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Macroeconomia III
5) Assinale se a sentença é falsa ou verdadeira e justifique sua resposta baseando-se no Princípio da Demanda Efetiva:
i- Para Keynes, a resistência dos trabalhadores em aceitar um salário menor provoca um desestímulo a contratação de trabalhadores. A rigidez de salário provoca o desemprego involuntário.
Falso, segundo o princípio da demanda efetiva a demanda ocorre pela expectativa dos gastos pelos consumidores, que é no ponto onde os empresários definirão seus investimentos. No ponto de demanda efetiva, mesmo uma queda nos salários não provocará um aumento da demanda por trabalhadores, já que os empresários não esperam vender mais no período de efetivação dos investimentos. De fato, pode ocorrer inclusive o oposto, já que com a queda dos salários poderia ocorrer uma redução da demanda esperada, se isso provocasse uma redução renda dos trabalhadores. Portanto, embora Keynes considera que exista uma rigidez nos salários nominais, o determinante dos investimentos e portanto no nível de emprego, é a demanda esperada.
ii- a teoria de Keynes nega a lei de Say porque as decisões de produção tem que ser baseadas em expectativas sobre a demanda. O problema é que os empresários erram frequentemente suas expectativas, ficando abaixo no nível de produção ótimo, como esperado no equilíbrio geral.
 Falso, Keynes faz a simplificação de que os empresários acertar suas expectativas. Para ele o acerto ou não das expectativas, não é a diferença fundamental de sua teoria com a Ley de Say. O ponto fundamental é que a Lei de Say assume que as curvas de oferta e demanda serão sempre as mesmas, de forma que existiram infinitos pontos de equilíbrio no pleno emprego. Já para Keynes, esse ponto de equilíbrio estaria na junção da Demanda Efetiva e da curva de oferta, que poderia se situar em qualquer ponto abaixo do pleno emprego ( com desemprego invluntário), e que não teria qualquer motivo intrínseco para tender ao pleno emprego.
 
6) Assinale se a sentença é falsa ou verdadeira e justifique sua resposta baseando-se no Princípio da Demanda Efetiva:
i-Tanto para Keynes, quanto para Kalecki, a decisão de produção depende da expectativa de receita e lucro. Por isto, se os trabalhadores reduzirem seus salários, aumentará o nível de emprego e produção pois aumentará a expectativa de lucro.
Questão 1 -  É Falsa. 
ii- A teoria de Keynes trabalha com a simplificação de que, no curto prazo, os empresários acertam suas expectativas quando da decisão de produção. Se os empresários tiverem expectativas racionais, a produção estará no nível de produto natural e o mercado de trabalho em equilíbrio.
Questão 2 - É Verdadeira
Devido a uma queda de salários submeterá ao aumento da renda e do emprego somente se ocorrer simultaneamente uma elevação da demanda agregada,  isso poderá acontecer se houver um aumento no investimento ou da propensão a consumir ( marginal).para haver um aumento nos investimentos deve ocorrer a queda dos juros. Em uma queda do salario e queda de preços, keynes analisa esses impactos através das expectativas. Segundo Keynes a produção depende da expectativa de lucro.então se houver uma queda dos Salários acontecera uma queda abrupta do consumo resultando em uma queda da receita esperada. 
Sobre a demanda de trabalho, é baseado sobre o salário real e a produtividade marginal do trabalho. Os empresários não contratam sem analisar bem os funcionários. há um limite para contratação. só haverá contratação se tiver uma expectativa de venda alta , esse limite de contratação é dado pela demanda efetiva. com salários baixos , poucas pessoas terão dinheiro para comprar assim a demanda esperada será inferior a esperada.
 
7) Dado o seguinte extrato de Possas POSSAS, M.L. (1999) Demanda Efetiva, investimento e dinâmica: atualidade de Kalecki para a teoria macroeconômica. Revista de Economia Contemporânea, 3 (2); p. 17-46, jul-dez 1999.
“Quem é (ou não) gasto não é a renda (um fluxo) —cuja única relação necessária com o gasto é a de ser determinada por ele; mas o poder de compra (um estoque), que pode ser mais ou menos influenciado pela renda prévia (dependendo principalmente do nível de riqueza de cada agente considerado), mas certamente pode ser afetado por diversas outras variáveis, especialmente o crédito. Nesse sentido, e de um ponto de vista puramente lógico, todo gasto é autônomo em relação à renda prévia —inclusive o consumo. A hipótese de uma função consumo estrita da renda,hoje mais discutível do que nunca, é uma questão empírica, irrelevante para a validade do PDE e para a invalidade da lei de Say.” (p. 22)
   Explique por que o capitalismo, como uma economia mercantil, monetária e financeira, está sujeito a instabilidades. Explique em sua resposta os argumentos do Princípio da Demanda Efetiva.
O princípio da demanda efetiva ( pde) diz que em uma economia mercantil só existe uma decisão autônoma nas transações, o gasto. Esse gasto provoca uma receita de igual magnitude, portanto existe uma relação causal unilateral entre o gasto e a receita. Como numa economia monetária a moeda é o meio de troca universal, ela se torna um fim a que todos os produtores buscam, e não apenas um meio como na abordagem quantitativa da moeda. Assim existe, uma assimetria econômica fundamental em que somente o gasto de moeda ( a compra) é uma decisão autônoma. A oferta de produtos fica então limitada aos gastos dos compradores, o que gera inevitavelmente instabilidades. Dito de outro modo, não há qualquer motivo teórico para que a produção seja vendida na sua totalidade a não ser quando os detentores de poder de compra resolvam gastar o suficiente para isso.
A identificação do Gasto como variável fundamental no princípio da demanda efetiva é crucial, pois como é dito na frase do enunciado, a renda prévia não é fator determinante do gasto atual. A quantidade de moeda que as pessoas resolvem dispender em um determinado período é decorrência de seu poder de compra ( que é um estoque), que por sua vez depende tanto de variáveis passadas, como do salário e do crédito. Uma crise econômica pode ocorrer a despeito de um aumento da produção ou dos salários, se o gasto agregados dos agentes se reduzir por qualquer motivo.
O princípio da demanda efetiva elimina a noção de equilíbrio e permite uma análise dinâmica do capitalismo já que a determinação causal passa a ser unilateral do gasto para renda. Os tomadores de decisão e os economistas deveriam buscar entender e modificar os determinantes do dispêndio agregado e não da renda, já que a mesma é simplesmente determinada por ele.
1.1)              DEFINIÇÃO CORRETA E CONTRASTE PRECISO DE EQUILÍBRIO WALRASIANO E EQUILÍBRIO KEYNESIANO: 
O equilíbrio Walrasiano postula que assumimos que os preços sejam flexíveis, podemos construir curvas de oferta e demanda, representando respectivamente a quantidade de bens ( ou trabalho) que os ofertantes desejam disponibilizar a dado preço e a quantidade de bens que os consumidores desejam comprar a cada nível de preço. A Flexibilidade de preços leva a um equilíbrio entre todas as curvas de  mercado, incluindo o mercado de trabalho e de fundos emprestáveis no chamado equilíbrio walrasiano.
No caso agregado isso implica que as curvas de oferta e demanda deve ser coincidente, não havendo a possibilitando de desequilíbrio permanente. A economia está no pleno emprego.Já o equilíbrio keynesiano é dado pela intervenção entre a curva de oferta e o ponto de demanda e oferta. Para Keynes não há motivos para supor que  a oferta agregada e a demanda agregada rejeitam os mesmos pois dado o ponto de demanda efetiva um orçamento da oferta ( com queda nos preços) não levará um aumento da demanda proporcional. Assim o equilíbrio keynesiano é temporário e pode ocorrer em pontos abaixo do pleno emprego. As expectativas passam a ter papel fundamental tanto no curto prazo  ( nas decisões de produção) como no longo prazo ( investimento) na definição do equilíbrio definitivamente do equilíbrio  walrasiano que se modificou por fatores exógenos como a produtividade e aumentopopulacional.
 Até a Teoria Neoclássica e macroeconomia era marcado por um produto potencial igual a produto efetivo, um nível de emprego de pleno emprego. Keynes nos propõe uma teoria cujo equilíbrio macroeconômico não possuem essas características: 
Para os clássicos e Neoclássicos, haviam algumas premissas que garantiam a Lei de say, isto é, oferta cria sua própria demanda de igual magnitude e o equilíbrio geral walrasiano, equilíbrio de todos os mercados.  Mais especifico , no mercado de trabalho, Keynes apontou três premissas: 1 – Salario é igual a desutilidade marginal do trabalho. 2- Não existe desemprego involuntário. 3- Toda oferta cria sua própria demandada de igual magnitude.  Na teoria de Keynes, o principio de demanda efetivo, o equilíbrio será determinado por um acerto dos empresários, isto é, estes produzem e contratam uma quantidade de insumo e trabalhadores que maximizam seu lucro. Porem nada garante que esta quantidade será de pleno  emprego. Podemos ver o mecanismo da determinação do nível de emprego para o neoclássico e para Keynes    Vemos então, que a nação de equilíbrio neoclássico baseada na Lei de Say e equilíbrio geral, é uma situação em que produto efetivo e igual a produto potencial e o nível de emprego é de pleno emprego. Já para Keynes, no principio da demanda efetiva e possível ocorrer equilíbrio abaixo do pleno emprego onde há desemprego involuntário, o produto potencial e superior ao efetivo. 
 1.2)              EFICIENCIA MARGINAL DO CAPITAL E PRODUTIVIDADE MARGINAL DO CAPITAL:
A produtividade marginal do capital tem um conceito que indica qual o valor adicional obtido decorrente da utilização de uma unidade a mais de capital no processo produtivo e um conceito baseado na produção, físico. 
Já a eficiência marginal do capital (EMK) e a taxa de desconto que permite igualar um fluxo de receita futura decorrente de  consumo  de um bem de capital. A EMK depende portanto da expectativa de receitas futuras, que por sua vez são determinadas por fatores objetivos ( como pespectiva de ganhos) e subjetivas ( como a confiança nas expectativas, liquidez  etc) mudo lentamente com o tempo e afeta contudo os preços de oferta e a EMK pode vetar rapidamente e tem papel fundamental nas decisões de investimento e por conseguinte na instabilidade
2.1 PQ MESMO COM FLEXIBILIDADE DE PREÇOS E SALÁRIOS NAO HÁ GARANTIAS DE QUE A ECONOMIA ATINJA O EQ. DE PLENO EMPREGO?
 Mesmo com flexibilidade de preços e salários não há garantias, pois, a partir da Teoria Geral de Keynes, ao admitir os dois axiomas: - que a elasticidade de produção e que a elasticidade de substituição da moeda são nulas, ele explica que: as pessoas ao receberem seus salários, decidirão consumir uma parte demandando bens e serviços e outra parte permanece em forma líquida (p/ precaução, especulação..) ou aplica-se em aumento de suas riquezas, e se, por ventura, houver queda nos preços de certos bens, não significa que só pq eles estarão mais baratos, as pessoas comprarão mais unidades dos mesmos. Por conseguinte, essa flexibilidade de preços não implica numa alteração de demanda por moeda e muito menos afeta a demanda em termos agregados. Não garantindo assim, a volta ao equilíbrio nem o nível de pleno emprego.
 
2.2 PQ  EM UMA ECONOMIA MONETARIA E FINANCEIRA NAO HÁ GARANTIAS DE QUE A ECONOMIA PERMANEÇA EM EQ. DE PLENO EMPREGO?
 Porque em uma economia monetário e financeiro estamos nos deparando com uma situação real, onde há volatilidade e instabilidade das variáveis que determinam o P.D.E. e portanto determinam o nível de produto, renda e emprego. Existem variáveis não ergódigas nessa economia, caracterizadas pela incerteza, e, os detentores das decisões de investimentos - empresário- e sendo o investimento a variável determinante do PDE - devem decidir quanto e como investir baseados em expectativas incertas com relação ao futuro e com dados objetivos, como a EMK. Porém, nem sempre as decisões tomadas recebem conformidade nos resultados. Mediante isso, conclui-se que além das instabilidades nas variáveis (como já citado), as incertezas, e a existência de tempo unidirecional, dificultam o equilíbrio de pleno emprego.
 3.1 EXPLIQUE PORQUE POUPANÇA E INVESTIMENTO SÃO DIFERENTES EM TERMOS INDIVIDUAIS:
 investimento agregado é igual a poupança agregada ( I agregado = S agregada). Esta igualdade não ocorre em termos individuais, pois poupadores podem ser indivíduos completamente diferentes. Normalmente, os investidores são empresários que querem aumentar a capacidade produtiva de suas fábricas e fazem encomendas de bens de capital. De outro lado, poupadores são indivíduos, empresários ou não, que tem uma dada renda e uma função consumo como propensão marginal a consumir menor que um. Dado a sua renda, seus gastos em consumo atingem um nível menor e o resíduo é a poupança individual. O somatório das decisões individuais de investimento é o investimento agregado, o somatório das
poupanças individuais é a poupança agregada. Por exemplo, podemos ter um empresário que faz investimento no presente e, neste mesmo ano, não tem nenhuma poupança, e, de outro lado, um indivíduo que poupa e, por não ser empresário, não faz nenhum investimento, no sentido de encomendas em bens de capital. ( Cópia literal da apostila IV, p6)
 Em termos individuais, as pessoas apenas poupam, e as empresas é que realizam investimentos. A poupança individual  é um resíduo da diferença entre a renda recebida ( já dada) menos o consumo. Y-C=Sind.
 Já o investimento é assim determinado:
 Somatório I ind. = I agregado
Se o investimento é a variavel determinantes do PDE, vemos que : I -> aumenta Y -> (via multiplicador de propensao marginal a consumir) -> aumento de Y.
 Em termo individuais (Investimento  individual)  é diferente de Poupança individual . Porém em termos agregados, Iag = Sag, devido aos mecanismos da PDE.
Dizer que poupança agregada =Soma da poupança individual. é um erro e é considerada uma falácia da composição, pois em termos agregados a poupança agregada  = Investimento agregado ,e não ao Somatório das poupança individuais.
 
4.1 pq a politica de taxa de juros é um instrumento para controlar a demanda e a inflação?
Porque a taxa de juros reduz o prazo de demanda do capital e, portanto reduz o investimento agregado, como o investimento é um complemento da demanda. Sua redução diminui em pressões sobre os bens disponíveis no curto prazo. Portanto reduz a inflação
 
 
4,2: porque a politica de taxa juros não é um bom instrumento quando a economia está em recessão?
Porque em uma recessão, a taxa de juros não é a única variável sobre o investimento. De forma simultânea ocorre uma queda na EMK devido a pior das expectativas quanto ao futuro, desta forma a redução da taxa de juros se acompanhado de pioras equivalente do EMK pode não ter oferta sobre o investimento. O externo é quando a taxa de juros deixa de ter oferta. Na demanda de liquidez..
5.1pq apesar das expectativas do empresarios pode ser algo incerto investir na bolsa de valores!
Porque os investidores, via de regra não tem conhecimento sobre o mercado das empresas em que investem, ou mesmo que possuam, tem como objetivo principal a obtenção de ganhos de capital no curto prazo e não uma remuneração continua através de dividendo. Desta forma, o objetivos do investidores  e prever de forma antecipado o comportamento dos temas ( com a analise técnicas por exemplo) e não entender  o mercado real. Neste sentido, notícias ou boatos que afetem o psicológico dos investidores  causam volatilidade no mercado.
5.2  5.2 Qual o efeito da volatilidade da bolsa de valores sobre o setor produtivo da economia?
possui dois efeitos principais. O primeiro se dá na queda da propensão a consumir ( em países onde o mercado de ações é bem desenvolvido) já que os consumidores muitas vezes consideram a sua riqueza ( que inclui ações) nas de ações de gastos. Esta queda reduz a demanda e causa desequilíbrio no curto prazo.
Outro efeito se dá na decisão de investimento, Quando o Preço da ação ( de forma agregada) e maiorque o ´preço da demanda do capital   de um investimento, o empresário sente confiança nas suas expectativas  e estimula o investimento. Além disso a volatilidades e valorização  das ações permite a captação de recursos para investimento, e permite que o empresário quer que haja liquidez caso deseje se desfazer dos investimentos, ou da riqueza no futuro. Deste modo a volatilidade prejudica as decisões de investimento de consumo, afetando de forma negativa o setor produtivo. 
1.1    lei de say e PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA
a lei de say afirma que a oferta cria sua própria demanda. De acordo com essa teria, a economia está sempre em níveis de pleno emprego, sendo desequilibrada apenas por fatores exógenos, como desastres naturais, e mesmo assim, fatores endógenos rapidamente a levarão de volta para o pleno emprego, ou seja, acredita numa tendência endógena ao equilíbrio, e este equilíbrio só existe, necessariamente, em nível de pleno emprego.
O  PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA PDE de Keynes propõe um sentido de causalidade contrario, de forma que a decisão de produção dependerá da análise da demanda agregada, ou seja, a decisão individual de produção depende de uma visão macroeconômica. O empresário deseja maximizar seus lucros, mas a demanda esperada pode não ser compatível com tal nível (de maximização), dessa forma pode ocorrer um desequilibro no mercado de trabalho, mas sendo os bens produzidos, vendidos, o produto efetivo terá encontrado a demanda efetiva. Esse produto efetivo, nesse caso, não é o mesmo que o potencial, no qual o empresário, nesse caso, não teria vendido tudo. Assim, o empresário teve expectativas racionais, vendeu tudo o que produziu, mas gerou um desequilíbrio no mercado de trabalho por ter contratado menos trabalhadores devido às baixas expectativas de demanda, mas mesmo assim, a economia está em equilíbrio, pois para Keynes existe equilíbrio fora do pleno emprego (produto efetivo = demanda efetiva).
 
2         verdadeiro ou falso:
2.1    keynes fundou a macroecnomia de curto prazo baseada no  PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA . No longo prazo a teoria de Keynes não é válida pois a premissa de rigidez de preços não se sustenta. Com flexibilidade de preços, a economia tende ao pleno emprego ou produto natural
2.1 falso. Keynes apresenta a teoria da preferência pela liquidez, ou seja, em certos momentos os indivíduos escolhem por reter moeda, mesmo com os preços dos bens caindo. Dadas as expectativas a elasticidade entre ativos líquidos e ativos ilíquidos tende a zero. Isso também se aplica ao mercado de trabalho. Dada certa expectativa de demanda, não importa o quanto os salários abaixem, os empresários não estarão dispostos a contratar mais empregados.
 
3         A igualdade entre S e I, em termos agregados, é aceita em todas as teorias maroeconomicas, ortodoxas e heterodoxas. No entanto, os mecanismos que levam a esta igualdade são motivo de varias controvérsias. Utilizando Keynes:
3.1    defina poupança e investimento
 
3.1 a poupança é o resíduo da renda após o consumo, portanto, o seu nível depende da propensão a consumir. Assim temos que para keynes não é a poupança de define o investimento, mas sim o contrário. O investimento dos empresários gera um nível de renda maior do que o investimento, pelo efeito multiplicador, e, desta renda, parte será consumo, parte será poupança.
  investimento agregado é igual a poupança agregada ( I agregado = S agregada). Esta igualdade não ocorre em termos individuais, pois poupadores podem ser indivíduos completamente diferentes. Normalmente, os investidores são empresários que querem aumentar a capacidade produtiva de suas fábricas e fazem encomendas de bens de capital. De outro lado, poupadores são indivíduos, empresários ou não, que tem uma dada renda e uma função consumo como propensão marginal a consumir menor que um. Dado a sua renda, seus gastos em consumo atingem um nível menor e o resíduo é a poupança individual. O somatório das decisões individuais de investimento é o investimento agregado, o somatório das
poupanças individuais é a poupança agregada. Por exemplo, podemos ter um empresário que faz investimento no presente e, neste mesmo ano, não tem nenhuma poupança, e, de outro lado, um indivíduo que poupa e, por não ser empresário, não faz nenhum investimento, no sentido de encomendas em bens de capital. ( Cópia literal da apostila IV, p6)
 Em termos individuais, as pessoas apenas poupam, e as empresas é que realizam investimentos. A poupança individual  é um resíduo da diferença entre a renda recebida ( já dada) menos o consumo. Y-C=Sind.
 Já o investimento é assim determinado:
 Somatório I ind. = I agregado
Se o investimento é a variavel determinantes do PDE, vemos que : I -> aumenta Y -> (via multiplicador de propensao marginal a consumir) -> aumento de Y.
 Em termo individuais (Investimento  individual)  é diferente de Poupança individual . Porém em termos agregados, Iag = Sag, devido aos mecanismos da PDE.
Dizer que poupança agregada =Soma da poupança individual. é um erro e é considerada uma falácia da composição, pois em termos agregados a poupança agregada  = Investimento agregado ,e não ao Somatório das poupança individuais.
3.2    o que financia o Investimento
 3.2 o crédito. Dessa forma o investimento não fica dependente das poupanças individuais como sugeria a teoria neoclássica. O sistema financeiro organizado seria o responsável por “juntar” as poupanças individuais dos poupadores e fornecer financiamento aos empreendedores, de forma que, em termos agregados, a poupança seria igual ao investimento. *nem toda poupança é captada para o financiamento do investimento em si, mas parte para funding, quando alocada em títulos de longo prazo ou ações, ambos emitidos por empresas.
 
3.3    quais as alternativas de alocação de poupança
3.3 a poupança pode ser alocada em diferentes tipos de ativos, como bens de capital, ações, títulos, imóveis e até mesmo moeda.
 
3.4    pq o I afeta a renda presente e futura
 
o investimento no setor produtivo afeta a renda presente pela contratação de força de trabalho, assim como pela compra de bens de capital, por exemplo. E afeta a renda futura...
 
 
Questão 1 – Explique com suas próprias palavras:
1.1    Alocação da riqueza e poupança e preferencia pela liquidez
Riqueza é a soma de todos os ativos de um individuo que pode ser convertida em moeda independente da liquidez e assim transformando em outro ativo. A liquidez é a capacidade ou facilidade de um ativo de ser transformada em outra. Diz que o ativo é liquido, quando é universalmente aceito em transformações, por isso que em uma economia a moeda é o ativo com maior liquidez.
                O conceito de entesouramento definido como um aumento efetivo nos encaixes líquidos, dado, um aumento na demanda por moeda difere da preferência ela liquidez. Para Keynes, o volume do entesouramento não pode ser determinado pelos indivíduos pois ele deve ser obrigatoriamente igual à oferta, que por sua vez é exógena e não é determinada pelo público. Deste modo, o público somente poderia determinar a taxa de juros que iguale a demanda por moeda e a oferta, não o volume. Assim, a preferência por liquidez é na verdade um determinante da demanda por moeda, tanto para motivo de transação como para especulação e que no ponto de igualdade com a oferta de moeda, determinará a taxa de juros. O entesouramento é definido levando em conta a preferência pela liquidez dos indivíduos, que poderão determinar apenas a taxa de juros e não o volume dos encaixes na economia.
  Poupança é um simples  resíduo que provem da diferença entre a renda e o consumo. O nível de poupança então depende da propensão a consumir, quanto maior está, menor a poupança restará da renda. Assim tempos que para Keynes e para os pós keynesianos que não é a poupança que determina o investimento ao contrario, o investimento que determina a poupança ( o investimento dos empresários propiciam um maior nível de renda superior ao investimento ( devido ao efeito multiplicado) dessa renda partee consumo e outra parte é resíduo ( poupança), no agregado sera contabilmente igual 
Investimento = c+s
N = C+i
R=P logo investimento = poupança. 
 
 1.3    Preços de oferta e preço de demanda do capital
preço de demanda do capital;
                 O Preço de Demanda do Capital é o valor presente das receitas esperadas (Quase-rent) de um capital investido, descontado à uma taxa de desconto que na existência de um mercado perfeito de capitais,  igualaria o Preço de demanda do capital com o Preço de oferta de capital ( ou o custo de reposição do mesmo).
Para Keynes, os elementos materiais que concretizam os investimentos são adquiridos porque seu custo presente ( ou preço da oferta) são inferiores ao preço presente de seus ganhos futuros antecipados ( ou preço da demanda). Quanto maior for essa diferença, maior será a taxa esperada de retorno. Na medida em que uma mudança de preço de um bem de capital durável influenciará sua taxa de retorno, uma teoria que explique o preço dos bens de capital também explicará as taxas de retorno de Keynes. 
Desde muito tempo atrás acreditavam que oferta = demanda agregada de forma simples a oferta de qualquer mercadoria cria condições de demanda de outra mercadoria. Assim o consumidor entra com um produto e troca com outro consumidor saindo assim com outra mercadoria essa troca ou igualdade assim dizendo foi garantida pela Lei de Say. 
 
Princípio da demanda efetiva
D2 componente de poupança planejada...
CAP05 O Papel das expectativas
Numa economia monetária de produção 
O tempo de produção é diferente do tempo de venda da produção
Produtores trabalham em tempo de calendário, realizam previsões guiasse por elas e as ajustam ao longo do tempo
Formam expectativas
Tipos: 
Expectativas de curto prazo ex. Preço esperado pela produção acabada
Expectativa de longo prazo ex. Expectativa de rendimentos futuros esperados, resultantes de acréscimos de capital
A cada estado de expectativas correspondente um volume de emprego
Alterações das expectativas são capazes de causar movimentos cíclicos no nível de emprego. 
Cap.7 Poupança e Investimento
Resulta da análise do cap.6 que poupança e investimento são quantidades iguais, constituindo, no agregado , dois aspectos de uma mesma coisa porém:
Poupança surge como um resíduo no processo de geração de renda e utilização ( consumo) -》as decisões de consumo é que estão sob o poder do indivíduo. 
Em linhas gerais, I é investimento líquido: adição líquida da capacidade produtiva. 
Diferença conceitual entre a TG e o Treatise: distinção explícita entre resultados esperados e resultados realizado. 
Principal ponto a esclarecer: ilusão de ótica de que pode haver I diferente S
Derivado do erra de enxergar uma relação de mão dupla como se fosse de mão única: a relação entre poupador / depositante e banco
Ninguém pode poupar sem adquirir um ativo. (P.77)
“ Se o sistema bancário cede um ativo, alguém tem que renunciar a posse de dinheiro líquido. “
Poupança-》relação de troca de ativos com diferentes maturidades : dinheiro x ativos denominados em $ 
(+líquido) x ( - líquido)
Sistema bancário: Ativo -》 cria meio de pagamento
A concessão de crédito além do 
18.09.2017
Cap. 10 Propensão Marginal a consumir e o Multiplicador 
“Lei Psicologia Fundamental”
O consumidor, Cw, cresce com a renda, Yw, porém em proporção menor que o aumento da renda, isto significa que dada uma variação na renda, detYw, o consumo varia, detCw, mas detCw < detYw
Propensão Marginal a consumir dada a lei psicológica fundamental Cw=f (yw) e dCw/dYw e a propensão marginal a consumir 
Além disso pela lei psicológica fundamental 0<dCw/dYw <1
Toda variação na renda (detYw) pode ser decomposta em suas componente …
Cont.
O Multiplicador indica que dado a variação no investimento detI a variação na renda é mas que proporcional, isto é, e dada por k.detI 
-》com k> 1 -》k.detI > detI
A elevação do nível de investimento eleva o nível da renda do qual a poupança surge como resíduo. 
O Multiplicador mostra a proporção em que deve aumentar o nível de emprego para gerar renda real suficiente para induzir a poupança adicional dependendo dos países psicológicas do público a ( Consumir/ pagar)
A pmgC é situada entre 0 e 1 mas normalmente mais próxima de 1 
A pmgC tende a diminuir quando a renda aumenta ( reduz a magnitude do efeito multiplicador) 
Efeito multiplicador é maior numa comunidade mas pobre que numa rica mas decresce a medida que a renda/ emprego aumenta
Política econômica e pleno emprego 
Efeito multiplicador é positivo e elevado sobre o nível geral de emprego enquanto o desemprego for elevado
Elevação de emprego via ação do Estado é benéfica
Obras públicas ( infraestrutura)” gastos inúteis” ( no jargão clássico) podem ser compensadores em relação a opção de não fazer nada ( deixar mecanismos de mercado atuarem : condição necessária mas não é suficiente)

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