo está harmonizado de acordo com o tipo de pessoas que vivem numa determinada região do mundo. Há quem vive numa romã onde há recursos minerais (ouro, ferro) e vive numa extrema pobreza nem todos temos tudo, as sociedades e cultura complementa-se. Neste provérbio estamos perante ao código semântico e pragmático, porque o provérbio exprime assuntos sociais, no contexto em que apela-se as pessoas em saber explorar aquilo que tem, sem se esquecer que tudo complementa-se por isso temos que executar quando temos o mínimo. Kuzivaakutandimbutoʽsaber não ocupa espaçoʼ este provérbio muito rapidamente nos trás mais garra de estudarmos, porque o facto de saber que o saber não ocupa espaço isso nos dá mais motivação de investigarmos, e no mesmo provérbio estão patente os seguintes códigos, código semântico pragmático, porque a ideia sustenta o bem-estar da sociedade. Muromboanacinyaʽo pobre não tem ráivaʼ os pobres economicamente, são sujeitos de várias calúnias. Muitos adjectivos maus são atribuídos a eles, por não terem mecanismos suficientes e potentes economicamente, terão que depender ou aceitar tudo, submetendo-se de modo a ter aceitação de serem esmolados, essa pobreza está na linha de humildade. Por isso, é raro que um país economicamente pobre se levante contra um país economicamente desenvolvido, a tendência é de ser humilde para ganhar mais aceitação. o pobre quase recebe tudo que o rico lhe oferece, desta feita a humildade nos salva. Neste provérbio estamos perante ao código semântico e pragmático, porque o provérbio exprime assuntos sociais, em que explica que toda pessoa que não tem aceita tudo mesmo sendo uma tarefa humilhante sempre faz porque precisa superar, desta feita a humildade é positivo. 10 Musheokutumiraawurebiʽa cauda encomendada não alonga' longe de se pensar que estamos diante de um provérbio consagrado aos rabos dos animais, o provérbio nos remete à realidade social do dia-a-dia, não seremos puros preguiçosos de fazer algo, que talvez o benefício é para nós mesmo. Não esperemos que os outros tomem iniciativas para o nosso bem, mas sejamos nós os protagonistas do nosso futuro e destino, trabalhando com toda forca a fim de resolver os problemas que nos afligem. Nesteprovérbio estamos perante ao código semântico e pragmático, porque o provérbio exprime assuntos sociais, porque bem que sabemos não são todas pessoas que estão em nosso redor gostam das nossas vitórias, porém é preciso toda tarefa que é benéfico a nós providenciamos sozinhos. Mambo anahamaʽo rei ou chefe não tem irmãoʼ quer dizer que o rei ao exercer a sua função de julgamento do rei não pode por em consideração em famílias ou amigos. Ele deve julgar segundo a justiça e, deve ser imparcial. Todo aquele que exerce uma certa autoridade devia ser imparcial para com os seus súbditos, não deve tomar atitudes de corrupto. Neste provérbio estamos perante ao código semântico e pragmático, porque o provérbio exprime assuntos sociais, no contexto do bem-estar das pessoas e, imparcialidade para todos dirigentes. 11 10.0. Considerações finais Findo o trabalho, primeiramente agradeço o senhor professor por me despertar sobre todos os elementos da oralidade. Pois foi muito bom saber sobre isso, visto que eles estão patente na nossa cultura, e facilitará também os antropólogos no estudo homem numa abordagem holística, olhando na cultura. E os géneros de discurso primários tanto secundários são elementos da cultura de cada sociedade. Olhando na parte dos provérbios, para nós Ndau de Búzi eles nos ajudam imenso na nossa vida social, assim na busca do bom comportamento cognitivo das pessoas, e para haver um desenvolvimento unânime, sem que os outros estejam prejudicados. Desta feita geralmente os provérbios do povo Ndau, sempre têm o código semântico pragmático porque trata-se mais de assunto social, e não é que não exista outros tipos de códigos, na verdade existe como por exemplo fonético fonológico e outros. No entanto, os provérbios que eu analisei neste artigo tem um que tem dois códigos que são semântico pragmático e fonético fonológico sendo nesses dois códigos o código que nos dá mais interesse é o semântico pragmático. 12 11.0. Referência Bibliográfica Florêncio, F.(2005). Cadernos de Estudos Africanos, nº 3, p. 39-63, Jul./Dez. Ao Encontro dos Mambos – autoridades tradicionais vaNdau eEstado em Moçambique. Lisboa: ICS. Florêncio, F. (2002). Identidade Étnica e Práticas Políticas entre os vaNdau deMoçambique. Giddens, A. (1991). As consequências da modernidade. São Paulo: Editora UNESP. Hampaté Bâ, A (2010). Tradição viva.Metodologias e pré-história da África. Brasília. UNESCO. Rosário, L. (2008). A narrativa africana de expressão oral. Texto Editores, Maputo. Lima, et al (1991). Introdução a antropologia cultural: a cultura e as culturas. 9ª Edição. Editorial presença. LDA. Lisboa. Ngunga, A. (2014). Introdução à Linguística Bantu. 2ª.ed. Maputo: Imprensa Universitária. Universidade Eduardo Mondlane. Pinto, C. A. (S/D). Cultura Popular, Dicionários Temáticos:Livro dos provérbios, ditados, ditos populares e anexins. Editora: SENAC São Paulo. Xatara, C. M.; Succi, M. (2008).Revisitando o conceito de provérbio. Juiz de Fora: Veredas on line Atemática. 13
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