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Avaliação discursiva farmacologia 2

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02/10/22, 18:03 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:746568)
Peso da Avaliação 4,00
Prova 50819917
Qtd. de Questões 2
Nota 8,00
Quando uma nova substância com potencial atividade farmacológica é sintetizada, o próximo passo é 
identificar uma possível interação com alvos biológicos, realizar testes em culturas celulares e 
modelos animais, para garantir sua eficácia, potência, seletividade, segurança e o seu perfil, bem 
como seu perfil farmacocinético. Assim, essa molécula poderá ser experimentada em humanos, em 
diferentes etapas e escalas de ensaios clínicos. Descreva como ocorrem os ensaios clínicos em 
humanos.
Descreva como ocorrem os ensaios clínicos em humanos.
Resposta esperada
- A fase I consiste em testar os efeitos de diferentes doses do fármaco em um pequeno número de
indivíduos (20-100). Nessa etapa, são determinadas as faixas de doses clinicamente seguras e
aspectos farmacocinéticos. Não é obrigatório que o estudo seja cego (pacientes e pesquisadores
conhecem o que está sendo oferecido a cada participante).
- Na fase II, o número de participantes é ampliado (100-200) e são incluídos indivíduos que
possuem a doença para a qual o fármaco está sendo estudado. Assim, é determinada a eficácia do
fármaco. Pode ser incluído na pesquisa, além do grupo controle (placebo), um braço no qual os
participantes recebem um fármaco já consolidado para o tratamento daquela doença. É nesta fase
que a maioria das moléculas inovadoras fracassam, apenas 25% prosseguem para a fase III.
- Na fase III, o número de participantes com a doença de interesse é ampliado (1000-6000) e
prefere-se realizar estudos duplo-cegos (nem o participante nem o pesquisador conhecem o que
está sendo oferecido a cada indivíduo). Essa fase fornecerá as evidências finais da eficácia do
fármaco, determinará sua aprovação para produção e comercialização. Nesta etapa, já é possível
identificar efeitos tóxico e imunológicos menos comuns. No entanto, reações adversas raras, de
baixa frequência, serão possivelmente relatadas na etapa de vigilância pós-comercialização (fase
IV). Esta fase é extremamente trabalhosa, devido à dificuldade do monitoramento do alto
número de participantes, e exige rigor dos pesquisadores e centros de pesquisa envolvidos.
Minha resposta
Antes de iniciar os testes clínicos em humanos é bom saber que uma molécula passa por uma
fase pré-clínica de desenvolvimento onde são realizados testes em nível molecular, celular, de
sistema biológico ou animais e tendo a comprovação de segurança, eficácia iniciam-se os testes
em humanos que são realizados em três fases. Inicia-se com os testes de diferentes doses da
molécula em questão para que seja determinada as doses clínicas seguras, tolerância e seus
aspectos farmacocinéticos sendo empregado em um número pequeno de indivíduos de 20 a 100
voluntários adultos sadios, já na segunda fase este número aumenta para 100 a 200 pessoas onde
são introduzidos pacientes portadores da doença para qual o fármaco está sendo desenvolvido,
incluídos o medicamento em si e placebo podendo determinar a eficácia do fármaco e obtendo
resultados promissores o produto seguira para próxima fase mas apenas 25% seguem para fase
seguinte. Já na terceira fase é realizado o estudo duplo-cego onde nem o pesquisador ou o
paciente sabe o que está sendo administrado e o número de participantes com a doença é
ampliado par 1000 a 6000, podendo chegar as evidências finais determinados os riscos e
benefício do fármaco identificando efeitos tóxicos, imunológicos e sua eficácia fornecendo as
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evidências finais para determinar sua aprovação para produção e comercialização, mas reações
adversas raras só será possível na etapa de farmacovigilância. Já na fase quatro onde ocorre a
farmacovigilância é uma etapa muto trabalhosa e o medicamento já foi aprovado para
comercialização pois as vantagens desta fase é que permite efeitos do medicamento a longo
prazo e novas reações adversas.
O Diabetes Mellitus (DM) é um grupo heterogêneo de distúrbios de natureza metabólica provocada 
pela deficiência na produção, secreção ou resistência ao efeito da insulina, levando a um quadro de 
hiperglicemia, principal característica da DM. Com a falta de controle do nível glicêmico, ocorrem 
alterações importantes, como nefropatia, neuropatia e complicações cardiovasculares, aumentando os 
índices de morbidade e mortalidade (SANTOS et al., 2020). Clinicamente, a diabetes apresenta-se em 
quatro tipos principais de diabetes.
Disserte sobre esses quatro tipos. 
FONTE: SANTOS, W. P.; FREITAS, F. B. D. de; SOARES, R. M.; SOUZA, G. L. A. de; CAMPOS, 
P. I. de S.; BEZERRA, C. M. de O.; BARBOSA, L. D. Complicações do diabetes mellitus na 
população idosa. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 6, p. 33283-33292, 2020.
Resposta esperada
1 - A diabetes melito tipo 1 apresenta deficiência absoluta de insulina, resultante de destruição
autoimune das células β pancreáticas. A etiologia pode estar relacionada à genética, ou fatores
ambientais, como infecções virais ou exposição a toxinas. Geralmente se manifesta
precocemente, em crianças ou jovens adultos jovens. Os sintomas clássicos da diabetes aparecem
rapidamente, e incluem polidipsia, polifagia, poliúria e perda de peso. A hiperglicemia
resultante, se não controlada pode levar à cetoacidose diabética, coma e até morte. Esses
indivíduos dependem de tratamento com insulina exógena para sobreviver.
2 - A segunda categoria é a diabetes melito tipo 2, caracterizada por resistência periférica à ação
da insulina, podendo progredir para comprometimento da sua secreção pancreática. Seu
desenvolvimento está fortemente relacionado à obesidade, mas também apresenta fatores
genéticos determinantes, além de que o envelhecimento é um fator de risco. Inicialmente, o
tratamento pode ser comportamental, com adequação da dieta e estilo de vida, podendo progredir
para medicamentos hipoglicemiantes e até mesmo à necessidade do uso de insulina,
principalmente em pacientes que não seguem as recomendações de dieta e uso correto dos
fármacos hipoglicemiantes.
3 - Quando a diabetes se desenvolve durante a gravidez, é chamada de diabetes gestacional.
4 - Pode ainda ocorrer hiperglicemia secundária ao uso de medicamentos, por exemplo,
glicocorticoides e diuréticos tiazídicos.
Minha resposta
Temos 4 tipos de diabetes melito que são elas: diabetes tipo 1 sendo uma doença autoimune onde
o organismo ataca de forma errada as células do pâncreas que produzem insulina podendo estar
relacionada a genética, ambientais, infecções virais ou exposição a toxinas. Podendo ser
diagnosticada já na infância, adolescência ou em jovens adultos seus sintomas aparecem
rapidamente e estes indivíduos dependem de insulina para sobreviver. Sendo o diabetes tipo 2 o
tipo mais comum de diabetes podendo levar muitos anos para ser diagnosticada onde é
caracterizada por resistência periférica a ação da insulina, seu desenvolvimento está relacionado
a obesidade fatores genéticos e o envelhecimento podendo ser tratada com dietas e estilo de vida
podendo progredir para uso de medicamentos e até insulina principalmente por pacientes que
não aderem as dietas recomendadas e o uso adequado do medicamento. Diabetes gestacional que
ocorre durante a gravidez, que como o corpo da mulher aumenta pode ser que o pâncreas não
consiga produzir o suficiente para os dois pois a um aumento nos níveis de glicose durante a
gestação, mas após o parto tende a voltar ao normal. Diabetes ou hiperglicemia secundaria que é
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causada pelo uso de fármacos que causam comprometimento da tolerância a glicose sendo
exemplos destes fármacos os glicocorticoides e diuréticos tiazidas pois esta hiperglicemia
associada a medicamentos não é incomum principalmente em pacientesde auto risco por ter que
usar muitos medicamentos.
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