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Manifestações Clínicas e Diagnostico da Cárie O controle da cárie dentária envolve interferência no contexto biopsicossocial dos indivíduos. A carie dentaria é um processo dinâmico, com presença de microrganismos ácidogênicos no biofilme, cobrindo sítios específicos, levando ao desequilíbrio entre a fase mineral do dente e o meio circundante. ATIVIDADE DA CÁRIE Condições gerais de saúde Hiposalivação Manifestação da doença Lesão ativa Lesão inativa Riscos de cárie Devido ao acúmulo do biofilme, consumo de carboidratos, fatores sociais e hábitos individuais. ▪ Dieta cariogênica; ▪ Condições de higiene oral; ▪ Exposição a fluoretos; ▪ Acesso a serviços de saúde Processo de cárie FATORES DE DESENVOLVIMENTO DE CÁRIE Fatores biológicos Microrganismos Dieta Saliva → capacidade tampão Flúor Selamento oclusais Antimicrobianos Fatores comportamentais Motivação Conhecimento Hábitos Fatores sociais Educação Situação sociodemográfica Renda Conceito essencial da cárie Conceito essencialístico da cárie Existência de cárie verdadeira sobreposta a sinais e sintomas, ou seja, um padrão de diagnsotico de cárie que visa diferenciar apenas dentes saudáveis e/ou cariados. Conceito nominalístico da cárie Afirma que a cárie dentária não mais é do que uma marca unida às superfícies dentárias compartilhando certas características marcantes, isto é, um modo conveniente e sucinto para descrever os sinais e sintomas. Leva a uma abordagem centrada no paciente e foco nos benefícios de saúde em realizar o diagnóstico. Visual-tátil Deve ser realizado de forma sistemática; Boa iluminação e dentes limpos e secos ▪ A boa iluminação permite observar a perda do brilho do esmalte desmineralizado, rugosidade e alteração da cor; ▪ O índice de refração entre o esmalte seco e cariado é maior quando os dentes estão secos. ▪ Quando a superfície dentaria está sob processo de desmineralização, aumenta a porosidade e os espaços inter- cristalinos, ocorrendo assim deposição de agua nestes espaços vazios e aumentando assim a translucidez. Quando os dentes são secos esses espaços se tornam vazios e assim diminui a translucidez, podendo assim observar maior opacidade. Classificação das lesões cariosas ▪ Lesão de cárie ativa não cavitada [mancha branca] → restrita a esmalte ✓ Opaca; ✓ Rugosa; ✓ Margem gengival. ▪ Lesão de carie inativa e não cavitada [mancha branca inativa] → restrita a esmalte ✓ Clara/pigmentada; ✓ Lisa ou polida ✓ Pigmentação é restrita aos sulcos ▪ Lesão de cárie ativa cavitada ✓ Coloração clara; ✓ Fundo amolecido; ✓ Mancha branca ativa nos bordos. ▪ Lesão de caria inativa cavitada ✓ Produção de dentina esclerótica ou terciaria; ✓ Coloração escurecida; ✓ Fundo endurecido; ✓ Margem definida. Radiográfico Melhora a eficiência e a precisão do método visual-tátil; É possível observar: ▪ Necessidade individual; ▪ Diferenças no conteúdo mineral; ▪ Carie não absorve os fótons de raio-x. Diagnóstico radiográfico ▪ Método não invasivo; ▪ Permite observação da extensão da lesão cariosa; ▪ Avalia a profundidade da lesão; ▪ Identificação das lesões, contudo não é detectável em estágio inicial; ▪ Difícil identificação quando por conta da sobreposição das estruturas. Técnica apropriada ▪ Interproximal [Bite-wing] → dentes posteriores; ▪ Periapical → dentes anteriores Detecção radiográfica de cárie ▪ Superfícies proximais ✓ Inicia cervicalmente ao ponto de contato; ✓ Estima profundidade, mas não cavitação ▪ Superfície oclusal ✓ Detectável além da JAD ✓ Em esmalte raramente ditável ▪ Lesão de cárie recorrente ✓ Carie recorrente é diferente de cárie residual Validade do diagnóstico ▪ Acurácia → Precisão maio na região oclusal ▪ Confiabilidade → maio ou menos confiável por conta da difícil interpretação. Laiser e fluorescência Transluminação com fibra-ótica [FOTI] ▪ Baixa sensibilidade de identificação de cárie para pré-molares e molares; ▪ A luz transmitida revelar uma sombra quando o dente é observado a partir da superfície oclusal, essa imagem pode ser associada à existência de uma lesão de cárie. Ou seja, regiões sombreadas dão indício de cárie. Laser de diodo fluorescente ▪ As perdas minerais são detectadas em relação ao tecido hígido; ▪ Permite a avaliação de todas as faces (lisa, oclusal e proximal); ▪ Escala numérica de 0 a 99%; JA D S u p erfície JA D P o lp a Superfície Polpa Bordas irregulares ▪ Apresenta grande incidência de diagnóstico falso-positivos; ▪ A experiência clínica ainda é bastante limitada. Quantificação da fluorescência induzida por luz (QLF) ▪ Estrutura dental apresenta fluorescência quando iluminada por fonte e luz ultravioleta; ▪ Fluorescência menor nas áreas em que há perda mineral (manchas escuras na imagem); ▪ Permite a detecção de lesões de cárie em estágio inicial; ▪ Método limitado para lesões mais profundas. Medição da resistência elétrica (ECM) ▪ Explora a propriedade do tecido cariado de apresentar uma condutividade elétrica maior que o tecido sadio; ▪ Desmineralização do esmalte → Porosidade → Preenchimento com saliva → Caminho para corrente elétrica; ▪ Imagens fluorescentes capturadas e analisadas por software; ▪ Menor fluorescência, maior desmineralização do tecido dentário. Fluorose dental Opacidade Hipomineralização. Restauração em Resina Composta em Dentes Anteriores As vantagens das restaurações em resina composta incluem: ser mais conservadoras, reforça o remanescente dentário e reproduz características estéticas dos dentes naturais. Contudo possuem algumas limitações como manchamento devido a fatores extrínsecos e/ou decorrentes da própria resina como manchamentos superficiais e os fatores contração e polimerização de e fraturas em pacientes com DTM. As resinas compostas são indicadas em dentes anteriores para cavidade classe III, IV e V, restauração de dentes fraturados e de lesões cervicais, restauração ou recuperação anatômica, restauração de esmalte, alongamento dental, substituição de restaurações, facetas diretas em RC e fechamento de diastema. DIAGNÓSTICO ▪ Anamnese para identificar a queixa principal do paciente, hábitos, níveis de insatisfação estético e etc. ▪ Exame clínico, avalia o gral de comprometimento e realiza teste de vitalidade pulpar. ▪ Exames complementares → Exame radiográfico. PLANO DE TRATAMENTO ▪ Seleção da resina composta ✓ Composição – Iniciadores → Canforoquinona; – Matriz orgânica; – Cargas inorgânicas; – Agentes de união; – Resina Micropartículadas Translucida Excelência estética Possui menor resistência Indica para dentes anteriores – Resina Hibridas Macroparticuladas + Microparticuladas Resistência a compressão e desgaste Dentes anteriores e posteriores – Resina Nanohibridas Hibridas + Nanoparticuladas Baixa resistência Dentes anteriores e posteriores – Resina Nanoparticuladas Partículas nanometricas Dentes anteriores e posteriores ✓ Seleção da cor – Matriz A: marrom; B: amarelo; C: cinza; D: vermelho. – Croma → saturação [intensidade da cor] → 1 – 2 – 3 – 4; – Valor → Luminosidade + valor → + luminosidade → Dentina → Opada; - valor → - luminosidade → Esmalte → Translucido. ✓ A cor dos dentes é uma comunicação dos efeitos ópticos do esmalte e dentina. – Cervical + dentina - esmalte – Incisal - dentina + esmalte ▪ Registro da cor ✓ Dentes úmidos e pouco luminosos; ✓ Dentina → cervical; ✓ Esmalte → terço médio. Classe III DIAGNÓSTICO Verificação da necessidade de restaurar ▪ Quando a carie envolve a dentina e o pacientes possui dificuldadede higienizar e está causando interferência estética no sorriso. Envolvimento estético provocado pela lesão de cárie ▪ Lesão de carie envolvendo face vestibular; ▪ Influência na escolha do acesso. Posição do dente no arco. ▪ Mal posicionado influência na escolha do acesso, contudo a área escolhida deve ser aquela que possui menor desgaste de esmalte e tecido sadio. SELENÇÃO DA TÉCNICA E MATERIAL Acesso da lesão de cárie ▪ Sempre por palatina para manter a estética; ▪ Acesso por vestibular apenas quando a lesão de cárie estiver envolvendo a vestibular ou quando o dente estiver mal posicionado na arcada e o acesso por palatina indique maior desgaste de tecido sadio. Confecção do bisel ▪ Por razoes estéticas na superfície vestibular. Seleção da resina composta ▪ Resina opaca e com maior croma → região palatina ▪ Resina translucida e com menor croma → região vestibular. Seleção da técnica restauradora ▪ Tira de poliéster na região palatina para aplicar o S.A ▪ Tira de poliéster no dentes vizinho para proteger do S.A 1° Profilaxia; 2° Seleção da cor; 3° Verificar de contatos oclusais ▪ Envolvimento importante da face palatina; ▪ Observar os contatos do pacientes em MIH e nos movimentos mandibulares 4° Anestesia 5° Isolamento 6° Preparo do dente ▪ É ideal posicionar a cunha entre os dentes para promover um afastamento dos pontos de contatos interproximais e proteger o dentes vizinho; ▪ Acesso por palatina 7° Sistema Adesivo 8° Inserção da resina composta; 9° Ajusto oclusal; 10° Acabamento e polimento Classe IV A técnica restauradora escolhida pode ser a mão livre ou com uma guia de silicone. 1° Profilaxia; 2° Seleção da cor; 3° Verificar de contatos oclusais 4° Confecção da guia siliconal 5° Preparo do dente 6° Anestesia 7° Isolamento 8° Sistema Adesivo 9° Inserção da resina composta; ▪ Reconstrução da superfície palatina; ▪ Confecção da dentina artificial [inserção de resina de dentina] ▪ Obtenção dos contatos interproximais ▪ Redução na opalescência do esmalte; ▪ Construção do halo incisal; ▪ Confecção do esmalte artificial 10° Ajusto oclusal; 11° Acabamento e polimento Correlação Dentística e Periodontia Uma boa restauração respeitas o espaço biológico, quando um procedimento invade esse espaço pode causar vários problemas. Os sinais de saúde do periodonto são a cor e a consistência, por exemplo, a gengiva marginal livre é caracterizada por ser rósea, não apresenta sangramento em seu estado de saúde e margeia toda região cervical da coroa, já a gengiva inserida vai até a transição mucogengival, se diferencia da gengiva marginal livre pela presença de depressões ocasionada pelas fibras do tecido conjuntivo, seu aspecto é de casca de laranja, sendo firmemente aderida. Os sinais de doença periodontal envolve a presença de biofilme dental removível ou como cálculo, sangramento que é caracterizado por ser um sinal patognomonico de doença no periodonto e processo inflamatório ativo e perda óssea e mobilidade. A periodontia influencia diretamente a dentística e suas implicações, pois uma restauração pode vir a invadir o espaço biológico em procedimentos de aumento de coroa clínica, gengivo-plastia, fechamento de diastema, sem contar que em pacientes com sinais de inflamação e sangramento o tratamento de restaurações com resina composta podem sofrer interferências, logo o mais adequado é a orientação ao paciente. Corresponde a uma barreira biológica cuja função é de proteger diretamente os tecidos do dente evitando o contato com substâncias irritantes e/ou bactérias e seus produtos tóxicos. Correspondendo a uma barreira correspondentes as estruturas histológicas localizadas coronariamaente ao topo da crista óssea alveolar, caracterizada por sulco gengival, epitélio juncional e inserção conjuntiva. É indicado manter a crista óssea 3 mm afastada do limite dente-restauração. Invasão do Espaço Biológico Desencadeia processos biológicos que acarretam a destruição da crista óssea, no qual as fibras e o epitélio juncional migram apicalmente afim de reestabelecer a distância até margem gengival. Alinhamento da margem gengival dos incisivos centrais e caninos No alinhamento do contorno gengival é importante que observe a margem gengival dos incisivos centrais superiores precisam está na mesma altura dos caninos e a margem dos incisivos laterais geralmente devem estar a 1 mm abaixo ou em direção coronal. Zêneti → região mais apical do contorno gengival. ▪ Dentes anteriores → Incisivos centrais e caninos → Zêneti deslocado para distal ✓ Incisivos laterais → Zêneti menos distalizado; ▪ É importante que esteja distalizado para poder assim estabelecer um melhor alinhamento para o sorriso, o qual deve acompanhar o alinhamento do lábio superior. Preenchimento completo das ameias e equilíbrio na disposição das papilas ▪ As ameias são ocontorno do dente, ajudam na conformação das papilas; ▪ Má higiene e acúmulo de biofilme acarreta em retração papilar e forma um espaço chamado de BLACK SPACE. Estética Zona de transição ou tecidos supracrestais [3 mm] ▪ Epitélio do sulco ▪ Espaço biológico [2,04 mm] ✓ Inserção conjuntiva; ✓ Epitélio juncional AVALIAÇÃO VERTICAL → Distância Biológica Dá crista óssea até a gengiva marginal livre; ▪ Gengiva marginal livre + sulco gengival + espaço biológico AVIALAÇÃO HORIZONTAL → Biotipo Periodontal Avalia a espessura tecidual, a quantidade e qualidade ▪ Nutrição e defesa. Fenótipos Periodontais FINO Menos tecido epitelial, tecido conjuntivo e ósseo delgado; Tecidos moles com menor faixa de mucosa queratinizada; Papilas longas e estreitas; Fenótipo sujeito a retração gengival; Arquitetura óssea delgada; Plano de tratamento mais criterioso de acordo com a necessidade e indicação. ESPESSO Tecido mais denso com maior quantidade de tecido ósseo. Estrutura óssea robusta; Quantidade suficiente de gengiva queratinizada; Papilas mais curtas e largas; Mais indicado para cirurgias periodontais; Menor risco de retração gengival, responde as agressões por meio da formação de bolsas. DISTÂNCIA BIOLOGICA Complexo supra-crestal ▪ Zona supra-crestal [3 mm] ✓ Inserção conjuntiva → 1,7 mm ✓ Epitélio juncional → 0,97 mm; BLACK SPACE Retração e degeneração das papilas pois perdeu espaço ✓ Epitélio do sulco → 0,69 mm. ESPAÇO BIOLOGICO Epitelio jncional + inserção conjuntiva SORRISSO ALTO Sorriso que expõe toda coroa clínica e grande faixa de tecido gengival; Os preparos necessitam ir mais para a região subgengival. Ou seja, extender a restauração ou preparo até o sulco gengival [0,5 mm]. Aumento do espaço biológico significa preservar a saúde; É permitido invadir a zona supra-crestal contudo não é indicado invadir o espaço biológico. Em casos com presença de inflamação periodontal ▪ Sinais ✓ Coloração vermelho denso; ✓ Alteração na textura e consistência, com região edemaciada e consistência flácida/amolecida. Ausência do contorno gengival harmônico ▪ Zêneti distalizado Situações em que as restaurações não devem ser realizadas ▪ Inflamação gengival; ▪ Ausência de contorno adequado. Situações em que as restaurações agridem o periodonto ▪ Sub e sobrecontorno → causa impactação alimentar, acúmulo de biofilme, acarreta em inflamação e causa problemas estéticos. ▪ Invade o espaço biológico ▪ Restaurações rugosas e altas Deve ser realizado diagnóstico correto ▪ Certificar de que não está invadindo o espaço biológico; ▪ Exame clínico → sondagem transperial e sondagem transcirúrgica Sem invasão do espaço biológico ▪ Não cirúrgico ✓ Instrução de higiene oral; ✓ Raspagem, alisamente e polimento coronoradicular ▪ Cirúrgico ✓ Gengivectomia – Remoção de tecidohiperplásico; O QUE É PERFIL DE EMERGÊNCIA É a transição entre o dente e a restauração e o tecido gengival. Vai da base do sulco até o início da coroa clínica do dente O DENTISTA TRABALHA ATÉ A JUNÇÃO CEMENTO- ESMALTE, O RESTANTE VAI SER TRATAO PELA PERIODONTIA – Cunha distal em H e interproximal. ✓ Cirurgia a retalho sem osteotomia – Quando a gengivectomia é contra-indicada; – Incisão sulcular para obter um retalho gengival. Com invasão do espaço biológico ▪ Não cirúrgico ✓ Extrusão ortodôntica ▪ Cirúrgico ✓ Cirurgia a retalho com osteotomia para restabelecimento do espaço. Sistemas Adesivos SISTEMA ADESIVO CONVENCIONAL 3 Passos 1° Aplicação do ácido fosfórico a 37% ou 40% por 30s em esmalte para desmineralizar a camada superficial de hidroxiapatita e 15 segundos em dentina para remover a smier layer. 2° Lavar com água, durante 60 segundos ou o dobro do tempo do condicionamento para assim garantir que todo esmalte foi removido. 3° Secar¸ o esmalte deve ser seco enquanto a dentina deve estar levemente umedecida para que não ocorra o colabamento das fibras colágenas e tenha uma afinidade com o primer, por isso preconiza-se proteger a dentina com papel absorvente ou um bolinha de algodão umedecida. 4° aplicar clorexidina a 2%¸ a clorexidina ajuda inativar as MMPs. 5° Aplicação do primer, não deve secar o premer com jato de ar para que não ocorra de regiões ficarem sem o produto, o ideal é retirar o excesso com o auxílio do micro-brush ou micro-pincéis descartáveis. A dentina de ficar com um brilho superficial. 6° Aplicação do adesivo. 7° Fotopolimerização. 2 Passos 1° condicionamento ácido em esmalte por 30s e em dentina por 15s 2° lavar por 60s ou o dobro do tempo do condicionamento 3° Secar com jato de ar, a dentina deve ser protegida com uma bolinha de algodão úmido. 4° Aplicar a clorexidina 2% 5° Aplicação do Primer + Adesivo 6° Fotopolimerizar S.A AUTOCONDICIONANTES OU UNIVERSAIS 2 Passos Primer + ácido Adesivo 1 Passo Primer-ácido + Adesivo Clareamento Dental Condições dos dentes Dentes vitais Dentes não vitais Técnica CLAREAMENTO CASEIRO COM MOLDEIRA INDIVIDUAL Uso de moldeira plástica confeccionada pelo dentista; Agentes clareadores ▪ Peroxido de carbamida de 10% a 17% ✓ pode ser indicado para dentes vitais e não vitais ▪ Peroxido de hidrogênio de 3% a 9% durante 30 minutos de uma a duas vezes por dia. CLAREAMENTO EM CONSULTÓRIO Peroxido de hidrogênio a 35% ▪ Maior custo mediante ao maior tempo em consultório; ▪ Indicado para um ou pequenos grupos dentários e/ou quando paciente deseja reduzir o tempo de tratamento e não tem o perfil ou disciplina para a técnica de clareamento caseiro. ▪ Pode ser utilizada em dentes vitais e não vitais Outras técnicas para dentes desvitalizados ▪ Peroxido de hidrogênio a 35% em forma de pó ✓ Aplica-se na câmara pulpar seguido da confecção de curativo de demora e durante as sessões os curativos são trocados, ou seja, confeccionados novos curativos de demora. ▪ Técnica imeditada – Peroxido de carbamida a 35% ou 38% ✓ Aplica-se diretamente na dentina escurecida após abertura do acesso endodôntico utilizando a câmara pulpar. ASSOCIAÇÃO DE CLARAMEAMENTO CASEIRO/CONSULTÓRIO Em casos mais resistentes ao clareamento ou quando deseja encurtar o tempo de tratamento. MICROABASÃO Indicados em gentes que apresentam manchamento por fluorose; Promove a abrasão da superfície de esmalte → ácido clorídrico + pasta abrasiva CLAREAMENTO CASEIRO SEM MOLDEIRA Utiliza a técnica de tiras de filme plástico impregnadas com gel de peroxido de hidrogênio de 5,3% e 6,5% que são mantidas entre os dentes durante 30 minutos 2 vezes ao dia por um período de 21 dias. Composição PERÓXIDO DE CARBAMIDA Concentração de 10% a 20% ▪ Técnica caseira em dentes vitais Concentração de 35% ▪ Técnica em consultório em dentes vitais e não vitais PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO Concentração de 1,5% a 9% ▪ Técnica caseira em dentes vitais Concentração de 35% a 38% ▪ Técnica em consultório em dentes vitais e não vitais PERBORATO DE SÓDIO Pó + agua → metaborato de sódio + peroxido de hidrogênio + oxigênio Usado em associação com peroxido de hidrogênio para clareamento em dentes não-vitais. Indicações Dentes que apresentam uma coloração amarelada ou escurecida; Dentes manchados ou escurecidos pela deposição de corantes provenientes de dieta, fumo, entre outros fatores; Dentes que apresentam manchamento moderado por tetraciclina; Dentes com alterações de cores originadas por traumatismo; Dentes que apresentam escurecimento em função da perda parcial de esmalte pela idade, ou seja, por desgaste fisiológico; Dentes manchados por fluorose; Dentes com necrose pulpar e que apresentam escurecimento da coroa dental; Dentes com alterações intrínsecas de cor provocadas por doença sistêmica tal como sarampo, febre, porfiria congênita, eritroblastose fetal e escarlatina. Mecanismo de Ação Os agentes clareadores baseados em soluções de peróxidos, possuem um baixo peso molecular [30 g/mol] e uma capacidade de desnaturar proteínas, o qual promove a movimentação de íons através da estrutura dental. Por serem substâncias oxidantes, tais substanciais reagem com as macromoléculas responsáveis pelos pigmentos., no qual neste processo de oxidação os materiais orgânicos são convertidos em dióxido de carbono e em agua, dessa maneira removem por meio de difusão os pigmentos das estruturas dentarias. PERÓXIDO DE CARBAMIDA Peroxido de hidrogênio e de ureia → em contato com a saliva dissociam-se em: ▪ Peroxido de hidrogênio: oxigênio e agua ▪ Ureia: amônia e dióxido de carbono ✓ Ureia dissociada possui capacidade de → neutralizar o pH do meio ✓ Amônia → facilita a penetração do oxigênio pois aumenta permeabilidade da estrutura dentaria. Carbopol ▪ Aumenta o tempo de permanência do gel clareador em contato com os dentes; ▪ Aumento da viscosidade e estabilidade do agente clareador; ▪ Promove a liberação lenta de oxigênio, o que possibilita o seu uso noturno. Segurança Biológica SENSIBILIDADE DENTINÁRIA – TEMPERATURA ULCERAÇÃO EM GENGIVA MARGINAL REABSORÇÃO RADICUÇAR EXTERNA EM DENTES DESVITALIZADOS O agente clareador desnatura a dentina que esta em contato com a região cervical, tornando o tecido imunologicamente diferente, fazendo com que o organismo interprete o tecido dentinário como um corpo estranho, gerando, assim, a reabsorção radicular externa. Diagnostico CAUSAS DAS ALTERAÇÕES DE COR Manchas extrínsecas Manchas congênitas ou adquiridas AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOGRÁFICA Verificar canal endodôntico em dentes desvitalizados HÁBITOS NOCIVOS DO PACIENTE EXPECTATIVA DO PACIENTE QUANTO AO RESULTADO ESTÉTICO FINAL PERFIL DE COMPORTAMENTO DO PACIENTE Seleção de material e técnica CAUSA DA ALTERAÇÃO DE COR O diagnóstico irá influenciar na escolha do tratamento. CONDIÇÕES DOS DENTES A SEREM CLAREADOS Geralmente a mesma técnica utilizada em dentes vitais podem ser utilizadas em dentes não vitais. Técnica imediata ▪ Abertura do acesso endodôntico e utiliza a câmara pulpar para colocar peroxido de hidrogênio [35% a 38%]; Técnica Mediata [Walking bleach] ▪ Abertura do acesso endodôntico e utiliza a câmara pulpar para colocar perborato de sódio + solução de hidrogênio a 35% + peroxido de carbamida a 35% ou peroxido de hidrogênio em pó; ▪ Sela a câmara pulpar e mantido os agentes clareadores por dois a sete dias. OBS.: contudo não se utiliza tais técnicas com frequência por conta de seu devido risco de causar reabsorção adicular externa. EXPECTATIA DO PACIENTE QUANTO Á VELOCIDADE D TRATAMENTO CLAREADOR A técnica em consultório permite queo profissional tenha um maior controle sobre as respostas do tratamento. Uma alternativa para acelerar o tratamento é associação da técnica caseira com a do consultório. PACIENTE QUE APRESENTAM SENSIBILIDADE TÉRMICA DURANTE O TRATAMENTO Para minimizar tais sintomas é indicado o uso de potássio e flúor. PERÍODO DE APLICAÇÃO DO AGENTE CLAREADOR Uso de moldeiras com gel clareador [peroxido de carbamida com concentração de 10% a 16%] → durante a noite ou aplicações diárias por períodos de aproximadamente uma hora cada. QUANTIDADE DE DENTES A CLAREAR Técnica em consultório → clarear poucos dentes Técnica caseira → clarear vários dentes. Clareamento caseiro com moldeira individual VANTAGENS Técnica simples e de fácil aplicação; Tratamento estético altamente conservador; Baixo custo; Utiliza agentes clareadores com baixa concentração; Não promove efeitos deletérios nos dentes e tecidos moles; Fácil reaplicação nos casos de recidivas da cor; Maior tempo de evidência cientifica. LIMITAÇÕES Pacientes não colaborador, pois o sucesso do tratamento depende diretamente da correta aplicação do gel clareador. Dentes com manchas brancas radiopacas; Manchas extremamente escuras, em especial aquelas provocadas por tetraciclina; Requer um tempo de tratamento mais longo quando comparado com as técnicas de clareamento vital em consultório; Alguns pacientes podem apresentar hipersensibilidade dental durante o tratamento; Dentes que apresentam restaurações extensas não são indicados para o tratamento clareador por apresentarem pouca estrutura dentaria para reagir adequadamente ao processo clareador; Mulheres gravidas ou amamentando preferencialmente não devem realizar clareamento dental; Pacientes com alergia a substâncias clareadora. Clareamento em consultório VANTAGENS Maior controle da técnica, não dependendo da colaboração do paciente; Maior controle dos locais de aplicação [principalmente nas regiões de recessão gengival que podem gerar hipersensibilidade]; Menor tempo de tratamento comparativamente á técnica caseira; Tratamento estético altamente conservador [sem desgaste dental]; LIMITAÇÕES Necessita de um tempo mais longo de atendimento clínico; É indispensável o uso de barreira com resina específica ou dique de borracha com a intenção de proteger os tecidos moles; Manchas extremamente escuras, em especial aquelas provocadas por tetraciclinas; Dentes que apresentam restaurações extensas não são indicados para o tratamento clareador por apresentarem pouca estrutura dentaria que possa reagir adequadamente ao processo clareador. Maior custo comparativamente á técnica caseira. Colagem de Fragmentos O traumatismo pode diversos fatores como quedas e acidentes em dentes permanentes podem envolver diversas estruturas como o esmalte, dentina, polpa, ligamento periodontal e osso alveolar. Os dentes mais envolvidos são os incisivos centrais superior, com maior recorrência da fratura coronária, deve ser realizado um exame clínico minucioso e levar em consideração que as estruturas dentarias possuem capacidades diferentes de regeneração, contudo o esmalte após a fase de amelogênese deixa de ter uma capacidade regenerativa, nesse sentido, a melhor forma de substituir um fragmento dental é utilizar o fragmento do próprio dente por meio da técnica de colagem. A técnica de colagem pode ser emprega em dentes vitais e desvitalizados, posterior e anterior, aproveitando o fragmento do dente fraturado ou de outro indivíduo. Indicações FRATURA CORONÁRIA ▪ Quando o paciente recupera o fragmento dental fraturado e este está em condições de ser aproveitado, apresenta boa adaptação ao remanescente dental e o procedimento possibilita a obtenção de bom resultado estético. FRATURA CORONO-RADICULAR ▪ Técnica de difícil execução pôr o acesso à região da fratura é mais difícil e a frente necessidade restituir o espaço biológico envolvido exige uma atuação multidisciplinar. Vantagens EFEITO PSICOLÓGICO POSITIVO SOBRE O PACIENTE TRATAMENTO CONSERVADOR ESTÉTICA MATÉM A FONAÇÃO TÉCNICA SEGURA BAIXO CUSTO Limitações POSSIBILIDADE DE O FRAGMENTO DESLOCAR NOVAMENTE ▪ Pode ocorrer em pacientes que apresentam: – Função incisiva; – Fratura extensa; – Bruxismo – Hábitos nocivos: onicofagia e morder lápis. COMPROMETIMENTO ESTÉTICO ▪ Acentuada diferença de coloração entre o fragmento e o remanescente dental. ▪ Dificuldade de reidratação do dente e assim apresentar coloração distinta, situação de maior probabilidade em idosos. ▪ Cuidados ao selecionar a cor da resina composta para fixação do fragmento ao remanescente para não ocasionar a visualização da linha de união dente-fragmento. ENVOLVIMENTO RADICULAR ▪ Poderá limitar o acesso a área a ser colada com adequada condição para uso da técnica adesiva ou implicar uma remoção excessiva de tecido periodontal e ósseo. ▪ É essencial uma boa avaliação, e realizar um adequado diagnostico quanto as melhores alternativas como, realizar técnicas complexas associadas á colagem dental ou exodontia seguida de implante dentário, a melhor relação custo-benefício a longo prazo para o paciente. Classificação das Técnicas de Colagem Dental AUTÓGENA: quando o fragmento dental do próprio dente fraturado for utilizado HOMÓGENA: quando um fragmento dental for obtido e adaptado a partir de um dente extraído de outro indivíduo. IMEDIATA: quando realizada no mesmo dia que ocorreu a fratura. MEDIATA: quando executada em outro dia. Essa é uma opção interessante sobretudo nas situações clínicas em que houve uma fratura complexa e o paciente encontra-se emocionalmente abalado. Aguardando para realizar o procedimento, certamente as condições serão mais favoráveis. FRATURA CORONÁRIA: quando ficar limitada a coroa dental, podendo envolver: ▪ Esmalte; ▪ Esmalte/dentina ▪ Esmalte/dentina com exposição pulpar. FRATURA CORONO-RADICULAR: quando envolver a coroa dental e área da raiz, podendo ser: ▪ Sem exposição pulpar; ▪ Com exposição pulpar; ▪ Sem envolvimento do espaço biológico; ▪ Com envolvimento do espaço biológico. Deve-se colocar o fragmento imerso em agua, caso já não esteja, e dar continuidade ao exame clínico e radiográfico do paciente. É fundamental que analise alguns aspectos na fase de diagnostico para tomar uma decisão clínica correta. Diagnostico ADAPTAÇÃO DO FRAGMENTO EM RELAÇÃO AO REMANESCENTE DENTAL: verificar se não houve perda considerável de estrutura dental durante a fratura e teste a adaptação entre o fragmento e o remanescente. Somente quando houver boa adaptação é que dever ser indicada a técnica de colagem. CONDIÇÕES DO FRAGMENTO ▪ Deve apresentar a quantidade suficiente de estrutura dental para viabilizar a técnica de colagem. ▪ A presença de restauração extensas pode contraindicar a sua realização; ▪ Não deve apresentar múltiplas fraturas, o que inviabiliza a colagem. TAMANHO DO FRAGMENTO: contraindicado colagem de pequenos fragmentos por conta da dificuldade de apreensão e de posicionamento correto. CONDIÇÃO PULPAR OU DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO ▪ Dentes vitais com exposição pulpar – tratamento conservador ou endodôntico; ▪ Dentes desvitalizados – avaliar a condição do tratamento endodôntico previamente realizado ou se necessário, optar pelo melhor momento de execução do tratamento, antes ou depois da colagem. COR DO FRAGMENTO ▪ Observar o grau de desidratação do fragmento e sua consequente alteração de cor em relação ao remanescente dental. ▪ Quanto mais jovem for o paciente e menos tempo o fragmento dental estiver ficado fora da boca, melhor será o prognostico com relação ao retorno da cor original. EXTENSÃO DA FRATURA ▪ Fraturas obliquas corono-radiculares – estendem-se mais para apical com envolvimento do espaço biológicorepresentam um desafio técnico para indicação de colagem dental. ▪ Fraturas que se localizam aquém, ao nível ou levemente abaixo da crista óssea – são mais favoravelmente tratadas com colagem. ▪ Fratura corono-radiculares verticais – apresentam um prognostico bastante crítico, sendo os dentes normalmente extraídos. IDADE DO PACIENTE ▪ Há um risco maior de necrose pulpar após traumatismo em um dente totalmente erupcionado do que em um com rizogênse incompleta. EXPECTATIVA ESTÉTICA POR PARTE DO PACIENTE ▪ Analisar a altura da linha do sorriso do paciente para verificar se a área de união fragmento/remanescente dental é visível. OCLUSÃO ▪ Avaliar a oclusão para primeiramente determinar se não há alguma parafunção que seja responsavel pela fratura e para observar o overbite existente. Seleção de Material e Técnica PREPARO DO FRAGMENTO E DO REMANESCENTE ▪ Dentes Vitais – Não deve ser realizado nenhum tipo de desgaste dental previamente a realização da colagem. Sistema adesivo + fragmento – Bisel no remanescente e fragmento é indicado somente em questões estéticas. Sistema adesivo + resina fluida + fragmento ▪ Dentes Desvitalizados – Quando for indicado a colocação de pino intra-radicular, deve fazer uma remoção parcialmente da dentina do fragmento para propiciar espaço para o pino e o compósito utilizado para a colagem. – Cimentação de retentir intrarradicular + S.A + cerâmica – Bisel é indicado somente em questões estéticas. PROTEÇÃO DA DENTINA EXPOSTA ▪ Emprego de materiais de base – Cimento de hidróxido de cálcio; – Cimento de ionômero de vidro ▪ Condicionamento acido do esmalte/dentina seguida da aplicação de um sistema adesivo. TRATAMENTO DA POLPA EXPOSTA ▪ As alternativas para um tratamento conservados da polpa são – Curetagem: oferece riscos e ao longo do tempo pode interferir na estética – Pulpotomia: área de exposição mais ampla e controle de sangramento mais difícil para a realização da hibridização, é indicada também em pacientes adultos poia proporcionam mais facilidade da técnica de colagem e a manutenção do resultado estético ao longo do tempo. – Hibridização – O tratamento conservador é indicado em dentes com rizogênse incompleta. RESTITUIÇÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO ▪ Cirurgia periodontal – visa permitir acesso á linha de fratura, possibilitar a realização do isolamento absoluto e recuperar o espaço biológico envolvido. ▪ Extrusão dental – deve ser indicada preferencialmente quando a fratura se localizar pelo menos 2 mm além da crista óssea. ▪ Realização da colagem dental mesmo com envolvimento do espaço biológico - uma situação específica na qual o paciente tem uma ótima manutenção da saúde bucal, a invasão do espaço biológico não implica necessariamente na ocorrência de alterações no seu quadro de saúde, pois nesses pacientes há a possibilidade do próprio organismo reconstituir a distância biológica ▪ Espera pela erupção definitiva do dente - em crianças com dentes faturados não totalmente erupcionados. Deve-se aguardar o dente era opcional totalmente para a realização da colagem e assim evitar a cirurgia periodontal. Durante esse período de espera o remanescente dentário deve ser restaurado com resina composta para proteger a dentina e a polpa, e o fragmento, armazenado em água. SELEÇÃO DA RESINA COMPOSTA ▪ Resinas Flow – Nos casos em que não houver perda de substância dental e há perfeita qual coaptação entre o fragmento e o remanescente dental. – É utilizada devido à sua alta capacidade de escoamento, facilitando dessa maneira o posicionamento adequado do fragmento durante a colagem. ▪ Resinas Micro-hibrídas ou Nanoparticuladas – Quando houver perda de substância de dental – Essas resinas são utilizadas devido a sua maior resistência mecânica em comparação com as resinas micro- particuladas. – Permitem a obtenção de um ótimo resultado mesmo quando a exigência estética do caso clínico for elevada devido ao fato de o paciente apresentar linha de sorriso alta. Protocolo Clínico 1° EXAME CLÍNICO E RADIOGRÁFICO ▪ Afim de observar se ocorreu o envolvimento de fraturar o seu radicular, se houve exposição pulpar e se há vitalidade pulpar ou se a obstrução dos canais radiculares estão adequadas, se o espaço biológico foi invadido, as condições do fragmento dental, se existem lesões em outros tecidos, e o estado emocional do paciente. 2° ARMAZENAMENTO DO FRAGMENTO DENTAL EM ÁGUA ▪ Para poder manter a conservação do fragmento dentário 3° PROFILAXIA NO REMANESCENTE DENTÁRIO E NO FRAGMENTO 4° SELEÇÃO DE COR E TIPO DA RESINA COMPOSTA ▪ Atentar-se para a escolho de resina com matiz, croma e valor semelhante àquele do remanescente dentário, para poder escolher adequadamente a cor é necessário que o dente esteja limpo e com boa umidade. ▪ As resinas indicadas são as flow por possuírem baixa viscosidade e alta capacidade de escoamento e as reninas nano-hibridas por terem melhor lisura superficial quando comparadas com as micro-particuladas e maior resistência quando comparada com as nano-particuladas. 5° VERIFICAÇÃO DA OCLUSÃO ▪ Em máxima intercuspidação habitual 6° PROVA DO FRAGMENTO DENTAL COM AUXÍLIO DE GUIA DE ACRÍLICO ▪ Aplica uma bolinha temporária de resina composta no fragmento fixado na guia e posiciona este conjunto na interface fragmento-remanescente dentário → fotopolimerização → remoção da bolinha de algodão e remoção em direção incisal da guia de silicone. ▪ A guia de silicone irá facilitar a manipulação e colação do fragmento no remanescente dentário, visto que os procedimentos adesivos são realizados separadamente no remanescente e no fragmento dentário. ▪ É necessário visualizar a adaptação do fragmente ao remanescente na face palatina, vestibular e nas interproximais. 7° ANESTESIA 8° ISOLAMENTO ABSOLUTO DO CAMPO OPERATÓRIO ▪ A adesão é muito importante nesse tipo de procedimento, pois o sucesso depende diretamente da adesão, visto que os sistemas adesivos são altamente sensíveis a umidade 9° SISTEMA ADESIVO ▪ O ácido é aplicado por 15 segundos no remanescente dentário → ácido é lavado → seco com bolinha de algodão e jato de ar → aplicação do sistema adesivo sem fotoativar. {os mesmos procedimentos são empregados no remanescente dentário} 10° INSERÇÃO DA RESINA COMPOSTA ▪ Aplicação de resina semelhante a cor do fragmento e remanescente é colocado sobre o fragmento para servir como uma cola ▪ Leva o conjunto resina + fragmento + guia ao remanescente dentário e pressiona digitalmente, o ideal é que os excessos de resina escoem por todas as faces para assim garantir que todos os espaços sejam preenchidos; ▪ Remoção dos excessos com espátula de resina composta. 11° AJUSTE OCLUSAL ▪ Retirar os excessos de resina que interfiram na oclusão do paciente. ▪ Realizada em MIH ▪ Observar overbite [distância entre as bordas incisais dos incisivos em MIH] e overjet [distância entre a borda incisal do incisivo superior e a face vestibular de incisivo inferior em MIH]. 12° ACABAMENTO E POLIMENTO ▪ Remoção dos excessos com lamina de bisturi n°12, discos flexíveis, tiras de lixa e borracha abrasiva; ▪ Polimento para que a interface de colagem fique imperceptível Questões de Concurso 1° O clareamento interno de dentes anteriores desvitalizados escurecidos tem se tornado uma terapia muito requisitada na prática odontológica, uma vez que o escurecimento dos dentes é motivo de grande preocupação por parte dos pacientes (HARRINGTON; NATKIN, 1979). O clareamento interno apresenta resultados esteticamente satisfatórios, no entanto apresenta efeito colateral. A esse respeito, assinale a alternativa correta. a) Reabsorção cervical interna b) Reabsorção cervical externa c) Reabsorção coronária interna d) Reabsorção coronária externa 2° Existem casos em que o tratamento restaurador se faz necessário abaixo da margemgengival. Quando a margem da restauração é colocada muito abaixo da crista gengival tecidual, ela colide com o aparelho de inserção gengival, interferindo no espaço biológico. Com base no exposto, analise as afirmativas abaixo. a) Na tentativa de recriar o espaço entre o osso alveolar e a margem, no sentido de permitir nova inserção do tecido, pode haver resposta oriunda dos tecidos gengivais envolvidos como a possibilidade de perda de tecido ósseo de dimensões imprevistas. b) A probabilidade de retração tecidual pode ocorrer por motivos como: trauma, quando a gengiva é fina e fibrótica ou espessa e frágil e se a forma gengival do periodonto apresentase de forma muito convexa ou muito plana. c) Para restaurar a saúde do tecido gengival, é necessário estabelecer clinicamente o espaço entre o osso alveolar e a margem. Isso pode ser feito unicamente através de uma cirurgia alterando o nível do osso. Assinale a alternativa correta. a) Apenas a afirmativa I está correta b) As afirmativas I, II e III estão corretas c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas 3° Para a seleção de cor de uma restauração que envolva dentina seja em dente anterior ou posterior, a melhor maneira de selecionar a cor é avaliando a) O terço cervical do dente onde o esmalte é mais translúcido e delgado. b) A região média do dente a ser restaurado, onde a espessura do esmalte é maior. c) A região média do dente a ser restaurado, onde há menos influência do croma da dentina. d) O terço incisal do dente a ser restaurado devido à translucidez local que possibilita melhor avaliação da saturação da dentina subjacente. 4° O sucesso das restaurações de resina composta dependem, dentre outros fatores, da adesão deste material à dentina e ao esmalte. Analise as afirmativas abaixo: I. A dentina deve estar totalmente seca antes da aplicação do adesivo, permitindo total molhamento e infiltração do adesivo na dentina II. A canada híbrida é formada pela associação do esmalte ao sistema adesivo III. O mecanismo de união à dentina é baseado na remoção da smear layer pelo ácido, fechando os túbulos dentinários e desminaralizando a dentina peri e intertubular, expondo a rede de colágeno IV. O número e o diâmetro dos túbulos dentinários diminue com a proximidade à polpa, o que deixa a dentina mais úmida e permeável, dificultando a adesão. a) I, III e IV b) Todas as alternativas c) I, II e III d) Nenhuma das alternativas e) II, III e IV
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