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3 AV Penal 2 2022 1

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3ª Avaliação de Direito Penal II 
Instruções: A avaliação será realizada individualmente. Deverá ser entregue até às 09:30h. Em 
caso de plágio, a questão ou toda a avaliação será anulada e atribuída à nota ZERO. 
 
1) Marcos foi condenado definitivamente pelo crime de furto, a uma pena de reclusão de 1 ano, a 
ser cumprida no regime aberto, tendo em vista que o condenado possuía circunstâncias judiciais 
favoráveis. Ocorre, que, por preencher os requisitos do art. 77 e seguintes do CP, o Juiz da 
condenação concedeu a Marcos o benefício da suspensão condicional da pena, pelo período de 2 
anos, em que durante todo o período de prova, Marcos deveria cumprir prestação de serviço à 
comunidade. Ocorre que, durante o cumprimento do benefício, Marcos começou a ser indiciado 
pelo crime de roubo, que supostamente havia praticado durante o benefício. Com isso, o 
Magistrado prorrogou o período de provas sursis penal até o máximo. Analise a questão, 
apontando e justificando o (s) seu possível (eis) erros (s). (valor 2,0) 
 
 
2) Sílvia havia praticado o crime de homicídio simples, sendo condenada à pena de reclusão de 
12 anos, começando a cumprir sua pena em regime fechado. Ocorre que, por ela ser reincidente 
em crime doloso, teria que cumprir mais da metade da sua pena para poder pleitear o benefício 
do livramento condicional. Assim, ela cumpriu + de seis anos e obteve o benefício. Porém, durante 
o tempo que estava em liberdade, Sílvia foi condenada definitivamente pelo crime de roubo, que 
ela havia praticado antes da vigência do benefício a uma pena de reclusão de 5 anos. O que ocorre 
a Sílvia diante desta situação? Justifique sua resposta. (valor 1,0) 
3) Lúcia roubou Armando, tendo em vista que necessitava do dinheiro para comprar medicação 
de Cátia, sua filha menor. Diante da situação, Lúcia confessou espontaneamente perante a 
autoridade policial e fora processada e condenada pelo crime de roubo simples, tipificado no art. 
157, caput do CP, cuja pena em abstrato é de reclusão de 4 a 10 anos. Contudo, na sentença o 
Magistrado fixou a pena-base em 6 anos, porém observou que Lúcia era reincidente, contudo, 
havia praticado o crime mediante motivo de relevante valor moral. Calcule a pena na segunda 
fase de fixação da pena, demonstrando corretamente todo o procedimento adotado. (valor 1,0) 
4) Quintino praticou o crime de dano, tipificado no art. 163 do CP e por tal crime fora condenado 
à pena de 4 meses de detenção. Ocorre que por se encaixar nos requisitos do art. 44 do CP, a PPL 
aplicada a Quintino foi substituída por uma Prestação de serviço à comunidade pelo mesmo 
tempo. Ademais, como o Magistrado determinou que Quintino cumprisse a pena de acordo com 
a sistemática do CP, então permitiu que o réu cumprisse a PRD em menor, desde que não fosse 
inferior à metade da PPL substituída. Analise a questão, apontando e justificando o (s) possível 
(eis) erro (s). (valor 2,0) 
5) Cícero cometeu o crime de homicídio simples (cuja pena em abstrato é de reclusão de 6 a 20 
anos), antes da vigência da Lei Anticrimes (Lei nº 13.964/2019), e por tal crime foi condenado 
em 1ª instância à pena de 12 anos de reclusão. Ocorre que o Ministério Público não recorreu da 
sentença penal condenatória, havendo o trânsito em julgado para a acusação. No entanto, a defesa 
recorreu da sentença com a finalidade de diminuir a pena do condenado. Diante do fato narrado, 
como se dá a execução provisória da pena pela qual foi condenado Mauro em 1ª instancia? (valor 
1,0) 
6) Quanto à reincidência, responda as seguintes questões: valor 2,0 
 
a) o que é reincidência, de acordo com o Código Penal? 
 
b) para o art. 7º da Lei de Contravenções Penais, o que é reincidência? 
 
7) Assinale a alternativa correta: valor 1,0 
 
a) se o crime for praticado contra adolescente, ocorrerá uma agravante; 
b) se o crime for praticado mediante embriaguez dolosa, ocorrerá agravante; 
c) o atual entendimento dos tribunais superiores afirma que a confissão qualificada configura 
atenuante; 
d) o domínio de violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima configura uma 
atenuante no homicídio doloso; 
e) o desconhecimento da lei configura agravante.

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