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Ayall� Thamar�| Medicin� Tutori�| MOD2|P3 Problem� 2 Tem� centra�: Neuropatia Periférica Diabética Term� desconhecid�: - Alodínia: é o termo empregado para o intrigante fenômeno da dor que se segue a um estímulo não nocivo a uma superfície cutânea aparentemente normal (Pode resultar de um aumento da capacidade de resposta na medula espinal (sensibilização central) ou de uma redução no limiar de ativação do nociceptor ) https://www.scielo.br/j/rdor/a/dfMvHLrCg5zrC5J5FjWDKwF/?lang=pt (perfeito) https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102254/100636 http://34.233.57.254/index.php/uninga/article/view/1215/837 livro: fisiopatologia de Porth ou blogliolo (cap 14) Aspect�� Clínic�� Parágrafo 1 ● Homem, 65 anos, taxista, ex fumante, faz uso de álcool todo fim de semana ● tem diabetes mellitus tipo 2 e hipertenso ● não vai a consultas médicas regularmente e os últimos exames laboratoriais tiverem resultados ora dos valores de referência Parágrafo 2 ● queixa de formigamento e dor em queimação nos MMII, há mais ou menos 1 ano, principalmente à noite ● não consegue cobrir as pernas, pois sente dor, sugerindo alodínia - A hiperalgesia, também chamada de hiperpatia, é a resposta exagerada a um estímulo doloroso Parágrafo 3 ● as meias estavam com vestígios de sangue ● fenda enorme debaixo do dedão ( ele não percebeu) Parágrafo 4 ● as dores que ele sentia não envolvia a via nociceptiva e sim a neuropática, devido à diabetes ● desenvolveu um tipo de neuropatia periférica (por isso não sentiu o aparecimento da ferida no pé) 1. Compreender a� via� nociceptiv� � a� via� neuropática�; define a dor como uma “experiência sensorial e emocional desagradável associada a um dano tecidual real ou potencial''. A dor envolve estruturas anatômicas e comportamentos fisiológicos, bem como fatores psicológicos, sociais, culturais e cognitivos. - A percepção da dor pode ser fortemente influenciada pelo sistema de analgesia endógena que modula a sensação de dor. - a dor pode ser nociceptiva ou neuropática. https://www.scielo.br/j/rdor/a/dfMvHLrCg5zrC5J5FjWDKwF/?lang=pt https://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/102254/100636 http://34.233.57.254/index.php/uninga/article/view/1215/837 Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� - Há também a dor resultante de estímulos cutâneos que normalmente não causam dor (alodinia), extrema sensibilidade à dor (hiperalgesia) e inexistência de dor por estímulos que normalmente seriam dolorosos (analgesia) Teoria� sobr� � do� ➢ teori� d� especificidad�: considera a dor como uma modalidade separada, que por meio de receptores específicos vão transmitir a informação para os centros de dor ou regiões do prosencéfalo, onde a dor é percebida; descreve o uso dolorosa uma dor aguda específica pode ser ➢ teori� d� padrã�: os receptores de dor compartilham terminações ou vias com outras modalidades sensoriais, mas os diferentes padrões de atividade dos mesmos neurônios podem ser usados para sinalizar estímulos dolorosos e não dolorosos. ➢ teori� d� control� da� comporta� par� dor (gat� contro�): é uma modificação da teoria específica; existência de mecanismos de comportas ou portões neurais no nível da medula espinhal segmentar que explica as interações da dor com outras modalidades sensoriais; existe uma rede no nível da medula espinal de células de transmissão ou projeções e neurônios internunciais que inibem as células de transmissão , formando um mecanismo de comporta de nível segmentar capaz de bloquear a projeção da formação da dor para o encéfalo ➢ teori� d� neuromatr�: propõe que o encéfalo contém uma rede neural amplamente distribuída ( auto corpo neuromatriz), que contêm componentes somatossensoriais, límbicos e talamocorticais. integra várias fontes de input e produz o padrão de neuro assinatura ao evocar as dimensões sensoriais, afetivas e cognitivas da experiência e comportamento doloroso. Mecanism�� � via� d� do� ➔ vi� nociceptiv� - nocicepção significa sentido de dor Os receptores de dor (nociceptores) são terminações nervosas livres Quando os nociceptores são ativados em resposta a uma lesão real ou iminente dos tecidos, a consequência é a dor nociceptiva - estímulos nociceptivos são estímulos de tal intensidade que causam, ou estão proximo de causar , danos aos tecidos - O reflexo de retirada de uma parte do corpo a partir de um estímulo que danifica os tecidos é empregado para determinar quando um estímulo pode ser considerado nociceptivo. - estímulos: pressão de um objeto pontiagudo, forte corrente elétrica aplicada sobre a pele ou aplicação de calor ou frio sobre a pele. Em níveis baixos de intensidade esses estímulos nocivos ativam nociceptores mas são percebidos como dolorosos apenas quando a intensidade chega a um nível em que o dano tecidual ocorreu ou é iminente. ❖ componentes - neurônio de primeira ordem; detectam estímulos ameaçantes à integridade de tecidos inervados. - neurônio de segunda ordem:estão localizados na medula espinhal e são responsáveis pelo processamento de informação nociceptiva. Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� - neurônio de terceira ordem: projetam informações de dor para o encéfalo O tálamo e o córtex somatossensorial integram e modulam a dor, bem como a reação subjetiva do indivíduo à experiência dolorosa. ❖ receptores e mediadores ● nociceptores (receptor de dor): são receptores sensoriais ativados por agravos nocivos aos tecidos periféricos - Potenciais de ação nociceptivos são transmitidos através de dois tipos de fibras nervosas aferentes: fibras Aδ mielinizadas e fibras C amielínicas. - A dor conduzida por fibras Aδ tradicionalmente é chamada de dor rápida e, em geral, é provocada por estímulos mecânicos ou térmicos - A dor conduzida por fibras C muitas vezes é descrita como dor de ondas lentas, porque é mais lenta no início e tem maior duração;são responsáveis pela sensibilização central à dor crônica. - respondem a estímulos mecânicos, térmicos e químicos. - podem responder a um estímulo ou aos três estímulos - estímulos mecânicos: pressão intensa aplicada a pele, contração violenta ou estiramento extremo de um músculo - estímulos químicos: traumatismo tecidual, isquemia e inflamação A estimulação nociceptiva que ativa as fibras C pode causar uma resposta conhecida como inflamação neurogênica, que produz vasodilatação e um aumento da liberação de mediadores químicos que os nociceptores respondem. Logo, produz transporte retrógrado e liberação de mediadores químicos, que aumentam a inflamação nos tecidos periféricos, podendo configurar um ciclo vicioso com implicações relacionadas com dor persistente e hiperalgesia. Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� ❖ mediadores na medula espinal a transmissão de impulsos entre neurônios nociceptivos e neurônios do corno dorsal é mediada por neurotransmissores químicos liberados a partir de terminações nervosas centrais de neurônios nociceptivos o glutamato é um dos principais neurotransmissores excitatórios liberados pelas terminações nervosas centrais de neurônios nociceptivos - a substância P é liberadas pelas fibras C na coluna dorsal da medula em resposta à estimulação nociceptiva; provoca potenciais excitatórios lentos - Esses neurotransmissores liberados em grandes quantidades ou por longos períodos , pode conduzir a hiperalgesia secundária ( os neurônios de segunda ordem se tornam extremamente sensíveis a baixos níveis de estimulação nociva). ❖ circuitos e vias da medula espinal ao entrar na medula espinal por meio da raiz dorsal, as fibras bifurcam e sobem ou descem um ou dois segmentos antes de fazer a sinapse com os neurônios de associação no corno dorsal do corno dorsal, os axônios dos neurônios de projeção de associação atravessam a comissura anterior para o lado oposto e nascentes pelas vias neoespinotalâmica e paleoespinotalâmica - As fibras de condução rápida do trato neoespinotalâmico estão associadas, principalmente, à transmissão de informações de dor aguda e rápida para o tálamo. - No tálamo, são feitas sinapsese o percurso continua até a área somatossensorial parietal contralateral para fornecer a localização precisa da dor. - As fibras desse sistema também se projetam para cima pela via ântero lateral contralateral para terminar em várias regiões do tálamo, incluindo os núcleos intralaterais, que se projetam para o sistema límbico. Isso está associado aos aspectos emocionais ou afetivo-motivacionais da dor. Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� - As fibras espinorreticulares dessa via se projetam bilateralmente para a formação reticular do tronco encefálico. (facilita os reflexos de desvio em todos os níveis.) - O windup e a sensibilização dos neurônios do corno dorsal têm implicações para a terapia da dor adequada e precoce, ou mesmo preferencial, para evitar a possibilidade de que neurônios da medula espinal desenvolvam hipersensibilidade ou se tornem sujeitos a disparar espontaneamente ❖ centros cerebrais e percepção dolorosa A informação sobre uma lesão tecidual é transmitida da medula espinhal até os centros encefálicos no tálamo, onde se manifesta uma sensação básica de agravo, ou dor - sistema neoespinotalâmico: são necessárias interconexões entre o tálamo lateral e o córtex somatossensorial para adicionar precisão, discriminação e significado à sensação dolorosa - O sistema paleoespinotalâmico se projeta difusamente a partir dos núcleos intralaminares do tálamo para grandes áreas do córtex límbico. - a estimulação aferente nociceptiva Aδ está relacionada com a ativação do córtex somatossensorial primário contralateral no lobo parietal, - A estimulação aferente C está relacionada com a ativação do córtex somatossensorial secundário e do córtex cingulado anterior, que é parte do sistema límbico. vias centrais para a modulação da dor - A área PAG (região da substância cinzenta periaquedutal) recebe input a partir de áreas espalhadas do SNC, incluindo o córtex cerebral, hipotálamo, formação reticular do tronco encefálico e medula espinal por meio das vias paleoespinotalâmica e neoespinotalâmica. - Os neurônios da área PAG têm axônios que descem em uma área no bulbo rostral chamado núcleo magno da rafe (NMR). Os axônios desses neurônios do NMR se projetam para o corno dorsal da medula espinal, onde terminam nas mesmas camadas de entrada das fibras primárias de do TIPOS DE NOCICEPTORES A função básica dos nociceptores é de transmitir informações aos neurônios de ordem superior sobre a lesão tissular. - mecânico: respondem a pressão intensa; possuem fibras amielínicas. - Térmico: respondem às temperaturas extremas, quentes ( >45°C) ou frias (<5°C); possuem fibras amielínicas ; fibras do tipo A-gama e A-beta (carregam entrada nociceptiva responsável pela dor acentuada em picada). - polimodal: respondem aos estímulos nocivos; mecânicos, térmicos e químicos, possuem pequenas fibras C amielinizadas (carregam entrada nociceptiva responsável pela dor fraca em queimação). - silencioso: são ativados por estímulos químicos, mediadores inflamatórios, respondem a estímulos mecânicos e térmicos somente depois de serem ativados; também possuem pequenas fibras C amielinizadas. Nociceptores que respondem as temperaturas nocivas - unimodais: são ativados por um estímulo térmico exclusivo. - polimodias: detectam estímulos dolorosos químicos, mecânicos e térmicos. ➔ Dor neuropátic� https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/67/o/semi2011_Camila_Franca_1c.pdf A dor neuropática resulta de lesão direta ou de uma disfunção nos axônios sensoriais dos nervos periféricos ou centrais. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/67/o/semi2011_Camila_Franca_1c.pdf Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� - dor generalizada que não pode ser explicada de outra maneira e sinais de déficit sensorial (p. ex., dormência, parestesia) - A condição pode ser unilateral ou bilateral. - se distingue de outras condições dolorosas, nas quais o estímulo começa em tecidos não neuronais. condições que podem levar a danos nos nervos periféricos em uma única área - compressão nervosa, - compressão do nervo por massa tumoral - diversas neuralgias (p. ex., neuralgia do trigêmeo, pós-herpética e pós-traumática) condições que podem levar a danos nos nervos periféricos em uma área extensa - diabetes melito, - o consumo prolongado de bebidas alcoólicas - hipotireoidismo. Acredita-se que a lesão do nervo associado a uma amputação seja uma causa de dor do membro fantasma. A dor neuropática varia de acordo com a extensão e a localização da doença ou da lesão. - Pode haver alodinia ou sensação dolorosa - A dor pode ser persistente ou intermitente sensibil�açã� periféric� d� dor neuropátic� Após a ocorrência de um evento causador de lesão direta do nervo, ocorre primeiramente uma resposta inflamatória. A lesão no nervo resulta, além da inflamação, na degeneração Walleriana. Esses eventos induzem a ativação e migração de macrófagos e células de Schwann para o nervo e gânglio da raiz dorsal. - recrutamento e ativação destes macrófagos fazem com que as metaloproteases sejam ativadas interrompendo a barreira hemato-encefálica - mediadores vasoativos como o peptídeo relacionado ao gene da 10 calcitonina (calcitonin gene-related peptide - CGRP), substância P, bradicininas e óxido nítrico são liberados no local da lesão causando hiperemia e inchaço, promovendo a invasão de monócitos e linfócitos T. - os monócitos são atraídos para o local da lesão pelas quimiocinas CCL2 (quimiocina ligante 2) e CCL3 (quimiocina ligante 3) - os macrófagos e mastócitos liberam prostaglandinas e citocinas IL -1β, IL 6, IL-18, TNF (fator de necrose tumoral) e o fator de inibição da leucemia (LIF) . Todos estes fatores induzem a ativação das fibras nociceptivas - as fibras enviam respostas exageradas para a medula espinhal e, associados à sensibilização central, contribuem para o desenvolvimento da dor espontânea, da hiperalgesia e da alodinia sensibilização central Como consequência da hiperexcitabilidade dos nociceptores periféricos, mudanças secundárias ocorrem no CDME. O aumento da atividade neuronal propaga essa hiperexcitabilidade para os segmentos espinhais. - Quando a sensibilidade central é estabelecida normalmente, estímulos inócuos táteis são capazes de ativar na medula espinhal sinais dolorosos a partir de neurônios de baixo limiar como as fibras Aδ e Aβ. - Acredita-se ser esse o mecanismo responsável pelo fenômeno clínico da Alodinia. Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� ● diagnóstico - Depende do modo de manifestação, da distribuição das sensações anormais, da qualidade da dor e de outras condições clínicas relevantes (p. ex., diabetes, hipotireoidismo, consumo abusivo de álcool, erupção cutânea ou traumatismo). ● métodos de tratamento - compreendem medidas destinadas a restabelecer ou evitar maiores danos aos nervos (p. ex., ressecção cirúrgica de um tumor causando a compressão do nervo, melhora no controle glicêmico de pessoas com diabetes que têm neuropatias dolorosas) e intervenções com a finalidade de aliviar a dor. - terapias não farmacológicas: estimulação elétrica do nervo periférico ou da medula espinal nos casos de radiculopatia e neuralgia. ● análise da dor neuropática - queimação e formigamento superficial: aumento de disparo de fibras danificadas ou anormalmente excitáveis, particularmente portamentos e fibras em regeneração - fincadas ou choques: atividade espontânea e aumento da mecano sensibilidade próximo ao corpo celular do gânglio da raiz dorsal. Perda da inibição segmentar das fibras mielinizadas grossas e das fibras finas mielínicas; aumento do disparo causado por estimulação fisiológica das terminações aferentes nociceptivos que inerva a própria bainha nervosa - câimbra e dor muscular: lesão do nervo motor; há uma alça reflexa na qual uma entrada nociceptiva ativa o neurônio motor dentro da medula espinhal , levando a espasmo muscular , que ativa os nociceptores musculares que leva um novo estímulo a medula espinal, perpetuando o espasmo. 2. Compreender � fisiopatologi� d� neuropati� periféric� associad� � diabete�;Constitui um grupo heterogêneo de manifestações clínicas ou subclínicas, que acometem o SNP com complicação do DM. - pode apresentar-se de diferentes formas clínicas, mecanismos fisiopatológicos, instalação e evolução. Histórico - a perda de reflexos tendinosos em membros inferiores (MMII) foi descrita por Bouchard em 1884 - ocorrência de sintomas espontâneos como dor e hiperestesia por Pavy em 1885 Dor neuropátic� diabétic� não é considerada como uma entidade única simples, mas sim um conjunto de síndromes com diversas manifestações clínicas e subclínicas - a lesão envolve todo o sistema nervoso periférico em seus componentes sensório motor e autônomo (elementos neuronal, glial, vascular e do tecido conjuntivo dos nervos periféricos) - a intensidade varia de moderada a grave - características: formigamento, queimação contínua e lacerante, sensação de agulhadas, localização distal, bilateral e simetricamente, com alterações sensoriais anormais, como alodinia ou hiperalgesia ● alodinia ● hiperalgesia Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� - ocorre tanto na DM1 (geralmente surge 5 ou mais anos após o diagnóstico primário) como na DM2 ( pode detectar distúrbios neurológicos precocemente) �siopatologi� - Marco estrutural: atrofia e a perda de fibras mielinizadas e não-mielinizadas, acompanhadas de degeneração walleriana, desmielinização paranodal e segmentar, associada a uma fraca resposta regenerativa. - alteração neuronal: tumefação do axônio nas regiões nodal e paranodal, associada à lentificação da condução nervosa e ao aumento de até cinco vezes na concentração intranodal de sódio ➔ mecanismos que levam a lesão Via metabólica- hipótese poliol A glicose penetra em níveis anormalmente altos dentro nos nervos periféricos ́ é convertida em sorbitol ( enzima aldose redutase). O acúmulo de sorbitol intracelular provoca diminuição do transporte ativo de vários metabólitos, entre eles o mio-inositol. A diminuição do mio-inositol altera os mecanismos de regulação intracelular, que reduz a atividade da enzima sódio/potássio-ATPase, que por sua vez reduz a atividade da bomba de Na-k, levando ao acúmulo de sódio intracelular e alteração do potencial de repouso da membrana. - diminuem a velocidade de condução neural - produzem as primeiras alterações dos nodos de Ranvier - o acúmulo de sorbitol no endotélio endoneural e o subsequente edema, podem diretamente alterar a produção de prostaciclina e comprometer a difusão do oxigênio (a aldose redutase, pode competir com enzima óxido nítrico sintase pelo NADPH, diminuindo a proteção do vasodilatador) Via isquêmica A hipóxia generalizada do nervo é baseada na redução do fluxo sanguíneo, aumento da resistência vascular e diminuição da tensão de oxigênio. - anormalidades: espessamento e duplicação da membrana basal,inchaço e proliferação da célula endotelial, proliferação da célula muscular lisa intimal e trombo plaquetário oclusivo. - o dano hiperglicêmico aos tecidos é o estresse oxidativo, levando ao aumento da formação de radicais livres, tanto pela via poliol quanto pelos produtos finais da glicosilação avançada e metabolismo prostanóides. ( formação microangiopatia e alteração do potencial transmembrana) Neurotrofismo - perda do neurotropismo a insulina e outros fatores de crescimento neural são capazes de prover importante suporte neurotrófico aos neurônios sensitivos, motores e autonômicos O declínio da atividade da insulina reduz o aporte neurotrófico, porém tal redução é suprimida pelos IGFs. No diabetico causa também a redução parcial da atividade de IGF1, entretanto a IGF2 mantém o suporte neurotrófico nos mais jovens. A IGF2 sofre declínio de sua atividade , com a consequente diminuição na produção de proteínas essenciais na formação de neurofilamentos e manutenção do transporte axonal imprescindível para o seu crescimento e regeneração. Outros mecanismos há a possibilidade da participação do ataque autoimune ao sistema nervoso periférico. A presença de anticorpos contra as células do gânglio simpático Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� presentes em pacientes com neuropatia diabética autonomia, porém sem função optogenética definível, Classificaçã� - de acordo com o padrão de distribuição dos nervos acometidos ( um mesmo paciente pode apresentar mais de um tipo de neuropatia) - polineuropatia, mononeuropatia e neuropatia anatômica (o aparecimento correlaciona com a duração do diabetes e do controle glicêmico) - a polineuropatia sensitivo-motora simétrica periférica ou polineuropatia distal é a forma mais frequente ● normalmente tem início lento com dormência, formigamento ou queimação em dedos; em seguida ocorre acometimento dos pés e pernas ( mais tarde as mãos); exacerbação noturna dos sintomas que dificulta o sono juntamente com a sintomatologia dolorosa ao longo do dia; fraqueza muscular distal Avaliaçã� diagn�tic� - é necessário primeiramente excluir outras causas secundárias de polineuropatia ( alcoolismo, hipotireoidismo descompensado e sinais de compressão medular) - pode ser feita através da história clínica e exames laboratoriais ➔ avaliação da evolução ( estudos de Dick et al, 1993) - estágio 0:sem neuropatia; - estágio 1, neuropatia assintomática; - estágio 2, neuropatia sintomática; - estágio 3, neuropatia incapacitante. ● em cada um dos níveis é subclassificada como motora (M), sensitiva (S) ou autonômica (A) ➔ critérios mínimos para o diagnóstico ● precisa ter duas ou mais anormalidades em um ou mais dos testes - escore de sintomas de MMII - estudo eletrofisiológico - avaliação quantitativa da sensibilidade ( vibratória ou térmica) - estudo autonômico cardiovascular ( teste autonômico ou condução nervosa) para neuropatia autonômica, precisa dos seguintes testes para diagnóstico - variação do intervalo R-Rna respiração profunda (é o intervalo entre duas ondas R no eletrocardiograma e corresponde a frequência de despolarização ventricular) - manobra de Valsalva - variação de pressão na posição supina Os pacientes são diagnosticados com neuropatia autonômica na presença de dois ou mais testes alterados. Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� - pacientes com DM2 devem ser avaliados para presença de polineuropatia sensitivo-motora no momento do seu diagnósticos - pacientes com DM1 devem ser avaliados após 5 anos, com reavaliações anuais. - o exame deve ser feito nos 4 membros ( avaliar a lesão e definir a gravidade, fazer diagnóstico diferencial) - Todos os pacientes devem receber orientações em relação aos cuidados com os pés. Tratament� - é difícil e pouco satisfatório devido ao rigor que deve existir no controle glicêmico ( melhora a velocidade de condução nervosa, mas os sintomas da dor, necessariamente não) - pode ser feita a utilização de medicamentos, pode haver medidas neurocirúrgicas específicas, entre outras, para que consigam conviver com a dor e ter recuperação funcional do membro ou região acometida - melhoria da funcionalidade nervosa e bloqueio da transmissão dos impulsos dolorosos ( antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes, drogas simpatomiméticas e agentes tópicos) - resultados ainda pouco satisfatórios. - tratamento dos sinais e sintomas: incluem o tratamento da disautonomia cardiovascular, gastrointestinal e geniturinária. ● terapias não farmacológicas: acupuntura, foto estimulação, estimulação eletromagnética neural, estimulação elétrica e terapia a laser com o propósito de aliviar a dor neuropática. ● proporcionam uma melhora na sensibilidade dos pés e resulta em alívio da dor, melhora do sono, no estresse e com impacto na qualidade de vida. Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� ❖ prevenção - o bom controle metabólico da diabetes é essencial para a prevenção da neuropatia diabética ( tanto impedindo o aparecimento de lesões, como sua intensidade) - melhoria do controle da pressão arterial e dos índices de lipídios - cessar o uso de álcool e consumo exagerado de álcool P� diabétic� termo empregado para designar as diversas alterações e complicaçõesocorridas nos pés e membros inferiores dos portadores de diabetes - presença de pelo menos uma das seguintes alterações: neurológicas, ortopédicas, vasculares e infecciosas - responsável por 50-70% das amputações não traumáticas,, representa 50% das internações ● Síndrome do pé diabetico: engloba neuropatia, doença arterial periférica, neuroartropatia de Charcot, ulceração do pé, osteomielite e amputação. ● fatores de risco para o agravo da patologia: idade, tipo e tempo de diagnóstico, controle inadequado de glicemia, tabagismo, alcoolismo, obesidade, hipertensão, falta de bons hábitos de higiene no cuidado com os pés. pacientes com DM2 são mais propensos a desenvolver lesões nos MMII pois a hiperglicemia geralmente se desenvolve de forma gradual, e nos estágios iniciais não é suficiente para promover o aparecimento dos sintomas ➔ neuropatias do pé diabético - a neuropatia periférica é a responsável por um grande número de amputação dos MMII em pacientes diabéticos - devido a sensibilidade alterada pode desenvolver uma lesão tissular, uma pressão plantar desigual , expondo o pá ao risco de úlceras e amputações Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� teorias para explicar o desencadeamento da neuropatia do diabético ❖ teoria vascular a microangiopatia da vasa nervorum, levaria a isquemia , que causaria a lesão do nervo ❖ teoria bioquímica o aumento de substâncias tóxicas como, sorbitol e a frutos, e a depleção de minositol causaram a lesão do nervo ( células de Schwann) - afetam inicialmente os pés e posteriormente avançam em direção a perna - o acometimento sensitivo produz prejuízo gradual da sensibilidade a dor, percepção da pressão plantar, temperatura e propriocepção - o acometimento motor contribui para atrofia e fraqueza dos pequenos músculos dorsais, promovendo desequilíbrio nos tendões flexores e extensores, deformidades e alterações no modo de caminhar - o comprometimento autonômico reduz ou suprime o suor nos pés, deixando-os secos e predispondo-os a rachaduras e fissuras; promove perda do tônus vascular ( acarreta vasodilatação com aumento da abertura de comunicação arteriovenosas, reduzindo a nutrição dos tecidos); promove alteração no crescimento e na matriz das unhas, anidrose ( ressecamento da pele) ➢ neuropatia sensitivo-motora: causa perda gradual da sensibilidade tátil e dolorosa fazendo com que os pés se tornem vulneráveis a traumas ( perda de sensação protetora) - devido a perda de sensibilidade nos pés, os pacientes não percebem traumas superficiais, rachaduras e outros danos, evoluindo para ulcerações, isquemias, infecções e amputações - acarreta também atrofia da musculatura intrínseca do pé, causando desequilíbrio entre os músculos flexores e extensores, promovendo deformidades osteoarticulares ● deformidades: dedos em garra, dedos sobrepostos, dedos em martelo e proeminência das cabeças dos metatarsos, hálux valgo (joanete) ● Mal perfurante plantar: as deformidades modificam os pontos de pressão na região plantar levando a sobrecarga em algumas regiões e promovem uma reação na pele com hiperceratose (calo), que com a deambulação contínua evolui para ulceração. ➔ sinais e sintomas do pé diabético - sintomas sensoriais: queimação, pontadas, agulhada, formigamentos, dormência, dor que varia de leve a forte intensidade, sensação de frio, cãibras - sinais motores: atrofia da musculatura intrínseca do pé e deformidades ( dedos em martelo, dedos em garra hálux valgo, pé cavo, proeminências ósseas, calosidades e úlcera plantar) Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� é importante avaliação da limitação da mobilidade articular , pois constitui o maior fator de alta pressão plantar e pode contribuir para o desencadeamento das úlceras - sintomas autonômicos: ressecamento da pele e fissuras, hiperemia, hipertermia, edema e alterações ungueais ( diminuição do crescimento, escoliose e onicogrifose) ➢ pé de Charcot entidade clínica relacionada a polineuropatia periférica diabética que resulta de uma provável combinação de fatores mecânicos vasculares secundários a neuropatia diabética ● forma aguda:presença de sinais de inflamação ( edema, hiperemia, hipertermia e dor), sem infecção. ● forma crônica: compreende fase avançada da complicação com deformidades osteoarticulares, principalmente na região medial do pé, com desenvolvimento de calos e úlceras plantares. Diagnóstico ● teste da sensação vibratória com diapasão de 128 Hz: instrumento manual aplicado de forma perpendicular sobre a parte óssea dorsal da falange distal do hálux - se houver incapacidade da percepção de vibração neste local, o teste deve ser repetido em segmentos mais próximos ( maléolo e tuberosidade da tíbia) - ́ positivo ( sensibilidade vibratória preservada) quando após tres aplicações, a pessoa responde corretamente a pleo menos duas indagações. ● teste da sensação dolorosa com estilete, ● teste da sensibilidade térmica, ● teste da sensação profunda com martelo (reflexo do tendão de Aquiles), Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� ● Teste do monofilamento: é um instrumento manual que contém uma fibra de nylon com força de 10 gramas, sendo aplicado a sola do pé, a um ângulo de 90° e com pressão capaz de curvar o monofilamento mediando ao toque do aparelho em 10 regiões do pé - regiões: primeiro, terceiro e quinto dígitos plantares; primeira, terceira e quinta cabeça do metatarsos; laterais esquerda e direita do meio plantar; calcâneo e dorso entre o primeiro e o segundo dedo. - A técnica instrui o paciente a dizer sim a cada vez que perceber a aplicação da fibra; a incapacidade de distinguir o monofilamento em 4 ou mais pontos sugere perda da sensação protetora. ❖ avaliação do pé diabetico quanto aos riscos para ulcerações e amputações pés de baixo risco: devem ser examinados anualmente, para que não vá para categoria de risco alto pés de alto risco: cuidados, avaliação a cada três meses por profissional capacitado, demonstrando medidas de autocuidado, encaminhamento para especialista, se necessário, receber a indicação de alto risco no prontuário médico. Tratamento da dor neuropática - controle metabólico rigoroso fármacos: antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos da recaptação de serotonina, anticonvulsivantes, anti arrítmicos e os opioides. ( podem ser utilizadas na monoterapia inicial ou em terapia combinada se for obtidos resultados insatisfatórios de forma isolada - informação quanto ao cuidado com os pes e sapatos comuns com bico largo e caixa alta - preservar os pés secos e fissurados com cremes hidratantes - em relação aos calos não deve ser utilizado típico ceratolíticos, pois podem provocar lesão da pele em torno do calo 3. Conhecer � fatore� d� risc� par� neuropati� periféric�; ● níveis altos de glicose no sangue: esse é o maior fator de risco para todas as complicações decorrentes da diabetes, incluindo neuropatia diabética ● Doença renal: o diabetes pode causar danos aos rins, o que pode aumentar as toxinas no sangue e contribuir para a lesão do nervo. Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� ● Tabagismo: fumar diminui e endurece as artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo para as pernas e pés. Isso pode danificar a integridade dos nervos periféricos. A doença atinge, principalmente, idosos e pacientes com problemas de diabetes, alcoolismo e falta do complexo B no organismo, mas pode também surgir sem uma “causa conhecida ou identificada”. ● diabetes, síndrome metabólica (pressão alta, colesterol alto e obesidade) e uso excessivo de álcool. ● Pessoas em certas profissões, como aquelas que requerem movimentos repetitivos, têm uma chance maior de desenvolver mononeuropatias por trauma ou por compressão de nervos. 4. Entender � açã� d� receptore� nerv�� correspondente� à dor na� neuropatia� periférica� diabétic�; . - receptores vaniloides (VR1) específicos nas terminações nervosas dos neurônios nociceptivos - Fisiologicamente, o VR1 é ativado por estímulos térmicos nocivos (>43ºC), tornando-se o mediador da hiperalgesia térmica- . Essa persistência de receptores VR1 em nervos próximos à lesão e em gânglios da raiz dorsal intactos pode ser crucial para o desenvolvimento ou manutenção da dor neuropática 5. Conhecer � tip� d� neuropatia� periférica�. https://www.sanarmed.com/neuropatias-perifericas neuropatia para um conjunto de patologias que acometem o sistema nervoso periférico (SNP). afeta os nervos periféricos, que são os responsáveis por encaminhar informações do cérebro e da medula espinhal para o restante do corpo. Classificaçã� quant� a�: - tipo de fibra - acometimento axonal ou desmielinizante https://www.sanarmed.com/neuropatias-perifericas Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� - comprimento dependente ou não ❖ Classificaçã� da� fibra� nerv�a� ➢ sistema ABC (quanto a espessura) - A- alfa: motor somático e propriocepção ( leva as informações de sensibilidade e da noção de espaço no nosso corpo) - A-beta: tato e pressão - A-gama: eferentes ( fuso neuromuscular- manutenção do tônus) - A-delta: dor e temperatura - B: autonômicas pré-ganglionares - C: dor e temperatura, autonômicas pós-ganglionares, aferentes viscerais gerais Quanto mais espessa a fibra, maior a velocidade de condução ➢ Quant� a� tamanh� � mielin�açã� - fibras grandes mielinizadas (fibras grossas): fibras motoras somáticas, vibração, propriocepção, tato, aferentes de fusos neuromusculares - fibras pequenas mielinizadas (fibras finas): temperatura (frio), dor (rápida) - fibras amielínicas (fibras finas): temperatura (calor), dor (lenta) e fibras autonômicas Morfologia do nervo possui formações mistas (somáticas e motoras) ❖ Classificaçã� quant� a� loca� d� lesã� ➢ neuropati� desmielin�ant�: destruição da bainha de mielina ● fisiopatologia: comprometimento das células que produzem a bainha de mielina (células de Schwann) - a mielina reveste o axônio ● porções: internodo ( compactada), paranodo (não compactada), nodo de Ranvier ( ausente, devido a presença de canais iônicos) - Quando tem-se uma lesão no meio da transmissão, gera um local de vazamento de corrente, em que ao invés de ter um impulso saltatório, haverá um bloqueio na região lesada. ● condições: - adquiridas: mecanismo autoimune celular ou humoral - hereditárias: genes codificadores de proteínas estruturais de mielina ➢ neuropati� �ona� (degeneração): destruição do axônio e após da bainha de mielina - fisiopatologia: estão muito associadas com as condições tóxico-metabólicas - devido ao fato do corpo celular ser responsável pelo transporte de nutriente, um desbalanço metabólico pode fazer com que haja um comprometimento celular da porção mais distal, devido a falta de aporte nutricional, interrompendo o fluxo axoplasmático Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� - são conhecidas como neuropatias comprimento-dependentes, que leva a degeneração axônica distal ➢ nodopati�: destruição nos locais do nodo de Ranvier Classificaçã� fina� ● alv� anatômic�: axônio, mielina ● padrã� d� acometiment�: comprimento dependente ou não dependente ● tamanh� da� fibra� acometida�: pequenas ou grandes - não são excludentes - intuito de limitar diagnósticos diferenciais - mais comum: neuropatia axonal simétrica comprimento-dependente ❖ neuronopatias: envolve o acometimento do gânglio - sensitivas - motoras Quadr� clínic� � � tamanh� d� fibr� lesad� ➔ fibra� sensitiva� gr�sa� - dormência e perda de sensação de toque - perda de balanço leve ( sensibilidade profunda e propriocepção- causa quadro de desequilíbrio) - quando lentamente progressivo o paciente pode não perceber sua perda sensitiva ➔ fibra� motora� - atrofia da musculatura intrínseca do pé ➔ fibra� fina� - sensações dolorosas: queimação ou dor aguda localizada - disautonomia (desbalanço do sistema nervoso autônomo) Neuropatia� compriment�-independente� - possui padrão aleatório ● neuropati� multifoca� - acometimento assimétrico - causas: vasculites, questões hereditárias, pode ter acometimento mielínico ou axonal - distúrbios motores e/ ou sensitivos - diagnóstico: história clínica + ENMG - acometimento do gânglio da raiz dorsal - acometimento especial de fibras mais grossas Ayall� Thamar� Tutori�| P3| Medicin� ● ganglionopati� ( estrutura dos corpos de neurônios sensitivos lesados - chave diagnóstica: história de queda, desequilíbrio por ataxia sensitiva e déficits sensitivos multifocais assimétricos - não comprimento-dependentes (pode começar em MMSS)- padrão multifocal assimétrico - exame neurológico: arreflexia ( não há presença de reflexos); pode haver pseudo-atetose - causas: paraneoplásico (anti-Hu), síndrome de Sjogren, intoxicação por piridoxina e cisplatina, infecciosas (HIV-HTLV), degenerativas (Ataxia de Friedreich Mononeuropati� múltipl�: Afeta alguns nervos em diferentes áreas do corpo e suas principais causas são: vasculites diabetes mellitus, sarcoidose, hanseníase, doença de Lyme, doenças do colágeno Polineuropati�: É decorrente de uma modificação na função dos nervos periféricos de maneira simétrica, distal e bilateral. Atinge primeiro os membros inferiores e depois os superiores. As principais causas são: desmielinização segmentar, interrupção axonal ou destruição do neurônio motor, sendo que o grau da fraqueza é proporcional a quantidade de motoneurônios alfa-afetados; Plexopati�: Problemas que afligem o plexo braquial ou o lombossacral, os quais se destacam por ocasionar problemas nas raízes nervosas que se juntam para a formação dos nervos periféricos;
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