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13- Anticoncepção

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Hab. Médicas VI – TBL 6 – GO – ANTICONCEPÇÃO
EFICÁCIA DOS MÉTODOS
 Índice de Pearl (IP) = número de falhas/ 100 mulheres que usaram esse método por um ano.
- Mede o número percentual de gestações no primeiro ano de uso do método.
• Interpretação: 
 - Muito eficaz: 0-0,9 (eficácia –> IP <1, segundo OMS)
 - Moderadamente eficaz: 10-25
 - Eficaz: 1-9
 - Menos eficaz: 26-32
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA OMS
Esses critérios fornecem informações e orientações a respeito da segurança do uso dos métodos contraceptivos em situações específicas
Objetivo de fornecer orientação na assistência e na prestação de serviços envolvendo anticoncepcionais
Categorias 
Condições especiais: idade > 35 anos e tabagismo, tabagismo, HAS, obesidade, infecção pelo HIV e risco de aquisição, uso de antirretroviral, DM com ou sem doença vascular periférica, enxaqueca, depressão, LES com ou sem anticorpofosfolípide, entre outras.
CLASSIFICAÇÃO DOS MÉTODOS ANTICONCEPTIVOS
· MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
Baseiam-se na identificação do período fértil da mulher, durante o qual o casal não mantém relações sexuais ou fazem uso do coito interrompido, a fim de reduzir as chances de gravidez
· ABSTINÊNCIA SEXUAL PERIÓDICA (IP=24)
1. Método de Ogino-Knaus (“tabelinha”): estima o período fértil com base na última menstruação (ciclo + curtos -> subtrai 18 dias / ciclos + longos -> subtrai 11 dias)
2. Temperatura basal: identifica a fase lútea do ciclo menstrual por aumento da temperatura basal ovulação promove um aumento de T ≥ o,2ºC
3. Muco cervical (“Billings”): identifica o início e o fim do período fértil com base na característica do muco cervical ovulação - muco fica fino, aquoso e elástico devido estimulação estrogênica
4. Método sintotérmico: baseia-se na característica do muco cervical, calendário e temperatura basal
· COITO INTERROMPIDO (IP=27): Baseia-se na ejaculação fora do canal vagina. É um método comportamental que depende, exclusivamente, do homem.
· MÉTODOS DE BARREIRA
Impedem a ascensão dos espermatozóides para o útero, por meio de ações mecânicas e/ou químicas
· PRESERVATIVOS MASCULINO E FEMININO (IP=2 – uso perfeito ou IP=18 – uso comum): apresenta eficácia moderada, porém, deve ser estimulado o seu uso em todas as relações para proteção de IST’s.
 OBS: uso perfeito – colocação da camisinha do lado certo (borda voltada para cima), segurar a ponta para retirar o ar de dentro, e ir desenrolando no pênis. Na retirada, deve-se segurar a bordinha para que o preservativo não fique no canal vaginal, e ir desenrolando com cuidado, dar um nó e joga fora.
· ESPERMICIDA (IP=18 a 28)
Fármaco (Nonoxinol-9 2%) que age por ruptura da membrana do espermatozóide
Deve ser introduzido na vagina antes da penetração, com máximo 1h de antecêndencia da ejaculação
Uso repetido: maior risco de IST devido ao rompimento da integridade do epitélio vaginal. 
É contraindicado em pacientes com alto risco ou portadores de IST’s, principalmente HIV/AIDS
· DIAFRAGMA (IP= 6 a 12)
Consiste em um capuz macio de borracha, côncavo, com borda flexível que cobre a parte da parede vaginal e colo do útero 
Deve ser colocado cerca de 15-30 min antes da relação sexual e retirado, no mínimo, 6h após a ejaculação. 
· ESPONJA (IP=9 a 16, em nulíparas): são dispositivos pequenos, macios e circulares de poliuretano contendo espermicida (barreira mecânica + química)
· DIU DE COBRE (IP= 0,6)
· Mecanismo de ação: os sais de cobre e polietileno presentes no dispositivo provocam reação inflamatória local – reação de corpo estranho pelo endométrio – que liberam citocinas, prostaglandinas e alteram o pH, tornando o ambiente inapropriado para a fecundação.
· Deve ser inserido preferencialmente durante a menstruação (colo mais aberto – menos dor / maior certeza de não gravidez). No caso de puérperas, pode ser inserido em até 48h do parto (inclusive, imediatamente após a dequitação placentária) ou após 4 semanas do parto.
· Tem validade por 10 anos.
· Taxa de expulsão: maior nos primeiros 30 dias, ou seja, inversamente proporcional ao tempo de inserção.
· Efeitos adversos: sangramento excessivo e dismenorreia (cólicas)
· Contraindicações: gestação; cervicite purulenta; DIP no último mês ou + de 2 episódios no último ano; tuberculose pélvica; sangramento de causa desconhecida; CA de colo, endométrio ou ovário; alterações anatômicas do útero (ex. útero bicorno); sangramento excessivo; dismenorreia; discrasia sanguínea (doença de Von); trombocitopenia; AIDS (inserir DIU quando CD4 < 200); Doença de Wilson (é uma doença em que não há metabolização/excreção do cobre).
· DIU MIRENA / DIU KYLENNA: são hormonais (abaixo)
· MÉTODOS HORMONAIS 
· ANTICONCEPCIONAL HORMONAL COMBINADO – PROGESTAGÊNIO + ESTROGÊNIO (IP= 0,3 – uso perfeito e IP= 9 – uso comum)
Componente estrogênio: etinil-estradiol 35μg ou menos (pílulas de baixa dose); valerato de estradiol e 17-β-estradiol (são mais parecidos com o estrogênio natural)
Componente progestagênico: levonorgestrel (2ª geração); gestodeno e desogestrel (3ª geração); drospirenona, dienogeste e nomegestrol (4ª geração) 
*Ciproterona - não entra nas classificações. Tem maior potencial antiandrogênico e maior risco de eventos tromboembólicos. Presente no Diane-35.
· 1ª geração (Noretisterona e Medroxiprogesterona): ↑ efeito androgênico, piora perfil lipídico e ↑ evento tromboembólico
· 2ª geração (Levonorgestrel): são + seletivas, piora o perfil lipídico, ↑ efeito androgênico e ↓ risco de evento tromboembólico.
· 3ª geração (Gestodeno e Desogestrel): mais seletivos, não alteram perfil lipídico, ↓ efeito androgênico e ↑↑↑ evento tromboembólico.
· 4ª geração (Drospirenona, Dienogeste e Nomegestrol): melhoram perfil lipídico, efeito antiandrogênico e ↑↑↑ evento tromboembólico.
· Mecanismo de ação: o progestagênio inibe o pico de LH (evita ovulação), espessa o muco cervical, efeito antiproliferativo no endométrio e altera a secreção e peristalse das trompas de falópio. Já o componente estrogênico inibe o pico de FSH (evita a seleção e crescimento do folículo dominante), estabiliza o endométrio e potencializa a ação do progestagênio (↑ nº de receptores de progesterona intracelulares).
OBS: Não há pílula só com estrogênio porque é a progesterona que impede a gravidez!
Os contraceptivos hormonais orais usados preferencialmente são os combinados monofásicos de baixa dose hormonal, que contêm associação de estrôgeno (< 30 mcg de etinilestradiol) e progestágenos (levonorgestrel, 
gestodene, desogestrel ou drospirenona).
Administração: oral, vaginal (anel vaginal), transdérmico e injetável.
· Via intramuscular: mensais e trimestrais;
Os trimestrais são de progestágenos e indicados para período de amamentação ou mulheres portadoras de alguma doença, ex. anemia falciforma, epilepsia, retardo mental ou contra-indicação a estrógeno.
· Via vaginal: o anel vaginal contém etinilestradiol e etonogestrel. Alta eficácia, praticidade e facilidade no uso, bom controle de ciclos e poucos efeitos colaterais; 
· Via transdérmica: são 3 adesivos que devem ser usados a partir do 1º dia de menstruação e trocados a cada 7 dias, até completar 21 dias, seguidos de 1 semana sem adesivo por ciclo;
· Via subdérmica: Implanon.
Contraindicações: histórico de TVP/EP (categoria 4 dos critérios de elegibilidade), histórico familiar de TVP/EP (categoria 2), trombofilia conhecida (categoria 4), LES (categoria 4), IAM/AVC atual ou pregresso (categoria 4), tabagismo (categoria 4 para mulheres > 35 anos e ≥15 cigarros por dia), enxaqueca, HAS (categorias 3/4), CA de mama (categoria 4) 
MULHERES NO PUERPÉRIO: se não for amamentar, pode usar estrogênio após 21 dias (antes disso, há risco de eventos tromboembólicos. Se for amamentar, pode usar progesterona.
OBESAS (> 90kg): é contraindicado o uso de adesivo transdérmico, pois o tecido adiposo interfere na eficácia.
Interações medicamentosas: anticonvulsivantes* (fenitoína, carbamazepina, barbitúricos, primidona, topiramato e a 
oxcarbazepina), além da lamotrigina e da rifampicina.
· Ocorre interação do estrogêniocom a enzima citocromo P 3A4(CYP3A4) – essa enzima metaboliza anticonvulsivantes, etinilestradiol e progesterona, por isso que há interferência na metabolização do anticonvulsivante.
 - Nesses casos, deve-se usar o injetável mensal/trimestral ou implanon
· Não pode estrogênio para pacientes: enxaqueca com aura ; enxaqueca sem aura com idade acima 35 anos
· Epilepsia NÃO pode progesterona oral exclusiva
RESUMO DAS CONTRAINDICAÇÕES
· ANTICONCEPCIONAL APENAS COM PROGESTAGÊNIO (IP=0,3): 
- Indicações: mulheres pós-parto, amamentando ou não (após 6ª semana do parto para as que amamentam), mulheres com contraindicações ao uso de estrógeno (HAS, DM, doenças vasculares, LES, cardiopatia, enxaqueca) entre outras.
- Administração: oral (minipílula, de uso diário e contínuo), IM (trimestral), subdérmico (3 anos) e intrauterino (5 anos). 
· Implante de etonogestrel (“Implanon”) [IP = 0,05]: é um anticoncepcional de progestagênio (68mg de etonogestrel), colocado subdermicamente no braço interno para contracepção reversível e de longa duração (3 anos). 
- Contraindicações: gravidez e mulheres com CA de mama.
 (
BENEFÍCIOS DO USO DE ANTICONCEPCIONAL
Melhora dismenorreia, diminui o fluxo menstrual, melhora tensão pré-menstrual, melhora hirsutismo e acne 
Diminui risco de DIP e de gravidez ectópica 
Protege contra câncer de endométrio e de ovário, especialmente nas BCRA1 e BCRA2 e da linhagem epitelial 
Protetor de doenças benignas da mama – fibroadenoma e doenças inflamatórias, mioma e endometriose 
Parte estrogênica do ACO – aumenta HDL e diminui LDL – efeito protetor sobre arteroesclerose
)
 (
EFEITOS COLATERAIS/CONTRAINDICAÇÕES
• Náuseas – pode haver hepatite medicamentosa por uso de ACOs. Deve ser evitado em pacientes com tumores hepáticos e hepatites
• Cefaleia – enxaqueca com aura deve ser contraindicado ACO
• Edema e ↑ de peso – usar progesterona que tem ação antimineralocorticoide (tipo drosperinona)
• Mastalgia – usar estrogênios de baixa dosagem e associar a progesterona menos seletivo ou drosperinona
• Acne – usar progesteronas antiandrogênicas (ciproterona, drosperinona e clormadinona)
• Sangramento irregular – geralmente têm muito baixa dosagem
• Diminuição de libido – não usar os antiandrogênicos nesse caso
• Eventos tromboembólicos – usar progesterona levonogestrel
• HAS – não usar etinilestradiol – aumenta substrato renina – maior retenção hídrica – piora HAS
)
· DIU COM LEVONORGESTREL (IP= 0,1) [DIU Mirena e Kyleena]
· Mecanismo de ação: o progestagênio liberado diariamente provoca uma ação inflamatória local, afinando o endométrio (devido efeito antiproliferativo e inibição da atividade mitótica – atrófico) e tornando o muco cervical mais espesso (hostil à penetração do espermatozoide – inibindo sua motilidade).
· 85% das pacientes apresentam ovulação normal.
· Benefícios em pacientes com endometriose e miomas uterinos.
· 20% tem amenorreia no 1º ano / 50% tem amenorréia entre o 2º ao 5º ano.
· Tem validade de 5 anos.
· Mesmas contraindicações do DIU de cobre, exceto: sangramento excessivo (porque o DIU hormonal reduz os sangramentos), dismenorreia e doença de Wilson (porque esse não contém cobre). 
· Outras Contraindicações exclusivas do DIU com levonorgestrel é: CA de mama, cirrose grave e LES com AF+
O que difere o Mirena® do Kyleena®? O tamanho do dispositivo e a dose hormonal (total e diária).
Enquanto o Mirena® contém 52 mg de Levonorgestrel no total, o Kyleena® resulta em liberação hormonal diária menor, uma vez que possui 19,5 mg do mesmo progestagênio no total. O tamanho do dispositivo também difere: o diâmetro e comprimento do Kyleena® são menores, facilitando a inserção e o uso do dispositivo por mulheres com útero pequeno ou que nunca tiveram filhos.
.
· Métodos cirúrgicos
Indicações: Lei 9.263 de 1996:
- Mulheres com capacidade civil plena, > 25 anos ou, pelo menos, com 2 filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce.
- Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e assinado por 2 médicos. 
Opções: 
- Laqueadura tubária cirúrgica: pode ser feito via laparotômica, laparoscópica, vaginal ou histeroscópica.
- Vasectomia: secção e ligadura ou oclusão dos ductos deferentes.
CASO CLÍNICO
1- Uma adolescente de 16 anos completos, saudável, estudante do ensino médio, procura atendimento na UBS, sem acompanhante. Refere que já inciou a vida sexual e gostaria de fazer uso da pílula anticoncepcional, apesar de utilizar o preservativo. O médico que a atende diz que só pode prescrever o método pedido após falar com um de seus pais ou responsável legal. A conduta do médico está correta?
RESPOSTA: A conduta do médico está errada. Tal atitude pode ser considerada infração ética, pois, mesmo sendo menor de idade, a paciente mostra-se capaz de tomar decisões relativas à sua saúde e não há necessidade de comunicar aos responsáveis legais assuntos de sua vida sexual. A quebra de sigilo ocorre apenas se houver risco de vida para o paciente e para terceiros.
2- Mulher, 36 anos, nuligesta, comparece a UBS para orientação contraceptiva. Apresenta enxaqueca sem aura. Faz uso de topiramato para controle de crises de enxaqueca (200mg/dia). Nega outras doenças. Não tem vícios. Ao exame: PA=110x70 mmHg, IMC = 22 kg/m2 , exame geral e segmentar normal. Exame ginecológico sem alterações. Considerando os critérios de elegibilidade médica da OMS (2015), uais opções de métodos contraceptivos podem ser prescritos (categoria 1 ou 2)?
RESPOSTA: topiramato, carbamazepina (anticonvulsivantes) -> não podem ser usados com estrogênio, pois há interação e o anticoncepcional perde o efeito. Portanto, pode-se utilizar pílulas de progestogênio, injetável trimestral e DIU de cobre.
CAMILA MATARAZZO
QUESTÕES 
· PROVA INDIVIDUAL
1- Paciente de 21 anos, tem queixa de dismenorreia desde menarca. Deseja também fazer anticoncepção por longo período. Assinale a alternativa que NÃO apresenta um método indicado
a) DIU com levonorgestrel
b) Implante subdérmico de etonogestrel
c) anticoncepcional hormonal oral combinado
d) DIU de cobre
2- São contraindicações absolutas para o uso de DIU, exceto:
a) Sangramento genital de natureza desconhecida
b) Câncer genital ou pélvico
c) Apenas uma gestação prévia a termo
d) Gravidez confirmada ou suspeita
3- Maria, 32 anos, é fumante e deseja método contraceptivo seguro. Segundo a OMS, nessa situação, tme critério de elegibilidade 1:
a) Sistema intrauterino liberador de progestogênio
b) Pílula oral combinada
c) Anel vaginal
D) Adesivo transdérmico
4- Paciente de 36 anos, Gesta II Para II, procura ambulatório de ginecologia desejando orientação contraceptiva. Na anamnese, a paciente revela ser fumante e portadora de dismenorreia e hipermenorreia. A aferiação da pressão arterial evidenciou níveis de 140x90 mmHg. Com relação a orientação anticoncepcional dessa paciente, é CORRETO afirmar que:
a) AOC (Anovulatórios Orais Combinados) não apresentam contraindicação para essa paciente
b) DIU de cobre seria uma indicação excelente
c) SIU-LNG (Sistema Intrauterino Liberador de Levonogestrel seria uma opção adequada
d) Métodos de barreira são os únicos indicados para essa paciente
5- Mulher, 20 anos, procura UBS solicitando medicação para anticoncepção de emergência. Relata coito não protegido há 50 horas. Refere ciclos menstruais irregulares e nega outra relação sexual desde a última menstruação. Quanto a anticoncepção, a orientação correta é:
a) Aguardar a próxima menstruação para iniciar método anticoncepcional de escolha da paciente
b) Prescrever anticoncepção de emergência para diminuir a possibilidade de gravidez
c) A anticoncepção de emergência não está indicada porque os ciclos menstruais irregulares são anovulatórios
d) A anticoncepção de emergência não está indicada pelotempo transcorrido
6- Os anticoncepcionais orais combinados de baixa dosagem (< 30mcg estradiol) são um método largamente utilizado pela população brasileira. Porém, algumas drogas podem interagir com esses medicamentos, reduzindo sua eficácia. Uma droga que NÃO reduz a eficácia desses anticoncepcionais é:
a) Omeprazol
b) Carbamazepina
c) Rifampicina
d) Topiramato 
7- Os anticoncepcionais orais combinados são amplamente utilizados na prática clínica, sendo um dos métodos mais escolhidos na atualidade. Dentre as opções abaixo, qual a que apresenta risco aceitável de uso segundo a OMS?
a) História de AVC isquêmico
b) Paciente de 40 anos tabagista de 20 cigarros/dia
c) Cefaléia
d) Cirrose descompensada
8- Sobre a realização de cirurgia para esterilização, assinale a alternativa que está em acordo com a legislação brasileira vigente
a) É permitida em mulheres com capacidade civil plena, a partir dos 18 anos e com 2 filhos vivos
b) É permitida nos casos em que uma nova gestação traria risco à vida da mulher, quando o ato for testemunhado e assinado por 2 médicos
c) A laqueadura para esterilização, feita eletivamente fora do ciclo gravídico-puerperal, pode ser realizada já imediatamente a partir da comprovada manifestação de vontade da paciente
d) Pode ser realizada por meio de laqueadura tubária ou histerectomia ou ooforectomia
e) No caso de laqueadura para esterilização, só é permitida a via laparoscópica
9- Qual é o progestogênio considerado menos trombogênico?
a) Ciproterona, de terceira geração
b) Drospirenona, de última geração
c) Desogestrel, de primeira geração
d) Levonorgestrel, de segunda geração
10- Em relação a anticoncepção na adolescência, é correto afirmar que:
a) Contraindica-se o uso dos Dispositivos Intrauterinos (DIUs) em adolescentes pelo fato de serem, na sua maioria, nulíparas e pelo maior risco de apresentarem doença inflamatória pélvica quando utilizam esse método
b) Dentre os contraceptivos de emergência aprovados pelo Ministério da Saúde, o método Yuzpe (pílula anticoncepcional combinada) é mais eficaz do que a pílula contendo apenas progestógeno. A eficácia é maior quanto menor for o intervalo entre o coito desprotegido e o uso do contraceptivo.
c) Os implantes de progesterona constituem-se método muito eficaz, com uma das mais baixas taxas de falha. Podem ser utilizados por adolescentes e devem ser inseridos sob a pele do braço não dominante onde permanecem por até 3 anos
d) Enxaqueca com ou sem sintomas neurológicos focais, hipertensão arterial sistêmica, lúpus eritematoso sistêmico, hepatopatia aguda e crônica, doenças hematológicas constituem-se algumas das contraindicações ao uso de anticoncepcional oral combinado por adolescentes
· QUESTÕES AULA
1- Uma paciente de 18 anos veio ao posto de saúde para consulta com o médico de família, com queixa de sangramento menstrual durante o uso de anticoncepcional oral com etinilestradiol 0,03 mg e gestodeno 60mg. A melhor conduta é:
a) Fazer investigação sobre o uso correto do ACO referido pela paciente e uso de drogas associadas, e manter o AC por mais um período, para observação.
b) Suspender imediatamente o AC oral.
c) Trocar por um AC oral com dose de 35 mg de etinilestradiol, imediatamente.
d) Trocar por um AC transdérmico no próximo ciclo, já que o sangramento vaginal mostrou a ineficácia do oral.
e) Trocar por um AC oral contendo somente progestogênios.
2- Uma mulher de 45 anos apresenta quadro de hemorragia uterina anormal. Ao exame físico, está normal, só evidenciando sangramento fluindo do colo uterino. Foi solicitada US, que visualizou endométrio espesso de 14mm. Após histeroscopia com biópsia, foi diagnosticada hiperplasia adenomatosa sem atipia. O tratamento mais adequado é:
a) Estrogênios conjugados equinos.
b) Dispositivo intrauterino com levonorgestrel.
c) Dispositivo uterino com cobre.
d) Estrogênios naturais (17-betaestradiol).
3- Observa-se, em mulheres que fazem uso de ACO, a redução da probabilidade de câncer de:
a) Ovário.
b) Colo uterino.
c) Mama.
d) Tireoide.
4- Dos medicamentos seguintes, qual diminui a concentração de anticoncepcional oral?
a) Rifampicina.
b) Ampicilina.
c) Tetraciclina.
d) Quinolona.
e) Doxiciclina.
5- Uma paciente de 42 anos, G2P3, tabagista (20 maços/ano) e hipertensa, deseja contracepção. Com IMC = 35kg/m2, apresenta ciclos irregulares, de longa duração e com fluxo menstrual intenso. A US transvaginal demonstrou endométrio com biópsia com laudo histopatológico de endométrio proliferativo. Assinale o método anticoncepcional mais adequado para o paciente:
a) Injetáveis mensais.
b) Adesivo transdérmico.
c) Pílula combinada.
d) DIU com levonorgestrel.
6- M.S.C., de 23 anos, empregada doméstica, solteira, iniciou atividade sexual há 1 mês. Consulta o médico com o objetivo de iniciar contracepção, tem desejo de contracepção oral e refere tendência para engordar e acne com leve oleosidade de pele. Não possui outras comorbidades antecedentes mórbidos recentes e é tabagista de ½ carteira de cigarros (10 cigarros/dia) por dia. Das alternativas a seguir, qual é o contraceptivo hormonal mais indicado para o caso e recomendações?
a) Contraceptivo oral somente com progesterona: noretisterona 35 mg e parar de fumar.
b) DIU medicado com levonorgestrel (Mirena) por causa do cigarro.
c) Etinilestradiol 20 mg e levonogestrel 150 mg e parar de fumar.
d) Etinilestradiol 20 mg e noretisterona 60 mg e parar de fumar.
e) Valerato de estradiol 2 mg com medroxiprogesterona 10 mg e parar de fumar.
7- Quanto aos critérios médicos de elegibilidade da OMS para o uso de métodos anticoncepcionais, deve-se considerar a seguinte:
a) O uso do dispositivo intrauterino que contém levonorgestrel está contraindicado a mulheres que serão submetidas a cirurgia de grande porte, com imobilização prolongada.
b) Os anticoncepcionais hormonais de progestogênios são contraindicados a mulheres com antecedente de trombose venosa profunda.
c) O uso do dispositivo intrauterino que contém cobre está contraindicado a portadoras de trombose venosa profunda em terapia anticoagulante.
d) Os anticoncepcionais hormonais combinados são contraindicados a mulheres com antecedente de trombose venosa profunda.
8- Uma mulher de 41 anos, fumante de 20 cigarros por dia, deseja usar método anticonceptivo e refere usar anticoncepcional oral desde o último parto, há 7 anos. Ela diz que seu companheiro não gosta de usar camisinha e ela não confia na tabela. Rejeitou a possibilidade de abandonar o fumo. O que deve ser ofertado de opção, pensando em diminuir o risco de tromboembolismo?
a) Usar anticoncepcional oral com desogestreleetinilestradiol
b) Usar anticoncepcional oral com drospirenonaeetinilestradiol.
c) Usar injetável mensal combinado enquanto faz uma laqueadura tubária.
d) Usar anticoncepcional injetável com acetato de medroxiprogesterona.
9- Com relação à contracepção hormonal combinada, assinale a alternativa incorreta:
a) Está contraindicada a mulheres fumantes com mais de 35 anos.
b) Os métodos de administração oral estão contraindicados a pacientes com história de cirúrgia bariátrica com procedimentos disabsortivos.
c) A insuficiência venosa (varizes e tromboflebite superficial) é contraindicada para o seu uso.
d) Pode ser considerada a pacientes lúpicas com doença inativa, sem comprometimento renal e anticorpos antifosfolípides.
e) Está contraindicada entre as portadoras de enxaqueca clássica com cefaleia local ou sintomas neurológicos.
10- Entre as informações a seguir, assinale a alternativa que não apresenta uma contraindicação absoluta ao dispositivo intrauterino.
a) Câncer endometrial.
b) Câncer cervical.
c) Gravidez ectópica anterior.
d) Infecção pélvica.
e) Sangramento vaginal não diagnosticado.
11- Luciana, 28 anos, procura o ambulatório de ginecologia desejando iniciar vida sexual e solicitando orientação contraceptiva. Na anamnese, revela ser fumante (meio maço de cigarro por dia). A aferição da PA evidenciou níveis de 140x90mmHg. Com relação à orientação anticoncepcional, pode-se afirmar que:
a) Pode ser prescritoo emprego de anticoncepcional oral combinado de baixa dose.
b) Estão contraindicados quaisquer métodos contraceptivos hormonais.
c) Os métodos de barreira são os únicos indicados para essa paciente.
d) O dispositivo intrauterino apresenta contraindicação absoluta a mulheres nulíparas.
12- São contraindicações absolutas de dispositivo intrauterino de cobre, exceto:
a) Doenças inflamatórias pélvicas atuais.
b) Útero bicorno.
c) Gravidez.
d) Tabagismo.
e) Sangramento genital de origem desconhecida.
13- Uma paciente de 15 anos, na menarca aos 11 anos, deseja iniciar atividade sexual. Apresenta ciclos menstruais e exame físico normal. Qual(ais) dos métodos contraceptivos a seguir pode(m) ser indicado(s)?
I. Condomfeminino
II. Ogino-Knauss
III. Anticoncepcional oral
a) I, apenas.
b) II, III.
c) I, III.
d) I, II, III.
e) III, apenas.
14- A mortalidade infantil no Brasil está em queda, porém ainda há muito que avançar. Para diminuir o número de mortes, é importante conhecer e garantir os direitos das crianças, mães e gestantes. São direitos das mulheres e gestantes, exceto:
a) Licença maternidade de 120 dias, podendo ser prorrogada por mais 60 dias.
b) Acesso à informação e aos meios de regular sua fecundidade, desde a educação sexual até a laqueadura de trompas, esta última garantida, em caso de sociedade conjugal, mesmo sem a anuência do cônjugue.
c) Atendimento prioritário às gestantes nas repartições públicas, empresas, concessionárias de serviços públicos e instituições financeiras.
d) Atendimento pré-natal e pós-natal às mulheres e seus recém-nascidos, mesmo em condição de privação de liberdade.
15- São contraindicações ao uso da pílula anticoncepcional do tipo combinada:
a) Antecedente de trombose venosa profunda e leiomiomauterino.
b) Hipertensão arterial controlada com medicamentos e enxaqueca com aura.
c) Antecedente de hipertensão arterial na gravidez e leiomiomauterino.
d) Tabagismo com idade acima dos 35 anos e idade abaixo dos 18 anos.
e) Idade abaixo dos 18 anos e hipertensão arterial controlada com medicamentos.
16- Considerando os critérios médicos de elegibilidade desenvolvidos pela OMS para o uso de ACOs, assinale a alternativa correta:
a) Com relação ao uso de ACO somente de progesterona, elementos como múltiplos fatores de risco para doença cardiovascular (idade avançada, fumo, hipertensão e diabetes), nódulo mamário sem diagnóstico ou PA sistólica > 160 ou PA diastólica >100 ou doença vascular levam a paciente a categoria 4.
b) Doenças como cardiopatia isquêmica, cirrose hepática descompensada e acidente vascular cerebral prévio enquadram a paciente na categoria 4 quando considerado o uso de ACO combinado de baixa dose.
c) A gravidez enquadra a paciente na categoria 1 em caso de anticoncepção de emergência.
d) Varizes, epilepsia e endometriose levam a categoria 3 no uso de ACO combinado.
e) Câncer de mama em andamento leva o paciente a ser classificado na categoria 2 no uso de ACO de progesterona.

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