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Seminário 5

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Relatório - Saúde, Política e Sociedade
O papel e a realidade do farmacêutico.
Tarik K. Andrade	8072472
Pedro H. Medeiros	5899281
Em termos do contemporâneo, é difícil definir com clareza qual é o verdadeiro papel, a essência irredutível, que representa o “ser farmacêutico”. Não só o farmacêutico, mas diversas outras áreas do saber como a engenharia, a medicina e o direito também se deparam com o mesmo dilema, uma vez que, apesar de se tratar de um curso específico, as diferenças individuais de cada profissional não permitem a clara determinação do que é ser tal profissional.
No que diz respeito a sua formação, o farmacêutico é formado como um generalista, cujas técnicas assimiladas abrangem todos os campos das consideradas “ciências farmacêuticas”, e que podem ser prontamente aplicadas tanto na esfera industrial-produtiva, quanto social, apresentando tanto o lado técnico-cientifico quanto o lado humanista. Este é o objetivo da formação generalista. Tal formação permite não apenas sua atuação individual, mas diz respeito principalmente à atuação interdisciplinar com profissionais de outras áreas da saúde e produção. 
Entretanto, há uma clara distinção entre as intenções da estrutura de formação do profissional, e sua real atuação. A figura popular do farmacêutico como profissional de saúde que exclusivamente trata da confecção de medicamentos, o “cozinheiro do médico” (ELDER, F.C. Boticas e Pharmácias. Uma história ilustrada da farmácia no Brasil. Ed. Casa da palavra, RJ, 2006.) começa a dar espaço para a figura do profissional de formação técnico-científica, cujas habilidades vão desde aplicação de conhecimentos teóricos até gestão de sistemas produtivos relacionados à saúde. Começa então, a se formar a silhueta do que pode ser definida como a realidade do farmacêutico contemporâneo.
Nesse sentido, o farmacêutico está hoje está inserido em áreas já não inteiramente ligadas necessariamente ao medicamento ou à área da saúde, mas sim em diversas outras funções que tangenciam as mesmas. Melhoramento de processos, cadeias de produção, legislações específicas, além da já tradicional, pesquisa acadêmica, figuram como áreas de intensa atuação. O caráter antes técnico do ensino começa a não mais se encaixar no cenário de exigências dos problemas atuais e a velocidade da evolução das questões começa também a ultrapassar a possibilidade de mudanças das grades dos cursos. 
De maneira semelhante a outras profissões, é enfático o crescimento da importância da auto formação do profissional farmacêutico para que ele possa realmente se encaixar e contribuir para os problemas atuais. Por outro lado, nunca esteve mais atual o caráter integralista da formação.
Um aspecto essencial de impacto na função do profissional farmacêutico se dá devido ao envelhecimento da população, especialmente em nosso país. O caráter de mortalidade no início da velhice dá lugar a uma vida mais longa, porém mais doente (a chamada morbidade), gerando uma demanda de atenção à saúde e bem estar. O profissional farmacêutico vem tanto a prestar serviços baseados na sua especialidade técnica, quanto questionar e estudar este novo momento da humanidade.
O caráter humano e filosófico da profissão farmacêutica tem um caráter, portanto, determinante para guiar tanto as práticas mercadológicas quanto políticas públicas. O entendimento em espectro amplo da sua área de atuação estendeu sua atuação de caráter técnico clássico para uma outra ampla e irrestrita, que se mescla a outras e age de maneira conjunta. Por fim, a definição do papel e realidade do farmacêutico é quase uma não definição no sentido em que cada vez menos há barreiras que definem o que é ou não assunto passível de sua contribuição no aspecto social.

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