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CULTURA E PATRIMÔNIO HISTÓRICO NO GOVERNO VARGAS

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LICENCIATURA EM HISTÓRIA
TIAGO MATHEUS DE OLIVEIRA
AS RELAÇÕES ENTRE IDENTIDADE NACIONAL, CULTURA E PATRIMÔNIO HISTÓRICO NO GOVERNO VARGAS
Gramado
2022
TIAGO MATHEUS DE OLIVEIRA
AS RELAÇÕES ENTRE IDENTIDADE NACIONAL, CULTURA E PATRIMÔNIO HISTÓRICO NO GOVERNO VARGAS
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial à aprovação no 7º semestre do curso de História.
Gramado
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
AS RELAÇÕES ENTRE IDENTIDADE NACIONAL, CULTURA E PATRIMÔNIO HISTÓRICO NO GOVERNO VARGAS.........................................................................4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	10
	
	
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como foco principal, o estudo das relações entre Identidade Nacional, Cultura e Patrimônio Histórico no Governo Vargas, ao qual se caracterizará sobre qual identidade se daria ao povo brasileiro da época, e os esforços para se constituir tal identidade, dentre estes, nacionalizar e modernizar e implementar a patrimonialização dos bens culturais do Brasil.
O texto também apresenta a elaboração de uma proposta de preservação e integração do patrimônio selecionado ao cotidiano de uma comunidade escolar pois o resgate da história é construído também através da memória, que em sua essência é a faculdade de reter ideias, sensações, impressões, estas que foram adquiridas anteriormente, ou seja, as lembranças – recordações que a posteridade guarda. Com isso, a memória, além de criar um “elo afetivo” que possibilita as pessoas a perceberem-se como “sujeitos da história”, ela desenvolve a consciência e o sentido de pertencimento do lugar onde vivem.
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DESENVOLVIMENTO
AS RELAÇÕES ENTRE IDENTIDADE NACIONAL, CULTURA E PATRIMÔNIO HISTÓRICO NO GOVERNO VARGAS
Os esforços para se constituir a identidade brasileira, que também é chamada de brasilidade, estão ligados à necessidade de uma coesão social que acompanhe a existência de um Estado que administra todo o território nacional. Dessa forma, a manutenção de uma máquina administrativa comum a todo o território nacional foi um primeiro passo na construção da identidade. Contribuiu ainda para a existência da identidade nacional o fato de a língua portuguesa ser comum a todo o território, apesar de suas particularidades regionais. A língua seria então um elemento no conjunto de elementos culturais comuns que são constitutivos da cultura nacional.
A chegada de Getúlio Vargas ao poder representou um novo momento de centralização política, auxiliado pela criação de instituições que pretendiam uniformizar práticas administrativas, como o Ministério do Trabalho e a política de oferecimento de uma educação básica comum. Neste último caso, a padronização dos currículos escolares buscava veicular um conteúdo nacional via processo educativo institucional, levando ainda a uma erradicação dos traços culturais das minorias étnicas que não eram aceitos como componentes identitários.
Nacionalizar e modernizar foram premissas paralelas e complementares do governo getulista. Ambos os termos foram colocados em igual papel de protagonismo, tanto na elaboração como na execução das políticas estatais dos anos em que Vargas esteve no poder.
O projeto nacional de Getúlio Vargas incluía, em suas linhas gerais, campos de ações específicos que, ao longo da instauração do Estado Novo, e de toda a trajetória do ex-presidente, foram revisitados como focos dos esforços políticos dos envolvidos naquele processo histórico e geográfico. Houve outras etapas desta política de governo, focadas na força simbólica do Estado e do papel da propaganda nos aparelhos de gestão e poder. Neste momento, as duas questões juntam-se na personificação de um indivíduo, especificamente, o ex-presidente do Brasil Getúlio Vargas (1882-1954). 
Entre as áreas consideradas fundamentais para a estruturação simbólica da identidade nacional brasileira da época, pode-se citar a padronização e uso do ensino como bandeira das ações do governo, principalmente sua ufania em relação ao país e sua busca pela modernização; a eleição de localidades históricas em todo o Brasil, e em Minas Gerais e Goiás com maior intensidade, como sendo a real história que deveria ser apresentada como alicerce de nossa sociedade (e o Barroco das esculturas, construções e pinturas atendeu, de certa forma, essa demanda – vide a criação do SPHAN); seleção e busca de novos autores, escritores, intelectuais e demais envolvidos no meio acadêmico e literário nacional, para que fosse organizado um cânone científico, acadêmico e cultural de referência para aquela e próximas gerações, movimentos como a institucionalização da Geografia e História como ciências, os ecos da Semana da Arte Moderna de 1922, etc. 
Além disso, o fortalecimento dos centros universitários também contribuiu para o alcance de tais objetivos; o uso do crescimento dos meios de comunicação em massa, com o rádio ocupando papel central neste quesito, contribuiu para, além de divulgar os feitos políticos dos representantes do Estado brasileiro, também, ao mesmo tempo, fazer com que surgisse uma nova demanda de coleta, seleção e exposição das informações, seja como censura ou estabelecimento de todo uma complexa estrutura de propaganda política, que, em seu pioneirismo, criou uma nova forma de se fazer e viver política no Brasil, gerando um modus operandi propagandístico seguido ao longo das demais décadas no Estado nacional brasileiro.
Para Hobsbawm (2002), pensar em nacionalismo ou nos movimentos nacionalistas é colocar também em pauta a questão do progresso. O autor considera que o processo de formação dos países, mais especificamente dos europeus, esteve alinhado com o desenvolvimento das técnicas e tecnologias. Formar um país significava colocar para seus habitantes e território um objetivo maior, alcançar, por meio da unidade cultural e social, a razão histórica do Estado nacional, lembrando que tal pensamento pode ser comparado ao projeto político getulista de nacionalismo para o Brasil:
Portanto, se o único nacionalismo historicamente justificável era aquele ajustado ao progresso - isto é, aquele que alargava, e não restringia, a escala de operação humana na economia, na sociedade e na cultura -, qual podia ser a defesa dos povos pequenos, das línguas menores e das tradições menores, na grande maioria dos casos, a não ser uma expressão da resistência conservadora ao avanço inevitável da história? Os pequenos povos, línguas e culturas ajustavam-se ao progresso apenas no caso de aceitarem um status subordinado a alguma unidade maior ou caso se retirassem da batalha para se tornar um repositório de nostalgia e de outros sentimentos (HOBSBAWM, 2002, p. 53).
Todas as ações da bandeira da modernização foram amplamente revestidas pela propaganda política, pelo nacionalismo getulista em seu estado puro de ação, um dos principais alvos dos opositores desta política em toda a passagem de Vargas pelo poder central brasileiro. A reconstrução nacional, ou melhor, a produção da nação pelo nacionalismo modernista e progressista de Vargas ainda está por ser inteiramente decifrado em sua completude, conforme presente nas palavras do próprio chefe de Estado:
O empolgante movimento de reconstrução nacional consubstanciado no advento do regime de 10 de novembro não podia esquecer-vos, porque sois a terra do futuro, o vale da promissão na vida do Brasil de amanhã. O vosso ingresso definitivo no corpo econômico da nação, como fator de prosperidade e de energia criadora, vai ser feito sem demora. Vim para ver e observar, de perto, as condições de realização do plano de reerguimento da Amazônia. Todo o Brasil tem os olhos voltados para o Norte, com o desejo patriótico de auxiliar o surto de seu desenvolvimento. E não somente os brasileiros; também estrangeiros, técnicos e homens de negócio, virão colaborar nessa obra, aplicando-lhe a sua experiência e os seus capitais, com o objetivo de aumentar ocomércio e as indústrias e não, como acontecia antes, visando formar latifúndios e absorver a posse da terra, que legitimamente pertence ao caboclo brasileiro (VARGAS, 1941, p. 228).
A visão para o futuro e a ambição para o progresso formavam a verdadeira base para a composição do novo “cidadão brasileiro”, trabalhador representante desta nação do porvir. Porém, mais que isto, era preciso ter um grupo de trabalho para se chegar neste patamar; assim, deu-se a construção geográfica e histórica e seus respectivos órgãos de alojamento, por meio de historiadores e geógrafos, a fim estruturar a base para a chegada do progresso tão esperado e planejado.
Alguns dos principais órgãos, instituições e organizações de Getúlio Vargas podem ser listados, por fundação e área de atuação; havia, de fato, toda uma estrutura de organização das esferas simbólica, econômica, científica, histórica, cultural, social, política, dentre outras. Cada uma destas instituições tinha como área de atuação um dos braços do novo ideal de Brasil, desde estudos históricos e geográficos, centros de treinamento e aprendizagem para mão-de-obra especializada, até a exploração de recursos minerais, os órgãos responsáveis pela produção, difusão e controle das informações pertinentes ao governo, e também as agências de regulação de serviços específicos do Estado. Dentre estes, está o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que em 1937 era SPHAN (Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), a primeira denominação do órgão federal de proteção ao patrimônio cultural brasileiro, que teve seu ponto de partida para a efetiva preservação do patrimônio cultural no Brasil em 1934, viabilizando o posterior surgimento do Decreto-Lei 25/1937, conhecido como “Lei do Tombamento”. Lembrando que a educação na Era Vargas é entendida como forma de construção ideológica nacionalista, como o SPHAN estava diretamente atrelado ao referido Ministério, deveria se tornar um grande aliado da educação e propagar os ideais nacionalista do governante.
A escolha de um bem cultural que será tombado segue uma seleção pautada em critérios definidos pelos agentes que estão à frente das instituições responsáveis pelas políticas de patrimonialização. Especificamente, no caso do patrimônio cultural no Brasil, Arantes (2009: 16) pergunta: “até que ponto e para quem, as representações patrimoniais constituíram de fato referências de pertencimento à nação?” Percebe-se que o patrimônio cultural material privilegiou durante décadas o tombamento de bens de “pedra e cal” que ressaltavam e preservavam as construções vinculadas às instituições sociais dominantes como o estado e a igreja ou as famílias que se destacaram na política ou na economia, principalmente durante a colônia ou império.
A estética das cidades foi ressaltada, as cidades mineiras, por exemplo, passaram a ser parâmetros de um modelo pautado em uma autenticidade nacional que destacava a arquitetura colonial, prioritariamente o barroco como grande expressão nacional. De acordo com o Decreto nº 22928 a cidade de Ouro Preto foi erigida como Monumento Nacional desde 12/07/1933 e serviu como base, modelo, projeto para a patrimonialização no Brasil. Na crise econômica do pós euforia da pecuária e do ouro a cidade foi usada como “matéria-prima para um laboratório de nacionalidade de inspiração modernista, deixando as populações que lá moravam subordinadas a esta visão idealizada, não sendo elas sequer o motivo de referência”. (MOTTA, 1987, p. 28).
A relação entre turismo, propaganda e patrimônio cultural no Brasil enquanto política de governo foi institucionalizada no Estado Novo com Getúlio Vargas. Com objetivos e usos bem delimitados e centrados em um modelo ditatorial de Estado, na construção da identidade nacional. O patrimônio auxiliou na preservação e contemplação de bens materiais de “pedra e cal” que preservavam a memória de um contexto histórico, a colônia, de um modelo arquitetônico, o barroco e dos grupos dominantes. O turismo e a propaganda se apropriaram em parte deste patrimônio e criou uma imagem positiva do Brasil e dos brasileiros.
PROPOSTA DE PRESERVAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE UM PATRIMÔNIO AO COTIDIANO DE UMA COMUNIDADE ESCOLAR
O resgate da história é construído também através da memória, que em sua essência é a faculdade de reter ideias, sensações, impressões, estas que foram adquiridas anteriormente, ou seja, as lembranças – recordações que a posteridade guarda. Com isso, a memória, além de criar um “elo afetivo” que possibilita as pessoas a perceberem-se como “sujeitos da história”, ela desenvolve a consciência e o sentido de pertencimento do lugar onde vivem.
O Patrimônio Cultural é o conjunto de todos os bens materiais e imateriais que, pelo seu valor, são considerados de interesse relevante para a conservação da identidade e da cultura de um povo, e como tal necessita de preservação, um exercício de cidadania e segundo a definição de Aurélio Buarque de Holanda, preservar é defender, proteger, resguardar, manter livre de corrupção, perigo ou dano, conservar.
Para a proposta de preservação e integração, selecionei a Roda de Capoeira, que segundo o IPHAN, é um elemento estruturante de uma manifestação cultural, espaço e tempo, onde se expressam simultaneamente o canto, o toque dos instrumentos, a dança, os golpes, o jogo, a brincadeira, os símbolos e rituais de herança africana. 
De marginalizada no período imperial e início do republicano, passa, na década de 1930 a ser vista como manifestação folclórica deixando as ruas para ser praticada nas academias. Na década de 1970, passou a ser considerada como desporto pelo ministro Marcos Maciel e, em 2008, foi tombada como Patrimônio Cultural Brasileiro. A “roda” foi registrada como Bem Cultural de Natureza Imaterial no Livro das Formas e Saberes – o canto, o toque dos instrumentos, a dança, os golpes, o jogo, a brincadeira, os símbolos e rituais de herança africana recriada no Brasil. Já o “ofício dos Mestres de Capoeira” foi registrado como Bem Cultural de Natureza Imaterial no Livro dos Saberes. A capoeira, nesse contexto, pode ser entendida como atividade física e ferramenta para o desenvolvimento pessoal e social, além de um recurso cultural pedagógico para nossas crianças e jovens.
Por ser uma cultural afro-brasileira, essa arte pode ser utilizada no ambiente escolar para o cumprimento da Lei 10.639/03, que impõe o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira em todas as escolas do Brasil, fazendo com que ela já seja preservada, entretanto, a integração da Roda de Capoeira ao cotidiano escolar pode ser dar tranquilamente na aplicação de oficinas, nas quais os alunos podem aprender a conceituar Patrimônio Cultural (Imaterial e Material), retratar os instrumentos que compõe uma roda de capoeira, incentivar através da roda de capoeira, a valorização da cultura afro-brasileira e o compromisso com o processo histórico. A História Oral a partir de pessoas que vivenciam ou vivenciaram a capoeira, também é muito interessante, e juntamente com a matéria de Educação Física, montar uma Roda de Capoeira com a participação do alunos e praticantes desta arte. Pois a roda, por sua vez é considerado um local democrático, nela destacam-se o cantor, o público em geral e os jogadores, um fator democrático é que não precisa ser bom de Capoeira para participar da roda e tampouco se discrimina gênero, classe social, cor ou religiosidade. 
O maior desafio da escola hoje é acabar com os estereótipos de que a Capoeira é um esporte marginalizado, pelo contrário, a Capoeira une, agrega pessoas e valores. Ao contrário do que muitos imaginam e/ou pensam, o ensino da Capoeira no ambiente escolar pode, sim, contribuir e muito para que os laços de amizade se estreitem entre os alunos. Além de promover um ambiente agradável, menos sério ou agressivo. Ela começa a se desenvolver no indivíduo através do contato físico, no controle emocional, na pacificidade, na convivência e, principalmente no respeito mútuo.
Faz-se necessário que os profissionaiscomprometidos com a educação escolar, estejam comprometidos com a valorização da Capoeira, conheçam não somente suas técnicas, mas também o contexto histórico da mesma. 
Trabalhar com esse tema é trazer à tona a memória de um povo que contribuiu no passado, e continua contribuindo para suas diversas formas de exploração. O importante de ressaltar nesta temática é que todos os envolvidos possuam certa sensibilidade pedagógica para trabalhar a Capoeira como um instrumento de inclusão social, além de, contextualizar e resgatar os valores e a história do povo afro-brasileiro e não simplesmente conduzi-lo como um mero esporte, mas um Patrimônio Cultural a ser preservado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O intuito deste trabalho foi realizar um estudo sobre ““As relações entre identidade nacional, cultura e patrimônio histórico no governo Vargas (1930 – 1945) ”, ao qual se dá por meio da análise de diversos artigos.
A relação entre turismo, propaganda e patrimônio cultural no Brasil visando a “Brasilidade”, ou identidade nacional enquanto política de governo foi institucionalizada no Estado Novo com Getúlio Vargas. Com objetivos e usos bem delimitados e centrados em um modelo ditatorial de Estado, na construção da mesma. O patrimônio auxiliou na preservação e contemplação de bens materiais de “pedra e cal” que preservavam a memória de um contexto histórico, a colônia, de um modelo arquitetônico, o barroco e dos grupos dominantes. 
O projeto de Vargas foi duradouro e orientou as diversas posições tomadas pela sociedade brasileira até o final do séc. XX. Modernidade, nacionalismo e desenvolvimentismo marcaram o debate intelectual e político no Brasil por pelo menos mais cinco décadas. Vargas deixou a vida e entrou para história muito mais como pai dos pobres e do trabalhismo brasileiro do que como ditador. Portanto, uma parcela significativa do seu projeto foi exitosa e teve no turismo, nas mídias e no patrimônio histórico e artístico aliados fundamentais nesse processo de construção.
Em Relação a proposta de preservação e integração do patrimônio ao cotidiano da escola, é importante enfatizar que, as marcas culturais presentes no espaço geográfico ou até mesmo as mudanças culturais, e as práticas sociais estão enraizadas neste espaço e devem ser discutidas nas escolas, pois muitos alunos não reconhecem ou preservam porque não sabem dos significados e valores das mesmas.
REFERÊNCIAS
Decreto nº 22.928 de 12 de julho de 1933. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-22928-12-julho-1933-558869-publicacaooriginal-80541-pe.html Acesso em 05 Abr. 2022
Decreto-Lei nº 25, De 30 de Novembro de 1937. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0025.htm Acesso em 05 Abr. 2022.
Decreto Lei 1915 de 27 de dezembro de 1939. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1930-1939/decreto-lei-1915-27-dezembro-1939-411881-publicacaooriginal-1-pe.html Acesso em 05 Abr. 2022.
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MOTTA, Lia. A Sphan em Ouro Preto: uma história de conceitos e critérios. In: Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. nº 22. Rio de Janeiro: Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura, 1987.
HOBSBAWM, Eric. Nações e Nacionalismos Desde 1780. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
VARGAS, Getúlio. A Nova Política do Brasil: O Estado Novo (10 de novembro de 1937 a 25 de julho de 1938). Rio de Janeiro: Livraria José Olympo Editora, 1938.
______. Discurso do Rio Amazonas. Cultura Política: Revista Mensal de Estudos Brasileiros, Rio de janeiro, ano 1, n. 8, p. 227-230, out. 1941.
PISTORELLO, Daniela. Patrimônio cultural no Brasil. In: PISTORELLO, Daniela. Patrimônio, museus e arquivos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018, p. 38 – 43. (Material didático/Livro disponível no AVA – Colaborar)
ARAÚJO, Gabriel Frias; BARBOSA, Agnaldo de Souza. Cultura e identidade nacional nos anos Vargas: tensões e contradições de uma cultural oficial. In: Revice - Revista de Ciências do Estado, v1, n.2, 2016, p. 72-106. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revice/article/view/5009/3077 Acesso em 06 Abr. 2022.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm Acesso em: 06 Abr. 2022.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Decreto-lei nº 25, de 30 de novembro de 1937. Organiza a proteção do patrimônio histórico e artístico nacional. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Decreto_no_25_de_30_de_novembro_de_1937.pdf Acesso em: 10 Abr. 2022.
VIANNA, Andrea de Albuquerque. Identidade nacional na Era Vargas: turismo, patrimônio, política e muito mais. In: Anais XVIII ENANPUR 2019. ISSN 1984-8781. Disponível em: http://anpur.org.br/xviiienanpur/anaisadmin/capapdf.php?reqid=816 Acesso em 10 Abr. 2022.

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