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ANTICONCEPÇÃO 
MÉTODOS 
COMPORTAMENTAIS 
 
Índice de Pearl: serve para medir a eficácia 
de um método contraceptivo. Segundo a 
OMS um método contraceptivo eficaz é 
quando o índice de Pearl gera um valor 
menor que 1. Ou seja, menos de 1 mulher 
em 100 mulheres pode ficar grávida em um 
ano. 
 
 
TIPOS DE MÉTODOS 
CONTRACEPTIVOS: 
 
 
COMPORTAMENTAIS 
ABSTINÊNCIA SEXUAL 
PERIÓDICA: Não ter relação sexual no 
período fértil. O índice de Pearl é 24 para a 
Abstinência sexual periódica. 
Existem algumas formas para se detectar o 
período fértil: tabelinha, medição da 
temperatura basal, método de Billings. 
Tabelinha: Considerando um ciclo regular 
de 28 dias: No dia 14 e 3-4 dias depois e 
antes (do ciclo menstrual) a mulher 
continua fértil. 
 
Figura 1. Método de Ogino-Kanus, 
recomendando para mulheres com ciclos 
irregulares, faz-se as contas acima para 
descobrir o início do período fértil. 
 
Método da temperatura: curva de 
temperatura basal: A progesterona que 
surge na fase lútea tem um efeito 
termogênico (aumenta em cerca de 0,5 ° C 
a temperatura corporal). Nesse método a 
mulher deve realizar a verificação diária de 
sua temperatura basal, no momento que 
houver aumento é um indicativo da 
ovulação e que, portanto, está no período 
fértil. 
 
 
Método de Billings: análise do muco 
cervical. Momentos antes da ovulação, na 
fase proliferativa, devido a ação 
estrogênica, o muco adquire um aspecto 
elástico, filante. Após a ovulação, com a 
ação da progesterona o muco começa a 
adquirir um aspecto opaco. A partir deste 
momento, considera-se que a mulher saiu 
do período fértil. 
Método sintotérmico: a união do método 
de Billings ou a tabelinha com a avaliação 
da temperatura. 
 
 
COITO INTERROMPIDO: método 
pouco eficaz. 
 
MÉTODOS DE BARREIRA: 
CONDOM OU PRESERVATIVO: Além 
de ser um método contraceptivo, é protetivo 
contra ISTs. 
IP = 2 (uso perfeito); IP = 18 (Uso comum). 
Ou seja, não podemos dizer que o uso de 
preservativo é um método eficaz (pela 
definição da OMS que foi citada acima). 
 
ESPERMICIDA: Medicação que age 
através da ruptura da membrana dos 
espermatozoides. 
Nonoxinol-9. É colocado na mucosa 
vaginal. O uso repetitivo tem um problema 
→ é capaz de causar microerosões na 
mucosa vaginal, aumentando o risco da 
mulher de adquirir ISTs. 
IP = 18 a 28. 
 
DIAFRAGMA: é um dispositivo de 
borracha que a mulher deve colocara no 
interior da vagina antes de cada relação 
sexual. Deve ser retirado no mínimo 6 horas 
após a ejaculação. 
IP = 6 a 12. 
 
 
 
DIU 
DIU DE COBRE: 
Mecanismo de ação: o DIU é considerado 
um corpo estranho, provocando uma reação 
inflamatória local, alterando ph, citocinas, 
deixando o ambiente uterino e tubário hostil 
à fecundação. 
Obs: O DIU não é considerado um método 
abortivo, tendo em vista que ele impede a 
fecundação de ocorrer e não a nidação. 
Logo que se coloca o DIU (nos primeiros 30 
dias), as vezes, o útero tenta expulsar esse 
corpo estranho. A taxa de expulsão é 
inversamente proporcional ao tempo de 
inserção do DIU. Ou seja, quanto mais 
passar o tempo, menor é a chance de 
expulsão. 
O melhor momento para se inserir o DIU de 
cobre: 
- Quando a paciente está 
menstruada: dois são os motivos 
para tal. Primeiro, a paciente não está 
gravida. Segundo, o colo do útero 
fica mais entreaberto, facilitando o 
procedimento. 
- No puerpério, pode-se inserir o 
DIU até 48 horas ou após 4 semanas 
pós-parto. Não se pode colocar entre 
esses períodos pois as tatxas de 
expulsão são muito altas. 
IP = 0,6 (método eficaz). 
 
 
Figura 2. As mulheres possuem maiores 
chances de desenvolverem Doença 
Inflamatória Pélvica (DIP) no primeiro mês 
após a colocação do DIU de cobre. Depois 
desse período, a chance de a paciente ter 
uma DIP se assemelha as da não usuárias de 
DIU. 
Obs: Não é o DIU, propriamente dito, que é 
o causador da DIP, e sim a exposição prévia 
a patógenos causadores de ISTs. O DIU 
funciona como um “transportador” dos 
patógenos da região genital mais inferior 
para o interior do útero, favorecendo o 
surgimento de DIP. 
 
Efeitos adversos: 
- Sangramento excessivo: aumenta o 
fluxo menstrual, em algumas 
mulheres mais e em outras menos. 
- Dismenorreia; 
- Actinomyces israelii: actinomicose 
(bactéria), infecção pélvica que pode 
ocorrer nas usuárias de DIU. 
 
Contraindicações: 
 
Obs: Paciente com HIV sem AIDS pode 
colocar o DIU. Porém, HIV+ e AIDS → não 
pode colocar o DIU. Imaginemos uma 
situação: Paciente com HIV sem AIDS, 
com um DIU. Se os níveis de CD4 
começarem a cair e a paciente evoluir para 
AIDS, deve-se retirar o DIU? Não precisa! 
A contraindicação é apenas para colocar o 
DIU. 
 
Obs: Pacientes nuligestas podem usar o 
DIU de cobre. Antigamente, muito se falava 
sobre essa contraindicação, que não se 
sustenta. 
Obs: É preciso realizar antibiocoterapia 
antes da inserção do DIU de cobre? Não. Se 
existe a suspeita de alguma IST como, 
gonococo ou clamídia o DIU está 
contraindicado. 
Obs: A validade do DIU de cobre é de 10 
anos (O DIU tem formato de “T”, ou seja 
“T” de “Ten”ou “Dez”, em português). 
 
 
DIU COM LEVONORGESTREL (DIU 
HORMONAL): 
Existem autores que acreditam que não se 
deveria estudar o DIU hormonal como 
mecanismo de barreira, por conta de seu 
mecanismo de ação. 
Mecanismo de ação: É um DIU que 
contém Levonorgestrel (progesterona 
sintética), que é liberada constantemente 
dentro do útero. A progesterona deixa o 
endométrio mais atrófico e altera o muco 
cervical. Em raros casos pode bloquear a 
ovulação. 
Obs: esse DIU de Levonorgestrel surgiu 
devido a queixas de muito sangramento por 
pacientes que utilizavam o DIU de cobre. 
Esse problema foi parcialmente resolvido, 
já que 20% das mulheres entram em 
amenorreia após o 1° ano de uso e 50% no 
período de 2 ao 5° ano. 
Validade: 5 anos 
O custo, em relação ao DIU de cobre, é bem 
superior. 
IP = 0,2 (Muito eficaz, similar a laqueadura 
tubária). 
 
Obs: Miomatose é contraindicação para 
qualquer tipo de DIU. 
 
Contraindicações: 
 
Ca de mama: não pode usar o DIU com 
Levonorgestrel, pois este tumor é uma 
neoplasia hormônio dependente.

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