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27/07/2022 10:14 Avaliação Final (Discursiva) - Individual 1/4 Prova Impressa GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual (Cod.:746568) Peso da Avaliação 4,00 Prova 51599776 Qtd. de Questões 2 Nota 10,00 Quando uma nova substância com potencial atividade farmacológica é sintetizada, o próximo passo é identificar uma possível interação com alvos biológicos, realizar testes em culturas celulares e modelos animais, para garantir sua eficácia, potência, seletividade, segurança e o seu perfil, bem como seu perfil farmacocinético. Assim, essa molécula poderá ser experimentada em humanos, em diferentes etapas e escalas de ensaios clínicos. Descreva como ocorrem os ensaios clínicos em humanos. Descreva como ocorrem os ensaios clínicos em humanos. Resposta esperada - A fase I consiste em testar os efeitos de diferentes doses do fármaco em um pequeno número de indivíduos (20-100). Nessa etapa, são determinadas as faixas de doses clinicamente seguras e aspectos farmacocinéticos. Não é obrigatório que o estudo seja cego (pacientes e pesquisadores conhecem o que está sendo oferecido a cada participante). - Na fase II, o número de participantes é ampliado (100-200) e são incluídos indivíduos que possuem a doença para a qual o fármaco está sendo estudado. Assim, é determinada a eficácia do fármaco. Pode ser incluído na pesquisa, além do grupo controle (placebo), um braço no qual os participantes recebem um fármaco já consolidado para o tratamento daquela doença. É nesta fase que a maioria das moléculas inovadoras fracassam, apenas 25% prosseguem para a fase III. - Na fase III, o número de participantes com a doença de interesse é ampliado (1000-6000) e prefere-se realizar estudos duplo-cegos (nem o participante nem o pesquisador conhecem o que está sendo oferecido a cada indivíduo). Essa fase fornecerá as evidências finais da eficácia do fármaco, determinará sua aprovação para produção e comercialização. Nesta etapa, já é possível identificar efeitos tóxico e imunológicos menos comuns. No entanto, reações adversas raras, de baixa frequência, serão possivelmente relatadas na etapa de vigilância pós-comercialização (fase IV). Esta fase é extremamente trabalhosa, devido à dificuldade do monitoramento do alto número de participantes, e exige rigor dos pesquisadores e centros de pesquisa envolvidos. Minha resposta É VOLTAR A+ Alterar modo de visualização 1 27/07/2022 10:14 Avaliação Final (Discursiva) - Individual 2/4 É através dos ensaios clínicos é que é investigado a segurança e a eficácia dos medicamentos, para obter um bom resultado no fármaco. E vermos como o medicamento é absorvido, distribuido metabolizado e excretado pelo organismo e após testados os fármacos somente a cerca de 30% são aprovados para comercialização. E através dos testes é que obtemos as informações necessárias para sabermos se é possivel a fabricação do fármaco. A primeira fase é para pesquisar como será a resposta imunológica mediante ao agente que causa a doença, a segunda etapa é o teste pré-clínico, onde será avaliada a segurança famacológica, e se há efeito biológico, tóxico do medicamento que está sendo testado. Durante a fase do ensaio clínico é necessario um grupo de pessoas para fazer o uso da medicação e estes serão acompanhados por um grupo-controle que não faz o uso da terapia, os ensaios clínicos são compostos por quatro fases: Na fase I o medicamento será testado pela primeira vez em humanos, irá testar os efeitos com várias doses do fármaco em um pequeno número de pessoas (20-100) voluntárias e saudáveis e que não tem a doença que está em estudo, para verificação de várias doses e se serão seguras aos pacientes. E com isso acompanhar o caminho que o fármaco faz desde o momento que é administrado ao paciente até o momento que o fármaco é eliminado do organismo do paciente e nesta fase eles tem o conhecimento no que está sendo disponibilizado para cada um que está participando do teste, e também verificar se houve toxicidade e se houve muitos efeitos adversos nos pacientes. Já na fase II é aplicada em um número maior de pacientes (100-200) e estes pacientes possui a doença que está sendo estudada, e esta fase será verificada a eficácia e a capacidade que o medicamento tem de estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos contra a doença. E nesta fase a maior parte das moléculas novas não tem sucesso e uma pequena parte prossegue para a próxima fase. Na fase III o número de pacientes é bem maior (1000-6000) e nesta fase é aplicada a técnica de estudo duplo-cego que nem o paciente e nem o pesquisador sabe o que vai ser aplicado em cada um, um grupo de pacientes recebe medicamentos e outro grupo recebe placebo, e nesta fase é que vai determinar se o fármaco é seguro e eficaz. Se o fármaco for seguro e eficaz, faz um relatório para enviar para Agência Nacional de Vigilância Sanitária para avaliação e aprovado depois fazer o registro, e neste relatório deve conter todos os dados coletados dutante os testes. Exemplo: como o medicamento funciona, as restrições, as reações adversas a posologia, se aprovado pegará o registro para iniciar a fabricação e sua distribuição para as distribuidoras, farmácias, unidades básicas até chegar ao cliente. Fase IV, após concluído os resultados na fase III continua com a farmacovigilância para prosseguir com a avaliação e o monitoramento dos efeitos adversos relacionados aos medicamentos que são utilizados pela população após o registro. E o objetivo de continuar com o monitoramento dos medicamentos é para garantir que, os benefícios dos medicamentos sejam maiores que os riscos causados por eles. O Diabetes Mellitus (DM) é um grupo heterogêneo de distúrbios de natureza metabólica provocada pela deficiência na produção, secreção ou resistência ao efeito da insulina, levando a um quadro de hiperglicemia, principal característica da DM. Com a falta de controle do nível glicêmico, ocorrem alterações importantes, como nefropatia, neuropatia e complicações cardiovasculares, aumentando os índices de morbidade e mortalidade (SANTOS et al., 2020). Clinicamente, a diabetes apresenta-se em quatro tipos principais de diabetes. Disserte sobre esses quatro tipos. FONTE: SANTOS, W. P.; FREITAS, F. B. D. de; SOARES, R. M.; SOUZA, G. L. A. de; CAMPOS, P. I. de S.; BEZERRA, C. M. de O.; BARBOSA, L. D. Complicações do diabetes mellitus na população idosa. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 6, p. 33283-33292, 2020. Resposta esperada 2 27/07/2022 10:14 Avaliação Final (Discursiva) - Individual 3/4 1 - A diabetes melito tipo 1 apresenta deficiência absoluta de insulina, resultante de destruição autoimune das células β pancreáticas. A etiologia pode estar relacionada à genética, ou fatores ambientais, como infecções virais ou exposição a toxinas. Geralmente se manifesta precocemente, em crianças ou jovens adultos jovens. Os sintomas clássicos da diabetes aparecem rapidamente, e incluem polidipsia, polifagia, poliúria e perda de peso. A hiperglicemia resultante, se não controlada pode levar à cetoacidose diabética, coma e até morte. Esses indivíduos dependem de tratamento com insulina exógena para sobreviver. 2 - A segunda categoria é a diabetes melito tipo 2, caracterizada por resistência periférica à ação da insulina, podendo progredir para comprometimento da sua secreção pancreática. Seu desenvolvimento está fortemente relacionado à obesidade, mas também apresenta fatores genéticos determinantes, além de que o envelhecimento é um fator de risco. Inicialmente, o tratamento pode ser comportamental, com adequação da dieta e estilo de vida, podendo progredir para medicamentos hipoglicemiantes e até mesmo à necessidade do uso de insulina, principalmente em pacientes que não seguem as recomendações de dieta e uso correto dos fármacos hipoglicemiantes. 3 - Quando a diabetes se desenvolve durante a gravidez, é chamada de diabetes gestacional. 4 - Pode ainda ocorrer hiperglicemia secundária ao uso de medicamentos, por exemplo, glicocorticoides e diuréticos tiazídicos.Minha resposta A diabetes mellitos tipo 1, é uma doença autoimune que ataca o nosso metabolismo, essa doença é causada pela destruição das nossas células beta do pâncreas, que causa uma deficiência na produção de insulina por essas células e gerando um excesso de glicose no sangue. A causa dela pode ser genética, hereditária ou por algum tipo de infecção. O diabetes mellitos 1 pode ocorrer em qualquer idade, e se manifesta precocemente, em crianças, e em adolecentes com maior incidência na puberdade e em adultos, e também nos dois sexos, tanto masculino como feminino. E os sintomas da diabetes mellitos 1 é a vontade excessiva de urinar, fome e sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, náuseas e vômitos, e se não controlar a hiperglicemia pode levar a pessoa a ter uma cetoacidose, coma e até levar a morte, e o tratamento para a diabetes mellitos 1 é feita com a insulina exógena. A diabetes mellitos tipo II, é a produção insuficiente de insulina no pâncreas ou seja a incapacidade do organismo de utilizar a insulina a produzir de forma eficiente. A diabetes mellitos II desenvolve mais em pessoas com sobre peso, sedentárias e sem hábitos saudáveis de alimentação e também pode ter fatores genéticos também. Primeiramente pode começar o tratamento com mudanças de hábitos, dieta alimentar, prática de atividades físicas e podendo progredir para o uso de hipoglicemiantes e até uso de insulina em que não faz o tratamento correto. Diabetes gestacional, é causada pelo aumento de resistência à insulina provocada provocada pelos hormônios da gestação, podendo gerar hiperglicemia, que é o aumento do açúcar no sangue, normalmente esse tipo de diabetes desaparece depois do parto, raramente gera sintomas, alguns casos possa surgir visão turva, aumento de apetite, muita sede, ganho de peso, infecção urinária. Geralmente aparece no início da gestação e o tratamento deve ser iniciado durante a gestação, com uma dieta adequada ou até mesmo se necessário o uso de remédios hipoglicemiantes oral ou insulina, conforme o valor do açúcar no sangue, e o objetivo do tratamento é promover saúde para a mãe e para o bebê. A hiperglicemia secundária, é um aumento anormal da concentração de glicose no sangue, e ela é induzida por corticoides e diuréticos tiazídicos. E a resistência à insulina pode ocorrer em 27/07/2022 10:14 Avaliação Final (Discursiva) - Individual 4/4 pacientes diabéticos e não diabéticos, em pacientes idosos, em pacientes obesos e também pode ser hereditário. Geralmente esse problema ocorre principalmente nos hospitais em pacientes tratados com corticóides e esses pacientes tem uma grande chance de desenvolver a diabetes mellitus. A hiperglicemia secundária geralmente ocorre em pacientes com internações prolongadas, predisposição a infecções, hiperglicemia assintomática, e até condições graves, como cetoacidose diabética. E os sintomas pode ser desidratação, confusão mental, dor abdominal, sede, hálito cetônico, náuseas e vontade de urinar frequente. Imprimir
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